-Narrador on -
13 anos atrás
- Espere aqui filha, eu e o papai já voltamos...tá?... - A moça de cabelos loiros e olhos verdes disse, após deixar a criança sentada em um banco, e ir em direção a um homem de cabelos alaranjados de olhos castanhos.
- Certo mamãe - A pequena garotinha, que seria uma mistura dos pais com seus cabelos ruivos e olhos verdes, disse com um sorriso no rosto.
A mulher saiu do local com o homem e sumiram diante a multidão. Horas se passaram e nada deles voltarem.
- M-mãe?...pai?...cadê vocês? - Disse a pequena andando pela praça a procura deles. -Mamãe! Papai!
- Esta perdida garotinha?~ - Disse um homem, aparentemente de uns 34 anos, segurando um pirulito na mão enquanto se aproximava da garotinha - Eu sei onde seus pais estão, se vier comigo eu te levo até eles.
- Mamãe disse que eu não devo falar com estranhos - Ela se afastou do homem.
- Nem se eu te der um doce? Anda seus pais estão te esperando... - O moço insistiu e a pequena ruiva recusou de novo - Ora mais sua garotinha! Venha aqui!
A pequena se assustou e saiu correndo e o homem foi atrás, ela entrou em um beco para se esconder, mas acabou ficando encurralada.
- Agora eu te pego pestinha - O homem se aproximou lentamente da ruivinha
- Não! - O homem tentou agarrar a pequena, mas por ela se pequena de fato, ela conseguiu se esquivar e sair correndo do beco. Não demorou muito para que o homem saísse do beco também é corresse atrás da garota. Ela vendo que não adiantou e que o mesmo ainda a seguia, correu em direção da primeira pessoa que viu.
- MOÇO!~ - A ruivinha gritou em desespero e choramingou - POR FAVOR ME AJUDA, T-TEM UM...
Um cara alto, olhos azuis e cabelos loiros olhou para a menor, logo alguns seguranças entraram na frente do moço impedindo que a pequena chegasse perto de mais.
-deixem-a passar. - Ele disse firme e os seguranças obedeceram. Ele se abaixou e ficou perto da pequena - Pode falar Ruivinha
-T-Tem um homem me perseguindo! -A garota começou a chorar e agarrou o loiro fortemente, demonstrando seu medo.
-Finalmente te achei pirralha! - O homem olha para o loiro - Q-quero dizer filha...já falei pra fazer não correr assim e nem pra abraçar estranhos... - Falou tentando convencer o loiro a soltar a garota. -Pode me dar ela?
- Você não é o pai dela, por que a estava perseguindo? - O loiro falou se levantando enquanto segurava a criança no colo.
- O-o que? E-u não e-estava perseguindo ela, e-ela é minha filha - Ele deu uma risada nervosa - Está mentindo para ele filha?
- Você não é o meu papai!? Você queira me pegar! - A pequena ruiva chorou olhando para o homem e em seguida voltou a abraçar o loiro que a segurava no colo.
- Seguranças, dêem um jeito nele. - O loiro falou, saindo do local com alguns seguranças, enquanto os outros ficaram com o outro homem. Ele caminhou até um carro, um dos seguranças abriu a porta e o loiro entrou junto com a criança. - Vai ficar tudo bem agora garotinha...onde estão seus pais?
- E-Eu não sei...a mamãe falou pra eu esperar ela no banco e saiu com o papai, depois ela não voltou mais...
(Eles a abandonaram? Como puderam fazer isso?) - Pensou o loiro - Motorista, leve-nos pra casa.
- Sim senhor.
A ruivinha acabou dormindo no colo do loiro o caminho todo.
Nos dias atuais
- Narrador off -
- Bom dia Rinawata! - Falei descendo as escadas e indo até a cozinha.
- Bom dia senhorita Kyara - Ela olhou para mim, em seguida voltou sua atenção ao que estava fazendo. - O que faz acordada tão cedo?
- Não lembra Rinawata?
- Ah, sim...você vai começar a trabalhar com o seu pai...
- Sim! Estou muito animada! - Falei pondo os cotovelos na mesa e apoiando minha cabeça entre as mãos.
- Tome cuidado, filha...sabe como o trabalho do seu pai é perigoso. - Falou me entregando um prato com torradas e um copo de suco de laranja.
- Eu sim Rinawata, por isso que eu vou ser treinada por alguém, vou tipo ser um estagiária, entendeu? - Peguei uma das torradas e dei uma mordida - Isso tá muito bom, já era de se esperar da senhora.
- Entendi Kyara, bem, mas de todo modo, cuidado do me só jeito.
-Tá bom~ - Ri e comecei a comer o resto da torrada e a tomar o suco, quando acabei peguei minha mochila e fui até a porta. - Tchau senhora Rinawata! Até mais tarde!
Sai e fui em direção do carro, entrei nele e deixei minha bolsa de lado.
- Você sabe pra onde ir...
- Sim, senhora Ahsakya - O motorista deu partida e seguiu até um certo local, quando chegou, desci do carro e o motorista foi embora, fui em direção a um homem loiro que estava parado em um beco.
- Eae...pai. - O olho e ele me olhou de volta com um sorriso no rosto.
- Você quer mesmo fazer isso?
- Claro, é a sua profissão, quero segui-la igual a você e como sou sua única filha, eu ia herdar a empresa, não? E ia ser a mais nova chefe da máfia.
- Pelo visto você não vai mudar de idéia...vem comigo Kyara.
Sim, esse é o meu pai, Yasaki Ahsakya, ele é o maior chefe de máfia da cidade, todos o temem. Finalmente ele me deixou fazer parte da máfia e ser treinada para ser a futura chefe. Voltando a história.
Entramos dentro de um prédio e caminhos em silêncio até uma sala.
- Kyara, quero que conheça Juoline, sua traidora, ela vai te ajudar na questão de combate, defesa, e também na sua escolha de arma.
- Arma?
- Isso mesmo, se você for fazer parte disso tem que está ciente que será atacada ou será vítima de uma tentativa de sequestro, tem que ter algo e seber se defender
- Certo. Prazer Juoline, sou...
- Kyara, filha do senhor Ahsakya. - A garota de cabelos petros e mechas roxas falou me interrompendo, ela parecia animas tanto quanto eu
- Bem, vou deixa-las a sós,para que se conheçam melhor e comecem o treinamento.
- Sim senhor.
- Sim pai.
O loiro sai deixando as duas garotas a sós.
- Então Kyara, sabe alguma coisa de luta?
- Um pouco...
- Certo, me mostre o que sabe - Ela se preparou para lutar.
- O que? Agora? Mas...
- Anda. Não vou esperar o dia todo - Ela falou firme com uma sorriso no rosto, o que acabou arrancando um sorriso meu também, então eu me posicionei para lutar.
Continua
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