História A filha do Dracula - 1- Meu ódio

TREVA ON

Eu estava perto da janela do Castelo lendo um livro - Eu sempre lia, quando lia esquecia de tudo.Absolutamente tudo oque eu queria esquecer - quando Rony veio me chamar.

- Senhorita Treva Dracula. Seu pai quer vê-la.- Rony era um homem com aproximadamente 240 anos de idade. Era umá espécie de mordomo. Se é que podiamos chamar assim.

- Certo. Do que se trata? - Eu disse com um tom de desprezo na voz. Não por mal mas era o meu jeito de ser , com certeza puxei isso de meu pai. Quem era meu pai?  Meu pai era o Conde Dracula. Sim. Dracula tinha filhos,ou melhor só uma filha .

- Desculpe - me mas não tenho ideia.

- Certo. Avise-o que já estou indo. - Rony fez uma breve referência e saiu. Me assustava meu pai querer falar comigo logo agora. Porque? Porque estávamos perto de meu aniversário de 116 anos , do qual eu teria que matar um humano com quem eu tinha me simpatizado. Ele fazia isso a cada 16 anos. Não era difícil. Porque eu não tinha contato nenhum com humanos. Eram criaturas desprezíveis.Eu nunca havia simpatizado com nenhuma . Mas mesmo assim isso me assustava , minha mãe era humana . Ela havia morrido quando eu tinha 7 anos depois de tentar nos proteger de outros humanos que queria nos matar por sermos vampiros. Eu não gostava de matar pessoas. Mentira. Eu adorava matá - las. Eu tinha ódio por aquela espécie ! Matava o máximo possível só pra sentir um gole do gosto da vingança. Mas a cada 16 anos eu teria que matar alguém com quem me simpatiza se , já que odiava humanos eu matava qualquer um e levava a meu Pai. Mas ele queria que esse ano fosse diferente. Ele queria que eu fos se para uma escola de humanos porque lá , eu encontraria a reencarnação do homem que matou minha mãe . A história da vinganca me agradava , mas a história de ter que conviver com humanos era nojenta.

Sai do quarto e fui em direção a sala onde meu pai me esperava. Então entrei , ele estava olhando pela janela provavelmente admirando o Jardim que minha mãe cultivava enquanto estava viva. Era a preciosidade do Castelo.

-Queria me ver ? - Falei secamente 

- Queria sim.- Virou para me encarar . A voz dele era tão dura e seca quanto a minha ,não é atoa que nos pareciamos tanto , e eu , claro tinha orgulho disso- Você já decidiu se vai para a escola de humanos ?

- E conviver com aquele tipo desprezivel de gente ? Não é exatamente algo que eu gostária mas , por minha mãe . Eu irei - Abri um sorriso malicioso e ele também . Éramos mesmo parecidos em todos os aspectos . Ele tinha o mesmo sorrisso que o meu . O que? Achou que por ele ser o Dracula ele não sorria? Pois está enganado.

- É assim que se fala. Estou orgulhoso de você Treva. Sua mãe nao estaria satisfeita com essa decisão mas eu sim. É bom que você tenha puxado esse meu lado sombrio.

- É tudo por ela - Eu disse ainda com o sorriso no rosto 

- Sim. É tudo por ela .