“Você sabe que eu não posso lidar com isso...
Você sabe que eu não posso lidar com isso!
Quando você joga aquela verdade de volta, simplesmente some!
Para mim como garantia... Você vai a noite toda.
Quando está no efeito daquela droga, se sessar...
Nós vamos a noite toda se confrontar!”
Pov’s de Ruki: on
Depois da batalha...
Frustrante! Essa era a palavra que definia aquela mansão... Tsc! Eu não deveria ter me envolvido de novo com ela, mas... Quando a vi novamente, não pude me conter em querer tê-la novamente. Como antes, antes de tudo isso ocorrer!
Mas dessa vez... Ela se foi de vez, e mesmo que ela esteja viva. Ela está agora no covil daqueles dois repugnantes fundadores! Falo dos Tsukinami’s. Esses impiedosos com toda certeza não deixará barato para Angeline, causando até a sua morte.
— Ruki-kun... — Kou me chamou, parecendo preocupado comigo. — Suas feridas-
— Não tem tanta importância assim, já estão cicatrizando... — disse com seriedade, para ocultar a minha frustração.
— Uff! Eles dessa vez conseguiram... Que merda! — Yuma disse todo desgostoso com o que havia ocorrido.
— De qualquer forma, não temos nada afazer aqui. — disse com seriedade e meus irmãos assentiram.
— Pensam que irão embora sem dar explicações? — Reiji disse apanhando seus óculos do chão e as colocando em seu rosto.
— E que explicações daríamos?! — disse com seriedade encarando aquele vampiro sangue azul esperto.
— Não somos idiotas! — proclamou Subaru fechando seus punhos.
— Oye... Oye... Subaru-kun ninguém está chamando vocês de idiotas, mas-
— Tsc~ Chega Kou. Nem se contradizemos... Eles presenciaram o que Angeline fez, e demais coisas. — disse cortando a tentativa de Kou de dar suas desculpas vazias. Respirei fundo ajeitando minhas vestes.
Eu deveria pensar em algo... E rápido! Pois no que eu poderia falar de Angeline para eles? Ela foi clara no sentindo disto.
Porém... Era um tanto óbvio que esse segredo dela não duraria muito. Acobertá-lo noite e dia estava a confundindo, e muito! Era como se um nó formasse em sua garganta sem ao menos ela dar conta.
— Mas Ruki-kun-
— Não tem como ocultar a falha que Angeline deu, em seu momento impulsivo. — disse com seriedade e suspirei com profundeza.
— Hum~ Então vamos entrar em um acordo? — Reiji disse me analisando formalmente.
Poderia entrar, se a questão fosse uma só. Não confio nesses puros em relação de Angeline, e bem... Odiaria perder pontos com ela. Então...
— Quem disse que nós Mukami’s faríamos acordo com vocês? — disse com seriedade e rigidez.
— Tsc! Não teste nossa paciência seu impuro! — Ayato disse com muita raiva, apenas ignorei essa sua atitude um tanto idiota.
— Não somos obrigados a revelar nada a vocês! Tsc! Se a Porca não está aqui, não vai ser um de nós a falar sobre seu passado! — Yuma disse logo todo irritado com as atitudes do sangue puro.
— Então vocês sabem que é ela de verdade? — De repente uma voz do fim do mundo apareceu. Meio irritado com mistura que acabou de se recuperar (Ou estava de preguiça de despertar).
— Hum~ — eu apenas murmurei, para não respondê-lo.
— Isso importa? — Kou disse tentando ocultar seu nervosismo.
— Claro que sim! Tsc! Ela é nossa! — Subaru disse fechando os punhos. Parecia contrariado de mais para manter a calma.
O momento era o mais tenso agora... Pois não era uma simples garota se foi raptada, e sim, Mersis Angeline! Uma mulher que nas mãos erradas pode dizimar terça parte da raça vampírica! Então pensando bem...
— Acalme-se todos! — me pronunciei, suspirando fundo. — De qualquer forma, no que poderíamos responder? Ela não já simplificou ás coisas o suficiente? — disse com seriedade, cruzando os braços.
— Hum~ Algumas coisas somente. Por exemplo, ela deixou em pauta os verdadeiros nomes, dos Mukami’s, não? Arthur... — Reiji disse e minha expressão ficou rígida, ao escutar aquele nome saindo de seus lábios, com frieza e sendo distinto.
— Esse nome é morto! Como os demais que escutou... — disse com frieza e desprezo. — Bem... Aqui não é o lugar mais apropriado para contarmos o que vocês querem tanto ouvir. Mas não se engane! Contarei apenas o que ela contaria...
Eu não tirava as palavras de Angeline de minha cabeça... O aviso dela sobre Kino se concretizou. Se ao menos eu pudesse ter sido imprudente como ela queria. Ter a arrebatado daquele instituto, antes que todos dessem conta. Ela ainda estaria aqui.
Eu apenas me teletransportei para a sala principal daquela mansão. Onde me sentei numa poltrona, vendo Kou e Yuma se recostarem na parede sérios e desanimados (Azusa não se encontrava, creio que ele preferiu se isolar). Em quanto isso... Aqueles vampiros “sangue azul” estavam ali. Esperando eu começar a proclamar minhas palavras.
— Angeline sabia que isso ocorreria... — comecei a falar, mas vendo a reação de alguns que estavam presentes suspirei.
— Como? — Shu disse estando sentado no sofá, querendo apenas entender o que dizia.
Ruff! Esse vampiro preguiçoso. Se ele soubesse o intimo de Angeline, estaria longe dela desde o inicio! Não sei o que ela viu neste tipo...
— Minha dança com M Neko-chan, não é uma dança comum... — Kou disse passando a minha frente, mas assim que eu o encarei. Ele entendeu que podia prosseguir.
Em realidade, facilitaria muito... Bem se ele soubesse explicar a eles. Coisa que ele conseguiu explicar! O mais surpreso de souber que aquela mera dança, era um feitiço para saber o intimo dos demais foi... Shu.
Ele se sentiu desconfortável de alguma maneira... Mas bem, não me importo com este tipo.
— Em resumo... Kino abriu uma grande brecha, e assim... Angeline foi até mim. Ela de inicio queria somente sumir até- — me auto cortei. Pois não seria apropriado tocar nesse assunto.
— Até?! — Ayato me indagou, e coloquei de apoio meus dedos em minha testa.
— Não seria apropriado eu dizer... — franzi o cenho. — eu poderei dizer somente isso: Ela não é humana; conhece intimamente O nosso rei dos Vampiros; e o mesmo a enviou para cá. Seus objetivos e os dela, eu não estou ciente. — Disse meio verdade.
Pois os objetivos de Angeline, eu sabia... Só não queria relatar a tals. Não era o meu dever fazer isso. Já errei várias vezes com ela... Não faria isso novamente.
— Hum~ Não contarão o resto da história, certo? — Reiji perguntou, mas soou mais como afirmação.
— Demorou muito para descobrir isso? — Kou disse com suas provocações no ar. — Ruki-kun... Podemos ir embora? Minhas costas estão doendo, por ter salvado Subaru-kun de lobinhos.
— Tsc! Me erra Loira Oxigenada! — o albino puro disso estando revoltado. Eu apenas suspirei de reprovação dos atos infantil de meu irmão.
“Eu estou cercado de idiotas...”
Uma simples frase veio em minha cabeça, vendo o comportamento de ambos os lados. Bem, era hora de recuar... Pois teria que trabalhar agora, pois algo está errado nisto. E creio que já sei o fundamento deste erro, eu somente necessitava do...
— Como você obteve isto? — perguntei incrédulo no que meus olhos viam.
— Então vocês reconhecem esse artefato? Hum~ interessante, baseado de quem o pertence. — Aquele quatro olhos desagradável disse sorrindo de lado. Eu logo me recompus minha postura. Vendo o que estava em suas mãos.
—Etto... Isso é mal, muito mal. — Escutei Kou murmurar, e logo suspirei.
— Hum~ No que poderia ser um mero livro? — mudei meu comportamento, me fazendo de desentendido de tudo.
— Não se faça de tonto, Mukami Ruki... — Reiji parecia que estava a me desafiar! E eu não poderia cair nisto. — Isto é um livro com escrimáticas antigas, o suficiente para não serem traduzidas. Sem falar que esse idioma existiu somente para os seres denominados a “Seres Luz”, mas na tradução antiga. A primeira a ser formada, por este clã. — ele disse mostrando o livro para quem quisesse ver. — E a questão é... O Dono deste livro, melhor! A Dona deste livro sabia uma escrita tão antiga, ao ponto de escrevê-la? Sinal que ela ocultava algo muito importante aqui? Deduzindo isso... Ou este livro é um Grimore, contendo magias proibidas e raras, ou...
— Ou? — o indaguei analisando cada palavra que este dizia.
— Ou é o diário particular... Onde a Autora esconde mais que simples segredos infantis que uma mulher pode ilusionar em sua mente. — sua convicção me deixava meio indignado com isto. Pois ele foi direto ao ponto!
Aquele de fato era o diário particular de Angel... Mas ele não era como estes pensavam. Era mais complexo que um jogo de xadrez, ou um quebra-cabeça de mil peças. Suas tramas para ser desvendados são muito difíceis! Que até para mim, demorou quase um século para desvendá-lo!
O diário era verde água, mas escurecido por causa do tempo; ele tinha detalhes em dourado nas bordas; o símbolo era dourado também; havia um fecho com cadeado, o problema que a chave ficava junto com o cadeado (Foto nas notas finais).
O símbolo centralizado no diário era a única chave importante para qualquer um saber o conteúdo que está escrito.
— Ahn? Desde quando você está com isso Reiji?! — Ayato se pronunciou pegando em suas mãos o diário, o virando de um lado para o outro, para o ver por completo.
— Hum~ Não sei o certo. O adquirir a partir do momento que estes... — ele apontou para nós. — A sequestraram. Em tocando neste tema... — ele disse uniu suas mãos e me olhando com destreza de uma raposa, pronta para dar um bote em algum ponto fraco meu. — Qual foi o motivo de vocês terem a arrebatado desta casa?
— Teria importância agora? — perguntei erguendo uma sobrancelha.
— Eh~ Não queria me meter, mas... A cada segundo que vocês dois grandes cérebros, ficam nesses joguinhos de verdade ou mentira... É mais tempo que os preciosos cachorrinhos sangue azul, planejam acabar com toda a raça vampírica. — Laito disse com suas ironias desperdiçáveis.
Mas bem... Ele tinha razão. Pela a primeira vez na minha vida, algum Sakamaki disse algo útil. É... Estamos em um pleno apocalipse vampiresco.
— Uff~ — suspirei profundamente, pensando em diversas coisas. E uma delas era muito evidente... Claro para quem me conhecia, como meus irmãos. — Hoje ninguém está em plena boa saúde metal, emocional e corporal para haver planos... Sugiro que nos retiremos, para um breve descanso, ademais já vai amanhecer. E isto vai nos enfraquecer. — disse com total seriedade e me levantei.
— De acordo com tuas palavras... Mukami. Mas bem... Se não for muito incomodo, solicito que tu e teus irmãos permaneceis nesta mansão até segunda ordem. — ele disse se levantando também, pois o nosso jogo tinha terminado naquela noite.
Poderia recusar... Mas havia algo que eu queria obter de Reiji, e teria que ficar aqui. Pois só eu sei a chave para desvendar os pensamentos mais complexos de Angeline. Então eu deveria ter aquele diário, custe o que custar!
Só assim saberei... O que Angeline sempre quis me dizer, e nunca dei ouvidos por estar nervoso por algo. Sem falar que este diário entrega tudo, e todos. Meus irmãos poderiam estar em perigo, então... Era hora de agir!
— Está bem... Ficaremos.
— Ahn?! Ficou louco?! — meus irmãos falaram juntos um pouco indignados.
— Essa é minha última palavra... Dando licença me retirarei ao antigo quarto que já estive. — disse e desapareci daquele ambiente aborrecedor.
Estando pelos os corredores, comecei a sentir um perfume familiar. Algo que me atraia demais, para ser verdade... Que eu achei que... Não, era impossível.
Assim que estava bem perto da porta, a abrir... Vendo e reconhecendo que era o quarto de Angeline. Eu apenas me adentrei no recinto, sentindo o aroma dela ainda permanente naquele quarto. Suspirei profundamente me acercando da janela, para contemplar a verdadeira face de tudo... A Lua.
— "Sinceridade na Lua... A única que revela a face branca. Tão clara como o resplandecer, mas que é confundida com a face vermelha..." — disse tais palavras que vieram em minha cabeça.
Foi à última frase que Angeline leu para mim, escrita em seu diário. E agora não fazia muito sentindo, mas ela me disse que poderia fazer... Não sei, talvez...
— Hum~ Eu sabia...
Uma voz que era bem familiar se prontificou no recinto, e queria torcer muito que não fosse de quem eu menos queria ver.
— Você não se contentou com Chichinashi, e agora se sente atraído por Purin...
— Ahn? Que estas me dizendo, Sakamaki?! — disse para o vampiro sangue azul.
— Pode ocultar, mas se não sentisse algo pela a Purin não estaria aqui. — Ayato disse com total certeza de suas convicções.
— Uff~ — respirei fundo, soltando o ar aos poucos. — Não seria de sua conta. — disse com ignorância e desprezo.
— Isso só afirma minha teoria... Mukami. — ele disse parecendo vitorioso.
— Não seja tolo... Eu estou à procura de vestígios, algo que poderia explicar muitas indagações de todos. — disse dando uma desculpa.
— Que seja... Só queria te fazer uma última pergunta. — ele disse e colocou suas mãos nos bolsos da calça. — Purin sempre foi assim, ou ela teve motivos fortes para tudo isso? — ele disse e franziu o cenho.
— Se quer mesmo minhas sinceridades... — disse dando uma pausa. — Ela teve motivos o suficiente para se converter em quem eres hoje. — minha face séria se abrandou um pouco.
— Hum~ Agora muita coisa eu entendo. — ele disse num tom baixo. — A culpa foi sua né?
— Que? — disse erguendo minhas sobrancelhas.
— Olha... Não sou tão esperto como o quatro olhos do Reiji, mas eu sei quando alguém carrega uma culpa inevitável. — ele disse e desviou o seu rosto.
— Oh sim~ Se sente culpado pela a morte de Komori, não é mesmo? — disse desviando nossos assuntos.
— Tsc... Não sou o único, não? Todos nós carregamos uma culpa sobre a morte dela, e hoje ocorreu a mesma coisa. Mudando aqueles dois irritantes cachorros, para um cachorro e meio, e um ser anormal vindo “daquele” homem.
— “Se eu for você, solta eles?” — repetir as mesmas palavras que Angeline disse. — Sim... Sem dúvidas foram parecidas com de Komori... — disse colocando as minhas mãos para trás, ainda olhando para a Lua. — Mas sei que a história não vai se repetir... — disse ainda olhando para a janela.
— Será? Pois ela-
— Sua incredulidade não é boa neste momento... Angeline não é igual à Komori. Ela não se entregará com tanta facilidade assim... — disse com convicção.
Ela nunca se entregou com facilidade a derrota... Sempre lutou, pois sua teimosia não deixa que ela falhe na sobrevivência.
— Tsc! Você fala como se conhecesse bem ela... — ele disse e suspirei fundo.
— Está amanhecendo, então... Adeus. — disse e o deixei naquele quarto.
Indo para o meu pude passar em frente a uma janela, e vi algo interessante...
Pelo visto não serei o único a ter encontros com o passado. Yuma teria o seu, já que, Angeline fez o favor de revelar o seu verdadeiro nome. E com isso o seu passado, o mesmo seria para Kou...
Em resumo de tudo: o clã Mukami sempre esteve envolvido de alguma forma com o clã Sakamaki. Tanto com a união de Karl, entre seus filhos de sangue ou não, como no passado antes de tudo. Porém cada um teria a história que era marcada por simples nomes, que foram substituídos por outros.
Encontrei o quarto que me esperava, e simplesmente de deitei na cama, mas o sono não vinha. Somente a imagem torturadora dela... E uma pequena esperança dela está de volta estava em mim.
Porém se eu colocasse fé nisto, poderia se converter em uma grande frustração... Caso ela não consiga. Somente fechei meus olhos, pois a fraqueza do amanhecer veio... E assim acabei apagando.
Continua...
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