História A culpa é das estrelas: Hazel Grace. - Um efeito colateral chamado Gus

A culpa é das estrelas: Hazel Grace.

''[...] Espero que a Hazel aceite as escolhas delas... Oky Hazel? Oky...''.
  -Oky... Oky Augustus... Mesmo você longe de mim, eu sinto você ainda mais perto, meu coração bate quente o tempo todo quando me lembro dos seus beijos, sinto cada movimento seus quase me tocando e sussurrando coisas ao vento que quase sinto o ar quente saindo da sua boca. Faz exatamente  9 messes que você ''partiu'', visito seu túmulo todos os Domingos antes do meu toque de recolher, minha vida se tornou tão sem graça dês de que você partiu ''O ruim da dor é que ela deve ser sentida'' eu estava mortificada e quase completamente anestesiada, você Augustus, você me deu algo mais do que dias inumerados, você me deu a vida, a sua vida, estou cansada de andar por ai e me derrubar em uma poça de lágrimas quando alguém menciona o seu nome, apesar de você ter medo de cair no esquecimento, foi algo tão em vão, no grupo de apoio talvez ninguém repare no seu nome escrito naquele papel onde existia ''bravos guerreiros'' no sagrado coração de Jesus, e de Patrick falar do seu câncer que teve nas bolas e que Augustus Waters esta literalmente no sagrado coração de Jesus, estou cansada de ver meus pais me enrolarem a cada dia pra ver saindo dessa ''depressão''... Ninguém me entendia exceto você Gus, eu preciso de você...
 Narrador: Enquanto dizia, Hazel deixava rolar várias lágrimas ao rosto, sentada na grama olhando para as vastas estrelas no céu. Até que ela se espantou com uma voz baixa quase idêntica ao de Gus.
  -Isso é um efeito colateral srta. Hazel Grace? Você não está sozinha. -Uma luz forte no céu brilhava por cima de mim e a mão desta pessoa vinha em minha direção, aquela voz sempre me acalmava era tranquilizante, meu coração batia quente novamente, talvez aquele não seria meu Augustus Waters, mas eu o sentia. Era pouco, mas eu sentia. -Você é tão bela Hazel eu... -Quando aquela mão me tocou...

-Annnnn. -Acordo assustada, colocando a mão no peito tentando me acalmar, meu coração batia rápido e meus pulmões? sentia a velha falta de ar.
  -Que houve querida, só sou eu? Você está bem?
  -Só... -Dei uma curta pausa de 10s (segundos) antes de terminar a frase, já tinha sonhado com isso, só estava tentando recordar todas elas. -...Só foi um pesadelo, não... Não se preocupe oky?
  -Aquele de sempre? -Apesar de nunca ter falado falado exatamente o que eu sonhava, falava que sonhava com a mesma coisa, mas que nunca me lembrará dele... -Você está tento muito pesadelos depois que ele... -Dizia me acariciando na perna, abaixando a cabeça e enchendo os olhos com lágrimas, como todas as outras que já chorarás antigamente
  Viro o meu rosto para o lado rapidamente quando ela disse ''ele''... Não gosto de chorar logo no início da manhã, odiava que todos ficassem lembrando de Gus, como a minha mãe, ela fala de modo tão melancólico, mesmo que a morte seja tão melancólica, Augustus não queria ser lembrando de maneira tão triste, ele queria ser lembrado como um herói em um sacrifício e muito sangue igual o ''O preço do alvorecer''. Depois mais tarde do ''incidente'' com o Peter ''Uma aflição imperial'' deixou de ser meu livro favorito para ser ''O preço do alvorecer'' juntamente como o filme ''V de vingança'', eu ate gostava ainda do livro do Peter, mas vendo aquelas coisas que faziam Augustus feliz me deixava tranquila com a morte dele, as risadas que ele dava dentro do avião quando formos a Amsterdã... Aquele sorriso. Volto daquele transe quando minha mãe terminará aquela frase super melancólica sobre Gus.
  -Waters... -Reviro os meus olhos com aquela fala.
 -Oky... Oky. Eu quero tomar café, não tomar um banho com essa choradeira. -Volto a encara-lá com um olhar brilhando, não necessariamente de raiva, mas também não seria um carinhoso.
  -Por que tem que ser rude deste jeito? Ele mo... -Há interrompi.
  -Sim, eu sei que ele morreu e devo ter consideração, mas eu tenho, ele não queria ser esquecido eu entendo, mas também não ser lembrado tão tristemente assim, ele era um cara alegre, divertido, carismático, deste estilo você entende? Porque não lembra-lo desta forma?
 Me levanto e vou indo diretamente ao banheiro carregando meu cilindro, precisava de um banho estava exausta. Após o banho vou até a janela do meu quarto e leio aquela bela carta que ele me deixará, eu ficava relaxada com aquela carta, era se como eu pudesse estar escutando ele... Apesar daquilo me derrubar. Eu lia aquela carta o mesmo quanto lia ''Uma aflição imperial'' no caso, o tempo todo...

Ding dong...
 A campainha tinha tocado, talvez era alguma visita, um dos privilégios do câncer é: Se você tem câncer e seu ''namorado'' morre de câncer, eles não irão tocar nesse assunto e se tocarem e só agir de forma não muito confortante para ''escapar'' sobre  o assunto. Desço as escadas carregando meu pequeno cilindro... há, eu? Bem, depois que Augustus bateu as botas eu sinto bastante falta dele, ele fez um mundo em que cada um se entendiam e compreendiam. Chego no meio da conversa da minha mãe e da visita inesperada.
  -Você quer falar com ela, mesmo depois desse tempo?
  -Sim... Sim... e que bem, ela vai compreender sra. Lancaster...
  -Não, ela nem tomou seu café, e a doutora disse que ela está com um dos efeitos colaterais do câncer, depressão. Se você puder aju...
  -Mãe eu não estou com depressão! Se eu tiver um efeito colateral, ele se chamaria: efeito colateral chamado Gus. Eu sou forte, não precisa me proteger depois de uma crise, mas você SEMPRE toca no assunto, ele morreu, eu entendo, mas isso ainda machuca você não intende...  -Olho rapidamente quem era a visita e quando reparo bem... -Hm... Issac?