Sentava-se junto ao balcão, um copo de Margarita quase vazio diante de si.
A iluminação do local era baixa, composta pelos piscas-piscas coloridos e pela luz que refletia no enorme globo de discoteca no centro do salão, fazendo pequenos feixes girarem ao redor do local como se fossem um milhão de estrelas. Guirlandas, festões, bolas coloridas e outros tantos enfeites natalinos compunham a decoração e diversos corpos jovens dançavam ao som das músicas agitadas, cuidadosamente selecionadas pelo DJ, todas com tema natalino.
— Essa não é a sua terceira Margarita da noite, Robin? – indagou uma moça ruiva, se aproximando dela e debruçando-se sobre o balcão, ligeiramente ofegante por estar dançando até agora.
— Talvez… Por quê? Está responsável por pagar minha conta? – devolveu a pergunta com um tom de sarcasmo, fazendo a amiga revirar os olhos.
— Hey, preciso da sua ajuda… – disse, ajeitando seu vestido vermelho tomara que caia. – Tá vendo aquele cara ali? – Meneou a cabeça discretamente, fazendo Robin pousar seus olhos em um homem loiro, vestindo um elegante terno.
— O da sobrancelha esquisita?
— É.
— Estou vendo… – falou, ajeitando os óculos que lhe escorriam pelo nariz. – O que tem ele?
— Gato, né?
— Bem normal pra mim, mas se você acha…
— Ele está me olhando dançar faz tempo…
— E precisa da minha ajuda pra quê?
— É que ele tem um amigo…
— O rapaz com os cabelos tingidos de verde ao lado dele?
— Sim…
— Esqueça, Nami, eu não vou ficar com ele.
— Ah, Robin, qual é? O cabelo verde até que é estiloso, e dá pra ver que ele é bem sarado.
— Então, por quê você não fica com ele?
— Porque eu quero o loiro!
Robin abriu a boca para protestar, pois já havia permitido que a amiga a arrastasse para um baile de Natal cheio de jovens adultos com problemas familiares, solitários e desesperados para tirar alguma diversão dessa noite abençoada… Não permitiria que ela lhe empurrasse qualquer sujeito para benefício próprio, porém, a discussão de ambas foi cortada pela voz educada do barman.
— Com licença, senhoritas, perdão interromper, mas… Aqueles rapazes me pediram para trazer um Sex on the Beach para você… – Colocou o drink com a cor do pôr do sol sobre o balcão diante de Nami. – E outra Margarita para sua amiga, por conta deles. Aproveitem.
Nami sorriu empolgadamente, levando o canudo aos lábios e provando o drink cítrico, enquanto se virava no balcão e lançava um olhar lascivo para o rapaz loiro, que lhe piscou sacana, acenando para ela.
— Oba, uma Margarita de graça e nem precisei flertar com ninguém… – falou Robin normalmente, bebendo de seu copo novamente cheio.
— Eles estão vindo pra cá! Vamos, Robin, por favor… Não precisa ficar com o outro se não quiser, mas pelo menos converse com ele enquanto dou meu perdido…
— Se ele tiver conteúdo suficiente para se manter em uma conversa comigo por mais de cinco minutos…
— Ai! Você é demais! – exclamou animadamente, um pouco antes da dupla de amigos se aproximar delas.
— Supus que a senhorita gostasse de drinks tropicais, acertei? – perguntou o loiro para Nami.
— Na mosca… – respondeu-lhe, voltando a beber provocativamente através do canudo.
— Me daria a honra de saber seu nome? – voltou a perguntar, enquanto lhe estendia a mão.
— Me chamo Nami, e essa é minha amiga Nico Robin – respondeu, dando sua mão para o rapaz.
Robin se limitou a um aceno com a cabeça como cumprimento, ao qual ele retribuiu, enquanto elevava a mão de Nami até a altura dos lábios.
— Encantado… – falou, beijando-lhe as costas da mão. – Me chamo Vinsmoke Sanji, e esse é meu amigo Roronoa Zoro.
— E aí? – Esse foi o cumprimento de Zoro para as garotas, enquanto se debruçava sobre o balcão a fim de pedir alguma bebida para o barman.
— Seria um prazer imenso podermos desfrutar da companhia das senhoritas essa noite… – falou Sanji.
A ruiva ficou levemente surpresa com o jeito galante do rapaz e os dois se puseram a conversar e a flertar, praticamente se devorando com os olhos, enquanto os demais apenas desfrutavam de suas próprias bebidas em silêncio.
— Vou lá para fora fumar um cigarro… – disse Sanji, depois de alguns minutos de muito flerte.
— Vou com você… – falou Nami, deixando seu copo vazio sobre o balcão e enlaçando o braço do rapaz com o seu.
Robin acompanhou com o olhar eles atravessarem a pista de braços dados até o outro lado do salão, e subirem as escadas que davam para o segundo andar onde ficava o fumódromo. Então, a mulher se viu sozinha com o amigo do cara que Nami queria pegar, ótimo…
Encarou o rapaz de cabelos verdes que bebia distraidamente sua caipirinha de saquê com limão, cogitando se valia a pena iniciar uma conversa. Ele realmente era bonito, como Nami havia dito, porém Robin se interessava muito mais pela companhia que alguém lhe proporcionava do que pela aparência.
— Foi você que me pagou a Margarita? – perguntou ela, se rendendo à curiosidade.
Zoro aproximou sua orelha da boca dela, fazendo um gesto que indicava não ter ouvido o que Robin havia falado por conta da música alta. Ela repetiu a pergunta, e ele assentiu positivamente.
— Aquele idiota meio que me obrigou, ele é do tipo que faz de tudo por mulher. Confesso que fiquei meio resistente, porque esse já é o seu quarto copo.
Ela arqueou as sobrancelhas, um pouco surpresa.
— Estava reparando em mim a ponto de contar os drinks que tomo?
— Talvez… Uma mulher como você sentada no balcão, bebendo sozinha, chama um pouco atenção…
— Hm… – Ela abriu um meio sorriso, parando para tomar um gole do seu copo. – Estou um pouco curiosa… Qual é a do cabelo verde?
— O Coringa é o meu personagem favorito, então, queria ser mais como ele – respondeu em um claro tom de brincadeira, fazendo com que eles rissem juntos. – Ah… Eu tinha dezesseis anos, e acho que queria ser diferente de alguma forma e pintei, e está assim até hoje.
— Entendo. E quantos anos tem agora?
— 21, e você?
— Adivinha.
Zoro a olhou de cima a baixo, como se estivesse querendo analisar cada detalhe: dos cabelos pretos adornados por uma flor vermelha; aos grandes olhos azuis por trás das lentes dos óculos; a pele parda clara, bronzeada pelo sol; o sorriso sagaz que trazia nos finos lábios. Robin vestia-se com um longo vestido vermelho brilhante, que deixava uma de suas pernas quase totalmente exposta pela abertura lateral.
Era nítido que ela era uma mulher mais velha que ele, Sanji e Nami, talvez mais velha que a maioria dos convidados do estupido baile que o amigo o havia obrigado a vir, por ser uma boa oportunidade para “pegar mulher” já que nenhum dos dois tinha nada melhor para fazer no Natal. Roronoa não entendia o que uma mulher como ela estaria fazendo aqui, e sabia que a proposta para ele palpitar sobre sua idade era uma pegadinha, – sempre era – Robin o estava testando de alguma forma, querendo saber a maneira como rapaz a via.
— 27?
— Bom palpite… – Ela sorriu satisfeita. – Passou perto… Tenho 30. – Ele assentiu, tentando absorver a informação de que ela era nove anos mais velha que si. – Ok… Agora você está com aquele olhar de: o que diabos ela está fazendo aqui?
— Sinceramente? Nenhum de nós devia estar aqui. Devíamos estar na casa de algum familiar; participando de algum amigo secreto constrangedor; ouvindo um tio fazer a piada do pavê; tendo que aguentar nossos insuportáveis primos mais novos correndo pra todo o lado; comendo peru de Natal e bebendo toda a quantidade de álcool possível para dar conta de aguentar a noite.
— Bem… Eu estou bebendo toda a quantidade de álcool possível para aguentar essa noite, então… – Ele riu, deleitado com o senso de humor dela. – Mas é… Nada como um baile natalino para reunir pessoas solitárias, fazendo-as confraternizarem juntas.
— Um brinde a nossa confraternização, então… – Zoro estendeu seu copo quase vazio a Robin, e ela ergueu o seu também, chocando-o contra o dele, o tilintar do vidro sendo completamente abafado pelo som¹ alto da “melodia” que começou a tocar naquele instante.
É o DJ Perera original
— E lá se vai minha chance de te chamar para dançar… – falou Zoro, enquanto Robin começava a rir ao reconhecer a música.
Jingle bell, jingle bell
Jingle, jingle bell
Me apresento, sou Teteu, sou o seu Papai Noel
Seu presente é piroca e ela caiu do céu
50% açúcar, 50% mel
Jingle bell, jingle bell,
Jingle, jingle bell
Passou a noite comigo, viu que o Teteu é cruel
50% açúcar, 50% mel
Seu presente é piroca e ela caiu do céu
— Que tal se tirarmos algumas fotos? – sugeriu ela, gesticulando para um cenário de natal, onde os convidados podiam fotografar vestindo acessórios natalinos e posando diante de um ring light.
— Eu topo… – respondeu o rapaz. Ela desceu do banco em que estava sentada, sentindo-se ligeiramente tonta por levantar após tomar quatro Margaritas seguidas. Zoro lhe estendeu o braço e Robin aceitou, permitindo que o rapaz a guiasse pelo lugar.
~ 時間 ~
Um cesto de roupa contendo algumas vassouras, panos de chão e utensílios de limpeza, chacoalhava seguindo o ritmo das estocadas intensas, conforme Sanji chocava o corpo de Nami contra a parede.
— Nossa, senhorita Nami, você geme tão gostoso… – elogiou, deleitado com os sons de prazer que a garota emitia ao ter seu corpo entre as pernas que estavam enroladas em sua cintura, enquanto ele a fodia com vigor.
— Isso, fala mais… Aah… Me elogia, vai… Hmm… – proferiu entre os gemidos, agarrada ao pescoço dele como se sua vida dependesse disso.
— Você é linda, maravilhosa, perfeita, deliciosa… Porra… – Trincou os dentes, a agarrando com mais força pelas coxas, aumentando o ritmo de seus movimentos, socando cada centímetro da extensão do seu pau dentro dela sem parar.
Nami levou o cigarro aceso que segurava entre seus dedos, – este que havia tirado dos lábios dele, para que pudesse beijá-lo intensamente, o arrastando do fumódromo para o armário de vassouras em seguida – até a boca de Sanji, permitindo que ele tragasse o tabaco enquanto a fodia.
Assim, a fumaça do fumo se interpôs entre seus beijos, escapando através de suas bocas, os gemidos vibrando entre suas línguas.
O paletó que compunha o terno dele estava largado no chão, assim como a calcinha dela. O rapaz tinha as calças abaixadas juntamente com a roupa íntima até a altura dos joelhos; a gravata vermelha e a camisa social estavam abertas, seu suor começando a se acumular no peitoral levemente definido. Os seios grandes de Nami encontravam-se expostos, por conta do vestido abaixado, e balançavam freneticamente entre seus corpos.
— Sanji… Que pau gostoso, nossa… Aah… Você fode tão bem… Estou quase lá, não para…
Ele enterrou o rosto na curva do pescoço dela, se esforçando ao máximo para aumentar seu ritmo e proporcionar a garota, que já havia se tornado sua mais nova paixão, um orgasmo potente.
Porém, o som abafado da música alta que subia do andar de baixo lhe tomou conta dos ouvidos, e Nami sentiu todo o corpo de Sanji vibrar quando ele começou a gargalhar.
Me apresento, sou Teteu, sou o seu Papai Noel
Seu presente é piroca e ela caiu do céu
50% açúcar, 50% mel
Jingle bell, jingle bell,
Jingle, jingle bell
— Ah… Porra… – resmungou ela ofegantemente, não conseguindo segurar a risada também. – Esse DJ não bate bem da cabeça… Inferno… Eu estava quase gozando.
— A gente recomeça, sem problemas – disse, beijando-a no queixo.
— Tem certeza? Você não está ficando cansado? – Sabia que ele mantê-la no colo, içando-a pelas coxas, enquanto estocava contra ela exigia um esforço considerável, mas essa era a única posição que permitia a ambos transarem naquele armário minúsculo.
— Cansado de foder você? Jamais, minha deusa… – Ele sorriu confiante, e ela lhe devolveu o sorriso momentaneamente, voltando a escancarar a boca e gemer alto quando ele recomeçou os movimentos.
Mal havia ar para respirar ali, suas respirações quentes tomavam conta do lugar fazendo-o ficar ainda mais abafado. Os baldes, e caixas de papelão nas estantes balançavam com os frenéticos movimentos, ameaçando cair sobre eles.
— Sanji… Caralho… – Ela estava extasiada com o quão incansável ele era, empurrando-a cada vez mais para o orgasmo. Começou então a devanear, falando coisas sem sentindo, gemendo o nome dele, xingando-o com vontade, puxando os cabelos loiros com afinco, lhe arranhando as costas… E foi ao som de Dingo Bell do Mc Teteu que Nami gozou fortemente em plena madrugada do dia 25 de Dezembro num baile de Natal qualquer.
Ela gemeu alto, gritando, enquanto revirava os olhos e Sanji sentiu o canal vaginal dela o apertar com ainda mais força. Ele se permitiu vir também, enterrando o rosto nos cabelos ruivos e enfiando seu pau o mais fundo que podia nela, gemendo extasiado, disparando jatos e mais jatos, enchendo a camisinha com o seu esperma.
Nami amoleceu nos braços dele, apoiando a cabeça no ombro largo, praticamente vendo estrelas. Tudo girava; ela estava tão quente; tão suada; tão ofegante; tão bem; fazia tempo que não tinha uma foda dessas, e em pleno Natal? Era o melhor presente que poderia ganhar, Teteu tinha razão, Sanji parecia mesmo ter caído do céu.
Ele saiu de dentro dela, exausto e ligeiramente tonto, e a colocou no chão delicadamente, retirando a camisinha do seu pênis, dando um nó no preservativo e descartando-o em um cesto de lixo que havia por ali. Nami sentiu o interior de suas coxas latejar e suas pernas tremeram quando seus pés tocaram o chão, fazendo-a pensar que poderiam acabar vacilando, mas Sanji a segurou firmemente pela cintura, esperando ela se recuperar totalmente, enquanto lhe distribuía selinhos pelo pescoço.
— Isso foi incrível… – disse ela, depois de recuperar o fôlego.
— Aqui é 50% açúcar, 50% mel, meu bem… – falou convencido, fazendo-a gargalhar. – Mas foi divino, concordo… E podemos continuar lá no meu apartamento, que tal? Não tivemos espaço para fazermos tudo o que eu gostaria aqui… – Ele acariciou o lábio inferior dela com o polegar, e Nami abriu ligeiramente a boca para poder lamber-lhe o dedo.
— Vai me dar mais piroca de presente, senhor Vinsmoke?
— O quanto você quiser…
— Vou querer e muito… – falou com extrema malícia, puxando-o para mais um beijo apaixonado.
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