Era tarde em Kentucky, Wendy estava com um livro na mão sentada na beira de um lago com seus pés na água, conformada e amadurecida com tudo que havia acontecido anteriormente.
De repente, um clarão imenso desceu sobre a água do lago fazendo uma onda até a menina e parou na frente dela olhando ela sorrindo, era a anja Lelahel, seu brilho era intenso aos olhos de Wendy, a menina deixou o livro no chão contente e abraçou a anja, que a recebeu com carinho, amor em seus braços, Lelahel havia dito que veio para trazer um presente para Wendy, um livro dourado de enoquiano, ela precisava aprender para entender os anjos, era um passo na evolução dela para seu chamado.
Magia Enoquiana ou magia angélica, é um sistema oculto que era transmitido psiquicamente ao alquimista ou bruxo Edward Kelley, ele nasceu em Worchester Inglaterra em 1555, ficou conhecido como o vidente cristal, este nome foi dado pelo mago Dr. Jhon Dee, o objetivo de Kelley era estabelecer contato através bola de cristal de Dee com seres espirituais que haviam estruído o patriarca Enoque na sabedoria oculta do céu. Dee o dono da bola de cristal os perguntou sobre a magia Enoquiana ou sistema Enoquiano, tudo isso foi anotado por Dee e relatado por Kelley que rendeu um trabalho de cinco anos de ensinamentos angélico, até mesmo a linguagem Enoquiana. Kelley e Dee usavam deste sistema para conseguir informações ocultas. Acreditavam antigamente que os Alquimista como eram conhecidos esses magos, tinham um segredo e que podiam transformar simples metais em ouro.
Os Sistemas conhecidos como Magia Enoquiana, derivam do trabalho do estudioso Dr. John Dee e de Sir. Edward Kelly. John Dee tinha uma paixão por descobrir o conhecimento “perdido” e as “verdades espirituais”, em particular, ele queria recuperar a “Sabedoria” contida em Escritos Antigos.
Entre estes escritos estava o Livro de Enoque, o qual ele concebeu como sendo uma descrição de um sistema de magia usado por aquele Patriarca. Tendo chegado a conclusão que seus esforços em descobrir as “verdades” em escritos e livros antigos eram infrutíferas, decidiu contatar as Forças Divinas pessoalmente. Durante os anos de 1581 à 1585, Dee executou uma longa série de operações de Magia. Kelly se juntou a Dee em março de 1582, sendo seu assistente exclusivo enquanto durou seu trabalho.
O método empregado para estes trabalhos era bastante simples para a época. Dee agia como orador e dirigia fervorosas orações para Deus e os Arcanjos, com durações que variavam de 15 minutos à 1 hora. Então um espelho mágico era colocada em uma mesa preparada, e os Anjos eram chamados à manifestar um aparecimento visível. Kelly via através do espelho mágico e relatava tudo; Dee sentava-se à outra mesa e registrava tudo o que acontecia.
Dee fez várias cópias destes registros. Uma porção deles, relativos às Invocações Angelicais, “Tabletes” e “Liber Scientiae”, foram adquiridos juntamente com a biblioteca de Dee por Robert Cotton. Parte destes registros foram publicados no “Casaubon’s A True and Faithful Relation”. As partes mais antigas relativas à “Heptarchy” e “Liber Loagaeth” vieram à luz por meios mais indiretos.
Inicialmente, Dee aparentemente decidiu esconder os seus registros em um compartimento de um grande móvel de cedro. Depois da sua morte, este móvel passou por várias mãos. Os documentos escondidos não foram descobertos até por volta de 1662, e encontraram um destino nas mãos de em 1672. Mais tarde a coleção de Ashmole passou para a Biblioteca Britânica.
De acordo com Ashmole, aproximadamente metade dos registros escondidos estavam destruídos. Apesar disto, os registros das operações realizadas de 1581 até 1585 mantiveram-se quase completamente intactos.
O registro destas operações é muito detalhado; tanto que leva à um estudo cuidadoso no intuito de separar o “joio do trigo”. Há longos períodos em que as comunicações parecem não ter nenhum propósito a não ser, manter a atenção dos “Magistas” em continuar as operações.
Durante estes períodos os Anjos apresentaram visões coloridas, profecias portentosas, e “fofoca angelical”, mas muito pouca informação “sólida”. Adicionalmente, o estudioso tem de lidar com incursões em doutrinas apocalípticas, política, problemas pessoais de Dee e Kelly, e várias questões irrelevantes que Dee teimou em inserir no trabalho.
Cronologicamente, o trabalho de Dee e Kelly divide-se em três períodos altamente produtivos separados por meses nos quais nada de particular valor foi recebido. Geralmente o material recebido em cada período é completo em si, e sutilmente relacionado com os outros períodos. Numa interpretação mais rígida, apenas o material do terceiro período poderia ser qualificado como “Enoquiano”, mas é comum referenciar todo o trabalho como “Enoquiano”.
O primeiro sistema de Magia “dado” a Dee foi o “Heptarchia Mystica”. Um sistema de complexidade moderada de Magia Planetária, semelhante ao encontrado nos “Grimórios Salomônicos”. O registro de sua apresentação pode ser encontrado no “Mysteriorum Libri Quinti”. A apresentação deste sistema Mágico é de notável seqüência e ordem. São descritos com detalhes os “itens” necessários para consecução do sistema. Relata-se também uma hierarquia angelical de 49 “Anjos Bons”, e mais adiante informações relativas aos Reis e Príncipes da hierarquia, e seus ministros.
A maior parte das informações foram determinadas durante 1582; significativas correções relativas ao desenho dos “itens” foram determinadas na primavera do ano seguinte, depois de um hiato no trabalho. Os anjos afirmam que o anel que eles projetaram para Dee era o mesmo que Salomão utilizava para controlar os demônios. O Anel possuía uma faixa clara na qual era fixo um retângulo. Nos quatro “cantos” deste retângulo eram escritas as letras PELE. No centro do retângulo havia um círculo cruzado por uma linha horizontal, acima desta linha havia a letra “V” e abaixo a letra “L”.
Foram dados dois lamens a Dee, um na versão com escrita angélica e outro com caracteres latinos. O primeiro destes apresentava uma semelhança à vários Sigilos Góticos, sendo composto por várias linhas desenhadas a “mão livre” e letras dispostas sem uma ordem aparente. O “ser” que instruiu o desenho deste lamen, disse que o mesmo deveria ser usado em todas as ocasiões e locais, como o propósito de proteção.
No ano seguinte, Dee e Kelly foram avisados por outros “Seres” que aqueles lamens eram falsos e haviam sido dados por um “espírito” ou “ser” ludibriador. Estes mesmos seres, deram a Dee instruções para consecução de “Quadrados Mágicos”, compostos por uma matriz (7×12), compostos inteiramente de letras. Ao contrário dos Lamens anteriores estes tinham o único propósito de dignificar o Magista, mostrar seus méritos para executar a Magia Heptarchica.
A “Mesa Santa” ou “Mesa da Aliança” era a peça central do sistema de Magia Heptarchica. Seu propósito era ser um “instrumento de conciliação”; o meio pelo qual os poderes que estavam por ela simbolizados eram trazidos junto ao Magista. Como o lamen, a versão inicial da mesa, foi depois dita incorreta, e um novo desenho foi “providenciado”.
A mesa possuía um tampo quadrado com o lado medindo 2 cúbitos* (algo variando entre 90cm e 104cm), com a altura de 2 cúbitos*. As pernas da mesa terminavam com a forma de taças viradas para baixo nas quais eram colocadas pequenas cópias do “Sigillum de Aemeth”. A mesa possuía borda de uma polegada, nas quais certas letras eram desenhadas, 21 para cada lado.
Próximo à borda era desenhada uma Estrela de Davi, e no centro da Estrela um “Quadrado Mágico” de 6 polegadas de lado, formado por uma matriz 3×4 contendo mais letras. Em cima da mesa eram colocados 7 “Talismãs Planetários”, chamados as “Ensignias da Criação”, cada talismã representava um corpo celeste: o planeta Vênus, o Sol, Marte, Júpiter, Mercúrio, Saturno e a Lua; no centro da mesa era colocado uma versão grande do “Sigillum dei Aemeth”.
Quando em uso, A Mesa, O “Sigillum”, e Os Talismãs eram cobertos com um tecido de seda vermelho. O espelho mágico era então colocado em cima do tecido, diretamente em cima do “Sigillum”.
(*) Cúbito – Provavelmente a mais antiga medida linear que se tem notícia, era a distância entre o cotovelo e dedo médio. Variava entre 45 e 52 cm. O menor era chamado de “pequeno cúbito” e o maior, “cúbito real”.
Anjo (do latim angelus e do grego ággelos (ἄγγελος), mensageiro)
Usado muito em rituais a linguagem enoquiana ainda é oculta e praticado por poucos mas Hoje vamos entender melhor o que é o enoque e seu alfabeto como funciona e aprender um pouco de enoque tambem.
Enoquiano é um nome relacionado com ocultismo ou língua angélica, tendo sido criado por John Dee e seu assistente Edward Kelley no final do século XVI. Segundo Dee, essa língua teria sido revelada por anjos. Aguns praticantes conteporâneos de magia, como Aleister Crowley (Como ja citado aqui no santuario dos Perdidos) consideram o enoquiano uma língua útil para ser usado em rituais mágicos, enquanto outros afirmam ser ela apenas mais uma língua artificial, pobre imitação de línguas antigas com semelhanças com a gramática inglesa.
A língua angélica revelada para Dee e Kelley é limitada por pequenos fragmentos de textos, alguns deles com traduções para o Inglês. Entrementes, alguns linguistas, como Donald Laycock, estudaram enoquiano, e afirmaram que não existe nada de excepcional em sua construção.
Magia Enochiana ou Enoquiana é um sistema de magia cerimonial desenvolvido por Dr. John Dee e pelo vidente e Sir Edward Kelley no século XVI. Através de um sessão de vidência numa bola de cristal, os dois estabeleceram comunicação com supostos anjos, que lhes passaram um tipo de linguagem nativa dessas entidades.
Essa "linguagem" (um verdadeiro idioma com regras próprias de gramática) era composta por um alfabeto de 21 letras, 19 invocações e conhecimentos ocultos. Segundo a história, as palavras possuem um poder tão grande ao serem pronunciadas, que foram transmitidas de trás para frente.
Dee e Keley alegavam que sua informação era entregue a eles diretamente por um anjo. Então desenvolveram a escrita Enochiana e a tabela de correspondências que vinha com ela. É dito que esses escritos contém os segredos do livro apócrifo de Enoque.
Enochiano nos dias de hoje
Sigillum Aemeth (parte da frente)
A magia enochiana é um sistema de teurgia, ou magia angélica, psiquicamente transmitida ao alquimista e vidente elizabeteano Edward Kelley, por um grupo de espíritos que veio a ser chamado de anjos enochianos. Durante os anos de 1582 a 1587 os espíritos ditaram diversas partes dessa magia a Kelley, ou apresentaram-na na forma de visões, enquanto Kelley olhava fixamente para a bola de cristal.
Kelley repetia as palavras dos espíritos e descrevia as visões para seu amigo e empregador, o grande matemático, geógrafo e astrólogo Dr. John Dee. Este sentava-se ao lado de Kelley durante as sessões em que fixava a bola de cristal, com uma pena em sua mão e papéis espalhados à sua frente. Tudo o que Kelley dizia, Dee literalmente registrava. Graças ao método meticulosos de Dee, as comunicações dos espíritos foram preservadas com a exatidão de uma transcrição de um tribunal.
Os anjos identificaram-se a Kelley como os mesmos anjos que instruíram Enoch na linguagem angélica e sabedoria de Deus. Enoch foi o único patriarca do Antigo Testamento a ser elevado aos céus enquanto ainda estava vivo – pelo menos, essa foi a interpretação dos rabinos e cabalistas judeus do Gênesis 5:24: “E Enoch caminhou com Deus: e ele não estava, pois Deus o levou”. Diz-se também que Enoch foi o primeiro homem a receber o conhecimento da Qabalah.
Dee sentia-se como um escolhido de Deus, enquanto Kelley tinha a forte idéia de que eram meras marionetes dos anjos, que ele preferia crer que fossem demônios. Os anjos precisavam da ajuda dos dois pois não podiam abrir os portais do lado externo, pois abri-los requer o uso de evocação (invocação). Isso não está nos poderes dos anjos, como o anjo Ave disse a Dee:
Ave: A invocação origina-se da boa vontade do homem, e o calor e fervor do espírito: e, portanto, a prece tem este efeito com Deus.
Dee: Suplicamos, devemos utilizar uma forma (de invocação) para todas?
Ave: Cada uma de diversas formas.
Dee: Quer dizer eu misturar, decretar ou induzir diversas formas.
Ave: Não sei, pois não habito na alma do homem.
O magista inglês Aleister Crowley fez uso do sistema enochiano para a invocação dos 30 Aethyrs do seu Liber 418, e também dizia ser reencarnação de Kelley. A própria Golden Dawn (Ordem a qual fez parte) utilizava muito essa forma de magia.
O livro estava brilhando intensamente, após Wendy folhear rapidamente e sorrir, Lelahel a abraçou novamente e disse que tinha que partir, pois precisava preparar o plano astral para Wendy poder prosseguir com sua evolução na terra através da ajuda da anja dela, Wendy sorriu e agradeceu o carinho de Lelahel e fez o sinal da santa cruz em sua testa, Lelahel a abençoou a protegendo do mal,a cruz brilhava intensamente com o toque de Lelahel, Wendy estava sonolenta, ela deitou no chão abraçada com o livro e adormeceu, Lelahel abençoou ela novamente sobre todo seu corpo e desapareceu a deixando dormir quietinha com o livro que havia ganho.
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