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História A Bela e a Fera - Gaston


Escrita por: myllenemaas

Capítulo 5 - Gaston


Fanfic / Fanfiction A Bela e a Fera - Gaston

Maurice ficou desesperado quando se encontrou na estrada, do lado de fora do castelo. Sua Bela estava presa, ele precisava fazer alguma coisa para ajudá-la. Ele tinha que salvar sua filha. Ele era velho, já tinha vivido muito e criado uma filha maravilhosa. Ele não seria um peso muito grande para aquela terrível Fera, mas Bela era jovem. Tinha uma vida inteira pela frente ainda. Não podia ficar presa daquele jeito. Não! Ele tinha que arrumar uma maneira de libertar sua filha da Fera e trazê-la de volta para casa.

Quando ele se levantou do chão e olhou em volta, percebeu que estava bem longe do caminho nevado que dava acesso ao castelo amaldiçoado. Tinha que ter alguma forma de voltar para lá, mas ele era velho. Para libertar Bela, ele iria precisar de ajuda. Ele iria precisar de alguém que matasse a Fera enquanto ele levava Bela embora. Mas quem o ajudaria? Sua única esperança era o vilarejo que moravam. Então, ele se pôs a caminho da cidade rapidamente. Ele precisava salvar sua filha. Ao menos, alguém naquela cidade teria de ajudá-lo. Pelo menos alguém. Apenas um simples homem já seria de grande ajuda para ele.

Maurice respirou fundo, passou as mãos nas roupas e viu seu chapéu caído no chão, ao seu lado. Ele o pegou e o colocou em sua cabeça, arrumando-o e começando sua longa caminhada. Ele tinha uma viagem e tanto pela frente, e ele não tinha Philippe para o ajudar. Então, arranjando coragem e forças de onde não tinha, ele começou a andar.

 

***************************

 

Duas recusas. Duas recusas em apenas dois dias. Gaston não estava nem um pouco bem-humorado aquela noite. Bela, a mulher que ele amava e a única que realmente merecia sua atenção naquela cidade, havia olhado em seus olhos e o recusado, duas vezes. Ele estava furioso.

Logo ele, o grandioso Gaston, o melhor caçador de toda a cidade, o homem mais bonito do vilarejo, e o defensor mais fiel da família de Bela. O único amigo que Maurice tinha. Ele era o único amigo que os dois tinham, e Bela teve a audácia de cuspir em todas as boas obras que ele fizera por ela e lhe dizer não. Por que será que era tão difícil fazê-la enxergar que pertencia a ele? Bela se casaria com ele, mais cedo ou mais tarde. Os dois morariam no campo, juntos, vendo seus filhos correndo pelos campos, enquanto ele amava Bela e recebia o amor dela. Esse era o futuro dela. Será que era tão difícil assim reconhecer?

Gaston estava carrancudo na taberna, vendo os outros ao seu redor, bebendo, jogando e se divertindo. Como aquela cidade era uma cidade de interior, onde todos se conheciam muito bem, aquela taberna era o lugar onde todos se encontravam a noite. As trigêmeas estavam ali também, com a mãe e o pai, e elas o observavam de longe. Mas Gaston não as queria. Ele queria Bela. E ele teria Bela. Ele estava com um punhal nas mãos, o girando entre os dedos, sentado perto da lareira, enquanto seus companheiros de caça conversavam animados entre si. LeFou estava sentado ao seu lado. Ele virou o rosto para o fogo. LeFou percebeu que o amigo estava muito desanimado.

_ O que houve, Gaston? – perguntou LeFou.

Gaston suspirou e se virou para o amigo, ainda girando o punhal nos dedos.

_ Ah, LeFou! – ele disse – Estou pensando em Bela!

_ Oh, claro! – LeFou sorriu e assentiu. Apenas Bela deixava Gaston tão sonhador daquela forma – Conversou com ela?

_ Sim. – ele respondeu.

_ E? – LeFou quis saber.

Gaston suspirou e olhou para frente, para as pessoas que se alegravam ao seu redor.

_ Pode imaginar, LeFou? – ele disse, imaginando a vida perfeita que daria a Bela, quando ela fosse dele – Eu voltando para casa no final do dia. A caça da tarde assando no fogo. As crianças correndo pela casa, brincando entre si. E Bela....sentada ao meu lado, massageando meu corpo dolorido. – ele olhou para o amigo, que sorria. LeFou sempre foi muito leal a ele, Gaston teve sorte em arranjar um amigo como ele – Mas, quando converso com Bela, o que ela me diz? Que não quer ter filhos e não quer se casar.

Ele grunhiu de raiva e apertou o cabo do punhal. LeFou se sentiu triste pelo amigo. Aquilo não fazia sentido. Ver seu amigo tão desanimado assim. Ele sabia que Bela, quando Maurice chegasse, mudaria de idéia e se casaria com Gaston. Ele suspirou.

_ Não gosto de vê-lo assim, Gaston. Tão triste e desanimado! – LeFou disse, começando a massagear os ombros de Gaston. Seu amigo estava tenso. Gaston jogou o punhal e acertou um quadro na parede. – Qualquer um quer ser igual a você, oh Gaston. Mesmo que mal-humorado! Ninguém nessa aldeia é mais respeitado, não há quem possa te enfrentar! E não é difícil saber o porquê! És o rei desses meros mortais!

Gaston se virou para o amigo e o encarou. Todos da taberna pararam de conversar entre si e começaram a murmurar em concordância com LeFou. As trigêmeas estavam risonhas, olhando admiradas para ele. Assim como todos os outros também pareciam estar endeusando Gaston.

_ Não há ninguém igual a Gaston! Nem melhor que Gaston! Ninguém tem o pescoço mais grosso que o de Gaston! – LeFou disse, tentando animar o amigo. Gaston se virou e se arrumou na cadeira que sentava, ainda pensando na recusa de Bela. – Nessa aldeia ninguém é mais homem!

_ Modelo de perfeição! – disseram as trigêmeas. Gaston as olhou de soslaio.

_ Se há valentes aqui, todos somem! – LeFou disse – Pois você quando briga coloca todos no chão!

_ Quem faz mais que Gaston? – disse o dono da taberna – Quem tem mais gás que Gaston? Quem conhece alguém que supere a Gaston?

_ Um espécime raro e impressionante! – Gaston comentou, cheio de si, começando a se animar um pouco.

_ É nosso grande Gaston! – disseram todos que estavam na taberna.

Gaston sorriu e se levantou, se virando para LeFou e apertando a mão dele. LeFou parecia estar radiante por ter conseguido fazer Gaston sorrir, e, de fato, ele estava.

_ Obrigado pela motivação, caro LeFou! – disse Gaston, apertando as duas mãos do amigo.

_ Nada mais que a verdade, é só senso comum! – LeFou disse, abraçando Gaston e sorrindo, de olhos fechados. Então, ao perceber o que havia feito, ele abriu os olhos e encarou o amigo. – Foi demais?

_ Sim! – Gaston respondeu, soltando as mãos de LeFou e vendo o amigo se afastar dele.

Gaston arrumou sua blusa e sorriu. Ele pigarreou e encarou todos que estavam na taberna.

_ Para socar é o Gaston! Para espancar é o Gaston! – disseram a mãe e o pai das trigêmeas.

_ Em uma briga, ninguém morde mais que Gaston! – disse LeFou, mostrando uma cicatriz de mordida que ele tinha em seu braço esquerdo.

Gaston riu e todos se divertiram com isso.

_ Quando eu caço eu busco meu alvo! – ele disse, apontando para LeFou e vendo o amigo correr nas pontas dos pés pelo estabelecimento – Os animais suplicam perdão! – LeFou o ajudou a subir na mesa da taberna e lhe entregou uma arma de fogo. – Eu miro no dorso primeiro, mas atiro por trás!

_ Isso é legal? – LeFou perguntou.

_ Tanto faz! – Gaston respondeu, apontando a arma para o teto e dando um tiro, fazendo todos gritarem e um pouco de poeira cair do teto.

LeFou riu e Gaston pulou para o chão.

_ Ninguém bate em Gaston! – disseram todos, enquanto Gaston fingia dar um soco na barriga de um de seus amigos de caça – Ninguém combate Gaston! – ele escutou todos dizendo quando conseguiu desfazer um torcicolo em um homem na taberna.

_ Ninguém cospe a distância melhor que Gaston! – LeFou disse. Gaston sorriu e viu o amigo pegando um pote de bronze.

_ Vejam como sou bom em uma cusparada! – ele disse, cuspindo.

A distância era grande, mas ele era o melhor em tudo. Ele acertou em cheio o pote de bronze nas mãos do amigo, escutando todos gritando em aprovação pelo seu feito. Ele sorriu, orgulhoso de si mesmo.

_ Venceu o Gaston! – todos gritaram, animados.

_ Duas dúzias de ovos comi todo o dia, pois sempre quis ser bem fortão! – disse Gaston, andando pela taberna. Ele pegou uma moça com um dos braços, a erguendo do chão, e se direcionou até LeFou – E com cinco dúzias que como hoje em dia, eu fiquei mais forte do que um carroção! – ele ergueu o amigo com o outro braço, conseguindo erguer a ambos com bastante facilidade. Gaston era muito forte, e tinha muito orgulho de ser forte assim.

Gaston colocou a ambos no chão outra vez e viu o amigo entregar algumas moedas para os músicos da taberna, que começaram a tocar uma música animada. Gaston subiu na mesa, se apoiando em duas das trigêmeas para conseguir, e começou a dançar com duas moças que estavam ali, ao seu lado. LeFou precisava fazer apenas mais algumas poucas coisas para animar Gaston de vez, então ele entregou espadas de treinamento para alguns homens, companheiros de caça de Gaston, e acenou para alguém entregar o casaco vermelho para Gaston.

Quando Gaston viu que os três amigos estavam armados, para poderem simular uma luta, uma das coisas favoritas que costumava fazer, ele pegou o casaco da mão de uma das trigêmeas e o vestiu. Então, ele agarrou uma espada que LeFou jogou para ele e repeliu um golpe dos três adversários, de uma só vez. Todos gritaram. Ele recuou e impediu o avanço de dois dos três amigos dele, conseguindo acertar um que tentava lhe ferir por trás. Gaston sorriu com os gritos de animação que escutou e pulou para a outra mesa, conseguindo se desviar de um dos amigos com bastante facilidade. Ele tomou um pouco de cerveja e entregou o copo para a esposa do dono da taberna.

Ele se virou, sorrindo, e impediu um golpe, acertando mais um de seus amigos, antes de acertar o último, o fazendo cair, e simulou que havia cravado a espada nele, como se faz com uma besta. Todos gritaram e ele ergueu a espada e sorriu com todos os gritos e aplausos que recebeu. Se tinha alguém que gostava de se sentir engrandecido, esse alguém era Gaston. Ele entregou a espada para um homem, que a levou para ser guardada, e pulou para a outra mesa e se virou para LeFou, que havia subido na mesa. Ele estava muito alegre e contente consigo mesmo.

_ O poder! – LeFou disse

_ É Gaston! – todos responderam.

_ De entreter! – seu amigo continuou.

_ É Gaston! – ele sorriu quando escutou seu nome sendo proferido por todos.

Gaston tocou o ombro de LeFou e tomou o lugar dele, sorrindo e abrindo os braços, se sentindo como se pudesse dominar o mundo.

_ Quem enlouquece o público é Gaston! – ele disse. Se virou para LeFou e apontou para as paredes da taberna, lembrando das paredes de sua própria casa – As memórias de caça estão nas paredes!

_ Nosso troféu! – todos disseram juntos, continuando a dançarem animados por conta da música que tocava – Um presente dos céus! Aplaudamos de pé, todos sabem quem é! O deus vivo que habita entre nós! – Gaston sorriu e foi até a mesa do atendente da taberna, pegando um copo de cerveja e escutando – Não há nada igual, ele é excepcional!

_ E ele é.... – LeFou disse - G-A-S-T.....talvez tenha um outro T.... – ele observou o amigo com a testa franzida. Apesar de tudo, ele ainda gostava de seu amigo – Eu nunca reparei que sou um analfabeto e que nunca tentei soletrar algum nome antes na vida!

_ É o Gaston! – todos gritaram, rindo e bebendo animados.

Todos dançavam e cantavam, alegres. Gaston desceu da mesa e sorriu para LeFou. Ele se sentou onde estava antes, encarando o amigo.

_ LeFou, você é o melhor amigo que eu poderia ter! – ele disse, vendo o amigo dar de ombros e sorrir – Como nunca conseguiu uma esposa ainda?

_ As mulheres dizem que eu sou grudento! – LeFou disse – Nunca entendi muito bem o porquê!

_ Ah! – Gaston respondeu e se virou, vendo a alegria do lugar.

Então, de rompante, a porta se abriu, e Maurice desceu as escadas aos tropeços. Ele estava com as roupas sujas e parecia estar apavorado com alguma coisa. Gaston observou o homem com atenção.

_ Maurice? – o dono da taberna disse, tentando acalmar o homem, mas ele não lhe olhou.

_ Por favor, me ajudem! – Maurice disse – Minha filha! Bela! Ela foi capturada por uma Fera!

Todos começaram a rir, mas algo na voz de Maurice fez Gaston prestar atenção no que ele falava.

_ Por que estão rindo? – Maurice disse – Bela está em perigo! Alguém, por favor, me ajude.

_ Ora, Maurice, pare com isso. – disse o padeiro – Tenho certeza de que Bela está em sua casa. Por que não vai dormir um pouco? Deve estar atordoado e....

_ Me escutem! – Maurice gritou – Tem uma Fera em um castelo amaldiçoado no meio da floresta. E já há neve lá! Ele tem Bela. Ele a prendeu!

_ Neve? Fera? – uma camponesa disse, começando a rir – Bateu a cabeça, Maurice?

Todos riram outra vez. Mas Gaston sentiu algo dentro de si. Alguma naturalidade com o que Maurice falava, e ele a associou com a adrenalina que sentiu durante a guerra. Porém, não havia guerra. Era apenas uma das fraquezas do feitiço de Rumpelstichen. Gaston estava sentindo a naturalidade, porque havia morado no castelo com o príncipe e o viu se transformar em uma Fera. Quando ele foi até Rumpelstichen, ele estava decidido a ajudar o amigo e voltar para o castelo, essa determinação ainda estava lá, porém, estava mascarada com magia. Ele só precisava de uma alavanca para poder se lembrar dela.

Percebendo o desespero de Maurice e sentindo em seu interior que deveria ir até o castelo, Gaston se levantou.

_ Parem de rir. – ele disse, forte. – Maurice está com medo pela filha dele. Por que não escutar o que ele tem a dizer?

_ Gaston! – Maurice sorriu e foi até ele, segurando seus braços – Meu bom Gaston! Você acredita em mim, não é? Vai me ajudar a resgatar Bela, não é?

_ Claro, Maurice! – Gaston disse. – Apenas, nos leve até o castelo e me mostre essa Fera!

_ Claro! Claro! Por aqui! – Maurice disse, se virando e saindo da taberna.

Gaston encarou LeFou e acenou para o amigo o seguir. Ele sabia, de alguma forma, que havia uma Fera na floresta, só não sabia como iria encontrá-la. Porém, como Maurice estava lá, ele poderia lhe guiar. Eles três saíram do estabelecimento e Gaston preparou uma carroça para poderem viajar. Com duas lamparinas acesas e com roupas para se livrarem do frio, eles se colocaram a caminho do castelo.

Eles seguiram pela estrada, até entrarem na floresta e se embrenharem nas sombras da mata. Gaston estava determinado a encontrar essa Fera. Ele observava tudo com atenção. Maurice murmurava sozinho, consigo mesmo, quando escutaram alguns uivos de lobos. Maurice soltou uma exclamação.

_ Os lobos! – ele disse – Haviam vários lobos!

Gaston parou a carroça quando Maurice se levantou e viu o homem pular para o chão, observando enquanto ele analisava uma árvore grande e antiga. Ele esperou, com calma primeiro, mas foi perdendo a paciência aos poucos.

_ Tem certeza que quer entrar nessa família, Gaston? – perguntou LeFou, baixinho.

Ele deu de ombros. Ele não iria entrar na família, ele iria resgatar Bela dela. Ele observou Maurice.

_ Bem, aqui teve um raio e... – Maurice falava sozinho – A árvore caiu e surgiu o caminho aqui! – ele apontou para algo que poderia estar atrás da árvore. Gaston suspirou. Maurice o encarou – Mas a árvore está de pé outra vez como....como por mágica!

Maurice murmurou mais um pouco e Gaston perdeu a paciência de vez. Ele pulou para o chão.

_ Já chega! – ele disse, tocando o ombro de Maurice – Vamos voltar. Retomamos amanhã!

_ Não....não! – Maurice disse – Bela está....

_ Eu sei, Maurice! Eu sei! – Gaston lutava para manter controle sobre seu temperamento – Mas eu juro que retomamos a busca amanhã! Está bem?

_ Você promete? – Maurice estava desesperado. E ele confiava piamente em Gaston.

_ Sim, Maurice, eu prometo! – Gaston o ajudou a subir na carroça e deu meia-volta – Amanhã, está bem?

Enquanto os uivos dos lobos continuavam, Gaston guiou a carroça de volta para a cidade, levando Maurice para casa e o deixando na porta, não se dando ao trabalho de entrar e perceber que Bela estava lá aquele tempo todo. Havia sido enganado pelo seu instinto de caçador e pela sua vontade de se casar com Bela. Aquilo não iria mais acontecer.

_ Gaston..... – LeFou começou, mas ele o interrompeu.

_ Parece que Bela precisa ser resgatada de sua própria casa! – ele disse – E eu o farei.

_ Como?

_ Você verá!

Gaston queria sua Bela consigo, e ele a teria consigo, nem que para isso ele tivesse que dar um jeito de se livrar de Maurice.

 

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O desespero não o deixou dormir. Bela estava presa naquele lugar. Ele tinha que resgatar a filha de alguma forma, e não poderia descansar enquanto não conseguisse ter sua filha de volta. Então, decidido a buscar por sua preciosa filha, Maurice se levantou, se vestiu, colocou uma capa, pegou uma lamparina, e saiu de casa. Se colocou a caminho da floresta, determinado a encontrar sua filha.

Na floresta, ela tropeçou e bateu a cabeça, desmaiando abaixo de uma grande árvore, ficando desacordado no meio da mata, a noite. Rumpelstichen passava por ali, e o viu. Deu uma risada estridente e se aproximou dele, decidido a pegá-lo e entregá-lo a alguém, para poder pregar uma peça. Mas Circe apareceu das sombras.

_ Rumpelstichen! – ela disse. O duende estremeceu da cabeça aos pés, a encarando.

_ Circe? – ele disse – Pensei que não morasse mais aqui!

_ O que planeja fazer com esse homem? – ela quis saber, ignorando por completo o comentário de Rumpelstichen.

_ É só uma brincadeira inofensiva! – ele disse.

_ Como a última brincadeira que pregou? – Circe perguntou – Contra Gaston e a vila?

_ Aquilo foi um acordo! – Rumpelstichen retrucou.

Circe deu alguns passos adiante e o duende se encolheu.

_ Saia daqui, Rumpelstichen! – ela disse – Antes que eu transforme a você em uma Fera!

O duende resmungou e se foi. Circe, piedosa, se ajoelhou ao lado de Maurice e suspirou. Iria cuidar dele até que Bela pudesse voltar para casa.

 

**********************************

 

Gaston sorriu para o homem e ele assentiu.

_ Garanto que aqui ele será bem tratado! – disse o homem.

_ Sei que sim! – Gaston disse.

Ele saiu do hospital psiquiátrico e suspirou. Bela seria sua, de uma forma ou de outra.

 



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