Lanna está de férias, o ócio está tomando conta de si, então ela resolve voltar à jogar um jogo online que não joga faz tempo. Lá ela fez bastante amigos, conheceu muitos garotos e teve vários crushs, mas o seu jeito estressado e rebelde a separou de seus amigos, então, em uma decisão difícil, ela decidiu abandonar o servidor e começar uma nova jornada. Começou, lá se foi rumo ao oculto. Não sabia de nada por ali, não conhecia ninguém, não era mais a "Yakusa" tão popular e naquele momento percebeu que era ela e mais ninguém, bom, pelo menos até fazer novos amigos. Ela jogou, jogou, jogou mais um pouco e continuava sozinha. Até que um jogador qualquer colocou uma arma à venda, bom, poderia ser mesmo um jogador qualquer, mas o jeito de anunciar a sua arma, a deixou extremamente curiosa, ele usava um hit de sucesso da época e ela querendo socializar disse um singelo "Oi" na sua conversa privada. Logo o jogador qualquer respondeu com um:
- Passa Whats MALANDRAMENTE?
- Haha, quantos anos você tem? - Lanna questionou afim de saber se as idades coincidiam, era uma mania, queria sempre saber a idade de quem conversava.
- Tenho 16, relaxa não sou um maníaco.
- Hahaha, Tenho 15.
- Agora passa o seu número?
- Hum, chama lá, tô esperando. - A garota mandou o seu número e logo seu celular vibrou:
~ Bzz Bzz ~
- Ei, sou eu, garota.
- Oii - Ela respondeu e rapidamente foi analisar sua foto de perfil. Bom, era um garoto com algumas espinhas cruéis no rosto, cabelos um tanto dourados, tinha um porte físico malhado, usava uma blusa daquelas de academia e óculos.
- Veja, parece um babaca. Não sei se devo dar muita atenção pra ele. - De repente o celular vibra de novo, é o estranho.
- Eii, meu nome é Júlio, você ainda não me disse o seu.
- Ah, meu nome é Lanna.
- Hm...
A conversa se prolongou para alguns minutos, que se prolongaram para mais algumas horas quando descobriram gostos e vontades em comum. Logo, aquele babaca não parecia mais tão babaca assim, até que era interessante, vai. Apenas algumas horas conversando, mas já pareciam íntimos amigos. Riam, conversavam, riam mais um pouco e assim aquela amizade foi nascendo por acaso, por um truque do destino.
Dias depois, um já não conseguia mais viver sem o outro, Lanna, extrovertida e sempre pra frente, quis logo apresentar alguns de seu amigos para Júlio. Então apresentou sua melhor amiga Jaily e seu melhor amigo Logan. Logo o casal "Jullana" começou a ser shippado por Jaily, que tinha certeza que os dois se encaixavam perfeitamente, ela não estava errada, aquela amizade parecia não ser mais só amizade.
- Qual o seu signo, Júlio? - Lanna questionou.
- Câncer, Haha!
- Nossa, eu sou Áries, cuidado que posso te exterminar, hein?! Hahahaha.
Logo, Lanna contou para Jaily, que era bem entendida sobre signos e falou:
- Olha, ele é canceriano, é sensível e como você é Áries, tem que ter bastante cuidado pra não magoar os seus sentimentos, mas acho que apesar dos signos opostos, vocês se completam.
Dias depois:
- Não acredito, Júlio! Engenheiros do Hawaii? Meu Deus, eu os amo!
- Já dá pra casar, mas ainda assim prefiro Legião.
- Legião, também gosto, mas não conheço muitas músicas.
- As minhas favoritas são Eduardo e Mônica, Tempo Perdido e Giz.
Lanna tinha um pai músico que quando solicitado, mostrou muito sobre Legião para ela. Logo se identificou com a música Eduardo e Mônica. Ela ouvia e só se lembrava de uma pessoa:
- Júlio! É a nossa música. - Pensou alto enquanto estava deitada em seu Quarto ouvindo aquela música. Naquele instante percebeu que não era só amizade, havia um algo à mais, havia algo que só ele tinha, jamais havia sentido aquilo antes, parecia estar sonhando, mas era sim, realidade, aquele jogador qualquer, agora era para ela o seu tudo, o seu porto seguro, aquela forte amizade havia tornado-se em um amor.
- Não pode ser, nos conhecemos há uma semana, não posso ter me apaixonado tão fácil. - Aquele canceriano não saia dos seus pensamentos.
"Quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração." - Eduardo e Mônica, Legião Urbana.
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