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História A Filha Do Chapeleiro Maluco - The Parchment


Escrita por: LuhAloryse

Notas do Autor


Hey Sweets!
Então, fiquei animada para continuar a Fanfic e aqui está mais um capítuloooo TCHARAAAANNN!!! Não...? Okay.
Então eu não gostei muito de fazer esse capítulo porque eu não sabia bem como fazer...Não se se vocês vão intender, mas okay. Não sei se esse capítulo ficou legal por conta disso..
Entãão,
Desculpem os erros
Boa Leitura
Kisses Sweets <3
~LuhAloryse

Capítulo 7 - The Parchment


Primeira reação: Eu ri. Não, eu quase me matei de tanto rir.
Tipo: ‘’Nossa, isso não está acontecendo comigo haha! Agora eu já posso acordar do sonho? Haha até parece que eu vou ter tanta má sorte assim.’’
Segunda reação: Voltei ao normal.

Terceira reação :Olhei pra frente quase explodindo. Ele não fez isso comigo! Não, não e não!
Quarta reação: Terceira reação.

Meu coração começou a acelerar e meus olhos ficaram fixos no cogumelo destruído em 1000 pedacinhos, como se fosse carne que alguém cortou.
Minha cabeça latejava e eu comecei a ficar tonta... Parecia que tudo estava girando e virando outras coisas talvez maiores ou bem menores, como se eu estivesse tomado algum veneno ou algo do tipo.

-BLUETHINTEA! – garras pequenas me fizeram cair pra trás e eu senti um choque quando bati contra a grama que não secado totalmente.

Não consegui responder o gato idiota, que me balançava de um lado pro outro, na esperança de eu me mover ou falar alguma coisa. Pena que ele estava errado, porque se eu conseguisse fazer uma dessas coisas, eu descontaria toda a minha raiva em seus pelos macios e bem cuidados, transformando ele em um cogumelo do seu tamanho, para pisar depois nele. Ou ainda bem que ele estava errado... Sei lá.

-Argh! – falei retomando minha voz e empurrando ele pro lado. Meus sentimentos estavam todos misturados, eu não sabia o que fazer naquela hora.

-Você acaba de descobrir que o seu pergaminho foi destruído e essa é a única coisa que você fala? – Ele estava tranquilo! Tranquilo!

-Você poderia simplesmente calar a boca pra eu pensar um pouco? Obrigada, de nada. – disse revirando ou olhos e sentando.
-Amor, você acabou de se matar de rir na minha frente,  você não vai conseguir pensar, louquinha. – Não intendi tipo, NADA o que ele falou, então simplesmente ignorei e me voltei para o ex-cogumelo enquanto a raiva subia pela minha cabeça. Raiva dele.

Porque as pessoas são tão cruéis? Sério, elas não podem simplesmente ser legais e ajudarem as outras? Ou sei lá, não aparecendo no caminho delas?

Justo quando eu estou determinada para fazer alguma coisa, esperando algo dar certo uma vez na minha vida isso acontece. Odeio a Família em que nasci. E odeio me importar tanto com ela.

O silêncio dominou o espaço e eu me sentei no chão, de frente para o cogumelo que era gigante. Ele era o único cogumelo ali... Quer dizer, era, o único.
-Pra que andar em cima disso? – falei pausadamente enquanto o Gato engatinhava sobre os pedacinhos no chão. Ele cheirava o cogumelo rapidamente como se estivesse procurando alguma coisa muito importante na dentro.  O que ele estava fazendo?

-Em troca disso, eu quero emprestado o Chapéu do Chapeleiro quando você salvar ele.

-É impossível, eu não tenho o mapa.

Então ele colocou a grande boca sarcástica dele pra dentro do monte de pedaços de cogumelo e tirou de lá um enorme papel amarelado e meio queimado, com nada escrito.

-Não! Pela Rainha Branca não acredito! Gato, você é incrível. – falei sorrindo pela primeira vez e pulando em cima dos cogumelos. – Você achou, ele não foi cortado e nem sumiu quando aquele filho da Vermelha o cortou! Pela Rainha Branca! – abri os braços e apertei ele o mais forte que eu consegui. Não estava acreditando no que eu estava vendo, não estava acreditando mesmo!

Tomei o papel e o segurei com uma mão só (a outra eu estava apertando o Gato que grunhia) Ele estava totalmente em branco... Em branco! Mas como assim? Um mapa e um pergaminho em branco? Ah não né. Coloquei minhas mãos pra baixo fazendo um monte de ‘’mini cogumelos’’ voarem.  Porque tanto mistério?

-E agora? –falei mostrando o papel por Gato que recuperava o folego me olhando como se fosse me matar.

-Vira a folha, deve ter alguma coisa atrás. – e foi o que eu fiz. E para a minha sorte, realmente tinha alguma coisa ali atrás.

-Gato, o que seria de mim sem você? – disse aliviada.

-Não sei, um cadáver?

Revirei os olhos. Ele não sabia brincar de jeito nenhum.

Concentrei-me no que havia escrito no papel:

‘’Esse pergaminho só irá se revelar, quando A filha do País das Maravilhas que acabará com o sofrimento dos habitantes que aqui existentes, revelar o que ela é, e sempre vai ser.’’

O QUE? Não, não acredito nisso, não mesmo! A raiva subiu pela minha cabeça e eu gritei tão alto que acho que os guardas lá do castelo puderam ouvir.

-Legal, pra eu revelar o mapa eu tenho que destravar o pergaminho. E... e o que eu iria descobrir? – disse pirando de raiva. Eu acho que eu já falei isso...Não importa.

-Que barulho é esse? – falou o Gato olhando pros lados.

-Que barulho? – tentei ouvir alguma coisa, mas não consegui. Olhei pros lados igual ao ele mas não vi nada. O que... o que estava acontecendo?

-Isso é o barulho de um dos bebezinhos da Rainha. – e então ele desapareceu me deixando sozinha. Porque ele sempre fazia isso?

Os ‘’Bebezinhos da Rainha’’ eram os monstros que ela mantinha no castelo, que só eram soltados muito as vezes. Porque? Porque quando eles são soltados obviamente estão com muita raiva por passar muito tempo trancados (Por isso só as vezes ela solta, para eles ficarem com raiva) e matam qualquer um que veem pela frente. Não intendo o porque a Rainha Vermelha faz isso... O gato diz que é porque ela é sem noção e gosta de ver gente morta, mas eu acredito que não é por isso. O estranho é que esses monstros podem me achar e me matar, e ela quer me matar com as próprias mãos. Bom, quando que eu entendi alguma coisa na minha vida?

Levantei-me correndo e a única coisa que ouvi foi um estrondo, logo atrás de mim.

Me virei para ver.

A criatura feroz estava bem na minha frente, com a pele cinzenta e me olhando com o rosto bravo, como se me conhecesse e me odiasse mesmo assim.

Calculei cada passo que ele daria até mim, e tentei pensar o que ele faria primeiro comigo, mas havia inúmeras possibilidades.

Correr. Precisava correr dele imediatamente.

Dei alguns passos discretos pra trás enquanto meu cabelo voava por causa do rugido dele, que me fez paralisar de medo.

Olhei para suas patas e vi um curativo vermelho nela. É claro! Eles injetavam algum tipo de substância para que, se ele me achasse não me matassem, me levassem até o castelo. Isso era estranho, mas estávamos no País das Maravilhas.

Vi que ele estava pisando em um papel. Era o pergaminho! Droga, não acredito! Não podia correr e deixar o pergaminho lá. Eu precisava dele pra desvendar o mapa. (Que no caso estava na minha capa.) O que eu precisava fazer era: Tirar o papel de baixo do grande animal que sei lá, eram 30 vezes maior que eu, pegar o pergaminho e sair correndo. Como eu iria fazer isso? Eu tinha que tirar ele do lugar.

‘’Vamos sua idiota, não fique com medo. Não fique, por favor.’’ Olhei pra ele que me encarava como se eu não tivesse chance. Eu tinha que mostrar pra ele que tinha.

De repente vi algo pulando pra cima de mim, com uma barriga peluda e gigante. Não iria correr até o outro lado a tempo, ele era muito gordo.

-Não dessa vez. – E ergui minhas mãos pra cima e concentrando toda a minha energia nela. Eu já fiz isso antes, eu podia fazer de novo.

Ele estava chegando cada vez mais perto e nada dos meus poderes funcionarem. –Não. Dessa. Vez. – e então comecei a sentir o peso de um enorme gigante (Sério Blue? Enorme gigante?) antes mesmo de ele encostar em mim. Estava dando certo! Só precisava deixar ele em outro lugar bem longe de mim. Comecei a mover minhas mãos delicadamente o mais longe possível e soltei o animal no chão. Mas o ‘’mais longe ’’ para os meus poderes eram o meu lado e isso me deixou com mais medo e raiva do que eu já estava.

Corri até onde teria que se encontrar o pergaminho, mas ele não estava lá.

Olhei para o animal enfurecido que se levantava e vi que o pedaço de papel amarelado grudado na sua pata que era enorme.

Tampei minha mão com a minha boca ao ver seus olhos ficarem vermelhos. Ele esticou sua mão em minha direção e fechou seus dedos sobre mim, me trazendo pra mais perto dele.

-Me solta! Não me toca! Não me toca. – gritei me debatendo sem poder fazer nada. Ele já me tinha em sua mão, agora era só andar para o castelo e me entregar.

Tentei alcançar uma flecha atrás de mim, mas não deu muito certo porque eu estava sendo esmagada, não conseguia me mover.

Eu precisava fazer alguma coisa para ele me soltar, mas não tinha ideia do que.

Olhei pra cima e vi que ele estava tranquilamente tentando me levar á algum lugar sem a menor pressa, com passos leves e rosto inexpressível.

‘’Alice criou uma amizade com um monstro da Rainha...’’ falei pra mim mesma no meu pensamento. ‘’Eu também podia.’’

-Ei monstrinho, como foi o seu dia hoje? – falei fingindo me animar. Okay, eu era péssima nisso. – Tudo bem com você? Eu estou muito contente de você estar me levando com você! Vamos nos divertir muito no castelo não é? – falei olhando pra cima. Ele me olhou sério, e depois continuou a olhar pra cima e seguir o seu caminho.  – Por favor, você quer me soltar? Eu posso te levar para um lugar melhor...

Nada. Eu estava me estressando muito com ele. MUITO é pouco.

-Já chega! – gritei. – Eu não sou Alice.  – e então senti algo quente em volta de mim, e uma coloração amarela e laranja se expandindo pela pele do bichano.

Ele me soltou rapidamente tentando se livrar das chamas, mas não deu muito certo porque eu estava caindo diretamente pro chão, com tudo.

Me agarrei no pelo de sua perna e segurei com toda a minha força, tentando descer devagarinho.

Ele começou a se mexer muito rápido, quase me deixando cair.

-Droga! Para com isso. – gritei pra ele sem esperanças de que ele ouvisse.

Seus braços se mexiam e pareciam estar dançando, enquanto seu rosto nervoso rugia pra todos os lados.

Já sabia o que iria fazer.

Me segurei por um braço no pelo dele e tentei me equilibrar. Meu deus eu iria cair! Okay, estava tudo bem... coloquei minha mão livre nas minhas costas e peguei uma flecha, apontando diretamente para o nariz do monstro da Rainha.

Vamos, eu tinha que ser rápida.

Então mirei e joguei a flecha, torcendo muito para dar certo e ele cair pra trás.

Olhei pra cima e vi que a flecha não foi parar no seu nariz. Mas ela atingiu seu ombro direito, distraindo-o bastante e caindo pra trás.

Fechei os olhos até sentir a perna do animal bater contra o chão.

Peguei outra flecha rapidamente e enfiei no seu peito, matando ele de vez. Não me importava, ele era da Rainha.

Desci escorregando de sua barriga e fui em direção a sua pata, onde tirei o pergaminho e sentei na árvore mais próxima que consegui, para tentar desvenda-lo.

Tudo foi tão rápido desde a parte que o ombro do bicho foi atingido, que agora que percebi que estava respirando e meu coração batendo muito rápido.

Respirei fundo e olhei pro pergaminho, tirando o mapa da minha capa e colocando do lado do outro papel.

-Tudo bem... Vamos lá... – Fechei os olhos e pensei. No que eu poderia ser? No que eu era? Eu sempre pensei em mim mesma como a menina idiota que tentaria salvar o mundo e fracassar, ou a garota que não conseguia fazer nada além de fugir... Então não sabia o que o pergaminho queria que eu dissesse, porque se eu dissesse o que eu achasse, ele nunca iria se revelar. – Eu sou a Filha do Chapeleiro Maluco. – falei tentando ficar empolgada. Nada aconteceu. – Eu sou a Filha da Rainha Azul. – Nada. – Argh, eu sou uma idiota que quer tentar salvar o mundo e não consegue nem abrir uma droga de pergaminho! – exclamei. Como esperado, nada aconteceu. – Por favor... eu... – olhei pra cima pra tentar achar alguma esperança no céu azul. Me lembrei de minha mãe falando com a Rainha Branca entrando no quarto dela, me lembrei da carta da Rainha Branca e de todo mundo me dizendo o que eu iria ter que fazer. Eu não queria isso pra mim! Eu simplesmente era... –Uma pessoa. – disse balançando a cabeça.

De repente,  o pergaminho e o mapa começaram magicamente a criar linhas pretas... Elas começavam no começo da folha e iam formando desenhos e palavras, fazendo exatamente o que eu estava esperando tanto para acontecer.

Meu coração disparou mais ainda e meus ombros relaxaram de alivio.

Sorri. Acho que eu podia vencer tudo isso.

Então, como se fosse destino ou má sorte, uma faca ‘’mágicamente’’foi disparada contra mim, e penetrou no tronco da árvore, a centímetros do meu rosto.

Olhei pro lado assustada e depois pra frente procurando quem era o dono da faca, e o que queria comigo


Notas Finais


Não soube como fazer o final muito dramático,!Desculpem.
Kisses Sweets <3


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