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História A Batalha Contra a Noite - Percy Jackson - Faço Descobertas Surpreendentes


Escrita por: Annie_Chasee

Notas do Autor


Oi gente!!!
Aqui está mais um capítulo para vocês.
Eu me surpreendi com a quantidade de comentários do último capítulo, eles explodiram o Lótus!!
Los Angeles está perto de mais agora, animados?

Capítulo 28 - Faço Descobertas Surpreendentes


                                                                                  PERCY

 

 

         Não consigo contar quantas vezes a Sra. O’Leary salvou a minha vida. Aquela cadela gigante pesando toneladas foi deixada para mim há quase três anos e nós criamos um laço muito forte. Ela sempre estava lá quando eu precisava de ajuda e quando precisava conversar com alguém que não conseguisse me responder (desculpe Blackjack).

         Eu já vi aquele cão infernal destruir e esmagar tantos monstros e nos ajudar a ganhar tantas batalhas que me sentia completamente seguro em sua presença. Claro que em recompensa a Sra. O’Leary adora brincar de pegue o grego, além de ver ela estraçalhando todas aquelas armaduras me dá calafrios.

         Já havia viajado nas sombras o bastante para saber que não é nada confortável. Sentia um frio no fundo do estômago e a minha cabeça parecia estar girando enquanto meu cérebro não conseguiu processar o que está acontecendo. É como estar em uma montanha russa no escuro em um dia de inverno, completamente absorvido nas sombras.

          E simplesmente em um piscar de olhos, todo o frio se vai e toda a pressão desaparece. Minha visão parecia estar girando e tive que respirar fundo alguma vezes antes de conseguir recupera o equilíbrio para descer do dorso da Sra. O’Leary.

         Fiquei olhando para o chão de concreto, tentando conter a ânsia de vômito. Annabeth também não estava melhor, quando ela finalmente pôs os pés no solo, suas pernas fraquejaram e ela teria caído de joelhos se eu não a segurasse.

         Ela até podia estar pálida, mas não se comparava a Grover que estava verde ajoelhado no chão murmurando:

         - Odeio viagem nas sombras.

         E mais alguns comentários em grego antigo que preferi não traduzir.

         Enquanto Annabeth foi ajudar Grover a se levantar, eu andei até a Sra. O’Leary, que estava deitada no chão com os olhos cansados. A viagem nas sombras sempre cansava os cães infernais porque é necessária muita energia, lembro-me de quando Nico estava desenvolvendo esse poder, ele sempre ficava exausto e nem sempre acertava o lugar que queria ir. Uma vez ele me disse que já foi parar na China sem querer.

         Acariciei a lateral do rosto enorme do cão infernal, o pelo negro macio passando como seda em minha mão.

         Abri um sorriso carinhoso.

         - Ei, garota, me salvou outra vez.

         Ela late baixinho.

         - Bom trabalho Sra. O’Leary. Para onde nos trouxe? – pergunto.

         Mais um latido enquanto ela vira a cabeça de lado querendo mais mimos.

         - Ela disse que estamos no Arizona. – avisa Grover se apoiando em Annabeth.

         Às vezes eu esqueço que Grover consegue entender os animais. Sabe, tem algumas horas que isso pode ser muito útil.

         - Arizona? A Sra. O’Leary pulou um estado inteiro conosco até aqui. – informa Annabeth surpresa- Normalmente essa é uma distância muito grande para ela atravessar. Não é surpresa ela estar cansada.

         Encaro perplexo o cão infernal a minha frente.

         - Muito bem, garota, mas como conseguiu nos trazer até aqui sozinha?

         Ela transmite alguns sons cansados e espero Grover traduzir:

         - Ela disse que está ficando mais forte, as sombras estão aumentando.

         O olhar de Annabeth se perde primeiro em surpresa e depois em pensamentos e teorias, enquanto o meu volta a encarar Sra. O’Leary.

         - Tudo bem, garota você já terminou o serviço por hoje. Agora, descanse. – tentei dar um sorriso sincero, mas ainda estava um pouco preocupado com as novas revelações da Sra. O’Leary. O que ela queria dizer com as trevas estão aumentando?

         Foi só eu falar isso que o cão infernal simplesmente fechou os olhos e adormeceu profundamente no mesmo instante.

         - Alguém a enviou. – afirma Annabeth saindo de seus próprios pensamentos.

         Virei-me para ela.

         - O que?

         Annabeth aperta os olhos organizando suas deduções.

         - Não tem como ela ter saído do Acampamento Meio-Sangue e nos encontrado no meio do Texas sozinha. – diz Annabeth completamente segura.

         Penso um pouco. Ela tem razão, alguém havia de ter enviado a Sra. O’Leary...

         - Mas quem? – questiona Grover.

         As palavras seguintes saíram com dificuldade da boca de Annabeth.

         - Eu não sei.

         Olho ao redor, estamos num beco escuro o suficiente para que a Sra. O’Leary se camuflasse com seu pelo negro a algumas latas de lixo espalhadas por toda a extensão do local.

         Não faço ideia de que horas são ou em que cidade especificamente do Arizona estamos, a única coisa que tenho noção no momento é que ficamos o dia inteiro saltando nas sombras. A Sra. O´Leary parou rapidamente em duas cidades antes de chegarmos aqui, estamos cada vez mais perto de Los Angeles.

         - O que acha que a Sra. O’Leary quis dizer com “as sombras estão aumentando”? – pergunto para Annabeth.   

Ela abaixa o olhar e comprime os lábios.

- Não sei isso pode ter vários significados.

Tive a impressão de que Annabeth tinha suas teorias, mas preferiu guardá-las para si, resolvi não pressioná-la sobre isso, uma hora ou outra ela acaba me contando.

Annabeth pareceu perceber que notei que ela esconde algo.

- Precisamos descobrir onde estamos. – afirma mudando de assunto.

Grover suspira.

- Sim. Vamos logo sair desse beco, isso tudo está me dando calafrios.

Saímos e nos deparamos com uma cidade movimentada, mesmo a noite. O tráfego de veículos se mantinha intenso e havia muitas pessoas circulando nas ruas.

Fiquei aliviado por estarmos no que aparenta ser uma cidade relativamente grande, sinto-me mais em casa assim. O barulho dos carros, os altos prédios, as ruas largas e a grande quantidade de pessoas que passam pelas calçadas me faziam lembrar de Nova York e lembrar de casa, depois de tudo o que passamos, faz com que um velho aperto de saudade surja novamente.

Fazia calor, mesmo á noite. E ao longe, no horizonte, podia-se ver a terra alaranjada, mostrando características do Arizona.

Annabeth parou de andar e perguntou a uma das pessoas que passavam na rua:

- Com licença, senhora. Faria o favor de nos informar que cidade é essa?

A mulher de idade avançada sorriu para nós em seu vestido azul.

- Ora, estamos em Yuma. – responde ela. – Vocês são novos aqui?

Sabemos onde estamos já é um começo.

Annabeth abre um sorriso doce.

- Na verdade, estamos só de passagem por aqui. A senhora sabe de alguma pousada ou hotel aqui por perto?

- Sim, tem uma pequena pousada logo virando a esquina, nada muito luxuoso, mas dá para o gasto.

Esperta, precisávamos descansar.

- Certo obrigada. – agradece Annabeth.

Assim que nos afastamos da senhora, Annabeth diz enquanto andamos:

- Estamos com sorte.

- O que? – pergunta Grover sem entender.

Ela vira a cabeça para nós sem parar de caminhar.

- Yuma, pelo que eu me lembro, é uma das cidades do Arizona que faz fronteira com a Califórnia. – informa Annabeth

Suspiro.

- Esse é o primeiro acontecimento bom que acontece conosco desde que saímos do acampamento. – comento.

 - É mesmo. – concorda Grover.

Ao chegar à pousada, descobrimos que o nosso dinheiro só poderia pagar um quarto, afinal tínhamos que guardar um pouco para o resto da missão. Era um lugar simples, mas aconchegante, pelo menos um lugar que daria para passar a noite.

         O quarto continha paredes brancas duas camas de casal, longas cortinas azuis, um carpete macio e um banheiro. Grover foi direto para uma das camas e caiu no sono em uma velocidade impressionante, Annabeth começou a contar o quanto ainda tínhamos de dinheiro e eu fui tomar um banho rápido, aproveitando o conforto que a água me trás.

         Estava sentado na cama, ao lado de Grover enquanto Annabeth tomava banho. Assim que ela saiu do banheiro me olha, em seguida olha para a cama de casal vazia.

         - Percy, você poderia... É...

         Annabeth cora e acabo sorrindo. Sabia o que ela queria me pedir, também sabia que desde o Tártaro, Annabeth não conseguia dormir sozinha.

         Levanto-me e sigo até ela e ponho a mão em sua bochecha.

         - Ei, está tudo bem.

         Annabeth coloca a mão em cima da minha.

         - Eu sei, - ela desvia o olhar. – é que... Eu consigo dormir com pessoas no mesmo quarto que eu, mas... Eu nunca tinha dormido tão bem desde tudo, até eu dormir com você ao meu lado.

         Quando Annabeth volta a me olhar, seus olhos brilham com lágrimas que ela tenta segurar. Esse assunto sempre causa isso nela, na verdade em nós, lembrar de tudo... Me dá calafrios.

          Eu também não estava muito bem, mas a abracei, mesmo sabendo que não podia tirar seu sofrimento, nosso sofrimento. Nós compartilhávamos uma das experiências mais terríveis, uma dor que apenas nós dois conhecíamos e a mantínhamos escondida a maior parte do tempo, rezando para seguir em frente e superar.

         Mas sempre algo aparecia, algum gatilho que nos fazia lembrar. O gatilho de Annabeth dessa vez foi me ver ser baleado e quase morrer, deve tê-la feito recordar das Arai. Por causa disso, Annabeth teria pesadelos essa noite e se dormir ao lado dela ajudar, eu vou fazer isso.

         - Vamos, vamos para a cama. – digo segurando sua mão.

         Tiramos os sapatos e sentamos na cama branca e novamente a coruja que parecia um broche no bolso de Annabeth me chama atenção.

         - O que é isso? – pergunto.

         Ela recolhe as pernas para a cama e me olha confusa.

         - Isso o que?

         - Essa coruja no seu bolso.

         Annabeth leva à mão a figura e a pega.

         - Ah, isso. Bom, isso é tudo o que sobrou do laptop de Dédalo. – diz ela.

         A perplexidade aparece em meu rosto quando Annabeth puxa a cabeça da coruja e um pendrive se revela do corpo do pingente.

         - Na época em que você tinha desaparecido, meu pai me deu esse pendrive de coruja como presente de aniversário, quando percebi quem eu deveria enfrentar para conseguir recuperar Atena Paternon, me lembrei do presente de meu pai e coloquei todos os arquivos do laptop de Dédalo nisso aqui, caso alguma coisa acontecesse. – explica ela.

         Bom, no final Annabeth estava certa. O laptop de Dédalo caiu no Tártaro antes de nós e se perdeu para sempre. Fazer uma cópia de tudo num pendrive foi à decisão inteligente a ser tomada, mas algo me incomodava...

         - Por que não me contou isso antes? – pergunto.

         - Você não perguntou.

          Sorrio. Uma vez Annabeth, sempre Annabeth.

         - Sério, por que você não me contou antes?

         Ela desvia o olhar.

         - Bom, é só que depois de tudo que nós passamos, não pareceu tão... Importante, sabe? Teve o meu confronto com Aracne, então nós caímos no Tártaro, depois a luta final com Gaia, eu simplesmente esqueci de te contar.

         Assinto enquanto tiro uma mecha de cabelo louro molhado do rosto de Annabeth e coloco atrás de sua orelha. Então, como um choque elétrico, me lembrei de algo.

         Começo a tirar o pedaço de fita cinza fina do bolso que havia pegado no porão em que fomos mantidos acorrentados pelo taxista/sequestrador, pego o pendrive em forma de coruja da mão de Annabeth e encaixo a cabeça com o corpo.

         - O que você está fazendo? – pergunta ela enquanto eu paço a fita no pequeno arco no alto da cabeça da coruja de olhos negros brilhantes.

         O pendrive agora se torna um pingente de um colar.

         - Uma coisa dessa importância não pode ficar no seu bolso, precisa ficar sempre com você, num lugar onde ninguém suspeitaria. – respondo a fazendo virar de costas.

         Coloco seu cabelo molhado de lado, posiciono o colar em seu pescoço e amarro com um bom nó.

         - Pronto, agora vai estar sempre seguro. – digo e beijo o seu pescoço.

         Annabeth leva a mão ao pendrive, agora pingente, enquanto eu a abraço por trás e apoio a cabeça no vão de seu pescoço.

         - Obrigada. – agradece ela quando se vira para mim novamente.

         Então Annabeth me beija, calmamente e amavelmente. Um beijo que acaba se tornando mais intenso quando ela envia as mãos nos meus cabelos, nos aproximando ainda mais. Minhas mãos vão de suas costas a cintura, o nosso beijo se torna mais quente, bom, pelo menos até nós nos separarmos ofegantes.

         Annabeth tem suas bochechas coradas e lábios vermelhos, o cabelo levemente caído sobre o rosto. Tomo a decisão mais sensata no momento.

         - Acho melhor nós irmos dormir. – falo ainda ofegante.

         - Aham. – concorda Annabeth com a respiração acelerada.

         Deitamo-nos e nos cobrimos com os lençóis, puxo Annabeth mais para perto e ela se acomoda em mim.

         Deitado de conchinha com Annabeth numa cama de pousada me fez perceber o quanto me sinto em paz com ela. Havia me esquecido de tudo, que tínhamos acabado de fugir de um sequestro envolvendo drogas e viajado pelas sombras o dia todo.

         O calor de nossos corpos, o cheiro do cabelo dela, cada mínimo detalhe fazia parecer que os perigos que nos aguardavam nessa missão não existissem que qualquer dificuldade que enfrentássemos teríamos um ao outro.

         Essa foi uma das noites mais tranquilas que tive desde o Tártaro.

 

         Acordo com Grover me encarando de uma forma estranha. Imediatamente me lembro de Frank, quando nos achou nos estábulos, Grover estava com a mesma cara.

          Retribuo o olhar confuso.

         Ei! Não me julguem, eu tinha acabado de acordar.

         Aí percebo o motivo do olhar de Grover.

          Estava com o rosto enfiado na curva do pescoço de Annabeth, seus cabelos, agora secos, me fazendo companhia ali e meus braços a envolvendo. Coro e nesse momento Annabeth acorda e o rubor sobe a suas bochechas parece logo quando vê Grover.

         Desemaranhamo-nos e sentamos rapidamente na cama. Estávamos prestes a dizer algo quando Grover ergue as sobrancelhas e diz:

         - Eu não vou nem perguntar.

         - Não aconteceu nada. – me apresso em falar.

         Grover ergue a mão.

         - Eu não quero saber.

         Eu e Annabeth trocamos olhares divertidos e nos seguramos para não rir, até que o sátiro liga a televisão e uma reportagem nos chama a atenção.

         - Agora direto de Las Vegas, Caroline Wilkins.

         Uma mulher com um cabelo curto louro aparece na tela da televisão e atrás dela, destroços de uma construção.

         - Estou aqui, em LasVegas, onde na madrugada de hoje aconteceu uma explosão em um dos Cassinos.

         Inclinamo-nos involuntariamente para frente.

         - Próximo às três da manhã de hoje, o Lótus Hotel e Cassino sofreu uma explosão no salão de jogos devido a um vazamento de gás e bebidas alcóolicas do bar.

         A alegria e o choque se formam em nossos rostos.

         O Lótus finalmente havia caído?

 - O Cassino havia sido evacuado antes da explosão. Ninguém ficou ferido. Segundo funcionários, eles tinham sentido o cheiro do gás e acionado o alarme de incêndio. Os bombeiros apagaram o fogo antes que se espalhasse por toda a extensão do Hotel, mas os estragos foram grandes. Como podem ver aqui – ela aponta para os destroços atrás dela. – pelo menos metade do Lótus está em pedaços, houve muita destruição e os bombeiros não sabem dizer se foi um incêndio criminoso ou acidental, mas a gerencia do local afirma que foi acidental.

Trocamos olhares incrédulos. Vimos por nós mesmos à segurança daquele lugar, não tem como eles terem sido descuidados o bastante para deixar que metade do Cassino fosse explodido por um vazamento de gás.

- As pessoas que estavam presentes no salão de jogos estão em choque e atordoadas, não sabem nem mesmo em que ano estamos. Já as testemunhas que passavam pelo local na hora, dizem que toda a energia do Cassino Lótus havia caído e logo depois se ouviu o alarme de incêndio, as pessoas saindo correndo do Hotel e então a grande explosão. Em seguida, testemunhas oculares viram saindo do local, três adolescentes, uma garota com pele morena e cabelos castanhos, um garoto pálido com roupas pretas, o outro menino era mais baixo, parecia ser latino e cabelo castanho.

Nos entreolhamos chocados.

- Foi isso mesmo que eu ouvi? – pergunta Grover.

- Ai meus deuses... – começa Annabeth. – Piper, Nico e Leo...

- Explodiram o Lótus. – completo. – Estou perplexo demais para ficar feliz com isso.

- Aham. – concorda Grover com os olhos vidrados na televisão.

- Espera, eles também saíram em missão? – pergunta Annabeth ainda em choque.

- Parece que sim. – respondo.

Ficamos alguns minutos em silencio tentando processar tudo o que acabamos de ouvir.

- Ai deuses, que horas são? – pergunta Annabeth de repente, nos tirando do transe da televisão.

Grover se vira para ela.

- Acho que são uma sete e meia. – responde o sátiro. - Por quê?

Annabeth se vira rapidamente e pega um panfleto na cabeceira perto da cama. Ela passa as paginais com rapidez parecendo está procurando algo.

- Achei! – anuncia ela. – Tem um ônibus com destino a Los Angeles, que vai sair às oito.

- Vamos, logo então. – digo.

Levantamo-nos e pegamos nossas coisas. Em meia hora estávamos num ônibus a caminho de Los Angeles com salgadinho como café da manhã. Estamos muito perto agora. Havia muita ansiedade em nossas veias, nós iriamos descobrir o que aquela tempestade era e iriamos pará-la.

Los Angeles ai vamos nós.

 

 

 

 


Notas Finais


Galera, espero que tenham gostado do capítulo romântico!!!
Favoritem se gostarem e deem a sua opinião sobre o que vai acontecer nos próximos capítulos!!
O laptop de Dédalo ressucitou, glória!
Estou muito ansiosa para Los Angeles!!
Amo vcs
Bjss


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