História A menina chorona - Sippy cup - copo de bico ( Parte 2 )

POV Cry Baby

" Existe um frasco de veneno encima do piano"

Depois que meu irmão chegou em casa, arrumamos as malas e pegamos um carro velho que minha mãe tinha alugado, fomos para o estado de Minessota. Lá eu fiz novos amigos imaginários, lá eu fiz amizade com uma nova professora e tentei esquecer o que tinha acontecido

Minha mãe já estava ficando um pouco lé - lé da cuca, percebi que ela gostava de usar toda sua fúria discretamente​, eu naquela época tinha muito medo de ser igual ela. No feriado que caiu exatamente na segunda feira, fui curiosa para o porão da nossa nova casa, não tinha medo de aranha e de ratos, enfrentava eles como fosse bebês birrentos. Então naquela expedição na minha casa encontrei uma pequena garrafa de veneno em cima de uma prateleira rosa, bem... Deixei ela lá e fui ver o que tinha de diferente em outros cantos do porão. 

— Cry Baby. Berrou minha mãe

— o que ? Eu respondi

— venha aqui agora!!! Minha mãe falou como que estava com raiva de alguém

Subi os degraus, e encontrei minha mãe fumando um cigarrinho perto da janela do sala de estar. 

— sua mentirosa, você prometeu para mim que nunca iria relatar sobre isto

Eu, já sabendo que minha mãe iria brigar comigo, planejei uma resposta que não fazia sentido

— é que ela me obrigou a falar isso mamãe

— pare de mentir sua desgraçada

— mãe, é verdade

— ela nunca faria isso com você, agora todos estão a procura do assassino​ por sua culpa

Percebi que agora a madrasta má matou a fada madrinha por causa da gata borralheira. Depois do dia do assassinato ocorrido, minha mãe mudou muito, parou de conversar comigo, parou de me tratar como uma princesa, parou de fazer tudo de bom para mim e para o meu irmão.

— George, venha cá agora!!! Gritou minha mãe

— já estou indo!!! Disse meu irmão

— quero que vá embora agora da minha casa, não suporto mais este cheiro de maconha

— mas mãe...

— mas mãe nada, quero que vá embora agora, e leve sua irmã junto

— a Cry Baby?

— sim, não suporto ver mais ela, nem ouvir sobre ela

— ahhh... Pode deixar mãe, eu me viro

Então naquele momento, meu irmão pegou minha malas junto com as dele, me chamou pelo nome e fomos sair de casa para nunca mais voltar.

Quando saímos, minha mãe foi fazer uma faxina na casa (coisa que ela nunca fazia), ela estava embreagada quando limpava o porão, logo após que limpou algumas mesas, a bebida na sua garrafa tinha acabado e ela estava sedenta por álcool, mas estava com preguiça de subir as escadas. Então ela achou o frasco de veneno na pratileira e sem pensar duas vezes, ela tomou