Logo após Jinx ter explodido a câmara do Conselho e desaparecer, Vi e Cait observavam atônitas tudo aquilo. Lágrimas rolavam pelo rosto de Cait, não só chorando pelo desastre, mas por sua mãe também.
A dupla saíra da Subferia com passos pesados e rápidos, indo para a origem do local da explosão.
Depois de minutos que pareciam horas, os Defensores e bombeiros estavam correndo de um lado para o outro, chorando mas com um sorriso estranho no rosto deles.
—Eles estão... rindo?— Vi se perguntou
—Rindo numa situação dessas?— Caitlyn se soltou da parceira e andava mancando até o defensor mais próximo e o puxou pela gola de seu uniforme
—Do que vocês estão rindo? Pessoas morreram!— ela não conseguia controlar suas lágrimas
—Senhorita Kiramman, isso é...— antes dele explicar, uma voz muito conhecida chamou pelo nome da jovem
—Caitlyn!— a voz disse saindo da fumaça que ainda pairava no local
—Mãe?— Ela olhou achando que via um fantasma
—Que?— Vi se aproximou da parceira, compartilhando de seu sentimento
—A senhorita Medarda... não consigo explicar o que ela fez. Mas salvou todos nós— a matriarca a sinalizou com a mão direita, onde a salvadora estava ao lado de Jayce
—Mãe...— Caitlyn voltou a chorar e a abraçou —Nós não conseguimos impedi-la- a jovem voltava a ser criança e limpava as lágrimas no ombro da mãe, procurando conforto lá
—Impedir quem?— ela se soltou da filha a observando
—Ela...— Caitlyn olhou para Vi, deixando ela explicar. Afinal era a irmã dela a causa de tudo
—Minha irmã, senhora. Powd...Jinx fez isso. Não conseguimos para-la a tempo— Vi deu alguns passos a frente, se aproximando delas
Apesar de todo o mal que o LadoAlto causou em Vi por todos esses anos, não havia comemoração num prédio destruído da aristocracia Piltoviana, não quando sua irmã fez isso, não quando ela sabia que aquilo só seria pior para a Subferia.
—Precisa comunicar isso ao Jayce, vamos— a mãe de Caitlyn abriu espaço para a filha passar, mas ela não moveu um músculo até saber se Vi poderia ir junto —Claro que sua amiga também— a senhora Kiramman não sabia o que pensar da mais nova travessura da sua sucessora, mesmo já acostumada com ela desafiando suas ordens
—Obrigado— ela sorriu para a mãe e esperou mais uma vez Vi ir de seu encontro. Achava divertido uma pessoa como Vi estar toda retraída agora
—Jayce— a policial o chamou a alguns metros de distância
—Cait!— Ele levantou-se e foi de encontro a sua amiga de infância —E você também— sua feição mudou quando viu a de cabeleira rosa junto dela
—Jayce... Jinx fez isso. Ela matou Silco e depois... atirou contra vocês
—Ela o que? Matou o Silco?— Jayce arregalou os olhos sem entender absolutamente nada
—Foi um surto.— Vi se intrometeu, querendo proteger a irmã —Ela... não tá bem, conversa sozinha ou com vozes na cabeça dela. Ela teve um surto e atirou nele. Silco nunca teve intenção de entrega-la, ele preferia destruir Piltover inteira do que fazer isso. Nós descobrimos mas... era tarde demais— Vi fraquejava a voz
Jayce estava sem palavras, todo seu plano tinha ido por água abaixo, e agora o medo de uma guerra iminente com a Subferia tomava conta de si, e com certeza a população sentiria a mesma coisa
—Estamos todos exaustos e assustados, por quê não tratarmos desse assunto quando os ânimos apaziguarem?— Mel ficou ao lado de Jayce sendo a voz da razão daquele círculo
—Ela está certa. Ainda mais vocês duas, que viram tudo acontecer.— a matriarca Kiramman sugeriu
—Você não vem pra casa?— Caitlyn virou-se para sua mãe
—Seu pai está nos escombros querendo ter certeza que ninguém se machucou. Mais tarde estaremos lá.— ela observava seu marido de longe
—Certo, vou esperar lá então. Vamos, Vi— ao tentar dar meia volta para ir embora, a defensora tropeçou em si mesma e só não caiu no chão por conta dos braços de Vi que a seguraram
—Ei, cuidado cupcake— Vi riu e a levantou com cuidado
—Desculpa, eu ainda não me recuperei. E obrigado— Caitlyn corou ao sentir seu rosto tão perto do peito da sua nova amiga, mas disfarçou para ninguém ali perceber
—Eu te levo até lá, vamos.— Vi passou o braço esquerdo de Caitlyn por sua nuca e com o braço direito envolveu sua cintura, para segurá-la mais firme.
"Droga, que cintura perfeita" Violet iria andar o caminho todo com esse pensamento
—Cupcake?— Jayce falou para si mesmo, atraindo o olhar de Mel
—Bem, ela realmente é um doce— a noxiana riu
O caminho deixou de ser tão doloroso para a jovem do LadoAlto, depois da metade ela só andava bem devagar ao lado da outra, ambas em silêncio. Era muita coisa acontecendo na cabeça delas, principalmente de Vi
Ao chegarem no portão, Vi se desgrudou de Caitlyn, mas com uma vontade enorme de continuar segurando-a
—Bem, aqui estamos. Descansa bem, cupcake. A gente se vê— Vi virou de costas e quando foi colocar seu capuz, Caitlyn segurou sua blusa
—Você fica— ela falou autoritária
—Oi?— Vi voltou-se mais uma vez para a parceira, sem entender
—Você também está ferida e cansada, e eu sei que se voltar lá pra baixo, vai atrás dela. Você fica e vai descansar— Caitlyn abriu seu portão e o caminho para a de cabelos rosados
—Certo, não deve fazer mal ficar aqui um pouco— Vi coçou a nuca e aceitou o convite
Lá dentro, os servos da família Kiramman se assustaram ao ver Caitlyn naquele estado e com uma pessoa da Subferia ao seu lado, mas se ela estava lá, era convidada da família.
—Senhorita, podemos ajudar?— uma delas se prontificou
—Sim meu bem, leve as roupas dela pra lavar e pegue algumas roupas que meu pai não usa mais, acho que as minhas não servem nela— Caitlyn falou encarando os braços definidos da amiga
—Certo, traremos algo imediatamente para seu quarto— os outros atrás já se agitaram
—Vamos— Caitlyn se apoiou no corrimão enquanto subiam as escadas, com Vi logo atrás caso ela se desequilibrasse
—Você tem gente pra fazer coisas pra você, e ainda assim é uma policial que prefere sujar as mãos— Vi riu e foi para o lado de Cait
—É uma longa história, vamos deixar para outro dia— A jovem oficial voltou a se escorar na lutadora, agora que haviam chegado no corredor
Entrando no quarto, Vi começou a reparar em outras coisas que não tinha notado na última vez. Como troféus de tiro ao alvo e decorações delicadas. Seus pensamentos foram interrompidos por Cait
—Você vai primeiro, vou receber suas roupas— A defensora corou um pouco e mostrou o banheiro para a amiga
—Não vamos entrar juntas?— A pergunta era completamente inocente quando saiu da boca de Vi, até ela perceber o mal entendido e tentou consertar —Você sabe, pra economizar água— Vi tirou a blusa e a deixou no canto da cama
—Você não precisa se preocupar com isso aqui— a desculpa de Vi foi engraçada o suficiente para Caitlyn rir ao invés de ruborizar
—Ah, é. Faz sentido. Você é rica— Vi abaixou o rosto com um sorriso encabulado —Tem razão, não vou tomar seu tempo— Vi foi tirando suas roupas, e assim que tirou sua camiseta, os olhos de Caitlyn ficaram vidrados em seu peito e seu abdômen suados. E contemplou mais ainda quando ela tirou as calças e mostrou coxas grandes e definidas, se Caitlyn não fosse uma dama da aristocracia, estaria babando na frente dela
—Bem, as roupas íntimas... acho melhor entrar com elas— Vi andava constrangida até o banheiro, deixando a defensora analisando todo seu corpo por trás
Vi ligou o chuveiro e sentiu a água quente cair direto no seu corpo, e com ela sentiu as dores dos cortes e ferimentos de toda sua aventura ao lado dela. Dela. A defensora que alguns dias atrás não sabia como andar na Subferia, e depois a salvava da morte mais de uma vez. Dela. Caitlyn.
—Cait...— Devia ser a primeira vez que Vi a chamava pelo nome. E por ironia do destino, ela estava dentro do banheiro, com uma toalha em volta do corpo e levemente corada, encarando a amiga de cima a baixo
—O que está fazendo?— o coração dela batia mais rápido
—Acho que posso pensar em economizar água hoje— Caitlyn tirava a toalha com delicadeza e a colocou no toalheiro, e agora era ela que estava sendo analisada por Vi. Seu corpo todo ao mesmo tempo que era delicado, tinha suas nuances de firmeza. Provavelmente seus treinos para se tornar uma defensora a deixaram assim. E nos seus ombros e braços, Vi notava os machucados que ela obteve ao salva-la
Quando saiu do transe, Caitlyn também já estava dentro do chuveiro, ambas contemplando os corpos uma da outra
—Você é realmente gata, cupcake— Vi sorriu. Ela estava percebendo que Caitlyn também queria senti-la
—Obrigada— levou uma mecha para trás do cabelo, corando. —Quando não está de cara fechada, você também é— Cait riu e piscava vagarosamente, nunca tinha ficado assim com ninguém em toda sua vida, o coração dela também estava aflito
—Puxa, obrigada também- Vi riu
O silêncio era constrangedor, Vi estava debaixo do chuveiro olhando para Caitlyn, e aqueles poucos segundos pareciam uma eternidade para elas
—Ah, desculpa, vem se molhar também— Vi foi dar espaço para a amiga entrar no alcance da água, mas Caitlyn foi antes que ela desse o segundo passo, deixando seus corpos quase grudados um no outro
—Já estou— ela sorriu recebendo a água em seu rosto
—Ei...— Vi quis entrar no jogo de cabeça
—Eu também— Caitlyn roubou um selinho da amiga, que abriu os olhos assustada, mas seu susto se transformou em paixão e ela retribuiu com um beijo, que logo em seguida foi respondido com outro. Cada uma avançando na hora da outra
Após alguns minutos de caricias, elas se separaram ofegantes
—Acho melhor terminarmos isso logo— Vi falou, achando melhor tomarem o banho de uma vez
—Está certa— Caitlyn levou seus cabelos molhados para trás, deixando todo seu rosto exposto para a amiga
—Droga— Vi colocou uma mão na nuca de Kiramman e a puxou mais perto de si, para dar outro beijo nela
—Se controle, por agora— Caitlyn roubou outro beijo e afastou-se levemente
Alguns bons minutos depois, ambas saíram do banho já secas, enroladas nas toalhas. As roupas limpas de Vi e Cait estavam na cama todas dobradas. Como já era de noite, uma camisola e shorts azul claro foi separado para a herdeira da família, e para Vi, tinha uma calça de moletom preta e uma camiseta inteiramente cinza
—Pijama, você?— Vi riu jogando a toalha na cama, e experimentando as roupas
—Não tem graça, é só uma roupa de dormir
—Espera, roupas de dormir? Eu não vou dormir aqui
—Sim, você vai.— Caitlyn já havia se trocado e aquela era a roupa mais linda que ela já tinha usado na presença de Vi
—Não eu não posso, a primeira vez que conheci sua mãe ela me apontou uma arma, não quero saber o que ela vai fazer comigo se eu estiver aqui quando ela voltar—
—Primeiro que ela não precisa saber, segundo que você me salvou. Ela irá entender.— Cait sentou na cama e puxou Vi para o seu lado —Olha... nós duas sabemos que tanto o LadoAlto quanto a Subferia tem pessoas boas. Minha mãe pode ser meio teimosa, mas não é uma má pessoa. Confia em mim— o olhar de Caitlyn era uma facada no coração dela
—Desculpa cupcake, não foi minha intenção. Mas dormir aqui, eu lá de baixo... parece como se eu estivesse traindo eles— ela abaixou a cabeça
—Você não deve nada pra eles. Ekko e Jinx estão por si, não dependem de você que nem antes. Fica.— Caitlyn sentou-se com as pernas cruzadas em cima da cama
—Você sabe mesmo como convencer os outros, oficial— Vi repetiu os movimentos dela e ambas ficaram se encarando, levando os rostos um perto do outro lentamente, até um trovão seguido por uma chuva aparecer e ajuda-las a criar um clima melhor entre ambas
—Eu sou uma ótima oficial, preciso saber fazer isso— Cait sorriu e a beijou mais uma vez, querendo saborear o momento
Vi também estava afim de ficar lá, sua mente tentava buscar suas prioridades mas o coração dela não deixava escapar daquilo que estava a sua frente. Quando não deu mais pra segurar, ela puxou Caitlyn em direção a cama, subindo em cima dela
—Desculpa se machucou— Vi beijava o pescoço e os ombros expostos da amante
—Não machucou— Cait falava entre gemidos, se contorcendo na cama
Vi continuou com as carícias e encaixou suas pernas entre as de Caitlyn, a deixando sem poder extravasar o prazer que sentia
—Golpe baixo— a defensora falava com risos fracos misturados nos gemidos
A que estava por cima parou por uns segundos e subiu para beijar Kiramman, a língua da segunda já estava anestesiada de tantos beijos que deu, mas ela também queria mais.
—Posso descer?— Vi perguntou fazendo carícias no rosto de Caitlyn
—Sim, pode— a morena deu uma leve risada e roubou um último selinho da rosada
Violet depois da autorização descia com calma, mordendo e beijando o ombro e o pescoço de Cait, saiu de cima da atiradora e levantava sua camisola devagar, analisando toda sua cintura e pele macia
—Caitlyn, você está aí?— uma voz bem conhecida bateu atrás da porta
Nessa hora, o coração de ambas virou uma pedra de gelo. Se Caitlyn fingisse que estivesse dormindo, sua mãe iria entrar do mesmo jeito. Por isso, ela se levantou tão rápido quanto Vi se jogou debaixo da coberta, e para esconder que estava excitada, pegou um robe e jogou por cima do seu corpo, deixando somente uma "Gola V" visível
—Oi, mãe. Está tudo bem?— a defensora abriu a porta, com cuidado pra não deixar o volume debaixo da coberta ser visto
—Sim, filha. Está. Poucos se machucaram no ataque, e a chuva ajudou a apagar o fogo.— a senhora Kiramman respondia a pergunta aliviada —Sua amiga a trouxe até aqui? Ela estava bem?
Caitlyn pensou em falar a verdade por um segundo, ela não queria esconder Vi, mas ao mesmo tempo, será que Vi queria ser aceita pelo lado que fez um mal pra ela a vida toda?
—Sim, ela trouxe. E ela estava um pouco mal sim, mas... Jinx é a irmã dela, ela se sente culpada por tudo o que aconteceu, e está com medo do que o Conselho vai decidir sobre a Subferia depois do ataque
—Entendo. Realmente, é uma culpa que não consigo me imaginar no lugar. Mas graças ao depoimento de vocês duas, sabemos que o ataque não foi feito por Silco, e ele morreu. Então... agora vai ser difícil votar sobre a independência de Zaun, não sabemos se eles tem um líder que deseja fazer as negociações conosco
—Vi talvez saiba, mas... espera, independência de Zaun?— Cait arqueou as sobrancelhas
—Sim, no momento do ataque todos nós votamos a favor de que Zaun se tornasse independente e iríamos ajudar a reconstruir a cidade que deixamos para trás esse tempo todo. Mas agora, não sei o que podemos fazer— A matriarca virou o rosto um pouco receosa
—Vocês realmente iam?— Vi escancarou a porta, olhando a conselheira com brilho no olhar
—Voc... Caitlyn!— a mãe dela e a própria dividiam uma cara impagável com a ocasião
—Eu também não iria conseguir chegar até a Subferia do jeito que estava. Caitlyn me pediu pra descansar um pouco mas...— a outra metade da desculpa era da oficial
—A chuva atrapalhou. Então sugeri pra ela dormir aqui—
—Eu não queria, mas achei melhor ficar também— a rosada olhou com ternura para a amante
—Certo, pedirei para preparar o quarto de hóspedes para ela. Boa noite, meninas— a mãe dela virou-se de costas, mas Vi chamou sua atenção
—Mas é verdade? Sobre a independência de Zaun?
—Agora com Silco morto e a cidade em polvorosa pelo ataque, talvez essa decisão demore um pouco mais para ser feita, mas sim, todos nós votamos a favor— senhora Kiramman revelou
—O-Obrigada— a rosada sentia seus olhos lacrimejarem, era bom demais pra ser verdade
—Não há de que, jovem.— a matriarca mais uma vez pensou em partir, mas já que era um agradecimento sincero, ela também abriu um pouco de seu coração —Sabe, eu entendo sua raiva e angústia. Não sei em que momento nos desviamos do caminho, mas existindo pessoas como você e minha filha, sei que a união e amizade de ambas as partes podem surgir— ela sorriu deixando a filha e a convidada sem palavras —Boa noite para as duas—
—Obrigada, mãe— Caitlyn a abraçou e sussurrou para ela —Não precisa de quarto de hóspedes— e assim que se soltou, viu o rosto da mãe sem reação alguma, e seus olhos estavam tão confusos quanto. Até que uma breve análise da situação a fez entender as coisas
—Amanhã iremos conversar. Até— a matriarca finalmente foi embora procurar seus remédios pra pressão alta
—Não achei que ela lidaria tão bem comigo aqui.— Vi esperou Caitlyn entrar de novo e fechou a porta
—Ela não lidou. Mas sempre está disposta a ouvir— Caitlyn riu e esperou a parceira tomar a frente
A defensora devolveu seu robe onde havia pegado e deitou-se na cama ao lado de Vi
—A chuva ainda não parou— a rosada constatou
—E você achou que ia embora depois da chuva?— Caitlyn subiu em cima dela e a beijou
—E deixar você? Aceito passar uma noite aqui— Vi sorriu e retribuiu o beijo, passando o polegar no rosto macio da morena —E pensar que quando te vi na prisão eu mal olhei na sua cara
Caitlyn deu um sorriso bobo, não sabia como reagir direito a elogios tão fofos assim
—Sabe, achei que eu só iria te usar para pegar o cristal e nunca mais nos veríamos, mas desde que entramos na Subferia juntas, não nos desgrudamos mais. E eu prefiro assim
—Eu também, mas meu lugar não é aqui. É lá embaixo ajudando eles, tentando deixar tudo em paz, como Vander queria— Vi continuava com a mão no rosto de Caitlyn, queria senti-la até adormecer
—Seu lugar é onde você acha que pertence, e mesmo que volte lá pra baixo, eu posso arranjar desculpas pra te visitar— a morena alisava a mão que afagava seu rosto
—Ah é? Tipo?— Vi riu e virou-se de costas para Caitlyn
—Não tem nada demais em um pelotão de Defensores fazer uma patrulha por lá, tem?— ela riu e abraçou Vi por trás, dando beijos em sua nuca
—Não garanto que vão ser bem-vindos lá, mas eu dou um jeito— a rosada sentia cócegas das provocações e segurou a mão de Caitlyn que estava em volta de sua cintura, a segurando firme —Obrigada por tudo, prometo te compensar— sua voz já se rendia ao cansaço
—Você estando comigo já é o suficiente, não precisa disso— Cait descansou sua testa nas costas de Vi, também sentindo a exaustão da semana
—Boa noite, cupcake— Vi deu um leve sorriso antes de apagar
—Boa noite, Violet.
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