História A história de Puppet, a marionete - Its been so long

– É hoje! É hoje! É hoje! - gritou Daniel animado para sua mãe, que ainda estava dormindo. Ela se virou de peito para cima, dando um gemido.

– Hum...o que tem hoje? - perguntou a mãe, ainda sonolenta.

– Você prometeu que ia me levar para pizzaria Fredbear hoje, mamãe - respondeu Daniel. Sua mãe finalmente se levantou da cama e olhou para o filho com os olhos ainda sonolentos.

– Prometi? - perguntou a mãe.

– Sim, mamãe - respondeu Daniel - Ah, vai me dizer que esqueceu?

– Não, filho - respondeu a mãe - Mas, ainda é muito cedo para ir e vou ter que trabalhar agora. A gente vai de noite, ta bom?

– Ta bom - concordou Daniel. O sorriso do garoto sumiu após se lembrar que teria que ficar com a babá sempre que sua mãe ia trabalhar e ele não gostava nem um pouco da babá - Mas, se você for trabalhar, vou ter que ficar com a babá. Por favor, mamãe, não me deixe com ela. Eu não gosto dela. Ela me maltrata.

– Não seja tolo, Daniel - respondeu a mãe, se levantando da cama. Daniel deu de ombros.

– Ás vezes me pergunto se você realmente se importa comigo - afirmou Daniel com um pouco de raiva e ainda de ombros dados.

– E eu me importo com você - respondeu a mãe, já começando a se arrumar para o trabalho - Mas, você não deveria estar falando essas coisas.

– Mas, você sempre acreditou em mim - continuou Daniel - Por que nunca acredita em mim sempre que eu digo que a babá não é boa?

– Filho... - disse a mãe, que já estava arrumada e depois deu um suspiro - Olha, eu preciso trabalhar. Talvez, nós conversamos sobre isso depois e de noite vamos à pizzaria, está bem? - Daniel suspirou.

– Ta... - concordou Daniel em um tom baixo. A mãe deu-lhe um beijo em sua testa e logo, foi em direção a porta.

Ao abrir a porta, a babá já estava na frente, prestes a tocar a campainha, quando a mãe de Daniel abriu. Elas conversaram um pouco e depois se despediram.

A babá viu a mãe dá a partida no carro e sair, e logo, fechou a porta, ficando sozinha com Daniel, que já estava desinteressado como sempre.
 

Muitas horas se passaram e já era de noite. A mãe de Daniel já tinha chegado em sua casa e a babá já tinha ido embora com seu pagamento.

Daniel estava extremamente feliz, não só pela volta de sua mãe e pela saída da babá, mas também porque já estava se preparando pra ir para pizzaria Fredbear.

Ao chegarem à pizzaria, os dois se divertiram bastante. Comeram muita pizza e até curtiram a banda animatrônica de lá.

Depois de muita diversão, a mãe de Daniel foi em direção a um telefone público ligar para um amigo. Ela estava segurando um urso amarelo de pelúcia, que tinha comprado para seu filho em uma lojinha da pizzaria. Daniel estava insistindo em segurar o boneco, mas sua mãe não dava ouvido.

Ao chegar no telefone público, a mãe de Daniel discou os números e colocou o telefone em seu ouvido. Ela ainda estava segurando o urso amarelo e Daniel insistia ainda mais em segurá-lo. O garoto estava pulando, tentando pegar o urso do braço de sua mãe.

– Mamãe, me dá meu ursinho! - insistiu Daniel, mas sua mãe ainda o ignorava, falando ao telefone.

Depois de alguns segundos, Daniel desistiu do urso e saiu de perto de sua mãe. Virou a cabeça pra trás para ver se sua mãe estava se importando, mas ela ainda continuava de frente ao telefone público. O garoto se virou novamente para frente e correu até o palco, onde os animatrônicos ainda estavam tocando. "Parece que a mamãe realmente não se importa comigo" pensou Daniel, com lágrimas quase saindo de seus olhos.
 

Daniel passou muitas horas assistindo a banda e até já tinha se esquecido de sua mãe. De repente, um homem fantasiado de Freddy Fazbear, o mascote da pizzaria, se aproximou de Daniel, oferecendo-lhe um pedaço de bolo, na qual, o garoto aceitou.

Depois de alguns segundos, o homem se afastou de Daniel com o resto do bolo que sobrou e o garoto o seguiu até uma sala onde tinha uma caixa de presente grande e quatro crianças.

O homem fechou a porta da sala e a trancou. As crianças ficaram olhando para ele, esperando alguma coisa divertida.

O homem tirou a fantasia, revelando seu corpo inteiro. As crianças demoraram alguns segundos para identificarem o que o homem era, até que se assustaram com uma faca em uma de suas mãos. Com isso, elas descobriram que o homem era na verdade, um assassino.

O homem esfaqueou quatro das crianças presentes na sala até a morte. Depois de fazer isso, ele notou que tinha algo faltando. "Hum...eram cinco crianças aqui" pensou o homem, assim que se tocou que estava faltando uma criança "Cadê a quinta criança?".

A quinta criança era Daniel, que estava na porta, tentando abrí-la, mesmo sabendo que estava trancada. O homem ouviu-o fazendo isso e se virou para ele, se preparando para matá-lo.

Daniel se virou para o homem ainda mais assustado e logo, voltou para porta, batendo fortemente nela e gritando por socorro.

– MAMÃE! SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDE! - gritou Daniel desesperadamente, enquanto chorava - TEM UM ASSASSINO AQUI E QUER ME MATAR! A PORTA ESTÁ TRANCADA! POR FAVOR, ALGUÉM ME AJUDE! - mas, ninguém atendeu o pedido de socorro de Daniel. O assassino enfiou a faca no peito do garoto, fazendo-o gritar.

Logo, Daniel caiu no chão com o corpo fraco e inconsciente, deixando seu sangue deslizar sobre o chão, assim como os corpos das outras crianças assassinadas. O assassino finalmente abriu a porta e saiu, deixando os corpos das crianças.

Daniel estava morrendo lentamente e olhando para o assassino. Depois de alguns segundos, o homem saiu de perto da sala e a quinta criança assassinada, enfim, morreu.
 

– POR FAVOR, ME DEIXA ENTRAR! MEU FILHO AINDA ESTÁ LÁ DENTRO! - insistiu a mãe de Daniel; que já estava desesperada e chorando com o desaparecimento de seu filho; aos seguranças.

– Desculpe, minha senhora, mas a pizzaria já está fechada - respondeu um dos seguranças.

– Mas, eu preciso pegar meu filho! - insistiu a mãe ainda mais.

De repente, um dos outros seguranças chamou os que estavam na entrada da pizzaria junto com a mãe de Daniel, avisando-os que tinha acontecido um assassinato de cinco crianças. A mãe se assustou ao ouvir a notícia e torcia para quê uma das vítimas não fosse seu filho. Os seguranças a chamaram para entrar, que por sua vez, concordou.

Chegando à área do crime, a mãe de Daniel olhou para cada corpo e se deparou com um na frente da porta. Era de seu filho. Ela ficou mais assustada ao vê-lo e se agachou em frente a ele. Os seguranças a observaram e um deles perguntou, olhando para o corpo:

– Era seu filho? - a mãe não respondera, apenas continuou a olhar o corpo de seu filho. Depois de poucos segundos, ela assentiu com a cabeça que sim. O segurança suspirou - Eu sinto muito... - lágrimas saíram dos olhos da mãe de Daniel. Logo em seguida, ela se virou de costas para os seguranças e saiu correndo, deixando o corpo de seu filho para trás - Senhora! - chamou o segurança, após vê-la correndo.

A mãe saiu da pizzaria e ligou o carro, dando partida logo em seguida. Depois de alguns segundos, ela chegou em sua casa e entrou, sem acender as luzes. Sentou na mesa da sala e cruzou os braços, abaixando a cabeça, chorando mais e mais.

A mãe passou alguns minutos chorando, quando decidiu que iria se suicidar para poder ficar com seu filho. Ela foi para cozinha e pegou uma faca. Se preparou para enfiá-la em seu corpo e depois de alguns segundos, ela finalmente, enfiou em sua barriga.

Ela caiu no chão com a faca ainda cravada em sua barriga. Depois de alguns segundos, ela deu seu último suspiro e morreu.
 

A alma da mãe de Daniel saiu de seu corpo e flutuou até a pizzaria Fredbear, se reencontrar com os corpos das crianças assassinadas.

Ela olhou os corpos por alguns segundos e fez uma expressão tristonha. Logo, ela foi para outra sala e encontrou uma caixa de presente; sem ser a da área do crime; e viu por dentro, uma marionete.

A alma possuiu a marionete e fez com que ela se mexesse por conta própria.

Ela voltou para área do crime com uns presentes; ainda possuindo a marionete; e a entregou para quatro das crianças assassinadas. A que ficou sem presente, foi seu próprio filho.

Dentro dos presentes, tinha uns animatrônicos, na qual, as almas das crianças que receberam os presentes possuíram.

Os animatrônicos eram os da própria pizzaria, até os da banda estavam lá.

As crianças com seus novos corpos, olharam para si mesmas e logo, se viraram para Puppet, a marionete, na qual, a mãe de Daniel estava possuindo.

– Eu só queria ajudar vocês - afirmou Puppet. Ela se virou para o corpo de seu filho e logo, voltou para as outras crianças - Eu não consegui achar um animatrônico ou qualquer outra coisa do tipo que meu filho possa possuir - os animatrônicos olharam para o corpo de Daniel e percebeu que era mesmo o filho de Puppet - Vocês sabem onde posso achar um outro corpo para quê meu filho possua? - os animatrônicos pensaram um pouco e logo, se lembraram que tinha mais um. Puppet suspirou de alívio - Então, vocês poderiam levar meu filho até ele? - os animatrônicos concordaram e então, um deles levou o corpo de Daniel ao encontro de seu novo corpo.

O animatrônico levou o corpo de Daniel até a área do crime novamente, onde ainda continha aquela caixa de presente grande. Ele abriu a caixa e lá saiu um animatrônico de um urso amarelo.

A alma de Daniel foi até o animatrônico e acabou possuindo-o.
 

Desde então, os animatrônicos passaram a ficarem possuídos pelas almas das cinco crianças assassinadas e Puppet pela a alma da mãe de Daniel, a quinta criança assassinada.

O assassinato saiu nos noticiários e os donos resolveram fechar a pizzaria por causa disso. Até que ela foi comprada e mudado o nome para "Freddy Fazbear".

Assim que isso aconteceu, a pizzaria reabriu suas portas, mas acabou sendo fechada novamente, depois da "Mordida de 87", quando encontraram um corpo de uma criança com a cabeça decapitada e com marcas de mordida.

O fato de que a pizzaria estava sempre abrindo e fechando, era porque muitas coisas sobrenaturais aconteciam nela.

Puppet não sabia o que estava pensando, após deixar seu filho para trás e sendo assassinado. Fazia muito tempo desde que tinha se tornado uma marionete. Os doces olhos e o pequeno sorriso de Daniel era tudo o que lembrara. Agora, passa dia após dia sendo uma marionete, enquanto seu filho passa a ser um animatrônico.