" Parecendo tão loucamente apaixonado, você me deixou
Me deixou parecendo loucamente apaixonado "
- Crazy in Love.
POV : SIMON.
Eu não estava pretendendo levar as coisas tão rápido assim, queria que ela tivesse um tempo para se sentir melhor, mas então suas mãos estavam em mim me seduzindo com seu toque.
Aninhei meu rosto no dela, respirando profundamente seu perfume. Eu estava pensando, que era um sonho. Enterrei meu nariz em sua garganta, minhas mãos agora, acariciando sua pele sedosa, onde eu pudesse alcançar. Eu tive essa... fantasia, eu acho. Desde que eu tinha quatorze ou quinze. Não é uma fantasia sexual, entretanto... apenas uma simples fantasia, de acordar com alguém ter alguém pra amar assim, e apenas ser... feliz. Era algo que eu passaria na minha cabeça, enquanto adormecia, enquanto estava sozinho.
Isabelle segurou minha bochecha, virando meu rosto para o dela, para que pudéssemos encarar os olhares.
- Amo você - Ela murmurou, com um sorriso adorável em seus lábios.
Essa é a fantasia, que se tornou realidade e é ainda melhor, do que eu poderia, até ter fantasiado.
Os lábios de Izzy eram mais macios do que os meus, quentes, úmidos e firmes. Seu corpo estava pressionado contra o meu, e sua mão estava na minha bochecha, seus dedos se arrastando pelo meu rosto, enquanto ela espalmava meu queixo.
Foi apenas um beijo no começo.
E então ... tornou-se muito mais, que um beijo.
Senti-a estremecer, tremendo. Afastei-me do beijo, encontrando seus olhos. Ela tinha uma lágrima escorrendo pelo rosto. Eu limpei seus olhos. Ela fungou, acariciando meu rosto com o dela.
- Apenas ... esmagada. - ela sussurrou.
- Eu conheço o sentimento.
E assim o beijo floresceu, em muitos suspiros, de mil beijos, de respirar a respiração um do outro, de descobrir a vulnerabilidade, de saber que estávamos ambos, tão oprimidos por isso. Meu coração não podia conter, o quanto isso era bom, com ela. Não podia conter a profundidade, o poder dos meus sentimentos, minhas emoções.
Nós deixamos que isso acendesse em um inferno. Nossa pele queimava, nossas mãos procuravam. Nossas bocas se encontraram, batendo, lábios trancando, línguas se entrelaçando. Nós, nos contorcemos juntos, lábios vasculhando e devorando, línguas cortando e saboreando. Ela enterrou as mãos no meu cabelo, agarrando-me ferozmente, gemendo no beijo. Exigindo mais de mim, do beijo. Eu dei mais a ela.
Beijei-a mais forte. Acariciei sua bochecha e inalei seu perfume e dei-lhe a minha respiração e gemi baixo no seu peito.
- Simon ... eu preciso de você.
- Estou aqui, amor.
As mãos dela, esculpiram sobre meus ombros e desceram pela minha espinha, e então seguraram minha bunda, me puxando ansiosamente. Eu mergulhei meu rosto, entre seus seios, acariciando, e depois lambi seus mamilos, chupei um em minha boca, lambendo a língua contra ela, e ela jogou a cabeça para trás, arqueando a coluna, os quadris empurrando, um grito escapando de sua boca. Eu pressionei meus quadris, entre suas coxas, e ela deixou suas pernas desmoronarem, e eu coloquei meus dedos, contra seu clitóris, circulando suavemente, cutucando, fazendo ajustes, e minha boca passou de peito a peito, mordiscando, dentes roçando seus mamilos, língua acariciando e circulando, até que ela estava girando contra meus dedos, suas mãos na minha cabeça, me puxando, para que eu não pudesse parar de pagar a adoração aos seus seios, com a minha boca.
- Simon ! Simon... Oh, Simon ! - ela ofegou, choramingando meu nome, uma e outra vez enquanto gozava. - Por favor, por favor... eu preciso tanto de você.
Ela alcançou entre nossos corpos e agarrou meu pau, envolvendo suas coxas, em minhas costas, e eu a senti estremecendo, através de seu orgasmo, mesmo quando ela me guiou, para sua abertura.
- Estou aqui, amor. Estou aqui.
- Eu preciso de você, dentro de mim.
- Leve-me lá, linda.
Isabelle olhou para mim, boca aberta, lábios trêmulos, sobrancelhas franzidas. Senti sua fenda acolhendo meu pau, apertada e encharcada. Eu pressionei o punho contra o balcão da pia, e afundei lentamente nela. Ela agarrou minha bunda com uma mão e segurou meu cabelo, com a outra.
Eu estava indo devagar, dolorosamente, então eu não a machuquei, então ela teve tempo para relaxar ao meu redor. Eu gemi, enquanto enchia ela, minha testa contra a dela, nossa respiração sincronizada. Polegada por polegada, eu deslizei, até que nossos quadris se encontraram.
- Ai, linda. Você tem cada centímetro de mim.
Ela estava sem fôlego, ofegando, gemendo. Ela espalmou minha bunda, com as duas mãos e puxou para mim. Ela empurrou seus quadris, contra mim.
- ... espere por mim, ok?
Eu recuei, hesitei, e então empurrei de volta, e Izzy jogou a cabeça para trás, a coluna arqueada, gritando. Eu empurrei dentro dela novamente, e ela prendeu seus calcanhares atrás das minhas coxas e encontrou meu impulso, com o seu próprio, e então nenhum de nós poderia segurar, nenhum de nós poderia parar, nós mesmos. Nós nos movemos em uníssono, empurrados por impulso. Ofegando juntos, nossos olhos se fecharam, lábios se encontrando em gagueiras, beijos indefesos, de vez em quando.
Eu a senti apertar em volta de mim, senti ela começar a tremer. Ela colocou a mão no meu cabelo e apertou minha bunda com a outra. Parei de tentar segurá-la e soltei-a. Eu bati nela, duro e rápido, e ela gritou, gritando de forma selvagem, ensurdecedora, cada vez que nossos quadris se encontravam, gritando com cada impulso. Ela estava gritando meu nome, mais e mais, e eu estava rosnando nela.
Eu soltei ela e depois Izzy desenrolou suas pernas da sua cintura. Coloquei-a no chão e a virei para o espelho, de costas para mim. Eu espalmei sua bunda, quando ela se inclinou na borda da pia, apenas a cabeça e os ombros visíveis, do outro lado. Me encaixei novamente nela. Deslizei as mãos, sobre sua bunda maravilhosa, em seguida, colocando seus quadris, em seguida, esculpindo as duas mãos, ao redor de sua boceta. Eu provoquei sua abertura uma vez, duas vezes, uma terceira vez, e os quadris de Izzy começaram a flexionar, enquanto eu passava a ponta do meu dedo médio, contra seu clitóris. Puxei umas das suas pernas apoiando no sobre o balcão.
Eu senti suas paredes vaginais espasmadas e bloqueando ao redor do meu pau, e seus quadris se flexionaram para frente, enquanto sua espinha se curvava. Eu gritei, moendo dentro dela, enquanto eu soltava meu orgasmo. Nós nos juntamos, o calor e o êxtase se chocaram contra nós, nos levando ao paroxismo do delírio. Foi uma eternidade, nós chegamos ao clímax juntos. E quando acabou, estávamos emaranhados juntos, ofegantes, suados.
[...]
Viro e encontro Isabelle nua, entrando no chuveiro atrás de mim.
- Porra - arfo, absorvendo cada milímetro de sua beleza, da ponta de seus pés rosados até o topo dos cabelos negros.
Ela sorriu e ao correr as mãos pelas laterais do seu corpo de um jeito sedutor. É como se ela tivesse acariciando meu pau, e meu corpo se agitou como raio. Rios de excitação correram por todas as minhas veias, como se fossem a fonte da vida.
Dengosa, inclinou a cabeça, seus olhos queimando minha pele nua.
Meu olhar pousou em seus seios exuberantes, e eu fiquei com água na boca. São perfeitos, enchem a mão, com mamilos rosa-pálido que estou louco para chupar, mas hesitei por um instante, eles estavam avermelhados, sensíveis... Apertei os punhos conforme meu membro endurecia de novo e apontava direto para a bela morena. Balancei a cabeça, sabendo que não posso lhe negar mais nada. Não com toda essa pele perfeita à mostra, sua disposição e minha ereção furiosa controlando cada partícula de força de vontade que me restava.
Com apenas um passo à frente, minha mão estava ao redor de sua cintura, puxando seu corpo nu contra o meu e sua boca para a minha. A água escorreu entre nós, e ela gemeu.
Mergulhei a língua e senti seu gosto, curvai a mão em sua nuca e mergulhei os dedos em seu cabelo. Sem resistência da parte dela, bebi de seus lábios, empurrando-a para trás, até que suas costas encontram os azulejos frios. Um tremor ondulava através dela e passava para minha pele nua com o contato.
Eu rosnei e recuei um pouco, respirando fundo. Izzy arfou, precisando de ar também. Segurando firmemente seu cabelo pela raiz e inclinando a cabeça para cima para ficarmos olhos nos olhos, eu a observo inteira: os lindos olhos castanhos, as bochechas coradas, os lábios cor-de-rosa, carnudos, aveludados e macios. Sua boca se abriu e eu vislumbro sua língua. Meu corpo começou a esquentar, necessidade e anseio em guerra, ambos se enraizando profundamente em minha psique.
- Simon - Meu nome foi um gemido em seus lábios. Inclinei sua cabeça para trás, com os dedos firmes em suas ondas negras.
Tive que alertá-la:
- Quer continuar, tem certeza? - Mal reconheci a determinação em minha voz a cada palavra.
- Por favor, sim. - É a resposta que eu precisei antes de tomar sua boca em um beijo rude. Quando me satisfaço com sua língua doce e seus lábios macios, recuo, rouco, apertando os dentes, mal contendo meus instintos carnais. Parecia que havia um milhão de agulhas minúsculas pinicando a superfície da minha pele, fazendo cada terminação nervosa responder.
Isabelle envolveu minha cabeça em seus braços, grudou a boca na minha e roubou um beijo profundo. Caralho, essa mulher tem tudo. Cérebro, beleza e um corpo fenomenal. Ela arqueou o corpo em direção ao meu peito, esfregando os seios em mim. É o paraíso. Pousei a mão em torno de um globo firme e cubro o lindo mamilo cor-de-rosa com o calor da minha boca. Isabelle gritou, se arqueando mais para mim, querendo mais, querendo tudo. Sorri e mordisquei a ponta, então chupei até saber que deveria estar em brasa.
Quero que ela sinta esse calor. É o mesmo fogo intenso que eu sinto toda vez que ponho os olhos nela.
- Que delícia... - ela geme e respira forte quando troco de seio e vou, ávido para o outro mamilo. Ela passa os dedos pelo meu cabelo, me segurando ali, se esfregando no meu membro rígido - Ah-a Simon!
Soltei seu seio e ela resmungou. Subi com a boca pelo seu peito, seu pescoço, até ela se transformar em uma bola de energia crepitante, então levei a boca até a dela. Eu a peguei pelas coxas e a levantei. Izzy entende a deixa e imediatamente passa as pernas em volta da minha cintura. Meu peito está grudado no dela. Subi uma das mãos pelas suas costas e a segurei pelo ombro, e pousei a outra em sua bunda.
Com um beijo selvagem e profundo, demorado, me satisfaço só de nos esfregarmos nus um no outro. Ela recuou e pousou a testa na minha.
Sussurrei o único alerta que ela vai receber:
- Vou meter fundo agora.
- Mete, amor - Izzy confirmou, em um tom revestido de luxúria.
- Puta merda - rosnei e mexi os quadris até meu pau estar bem na sua fenda. - Isabelle, eu não vou
No instante em que senti seu centro ao redor da ponta da minha ereção, perdi a voz, me forcei para cima enquanto puxei seu corpo para baixo... com força.
-... Ah, caramba! - ela gritou, inclinando a cabeça para trás, contra os azulejos do box. - Meu... ah... - Ela ficou sem palavras e arfou com a boca aberta, o queixo apontado para o céu, o pescoço torto, sem voz.
Minhas bolas doem enquanto permito que ela se ajuste ao meu tamanho novamente, antes de cumprir minha promessa de fodê-la rápido e forte, não devagar e suave.
Rosnei com os dentes apertados. As paredes de seu sexo estavam estrangulando meu pau da melhor maneira possível.
Esfreguei meu nariz no dela, tomei sua boca, puxei os quadris para trás e comecei a bombear. E não parei. Nem quando ela gritou agradecendo aos céus, sendo que era a mim que deveria agradecer. Nem quando sua cabeça bate na parede de azulejos, nem quando ela começou a falar palavrões. O corpo de Isabelle pulou sobre meu pau, ela gritou de prazer e arfou, tentando respirar. Meu corpo está no piloto automático. Pegar. Foder. Saquear. Fundo. Mais fundo. Mais fundo ainda. Continuo até seu corpo ficar tenso como uma corda de violão e sua boceta apertar meu pau feito uma morsa.
Rosno, bombeando e fazendo seu corpo balançar a cada impulso.
A voz de Isabelle é um gemido rouco, que ecoa nas paredes do box enquanto ela se perde em uma espiral de prazer. Sabendo que o aperto de seu corpo em meu membro significa que satisfiz minha mulher, posso ir atrás do meu prazer selvagem.
Com as duas mãos em sua bunda e seus braços em volta dos meus ombros para lhe dar apoio, eu meto com força, pressionando seu corpo contra os azulejos com golpes implacáveis. Minhas coxas gritam a cada ataque, até que seu corpo me aperta pela segunda vez.
Ela cravou as unhas nas minhas omoplatas, e a dor se espalha por mim como uma rajada de prazer gratificante.
Eu rujo conforme o tesão irradia do meu pau e das bolas, atravessa meu peito, desce pelas pernas, pelos braços e mãos, em uma explosão. Isabelle sente tudo isso enquanto firmei os pés e os quadris e cravei meu pau o mais fundo possível em seu calor acolhedor.
Minhas terminações nervosas formigaram e estouraram como eletricidade estática quando senti o alívio de me conectar com essa mulher em todos os níveis. Afundei o queixo em seu pescoço e deixei beijos em cada centímetro de pele que pude alcançar.
Por muito tempo ficamos assim: suas mãos correndo suavemente para cima e para baixo pelas minhas costas, meus lábios em seu pescoço. Ela inspirava profundamente, fazendo o peito se elevar, deslizando o nariz pelo meu pescoço.
- O melhor da minha vida - diz.
O elogio não passou despercebido, mas, em vez de responder, travei os braços ao seu redor, apertando-a com força e a puxando para a água morna. Com uma mão, ajustei as torneiras para esquentar mais a água.
Suavemente - o oposto exato do jeito como acabei de possuí-la -, deixei seu corpo deslizar pelo meu até seus pés tocarem o piso frio. Ela cambaleou um instante, mas conseguiu ficar em pé. Isabelle ergueu a cabeça e me presenteou com um sorriso bobo cheio de dentes. Um sorriso que qualquer homem daria o sangue para provocar. Um sorriso que eu quero ver mais, tanto que decidi que um dos meus novos objetivos é fazê-la sorrir assim todos os dias.
Dei um passo para trás de modo a abrir espaço embaixo do chuveiro.
Ela era tão linda que me dava vontade de gritar. E quando ela ria desse jeito, sem vergonha, sussurrando algo safado para mim, eu ficava tonto. Meu quadril se aproximou primeiro e eu estava raspando nossas deliciosas partes uma na outra. Um passo adiante e Izzy estava apoiada nos meus ombros. Beijou minha boca e se pressionou contra o meu tórax, encaixando o rosto na curva do meu pescoço. Eu a abracei e deixei a água cair sobre nós. Aquilo era bom. Aquele abraço quente, aquele banho gostoso, aqueles braços ao meu redor. Aquilo era tão bom. Apertei o abraço e fechei os olhos. Minha mais nova ereção perfura a carne da sua cintura já gritante novamente, mas ela não reclamou. E eu, desfrutava do meu momento e da minha caçadora.
- Ainda está bravo? - ela sussurrou assim que me afastei um centímetro dela para pegar um pote atrás da sua cabeça.
- Não. - respondi seco.
Sem pressa, mais uma vez eu começo a banhá-la, passo xampu em suas madeixas negras. Deslizo os dedos pelos fios para enxaguá-los, e também para memorizar a sensação de ter seus cabelos em minhas mãos debaixo d'água.
- Mas está chateado? - ela insiste.
- Um pouco... - admito.
- Simon ... Por que? - ela pergunta, pestanejando inocentemente, ainda atordoada com nossa farra no chuveiro e a massagem na cabeça.
Silêncio.
Passo o condicionador e espalho, tendo o cuidado de massagear o couro cabeludo e o pescoço para eliminar toda a tensão. Deixo o condicionador agir - algo que Becky, uma vez me disse que as mulheres fazem - e esguicho meu sabonete líquido na palma da mão.
- Simon?!
Suspirei cansado.
- Porque eu odeio sequer pensar em alguém olhando pra você... diferente. - Engoli - Mas pior que isso, eu vi, duas vezes, na mesma semana.
- Está falando do Charles?
Joguei a cabeça para o alto ao revirar os olhos.
- É Isabelle, eu estou falando do médico. Eu não gosto de ninguém babando em você além de mim. - segurei seu queixo vendo ela sorrir e morde os lábios. - Esse é o meu trabalho. De ninguém mais. Você é só minha. Entendeu?
- Eu não sabia como era ser possuída - ela comentou despreocupadamente - Ter um... dono, um
- Eu não acabei de te comer encostada na parede do box?
- Sim.
- Então você tem dono.
Estou discutindo minúcias, sem saber o que mais falar. Minha mente diz uma coisa, mas meu corpo e meu coração, de repente mole, dizem outra.
Ela fez beicinho e desviou o olhar, obviamente refletindo.
- Você está com ciúmes do Charles... posso entender isso.
Ouvir esse nome faz minha ira queimar e meus dentes se apertarem.
Ela esperava minha confissão? Bom, não teria ela agora.
Primeiro o Raphael com aquele charminho e olhares sedutores. Meliorn. Depois um médico bonitão no hospital. O quê foi? O que está acontecendo? É a época do ano em que Simon Lewis é castigado. Deuses, Anjos e demônios, eu quero outro castigo, esse eu não posso suportar.
Invés de começar esse assunto, que nos levaria a uma discussão, logo em um momento tão bom como esse, eu resolvi adiar.
- Mas, amor
- Não quero falar sobre isso agora. - digo, esfrego as mãos e começo a ensaboar todo o seu corpo, dando atenção especial às partes sexy. Toda ela é sexy, então o trabalho não é difícil. E eu sou meticuloso, muito meticuloso. - Não quero falar sobre nada agora, Isabelle.
Ela descansa os braços em meus ombros e inclina a cabeça para trás a fim de me encarar.
- Simon, você sabe que
A calo, com minha boca. Minha boca se esmagou na dela, e seus lábios se abriram para mim. Minha língua deslizou para dentro, e aproveitei minha investida. Estava quente e novamente excitada, era a coisa mais deliciosa que já tinha provado. E, de repente, eu estava faminto de novo. Eu a puxei contra mim e a abracei forte.
- Não quero falar sobre isso agora, baby - afirmei novamente.
Ela ficou extasiada, e não voltou a falar no assunto.
A ensaboei, suas costas primeiro enquanto ela permanecia abraçada comigo. A curva de sua bunda, o alto de suas coxas... O sabonete escorregava suave e eu aproveitava para passar minha mão logo em seguida. Eu poderia usar o pretexto de que queria apenas lavá-la melhor, mas... quem eu estaria enganando? Me ajoelhei e ensaboei o resto de suas pernas. Ela riu baixinho e se moveu para me ajudar. Beijei o joelho antes de cobri-lo de sabão. Lavei seus pés com cuidado antes de me levantar. Ela mantinha aquele sorriso comedido que me dava vontade de mordê-la. Escolher uma porção de carne, de preferência a dos seios, e abocanhá-la com força. Todavia, em vez disso, continuei minhas carícias com bolhas de sabão, dedicando um cuidado especial a cada um dos mamilos. São partes delicadas do corpo feminino... e precisam, portanto, de uma atenção especial.
Beijei seu pescoço e, com as mãos em concha, lavei-a por inteiro. Movendo seus braços para colocá-la debaixo do jato, lavando cada parte do seu corpo.
Quando me dei por satisfeito, depositei de volta o sabonete no recipiente e alcancei o pote que ficava ao seu lado. Izzy enrugou a testa e eu compreendi sua dúvida.
Eu suspirei antes de deixar a resposta escorrer com uma luxúria incontrolável:
- Sabonete íntimo. - Sua expressão se contraiu em uma preocupação intensa e a senti excitar em meus braços. - Shh... calma.
Pedi e a fiz se virar, mantendo sua bunda contra minha virilha, esfregando minha ereção contra aquela curva perfeita...
Apliquei uma boa quantidade do líquido em minha mão antes de derrubar o pote ruidosamente no chão molhado. Deslizei a mão por sua barriga e notei quando ela prendeu a respiração. Minha mão explorou cada canto do seu sexo. Ensaboando-a com dedos lentos, girando ao redor do clitóris, percebendo os pequenos movimentos de contração em suas pernas, que começavam a ansiar por mais. Prendi o lóbulo de sua orelha entre meus dentes e enfiei a cabeça do meu pau entre as bandas de sua bunda.
- Si-mo... - gemeu.
- Não vou fazer nada, amor - acalmei-a. - Não vou fazer nada. Só é gostosinho deixar aqui... nem que seja um pouquinho.
Izzy, inspirou profundamente, mordeu os lábios com os olhos fechados e arrebitou a bunda o suficiente para que meu pau se escondesse um pouco mais entre suas bochechas e eu acabei de olhos fechados também. Com sua boceta inteira em uma de minhas mãos, levantei a outra para agarrar seu seio. Ela estava gemendo mais alto e eu não estava mais conseguindo controlar meus dentes.
- É gostoso, não é? - Peguei seus cabelos molhados pondo eles para o lado dos ombros, comecei a mordiscar sua nuca. Seu corpo se esfregou no meu e ela gemeu ofegante - Oh, linda. Você é tão perfeita...
Aquela provocação estava me deixando louco. Desci as mãos para seus globos arredondados, apenas acariciando sua bunda. Devagar, gentil e reverentemente com as duas mãos, massageando e amassando. E então votei ao toque entre suas coxas e encontrei seu sexo pulsante, brinquei com a ponta do dedo... Deus, finalmente senti tocar a ponta do meu pau na sua entrada traseira, mas não o colocando, apenas brincando, esfregando, pressionando.
- Simon...! - ela estremeceu, agarrando-se ao meu braço. -Espere...
- Linda, relaxa. Eu estou apenas sentindo você. Nada mais. - eu disse, chupei sua pele na nuca - Está louca se pensa que eu teria coragem de fazer isso sem sua permissão. - Ela respirou profundamente e eu chupei com a língua no lóbulo da sua orelha. Arrepios surgiram em todo o seu corpo e um arrepio delicioso foi direto na sua espinha, então Isabelle gemeu e se inclinou mais para trás, diretamente para meu pau entre as bochechas da sua bunda - Sem te preparar... eu nunca faria isso meu amor.
- Eu sei... - Tentou esconder o tremor dos nervos e a antecipação em sua voz. - Não pensei isso.
- Pensou o que então? - perguntei, inclinando-me sobre ela para colocar minha boca em meu ouvido.
- É só que... - Izzy balbuciou - que você me surpreende cada vez mais.
- É...? - perguntei provocando sua pele com minha boca, ela balançou o rosto - E como está sendo isso pra você?
Ela suspirou.
- Está sendo - observei a curva de um sorriso em sua bochecha. - maravilhoso.
- Bom. - cutuquei meu pau entre os lábios da minha boceta. - Você deveria estar um pouco nervosa.
- Por quê? O que você fará?
Eu não respondi. Minhas mãos alisaram sua bunda novamente, então foram para seus quadris, ondulando a carne, agarrando com força...
Nenhum aviso, nenhum movimento suave, apenas um súbito tapa de carne contra carne, meu pau penetrando sei sexo até meus quadris baterem contra as bochechas da sua bunda e ela não pude deixar de gritar com a inesperada plenitude. Oh deus... oh meu deus... ela era tão gostosa, meu pau lhe esticando, enchendo até que ela ofegou, sem fôlego, jogando as mãos para trás, e arranhando com as unhas minha bunda, as pernas escancaradas na tentativa de controle, para encontrar uma posição que permitisse se ajustar.
Eu não deixei.
Eu a mantive fora de equilíbrio e à minha mercê. Do jeito que eu gostava. Eu lhe segurava pelos quadris, sustentando seu peso e, sem deixá-la cair. Saindo lentamente, fiz uma pausa quando apenas a ponta do meu pau ficava dentro. Ajustei meu aperto em seus quadris, levantando-a.
Penetrei-lhe novamente, outro golpe duro e inesperado, o barulho alto no banheiro, dos nossos corpos batendo. Desta vez, não diminui a velocidade quando atingir a penetração total. E ela gritou quando entrei profundamente, então estava lhe fodendo com tanta força que ela não conseguia recuperar o fôlego, meu pau entrando com força, brutal e rápido. Não conseguia acompanhar, não conseguia respirar, não conseguia gritar, apenas podia agarrar meu braços em seu quadril com as mãos trêmulas.
Não me importei. Eu tomei do jeito que queria, duro, rápido e bruto, não hesitava, não me preocupava sobre como ela se sentiria sobre isso. Eu sabia que já me fiz gozar e sabia que poderia lhe levar ao orgasmo novamente tão rápido que era meio idiota...
E oh, Deus, foi incrível.
Achei que em algum momento ela fosse me fazer parar, pela falta de delicadeza. Pelo contrário, isso a fez querer mais. A forma em que meu pau enorme lhe abriu e bateu duro em toda direção, penetrando implacavelmente ... fez algo dentro dela se abrir, tomar o desejo nascente, a necessidade constante de sexo que nunca conseguia satisfazer e atear fogo.
E, então, assim que estava começando a sentir a bolha do orgasmo, apesar da falta de estimulação no clitóris, eu parei, enterrado profundamente.
- Oh-oO, Simon.
Meu nome foi tudo o que ela conseguiu falar, então uma das minhas mãos fez um círculo carinhoso sobre sua bunda...
Crack!
Minha palma bateu contra a minha bunda com força súbita, tomando-lhe com força que seu corpo inteiro balançou, seu traseiro tremendo e pegando fogo.
- Que... ! Simon... - Ofegou,
assustada, indignada e visivelmente excitada com o ataque.
Não respondi, apenas agarrei seu quadril novamente e lhe toquei com a outra mão, acariciando o lado oposto.
Crack!
Sua outra bochecha estava latejando agora. Eu mergulhei nela de uma vez, forte e ela gemeu com o prazer, então bati na bochecha direita novamente, penetrava, batia na esquerda, penetrava... e estabeleci um ritmo , um único golpe forte, uma surra, um impulso, uma surra, até que sua bunda estava latejando e pegando fogo e ela estava ofegante pela dor e o prazer intenso disso. O que eu estava fazendo com ela era algo que nunca ousaria fazer, nunca pensei que gostaria, algo que sempre tive muito medo de tentar. Porra, pela surpresa em seus olhos, imaginei que ela nunca tivesse confiado em ninguém o suficiente para deixá-los fazer isso com ela. Mas simplesmente sabia, tão certo quanto sabia o meu próprio nome, que no segundo que Isabelle percebesse que realmente precisava que eu parasse, eu pararia. Sem perguntas, sem hesitação, sem julgamento. Apenas sabia.
Eu parei abruptamente.
- Simon, você...
Eu lhe cortei, mais uma vez sem palavras. A levantei, sem esforço, peguei-a nos braços e a coloquei para frente na cama, literalmente lhe jogando tão facilmente como se não pesasse nada. Ela bateu no colchão, a saltei e ela rolou para suas costas , me vio rondando na cama atrás dela, enorme, poderoso e feroz, meu grosso pau escorregadio e molhado do seu sexo.
- Simon ... deus, você ainda não gozou?
Eu sorri, confiante, satisfeito, o sorriso de um predador com uma presa fácil e suave à vista.
- Apenas começando.
- Aah, Pelo Anjo - Ela murmurou suavemente, mas seu olhos não estavam em mim, as duas grandes bolas castanhas, agora escuras e excitadas estavam no meu centro, enquanto ela mordia despretensiosamente os gostosos pedaços de carne vermelhos em sua boca. Apenas me provocando e atraindo, sem perceber.
- Como está essa bunda?
- Ardida.
- Bom. - fiquei de joelhos. - De quatro, baby. Deixe-me ver como sua bunda está vermelha.
Ela se arrastou para longe de mim − agora que estava fora do calor do momento, sua bunda estava picando e parecia não ter certeza se queria ser espancada mais. Meu coração apertou por sua hesitação. Mas fiquei confiante, levantei uma sobrancelha para ela.
- Você precisa confiar em mim para saber o que pode aguentar, linda. Você disse que aguentava. Que confia. Agora... - precisei usar um tom mais firme e confiante, isso estava me servindo tão bem - vai fazer o que estou lhe dizendo ou eu tenho que bater novamente?
Seus lábios inchados quase sorriram pra mim, mas suas sobrancelhas se ergueu e ela suspirou.
- Só... só não seja mais tão grosso. - ela disse. - Ou, não vou conseguir caminhar amanhã.
- Você não entendeu? - sorri - Esse é exatamente o plano, baby - Eu quis enchê-la de beijos, estava incrivelmente linda com seus cabelos emaranhados, bochechas, lábios, toda corada. - Farei o que quiser e você vai gostar. - falei - Bem, se não soubesse que gostaria, eu não faria. Nunca farei, Isabelle. Acredite. Somos só eu e você. Você é minha. Assim como eu sou completamente seu.
Eu lhe agarrei pelo tornozelo e lhe puxei para mim.
- Simon, eu...
- Fique de quatro, Isabelle. - Eu soltei seu tornozelo, minha expressão agora ilegível. - Mostre-me sua bunda. Mostre-me o que é meu, amor.
Ela se aproximou lentamente, eu conhecia bem aquele movimento, o ardiloso movimento de balançar o corpo enquanto eu não conseguia tirar os olhos dos meus, me hipnotizando, me consumindo com seu charme e jeito ardiloso... Me beijou como se quisesse acalmar uma fera. A puxei pela cintura e a coloquei como queria.
- Relaxe, e confie em mim.
Ela se forçou a ficar parada enquanto eu tocava sua bunda novamente. Meu toque era gentil, ao contrário da surra impiedosa que lhe dei um momentos atrás.
- Deus, Isabelle. Você é... perfeita. Eu já disse isso? - Eu usava as duas mãos agora, acariciando sua bunda como no começo. Os globos redondos estavam ambos avermelhados ... ainda mais perfeita.
- Você realmente tem uma coisa pela minha bunda, não é? Quer dizer, - ela disse - pelos meus seios, pelo minhas pernas, pela minha...
Seria difícil escolher apenas uma parte como preferida. A mulher era completamente perfeita. Minha. Meus lábios se curvaram em um rosnando eu mordi sua orelha, e a fiz se curva totalmente para frente, com mãos e joelhos.
- Você não tem ideia. Adoro sua bunda. Ela é linda. Me dá vontade de morder. - arrastei as unhas sobre suas coxas, usando as duas mãos, até a curva do seu lindo traseiro, Isabelle abaixo o rosto entre os braços que sustentam seu corpo, sua respiração superficial - Você deve uma delícia aqui também - falei enquanto lhe apalpando com as duas mãos - Vai me deixar provar um dia?
Ela hesitou antes de responder. Me inclinei sobre seu corpo para deslizar a língua na linha da sua coluna, algo que a faz tremer, provando a umidade da sua pele, dei leves mordidas na sua cintura.
-... Talvez... - ela geme, balançando os quadris para mim, me provocando, sem ter ideia.
Arrastei os joelhos para mais perto. Passei a mão na sua bunda mais uma vez, acariciando de um lado para o outro com uma das mãos, em seguida, movendo a palma da mão pelas suas costas. Reuniu seu cabelo solto e molhado em seu punho. No começo, apenas o segurei, em seguida, soltou-lhe para mover a mão pela sua espinha.
Encaixei a cabeça de meu pau na fenda suculenta da sua buceta, usando as duas mãos para separar sua bunda, então entrei em um movimento suave e lento.
Ela gemeu quando me sentiu.
- Oh, Simon, tão bom...!
- Estar dentro de você... Temple, baby. - Ele parei, como se perdesse algo, segurando seu cabelo em um rabo de cavalo, envolvendo-o ao redor de meu punho. - Fazer amor com você é...
Queria dizer mais. Apenas não sei o que dizer para expressar como sua boceta é boa ao redor do meu pau.
Ela me sentiu puxar seu cabelo, movi-a para trás em direção a mim, levando-a mais fundo, então ela me sentiu sair quase todo, deixando apenas a ponta, e com um grunhido de insatisfação seu, lhe penetrei, puxando seu cabelo para lhe levar para trás. Meu aperto mudou, torcendo para que meu punho ficasse contra o seu couro cabeludo, inclinando sua cabeça para trás. Empurrei-a para baixo, então seu rosto e seios ficaram pressionados contra a cama, sua bunda no ar, sua boceta empalada em meu pau.
Eu lhe fodia sem parar. Cada puxão no seu cabelo, cada batida dos meus quadris contra a sua bunda, cada movimento do meu membro nela, sentia perder da sua capacidade de respirar, funcionar, pensar, fazer qualquer coisa, exceto gritar em êxtase. Eu lhe enchi, e enchi, forte e forte, puxando seu cabelo para lhe arrastar de volta em cada impulso.
Senti algo quente e louco crescendo dentro dela, algo poderoso, algo enorme. E quanto mais lhe estocava, mais quente e mais forte ficava, espalhando-se através de mim até que ficou selvagem, desesperada para alcançar o que quer que eu estivesse construindo dentro dela com esse puxão de cabelo e os tapas em sua bunda, mas não a deixo chegar lá. Então eu a mudei de posição, a virando de frente para pra mim, porque precisei olhar em seus olhos novamente antes de continuar.
O cheiro de sua pele preencheu minhas narinas enquanto passava a língua no pescoço dela.
- Não me canso do seu cheiro, baby - murmurei excitado - Você me vicia, Isabelle.
Mordi a curva de seu pescoço, onde encontra o ombro, tentando desesperadamente capturar sua essência entre os dentes.
- Simon, oh- mais... - disse ela, passando as unhas pelas minhas costas. - Mais.
Arrepios de necessidade ricocheteiam de cada um desses dez pontos diretamente até a ponta dos meus pés. Ofeguei contra sua clavícula e deslizei o queixo em sua pele molhada.
- Sim, amor. - Peguei um dos seios fartos dela e o cobri o máximo que pude com a boca, lambuzando o mamilo com a língua.
Eu me afastei um pouco, com as mãos em seus quadris e os olhos em seu peito. Ela se arqueia, oferecendo os seios nus, os braços nas laterais do corpo. Seu corpo ondula sedutoramente enquanto passei o dedo no meio de suas clavículas, entre os seios, parando no umbigo. Provocando a entrada, enfiei o dedo e esfreguei, até seu corpo ficar trêmulo.
Ela sibilou e fechou os olhos quando tomei seu mamilo nos lábios e o chupei. Suas mãos voam para meu cabelo e ela me segurou contra o peito. Mas nem precisa: pretendo me dedicar a esses bicos durinhos por longa horas, até ela ficar tão molhada, apenas com esse contado, que eu possa beber o mel da sua boceta.
No segundo em que a levantei, sua boca já estava no meu pescoço, chupando, lambendo, mordendo, me deixando louco de tesão. Tão louco que, e joguei na cama como um saco de batatas. Ela ri, caindo na bagunça de lençóis e travesseiros.
- Abra as pernas. Quero ver cada centímetro seu.
Sem escrúpulos, sem reclamações nem discussão, Isabelle obedece,mais uma vez, me oferecendo seu tesouro mais doce, todo meu. Minha boca se enche d'água, apenas contemplando.
Apoiei um joelho na cama, segurei suas pernas abertas, pousei as mãos no interior de suas coxas e baixei a cabeça. Seu almíscar natural se mistura com o açúcar e as especiarias que eu amo, me fazendo delirar. Meu pau parece um tubo de aço, esticado ao máximo. Ignoro, mergulho e lambo o centro dela, passando por seu orifício negligenciado rapidamente, ela tenta fechar as pernas, hesitante nesse instante, mas não permito. Vou ao clitóris, onde me demorei fazendo uma série de oitos com a língua.
- Deixe as pernas abertas enquanto eu te chupo, amor - a lambo e a fodo com a língua, sorvendo seu mel. - Só relaxa.
E essa é a verdade. Ela tem gosto de açúcar, especiarias e tudo de bom, igual ao seu cheiro. Divino. Enfiando dois dedos dentro dela, eu os dobro, encontro o ponto certo e vou fundo. Um fluxo gemidos enche meus ouvidos enquanto mergulho o rosto em seu sexo mais uma vez.
- baby, Oh!.... Oh! - Ela puxa meus cabelos, uma de suas unhas crava no meu ombro. - Ah, Simon! Assim...
- Você quer mais e mais forte?
Ela força os quadris para cima. A melhor oferta que recebi a noite toda. Cravando os dedos em sua bunda, mergulho a língua profundamente, o máximo que posso, e sinto o gosto da jóia escondida dentro dela. Ela dá um pulo, entrelaça os dedos em meus cabelos e cavalga em meu rosto. Mal posso acompanhar os movimentos de cavalo selvagem debaixo de mim.
Eu a chupo profundamente e mexo os dedos para dentro e para fora de sua fenda encharcada, e poucos minutos depois ela trava as pernas na minha cabeça, arqueia o corpo e grita para os céus. Continuo a chupar e beijar sua boceta, ajudando-a a ter o maior de todos os orgasmos. Quando ela está completamente mole, subo pelo seu corpo, deixando uma trilha de beijos, e aperto cada mamilo antes de tomar sua boca. Então a faço provar de si mesma.
Ela suspira, enrosca o corpo ao meu, desliza a mão entre nós e ataca meu pau. Dessa vez eu gemi e me esfreguei em sua mão, necessitando estar dentro dela... agora. Ela sobe para se encaixar, mas eu a interrompo.
- Pare, Simon. - ela suspirou frustrada. - Deixe...
- Quer que eu pare, ou continue? - a provoco.
- Você entendeu. - Ela ri e segura meu pau, girando o polegar na pontinha.
Deslizo a mão por sua panturrilha e coxa bem torneadas até o seio, onde começo a girar e puxar, fazendo seu mamilo endurecer ainda mais.
- Isso..! - ela murmura quando mudo de seio, trabalhando no outro mamilo até os dois parecerem morangos maduros.
Antes de eu chegar a sua boca, a dócil Izzy vira uma tigresa. Com uma força que eu não sabia que ela tinha naquele corpo tonificado e flexível, ela me vira, de modo que fico de costas na cama e ela montada em mim.
Deixo que tome o controle por esse momento. Levo as mãos para trás da cabeça e deixo que ela me devore. Ela começou beijando meu queixo, pescoço e passando a mão pelos meus peitorais. Seus dedos roçam meus mamilos em círculos e seguem os sulcos em meu abdome.
- Me encape, babe. Quero estar dentro de você - digo, exigente e firme.
- Agora é minha vez. - e diz, sem olhar nos meus olhos, passando as unhas no meu peito.
- Não se engane. Anda, Isabelle. Ou melhor - rosno, cravando os dedos em seus quadris - dança em mim, baby.
- Com prazer - ela sussurra, de joelhos, centrando sua fenda e descendo no meu membro.
Aperto seus quadris enquanto as paredes de seu sexo estrangulam meu pau.
Ela geme, inclina a cabeça para trás e rebola até que suas paredes se abrem e me deixam entrar até o fundo. Mesmo depois de um orgasmo, ela está apertada pra caralho. Eu a empurro para cima enquanto ela desce, até entrar tudo. Seu rosto é uma máscara de prazer e dor. Querendo que seja bom para ela, deslizo o polegar em sua carne escorregadia, conectada à minha, e encontro o clitóris, então aplico a pressão necessária. A resposta é instantânea, e não apenas na expressão de choque em seu rosto. Suas pernas ficam tensas, sua boceta se fecha e eu urro em êxtase.
- Se mexe, linda, ou eu vou assumir o controle - aviso, com os dentes apertados.
- Você é tão bom... - seus lábios carnudos estão abertos, sem ar, ela geme, sua garganta rouca.
Sorrio, amando suas palavras. Seu corpo ondula sobre o meu, mas seus movimentos contidos não são suficientes. Nem de longe. Girando e ficando de joelhos, colou seu peito no meu. Ela passa as pernas em volta da minha cintura e os braços ao redor dos meus ombros. Eu a ergo e meto com força. Ela arqueia o pescoço, e um arrepio percorre minha espinha, aterrissando na base do meu membro.
- Eu vou te comer com força. Espera só, baby, você vai me sentir ao longo da semana... - eu a levanto de novo, e ela crava as unhas no meu ombro, do jeito que eu gosto - ... inteira.
Eu a derrubei de costas na cama e continuei metendo fundo. Ela saltou em meu pau, como uma boneca de pano.
- Ah... vou gozar... - Seu corpo fica tenso, e tudo se torna tão apertado que eu mal posso me segurar.
Quando o orgasmo a domina, eu a deito de volta no colchão, pego uma de suas pernas e a empurro para cima, alta e bem aberta. Meu pau entra mais alguns centímetros nessa posição, e eu aproveito a nova profundidade como se fosse minha última chance.
Isabelle grita uma ladainha de palavrões desconexos e continua gozando. Ela crava as unhas tão fundo em minhas costas que eu tenho que pegar seus braços, entrelaçar nossos dedos e pressioná-los na cama, acima de sua cabeça. Continuo fodendo até que todo o meu corpo fica quente, em chamas. O suor escorre pelas minhas costas, deslizando pelas costelas.
- Não consigo parar de te comer - rosno, metendo fundo dentro dela.
O rosto de Isabelle se contorce e se contorce em uma expressão de deliciosa agonia. Ela mantém a boca aberta, os olhos bem fechados.
- Oh, não pare - sussurra.
E isso é tudo que preciso ouvir. A gota-d'água. Minhas bolas se retesam dolorosamente, prontas para explodir.
Arqueio as costas e forço os quadris para baixo, esmagando seu clitóris com a pelve, enquanto a explosão detonava na base da minha coluna, me destruindo com seu esplendor. Eu entro fundo, solto meu peso sobre ela, cravo os dedos em seus ombros e me seguro firme. O gozo de dentro dela. Estou tão entregue que não percebo imediatamente Isabelle agarrada a mim, sussurrando docemente em meu ouvido enquanto meu corpo treme e se agita contra ela. Todo o meu peso está sobre ela quando estremeço uma última vez. Exalo toda a tensão reprimida que acumulei esperando para ter minha mulher na minha cama nos últimos dias. Por fim... alívio.
Ela corre os dedos para cima e para baixo em minhas costas, suavemente. Beija minha têmpora, a bochecha, a testa - tudo o que seus lábios podem alcançar. Alguns minutos depois consigo respirar mais naturalmente, e meu pau amolece o suficiente para eu saber que preciso sair de dentro dela.
Deslizo para fora e ela me solta, com os olhos semicerrados e a expressão de uma mulher que acabou de ter o melhor orgasmo da sua vida. Eu fico ao seu lado na cama, seus olhos estão se fechando, percebo ela tão cansada que sequer conseguia puxar as cobertas para cobrir seu corpo nu, mas eu faço isso por ela. Beijo sua testa, percebendo que ela está suada eu me levanto para ajustar a calefação, decidi não levá-la para mais um banho, sabia que minha linda caçadora precisava dormir um pouco agora.
Quando voltei a ficar ao seu lado, Izzy se remexeu, jogando uma das mãos sobre mim, sabia que ela queria ficar no meu peito, como de costume, mas antes que eu posso me acomodar melhor com ele nos braços, escutei meu celular vibrar na mesinha de cabeceira ao nosso lado.
Eu pego logo, antes que o toque alto pudesse acordá-la. Antes que eu possa atender a ligação cai, quando a tela abre eu vejo cinco ligações perdidas de Derek e algumas mensagens.
Procuro minha calça e a visto, quando levanto da cama, sinto a mão pequena e suave puxar a minha.
- Amor... - Izzy murmurou sonolenta - Aonde você vai?
- Preciso resolver umas coisas com Derek, linda - beijei sua testa - Eu não vou demorar. Fica aqui, tá bem?
Ela apenas balança o rosto, mas seus olhos voltam a se fechar, já com uma temperatura amena, eu a cubro melhor com o edredom antes de sair do quarto.
- O que aconteceu? - perguntei assim que Derek atendeu minha chamada.
- Tivemos um problema com os lobos. - ele falou - Liguei. Mais cedo, mas você não atendeu. Está tudo bem? Não queria atrapalhar o seu descanso, sinto muito.
- Não atrapalhou. Só... estava ocupado. Não vi as ligações - murmurei - Que tipo de problema foi esse ?
- O tipo que não poderia ter acontecido. - Derek pareceu passar por um ambiente barulhento e entrou no elevador, pude escutar o barulho das portas de metais ao se fecharem - Uma discussão na patrulha do Brooklyn.
- Henry?
- Sim.
- Imaginei - suspirei irritado. Sabia que Henry causaria problemas com os lobos, mas resolvi arriscar, tendo esperanças que ele pudesse se sair bem e aprender um pouco mais com o que estávamos fazendo e ajudar no trabalho na cidade - O que aconteceu exatamente?
- Alguns socos e pontapés, mas ninguém realmente ferido, a líder da matilha estava lá, e pode controlar bem a situação. É só a típica rivalidade entre lobos e vampiros, finalmente se mostrando viva - Derek explicou - Só achei que você deveria saber, caso o diretor do Instituto queira falar com você sobre isso. Como não estava aqui, achei prudente ligar e te manter informado. Estou aqui quebrando um pouco a cabeça e buscando uma maneira menos, digamos, agressiva, de controlar a situação. O garoto não é muito adepto ao diálogo.
Esperava sinceramente que ele não estivesse com ideias assassinas na cabeça.
- Derek, por favor. Fez bem em ligar e faria melhor ainda se não seguisse pela cabeça do James - meu celular vibrou com outra chamada, era exatamente ele, Alec. - Acho que o diretor do Instituto já ficou sabendo dos últimos acontecimentos. Ok, Tudo bem. Quero que mantenha Henry no hotel até eu voltar. Vou conversar com ele quando estiver aí.
- Já foi feito. - Derek falou com um riso divertido - O trabalho preferido do James é coagir pessoas, você sabe. Henry está preso em uma das nossas celas no porão.
- Preso? - ergui uma das sobrancelhas - É mesmo necessário?
- É apenas uma cela encantada com magia forte o suficiente para conter força de vampiro. É bem melhor que um caixão, nós também tínhamos a opção, mas optamos por um lugar onde ele não precisasse dissecar, mas sim, pensar. E James é o criador de Henry, acredite, ele sabe como lidar com ele melhor do que ninguém. - Derek afirmou - Ele pode nos causar mais atritos com a matilha de lobisomens, é melhor mantermos ele lá por enquanto. Temperamental e imprudente. Henry se tornou bem parecido com James.
- Isso explica muito coisa. Tudo bem, se vocês não veem alternativa melhor. Logo irei aí - balbuciei, sem ter a mínima ideia de quando sairia daqui, enquanto Isabelle estivesse sem roupa na minha cama. - Eu vou... é assim que puder.
- Não se preocupe, Simon. Nós vamos cuidar das coisas aqui. - Derek disse com tranquilidade - Pode tirar o dia de folga amanhã. Só não esqueça da reunião que tem no Instituto na sexta.
- Não esqueci. - falei - Inclusive, quero que vá comigo, James também. Alec quer que mais membros do hotel participem das reuniões do Conselho do Submundo. Nós fomos o último grupo a integrar o Conselho, ele acha que precisamos interagir melhor com os outros grupos Submundanos, e diante disso tudo, acho que é melhor mesmo.
- Não sei se a convivência vai ajudar, mas sim, sem problemas. Você é quem manda - concordou, Derek - Nós iremos.
- Ótimo. Peça para James me ligar - avisei - Quero falar com ele, antes que ele pressione o garoto demais. Ou faça alguma besteira.
Mal deu tempo terminar de falar com Derek e resolver algumas questões, Alec na outra linha estava impaciente, sem parar de me ligar.
- Pode me explicar o que aconteceu hoje com os vampiros e os Licantropos ? - Alec disse disparadamente, embora seu tom estivesse calmo - Alguns Caçadores relataram isso pra mim, mas não souberam informar o que realmente aconteceu. Maia não atendeu minhas ligações. O que foi? Foi uma briga? Uma discussão? Alguém saiu ferido ?
- Não exatamente. Bom, parece que foi quase isso, mas ninguém ficou gravemente ferido. Uma rixa antiga e pessoal, apenas - expliquei - Não estava lá, mas Derek falou que foi uma discussão. Henry, um vampiro mais arredio do Clã foi o causador da confusão. Ele também foi o responsável do hotel pela patrulha no Brooklyn. Foi erro meu deixá-lo ir com os Licantropos, sinto muito, eu deveria saber que não era uma boa ideia.
- Foi sim. Brigas assim não podem acontecer, Simon . Apesar dos ataques contínuos, e resistência da Clave com o Conselho, nós estamos indo bem com as patrulhas. - Alec falou acidamente - Mas se você pode controlá-los, controle-os. É pra isso que é líder deles. Isso é o que um líder faz, ele impõe as regras a serem seguidas e elas tem que ser seguidas.
- Farei isso. - eu exclamei sem emoção, sem a mínima paciência para um sermão de Alec - Mas não hoje. O vampiro envolvido já está sob controle e não vai causar mais problemas. Não se preocupe.
Alec suspirou e ficou em silêncio por um minuto.
- Não foi um erro mandá-lo - Alec continuou, agora, suavemente - Não são criaturas selvagens que precisam ser controladas o tempo todo. Essas patrulhas, embora nosso objetivo principal seja combater os ataques na cidade, tem que servir especialmente para mostrar ao Submundo que podemos conviver em um só grupo. Como um só povo. E o que somos. Eu acredito nisso. E acredito também que podemos fazer isso.
- Eu concordo - eu disse - Já tinha falado com vampiros a respeito, mas parece que esse vai ser um ponto que vou precisar trabalhar.
- Sem dúvidas. - Alec concordou - Não vai ser fácil. Todos sabemos disso, mas precisamos tentar. Falei com Maia outro dia sobre isso também, ela falará com a alcateia. Aliás, falarei com todos os líderes dos Submundanos na próxima reunião. - Ele mudou o foco da conversa, depois de mais um momento em silêncio - Você viu Isabelle? Queria falar com ela, a procurei antes de vir pra casa, mas ela não está em lugar nenhum no Instituto e não atendeu o celular.
- Oh, Sim. - falei - Ela está na minha cama.
Alec coçou a garganta.
- Espero que isso não seja nenhum tipo de piada - Ele disse ácido e lentamente, com a dificuldade angustiante para continuar. - Porque não me agrada muito imaginar minha irmã na sua cama, fazendo seja lá o que for.
Estiquei os lábios, embora não tenha sido nenhum tipo de provocação dissimulada, mas pensar em Alec vermelho e bravo pensando em algo assim me fez querer rir intimamente.
- Não. Não estou com humor pra fazer piadas hoje. - falei sinceramente - Ela está realmente na minha cama, dormindo, e protegida. Isso eu posso garantir.
Silêncio.
- Ah, tudo bem então - Alec suspirou, e pareceu aliviado - Eu só fiquei preocupado. - Ele confessou - Tivemos muitos ataques recentes em vários distritos, na verdade eu não tenho ideia de quando isso vai parar. O Instituto de Londres foi alvo, Jace, Clary, e até você foram atacados, eu estou tendo mais preocupações ultimamente para conter as inúmeras perguntas da Clave e fiquei com receio que Isabelle estivesse em alguma missão nesse horário. O pico da noite se tornou bem perigoso. Já tinha falado com ela, mas você deve saber como é difícil controlar Izzy. Ela não hesitaria em atender um pedido de ajuda na cidade.
Entendi completamente sua preocupação, se fosse minha irmã me sentiria da mesma forma. Aliás, Becky jamais estaria sozinha em lugar nenhum se estivesse no meio disso. Isso me fez pensar que eu estava com muita saudade dela.
- Não se preocupe - eu quis deixar claro - Isabelle está comigo e não pretendo deixá-la sair daqui hoje.
- Ok. Só... faça isso - Alec disse respirou. - Eu ficarei grato. Isabelle, não gosta muito de ser repreendida quando não é o diretor do Instituto falando. Mas é minha irmã, nada é mais importante pra mim do que a segurança dela. E mesmo sendo umas das melhores shadowhunters que eu conheço, Jonathan está completamente alucinado em nos ferir, sabemos do que ele é capaz.
- Eu sempre vou protegê-la, Alec. Nada é mais importante pra mim também. Pode não significar nada pra você, mas
- Eu sei que sim. - Ele me cortou - E significa muito - por algum motivo, Alec ficou tranquilo com minhas palavras - Certo. Preciso que faça os relatório das patrulhas com os vampiros, para nossa próxima reunião.
- Certo.
Conversei mais um pouco com Alec, mas ele se apressou em concluir o assunto quando eu ouvi a voz de Magnus no fundo fazendo algum tipo de reclamação sobre não trazer o trabalho para a cama.
Olhei o horário e não estava tão tarde como pensei que estivesse, bom, julgando pelo horário em que vamos dormir depois de horas fazendo amor não estava. De qualquer forma passamos muitas horas debaixo do chuveiro e na cama. Quando entrei no banheiro era final de tarde no Alphabet City, agora eu olhava pela janela, e a Avenue B já não estava com quase nenhum tráfego nas ruas e as pessoas já não circulavam mais lá embaixo. Da janela eu podia apenas enxergar néon do restaurante chinês, fechado, do outro lado da rua.
Eu não estava com nenhum sono, e instantaneamente me preocupei que Isabelle iria acordar em algum momento com sua fome rotineira da madrugada, pensei que ela nem devia ter jantado antes de vir, quando chegou ainda era dia, e depois das nossas longas horas e do esforços feito, ninguém poderia culpá-la por esta faminta. Se ela não acordasse eu iria acordá-la para lhe dar algo pra comer.
Então resolvi preparar a comida para levar pra ela, porque para mim a nossa noite ainda não havia acabado...
Procurei na geladeira algumas coisas, peguei batata frita em um saco e pus no micro-ondas, coloquei sobre a mesa pães, alface, pedaço cortados de tomate e cebola. Enquanto os ovos, bacon e o hambúrguer, fritavam em uma frigideira no fogão, busquei as vasilhas com queijo, presunto e peito de peru, comecei a passar a pasta de amendoim nas fatias de pães antes de começar a montar o sanduíche, algo que notei que Izzy gostava bastante. Assim que o sanduíche ficou pronto, espremi três laranjas e fiz um copo forte de suco. Achei que seria bom fazer algo mais reforçado então peguei uma outra vasilha da geladeira, preparei tudo sobre o balcão para levar para ela.
Me senti aliviado por não ter que interromper seu sono. Izzy apareceu na entrada da cozinha, vestida com uma camisa minha, percebi molhados as portas do seu coque mal feito no topo da cabeça, fiquei tão concentrado em preparar sua comida que nem percebi a movimentação que ela fez no banheiro. Senti o cheiro do meu sabonete vindo dela, e inspirei o aroma.
POV : IZZY.
O cheiro veio até mim e meu estômago se contorceu imediatamente. Estava faminta e um cheiro tão bom que vinha da cozinha não me deixou continuar dormindo. Eu tomei uma ducha rápida, vesti uma camisa e fui até lá à procura de Simon.
Ele virou-se e me deu aquele sorriso preguiçoso, os olhos brilhando com charme.
- Pronta para comer? - perguntou ele.
Ah, sim. Eu estava pronta para comer. Tudo que ela conseguia fazer era acenar calmamente para não se jogar em cima da mesa e começar a devorar aquele enorme e maravilhoso hambúrguer, que estava me dando água na boca, dessa vez não teria nenhuma reclamação sobre seu exagero.
- O que está fazendo? - perguntei despretensiosamente percebendo, que apesar da comida que tinha sobre o balcão, ele ainda preparava mais alguma coisa no fogão, o cheiro estava divino.
- Vou alimentar você. - Ele me deu um beijo suave nos lábios.
Neste momento eu percebi que apesar da nossa agitação no quarto, Simon ainda estava distante.
Ele colocou as mãos nas minhas costas e me guiou para a mesa.
Apertando os dedos para disfarçar meu tremor, peguei sua cadeira e a puxei para perto da mesa e do delicioso prato posto em minha frente. Ainda assim, manejei o copo de maneira casual, como se não estivesse faminta e pudesse esperar para mergulhar na comida, e não parecer uma esfomeada. Bebi um gole do suco e repus o copo sobre a mesa quando o líquido atingiu meu estômago vazio.
Talvez fosse melhor comer primeiro.
Hambúrguer, fritas e até suco de laranja estava com um cheiro maravilhoso, fresco e geladinho. Enquanto Simon tomou seu lugar, peguei uma batata, mergulhei-a no pote de ketchup ao lado e jogou-a em minha boca.
- Tem certeza de que não quer filé? - Simon perguntou, apontando para o prato, que eu notei que está ali agora.
Quando vi o pedaço suculento de bife no prato, minha boca ficou aguada. E o cheiro. Deus, aquele cheiro delicioso iria me matar.
- Hmm - eu comecei.
Sem mais uma palavra, Simon cortou um pedaço do filé e o colocou no meu prato com o garfo. Estava um pouco mal passado, do que eu gostava.
- Obrigada - murmurei.
Eu estava ciente do olhar de Simon o tempo todo enquanto eu comia e tive que me controlar para demorar um certo tempo e não parecer ansiosa demais. Ele iria rir de mim, e me chamar de esfomeada. Mas sua postura está tão séria que fiquei hesitante. Mastiguei cada pedaço com cuidado. Beberiquei o suco e fiquei grata porque, quando o terminei, ele serviu mais. Eu queria comer tudo que ele fez atenciosamente pra mim, mas meu estômago se rebelou. Meu estômago se recusava a aceitar outra mordida antes mesmo que eu chegasse à metade do hambúrguer, e só tinha dado poucas mordidas no filé.
Eu estava ansiosa para conversar com ele, e sempre que ficava assim não conseguia comer, esse era o momento para gente a se entender ou brigar novamente.
Senti minha boca suja. Levantei um dedo e limpei delicadamente a gota de ketchup. Quando comecei a afastar a mão para limpá-la em um guardanapo, ele me segurou e levou meu dedo à boca. Os lábios quentes se fecharam em torno da ponta, depois a língua passeou pela pele limpando o ketchup. O gesto provocou uma onda de choque que se espalhou por meu corpo. Simon estava sendo tão enigmático esta noite, eu não sabia o que esperar dele, mas por todos os motivos, isso estava me deixando excitada a cada segundo mais.
Devagar, ele tirou minha mão da boca, deslizando a língua por meu dedo até removê-lo completamente. Quando ele a soltou, eu deixei a mão cair sobre as pernas e tentei disfarçar o tremor. Eu suspirei, e bebi mais um pouco de suco.
- Você não está comendo muito - Simon observou quando eu empurrei o prato para longe.
- Fiz um lanche antes de vir pra cá - menti - Mas estava muito bom. Obrigada.
Ele me estudou por um longo momento e me mexi desconfortavelmente. Ele parecia não acreditar em mim, mas não insistiu.
- Tá - ele beijou minha testa ao levantar da cadeira - Vou tomar um banho.
Entes que eu pudesse falar mais alguma palavra, Simon saiu em direção ao quarto. Ele entrou no chuveiro e eu voltei para a cama, descansei a cabeça no travesseiro, mas não conseguia ficar quieta. Estava impaciente e precisava urgentemente respirar para resolver as questões com Simon.
Ele não demorou muito no banho, saiu ainda enxugando o corpo. Me deixando ver toda sua incrível nudes. Tentei não ficar feito uma idiota olhando algo que já deveria ser tão normal pra mim, mas não era, olhar pra ele sem roupa, era minha diversão favorita. Ele ficou andando e falando ao telefone, sem muita paciência. Acho que houve alguma confusão com os vampiros.
- Não James, eu preciso que mantenha ele no Dumort, não permita que ele saia para causar problemas aqui fora, mas em hipótese nenhuma, torture ele. Entendeu? - Simon rosnou ao telefone - Falarei com Henry, mas por enquanto mantenha ele aí, sem torturas, estou falando sério - Henry, o vampiro que queria matar Charles, esse cara não me passou coisas boas, acho que ele era bem temperamental, sem medir as consequências. - Se isso foi uma piada, não é engraçado.
Simon continuou a discutir com James ao telefone e eu continuei olhando pra ele. Ele de cabeça baixa, virado de costa pra mim de frente para a cômoda, apenas sua linha do maxilar visível - e um peito espesso e musculoso, e abdômen ondulante ... e seu membro macio, grosso e venoso.
Pelo Anjo, Simon era a perfeição esculpida. Se eu não o conhecesse, e o encontrasse em qualquer lugar, jamais imaginaria que por trás do seu sorriso largo e jeito divertido, escondia um homem cheio de atrativos e charme intenso.
Simon enrolou a toalha ao redor da cintura e continuou falando com James ao celular, logo depois desligou, digitou alguma coisa na tela e jogou o aparelho sobre a mesa ao lado do notebook, ele parecia irritado agora. Ele puxou outra toalha do guarda roupa para enxugar o cabelo, rodou ela sobre os ombros esfregando o couro cabeludo, enquanto sentou na cadeira ao meu lado.
- Algum problema? - Eu perguntei vendo ele ficar quieto e um um olhar pensativo passar sobre seu rosto.
- Os vampiros estão tendo algumas discussões durante as patrulhas. - Ele disse - Tivemos uma briga hoje com os lobos. Mas, isso já era de se esperar. - Simon suspirou pelo nariz, seus lábios torcidos - Por sorte Maia estava lá e controlou a situação.
- Oh - balbuciei - Isso pode ser um problemão. Alec já sabe disso?
- Sim. Falei com ele faz pouco tempo, expliquei o que aconteceu. Ele parecia bem nervoso. - Simon comentou.
Alec não estava nervoso, ele está sobrecarregado, e com dificuldades para conciliar tudo que ele tem que resolver no Instituto com sua vida pessoal. Mas quem poderia culpá-lo, ele nem sequer pode viajar para aproveitar o início do casamento. Queria que ele pudesse ter mais tempo com Magnus, se eu pudesse ajudar de alguma forma...
- Hey? - Simon chamou minha atenção - Não se preocupe, eu já falei com vampiros. Vai ficar tudo bem.
- Eu espero mesmo sim - falei com o cenho franzido - Espero mesmo, porque os vampiros e lobos, nunca se deram muito bem. Começar brigas agora
Simon saiu do assento e se ajoelhou na minha frente, para que nossos olhares se encontrassem na mesma altura. Então, ele apenas pegou meu pescoço e a puxou para ele, pressionando seus lábios contra os meus. Para mim sentir aquele beijo foi como receber um choque elétrico, sua pele estava fria a sua boca quente. Eu fui tomada pelo desejo mais uma vez. Eu não sabia o que fazer. No entanto, eu não precisava saber. Simon assumiu o controle, acariciando meus lábios com a língua, fazendo-os se abrir. E quando os lábios se abriram, a língua dele entrou e tocou a minha com sensualidade. Quando minhas mãos começaram a tocar e puxar mais seus fios úmidas ele afastou lentamente seus lábios dos muitos.
- Certo ... Não se preocupe com isso agora - ele sussurrou em uma pequena brecha. - Como se sente?
- Ótima...
- Quê bom.
Ele me beijou vorazmente, sem parar, até que eu não conseguisse mais respirar. Coloquei as mãos no peito dele, para tentar empurrá-lo para longe, mas, em vez disso, deixei as mãos lá, tocando aquela muralha de músculos. Minhas mãos estavam pegando fogo. Mas tudo o que eu conseguia sentir dentro de mim era desejo e a decisão de não empurrar Simon. Contrai os dedos, cravando as unhas no peito musculoso dele. Nunca antes experimentei algo tão simples e delicioso quanto tocar outra pessoa daquela maneira. Era tudo tão diferente com ele. Logo, me vi acariciando Simon com a ponta dos dedos, em movimentos leves. Ele se contraiu sob meu toque, dizendo, sem palavras, que estava gostando, tanto quanto eu estava gostando do toque dele.
- Simon...? - tentei fazê-lo parar um pouco para focar em um assunto importante.
- Sim ? - seus lábios deslizaram para o meu queixo, lambendo e chupando minha pele.
- A gente precisa resolver, resolver as... - balbuciei, tentando não fechar os olhos para seus lábios em mim. - temos que conversar.
- Sim. - Ele disse - A gente precisa.
Ele não parou o que estava fazendo, voltou para o meus lábios. Eu sabia daquilo instantaneamente, ele tinha o poder de se conectar comigo de uma maneira que ninguém tinha sido capaz antes.
Em vez de empurrar Simon e romper a ligação entre nós, eu me entreguei mais ainda a ele e comecei a responder ao toque da língua dele com a minha.
Quando Simon finalmente terminou o beijo e se afastou, seus olhos estavam semicerrados e brilhavam de desejo. Eu, na mesma hora, senti a ausência do toque dele, e o calor que a envolvia como um abraço desapareceu, dando lugar ao frio da solidão.
- Mas vamos fazer isso depois. Agora eu preciso de você. - ele tocou meu rosto com as pontas dos dedos - Preciso te ouvir gemendo meu nome de novo, linda.
- Quando vai parar de me dizer o que fazer? - eu resmunguei expressando uma súbita revolta por ele está sendo tão mandão.
- Não estou te dizendo o que fazer. Está escrito nos seus olhos o que você quer. Então eu vou fazer exatamente isso. - ele disse, com o rosto expressando uma forte decisão.
Eu analisei Simon e não respondi a mais aquela declaração ardente. Eu sentia como se estivesse na corda bamba e que um passo dado em falso a faria cair de centenas de metros de altura. Eu estava atordoada e respirava profundamente, sabendo que não tinha escapatória. Eu não queria ter.
Simon agarrou o tecido no meu corpo e depois tirou a camiseta que eu vestia a colocando de lado. Depois puxou sua toalha da cintura jogando-a no chão. Todo processo levou menos de dez segundos.
Ele envolveu as mãos na minha cintura e por um momento foi suave, me encarando com aqueles grandes olhos de urso, carinhosos e agradecidos. Durou enquanto olhava nos meus olhos e seu olhar desviou para baixo, observando meus seios, minha barriga, minha boceta...
Seu aperto sobre minha cintura era firme.
- Vou te fazer gozar, baby. Sim ?
Concordei e foi quando soube que meu mundo acabou.
Ele me levantou pela cintura e me jogou em sua cama, um movimento casual e fácil que me mandou para o colchão quicando uma vez, então me pegou em seus braços e foi para cima de mim, pele pressionada contra pele, a boca no meu pescoço, lábios beijando e chupando, dentes mordendo e língua lambendo.
Movendo-se até meus seios, os apertou, chupando um mamilo rígido, sensível em sua boca e depois o mordeu, provocando um gemido em mim. Não tive tempo nem para processar como deitei na sua cama e ele estava tocando meus mamilos e apertando-os apenas um pouco mais, então moveu sua boca para baixo, em direção à minha barriga, passando sua língua no umbigo de forma que lutei contra a vontade de gemer. Então se afastou de mim, saindo da cama.
Passou as mãos em meus tornozelos, me arrastou para a beirada mais uma vez, separou minhas pernas e mergulhou.
- Deus, Simon, devagar! - eu falei assustada.
- Não. - ele rosnou em resposta.
- Mas eu... Porra. deus. Ah, Si-mo - um choque de êxtase total foi arrancado de mim, alongando cada consoante, cada vogal, cada sílaba, com ele lambendo ao redor do meu clitóris, sacudindo loucamente a língua, seus lábios criando uma sucção e depois enfiando dois dedos na minha boceta.
Não pude evitar o suspiro que saiu dos lábios quando me penetrou e depois os girou dentro de mim para encontrar o ponto G, como se tivesse algum tipo de radar ou varinha de condão para apertar este ponto dentro de mim.
Duas chupadas, dois dedos e gozei.
Eu me contorci na cama, mordendo o lábio para manter o silêncio e então Simon rolou a língua ao redor do meu clitóris e me perdi, me contraindo sob ele, gozando rapidamente.
- Deus, Izzy, você goza tão fácil. - Simon respirou, sua voz contra meu sexo - Goze mais uma vez. Deixe-me sentir essa boceta me espremer outra vez, baby.
Acrescentando um terceiro dedo e sua boca voltando para minha intimidade, envolveu meu clitóris e nunca na minha vida gozei mais do que uma vez transando, antes dele, e muito menos antes da penetração sequer acontecer, mesmo assim me encontrava prestes a gozar novamente.
- Belisque seus mamilos. Faça-os doerem, minha linda.
Precisava obedecer. Não podia explicar o efeito que seus comandos tinham sobre mim. Eu não era uma garota que obedecia facilmente, mas o jeito como Simon rosnou suas ordens atingiu algum instinto meu e me fez obedecer automaticamente. Fez-me ― querer?, não, ― precisar? obedecer-lhe.
Apertei os dois mamilos, girando os bicos retos entre os indicadores e polegares até chegar à sensação de calor e dor.
- Mais forte. - ele rosnou. - Eu disse para fazer com que doa.
Então belisquei os mamilos ainda mais forte, o suficiente para que um gemido saísse dos meus lábios, mas a dor transformou-se instantaneamente em algo mais enquanto os dedos grossos moviam-se dentro e fora de mim e sua língua e lábios tocaram meu clitóris e a fenda.
E então senti uma dor forte no vão onde meu sexo encontrava a coxa e meus olhos abriram para ver Simon voltando para lamber meu clitóris. Inclinando-me, puxei a pele e vi que ele deixou uma marca grande e escura lá. Ele já tinha feito isso no banheiro, mas só agora eu percebi claramente o que ele fez.
- Você... deu um chupão. - disse entre pequenos suspiros de prazer. - Na minha... ? Simon!
Ele me olhou e seu sorriso não era doce, gentil ou afetuoso, mas selvagem e feroz. Inclinando-se mais contra minha boceta, puxou minha coxa para o lado e apertou os lábios no mesmo ponto, porém no lado oposto e senti o aperto dos dentes e a sucção da língua e lábios em um ferrão forte. Então se afastou, deixando outro chupão.
- Minha. - seu tom não tolerava nenhum desacordo e as mãos no meu corpo não deixaram espaço para argumento.
Dele? Droga, não havia como sobreviver a isso. Mas então meus pensamentos foram dissolvidos quando ele voltou a extrair outro orgasmo de mim. Não levaria muito tempo.
Quando ele mordeu meu clitóris eu soltei um grito pela dor e susto, no segundo seguinte agarrei os cabelos dele com gemidos ainda mais altos, forçando-o a continuar, Simon começou a chupar me agarrando com lábios enquanto fazia meus olhos reviraram e minhas pernas tremerem. Eu me oferecia mais e mais a cada segundo para ele.
Senti-me ferver e desta vez não precisei de seu comando para meus dedos encontrarem os mamilos e os apertar forte, então o calor e a tensão foram pulsando através de mim, passando pelo meu corpo e já via estrelas, vendo tudo escuro, turvando toda a visão, enquanto arqueava na cama.
O rosto dele estava na sombra, os traços ainda obscuros, por mais que eu me esforçasse para vê-lo com clareza. Mãos quentes desceram acariciando minhas pernas e então senti o toque suave e acetinado dos lábios na parte interna da minha coxa. Ele moveu a boca mais para cima, os dentes mordiscando a pele. Então seus dedos estavam bem ali, macios e quentes, me tocando de um jeito que estava me causando delírios. Minhas mãos procuraram por ele, os dedos escorregando por aquelas mechas de cabelos e agarrando com força. Ele riu, aquele som denso deslizando sobre mim, dentro de mim. Arqueei o corpo sob ele, calor e desejo se unindo... sua língua não parava, tocando-me nos pontos mais sensíveis do meu sexo.
Eu deveria ser mais forte.
Mas não quando o cara que você ama está entre suas pernas fazendo coisas insanas com você e te lavando a um estado de êxtase nunca antes experimentado na vida.
As mãos dele sob minha bunda, levantando-me da cama, me segurando contra sua boca enquanto lambia e chupava meu orgasmo, logo me colocando para baixo e sua língua continuou, molhada, quente, insistente e faminta, descendo pela minha boceta para lamber o orgasmo.
Eu puxei as mãos de Simon que me prendiam entrelaçando meus dedos aos deles, forte, minha única base de força, meu corpo começou a tremer involuntariamente sem parar, os dedos dos meus pés torceram dormentes, ele entendeu o que estava acontecendo comigo.
Depois que me limpou, finalmente moveu meu corpo na cama, em direção aos travesseiros, segurando-me mais uma vez como se não pesasse nada, como se fosse dele para fazer o que quisesse. E eu era, não era? Me coloquei em suas mãos, o deixei fechar a porta e agora estava nua, após orgasmos intensos e nem remotamente saciados.
Enquanto eu me debatia, não conseguia ver nada, pensamentos, fugiram da minha cabeça, um brilho iluminou meus olhos, a voz fugia da minha garganta, mal conseguia respirar. Não havia experimentado orgasmos múltiplos. A sensação de alívio era inimaginável. Com isso, eu não conseguia ter controle dos movimentos do meu corpo, eu não conseguia parar de me contorcer. Uma das mãos dele veio na tentativa de me acalmar, deslizando com as unhas sobre meu abdômen lentamente, sua boca macia beijando minha barriga, cheirando minha pele, prendendo os dedos nos meus mamilos endurecidos.
- Shii... - Ele murmurou - Tudo bem... Está tudo bem, linda.
- Não consigo respirar. - eu ainda estava convulsionando, queria sorrir, mas não conseguia controlar os meus movimentos - Simon...
Suas mãos estavam me acariciando delicadamente agora.
- Só relaxa meu amor - Ouvi sua voz rouca, suspirando - Você só... teve um tremendo orgasmo. - pude ouvir o ruído gostoso do seu riso, suas mãos macias acariciaram meu corpo - Eu cuido de você.
Acordei no ápice, meu corpo e os lençóis úmidos de suor. Fiquei ali, deitada no escuro, ofegante como se tivesse acabado de correr uma maratona. Esfreguei as mãos trêmulas no rosto, tentando recuperar o fôlego. Meu corpo vibrava com uma energia estranha; eu ainda estava loucamente excitada. Fechei os olhos e tentei relaxar, mas, assim que fiz isso, as imagens voltaram com uma clareza devastadora. Apesar de o rosto dele permanecer embaçado, as sensações eram nítidas. Aqueles braços segurando minhas pernas, o roçar suave dos lábios e a boca quente e molhados em mim.
Meu corpo deslizou para o colo dele que continuava de joelhos na minha frente, seus braços me envolveram em uma proteção carinhosa, única. Sua testa bateu na minha e ele segurou meu rosto nas mãos. Sua boca molhada beijou meus olhos, meu nariz, minha testa, minhas bochechas, meus lábios por fim, ficando ali sem se mover.
- Foi incrível. - sussurrei. - Foi muito... muito. Maravilhoso.
Observei por uma sombra seu lindo sorriso.
- Então você precisa se preparar logo, porque eu pretendo fazer de novo. - Anunciou ele.
Esperava que Simon quisesse que eu retribuísse o favor chupando seu pau, mas em vez disso, descansou contra os travesseiros de lado, me puxando para ele e me envolvendo nos braços. Ambos os braços me rodeando como correntes de aço, me esmagando contra seu corpo. Cheirando e apertando, senti o calor e a suavidade de sua pele...
E então ele acariciou meu rosto, inclinou minha boca em direção à sua e me beijou.
Lentamente.
Profundamente.
Completamente.
Simon me fodeu com a boca da forma íntima e delirante como foderia minha intimidade. Eu gemia, como não gemer? A língua dele estava saqueando minha boca, duelando com minha língua e dentes. Pensando bem, estava segura e aquecida em seus braços poderosos. Ele colocou uma mão na minha bochecha, os dedos acariciando minha orelha e o polegar sob meu queixo, direcionando o beijo e o outro braço estava sob a cavidade onde meu quadril encontrava a cintura, a mão dele estava espalhada em toda minha bunda, dedos firmes na pele, apertando, amassando, explorando a vastidão e a curva de cada nádega, uma de cada vez. E Deus, porque esse simples toque era tão erótico? Tudo o que ele fazia era acariciar minha bunda, mas as emoções me percorriam, fazendo com que impulsionasse os quadris contra seu corpo, forçando minhas coxas a se abrirem e aceitarem a sua perna entre elas, uma desculpa pobre do que realmente queria, o pau dele duro dentro de mim.
Mas ele não estava com pressa.
Ele me beijou com talento e paixão, apertando meu rosto e explorando minha bunda ao mesmo tempo. Quanto tempo nós ficamos deitados na cama, um no outro, apenas beijando? Não tinha ideia. Para sempre. O dia todo. Toda noite. Talvez apenas alguns minutos. Não era tempo suficiente, com certeza. Seu beijo era inebriante, seu toque era como fogo na minha pele.
E então senti a grossura do seu pau contra o quadril e barriga. Movi minha mão para o rosto dele, acariciando sua face macia e colocando tudo de mim no beijo, retribuindo, provando sua língua, chupando sua respiração nos meus pulmões. Eu precisava. Não podia deixar. Você não recebe um beijo assim e não o devolve. Isso a deixa delirante e selvagem. Senti um tumulto dentro de mim, uma louca corrida de emoções que não ousei examinar, então guardei profundamente e foquei no gosto dos lábios e a sensação de seu rosto sob a palma da minha mão, então movi minha outra mão entre nossos corpos e encontrei o pau dele.
Ele murmurou algo entre os dentes enquanto o acariciava, sentindo o endurecer na minha mão.
- Seu toque é como mágica, linda. Não sei o que você faz comigo, mas apenas a sua mão no meu pau me enlouquece.
- Preciso muito do seu pau dentro de mim, Simon...- sussurrei contra seus lábios.
POV : SIMON.
Merda, a voz dela quando implorou pelo meu pau? Os olhos dela? Estava tremendo, estremecendo, suas coxas tremiam na minha perna. Sempre fui abençoado, meu sistema é imune a encantos, considero ter um bom tamanho um tanto exagerado, mas algo sobre Isabelle me deixava duro como aço mais rápido do que nunca e agora ela, minha linda caçadora de cabelos negros, estava me implorando por isso?
- Sim? - eu me afastei do seu rosto para dar uma mordida em seu pescoço; os lábios abertos, os dentes afundando na cobertura cremosa. Ela deu um gemido de aprovação, um som que eu poderia atribuir a um orgasmo especialmente satisfatório - Quanto?
Ela brincou com a ponta do meu membro por um segundo, descobrindo para que lado rolar, depois agarrou meu pau pela base e rolou a mão sobre mim num movimento de mão, o que me fez sufocar um gemido.
- Estou louca por isto, Simon... Por favor. - disse ela enquanto colocava sua coxa sobre meus quadris e sentava montada em mim.
Ela apoiou as mãos no meu peito e seu cabelo negro cobriu meu rosto e ombros, seu peso era uma promessa excitante do que estava prestes a acontecer. Aproximei-nos, agarrei o pau com uma mão e toquei sua abertura com a outra. Guiei a cabeça para sua fenda. Empurrei um pouco, mas não completamente dentro, então a cabeça foi abrindo sua boceta, mas não estava exatamente dentro dela. Afastei, segurei seu quadril para impedi-la de descer sobre mim antes de estar pronta. Ela inclinou-se para frente, as pontas dos seios roçando meu peito, os olhos dela eram de um castanho selvagem mais quente.
Precisava entrar nela tanto quanto ela precisava de mim dentro, mas queria saborear isto também. Gravar na memória. Queimar dentro dela.
- Assim? - provoquei.
- Não. - ela murmurou. - Mais fundo.
Soltei seus quadris. Apalpei seus seios e inclinei para morder o lábio inferior, puxei-o e soltei. Os olhos dela abriram quando belisquei os mamilos, depois, ficou com as pálpebras pesadas enquanto flexionava o quadril para levar meu pau um pouco mais fundo.
- Sim. - ela gemeu. - Assim. Mais fundo.
Segurei os quadris dela novamente e guiei-a para se mover para cima e para baixo com pouca profundidade na ponta do meu pau. Provocando a ambos. Deixando-me absolutamente louco com isto. Podia senti-la, sentir sua doce boceta ao redor do meu pau e não era o suficiente, precisava ir mais fundo, enchê-la, reivindicar sua boceta como minha de novo e de novo, até eu me cansa, algo que não aconteceria, precisava bater fundo e sentir suas coxas tremerem ao redor enquanto gozasse.
Ela estava tremendo, ofegante, precisando se mover contra mim.
- Por favor, Simon. Por favor. - agora ela estava desesperada.
Eu também estava. Terminei com este jogo cruel que estava jogando. Soltei seus quadris.
- Mostre-me quão fundo você me quer, linda .
- Oh, assim. - ela pressionou sua testa à minha e manteve os olhos em mim, hesitando um segundo, os quadris se contorcendo impotentes e depois afundou-se em meu pau. Lentamente, deliberadamente, os olhos dela foram se ampliando enquanto entrava em sua boceta molhada.
- Anjo, Oh. Eu não posso... Simon.
- Gosta desse jeito, amor? - rosnei. - Lento. Rude. Bem devagar.
- Sim, eu simplesmente... - os olhos dela estavam arregalados, cintilantes e reluzentes com um tremor delirante e um pouco de dor quando a esticava além do que esperava. Ela ergueu os quadris para me tirar, pairou ali por um momento, recuperando o fôlego e depois afundou novamente, levando-me mais fundo.
- Deus, Simon. Tão... Porra, bom.
Eu não conseguia respirar. Verdade, estava sem fôlego, tremendo todo. Estar dentro de Izzy... apagou cada momento de antes. Era... perfeito. Sequer estava todo dentro, estava lutando contra o desejo de fixá-la à cama e fodê-la como uma fera selvagem. Igualmente, precisava apenas segurá-la assim, aceitar a ondulação dos seus quadris exuberantes e deixá-la montar até o orgasmo e apenas mergulhar em sua beleza incrível, apenas beber os ângulos de seu rosto, o grosso cabelo escuro solto sobre os ombros, a forma como os seios pesados tremiam quando se abaixava sobre mim. Apenas queria sentir isso, afogar-me na sensação de estar dentro desta mulher.
Não queria que acabasse. Queria saborear cada segundo. Isabelle ofegou enquanto escorregava pelo meu pau novamente, seus dedos cravando em meu peito, unhas fortes e afiadas perfurando-me para me agarrar. A dor apenas me lembrou que isto era real, que estava realmente ali com ela, sentindo isso, enchendo-a, abrindo-a. Não era um sonho, não era minha imaginação. Ou um sonho. Infinitamente melhor. Seu corpo era tão glorioso, porra, não me atrevi a piscar, porque não queria perder um único segundo do jeito que ela olhava para mim.
Antes mesmo dela tomar metade do meu tamanho, recuou novamente até que apenas a ponta ficou dentro dela, hesitou, como se preparasse para me sentir enchê-la novamente. Senti os batimentos cardíacos acelerarem enquanto ela pairava ali, esperando, deixando-me louco por não saber quando desceria novamente em mim, quão fundo ou quão lentamente. Levou tudo que eu tinha para ficar quieto, para deixá-la se tomar seu próprio prazer, em seu próprio tempo, à sua própria maneira.
Izzy respirou fundo, cravou as suas unhas na minha pele, ainda mais fundo, quase quebrando-as e então, lentamente desceu. E Deus, porra, ela era tão apertada que senti cada milímetro enquanto empurrava para dentro, sentia sua boceta apertando-me, segurando-me, molhada, escorregadia e quente, era... parecido como estar em casa, penetrando para dentro dela. Enchendo-a.
Izzy tomou quase tudo de mim, respirando sem fôlego enquanto se retirava novamente, hesitou, testa com testa, respirando com dificuldade. Em seguida, no mesmo movimento agonizante e lento, molhado, torturante, empalou-se novamente. Gemendo o tempo todo, sua voz baixa, rouca e primitiva, como uma leoa. Praticamente fora saindo e pairando por cima, em seguida, afundando, movendo os quadris, rolando para foder alguns centímetros do meu pau na sua boceta. Ela estava me provocando e provocando a si mesma, de sua garganta saiu um gemido baixinho num som tão excitante, erótico que fez minhas bolas ficarem apertadas, fez o meu sexo latejar, fez-me apertar os dedos em sua bunda, segurando-a.
Deus, eu precisava mover-me, precisava empurrar. Precisava foder. Mas não podia. Não. Não até que ela estivesse pronta. Sem aviso, ela bateu sua bunda sobre mim, tomou todo o pau num único impulso duro e esmagador, apertando a boca contra meu ombro e mordendo para abafar o gemido.
Rosnei com a dor ardente dos seus dentes na minha carne e o repentino ataque vertiginoso do êxtase quando senti sua intimidade engolir meu pau, enchendo a sua boceta apertada tão completamente, que não poderia ficar quieto por causa da felicidade crua e inebriante pela forma como era senti-lá.
- Porra. - respirei, meus lábios beijando sua orelha.
Izzy estava soluçando, ofegante, sua bunda encostada contra meus quadris, a sua boceta me apertando, como se ela já estivesse tendo um orgasmo.
- É demais, Simon. Caramba.
O olhar dela encontrou o meu e a umidade em seus olhos os deixou mais intensos.
Seus dedos arranhavam a carne do meu peito, o cabelo solto selvagem ao redor dos nossos rostos, seus joelhos apertando meu quadril enquanto me montava, ela só conseguia acenar no começo, mordendo o lábio inferior. Então falou, com os dentes apertados.
Ela assentiu com a cabeça mais uma vez, com a respiração ofegante e trêmula quando começou a rolar seus quadris e depois enterrou o rosto na curva da minha garganta. Eu enrolei seu cabelo grosso ao redor do meu punho e levantei o rosto dela para que fosse forçada a olhar para mim.
- Preciso de sua voz, amor. Preciso me mover. Você pode tomar tudo de mim agora? Diga.
Ela inalou irregularmente.
- Sim. Dê-me tudo.
Eu a apertei contra mim e rolei para deitá-la na cama.
- Não feche seus olhos, amor. Não perca um segundo disto.
- Eu não irei.
Empurrei o quadril com mais força contra ela, empurrei o pau tão fundo quanto podia ir. Então lentamente, saí e Isabelle gemeu como se lamentasse minha falta dentro dela.
Suavemente, a penetrei de novo. Meus braços estavam apoiados em ambos os lados de seu rosto, suas coxas ao redor do meu quadril, pés plantados no colchão perto dos joelhos. As mãos dela estavam apertando meus ombros e quando empurrei, suas unhas se transformaram em garras novamente e Izzy ofegou quando a enchi. Novamente e todas as vezes que entrava nela, me arranhava, e eu adorava o desespero e a forma como se agarrava a mim, a ferocidade dos seus dedos e a respiração erótica e ofegante de sua voz.
Mas ainda estava devagar. Entrando aos poucos.
- Você parece uma gatinha faminta - mordi seu lábio inferior - Estava com saudades.
Eu optei por ir devagar desta vez. Apenas começando. Não querendo dominá-la ou assustá-la, com medo de já ter feito isso mais cedo. Mas Izzy percebeu isso. Passou as mãos no meu cabelo e desceu as minhas costas para apertar minha bunda. As palmas das mãos alisando minhas nádegas e então passou as pontas dos dedos movendo os quadris contra os meus, cravando os dedos ásperos e ferozes na minha bunda e me puxando contra ela para aprofundar o impulso.
- Mais Simon. Eu quero mais. Dê para mim. - ela ergueu o seu rosto para o meu, beijou o canto da minha boca, provocando-me com um beijo e depois mordeu a minha orelha. - Pegarei tudo o que você tem e implorarei por mais.
Recuei e comecei a me mover mais intensamente, olhando para ela.
- Eu sei linda. - Ela sorriu satisfeita e divertida. - Eu gosto quando você implora.
- Sim?
- Sim - murmurei - Mas não posso dar tudo pra você. Posso machucá-la e não vou fazer isso...
Puxou-me contra ela com uma mão na minha bunda e envolveu a outra mão por trás do meu pescoço, puxando a minha orelha com os dentes.
- Eu quero Simon. Quero você todo. - ela sussurrou no meu ouvido, contorcendo sua doce boceta apertada e molhada ao redor do pau latejante, dolorido. - Preciso que você me foda tão forte que não consiga respirar. Você prometeu. Foda-me sem sentido.
- Você está com saudades? - eu sorri.
Inclinei para trás, coloquei os joelhos debaixo de mim, levantei suas pernas e empurrei-as contra seu abdômen, esticando-a, abrindo-a, deixando-me entrar mais fundo. Fui para mais perto dela, assentei o pau tão fundo quanto pude ir. Retirei, voltei a entrar. Lento no início, testando sua profundidade.

Ela gemeu enquanto empurrava profundamente, entrelaçou os dedos no meu cabelo e arqueou a coluna para fora da cama.
- Sim, bem assim. - ela gemeu. - Morrendo de saudades...
Eu entrei com mais força, então lentamente soltei a fera que senti rosnando dentro de mim, furiosa para sair.
- Assim?
Ela assentiu com a cabeça, sua coluna vertebral se arqueou completamente para fora da cama, uma mão foi até a boca mergulhando os dentes no próprio braço, a outra foi para os mamilos.
- Sim, Simon, bem assim. Tão bom. Porra, tão bom. Céus, por favor não pare.
Sorri para ela, a adrenalina me percorrendo enquanto percebia como insaciável estava, que Izzy podia tomar tudo o que eu tinha e ainda exigir mais, tal como disse que faria.
Abaixei as pernas dela e envolvi o braço sob seu pescoço, movendo-me para o lado e puxando-a contra mim, agarrei sua bunda enquanto entrava profundamente. Uma mão presa no cabelo, a outra em sua bunda, as nossas pernas entrelaçadas.
- Ei, você gosta disso amor? - movi contra ela, lento e sinuoso. - Apenas você e eu aqui. Nada mais importa. Você me sente?
Ela se agarrou a mim, mal respirando e então assentiu com a cabeça depois de um momento.
- Eu sinto você.
Os olhos dela se abriram e encontraram os meus, seus dedos passaram pelo meu cabelo. Eu calei-a com um beijo, empurrando a língua para dentro e para fora de sua boca imitando a ação do meu pau.
Mordi seu lábio inferior, então Isabelle inclinou a cabeça para trás para me dar acesso a sua garganta. Eu a beijei e mordi desde a coluna de marfim de sua garganta até os seios, depois encontrei os mamilos, lambendo, chupando e mordendo-os, até que ela ficou ofegante.
- Isto é o que eu preciso, amor. Esses sons que você faz. - empurrei para trás novamente, inclinando-me para deixar espaço para minha mão entre os nossos corpos. Guiei meus dedos para baixo entre as pernas até o clitóris. - Vamos, linda. Deixe-me senti-lá se romper sob mim.
Eu a queria de volta, essa leoa feroz e implacável. Mas precisava ir devagar, precisava persuadir. Movi-me suavemente, lentamente, superficialmente quando Izzy fechou os olhos, pressionei a ponta dos dedos no clitóris e comecei a circular lentamente. Curvei-me sobre ela, beijei seus seios, toquei os mamilos com a língua. Apoiei meu peso em um braço e pressionei minha palma da mão na sua mão acima da cabeça, e entrelacei nossos dedos. Não sei por que fiz isso, sinceramente. Senti que era certo. Senti que ela precisava no momento. Uma vez que nossas mãos se juntaram... algo mudou. Dentro de mim. Nela. Senti isso dentro de nós dois, como se a palma de sua mão à minha abrisse alguma conexão entre nós e agora que a ligação foi criada atingiu tudo separado por nós dois. Izzy ofegou, os olhos se abriram e se encontraram com os meus e a necessidade estava de volta, a fome, o furioso desespero. Os olhos dela arregalaram-se e brilharam molhados, adorei isso, vê-lá perto das lágrimas com toda intensidade. Eu também sentia isso.
Não podia negar o quão intenso era.
Os dedos, se moviam mais rápido, comecei a entrar mais fundo enquanto meu toque a enlouquecia, cada vez mais rápido até os quadris dela saírem da cama e pressionar sua boceta contra mim em uma demanda silenciosa por mais. O lábio inferior dela estava preso entre os dentes, os olhos arregalados, se contorcendo e sua mão apertando a minha.
- Oh-oh merda, ah sim, sim, sim... - ela gemeu. - Simon, meu Deus, eu vou... vou gozar, Simon.
Eu me movi um pouco mais forte, então ela gemeu, apertou minha mão na dela tão forte que pensei que meus dedos iriam quebrar, mas adorei e devolvi a pressão igualmente forte. Senti sua boceta apertar ao redor e seu quadril ficou selvagem, batendo contra mim quando gozou, com os olhos fechados.
- Ah merda. Ah Deus, Simon! Céus, estou gozando tão forte que dói...
- Olhe para mim, linda, amor. Olhe para mim enquanto você vem.
Ela abriu os olhos, os meus dedos voando ao redor de seu clitóris enquanto a fodia lentamente e profundamente.
- Preciso que goze, Simon.
- Sim. - eu disse. - Irei. Prometo. Mas ainda não terminei com você.
POV : IZZY.
Não terminou comigo? Acabei de gozar tão forte e ele ainda não acabou? Eu não sei se conseguiria novamente, eu perdi as contas de quantas vezes foram desta que entrei nesse quarto.
Simon esperou até que parei de tremer, ainda ofegante, ainda soluçando e então voltou para sentar-se em seus calcanhares, os tornozelos contra o colchão, levantando-me com ele, por isso fiquei sentada em suas coxas. Estava fraca e instável, tremendo, então agarrei-me ao pescoço dele com os dois braços e envolvi as pernas à volta da sua cintura.
- O quê achou na primeira vez? - ele perguntou, eu fiquei confusa.
- O quê?
- Na primeira vez que se entregou pra mim, baby. Desse jeito - ele quis lembrar - Casamento. Sala de armas...
- Que... visivelmente, eu não conseguia levar você assim - falei sinceramente - Achei que iria acabar comigo.
Simon flexionou os quadris para empurrar para dentro e não pude evitar outro suspiro.
- Oh, Simon...- Assim de repente, talvez pelo espaço de um minuto, Simon preguiçosamente flexionou os quadris para entrar em mim, até que comecei a me sentir gananciosa por mais, comecei a sentir a necessidade aumentando novamente. - Aprendi a acomodar você em mim. - Pressionei a minha boca ao seu ouvido. - Mais, Simon. Mais.
- Graças a Deus. - ele rosnou. - Pensei que você nunca pediria.
Afastei-me para encontrar seus olhos.
- Você não parece o tipo de esperar que lhe peçam.
- Eu não sou. - ele disse, levantando-se em seus joelhos. - Mas você teve um momento. Não queria forçá-la tão rápido.
- Você é doce. - eu me segurei mais forte ao redor de sua cintura com as pernas e usei os meus braços para levantar, depois descer. - Mas já superei o momento.
- Tem certeza? - ele sorriu.
Cravei os dedos em seus ombros, ele parecia gostar disso e Deus sabia que não podia evitar, não quando seus dentes beliscavam o lado do meu pescoço e o pau dele me enchia até quase explodir.
- Totalmente.
- Porque pensei tê-la perdido por um segundo.
- Você perdeu. Mas estou de volta.
Ele segurou minha bunda e me levantou, e saindo de mim.
- Voltou a ficar selvagem?
Arranhei suas costas e afundei-me nele, sentindo-o suado e suave sob minhas unhas, mordendo seu ombro tão forte que ele rosnou de dor e os quadris bombearam quase por instinto, empurrando seu pau grosso e quente em mim tão forte que perdi o fôlego.
- Diga. - ofeguei, movendo-me com ele, contorcendo-me, rasgando suas costas com minhas unhas e mordendo-o tão forte quanto eu me atrevi. - Isto é selvagem o suficiente para você?
- Não. - ele rosnou. - Nem perto, linda.
Ele me empurrou para longe dele, minha boceta latejando e dolorida com sua ausência. O pau dele bateu contra seu abdômen e o olhar era primitivo, o castanho era quase preto, o amplo peito ofegante, seu duro, esculpido abdômen flexionando a cada respiração.
Simon saiu da cama para ficar de pé, apenas olhando para mim e respirando forte. Fiquei ofegante, vazia, desesperada, confusa. Deitada de costas, com as pernas abertas, boceta molhada e exposta, os seios balançando ao ritmo da minha respiração. Ele agarrou-me pelos tornozelos e me puxou para a beirada da cama, forçou o seu quadril entre as minhas pernas.
Ele agarrou seu pau em uma mão, enterrando-se profundamente, em seguida, colocou as mãos sob a minha bunda e me levantou da cama deixando apenas a parte superior das costas no colchão, apenas me segurando ali.
- Quão duro posso fodê-la, coisinha selvagem?
Eu me contorcia em seu aperto, ondulando, segura e domínio dele sobre mim, sabendo que não me deixaria cair. Encontrei seu olhar e belisquei os meus mamilos com uma mão, apertei os calcanhares em sua bunda.
- Tão duro quanto você quiser. - respondi. - Destrua-me.
- Destrua-me, ela diz. - Simon rosnou. - Tem certeza?
- Muita conversa, pouca ação.
Ele rosnou sem palavras. Apertou meu quadril até que soubesse que teria hematomas onde seus dedos cravaram na minha carne, e adorava essa ferocidade nele. Precisava senti-lo perder o controle, sentir que tinha esse poder sobre ele, que podia empurrá-lo para além dos limites e quebrá-lo, da maneira como me quebrou. Alegremente e orgulhosamente levaria os hematomas como símbolos, lembretes do que tivemos juntos. Eu me contorci contra ele e então senti uma mudança. Senti-o inchar, tanto dentro de mim como acima de mim.
Simon afastou-se, saiu e então bateu de volta, empurrando-me contra ele e o som dos nossos corpos juntos soou alto. Apertei os dentes em um gemido profundo que seu impulso arrancou de mim, sequer parei de gemer quando se afastou e empurrou profundamente mais uma vez, arrancando outro gemido.
Mais rápido desta vez.
Com mais força.
Cada impulso ia mais fundo, cada impulso batia mais forte.
- Caralho, você é muito gostosa, linda. - ele murmurou. - Muito. Oh, amor, você é tão apertadinha, tão quente e macia... Sente como me aceitar, baby ?
- Sim...
Ele observou como minha intimidade engolia seu pau, assistindo-o a desaparecer dentro de mim.
- A forma como você me toma, é como se fosse feita para o meu pau Completamente. - ele disse, seus olhos fixos nos meus,ele me tinha inteira - Você foi feita pra mim, Isabelle.
- Acho que...- precisei respirar enquanto ele acelerava, verdadeiramente e loucamente me fodendo agora. - Acho que eu estava... Ah meu Deus, Simon, sim... assim mesmo. Oh Deus, é tão gostoso, foda-me com força, com mais força!
- Deus, baby... - Simon rosnou. - Você é maravilhosa.
Combinei meus impulsos com os dele.
- Somente para você... ah porra. Sim, exatamente assim. Com mais força, Simon. Nunca, Deus, nunca pare de fazer assim.
Perdi-me nessa altura. Eu era outra pessoa, alguma versão enlouquecida e animal de Isabelle, que nunca viu a luz do dia, até que Simon colocou as mãos sobre mim e o seu pau dentro.
Esta Isabelle era insaciável, poderosa. Era inteiramente eu, o melhor de mim. Verdadeiramente, profundamente eu. E ele estava trazendo-a para fora. Ele atingiu um clímax, então seus quadris se moviam implacavelmente contra o meu, seu membro batendo tão forte e rápido que perdi a noção de onde o impulso terminava e começava o próximo, tudo se reduziu a isto, as mãos de Simon na minha bunda batendo-me em suas estocadas, o pau dele dentro de mim, seus olhos nos meus. Eu não conseguia ficar quieta. Não mais.
Gemia, outro orgasmo me rasgando, este era mais ofuscante ainda, me deixando arqueada e contorcida nas suas garras, mas não conseguia igualar seus movimentos, acelerar a velocidade, poderia apenas gemer e sentir.
- Goze para mim, Simon! Deixe-me sentir. Deixe-me tê-lo.
- Deus, estou gozando. Agora mesmo amor - ele disse e suas estocadas diminuíram. Então me colocou na beirada da cama, curvou-se sobre mim e me empurrou, inclinando-se para perto e reclamando a minha boca enquanto gozava, gemendo contra meus lábios.
- Sim, Simon, oh, droga, você é tão gostoso. Goze para mim. - mordi sua boca, forte, senti seu gemido de dor - Continue me enchendo, lindo.
Os impulsos dele retomaram, mas sua boca nunca deixou a minha. Eu cravei as unhas nas suas costas e arrastei-as para baixo, o seu orgasmo estimulando o meu próprio, o membro rígido vindo contra mim, a ponta tocando meu ponto G, sua libertação dirigindo a minha própria. Simon rosnou e gemeu enquanto me fodia, eu senti o espasmo dentro de mim e gozei com ele, agarrando-o com mais força.
- Olhe para mim, amor. - pedi. - Olhe para mim enquanto você goza.
Simon encontrou meu olhar com o
seu, se arrastou até a cama e se ajoelhou entre as minhas coxas, abaixei o quadril para me aproximar enquanto ele se movia através de seu orgasmo, os olhos nunca deixando os meus, abrindo-se enquanto ele gozava, as sobrancelhas abaixando, a mandíbula flexionando.
- Porra, Izzy... deus. - ofegou.
Ele fodeu-me profundamente... e ficou ali, flexionando-se para entrar mais fundo, as palavras saindo em um rosnado primitivo. Eu o senti encher o, pulsando profundamente, quando terminou, empurrou novamente, enterrando o rosto nos meus seios. Segurei sua nuca e me contorci com seus movimentos.
Acabei com ele.
Ele resmungou.
- Sim. Exatamente.
Simon não estava mais me olhando, eu percebi. Sai debaixo dele, sentei-me nos calcanhares e olhei para ele quando estava deitado de bruços, o rosto enterrado no seu braço.
Ele rolou de costas e jogou o antebraço na testa, com o peito ofegante e os olhos fechados. Deitei na cama ao lado dele, rolei do meu lado para enfrentá-lo. Mas à medida que eu o olhava esperando ele melhorar seus olhos foram se fechando, acho que agora foi sua vez em cair em êxtase completamente e tirar um momento para descansar.
[...]
Simon apenas fechou os olhos por um breve momento quando acordou, voltou a ficar com poucas palavras, ele me levou no colo para o chuveiro onde tomamos mais um banho, mas dessa vez foi apenas um banho mesmo. Quando ele viu que eu podia fazer isso sozinha, se apressou em terminar de se lavar e saiu do choveiro.
Quando terminei meu próprio banho, depois de mais alguns minutos, saí do banheiro e ao voltar para o quarto vi que ele tinha trocado as cobertas da ensopadas da cama, o quarto ficou com cheiro de roupa limpa. Ele colocou sobre o travesseiro na cama sua blusa que eu estava vestida anteriormente, eu voltei a vesti-la e me sentei na cama enxugando minhas madeixas molhadas e comecei a escovar o cabelo.
Ele estava virado de costa para mim enquanto procurava uma roupa, vestiu uma calça moletom frouxa e ficou com o peito exposto, eu gostaria com toda a força, não desejá-lo assim. Porque eu já estava ficando irritada com essa postura carrancuda dele. Estava me tratando como uma idiota, que só serviu para satisfazer suas vontades e desejos, não que eu tivesse alguma reclamação sobre isso. Mas de jeito nenhum ele iria me tocar mais, se não me falasse o que estava acontecendo com ele.
Fiquei um tempo ali, olhando-o enquanto ele mexia em alguma coisa sobre móvel, até que parou e suspirou.
- Fiquei... com ciúmes do Meliorn.- ele disse ao se virar para mim, com a bunda apoiada na cômoda, os dois braços abertos ao lado do corpo, os punhos fechados na borda do móvel, como se estivesse se esforçando para ter essa conversa e se controlar ao mesmo.
- É mesmo. - eu não sabia muito bem onde ele queria chegar com isso, mas respondi com ironia mesmo assim.
- Fiquei com ciúmes do médico. - Ele continuou a ranger os dentes, Simon tinha o temperamento difícil quando se tratava de um assunto que o irritava, estava claro isso, a raiva exposta na sua voz estava cada vez pior.
- Não me diga. - rebati, ardilosamente enquanto me dedicava a pentear os cabelos.
Ele enfiou as mãos no bolso da calça, a repulsa fazendo seus lábios se contorcem ao ponto de fazer eu querer beijá-los mais uma vez para que voltassem ao estado de doçura e prazer em que estávamos minutos antes, mas não fiz.
- Dormiu com ele? Você... você transou com ele? - ele engoliu em seco ao fazer essa pergunta. Parecia que tinha pregos na garganta impedindo ele de falar diretamente o que queria - Charles.
- Simon! - meus olhos se arregalaram, não de surpresa, mas irritados pela ousadia dele em perguntar isso tão friamente, fiquei com vontade de jogar algo nele, mas apenas parei o que estava fazendo e o encarei furiosamente - Como pode me perguntar isso agora?
- Só foi uma pergunta. - os lábios dele se apertaram quando ele balançou o rosto.
- Uma pergunta idiota depois de todas as horas que passamos aqui, juntos. Podia me perguntar qualquer coisa, mas não esperava essa pergunta agora. Porque vamos voltar a falar sobre esse assunto?
- Desculpa - ele respondeu de um jeito arrastado - Não deveria ter perguntado, até porque não quero ouvir a resposta mesmo.
Fiquei boquiaberta e, com o olhar incrédulo, fitei-o para saber se estava falando sério. Simon me devolveu o olhar com firmeza, dizendo-me sem palavras que não estava de brincadeira.
- Isso é sério, Simon? - meus lábios assumiram um contorno rebelde. - Faz tanta diferença assim pra você isso?
Ele ficou em silêncio. Simon estava ficando irritado, e não fez nenhum esforço para esconder isso.
Mas também deixei claro meu desconforto ao virar o rosto para o lado, e encolher os ombros. De repente, eu não queria mais estar ali. Foi apenas um segundo. Um segundo depois para ele perceber isso, e então ele passou as mãos pelo rosto e suspirou, para depois está de joelhos ao meu lado puxando meu corpo para a borda da cama, se colocando entre minhas pernas e envolvendo minha cintura em seus braços fortes. Eu quis afastá-lo empurrando seu peito, mas ele não deixou.
- Não! - ele disse, seus olhos agora suplicantes. - Não linda, não pense assim. Me desculpa.
- Não estou pensando nada. Escutei bem o que disse - eu balbuciei, claramente perdida - Você me deixa confusa e muito irritada, Simon.
- Eu, não, sei... - Simon, fechou a cara, permitindo que eu visse o quanto aquele assunto o deixava bravo. - Ciúmes é um sentimento horrível, mas não consigo evitar.
Ergui o olhar diante da raiva e angústia no tom de voz dele, e uma confusão genuína invadiu meu semblante. Simon pegou minhas mãos, com carinho, puxou elas até que se abrigassem em uma das suas grandes, como luvas de basebol.
- Você é uma mulher linda. Qualquer homem ficaria de joelhos para ter você. - Queria dizer a ele que nenhum homem me interessa mais, mas quantas vezes preciso dizer isso? Já era tão claro. - E eu sei que é tão louca por mim quanto eu sou por você. Não pensei que gozaria tanto, não pensei que gozaria tanto na minha boca nessa noite.
Minhas bochechas ficaram vermelho-beterraba e eu fui rápida em desviar o olhar. Mas Simon segurou meu queixo com a mão que estava livre e, com cuidado, forçou-me a encará-lo de novo.
- Você estava tão linda e tão selvagem, e quero ser aquele que, gentilmente, te coloca nos trilhos. Quero ser o homem que cuida de você, o homem a quem você dá satisfação, o homem que te ama, que te dá prazer, o homem que te controla. O único na sua vida.
- Controla? - eu perguntei, incrédula. - Você sabe como isso soa horrível? Ninguém me controla, Simon!
Eu dei um forte soco em seu ombro e tentei fazê-lo me soltar, mas ele não deixou. Maldita força de vampiro.
- Eu controlo. - ele sorriu com divertimento tomando minha mão - E você pareceu gostar muito de ser controlada hoje. - Simon disse, com uma voz suave que me fez tremer - Não adianta negar, linda.
Ele sorriu novamente, aquele sorriso charmoso ao mesmo tempo divertido nos lábios com os olhos espremidos. Deus, ele era tão bonito. E eu estava tão profundamente encantada por seu sorriso.
Passei a mão de leve pelo meu próprio corpo, como se explicasse tudo. Então, lancei para Simon um olhar indefeso, que sugeria que não tinha ideia de como explicar o que era muito óbvio em minha mente. Eu não tinha palavras para responder isso. Era a mais pura verdade. Nunca tínhamos transado com tanta dominação, e estaria mentindo se dissesse que não gostei de ser controlada por ele. Foi a sensação mais louca e maravilhosa que experimentei na vida.
- Eu entendo você.- eu disse, focando no assunto, Simon ergueu uma sobrancelha - Sobre ciúmes.
Simon abaixou os olhos.
- Que bom. Que bom, que entende - ele disse, com os dentes cerrados. Uma raiva enorme pareceu cresceu dentro dele, e ele foi forçado a afrouxar o aperto na mão minha para não me machucar. - Com médico e diferente, ele é seu ex, e, quando o vi com você, ele estava com as mãos em você, e estava se declarando pra você. Eu fiquei maluco, linda. Acredite, eu quis - Simon não continuou, mas eu sabia exatamente o que ele queria dizer.
Ergui o olhar diante da raiva dele.
- Ele nem chegou a ser meu namorado pra ser ex. Já te falei - eu disse, com o queixo levantado, e fogo ardendo em meus olhos. - Quantas vezes você quer que eu repita isso pra você, Simon?
- Isso é o que menos importa, Isabelle. - Simon falou de um jeito dissimuladamente relaxado.
- Parece que importa muito pra você. - eu disse, na defensiva - Você não esquece.
- Não, não importa - ele rosnou, assustando-me com sua veemência, mas seus olhos imploravam para mim acreditar nas suas palavras. - Não me importo com as relações íntimas que você teve antes de mim, seria absurdo pensar assim. Só você importa pra mim. Nada mais. Só foi ... o sentimento mesmo
Ciúmes? Certo! Entendo.
Silêncio.
- Não. Eu não transei com ele.- eu disse, suavemente, cansada desse assunto - Nós só saímos algumas vezes na época, mas eu estava com muitas responsabilidades e focada com as coisas no Instituto. Não tivemos nada mais do que dois encontros. Dois jantares, o primeiro não não acabou muito bem, estávamos tendo todo o problema com Lilith e demônios pela cidade, eu acabei sendo atacada, o outro você sabe que foi com minha família - inclinei a cabeça para a frente, tentando fazê-lo entender. - Quero que saiba que Charles, apesar de ser um cara legal e divertido, não significa pra mim. Não significaria, mesmo se tivesse tido uma relação mais íntima com ele. Se isso te incomoda, é bom que saiba.
- Eu não me importo com isso, Isabelle. Não faz nenhuma diferença caso tivesse tido algo assim com ele. Não faz diferença os caras que já teve. Porque eu sei que é a mim que você ama. - seus olhos vagaram pelos meus e desceram pelo meu corpo. Naquela hora, eu parecia uma presa sendo perseguida, e ele era o predador que se aproximava. Caçada. - Só estou com raiva.
Por um momento, ele apenas passou um dedo pela minha bochecha e, em seguida, acariciou a curva de seus lábios com o dorso do polegar. Senti que eu expirava cada vez mais rápido, e o tremor estava aumentando. Mas não tinha medo. Eu estava excitada.
Foi só um leve movimento de sua boca, mas o senti até em meu coração. Quando o fez outra vez, com os lábios suaves sobre os meus gemendo um pouco sem me deixar tomar iniciativa. Deus, era tão indeciso, movendo-se sondando minha boca com as mais suaves carícias. Ele me beijou docemente e com cuidado. E o contato entre nós, embora leve e lento, foi suficiente para que doesse.
- Pare. - Pisquei. Sorri um pouco, sem deixar ele perceber, e pôs a mão em seu rosto, o afastei - Nós, não vamos voltar a fazer isso enquanto não conversamos e resolvemos tudo isso Simon Lewis.
Meus lábios se abriram, e minha respiração tornou-se superficial. Desejei arrastá-lo contra meu peito e apertá-lo. Não pelo sexo, embora fosse verdade que meu corpo o desejava. Não, agora precisava sentir seu calor e apenas senti-lo comigo.
- Eu sei - ele disse, com a paciência que conseguiu reunir quando, na verdade, sua expressão parecia querer esmagar alguma coisa, querer dispensar as sutilezas, me arrastar para os lençóis para me manter aqui por tempo indeterminado.
Sua expressão suavizou de repente e ele pegou minha mão, fazendo um carinho suave nela.
- A culpa é inteiramente minha. - Simon, falou com uma voz pesada, cheia de ressentimento e, como ele mesmo falava, culpa - Eu sinto muito. Não queria ter descontado em você, porque a verdade é que, eu fiquei frustrado com toda a situação no Dumort e acabei fazendo disso uma situação com você. Eu fui bem idiota e imaturo ultimamente com essas. Peço desculpas, amor - Eu não entendia, que situação ele estava se referindo - Eu sinto muito, sinto muito, Isabelle. Mas as coisas saíram do meu controle. Eu sei que agi mal. Agi agressivamente, e não deveria ter feito isso. Eu não deveria ter brigado com você. Mas eu te amo Isabelle. Eu te amo, e não posso suportar ninguém mexendo com você assim. Eu não posso. - seus olhos estavam angustiados - Faço qualquer coisa pra você me perdoar .
- Tudo bem... - foi tudo que consegui dizer, porque percebi que ele estava abalado com algo, e estava tentando colocar pra fora. - Simon
- Eu sinto muito Isabelle. E só... - Simon respirou fundo. Contudo, ainda havia um ar de hesitação nele - Eu só sinto que às vezes estou me escondendo atrás de um muro. Tentando ser um vampiro bonzinho. Querendo ser um. Fingindo ser um. Tentando controlar meus instintos. Minha fera interior. Só agora eu percebi o quando isso me sufoca. Eu sinto que preciso ser diferente se quiser sobreviver.
- Do que está falando, Simon ? - Espremi os lábios, tentei imaginar como podia ser difícil a mudança para ele com as coisas para as quais era responsável agora, talvez ele estivesse sobrecarregado, como Alec - Você ficou chateado, e eu entendo, pode ser muitas coisas pra se lidar ao mesmo tempo. Eu imagino que você não esperava algo assim sendo líder. - eu murmurei - Mas coisas como essa vão acontecer, Simon. E você vai ter que aprender a lidar.
- Sim. Mas eu quis isso. Então eu vou ter que aprender a lidar com isso sozinho.
- Não. Não vai. Juntos. - eu o corrigi - Vamos lidar com isso juntos.
- Só peço que me perdoe. - Simon estava profundamente arrependido do seu comportamento. E fazia os mesmos movimentos quando estava nervoso, mexia a cabeça sem parar, os olhos marejados, e as mãos no rosto, nos cabelos, na nuca - Me desculpa, eu estou agindo como um idiota com você.
- Simon, podemos superar isso - eu disse, com voz suave - Não é nenhum crime sentir ciúmes. Está tudo bem.
- Não, não está tudo bem. Talvez, eu tenha ficado um pouco inseguro ou talvez só esteja estressado. - Ele passou a mão pelo rosto e esfregou os olhos de um jeito cansado. - Bom, eu sei que fiquei. Me desculpa, não queria ter ficado irritado por causa do médico, juntou tudo é eu fiquei ... Eu fui bem bobo.
- Simon, está tudo bem - eu estendi a mão e segurei o queixo dele. Afeguei sua face com o polegar enquanto olhava dentro de seus olhos - Eu desculpo você.
- Mesmo? - ele me olhou esperançoso, necessitado de confirmação.
- Sim - eu disse, finalmente, quase sussurrando - Mesmo!
Ele se inclinou e me deu um beijo suave nos lábios, mas foi para meu rosto que encheu de beijos intensos e demorados, primeiro nos olhos, depois, na bochecha, testa, onde ele pudesse alcançar...
Eu o analisei por um longo tempo, uma confusão clara em seus olhos, lutando com receio, medo. Por fim, fechei os olhos e, quando os reabriu, a certeza brilhava neles como um farol.
- Mas você também não me contou porque está tão estranho. - eu disse com firmeza. - Tem algo a mais, que não me contou?
- Eu não estou estranho, não é eu quem escondo coisas dos outros. - Ele quis defender-se atacando-me, sem perceber.
- Sim, você está - soprei o ar dos pulmões - A gente não vai brigar de novo, Simon. Só quero que fale comigo.
- É, não vamos brigar. - Ele disse firmemente em um rosnado.
- Mas bem lembrado, a questão da mentira - eu quis esclarecer isso também - Eu sei que agi mal com você, e admito isso, peço desculpas também. Eu não queria que tivesse visto nada daquilo, nada do que o demônio te mostrou, mas não posso mudar o que aconteceu. Se você, não pode me perdoar por isso eu
- Já perdoei. Já perdoei... - ele falou com tom suave ao tocar meu rosto - Sinto muito também. Não quero mais lembrar disso, linda.
Balancei o rosto.
- Simon, nós podemos ser muito bons na cama. - continuei - Um sexo incrível. Ficar longe de você acaba comigo. Não dá pra negar o que sentimos um pelo outro. Mas a nossa relação não vai funcionar, se você não for sincero comigo.
- Eu estou sendo sincero com você. Eu não... - Ele balbuciou, e reuniu forças ao espremer os olhos e falar, de uma vez, o que o afligia - Eu matei um vampiro.
Silêncio.
- Oh - eu fiquei surpresa, não pela declaração, mas por saber que isso era o que estava perturbando-o - Foi isso?
- Sim. Na boate. No Covil de sangue - Simon, quis explicar - Ele veio me atacar, estava furioso porque eu tirei os mundanos de lá, eu tive um reflexo e... quando vi, cinzas brilhantes voaram sobre mim. James tinha colocado uma estaca presa no meu pulso. Foi tudo muito rápido.
- Isso prova que seu treinador está fazendo um bom trabalho.- falei - Bom, eu não tinha dúvidas, mas
- Eu matei um vampiro, Isabelle - Ele voltou a dizer, horrorizado, com si mesmo. - Eu fiz isso.
- Sim, amor. Um vampiro. Um vampiro que atacou você. E você só se defendeu. Eu mato demônios todos os dias.
- Mas eu não, Isabelle. Eu não mato ninguém. Matei uma pessoa por
- Um vampiro, Simon. - eu o interrompi. - Um dos piores, aliás.
- Ainda assim uma pessoa. - Ele corrigiu.
- Um má. Que escravizava Mundanos para seu próprio prazer. Odeio vampiros que fazem isso. Quer mesmo saber o que eu penso? - não esperei sua resposta - Ele mereceu. Morreria de qualquer jeito. A Clave não aceita esse tipo de coisa. Ele seria julgado e condenado à morte no Gard. E, tecnicamente, ele já estava morto, meu amor.
- Igual a mim. - Simon, insistiu em ver o lado ruim da situação.
- Olha, eu só estou vendo a situação de outra maneira e tentando fazer você parar de se culpar por isso. - resmunguei, irritada, pela insistência dele em se sentir culpado - Como você falou foi, um acidente. E deveria ter me contado, não entendo porque não me contou? Não é como se tivesse cometido um grande crime - seu olhar caiu para o chão, eu percebi que foi um pouco insensível, imediatamente, o envolvi em um abraço protetor - Desculpa, eu sei que pode ser novo pra você, amor. Difícil, complicado... Mas você vai precisar fazer esse tipo de coisa, se quiser sobreviver, é verdade. Eu também não gosto da ideia, mas... Escuta bem uma coisa - segurei seu rosto para que ele me olhasse nos olhos - Você não teve culpa pelo que aconteceu. Pare de pensar assim.
- Eu não sei... - ele espremeu os lábios - Só quando vi aquelas pessoas machucadas mortas, eu... Fiquei furioso.
- Porque você é bom, Simon - eu falei, na esperança de que ele fosse concordar com aquilo e fui firme na minha declaração - Você salvou aqueles mundanos. Não pense que se fosse qualquer Shadowhunter indo lá, faria diferente com o vampiro que faz esse tipo de coisa com Mundanos. Eu também teria o matado, e não seria por acidente.
Simon ficou em silêncio por um tempo e abaixou o rosto.
- Talvez eu não seja tão bom assim, Isabelle... - ele disse com um tom angustiado.
- Hey? Não fale dê-se jeito - levantei seu queixo - Você é bom pra mim. E isso basta.
- Tive pesadelos- Ele falou, eu estreitei as sobrancelhas. - Tive pesadelos com o vampiro, mas principalmente com você. Pelo que eu vi no Covil, e pelo que vi com o demônio.
- Você ficou atormentado com isso tudo, amor. Eu sinto muito por não ter entendido - eu senti uma pontada no coração, e me senti completamente culpada dessa vez - Eu fui a causadora disso tudo. Não deveria ter escondido a missão com Clary, não pensei que as coisas fossem acontecer assim.
Eu quis chorar e me estapear por isso, sabia como era ruim ter pesadelos desse tipo, e esse tempo todo Simon, estava sofrendo em silêncio, sozinho.
- Não linda. Não. - Ele percebeu assim que meu olhos se encheram de lágrimas e tocou suavemente meu rosto com carícias - Você não foi culpada de nada. Foi o demônio, foi minhas ações. Foi um erro meu guardar tudo e não dividir com você isso. Não quis contar. Com certeza, teria sido mais fácil se tivesse feito, tivesse dividido com você - ele tentou sorrir - Bom, vamos superar. Aprendemos alguma coisa, não é?
Eu guardei a culpa ao olhá-lo tão lindo e sereno na minha frente, pulei para o seu colo, estiquei as coxas e cruzei os tornozelos em volta da sua cintura. Suas mãos imediatamente vinheram para minha bunda.
Tomou seu rosto entre suas mãos e me apoderei da sua boca. Por um momento ele não se moveu, paralisado ao sentir meus lábios sobre seus, tão suaves e, entretanto tão firmes. Mas depois, sua língua deslizou pelo canto de minha boca. Abri para ele com um suave gemido e ele deslizou a língua para dentro. Rodeei com os braços seus largos ombros, afundei os dedos em seu cabelo sedoso. Como sempre, deu o que pedi. Segurando-me com força, comeu minha boca acariciando-a com aveludadas passadas de sua língua, me mordiscando com os lábios e os dentes e deslizando os lábios sobre meus de um lado a outro como se me saboreasse, convertendo um simples beijo em uma fusão erótica que me fez tremer de prazer. Grunhiu e aquele áspero som ressoou dentro de mim. Deslizou as mãos para baixo,
esfregou minhas costas e me segurou ao tempo que eu movia os quadris e esfregava o vulto duro e grosso de seu pau ereto contra meu púbis. Sentia uma onda de desejo que acalorou minha pele.
- Izzy - murmurou com voz rouca enquanto deslizava os lábios por minha bochecha.
Fechei os olhos e minhas mãos se fecharam sobre as macias mechas de seu cabelo. Ardia em desejo por ele, sentia a pele tensa e arrepiada.
Eu me afastei do seu rosto para encará-lo.
- Não estou dizendo que o que fez foi errado ou completamente certo, mas escute, todos nós estamos sujeitos a cometer erros, às vezes por motivos certos, às vezes não. Mas fazemos isso. É a nossa parte humana. - toquei seu rosto com ambas as mãos querendo envolvê-lo o máximo que podia, com meu toque e com minha palavras - Por favor não se sinta culpado. No mesmo dia do Covil, eu sabia que estava acontecendo algo, você estava estranho e irritado. E naquele mesmo dia você me perguntou se eu te amaria mesmo se você fosse um cretino, canalha
- E você disse, que não conseguiria não me amar. Certamente não seria possível. - Simon falou ao lembrar - Mesmo se tentasse bastante, não amar. Mesmo se você quisesse. Nada pode mudar o que você sente por mim. Que é a coisa mais bonita que já sentiu.
- Isso mesmo - eu sorri contra sua boca, ele lembrava de cada palavra - Como eu posso convencer você que nunca vou te deixar? Como posso convencer você que nunca seria capaz de deixar de te amar, por qualquer motivo que fosse?
Ele traçou meus braços, que seguravam seu rosto, para tomar meu rosto com suas mãos também.
- Apenas diga isso de novo. - pediu ele.
- Eu nunca vou deixar você. - eu repeti - Nunca vou parar de amar você.
- Mesmo? - seu nariz brincou com o meu - Não importa o que acontecer, o que eu faça ?
- Eu nunca desistirei de você, Simon. Você é tudo o que eu quero. - eu disse, os olhos brilhantes - O que eu sinto por você... Sim, é a coisa mais bonita que eu já senti. Na vida.
Droga. Eu pensei. Aquilo soava completamente estúpido. Mas Simon não pareceu pensar assim, eu queria falar algo bonito também, porque ele quem sempre fazia isso, e me deixava sem palavras, mas então ele me animou, ao sorrir melancólico.
- L'amor Che move Il sole e l'altre stelle.- eu continuei me sentindo motivada para tirar esse momento para ser romântica também.
- Isso é Latim ? - ele estreitou as sobrancelhas escuras.
- Italiano - respondi - Dante. - Corri a ponta dos dedos sobre seus lábios vermelhos, e ele estremeceu.
- Eu não falo italiano - ele disse, muito suavemente.
- Significa - expliquei - Que o amor é a mais poderosa força no mundo. Que o amor pode fazer qualquer coisa. - Tracei seu rosto e deslizei as mãos até sua nuca, afundando os dedos na raiz dos cabelos dele. - O meu amor por você pode. O nosso amor pode fazer qualquer coisa, Simon. O mais forte que já senti.
A essa hora meus olhos estavam lacrimejando e meu coração estava palpitando em disparado.
Ele se inclinou, roçou seus lábios nos meus, a língua brincando com minha boca, eu fechei os olhos e meus cabelos caíram sobre nós, como uma cortina negra, ouvi ele inspirar, capturando todo o meu cheiro.
Minhas mãos deslizaram pelos ombros dele, de olhos fechados eu só usei o tato para acariciá-lo, ganhando mais desejo quando ele não parava mais de mover a boca sobre mim. Deixei as mãos correrem a seu belo prazer, me deliciando nas sensações que ele me dava apenas beijando minha pele. Coloquei a mão dentro da sua calça até alcançá-lo por completo, apreciando o prazer em seus olhos ao sentir as mesmas carícias que ele gostava de me dar. Simon emitiu um som de satisfação, que fez meu corpo inteiro se retesar. Soltou um gemido de prazer quando eu acariciei seu membro. Ele me beijou com suavidade no pescoço, logo abaixo da orelha, eu suspirei agarrando mais mão a ele...
- Linda - sussurrou. - E minha.
Movi o punho, apertando mais forte, para cima e para baixo. Simon rosnou e moveu os quadris, percebi que ele parou e ficou olhando para mim algum tempo, perdido em pensamentos.
- Desculpe. - Ele disse, e fez uma careta.
- O quê? - fiquei confusa.
- Você está... está - Ele balbuciou e passou as mãos pelos meus ombros, jogando meus cabelos para trás - com algumas marcas.
Eu não consigo ver do que ele falava, mas seu olhar sobre mim estava me assustando, então sai do colo dele e me olhei no espelho largo no guarda roupas.
Arregalei os olhos assim que me olhei.
- Pelo anjo. Ah, Simon! O que há com você? - eu gritei - Está parecendo que eu sofro de algum tipo de alergia séria - olhei para ele através do espelho, e o ameacei com os olhos - Juro, que se isso não sair até amanhã, você terá sérios problemas Simon Lewis.
Eu joguei todo meu cabelo para trás e dei um boa olhada, meu pescoço, meu busto, onde pude ver, estavam com hematomas da boca dele, chupões que se espalhavam ao longo do pescoço e desciam sobre meu seios, eu não podia ver melhor por causa da blusa dele que vestia, mas nem queria imaginar como estavam, essas já foram o suficiente pra me deixar maluca. Nunca tinha ficado com tantas marcas assim.
- Quê isso meu amor, nem é pra tanto - Ele se posicionou atrás de mim, tirou meus cabelos na nuca e olhou as marcas no meu pescoço - Com as suas Runas, mal dá pra perceber. - Observei quando ele fez uma nova careta. - Deus! Melhor usar sua Estela logo.
Ele apertou os lábios, do jeito que eu sabia bem que fazia sempre que queria cair na gargalhada. Eu me virei para ele, para lhe encher de tapas, Simon começou a rir, enquanto tentava se proteger das minhas garras. Ele me deixou fazer isso por alguns segundos, mas depois tomou minha mãos, apenas para me parar de lhe agredir.
- Você disse que não ligava pra marcas. - Ele tentou se justificar, mas não havia justificativa para isso.
Certo, em algum momento eu, talvez, tenha dado permissão que ele precisava para isso, mas sem dúvidas, foi em um momento de extrema fragilidade e ele se aproveitou disso.
- Eu não ligo, mas isso - rosnei é apontei para as manchas - Simon!
Eu voltei a atacá-lo. Simon, continuou zombando do meu desespero, isso só me deixou mais furiosa. Pelo Anjo, se alguém visse isso.
- Não ri, Simon. - deu um forte soco em seu ombro. - Isso é sério.
Ele não parava. Então deu outro soco, ele riu mais ainda. Droga, por que vampiros tinha que ter tanta resistência, bater nele era como bater em um saco de areia, igualzinho, ele não reagia e também fingia não se incomodar.
- Desculpa. Desculpa, linda - Ah, ele estava me deixando nervosa, e minhas mãos coçaram para batê-lo, ele me parou quando meu golpes foram excessivos - Tá bem, já chega, Caçadora.
- Então não ria, idiota - rosnei e ele diminuiu o lindo sorriso em seu rosto. - Não tem graça, Simon.
- Tem razão, não tem graça. É que, você fica especialmente linda quando está brava. Algo no jeito como morde os lábios, me faz imaginar que quer me morder. E eu deixaria. E claro que deixaria. - eu sorri. É queria mordê-lo, deixar uma marca como ele deixou em mim, e depois lambê-lo todo, claro que ficaria brava por ele curar tão rápido - Peço desculpas, mesmo não achando que deva. Não gosto de pensar na possibilidade de te machucar de verdade, sabe disso, mas estávamos em um momento, e eu pedi sua permissão todas vezes e você me deu elas - balancei o rosto, concordando. Tá bem, eu estava exagerando. - Seus outros namorados não te deixavam marcas?
Ele soltou minhas mãos e me abraçou pela cintura.
- É claro que não. - respondi sinceramente.
Coisas intensas assim só acontecem entre a gente.
- Então eles sim, eram idiotas. Completos idiotas - Ele riu, depois inclinou o rosto para meu pescoço, e eu boba, deixei. Quando seu nariz capturou meu aroma sobre a pele, eu estremeci por completa - Sua pele é tão gostosa, linda. Macia, cheirosa, clarinha, suas runas... elas são, as marcas mais bonitas que já vi, sua pele me enlouquece Isabelle - Simon me pegou no colo, com um braço ao redor da minha cintura e o outro na minha coxa, me pôs sentada sobre a cômoda ao lado do espelho, o móvel estava cheio de papéis e livros. Suas mãos deslizaram pela minha perna e seguraram a borda da camisa, ele começou a puxá-la, segurei em seus pulsos, impedindo-o - Hey? - sussurrou na minha boca - Me deixa ver as outras marcas.
- Acho melhor não. - falei com astúcia, um sorriso no canto dos lábios. - Já tenho marcas o suficiente por hora, obrigado.
- Vou ser carinhoso agora. - Ele sorriu - Prometo.
Então eu fracamente sedi, coloquei os braços para trás sobre o móvel, e sustentei meu peso para elevar os quadris para ele, então Simon pode puxar minha blusa para cima das coxas. Assim que o tecido passou pela minha cabeça, senti sua boca, beijando meu corpo. Ele começou com seios, suaves beijos. No caminho para eles, ele correu os lábios ao longo do meu pescoço, aninhando seu rosto na curva para beijar as marcas de manchas vermelhas ali.
Assim que suas presas se afiaram, ele notou a minha súbita tensão. Eu não temia nenhuma mordida, claro que não. Sabia que ele jamais faria isso. Mas lembrei imediatamente quando ele confessou perder o controle, e suas presas ficaram expostas, demonstrando o quanto eu o excitava.
Sua boca começou a beijar cada uma das manchas visíveis, com delicadeza. Então ele se apressou em ir a até um de meus seios, sua língua estalando na umidade da sua boca. Com um gemido, ele tomou um doce mamilo entre seus lábios para chupar, olhos se fecharam quando ele enrugou na ponta de sua língua rodopiante.
Quando eu gemi baixo e envolvi meu seio para a boca dele, ele disse :
- Linda... aguenta! Não goze...
Oh, sim, eu amei isso tanto quanto ele. Eu envolvi o outro para ele, para repetir suas atenções.
Ainda assim, enquanto ele sugava, farejou minha estimulação se aprofundando. Atraído para aquela parte, ele beijou mais baixo em direção a meu pequeno feixe de nervos entre as pernas, coberto pela calcinha. Minha barriga plana emergiu enquanto ele roçava seus lábios sobre ela.
Seus dedos traçaram entre o tecido da calcinha e minha intimidade, ele puxou um pouco para observar as marcas existentes ali.
- Grosso... - murmurei, com ar distraído, me contorcendo no lugar - Você foi grosseiro e rude.
Seus dedos tocando minha intimidade, sentiram do lado de dentro, eu estava molhada como água, mas escorregadia como creme.
- Porque eu te assustei, amor ? - Ele perguntou, seu tom convencido.
Precisando me saborear, ele ajoelhou entre minhas pernas. Eu o deixei enganchar meu joelho sobre seu ombro, imperturbável. Quando ele viu meu sexo, cobertura pela renda que não cobria quase nada, o pequeno tecido incharcado. Por longos momentos, ele olhou fixamente, admirando por minha carne rosa, por minhas dobras brilhantes, como sempre fazia. Quando ele acariciou ali, eu estremeci contra seus dedos.
- Não. - o respondi - Vai ter que fazer melhor se quiser me deixar assustada - E ele estava olhando entre minhas pernas com uma expressão petrificada, até que eu estava me contorcendo. Simon lambeu seus lábios em tal feral exibição de luxúria, que eu estremeci. Eu senti sua respiração contra minha calcinha, seus lábios firmes a seguir. Quando ele deu uma lambida, eu segurei minha respiração. - Eu só... quando a gente se conheceu, eu nunca pensei que você, Simon Lewis, tivesse tantas fantasias e desejos tão... tão...
- Promíscuos. - Ele me ajudou, eu sorri. Eu balancei meus quadris, investindo na direção dele. Então ele se elevou sobre mim, famintamente me lambendo de cima abaixo, gemendo contra mim. - E você é a musa perfeita para as minhas fantasias mais sórdidas. - eu o agarrou nos cabelos me contorcendo, ele torceu sua cabeça para trás com uma sacudida violenta, soltando as mãos de mim. Ele lançou um olhar de advertência tão ameaçador que eu engoliu.
- Você - arquejei, surpresa ao notar que seu polegar acariciava lentamente meu lábio inferior. - Quer ser minha musa, baby ? - tentou ele, numa voz fraca e incerta, e teve de engolir em seco para termTinar. - Quer realizar minhas fantasias, linda ?
Ao ouvir essas palavras, o castanho dos meus olhos se tornou completamente escuro. Eu parecia entrar em transe. Ele não estava tão longe a ponto de não perceber essa reação surpreendente, mas os meus lábios carnudos e vermelhos brilhavam ainda mais, chamando-o.
- Sim. - sussurrei, com um tom estupefato e a respiração cada vez mais agitada. - Eu quero.
Com uma mão ele prendeu a parte de trás da minha cabeça. Quando tornou a me beijar, de leve a princípio, eu gemi e, sussurrando contra os lábios dele, pedi:
- Mais!
Ele me apertou com força redobrada nos braços e, por algum motivo, lembrou-se de si mesmo, dizendo uma promessa atrás... E aliviou a força com que me segurava. Na mesma hora, minhas garras se enterraram na parte de trás dos braços dele, fazendo-o estremecer.
- Não se contenha. - eu disse - Eu preciso de mais.
- Vai me fazer quebrar minha promessa. - Ele lembrou.
- Dane-se a promessa. - mordi seu lábio inferior, puxando-o para mim.
- Lembrem-se disso depois. - disse ele rouco.
Eu precisava de mais e queria que o vampiro proporcionasse isso. Porque pertencia... a ele. Quando finalmente essa certeza se consolidou na sua mente, a hesitação de Simon desapareceu. Num estalar de dedos, ele tinha, agora, uma mulher toda dele e só para ele. A sensação das minhas garras pressionando-lhe a carne, foi como se receasse que ele pudesse ir embora, era puro êxtase.
— Me beije mais, vampiro. Se parar, eu te mato.
Ele não aguentou e riu junto dos meus lábios. Simon fez o que eu pedi, saboreando-me a língua e brincando com ela, para em seguida me tomar toda a boca quente e úmida. Fiz o senti o gosto bom da lenta ondulação dos meus lábios contra os dele, acompanhada por lentos e insistentes avanços da sua própria língua.
Ele me deixou saber o quanto estava grato… beijando-me de forma ardente e viril, até que arquejei e sucumbi. Entretanto, ele estava perdendo o controle. Senti os seus impulsos de fazer coisas com meu corpo, coisas primitivas, e sabia que eu logo obedeceria e cederia a tudo isso.
— Você gosta de brincar assim, não é, linda ? – seu rosto roçou ao meu sua boca mordendo, sem deixar a minha.
E a cada beijo desesperado, possessivo e feroz que ele me dava, minha agonia aumentava.
— Oh, Sim – suspirei. Quando entrelacei os dedos nos fios espessos e emaranhados do cabelo dele, mal conseguia raciocinar e muito menos compreender o porquê de tudo aquilo estar acontecendo. Senti que vontades e carências inexplicáveis me assaltavam – ânsia de lamber a pele dele e de ter aquele corpo másculo pressionado com força contra o seu. Sem parar. Era sufocante.
Levei os lábios parcialmente abertos até o pescoço dele, beijando-o de baixo para cima. Ele, por sua vez, lançou sua ereção contra meu corpo, como se não conseguisse se controlar, mas logo pareceu lutar para não repetir o movimento. Tarde demais. Isso imediatamente me excitou ao sentir a lança imensa e rígida. Isso fez com que ficasse ainda mais molhada, desejando mais.
Sem conseguir me controlar, coloquei a língua para fora, a fim de saborear a pele dele. Múltiplas sensações me rodearam como mil agulhas, eu gemi. Será que alguma vez um espécime masculino teve um sabor tão bom? O gosto dele fez meu corpo reagir com necessidades animalescas tão fortes que eu me contorci, como se tentasse resistir a elas. Quis arrancar a calça dele com violência, para pegar sua ereção dura com as duas mãos e lambê-la de cima a baixo, num frenesi.
Imaginar isso me fez rebolar os quadris contra ele; depois de uma curta e trêmula hesitação, ele me acompanhou, sussurrou algo, sem fôlego, e grunhiu palavras no meu ouvido.
— Você excita minhas fantasias Isabelle... – Ele falou contra mim. — Você.
Simon apertou minhas nádegas com força, os dedos se abrindo em todas as direções e segurando-me com firmeza para ele poder se roçar com força total contra mim.
Um macho forte… Um macho imortal… Isso pareceu tão bom agora!
Com o corpo de um deus.
— Mais força – sussurrei, imprensada contra o móvel. A mão dele se colocou atrás da minha cabeça para diminuir o impacto, enquanto ele se colava em mim com mais furor. O corpo rígido de Simon cobria o meu por completo. Ótimo, ele estava ficando mais agressivo.
Não! Se ele assumir as rédeas, estarei perdida… perdida por ele.
Uma espécie de bobina tensa e dolorosa começou a se desenrolar de forma arrebatadora a cada golpe repetido que o corpo dele contra o meu.
— Não pare – implorei, trêmula, entre arquejos entrecortados.
Como se estivesse lendo a minha mente, ele falou, com a voz rouca:
— Vai me fazer gozar assim…?
— Isso é um desafio? – eu gritei, contra a boca dele. — Aceito!
— Preciso – Ele grunhiu um pouco mais, excitado com a palavra.
— Sim. O problema é que… eu vou gozar também. – Com a voz dominada pela luxúria, eu avisei :
— Vou querer que você me puna mais vezes.
— Que bom – rangeu ele entre dentes, ao mesmo tempo que se xingava pela falta de controle, com suas arremetidas em mim. — Porque eu pretendo… e acredito, que vá precisar pelo seu mau comportamento de garota independente…. rebelde.. mentirosa.
Eu rir.
— Isso é ruim? – beijei sua boca.
— Não. – Ele balançou a cabeça com determinação, roçando seu nariz ao meu e seu pau entre minhas pernas — Eu adoro isso em você. Sua força… Sua coragem. Sou apaixonado pela sua personalidade, minha linda caçadora de cabelos negros e tão destemida .
— Verdade? – eu hesitei — E se você não suportar meu gênio e minhas ações? Se você
Ele cortou o protesto e prendeu meu rosto, usando a mão em concha, para poder tomar-me a boca com força. Em seguida, soltei um gemido de resposta que quase o fez respirar aliviado. Minhas garras estavam novamente enterradas nos ombros dele. Simon balançou comigo para frente e para trás, e seus pensamentos se tornaram gradativamente mais escuros, substituídos pela carência urgente. Quanto mais bruto ele se tornava, mais eu gritava; isso o deixou louco e o encorajou a seguir em frente. No entanto, ao mesmo tempo que eu aceitava a agressividade dele com óbvio prazer, eu temia que aquele móvel não suportasse nossa dança sobre ele, pelo barulho irritante que estava fazendo, e que a qualquer momento fosse desmoronar, já estava com tanto peso.
Subitamente, ergui num salto e enlacei a cintura dele com as pernas.
— Ah, Deus, isso mesmo, linda! – Simon apertou meu traseiro redondo e generoso com as mãos abertas e grunhiu de satisfação ao senti-lo.
Também ali minhas carnes eram generosas, e ele adorava a sensação.
Ele estava criando fixação por partes diferentes do meu corpo, em tempos determinados. Ele apertou aquelas curvas exuberantes como se me massageasse, me moendo sobre seu cume rígido, e eu arquejei no ouvido dele:
— Sim, isso mesmo, você é tão forte!
— Eu nunca senti algo tão maravilhoso quanto o seu corpo
As palavras dele morreram em sua garganta quando me deixou deslizar lentamente, ainda comigo lhe apertando os ombros, e eu me pendurei nos braços estendidos dele para me roçar contra o seu membro. Encarei-o com os olhos escuros de desejo, via a sua presa quando apertava o próprio lábio inferior enquanto ele olhava para baixo, incrédulo. Eu estava sendo selvagem e fazia o pau dele se contrair e pulsar com mais força ainda, quase levando-o ao orgasmo. Mas ele estava se contendo.
Ergui o corpo para beijar e mordiscar-lhe a orelha, e coloquei meu pescoço sedoso bem debaixo dos lábios dele. Mostrando o quanto confiava. Simon apenas lambeu meu pescoço, molhou minha pele e beijou com leveza.
Me apoiei com a mão aberta na parede atrás, empurrando com força, e nós caímos em meio a muitos livros. As páginas voaram e os livros abertos se espalharam quando desabamos no chão, comigo por cima.
Desvairada, deixei de lado as inibições, que já haviam ido embora a muito tempo, e me rocei com mais força ainda no membro duro dele, enquanto lhe assaltava a boca com a língua. Minha bunda rebolava com sensualidade por baixo das palmas das mãos dele, e eu continuei pressionando a parte baixa do meu corpo contra o dele. Nunca, nem em minhas fantasias mais febris, eu imaginava algo assim.
Isso poderia ser vergonhoso, degradante, éramos como adolescentes na puberdade ; Hormônios à flor da pele. Ele não se importava e eu também não.
Simon rolou por cima de mim, colocando-me de costas no chão, prendeu-me as mãos sobre a cabeça e se entregou aos impulsos mais primitivos, balançando os quadris com força contra minha pelve. Ele desejava tanto se lançar dentro de mim que até doía. Precisava me dominar, e, ficou claro, pelo jeito como reagia, com as pálpebras cerradas enquanto gemia sem parar, eu também precisava daquilo tanto quanto ele.
Com a cabeça jogada para trás, Simon deixou que a seda negra do meu cabelo o preenchesse com o seu perfume.
— Izzy! – Lançou-se contra mim com mais força, e eu me contorci, selvagem, por baixo dele. — Você é minha.
— Sim, sim… Você está me fazendo… gozar. – Eu arquei as costas e gritei com vontade. Ele me apertou com virilidade em seus braços, aprisionando-me junto dele enquanto corcoviava com fúria sobre mim.
Ele grunhiu, erguendo a cabeça para o teto, o pescoço tenso, enquanto sentia o esperma jorrar com força. A cada novo jato, ele dava mais um grito brutal. Eu gozava por baixo dele, com as garras ainda enterradas nas suas costas.
Simon corcoveou mais uma vez de forma violenta e depois se largou em cima de mim, atônito e silenciado pelo jorro de prazer. Sua respiração, tão nova e ainda surpreendente para ele, estava muito irregular. Ele me olhou e sorriu convencido, no entanto, eu o empurrei para o lado, virei a cabeça de leve e esfreguei o nariz na lateral do pescoço dele. Em seguida, esfreguei o rosto contra o dele, como uma gata. Simon ergueu o corpo e se apoiou nos cotovelos quando eu o fitei com olhos suaves, que cintilavam entre o escuro e o castanho, brilhando, com ar de satisfação extrema. Segurando meu rosto com as mãos, ele distribuiu beijos sobre minhas pálpebras e meu nariz.
Ele me olhou como se eu fosse a criatura mais adorável que ele poderia ter imaginado em toda a sua vida; também era a mais intensa. E era dele. Isso ficou bem claro.
[...]
Sua boca deslizou calorosamente pelo meu pescoço e depois para o seio. Meus seios fartos, e ele parecia gostar muito disso. Espalmou um montículo suave, acariciando e moldando-o até que o mamilo estivesse inchado e forçando para cima. Por fim, inclinou a cabeça e a boca e lambeu um círculo ao redor do mamilo enrugado. Soltei um longo suspiro de prazer. Simon conhecia tão bem todos os meus doces pontos fracos. Sabia como me dar prazer. Não poderia ter feito melhor se tivesse recebido um manual escrito à mão sobre o que fazer comigo.
Ele chupou o bico entre os lábios e aplicou pressão rítmica, até que eu estava me contorcendo sob seu colo, inquieta e dolorida.
Suas mãos estavam por toda parte. Ele acariciou e afagou meu corpo como se estivesse apreciando algo de grande beleza. Eu não estava menos encantada. Minhas mãos deslizavam sobre cada centímetro dele onde conseguia alcançar, explorando os contornos, os músculos rígidos e a sensação da pele.
Porque, Puta merda. Simon era lindo. Absolutamente lambível. Seu jeito doce não desfaça, seus ombros largos, bíceps musculosos, abdômen magro e muito tonificado e minha nossa, eu adora o fato dele ser definido em todos os lugares certos. Sim, adoraria lamber cada centímetro de Simon.
— Sobre o Meliorn. Ficou com ciúmes. Sério? – falei pesadamente, a voz embargada pelo prazer. — Já faz tanto tempo amor …
Abordei mais o assunto " Ex " como ele mesmo gostava de falar, no dia em especial quando encontrei com Meliorn casualmente no Hunter's moon, o mesmo dia do acidente no Covil de sangue, quando Simon começou a ficar esquisito.
— Ciúmes? – ele murmurou enquanto se afastava. — Eu queria arrancar os olhos deles fora. Fala a verdade, ele ficou cochichando coisinhas no seu ouvido, não foi ? – ele disse, quase acusadoramente.
— O quê, você não viu? – eu zombei.
— Se tivesse visto.– Ele rosnou, os olhos estreitando a testa enrugada. Ele inclinou-se para frente, empurrei em seu peito — Eu teria o matado. Sem dúvidas. Ele que não tenha tido essa coragem, aquele
Eu sorri e o puxei para cima, para um beijo longo e de tirar o fôlego.
— Não aconteceu nada disso, Simon. — eu disse — Meliorn, sempre me respeitou muito.
— Oh, claro – ele disse claramente duvidoso com a perspectiva — Imagina se não.
Inclinei meu corpo contra ele até meus seios tocarem seu peito. Sua língua roçou sensualmente sobre a minha, acariciando com suavidade aveludada.
Em seguida, coloquei as mãos sobre o abdômen e ele prendeu a respiração ofegante. Sua boca explorou a minha enquanto sua mãos deslizaram pela minha cintura e moeram minha intimidade contra o seu pau rígido, senti minha dobras úmidas molharem deliciosamente seu cume duro, tão pronto e ansioso pra me encher. Gememos na boca um do outro.
— É sério seu bobo.– sussurrei, toquei seu rosto com as ambas as mãos — Meliorn, só gosta de jogar charme.
— Igual a você – ele completou, eu ri. Incapaz de resistir, me movi para trás e apertei a mão no seu peito nu, apreciando a sensação dos leves pelos diretamente sobre seu coração. Então, deixei que meus dedos deslizassem para baixo até tocar a ponta do pênis. Meus dedos dançaram ao longo do comprimento, provocando enquanto ele crescia ainda mais sob meu toque.
Usando o polegar e o dedo indicador, ele espalhou meus lábios íntimos. Seu hálito quente soprou sobre a pele exposta no meu pescoço, e eu fechei os olhos, assim que a ponta do seu pau entrou em contato com meu clitóris.
Era como uma súbita onda de eletricidade.
Apoiei as mãos em seus ombros, buscando forças para os joelhos no colchão. Minhas pernas tremiam e meus nervos formigavam da cabeça aos pés. O homem era um especialista em fazer delirar. Ele não era áspero ou apressado. Sabia quanta pressão aplicar e onde tocar. Alternava pressionando como beijos delicados e fortes pinceladas. Os toques mais leves estavam me levando à loucura. Estava equilibrada em uma borda afiada pronta para cair a qualquer momento. Só mais um pouco...
Ele levantou a cabeça e a respiração que eu estava segurando escapou em um longo suspiro.
— Por que vermelho? – ele suspirou e olhou nos meus olhos, querendo me fazer lembrar de algo — Sua palavra de segurança…
— Eu gosto de vermelho. – eu disse, impaciente.
Inclinei os quadris para baixo, mas Simon afastou o contato, segurando-me pela cintura, impedindo a penetração, me deixando ofegante e desesperada por mais. Ele sorriu e esperou que eu continuasse.
— Além disso, a primeira rosa que você me deu, era vermelha. Uma, rosa vermelha… – Ele acariciou seu pênis, segurando-o perto da abertura do meu sexo enquanto olhava para o mim, curioso para o que eu falava — Ela está guardada em um álbum no meu quarto.
Simon estendeu a mão debaixo de mim, circulando minha cintura, os dedos espalmados amplamente contra minha barriga. Então ele baixou os dedos, investigando por dentro das dobras úmidas para encontrar meu clitóris.
— Depois você … – espremi um gemido na garganta — Você me deu um buquê de rosas vermelhas. Um lindo ursinho, o Sr. Panda…
Assim que seu dedo roçou contra o botão tensionado, eu pulsei em reação e ele se aproveitou dessa explosão de prazer para estocar duramente. Eu engasguei enquanto meu corpo se abriu, rendendo-me à invasão. Ele fechou os olhos e respirou asperamente pelo nariz enquanto lutava contra a ejaculação. E ele tinha entrado apenas até a metade.
Simon acariciou mais uma vez sobre o clitóris, exercendo apenas a quantidade certa de pressão, e quando eu comecei a me contorcer sobre ele, usou sua força para se empurrar para dentro pelo resto do caminho. Até as bolas. Eu o envolvi, engolindo-o inteiro. Arfando, em desespero.
Ele sorriu e inclinou a boca para a minha, beijando dura e profundamente, até que eu esqueci de tudo, exceto dele e deste momento. Nossas línguas se encontraram e se emaranharam. Ele devolveu minha paixão em igual medida.
— Continue. – ele disse com voz rouca puxando minha nuca.
Os músculos de seus braços e ombros enrolaram e incharam. Sua mandíbula estava firmemente cerrada enquanto ele empurrava para dentro de mim, movendo meus quadris para cima e para baixo com as mãos em minha cintura, movendo-me como uma boneca.
— Nosso primeiro jantar romântico estava repleto de pétalas de rosas vermelhas… – Ambos soltamos um lento gemido quando o prazer se espalhava. Por um longo momento, ele ficou lá, costas apoiadas na cabeceira da cama, enquanto suas mãos fortes moviam meu corpo, olhos fechados, como se estivesse tentando reter o pouco controle que lhe restava. — O cheiro do seu sabonete líquido e de morango com leite, é tão gostoso, eu... Eu sou apaixonada pelo seu cheiro. E morangos são
— Vermelhos – Ele completou, abrindo os olhos para mim, sua testa bateu na minha, minha unhas se entrelaçaram aos seus cabelos.
Eu deslizei as mãos pelas costas até a curva do quadril, roçando um pouco a bunda e envolvi as pernas em volta dele, prendendo-o contra mim. Então, abaixei mais a cabeça, encontrando a boca dele, faminta.
Eu rosnei e eu engoli o som quando ele recuou e me empurrou duramente contra seu colo.
— Sim, – eu sussurrei. — Isso. Desse jeito.
Ele não precisava de mais incentivo. Começou a me mover mais e mais rápido até que toda a cama balançava com a força de nossos movimentos. Nossas bocas e órgãos estavam fundidos.
Me inclinei para frente, permitindo que as mãos dele tivessem acesso a meus seios. Ele revirou os mamilos entre os dedos e acariciou a pele macia. Tirei as pernas ao redor dele, balancei para frente, levantei e depois desci com força, tomando-o profundamente. Meus joelhos afundaram no colchão e eu apoiei as mãos em seus ombros largos, os dedos afundando em sua carne.
— Você só estava triste pelo que teve que fazer no Covil de sangue, e eu... — um som reprimido escapou dos meu lábios — Eu julguei mal você.
Estava me sentindo culpada por isso. Ele deveria ter tentado compreender ele. Mas ao invés disso, nós só brigamos.
Eu alternei o ritmo, diminuindo e depois acelerando. Sentiu-o inchar e apertar, sabendo que ele estava perto, e então diminui o ritmo novamente, não querendo que acabasse ainda. Inclinando-me para baixo, lambi o peito dele, provocando outro som estrangulado dos seus lábios. Em seguida, mordisquei sua carne. O desejo de marcá-lo era forte. Eu gostava da ideia de ele ter marcas onde eu sugava sua pele. Algo para lembrar-lhe que eu possuía cada pedaço de seu corpo, assim como ele possuía o meu. E odiava não poder manter isso.
— Não tinha como você saber… – Simon soltou um gemido sofrido, e agarrou meus quadris, os dedos tão duros contra minha pele como os meus estavam na dele. Eu provavelmente ficaria com essas impressões digitais pelos próximos dias. Então ele começou a ter mais controle, mantendo-me no lugar enquanto ele arqueava os quadris para empurrar ainda mais fundo dentro de mim — Me sinto melhor por ter contado.
— Sobre Charles. – eu quis saber. — Você ficou me vigiando? No hospital...
— Não, eu… – ele hesitou e a verdade estava em seus olhos.
— Simon! – resmunguei, brava.
— Não vou me desculpar por isso também, linda – A determinação em sua voz a fez ficar irritada — Eu tinha todo direito de olhar.
— Mas não de desconfiar de mim. – Eu disse rapidamente, aborrecida.
— Não. Absolutamente. Acredita em mim, amor, por favor – Ele se inclinou, seus lábios querendo tocar os meus, o empurrei fortemente sobre a cama, Simon sorriu batendo as costas no colchão — Eu, em nenhum momento desconfiei de você, Isabelle. Nunca. Eu juro. Eu fiquei com raiva e não consegui me conter sabendo que aquele médico iria ficar babando em você – Simon espremeu os lábios — Os olhos dele em você, eu sou homem, sei que os homens pensam quando olham para mulheres assim. Principalmente para mulheres lindas como você. Meu sangue ferve em ver alguém olhando você assim. – Você me olha assim. Você parece querer me devorar a todo segundo, eu pensei. Mas eu entendia como era ruim para ele imaginar alguém querer o mesmo. Simon se apressou em explicar — Mas você tem razão, não deveria ter visto. Porque me deu vontade de arrancar os olhos dele fora. – Seu tom ficou amargurado. — Agora no Hunter 's Moon, eu não tive muita escolha, não é?
— Esquece, isso é bobagem – Eu estava quase à beira da minha própria libertação, quando Simon se moveu de novo, colocando-me debaixo dele. — Oh…Ninguém foi, ou é, como você pra mim.
— Seja mais clara. – me inclinei com os cotovelos sobre o colchão, mas ele se afastou, ficando de joelhos.
Então Simon, virou-me com as mãos fortes e impacientes e eu me vi de bruços na cama. Ele abriu minhas pernas, levantou meus quadris apenas o suficiente para obter o ângulo certo e empurrou por trás.
— Oh-Simon ! – gemi ao abaixar o rosto sobre a cama. — Você gosta de ouvir, não é… ?
— Eu adoro ouvir. – Era como se ele não se cansasse de mim ou eu dele. Nossas respirações eram ásperas e irregulares e o som de pele contra pele era alto em nossos ouvidos. — Diga. Diga pra mim, baby.
Ele retirou o pênis e empurrou-o de novo, numa única estocada que o fez entrar por inteiro, cujo suspiro ecoou pelo quarto.
— Eu te amo – sussurrei.
— E ?
— Nunca falei isso pra nenhum cara…
— Você vai ter tudo de mim. – asseverou ele. — Agora me fala, linda. Por que?
Mais uma vez ele saiu e entrou com tudo, pressionando seus quadris contra a mulher enquanto se esforçava para chegar às máximas profundezas.
— Porque eu não me apaixonei por ninguém, como eu sou apaixonada por você. Simon… – Sussurrei urgentemente o nome dele quando senti a visão ficar borrada, sem poder distinguir o ambiente do quarto — Simon!
Mais e mais duro, ele bateu em mim até que eu estava gritando o seu nome. Meu orgasmo não era uma coisa doce e prazerosa. Era mais como a explosão de uma granada. Explosivo. Volátil. E eu não tinha nenhuma maneira de pará-lo, não que eu o faria em um milhão de anos. Era assustador em sua intensidade. Estava tão fora de controle. Nunca permitirá tanto controle a outra pessoa na vida. Por isso fiquei assustada, mas eu confiava em Simon. Com ele, eu poderia ser eu mesma. Poderia me soltar.
Ouvi o grito rouco de Simon através da névoa de sua própria libertação e depois o senti abaixar-se, cobrindo meu corpo com o dele. Ele ainda estava enterrado dentro de mim, enquanto ambos ficavam deitados, peitos arfando, tentando desesperadamente recuperar o fôlego. Então ele beijou meu ombro. Um beijo suave e carinhoso que enviou borboletas através de meu peito. Ele colocou o rosto nas minhas costas e descansou dessa forma, cobrindo-me, suas pernas emaranhadas e o pênis ainda inchado e duro dentro de mim.
POV : SIMON.
Eu a beijei e, então, soltei um grunhido quando descobri que os lábios dela estão imóveis. Deslizei a mão até a barriga dela, entre ambos, indo até o sexo quente e macio de Izzy. Afaguei seu clitóris até a fazer gemer, ela abriu os lábios na boca para minha língua.
— Assim está melhor ?– disse de encontro aos lábios dela antes de tomá-los com um beijo voluptuoso.
— Sim… Você tem certeza que o George não vai voltar hoje? – sussurrou ela entre os beijos — Eu não vou conseguir mais olhar pra ele depois, se ele entrasse por essa porta e visse a gente transando, Simon.
Seu olhar ficou tenso ao olhar para a porta da sala.
— Eu tenho certeza. – segurei-a pelos quadris, erguendo-a e, então, a posicionei acima de mim. Afastei as almofadas e os lençóis abruptamente. Meu desejo por ela era intenso. Doloroso. — Coloque as mãos nos meus ombros e erga-se – gemi.
Quando Izzy obedeceu, eu segurei o pênis e coloquei a outra mão no quadril dela, guiando-a até a minha ereção.
— Cavalgue, amor. – Isabelle pareceu tão incerta que eu levei as mãos até a cintura dela e arquei o corpo, arremetendo. Segurando-a no lugar, guiei o ritmo, ajudando-a a encontrar o seu próprio. Sabia que seria rápido, quente e fora de controle. Parecia não ter controle algum em se tratando dela. — Isso… Agora continua nessa dança gostosa minha linda.
Afrouxei as mãos, enquanto ela ganhava mais confiança e começava a se mover na própria cadência. Estava toda molhada e quente em torno de mim. E tão apertada... Deus do céu, eu estava prestes a gozar agora, mas soube que ela não estava nem perto.
— Amor ... – Ela sussurrou, suas pálpebras pesadas.
— Oh... Isso mesmo, meu anjo. Ninguém nunca vai ver você assim. Eu nunca vou deixar. Só eu posso te ver desse jeito. – disse, ofegante — Essa visão é só minha. Você é só minha, linda – Ela mordeu o lábio, daquele jeito que me enlouquecia, enquanto dançava lindamente descendo e subindo no meu colo — Ah, Isabelle... Sente? Ele foi feito pra você. Meu pau a todo seu, baby. O seu lugar preferido é entre suas pernas. Eu só fico completo com você.
— Isso foi uma boa percepção sua. – murmurou ela com um sorriso no rosto corado. Sua testa estava suada e seus lábios tão vermelhos, como se estivesse com seu batom, apesar de não haver mais nenhum vestígio dele ali, e eles eram tão tentadores carnudos e lambíveis. Deus! Eu nunca vi lábios mais gostosos do que o dela. Ela tinha uma boca perfeita e um sorriso divino.
Como se lesse a minha mente, Izzy inclinou-se para a frente, tomando a iniciativa, e me beijou. E, poxa, foi um beijo tão doce. Eu podia sentir o gosto dela em minha língua, sentir a maciez dos lábios contra os meus. Sim, ela era minha. Não havia dúvida. E eu não tinha planos para deixá-la ir até que estivesse completamente e totalmente saciado.
— Não espere por mim – sussurrou ela.
Eu segurei o rosto dela entre as palmas das mãos, enquanto nossos lábios se encontraram num beijo ardente. Ergui os quadris, querendo mais, enquanto ela se erguia e depois deslizava para baixo pelo meu pênis. Baixei as mãos e segurei os quadris dela, sabendo que Isabelle ficaria com as marcas de minha posse no dia seguinte, como as que já estavam ali. Mas aquela ideia só alimentava ainda mais o desejo que me consumia de maneira avassaladora. Eu gozei dentro dela, meu orgasmo doloroso em sua intensidade. Mal pude conter um grito, um grunhido de satisfação, de vitória. Como se tivesse conquistado a sua presa.
— Amanheceu... – Ela suspirou com admiração, olhando para a brecha clara da janela
— Sim. – Ela estava ali, em meus braços, meu pau enterrado nela. Era minha. E era lá linda como uma Deusa. Minha Deusa. — Passou rápido.
— Eu nem notei...
Como notaria? Eu só tinha olhos para ela.
Eram pensamentos malucos preenchendo minha mente, dominando-me. Imagens dela amarrada, mãos e pés, enquanto aplacava meu desejo, de mim comendo-a por trás, de afundar na boca dela, de consumi-la até que ela não pudesse ter outro pensamento a não ser o fato de que pertencia a mim. De repente eu me vi sendo um completo dominador. Eu nunca me senti assim antes. Meus olhos fecharam quando a pressão deliciosa que ela fazia ao redor do meu pau se intensificou e eu me vi em êxtase novamente, me perdendo para o prazer que era ter Isabelle nos braços.
— Hey, fica comigo… – ela sussurrou. Minha cabeça caiu para trás no encosto do sofá, enquanto suas unhas deslizavam sobre meu peito, perfurando meus ombros em uma deliciosa dor de prazer que ela me dava.
— Eu estou aqui. – murmurei.
— Não. – Ela disse ofegante, girando os quadris sobre meu pau, fazendo-me gemer e marcas sua pele com as mãos em seus quadris e coxas — Fica comigo pra sempre – abri os olhos para encontrar seus, sorri como se aquelas palavras fossem as mais bonitas que eu já ouvi na vida. E realmente eram.
Ela estava tão linda, dançando no meu colo, a brecha fraca de sol batia em seu rosto, iluminando seu olhar, o castanho ficou brilhante e intenso, a cortina negra em ondas cacheados do seus cabelos ao redor do seus ombros era um espetáculo à vista.
Eu a abracei, puxando-a para mim até ficar de encontro ao seu peito. Ela subia e descia com a força da minha respiração, os cabelos emaranhados no meu rosto. Deslizei uma mão até a bunda dela e arqueou-me mais uma vez, buscando uma arremetida mais profunda, mantendo-nos ligados da maneira mais íntima possível. Deus do céu, não tinha defesa contra um desejo tão poderoso.
[...]
Isabelle não estava acostumada a dormir assim, percebi quando estava aqui, por um momento, se deixava levar até parecendo uma garota normal, e não uma super Caçadora de Demônios cheia de responsabilidades.
Então, depois de espreitar para ter
certeza, de que ela ainda estava na minha cama e de que estava devidamente vestida, em cima das cobertas, eu tomei uma banho rápido, preparei algumas coisas na cozinha e levei minha Van para a cafeteria local, para umas xícaras de chá, café e um bom bagel torrado, com salmão defumado local e queijo creme.
Quando voltei, Izzy ainda estava dormindo. Ainda vestida também, caramba. Entrei no quarto e me agachei no chão, ao lado da cama. Ela estava dormindo profundamente, e malditamente linda ... só porra, linda como o inferno. Fez a boca do meu estômago revirar, apenas olhando para ela. Ela deixou o cabelo solto e tudo estava em seu rosto em finos e brilhantes fios pretos, e seu rosto estava em paz, seus lábios rosados entreabertos. Sua mão estava enrolada em um punho solto sob o queixo, e ela tinha os cobertores puxados até os ombros, deitada de lado, de frente para o quarto.
Tirei o topo de uma das xícaras de papel de café e coloquei debaixo do nariz dela; ela soltou um som suave e depois franziu o nariz, suspirou e se mexeu. Eu desembrulhei o bagel e segurei-o perto de seu nariz, e o aroma recém-torrado, a fez se mexer e gemer. O gemido, embora? Essa merda foi direto para o meu pau, e eu fui duro como uma pedra, em um instante, ouvindo-a gemer daquele jeito.
Ela se mexeu novamente e eu troquei o bagel pelo café. Outro gemido ainda mais tentadoramente erótico, e eu coloquei o bagel, perto do nariz dela novamente.
Suas pálpebras tremeram e se agitaram. Olhos castanhos me observaram, sonolentos, confusos.
— Mmm ... bagel? – Eu segurei a metade do pão até a boca, e ela abriu os lábios e deu uma mordida delicada e gentil. — Mmm . Mmmm- hmmm. É bom.
— Salmão defumado, em um bagel recém assado – eu disse — Apto para uma princesa Shadowhunter.
Ela piscou para mim e, em seguida, pegou o bagel e rolou de costas, subindo em uma posição parcialmente reclinada.
— Você aparece em todos os melhores sonhos, Simon.
Eu ri. Oh deus, não, ela imaginou um sonho, de novo. Mas era bom ouvir que eu estava em seus sonhos. Bom, ela sempre estava nos meus também.
Ela devorou metade do bagel, em algumas mordidas, e depois lambeu o queijo creme de seus dedos, com um gesto que eu posso ou não ter gemido, audivelmente.
— O que?
Eu olhei para ela.
— O que, o que?
— Estou confusa.
— Eu também – eu disse.
Ela riu e revirou os olhos para mim, espiou a xícara de café sem tampa, na mesinha de cabeceira e a pegou, tomando um gole com cuidado.
— Este café é incrível.
Eu pisquei para ela.
— Só o melhor para você, linda.
Eu ainda estava segurando o resto do pão, na minha mão, e ela estava olhando para ele com fome.
— Sobre a outra metade do bagel ...
Eu ri e entreguei a ela.
— Todo seu. – Levantei-me e empolerei-me na beira da cama. — Você é tão fofa quando dorme, deve ser ilegal.
Ela congelou com o bagel na boca.
— Você ... fica me observando dormir sempre ? – Ela perguntou, delicadamente.
Eu balancei a cabeça em negação, era uma mentira, vê-la dormindo era minha parte favorita da manhã.
— Quero dizer, apenas o tempo suficiente, para acordar você com café e comida. Não é como se eu me sentasse aqui, olhando para você, enquanto você roncava a manhã toda.
Ela puxou o cobertor, um pouco mais alto, auto conscientemente.
— Eu não ronco.
— Faz sim.
Ela tomou um gole do café e olhou para mim.
— Eu não faço. – Uma hesitação. — Eu faço?
Eu segurei o máximo que pude, e então dei uma gargalhada.
— Não, Izzy, você não ronca. Nem mesmo uma garotinha bonitinha, ronca.
— Hummm, sou grata, por ser acordada com comida e café. – Izzy deu uma mordida, mastigou, engoliu e gesticulou para mim com ela. — Na verdade, muito grata.
— Me desculpe, te acordar, eu só fiquei impaciente.
— Impaciente – ela disse, soprando no topo do café.
— Bem, sim. Estou aqui esperando desde às dez e são quase doze e meia. Esperei até o meio-dia e fiquei farto de esperar. Você comeu pouco ontem, e depois de tudo que fizemos a noite, a madrugada, as primeiras horas do dia… – ela sorriu levemente, espremendo os olhos grandes castanhos pra mim. Mas corou ao mexer a boca. — Eu queria que se alimentasse bem. Queria ter certeza.
— Oh, entendi. – Izzy franziu a testa para mim. — Mas você entende que eu não sou de porcelana, não é ?
Eu sorri e encolhi os ombros.
— De qualquer forma, foi ótimo ficar aqui, apreciando a vista. – admiti, com uma piscadela.
Ela tomou um gole do café.
— Você é, sem dúvida, o cara mais bobo, que já conheci.
Eu sorri e olhei para ela, através da borda da minha xícara de café, deixando-a ver a seriedade, em meu olhar.
— Um cara como eu, uma dama como você ... sim, é tudo o que estou conseguindo, e estou bem com isso.
Ela terminou o bagel, em silêncio, limpou as migalhas das mãos e do cobertor, e tomou um gole de café, olhando para mim pensativa, e de repente, seus olhos se arregalados impressionantes grandes.
— Oh, Pelo Anjo! Já é quase uma hora da tarde? – Izzy pegou meu celular, verificando a hora correta — Eu deveria estar no Instituto. Eu deveria estar no Instituto a horas.
— Hey – tirei o celular da mão dela — Calma, você pode terminar o seu café direito.
— Já terminei. – Ela hesitou — Ou quase…
Ela ainda estava com fome?
Isso era bom.
— Certo, mas eu ainda nem comecei o meu.
Eu a encarei de um jeito que ela era familiarizada.
— Oh – Ela revirou os olhos, um sorriso preso no canto dos lábios. — eu entendi isso.
Eu a analisei por um momento.
— É claro que entendeu.
— Certamente não estávamos falando da mesma coisa.
— Provavelmente não.
Eu deliberadamente deixei meu olhar viajar, até os seios dela, e os contornos dela, ahhh, raios altos, que eram proeminentes e cutucavam o algodão fino, me provocando. Ela olhou para si mesma, corou e puxou o lençol para se cobrir.
— Simon, é sério. – Ela resmungou. — Eu preciso…
— Sim, linda. – Eu balancei a cabeça. — É muito sério. Toda vez que eu dou uma espiada, fico cada vez mais tentado, a me inclinar e dar uma mordidinha. Só para provar como eles são deliciosos. Mais uma vez, mais uma vez...
Eu a observei pressionando as coxas juntas, sob as cobertas.
— Você não pode dizer coisas assim para mim, Simon – ela murmurou.
— Por que não?
— Você deveria estar me levando para o Instituto, não tentando me seduzir.
Ela agarrou as cobertas por sua vida, segurando-as na frente de seu corpo, como se fossem um escudo.
— Ah, linda ... isso não foi uma tentativa de sedução. – Meus pés me levaram de volta para a cama, e eu me inclinei sobre ela. Puxei o lençol de seu aperto. — Isso foi só eu, fazendo um ponto.
Ela deixou o café de lado e eu fiz o mesmo, com o meu.
— Que ponto?
Eu me movi lentamente, dando-lhe muitas oportunidades, para me dar um empurrão. Passei a ponta do dedo, sobre sua barriga, sobre a faixa estreita de pele clara, deixada exposta, entre a bainha de sua camisa e o cós da calça de moletom, um eco deliberado da maneira como a toquei, ontem à noite ou melhor, esta manhã. E ela ficava maravilhosa com minhas roupas,
— O que parece que estou fazendo?
— Me provocando.
Ela respirou fundo, observando minha mão, com intensidade falsa. Sentei-me na beira da cama novamente, desta vez pressionado contra suas pernas. Eu deslizei os dois dedos do meio ao longo daquela tira de carne nua. Provocando, provocando. Mantendo seu olhar fixo no meu. Arrastei a bainha da blusa, até o torso, mostrando o umbigo e depois o diafragma, parando quando comecei a ver a parte inferior .
— É isso que eu estou fazendo?
— Sim, tenho quase certeza, de que é isso que você está fazendo.
Ainda usando apenas os dedos do meio, tracei a parte de baixo de seus seios e, em seguida, passei o lado de fora, no meu caminho, para o alto; Foi a minha vez de recuperar o fôlego, enquanto as mamas dela, estavam ao mesmo tempo expostas. Meu pau, já duro como uma viga de aço, começou a latejar dolorosamente, minhas bolas pulsando, um gemido escapando dos meus lábios, involuntariamente, ao ver o mais perfeito par de seios, que Deus colocou em uma mulher.
— Queria acordar você assim todos os dias. – eu admiti.
— Seria um sonho... – Izzy elevou as sobrancelhas, os lábios carnudos em suspiros frouxos — Você não cansa de mim ?– perguntou ela, enquanto eu empurrava a minha camisa preferida do Star Wars do seu corpo, um pouco mais ainda.
— Deveria cansar?
— Nunca.
— Concordo. – eu disse — Você me deixou de castigo. E agora eu tenho todo direito de me aproveitar de você – Eu finalmente peguei a bainha, me preparando para retirá-la completamente. — Não ouço você me dizendo, para parar – eu murmurei — então eu vou continuar.
Eu encontrei seu olhar, dando-lhe mais uma oportunidade, para acabar com isso; ela permaneceu em silêncio. Melhor ainda, ela descongelou, só um pouquinho. Suas mãos, agarradas em suas coxas, através das cobertas, liberaram seu aperto de morte, e ela levantou as mãos, sobre a cabeça.
Eu tirei a fina camiseta raglan de sua cabeça e deixei-a de lado, deixando-me absorver completamente, a incrível beleza de uma mulher de topless.
— Uau
— O quê? – Ela sussurrou.
— Você. – Eu estendi a mão, e eu não estava, nem um pouco envergonhado, ao notar que minhas mãos estavam tremendo, só um pouquinho, um fato que eu acho, que ela notou. — Você é ... baby, você é perfeita. Literalmente, a mulher mais perfeita que eu já vi.
Ela me olhou previamente, como se dissesse, você já viu isso antes. Vezes incontáveis nas últimas horas …
Eu segurei seu seio esquerdo, em minha mão direita, deixando meu polegar roçar seu mamilo ereto; Ela ofegou bruscamente e suas pupilas se dilataram.
— Eu não sou. – Ela balançou a cabeça.
Eu inclinei minha cabeça para um lado.
— Podemos concordar em discordar, sobre isso. Eu acho que você é. – Eu transferi meu toque para o lado direito, acariciando suavemente a plenitude do globo pesado.
Ela estava sem fôlego, observando a minha mão tocando-a, enquanto eu explorava as curvas e o peso e a suavidade de seus seios.
— Diga a si mesma o que quiser, linda, contanto que você saiba, que eu sou real e que estou literalmente impressionado com você, e que no segundo, em que você parar de querer isso, tudo o que você precisa fazer, é me dizer. Até você me dizer para me foder, eu vou continuar empurrando seus limites, e eu vou estar me considerando, o bastardo mais sortudo do planeta nesse meio tempo.
— Eu nunca diria a você ... isso.
— E se eu tentasse algo, que fosse um limite difícil?
— Limite rígido? – Ela franziu o nariz, em adorável confusão.
Como alguém poderia ser gostosa pra caralho, sexy pra caramba, bonita, elegante e ainda fofa e adorável, ao mesmo tempo? Não parecia possível, mas Isabelle continuava provando que era, no caso dela.
— Tipo, não apenas um 'não, eu não gosto disso, Simon' de certa forma, mas em um ' inferno não, pare com isso antes que eu quebre seu nariz'.
— Oh. – Suas pálpebras se fecharam, enquanto eu a agarrei pela cintura e a puxei para baixo em uma posição, inclinei-me sobre ela, e continuei acariciando seus seios, com ambas as mãos agora, beliscando seus mamilos de vez em quando, erguendo seu peso glorioso, colocando sua suavidade. — Eu, hum. Bem, por um lado, eu saberia, como quebrar seu nariz, seria fácil na verdade – eu sorri — e pelo outro, eu não poderia sequer começar a imaginar, o que você poderia fazer para incitar tal oh, ohhh ! – Izzy gemeu contorcendo o corpo — Uma reação tão violenta minha.
O oh- ohhh foi uma reação ao beliscar seus mamilos, entre os dedos e polegares e torcer bruscamente, testando sua reação, a um pouco de uma picada.
— Isso pararia você? – ela perguntou.
Eu segurei a mão dela, trouxe para os meus lábios. Beijei a palma da mão e depois a parte de baixo do pulso. Ao longo de seu antebraço, beijando meu caminho em direção ao seu corpo.
— Não. Eu posso trazer meu nariz quebrado pro lugar fácil o suficiente. – Ela sorriu — Você quer me parar, você tem que me atirar com tudo, que você tem. Caso contrário, sou praticamente imparável.
— Oh – ela respirou e me provocou com um olhar ardente. — Acho que eu não estou segura.
Seus olhos estavam intensos, e sua respiração estava se contorcendo, de vez em quando, alternando entre aspirações profundas e agitadas - que faziam coisas maravilhosas, para aqueles seios grandes, naturais e agitados - e não respiravam de modo algum. E então ela respirava fundo, repentina e agudamente, e ela balançava e saltava de novo, e deus, meu pau ia explodir como uma bomba de merda, em um segundo. Continuei beijando ao longo de seu braço, meus lábios agora pressionando o interior de seu bíceps, colocando no travesseiro, sobre sua cabeça.
Quando cheguei ao ponto de transição do braço à axila, peguei sua outra mão na minha e repeti a linha de beijos da palma da mão, até a axila. E desta vez, mantendo meus olhos nos dela por qualquer indício de hesitação, toquei meus lábios na parte externa de seu seio. Ela respirou fundo no contato, o lábio inferior preso entre os dentes. Seus olhos estavam em mim, na minha boca, me observando. Eu encontrei seu olhar, deslizando meus lábios, ao longo de sua pele sedosa, cada vez mais perto de seu mamilo.
— O que eu estava pensando – murmurei, — é que eu dou uma olhada nesses pontos – eu mordisquei a doce, delicada firmeza de um mamilo ereto e depois o outro — e eu sou apenas … Porra indefeso. Eu tenho que provar você. Provar isso, e isso, e isso.
Em cada repetição disso, eu a beijei em algum outro lugar em seu seio, o interior, a parte de baixo, os mamilos.
— Eu não sei como lidar com isso, baby. Você faz alguma coisa comigo…
— O que? O que eu faço com você?
— Me deixa louco, é isso. Isabelle.
Ela engasgou, quando eu chupei seu mamilo, deixando meus dentes pastarem e beliscarem. Até sua pele pálida fica vermelha.
— Mas eu não estou, não estou fazendo nada.
— Não precisa. Essa é a questão. É só você.
Isabelle sorriu.
Eu me forcei a sair, forcei minhas mãos e boca longe da deliciosa perfeição, de seus seios, que era uma proeza monumental de autocontrole, da minha parte. Eu deslizei minha mão sob seu pescoço e levantei-a.
— Simon? O que você faz comigo é…
Eu beijei a força sempre amorosa dela. Que, em termos de ajudar o doloroso-quebrado pau-sobre-a-explosão de tesão, que eu estava balançando, foi um movimento estúpido, já que eu não tinha nenhuma intenção, de deixá-lo ir lá entre nós, ainda. O que significava sofrer com isso, até que fosse embora ou eu tivesse alguns minutos, para esfregar um ... ou dois, ou dez.
Deus, que beijo. Desta vez, não me contive. Eu só fodidamente dei a ela, ambos barris, explosão completa. Língua procurando a cavidade quente de sua boca, lábios vasculhando os dela, dentes mordiscando seus lábios, dedos enterrados em suas grossas mechas negras. Eu não pude evitar. Assim que consegui aquele beijo, acabei de me perder. Se foi. Tchau tchau. Cérebro curto-circuitado, corpo ficando descontrolado.
Eu me inclinei sobre ela, pressionado contra ela, gemendo em sua boca, quando senti o esmagamento de seus seios nus, contra o meu peito. Ela levantou o beijo, alcançando a parte de trás da minha cabeça e deslizando contra mim ansiosamente, e sua língua deslizou contra a minha, e seus lábios procuraram os meus, com fervor selvagem. Ajoelhei-me na cama e ela se mexeu, aceitando meu peso acima dela, e chutou os cobertores e lençol, para longe. Seus dedos descalços, deslizaram ao longo de minha panturrilha, e suas palmas deslizaram, até meus ombros, agarrando-se a mim, mantendo-me preso no beijo, como se eu fosse desistir, de um beijo como este.
Eu levantei, apoiando meu peso em uma mão, e deixei minha outra mão acaricia-la, tocando o mamilo, até que ela engasgou em minha boca, e então tracei o sino de sua cintura e quadril, provocando o cós da calça de moletom. Suas mãos procuraram a bainha da minha camisa e cavaram ansiosamente por baixo dela, espalmando os músculos das minhas costas, meus ombros e depois minha cintura.
Ela estava me tocando avidamente.
Beijando-me com avidez. Ela se moveu contra mim, inclinou seus quadris, e eu me senti puxando a calça de moletom e puxando-a para baixo, para que eu pudesse tocar sua bunda, amassando, arranhando o peso firme dela, puxando-a, puxando-a para mais perto. Ela gemeu, murmurou algo ininteligível. Empurrou minha camisa, tentando tirá-la. Flexionou seus quadris novamente.
Deus, ela queria isso. Ela queria um orgasmo. Queria que eu a tocasse. Ela pode não ter conhecido ou entendido completamente, em tantas palavras, mas era por isso, que ela estava implorando, naquele momento. Beijando-me, me dando acesso para abaixar a calça, até mesmo acariciando seus quadris e coxas, para que eles ficassem mais baixos. Pressionando contra mim. Devorando minha língua e explorando minhas costas e ombros com as mãos, ousando chegar até o cós da minha cabeça jeans.
Eu queria me enterrar nela. Fazer ela gritar. Levantar a calça e provar o prazer entre suas coxas. Fazer com que ela me tocasse. Realmente fazer ela ir.
Eu quebrei o beijo e descansei minha testa, contra a dela. Deslizei minha mão entre nós, provocando seu quadril agora nu, a dobra onde a coxa encontrava, o osso do quadril, a centímetros de seu núcleo.
— Você quer vir de novo, não quer, linda ? – Ela cantarolou afirmativamente, flexionando os quadris. — Deixe-me ouvir algumas palavras, baby. – Eu belisquei o lábio, quando deslizei a ponta do meu dedo médio, para a crista superior de sua fenda. — Eu quero - diga isso!
Seus braços envolveram meu pescoço e ela choramingou. Agarrada a mim, sacudiu a cabeça.
— Eu não posso.
— Tente - 'eu quero, Simon'. Três pequenas palavras – Ela balançou a cabeça e eu retirei o meu toque.
Ela choramingou em desespero.
— Não! Espere. – Ela segurou minha bochecha com a mão, empurrou meu rosto, para que ela pudesse me olhar nos olhos. — Por quê? Por que eu tenho que dizer isso? Você sabe o que eu quero, então por que tenho que dizer isso?
— Porque eu quero ouvir isso, – eu admiti. — Eu quero ver essa sua boca quente, dizendo que você quer, que eu toque sua boceta e faça você gozar.
— Controlar… ? – ela respirou profundamente.
— Sim, amor – afirmei — Controlar.
Ela realmente riu.
— Bom senhor, Lewis. Eu certamente não estou dizendo isso.
— Ainda não.
Eu dei a ela, um toque leve e provocante. Assisti suas pálpebras ficarem pesadas e sua boca ficar frouxa, enquanto eu mergulhava meu dedo mais e mais, e então sua respiração parou completamente, quando eu deslizei meu toque dentro dela e reuni sua umidade - e puta merda ela estava molhada - e espalhei em torno de seu clitóris e ela se contorceu e moeu contra mim.
— Pelo menos me diga, que você gosta disso – Eu não pude deixar de dobrar seu seio, chupar o mamilo na minha boca. — Diga-me que é bom.
Ela gemeu.
— Eu gosto disso, Simon. O que você está fazendo, parece ... ohhh ... é tão bom. – Outro gemido. — Bom demais.
— Bom demais ? – Eu fingi parecer alarmado, e movi meu toque para longe. — Não iria querer isso. Melhor parar.
— Não! – Ela gritou. — Não. Não ... por favor, não pare.
Eu ri e continuei a tocá-la. Circulando.
Mergulhando, reunindo, manchando. Trazendo-a para a borda em segundos.
— Provocando, linda. Apenas provocando.
— Idiota – Ela tentou olhar para mim, mas seus olhos se fecharam e depois se abriram, arruinando o brilho. Ela desistiu de tentar olhar, e apenas me deu um olhar de desespero e intenso deleite.
Felicidade bruta. Êxtase não filtrado e tudo que eu estava fazendo era dedilhar; santa merda, que ela iria ser surpreendida, quando ela descobrisse, o que eu pretendia fazer, com a minha boca ... e outras peças mais tarde.
— Pergunte-me bem. – Eu diminuí o meu toque, bem quando ela estava se aproximando da cúspide do clímax.
— Para quê?
— Para eu deixar você vir.
— Realmente, Simon ?– Ela conseguiu me repreender, mesmo quando ela estava se contorcendo e ofegando. — Você espera que eu peça a você, para fazer algo, que você gosta de fazer?
Eu ri.
— É o princípio da coisa, baby. Eu gosto do som da sua voz. Eu gosto da certeza, de que você está gostando, do que estou fazendo. Eu quero ouvir você dizer isso, porque me excita ouvir você implorar.
— Implorar? – Ela soou perigosamente perto de raiva, com o som dessa palavra.
Isabelle tinha dificuldade para se render, embora já estivesse feito, e eu gostava de ouvi-la admitir isso, com o som suave da sua voz.
— Só um pouquinho – Eu a mantive pairando na borda, diminuindo, quando ela chegou perto demais, e a trazendo de volta novamente. — Deixe-me vir, Simon. Isso é tudo.
Ela estava tão perto. Tão perto. Seus dedos arranhavam minhas costas e seus quadris estavam flexionando. Ela estava gemendo, choramingando. Um toque, um toque direto contra seu clitóris, meus lábios ao redor de seu mamilo, ela iria explodir.
Eu mantive ela longe disso, no entanto. Tentando me convencer, um pouco de prazer verbal dela.
— Não… eu não estou implorando, Simon. – Ela tinha ferro em sua voz.
— Não?
Ela balançou a cabeça, tentando me calar, mesmo enquanto eu a mantinha na borda.
— Não. Nada de controlar. Não há muito que eu possa reivindicar, como todo meu, só para mim, – seu olhar era ardente e firme, — mas isso… meu corpo, o que é bom, o que eu quero, o que eu faço… eu não imploro. Então ... O-Simon, então você deveria simplesmente parar, se é isso que você está esperando de mim.
Eu sorri ferozmente, meu coração inchando.
— Porra, linda. Agora, essa foi a resposta certa, baby.
Eu enterrei meu rosto contra seu peito e cerrei meus dentes ao redor de seu mamilo e joguei a ponta dele, com a minha língua e dei-lhe um leve toque rítmico, contra seu clitóris, que ela precisava cair sobre a borda. Ela mordeu um grito, e eu mudei minha boca para a dela, cobrindo e devorando seu grito, ordenhando-a através do orgasmo, até que ela estivesse em ponte para cima, saltos e omoplatas cavando no colchão, núcleo empurrado em meu toque.
Quando o clímax se desvaneceu, ela desabou sobre a cama, o suor pontilhando sua testa e lábio superior e as encostas de seus seios. Ela estava ofegante, em uma série de gemidos aliviados, incrédulos e eufóricos.
— Uau. Quero dizer, uau. Apenas Uau.
Eu senti o orgulho ondular, através de mim. Eu encontrei sua blusa, peguei uma de suas mãos e passei-a pela alça apropriada, depois a outra, e então a levantei para uma posição sentada. E então eu puxei a calça para cima e encontrei sua camisa, deslizei-a sobre a cabeça, e ajudei-a a encaixar seus braços.
— Eu posso me vestir, você sabe – ela comentou, com um sorriso confuso.
Dei de ombros.
— Eu sei. Mas fazer isso é mais divertido. – Eu me levantei, tentando ser pelo menos um pouco sutil, no ajuste da minha ereção de monstro, quando me mudei para a porta e agarrei a maçaneta de ferro. — Encontro você na mesa, onde está servido o restante do seu café da manhã.
Ela me olhou incrédula, mas exibiu aquele sorriso lindo e enorme.
Talvez eu estivesse exagerando, mas eu queria que ela se alimentasse bem, tivemos uma noite bem agitada. Eu sabia que Isabelle " não é feita de porcelana" como ela mesma colocou, reclamando do meu cuidado. Mas eu estranhei a sua falta de apetite na madrugada, onde ela tem o costume de comer bastante, então hoje pela manhã na cozinha eu tinha preparado uma mesa bonita e recheada, de pães, bacon, ovos mexidos, suco laranja forte, bolo, panquecas e mais salmão defumado local e queijo creme. E também se Isabelle não comesse todas essas coisas, elas acabariam se estragando na geladeira, eu providenciava tudo especialmente pra ela, sempre.
Continua...
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