Pov Autora
~~15 anos atrás~~
Lilian Evans Potter e Thiago James Potter vivam suas vidas tranquilamente em Godric's Hollow. O casal bruxo estava á espera de sua primeira filha, Lília , o nome escolhido pelo casal. O primeiro fruto de um amor de colegial , o casal viveu várias aventuras e mal podia esperar para contar todas elas ao seus futuros filhos. Eles só não sabiam até quando essa felicidade iria durar. Mas de alguma maneira , Lilian sentia em seu âmago que talvez essa felicidade não duraria o tempo que ela deseja-se.
[...]
Após o nascimento de Lília, o casal não poderia estar mais feliz , a pequenina era a cópia da mãe, cabelos ruivos e olhos verdes.
A pequenina nasceu no dia mais comemorativo entre os bruxos além do Natal, no dia 31 de outubro de 1979 ,dia das bruxas.
Na residência dos Potter's dois queridos amigos aguardavam a chegada do casal do hospital Sr.Mungus. Mais conhecidos como marotos ;Remos Lupin e Sirius Black. A casa estava decorada com balões cor de rosa, enfeites e muitos presentes espalhados pela casa. Assim que a porta foi aberta o casal foi surpreendido.
Lupin: Eu disse para almofadinhas não fazer nada disso. Mas como sabe , ele nao escuta nada do que eu digo.- Deu de ombros e sorriu para o casal que entrava em sua residência.
Sirius: Ah! Cala boca Aluado! O que eu não faria pela minha afilhada?- Black esboçava um grande sorriso e se aproximava do casal com a bebê enrolada no colo.- Cadê a pequena Potter?
Thiago: Não acretido que você decorou o até o telhado! Você vai arrumar essa bagunça ouviu?!
Sirius: Conversamos depois ,Pontas. Agora eu quero conhecer a minha afilhada.- Lilian riu com a respostas de Sirius para seu esposo. Se aproximou de Black e entregou cuidadosamente sua filha em seu colo. A pequenina soltou uma risada gostosa e aguda olhando para Black - Oh Meu Merlin! Ela é tão....tão.... - Black deixou um lágrima de alegria escorrer em seu rosto- Não tenho palavras para descrever.... Ela é sua cópia, Lilian.- A mulher e seu esposo sorriaram abertamente - Só que mais bonita... ainda bem que não puxou a aparência do pai!
Thiago: Oras seu!
Lilian: Calminha... Controlem-se meninos.- Lilian pegou sua filha no colo e os rapazes começaram a conversar ou melhor.... discutir. Remo era o único sensato entre os três.
[...]
Alguns meses se passaram, agora Lilian aguardava a chegada de seu segundo filho. A ruiva cantarolava uma música trouxa e aninhava sua filha no colo. Quando a pequenina caiu no sono , ela colocou no berçário cuidadosamente. Observando sua filha em sono tranquilo, Lilian acariciava sua barriga carinhosamente. Ela é surpreendida pelo seu esposo com um beijo em seu ombro e um abraço aconchegante por trás, e agora acariciava a barriga da esposa.
Thiago: Ela é tão perfeita dormindo... Linda igual a mãe. - Disse enquanto admirava a pequena no berçário cor rose.
Lilian: E tão sapeca quanto pai.- Eles riram juntos e trocaram pequenos beijos .
Thiago: Como vai o nosso pequeno e futuro apanhador? - Acariciou a barriga da esposa, logo sentiu um pequeno chute do bebê.
Lilian: Acho que já tem a resposta.- Sorriu e beijo seu marido apaixonadamente.
Lilian não gostava de guardar segredos de seu marido, mas deste de sua última conversa com Dumbledor sobre a profecia de sua primogênita e de seu filho que nem havia nascido, dia a após dia isso a preocupação constantemente. Seu cérebro entrou em trabalho , tinha que garantir a segurança de seus filhos , custe o que custasse , faria de tudo para protegê -los. Então em uma noite sem que seu marido notasse , Lilian escreveu uma carta para cada um de seus filhos , para que no futuro viesse ajudar.
Durante esses meses Lilian percebeu que sua filha demonstrava sinais de magia incomuns para a idade dela, a garotinha era forte e muito inteligente. Certo dia a bebê havia aprontado uma peça com o seu pai , pegou seus ursinhos de pelúcia como proteção em seu pequeno corpo e se jogou na escada , a risada da garota era ouvida por toda casa , não teve arranhões ou fraturas, mas não era a primeira peça que ela pregava, a preocupação do casal era imensa, todo cuidado era pouco.
Lilian percebeu que sua garotinha era mais do que especial. Então precisava achar um jeito para proteger a sua filha , talvez sua escolha seria obscena mas era o meio mais seguro para garantir a vida da garota. Lilian sabia que o futuro era incerto, mas confiava no que sua coração dizia. Já tinha tomado sua decisão, após o nascimento de Harry iria a procura de seu ex melhor amigo. O homem o qual sempre podia confiar não importa o que acontecesse , Lilian sabia que mesmo que ele estivesse chateado com a mesma atenderia o seu pedido, sabia do amor que havia no coração dele.
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[...]
Na mansão Prince ,havia um homem de alma vazia e um coração amargurado com aparência
gasta. Trajado de vestes negras e sua capa exuberante, cabelos lisos e tão negros quanto a noite, pele pálida , ombros largos, e seus olhos ônix que transmitia seu vazio e sua tristeza.
Severo Snape estava sentado em sua poltrona de seu escritório segurando em sua mão direita um copo com líquido laranja escuro, whisky de fogo, sua bebida costumeira. E em sua mão esquerda segurava o profeta diário. Lendo e relendo as manchetes do ministério da magia.
Era inverno, a neve caía do lado de fora de sua janela e o sol logo desapareceu do céu.
O único herdeiro da fortuna Prince, Severo era o único que habitava na imensa mansão, além dos elfos doméstico que o serviam. A solidão sempre foi presente em sua vida , toda vida era apenas ele e seus pensamentos mais profundos. A única que um dia em achou que faria parte de sua ,agora pertencia aos braços de outro.
Lilian foi a única mulher a quem ele amou verdadeiramente ,mas nunca seu amor foi recíproco. Ele se amargurava por isso... "Maldito Potter!" Ele pensava.
Mas durante os anos desde seu último conflito com os marotos , e sua briga com Lilian, ele seguiu seu caminho para as artes das Trevas, a qual ele fez seu refúgio. Mesmo sendo mestre em poções, Severo ficou fascinado pela as artes das Trevas. Sua amizade com Régulus Black e Lucius Malfoy o fizeram se juntar ao lorde das Trevas, ao qual aceitou de bom grado, se tornando um comensal da morte.
E como tal , recebeu sua primeira missão de se infiltrar como um agente duplo em Hogwarts e ganhar a confiança de Alvo Dumbledor.
Meses atrás esteve em Hogwarts para sua entrevista para a vaga de professor poções, quando ouviu uma conversa de Dumbledor e Kingsley. Não tinha medo de ser pego ouvindo algo confidencial, era treinado para isso. Qualquer informação adquirida seria benéfico para ganhar a confiança do Lorde das Trevas.
Ouviu a conversa sobre duas profecias ; uma era sobre uma garota com habilades e poderes imensuráveis à qual futuramente beneficiaria o lorde das Trevas em seu reinado . E a outro era sobre um garoto que seria sua futura ruína. O pocionista não perdeu tempo para contar tal informação para o lorde das Trevas , e como ele esperava ganhou confiança de seu lorde e se tornou um dos seus melhores comensais da morte.
O que Severo não contava ,era que essas duas crianças eram filhos de sua amada Lilian. E quando descobriu seu mundo desmoronou , em seu peito temia pela vida de sua amada. Severo sabia que o lorde das Trevas não a pouparia sua vida, implorou para poupar a vida da mulher e matasse apenas o garoto o marido.
Severo estava tão absorto em seus pensamentos que não ouviu a coruja que piava fora de sua janela. Arqueou as sombrancelhas em dúvida, ninguém lhe mandava cartas. Talvez fosse de Dumbledor...Não... A coruja era diferente . Tinha as penas castanhas claras e bem cuidadas e olhos amarelos , sabia a quem pertencia aquela coruja, mas se recusava acreditar.
Caminhou lentamente até a janela, assim que abriu pegou a carta no bico da coruja e deu um petisco e logo bateu as asas e sumiu com o vento frio da noite.
A caligrafia delicada , o cheiro floral denunciava à quem pertencia aquela caligrafia perfeita. Era de Lilian , o coração de Severo bateu forte em seu peito , ficou longos minutos estático no mesmo lugar apenas tomando coragem o suficiente para abrir a carta.
Ele se xingava mentalmente pela sua atitude boba , era apenas uma carta, mas temia o que estaria escrito na mesma. Durante anos ele se culpava pela briga e pelo o que disse à Lilian. Ele acreditava que ela nunca mais olharia na sua cara , ou que se esqueceu do mesmo.
Tomou coragem e abriu a carta, se sentou em sua poltrona e começou a ler.
Querido Severo,
Imagino que a última coisa que queria receber era uma carta minha, mas acredite , é por um bom motivo para eu escrever para você. Sev, saiba que nunca deixou de ser o meu melhor amigo , nunca deixei de sentir o carinho especial que sempre esteve em meu coração. Mesmo depois de tudo que aconteceu eu jamais conseguiria te odiar.
Sei que você seguiu o caminho das Trevas e eu não fui forte o suficiente para te convencer o contrário, temo o que possa acontecer com você, porque por tudo que você passou você merece ser feliz , merece ter alguém te ame como você me amou . Alguém que cuide , te compreenda, te proteja e que lute ao seu lado e faça tudo que eu não pude fazer. Que posso te mostrar um caminho do qual faz sua vida se enxer de novas emoções e luz. Eu realmente desejo isso no fundo do meu coração, que você seja verdadeiramente feliz , Severo.
Eu peço que me encontre na casa dos gritos ,ddepois do sair da meia noite ,precisamos conversar.
Com amor: Lilian Potter.
Severo ainda apertava a carta em suas mãos sentindo um misto ódio e rancor. Sim aquela era a sua Lily, mas odiava o fato de ela não ser sua. Carregava o maldito sobrenome Potter. Porém ele não podia recusar, ela poderia está correndo perigo.
Severo: Maldição! - disse o bruxo de forma ríspida.
O seu encontro poderia botar ela em perigo, de qualquer forma, ele era comensal da morte, aliado daquele que executava nascidos trouxas sem misericórdia. Provavelmente ela já sabia disso e esse convite poderia ser uma terrível armadilha. Seus pensamentos estavam a mil, e ele não gostava disso, gostava de ter total controle sobre o mesmo. Mais era ela, e ela não trairia ele.... Não ela não faria isso. Ou faria?
Mesmo se fizesse, iria valer a pena para ver o rosto de sua amada pela última vez.
[...]
Lílian caminhava pelo quarto abandonado e velho , a casa quase caindo aos pedaços, com janelas quebradas e madeiras soltando. Pensou que nunca voltaria lá.. e sabia muito bem o quanto era arriscado está de volta naquele lugar. Mas momentos difíceis requer decisões difíceis, e sem dúvida os últimos anos estavam sendo os mais sombrios. Nem mesmo a lua era capaz de iluminar aquela noite sombria, trazendo a sensação de angústia e medo. Mas sua coragem Grifinória gritava mais alto do o seu medo. Lilian sabia as consequências de sua decisão, mas faria isso para proteger a vida de sua primogênita e seu filho mais novo. Não deixaria que o mal a levasse para o caminho das Trevas. E Lillian sabia que sua vida estava correndo risco, amava seus filhos com todo seu ser e a sua alma, porem ela não poderia cuidar deles, mesmo com todas as proteções da Ordem. Ela sabia que sua vida estava chegando ao fim... sabia disso.
Lilian: Eu sabia que você viria.- Susurrou Lilian ao ouvir os passos na escada com madeira velha.
Severo:Mas não deveria vir.- Disse friamente. Colando os pés no último degrau e adentrando no quarto velho.
Lilian: Mas aqui está. - Retrucou a ruiva com sorriso amigável, fazendo Severus sentir novamente sentimentos que lutava para rejeitar.- Como você está?
Severo: Como acha que eu deveria estar?- respondeu juntando as sobrancelhas elevando o seu tom de forma ríspida.
Lilian: Severo, não sei como você se sente quento a isso...
Severo:NÃO VOCÊ NÃO SABE !- Vociferou Severus com visível raiva, fazendo Lilian se encolher assustada. Ele suspirou fundo vendo rosto assustado da ruiva.-Você não deveria está aqui.. será que não sabe dos boatos? Eu facialmente a levaria até Voldemort. Poderia entrega-la de bandeja agora mesmo.
Lilian: Sei que nunca me machucaria Sev. -Disse a ruiva confiante com sua a voz segura de si.
Severo: Como tem tanta certeza disso? Não sabe das coisas que fiz o do que sou capaz de fazer!- Ameaçou- Por acaso o lerdo do seu marido não te alertou o que eu sou agora?
Lilian: Eu sem quem você é Sev...- Sua voz transmitia confiança- E sei que não seria capaz te machucar uma mulher .- Ela tinha razão, ele não seria capaz fazer nenhum mal a Lilian , não seria capaz de tocar um fio de cabelo sem que ela permitisse. Severo lutava com todas as forças para esconder esse sentimento que guardava no seu mais profundo íntimo.- Temo que já sabe sobre a profecia. Então eu quero lhe pedi que os proteja , Severo.
Severo: Não há motivos para eu cuidar de suas crianças. - respondeu amargo.
Lilian: Você sabe que há.... Você-sabe-quem quer usá-la como arma para seus planos de governar o mundo bruxo... O Poder é o que ele mais anseia e não vai parar até conseguir o quer.- Severo ouvia a voz chorosa da única mulher que ele amava, e ele não queria ouvir... se recusava a ouvir que iria perde-la. Ela era somente dele e agora estava a perdendo, e ele sabia que ele era o maior culpado daquilo. Sua raiva e seu ódio o transformaram em um monstro e isso o torturava todos os dias.- Sev, eu irei morrer.
Severo: Não! Não, isso não irá acontecer! Eu não permitirei!
Lilian: Você sabe que não vai poder impedir isso..... Mas posso garantir um jeito de derrota-lo no futuro.- Severo ouvia atentamente cada palavra da ruiva. Só de imaginar a possibilidade de perde-lá seus pensamentos se recusavam só te imaginar , não aceitaria perde-lá, ele iria se sentir eternamente culpado.- Ele quer a minha filha para governar junto à ele... Mas se ela pertencer á outro isso nunca poderá acontecer. - O bruxo arqueou as sombrancelhas não entendendo o raciocínio da ruiva a sua frente.- Lília é extraordinária, ela demonstrou sinais de magia quando ainda estava crescendo em meu ventre... ela é muito forte.
Severo: Onde está querendo chegar com isso?
Lilian: Se ela pertencer á outro pessoa , ele nunca poderá toma-lá, jamais poderá usar a magia dela ao seu favor. "Se" ela pertencer à outro , Você-sabe-quem jamais conseguirá a magia que ela possui.
Severo: Você não está insinuando que....
Lilian: Eu prefiro deixar a minha filha em suas mãos do que imaginar aquele monstro com ela. E algo em mim diz.... Que ela estará segura em suas mãos.
Severo: E que te faz pensar que eu também não sou um monstro? Que eu também não irei machuca-la?-Perguntou o bruxo indiferente.-Será que é tão tola que esqueceu tão facilmente que foi EU que entreguei a profecia?
Lilian: Não! Eu não esqueci.- Ela olhou diretamente nos olhos negros de Severo.- Mas você é diferente dele ... Você pode amar , coisa que ele não é capaz de fazer. Você será capaz de protege-la, de dar amor para ela, eu sei que você é capaz disso...
Severo: Tens noção do que está fazendo? Por que eu aceitaria uma criança?!- Ele ainda não podia acreditar que Lilian estava entregando sua própria filha para um monstro como ele.
Lilian: Só você poderá protege-la, Severo... Se ela lhe pertencer, o Lord das Trevas jamais tocará nela! Se ela pertencer á outro.- Se aproximou do pocionista olhando profundamente em seus olhos. Ela sabia o seu ponto fraco , e Severo se amaldiçoava por isso, os olhos cor de esmeralda que ele tanto amava.
Severo: E o que garante que ela pertenceria somente a mim?- Ela respirou fundo e respondeu convicta.
Lilian: Ligação de almas... Através de voto poderos... parecido com o voto perpétuo.- Severo ficou perplexo, ela estaria disposta a entregar sua filha com um feitiço como aquele? Pensou o bruxo perplexo.- Isso pode garantir até que Você-sabe-quem seja derrota e até mesmo , depois disso. - Ela estendeu sua mão para Severo .O mestre de poções ainda sem acreditar segurou a mão da ruiva e se permitiu sentir sua pele delicada da mesma entre suas ásperas mãos. E sem mais delongas disse...- Por favor, Severo.- Suplicou.
Severo: Aceito ,apenas seja feito com as minhas condições. Ligação de almas é um feitiço para o resto da vida , uma prisão para sua filha e o tormento para resto da minha.
Lília: Ela também terá as condições dela ao favor do voto.
Severo: Que assim seja.
Lília: Liuanum averitic.- Uma linha dourada apareceu em seu pulso e no pulso do Severo enquanto estavam com as mãos juntas prontos para dizer os votos.
Severo:Ela não poderá se entregar a ninguem além de mim.
Lilian: Você estará sempre lá, quando ela precisar. E Vai protege-la com sua vida, a todo momento que ela precisar, ferida ,doente ou exausta você vai cuidar de suas necessidades.
Severo: Ela será submissa a mim e as minhas vontades.
Lilian:Você não suportará ve-la chorar... a dor dela será sua dor, suas cicatrizes serão as suas e suas lágrimas serão aos suas, e seus temores serão os seus.
Severo: Ela será minha...unicamente minha. E a mais ninguém.
Lilian: Realizará os desejos mais profundos que ela desejar. A fará feliz de todas as maneiras possíveis.- Lillian ainda segurava a mão de Severus enquanto um fio de luz iluminado selava o pacto, aguardando com os olhos sobre o bruxo que o mesmo concordasse.
Severo: Feito.- Disse sem tirar os olhos de Lilian.
Lilian: Feito.
[...]
Lília: Mamãe ... Mamãe ...Papai...papai - Cantalorava a pequenina de olhos verdes e cabelos ruivos subia a escada com seu bichinho de pelúcia nos braços, um tanto incomum para uma criança de 2 anos de idade. O bicho de pelúcia tinha o corpo de um urso panda e a cabeça era de um pato e usava um pequeno chapéu de cowboy, ela chamava ele de Pipol.- Hoje é o meu aniversário! Maninho Haly, hoje é meu aniversário! Haly! - Soltitava alegremente até o quarto de seu irmão. Mas seus pais não expressavam a mesma alegria, seus olhares transmitiam preocupação e medo. Sua mãe segurava Harry no colo tentando acalma-lo para parar de chorar.- Papai o que está havendo? - Seu pai esfregava seus dedos em suas têmporas e andava de um lado para o outro, parou assim que ouviu a voz de sua filha.
Thiago: Querida , fique aqui com sua mãe e seu irmão. Cuide deles por mim, Ok?- pousou as mãos nos pequenos ombros da garota e olhava em seus olhinhos cor esmeraldas. Lília podia ver todos os sentimentos que os olhos de seu pai transmitia, era medo, pavor , aflição, e ao mesmo tempo força e coragem. Admirava isso em seu pai, a coragem que tinha em seu coração, coragem para enfrentar tudo e todos por sua família. Logo seu pai se retirou do quarto e desceu as escadas.
Lilian: Querida venha aqui! Fique perto de mim.- A garotinha correu e abraçou as pernas de sua mãe. Lilian colocou Harry em seu berçário, mas o garotinho não parava de chorar. Uma imensa tempestade caía lá fora , Lília se ficava encolhida junto à mãe. Sentiu um arrepio e uma sensação estranha de tremer o corpo , uma magia sombria e tenebrosa se aproximava da casa. Era Voldemort.
Lília: Papá! - A garotinha se preocupou com o seu pai, ele estava sozinho lá em baixo. Ela soltou das pernas da mãe e correu descendo as escadas.
Lilian: LÍLIAA! - A mãe gritou pela menina mas ela era teimosa.
A menina desceu as escadas e avistou seu pai parado em frente à porta de entrada da casa com a varinha em mãos , pronta para enfrentar qualquer um que invadisse a casa. Ele virou os calcanhares ao ver a garotinha indo em sua direção.
Thiago: Lília! VOLTE LÁ PRA CIMA AGORA! - Gritou irritado, temia pela vida de sua filha. A menina se assustou com o tom de voz de seu e encolheu os ombros abraçando seu bichinho de pelúcia com força.
Lília: Mas Papá...
Thiago: VOLTE AGORA LÍLIA! VÁ....- Ele é interrompido por grande estrondo de trovão, as luzes da casa se apagaram. Assusta a menina correu para a cozinha e se escondeu em baixo do balcão. Suas mãos tremia de medo , sentia uma sensação mórbida se aproximando e tudo piora quando a porta da entrada da casa é explodida por um feitiço poderoso ,lançado seu querido pai na parede. Escondida em baixo do balcão Lília viu com seus próprios olhos o ser com aparência ofidia. Aquele dia tudo se tornou seu pior pesadelo , ela queria abrir os olhos e pensar que tudo não passava disso ,apenas um pesadelo...Mas não.... Era real. Seu pai levantou do chão com todo sua fúria, mas antes de lançar qualquer feitiço era tarde demais.
Voldemort: AVADA KEDAVRA! -O corpo de Thiago caiu no chão ,seus olhos agora eram opacos e sem vida , sua alma foi embora, morreu protegendo aqueles que tanto amava. Lília abafou seu grito com uma de suas mãos para que o ser maligno não a encontrasse. Logo em seguida um homem trajado de vestes negras e uma máscara sinistra no rosto aparece atrás do Lorde das Trevas- Encontre a garota! - Sua voz era arrastada igual de uma cobra pronta para atacar sua presa.
Fenrir: Sim ,milorde! - Curvou-se para o seu senhor. Lorde das Trevas subiu as escadas para matar o menino da profecia. O comensal começou a vasculhar todos os cantos da casa á procura da menina. Lília se mantia em silêncio, chorando baixinho em baixo do balcão- Cadê você ratinha?... Não pode se esconder de mim...eu Sinto seu cheiro... aahh... como eu adoro carne macia de crianças inocentes- Ele retirou sua máscara revelando seu rosto. Greyback , um dos mais temíveis comensais de lorde Voldemort. Sua aparência selvagem de lobisomem ,seus dentes afiados e garras enorme , cheiro podre de carne e sangue seco de suas vestes. Era um homem assustador e sanguinário. - Eu vou achar você...- Ele caminhava lentamente até o balcão, o coração de Lília dava grande calopes prestes a sair de seu peito. O medo era palpável, seu corpo tremia e mais lágrimas saíram de seus olhos. Mas rapidamente sua mente agiu e esperta se pôs a trabalhar, mesmo com 2 anos ela tinha uma inteligência invejável. Olhou para seu bicho de pelúcia uma última vez, observou a distância da porta dos fundos e calculando o tempo que tinha para correr do lobisomem, em cima do balcão havia talheres de prata. Nos contos que sua lhe contava antes dormir dizia que a prata era um objeto puro e uma fraqueza contra criatura das Trevas. Com uma das mãos jogou seu pelúcia nas cortinas da sala atraindo a atenção do homem , lentamente em andou até o objeto e foi o suficiente para a garota se levantar pegar algumas talheres e correr até a porta- Menina tola! Acha que pode correr de mim?!- A garota corria o mais rápido que podia na chuva , as ruas estavam desertas para seu azar. Não era rápida o suficiente para fugir do lobisomem e logo foi agarrada pelas suas vestes.
Lília: AAAAAH! - Se debatia contra as garras do lobisomem.
Fenrir: Grite o quanto quiser ninguém vai ou...- Ele é interrompido quando sente um garfo de prata queimar em seu pescoço- AARGG!! -soltou a menina que teve a chance de correr novamente. A garota se distanciou bastante do lobisomem enquanto se recuperava da queimadura- EU VOU MATAR VOCÊ SUA RATA NOJENTA! - Gritou alto caçando a menina que sumiu de seu radar.
[...]
Horas depois a tempestade passou ,Severus Snape estava em frente a casa dos Potter's, agora destruída e antes mesmo de entrar na casa ouviu o choro de um bebê, que chorava aos plantos, deixando o Mestre de Poções extremamente preocupado que agora estava segurando fortemente sua varinha em mãos pronta para qualquer combate adentrou a casa dos Potter's.
Ao ver o corpo sem vida de James Potter no chão das escadas, Severus sentiu seu coração apertar em completo desespero. Não poderia está acontecendo oque ele estava pensando. Não! Sua Lilly não podia estar morta. Não podia !
Com seus pensamentos a mil e com sua respiração descompensada, Severus se lançou pelas escadas com sua varinha em mãos. Sua Lilly poderia está correndo perigo, e ele iria matar da pior forma possível, qualquer um que tentasse encostar em um sequer fio de cabelo de sua amada.
Porém era tarde, assim que ele adentrou o quarto sentiu o chão de seus pés desmoronar e os restos de seu coração serem massacrados da pior forma possível, o seu único e maior medo estava acontecendo na sua frente.O corpo de sua amada Lilly, estava no chão, os olhos que um dia transmitiram um brilho caloroso que tantas vezes o recebeu, agora estavam completamente sem vida.
Severo: NÃOO!- não sabia descrever oque estava sentindo. Parecia que estava sofrendo a pior tortura de Crucios em sua vida.
Queria está morto no lugar de sua amada, mais era tarde demais.
Ele havia a perdido. E a culpa era unicamente dele. E ainda tomado de profunda tristeza com o corpo morto de Lillian em seus umbraços, Severo ouviu um pequeno ruído do choro de uma criança, fazendo-o sair daquele transe imediatamente e lembrar de seu voto. Porém ele olhou para o berço e viu apenas uma criança. Apenas uma !
Apenas uma ? Mais isso não fazia sentido ! Sua amada Lilly havia tido dois filhos. Uma menina e um menino. Oque estava acontecendo ?
Cadê aquela que o pertencia... que a ele foi dado por voto.
-Lilly eu também não posso perder ela. EU NÃO POSSO! -abaixou no chão inconsolável próximo ao corpo frio de sua amada em completo desespero. Aquilo foi o pior golpe que havia sido lhe aplicado- Ela devia está aqui! -Vociferou o bruxo fitando o nada transtornado.
Ele não entendia oque estava acontecendo. Em uma noite ele havia perdido tudo... tudo que o mantinha vivo. Em uma noite ele havia perdido tudo... tudo que o mantinha vivo. Até mesmo aquilo que poderia concertar os restos de seu coração totalmente destruídos.
Sua esperança... sua única esperança havia desaparecido.
Com seus pensamentos e sentimentos massacrados pela pela dor agoniante que consumia toda sua existência. Ele fez uma promessa si mesmo naquele dia; iria matar todos que o tiraram o único motivo de sua existência. Iria viver sua miserável vida por um único motivo SUA VINGANÇA.
[...]
O notícia da queda de lorde Voldemort se espalhou rapidamente , mas com isso teve um grande sacrifício de Lilian e Thiago Potter. Dumbledor sentia decepcionado , não conseguiu cumprir sua promessa a Severo de proteger Lilian. Sentia seu âmago triste e pesado , sentia o peso da culpa. Dumbledore ouviu um pequeno rugido em sua porta que imediatamente o despertou de seus próprios pensamentos. E quando seus olhos cercados por óculos de meia lua se voltam para o local, ele se deparou com Severo, que parecia terrivelmente desolado.
Dumbledor: Severo...- Antes que o grande mago falasse foi interrompido pela voz embargada de raiva de Severo.
Severo: PORQUE NÃO ME IMPEDIU?!Proferiu o bruxo com sua voz grave carregada de ódio.- SABIA QUEM EU ERA! SABIA QUE EU ENTREGUEI A PROFECIA ,POR QUE NÃO ME IMPEDIU?!
Dumbledor:Porque era necessário! -Respondeu Dumbledore com certa frieza incalculável.
Severo:Necessário?-disse Severus com a voz baixa e arrastada, como se estivesse tentando entender oque estava acontecendo.- Como pode dizer que era necessário? ele a tirou de mim.
Dumbledor: Lilian sabia o que o destino a guardava Severo. Tudo que ela fez foi para salvar as crianças. - argumentou o velho sábio.
Severo: Apenas o menino sobreviveu.... Mas a menina foi morta pelo lorde das Trevas.
Dumbledor: Morta? -Pronuciou com uma visível confusão mental. Impossível.- Impossível o voto...
Severo: O voto já era! Ela morreu e Lilian também. Agora eu quero apenas vingança. -Severus não tinha mais o que se importar, e isso faria perfeito soldado e Dumbledore também tinha esse conhecimento, de certo modo que ele já sabia o que Severus iria propor-lo - Eu quero trabalhar para Ordem Dumbledore.
[...]
Naquela mesma noite a menina corria pelas ruas desesperadamente e o lobisomem a caçava por todo local. A menina havia corrido para dentro de uma floresta e o lobisomem a farejava, o homem de forma bestial queria devora-la rasgar a pele da garotinha em pedaços de tanto ódio e fúria que sentia. As pernas da garotinha já fraquejava de dor latejante e teve que se esconder em uma das árvores da vasta floresta longe da cidade único lugar que ela pensou em fugir. Mesmo com pouca idade a menina era extremamente inteligente, soube se esconder em um lugar imperceptível e incapaz de ser farejador pelo faro apurado do lobisomem , ele se cobriu com lama e ficou em silêncio controlando sua respiração inquietante. Sentiu os passos pesados do lobisomem com o caminhar da floresta, a respiração e rosnado eram o suficiente para fazer o corpinho pequena da garota estremecer de medo e temor. O lobisomem soltou um grunhido descontente e raivoso por não encontrar a garota , e resolveu seguir seu percurso para outro lado se afastando do esconderijo da garota.
Quando a menina ouviu a besta se afastar ela soltou o ar que prendia em seus pulmões, se acalmando em seguida. Mas logo ela sentiu algo com pequenas pernas subindo em suas costas e ao se virar percebeu que uma enorme sentopeia subia pelas suas costas e logo ela gritou pulando fora de seu esconderijo e chamou a atenção do lobisomem.
Lília: SAI! SAI! COISA NOJENTA!
Ferir : Achei você!
A garota ficou paralisada de medo do mesmo instante que viu o lobisomem correr em sua direção, ele não teria piedade em tirar a vida da garota de forma brutal e animalesco. Lília podia sentir o ódio da fera selvagem e podia sentir sua pele ser rasgada assim que a besta chegasse ao seu encontro em pulo feral atacando uma pressa inocente. Lília colocou as mãos em seu rosto como se fosse se protegertmas antes que o lobisomem chegar ao seu encontro, um grande freixo de luz branca saiu de suas mãos atingindo o lobisomem e o arremessando metros de distância e o mesmo ficou inconsciente no mesmo instante com alguns ferimentos em seu corpo. A luz se espalhou pela floresta espelhando sua magia crescente e poderosa , mas antes que a garota pudesse presenciar a visão divina e milagrosa, seu coração bater rápido em seu peito fazendo a mesma desmaiar. Ela caiu no chão totalmente exausta.
[...]
Em 1980 Clohaklein teve sua primeira visão do pássaro vermelho , assim que saiu de sua inútil tentativa em ganhar a confiança de lorde Voldemort,as o lorde das trevas recusou , debochou e insultou suas ideologias absurdas com a junção dos estudos bruxos e trouxas. O chamou de lunático , como sempre o cientista era visto apenas por essa imagem.
Sabia que algo maior se aproximava , que uma magia mais antiga e poderosa do que a de próprio Merlin viria a surgir ao mundo para trazer o equilíbrio para a humanidade.
Na visão do cientista Aquele-que-não-deve-ser-nomeado, apesar de ser a personificação do mal, alegoria clara do mal encarnado, tem muito a nos ensinar.
Era talentoso, engenhoso, inteligente e ambicioso. Achava-se tão especial e único que pensava ser um desperdício morrer. A busca da imortalidade, contudo, não deve ser encarada de uma forma ruim, pois todos nós a buscamos, querendo ou não. O problema que o bruxão arrumou foi sair atropelando e matando gradativamente, a todos que estivessem à sua frente em troca da extensão da própria vida, que no fim das contas já não era desejada por ninguém.
O Lord das Trevas possuía um "exército" e exercia um certo fascínio em seus seguidores que em certos momentos se assemelhava a uma hipnose, encantando a muitos, causando temor e até idolatria.
A imortalidade era algo que Clohaklein também anseia e desejava conquistar. Talvez seria impossível mas por ttamanha sua ambição alcançaria seu objetos custe o que custasse. Provaria o gosto de vingança e mostraria ao mundo de sua capacidade a todos que duvidaram de seu poder. Por mais de suas inúmeras experiências fracassados e suas teorias e Estudos não comprovados ele ainda acreditava que conseguiria mudar o mundo mudar a humanidade que tanto desprezava, pensava que os humanos não eram merecedores do mundo que existia na magia que existe Eles não eram merecedores nem mesmo ele se achava merecedor mas mostraria isso para o mundo inteiro.
Os anos estavam contados para o bruxo de máscara de ferro mas usaria seus últimos anos de vida para criar o que tanto desejou o que tanto almejava encontraria a forma de criar a imortalidade e a maior arma biológica que o mundo já viu faria de tudo para ser feito.
Havia seus homens altamente bem treinados pelos mestres que serviam a ele , e treinavam seus alunos cada homem recrutado tinha uma história sombria por trás daquela Fortaleza ver assassinos, maníacos, estupradores, viciados homens que não tinha motivos para viver e foram seu encontro eem uma chance de esperança maior, era isso que o bruxo fazia dava esperança aqueles que não acreditavam e não tinha mais fé em sua própria vida. E assim eles o serviam com devoção , qualquer que fosse sua ordem a palavra do bruxo de máscara de ferro era lei em sua fortaleza. Também havia cientistas e pesquisadores que acreditavam em suas teorias e ideologias, e durante vários anos o ajudaram com seus experimentos macabros ou em suas pesquisas. E tudo mudou quando fez uma descoberta no Egito encontrando um fóssil de restos mortais de uma das espécies mais lendárias que já ouvira falar...Quimera, e com isso profetizou uma parte de seu sonho. Criou o soro mutagênico capaz transforma o corpo humano em um armazenamento infinito de magia.
Passou -se um ano mandando seus homens para a captura de crianças que continha núcleo mágico poderoso, ou crianças trouxas que estavam a beira da morte ou com o destino já aguardado para morte , apenas para os testes necessários de seus experimentos. E maioria das crianças capturadas ,com forme havia ordenado , ou possuiem doenças em fases terminais ou incurável , e aquelas com núcleo de magia eram separadas das crianças trouxas; muitas delas tinham núcleo baixo de magia então morreriam de qualquer forma com o soro ou sem o soro teriam um fim trágico.
[...]
Na grande fortaleza fria e antiga , localizada em uma extensa ilha isolada. Mas uma coisa essa fortaleza escondia...
Em um muro invisível escondia seus segredos do mundo mágico e trouxa.
Era isso que Clohaklein queria. Além de sua verdadeira face e sua verdadeira identidade ao mundo.
Usando sua máscara de ferro que cobria seu misterioso rosto ele caminhava lentamente aos corredores de fortaleza e observando seus alunos treinaram no campo de treino. Podia se ouvir os gritos do outro lado da fortaleza, lado o qual ele mostrava ao mundo de seus experimentos macabros.
Tal imagem que ele mesmo criou era apenas a peça de seu jogo teatral. E manteve assim durante dezenas de anos.
Imerso ao próprios pensamentos ele seguiu em direção a torre mais alta que havia no local, gostava de observar o céu cinza e o cheiro da chuva se aproximar e molhar os solos dos campos onde seus alunos treinavam junto aos seus mestres. De repente ele sentiu a presença de uma feiticeira ,tal que ele conhecia muito bem. Ainda de costas para a mesma ele segurou sua varinha de modo despreocupado e soltou uma pequena risada.
- À que devo sua humilde visita?- Perguntou se virando para a mesma.
Mama yaya: Bom dia para o senhor também...- Respondeu simples mente caminhando lentamente até ficar ao lado do homem.
A mulher vestia um longo vestido de cetim lilás, seus cabelos grisalhos caiam como cascata em suas costas e em sua testa havia uma tiara fina e delicada feita de ouro puro com minúsculas flores de cores brancas, em seu peito possuía um colar com um símbolo de sua casa. Sua aparência facial era de uma velha e sábia anciã.
- Nosso último encontro foi há 20 anos atrás... Não preciso dizer o que aconteceu. Mas lhe pergunto novamente , qual o motivo de sua visita?
Mama yaya: Sempre tão arrogante... Não mudou nada.- Falou zombeira.- Mas vou ser direta.- Deu uma longa pausa sabendo que aquilo o irritava, mas a velha se divertia com a irritação do mesmo.- Suas cobaias humanas estão morrendo pouco a pouco... Acha que irá encontrar o que tanto deseja?
- Veio até aqui me impedir?... vossa sarcedotiza do selvagens- Disse em tom irônico.
Mama yaya: Sabe que não posso fazer tal coisa. As mortes delas são chaves e cadeados de cada linha tempo e destino. Por mais terrível e desumano que seja...
- Eu sei disso.
Mama yaya: Qual seu real desejo? - Perguntou se aproximando o suficiente para olhar nos olhos do homem que cobria a própria face.- Teve outra visão.- Ela afirmou.
- Então sabe que não vou parar até encontrar o pássaro vermelho.- Respondeu impaciente dando de costas para a mulher e se aproximou da sacada da grande janela.
Mama yaya: Me conte o que viu.- Pediu cautelosamente ficando centímetros atrás do homem de vestes de couro negra.
Ouvindo um suspirar do mesmo ele continuava a observar o paisagem nebulosa.
- Centenas de crianças sem rostos... a única coisa que podia ver era seus núcleos mágicos. Uma dessas criança possuía um, maior do que ela mesma e seu corpo era fraco demais para suporta-lo.- Começou a falar enquanto fagava mentalmente lembrando de sua visão.- Depois a minha visão me levou até a antiga era , quando as quimeras vivam nessa terra protegendo a mãe natureza da destruição... ela se ajoelhavam em glorificação á um enorme pássaro vermelho... Tinha a mesma magia mas não conseguiu controlar causando a devastação.- Sua voz era sombria e alarmante , pois temia a própria visão. - Essa visão apareceu logo após ao meu desagrado encontro com o lorde das trevas.
Mama yaya: Então significa que o tal pássaro vermelho cruzará o caminho do lorde das trevas.
- Creio que sim. Ao que tudo indica.- Respondeu firmemente se virando para a mais velha.- A minha exploração no deserto Árabe não foi mera coincidência quando encontrei o fóssil de uma quimera.
Mama yaya: Nada é coincidência. Já se esqueceu disso ,meu jovem?- Ela sorriu enigmática e caminhou pela torre analisando as paredes como se tivesse algo escondido nelas.
- Claro que não... Mas também não esqueci de quem você é. E sei que não veio aqui apenas matar a saudade.
Mama yaya: Sempre astuto...- A anciã parou o seu caminhar e o encarou de frente.- Mas sim , eu tenho um motivo para vir até aqui. Em seu esconderijo tão amado...- Em suas mãos ela movimentou levemente no ar fazendo uma espécie de pano mas logo o mesmo se aproximou nos braços da mais velha e em seguida o pano cobria uma pequena jovem desacordada. A anciã segurava a pequena garota de forma maternal de acolhedora. O homem estranhou a menina coberta enrolada com o pano no colo da anciã. - Não gosto de seus métodos de como lida com a magia e com a humanidade... Mas são extremamente eficazes e poderosos.- Começou a dizer enquanto se aproximava do homem com a menina adormecida em seus braços.- Talvez essa seja a criança que procura... Alguns dias atrás eu a vi lutar com um lobisomem.
- Não deve ter nem 2 anos de idade. Como ela enfrentou um lobisomem?- Falou observando face adormecida da menina.
Mama yaya: A magia dela é extremamente forte para uma garota comum.- Disse acariciando a bochecha da jovem e anciã sorriu minimamente observando a pequena , mas seu sorriso murchou quando voltou a sua atenção ao homem sabendo sobre a sua decisão. - Eu a deixarei em suas mãos... se ela sobreviver... então saberá que ela é a criança que procura.
- Pense muito bem na sua decisão, antes de me entregar essa criança. O que ela irá ver e sentir , se ela não sobreviver o sangue dela estará em suas.
Mama yaya: Eu sei disso...- Confessou olhando nos olhos do homem mesmo por trás da máscara de ferro.- Mas eu confio em sua força... E se ela sobreviver mesmo depois de tanto caos , eu voltarei e a levarei para Avalon... Tenho sua palavra?
- "Se" ela sobreviver. Eu a entregarei para você.- A mulher se aproximou do homem e esticou os braços entregando a criança. O homem ficou estático no lugar e de um jeito desconcertado ele pegou a criança em seu colo e observou a mesma dormir tranquilamente.
Mama yaya: O nome dela Lília.
- É um belo nome... um lindo nome.- Falou admirando a pequena dormir em seus braços , e apenas com a proximidade podia sentir a magia da menina.
Mama yaya: O corpo dela é frágil... O coração é frágil. Mas sua magia é extramente forte... nunca vi nada igual. Então tudo que peço é que faça com que ela se fortaleça, que aprenda a dominar essa magia.-Pediu cautelosa e ameaçadora pois a anciã desconhecia tal magia , e sabia o que o futuro aguardava. Temia que a criança seria a salvação ou a própria destruição.- Vejo como treinou seus homens para proteger secretamente o mundo da magia. E sei que poderá treina-la...-Mas com haggling já tinha seus próprios planos em mente assim que pegou a menina em seu colo. Sentindo a magia da menina. Queria descobrir se podia drenar aquela magia ou até mesmo fortaleça-la cada vez mais. Sua mente fervilhava para começar o seu plano de criar a arma biológica mais temível do mundo , sua arma mais preciosa seria aquela garotinha em seus braços. E a anciã nem desconfiava de seus futuros planos para a garota.- Eu voltarei daqui à 7 primaveras... Eu a levarei para Avalon após isso.
- Para ela ficar com as suas tribos selvagens? Não me faça rir , sacerdotisa. O que aquelas tribos teriam para oferecer?- Respondeu a mais velha com escárnio.
Mama yaya: Muito mais do imagina...- Lançou um olhar odioso para a arrogância do homem.- Eu ainda tenho receio em deixa-la... Talvez...- A mulher já estava se arrepndendo em deixa-la com aquele homem, já estava tomando a decisão de leva-la novamente.
- Ela irar se torna uma bruxa e uma guerreira poderosa.- Declarou se afastando da mulher percebendo que a mesma queria pegar a menina em seu colo. O bruxo abraçou a menina com força em seu peito e deu as costas para a anciã. - Na 7 ° primavera... nos conversaremos.- Declarou por fim.
Mama yaya: Até breve... herdeiro de Rowena Ravenclaw.
O vento soprou naquela torre e a anciã desapareceu em fumaça azul cintilante.
[...]
Para experimentos e ordem entre suas cobaias o
Bruxo de máscara de ferro as marcavam com números em suas peles , não havia nenhuma criança ou nenhum ser vivo que tinha um número 01 marcado pois sabia o que aconteceria e não queria vangloriar nenhuma das espécies sendo cobaias ou não. Mas quanto menor o número, mais era a importância das cobaias.
Ele havia colocado a menina em uma máquina para ser examinada pelo seus funcionários cientistas ele já havia escolhido o número para garota um número que tinha total significância para ele em inúmeras formas. Iria marcar lá assim que acordasse para que nunca esquecesse como a quem aquela marca pertencia ele saber jogar e manipular mente de qualquer pessoa de forma extremamente cruéis.
Naquele mesmo dia um de seus capangas havia capturado uma criança bruxa como agia parcialmente significativa mas aquela criança era um bastardo do Rebastan Lestrange. O menino consequentemente havia herdado a fisionomia da mãe pois não era nada parecido com a fisionomia do asqueroso Lestrange. A criança tinha apenas 1 ano de idade, tinha pele morena de caramelo e os olhos castanhos , então marcou com o número 04 para se lembrar. O grito agudo do bebê era estridente , e de tanta dor e agonia e ardência do ferro queimação em suas pequenas costas a criança desmaiou de dor.
Assim que menina abriu os olhos minimamente, ela se encontrava presa em uma enorme mesa de ferro deitada de bruço com as pernas e os braços esticados e presos sobre o metal. Ela se encontrava nua, e o ferro e a sala era um gelo dolorido e sombrio. A menina gritou em clemência por sua mãe , ou pelo seu pai. Lília gritou por sua mãe várias e várias vezes ,gritou por seu pai mesmo se lembrando da morte do mesmo pelo lampejo verde e o ser horripilante. Parecia ser apenas um pesadelo e não fazia ideia de onde estava , achou que tinha morrido quando o lobisomem havia pego ela no meio da floresta. Não se lembrava de muita coisa, mas estava desesperada e com um medo aterrorizante. Algo em seu interior sabia que uma coisa ruim estava prestes a acontecer.
Um lampejo de luz se fez presente no local que fedia a cítrico velho e empoeirado e metal. Passos e voz se aproximaram da garota , e várias pessoas de jaleco e máscaras hospitaleras no rosto conversavam entre si em outra língua que a garota não entendia.
O pânico tomou conta da menina quando percebeu que estava em uma sala que parecia ser hospital ou laboratório, vários funcionários ignoravam as perguntas e os protestos da menina, ela chorava de medo e temor quando viu muito deles segurando tipos de seringas com agulhas pontas e um deles vestia um tipo de traje diferente , seu jaleco era de cinza com gotas de sangue seca no tecido , ele usava uma máscara preta e em suas mãos segurava um fino cano de ferro com a ponta desenhava com as barras formando o número 07 onde apresentava uma cor de laranja florescente e soltava redemoinhos de fumaça. O homem se aproximou e menina começou e se debater e vários homens a seguraram para ficar imóvel, ela gritava e gritava por ajuda. Ela clamou pela sua mãe, pelo seu pai deixando inúmeras lágrimas cairem em seu rosto.
Carrasco: Ninguém vai vim... Seus pais estão mortos menina tola!... Você pertencem a ele agora.- Sua voz rouca e pavorosa. A menina não viu seu rosto temendo ser pior do sua voz.
Lília: Por favor.....- Se engasgou com o próprio choro. Sozinha ,ela estava sozinha e não tinha ninguém para salva-lá.- AAAAAAAAAAAHHHHHHHH- Gritou fino estridente e gutural saiu de sua garganta ao sentir o metal queimando suas costas nuas , perto do seu ombro sentindo o cheiro de sua carne queimada. Quase vomitou se não fosse por seus gritos e seu choro inacabavel , seu desespero ,seu pavor , a dor latejando em suas costas.
T
amanha dor fez a garota ficar totalmente sem força, sua mente zombia e sua visão ficará turva e enovoada, não tinha mas forças para gritar apenas suas lágrimas caiam na mesa de metal enxarcava seu rosto inteiro podia sentir o gosto salgado em sua boca sentir o gosto da sua dor e de sua tortura. Podia sentir um líquido viscoso em suas costas escorrer.
Sem forcas para se mexer ela foi solta pelas barras de ferro da mesa de metal e colada em uma maca , colocaram um avental azul por cima de seu corpinho nu para cobrir a nudez da menina e cumprir os requerimentos do procedimento que viria a seguir. Injetando a agulha em cada braço da garota , aplicaram o soro ,nesse momento o bruxo de máscara de ferro adentrou na sala caminhando elegantemente até a menina. Mesmo com o resto de força em seu corpo a menina abriu parcialmente os olhos e observou o homem de máscara de ferro, o mesmo tocou em sua bochecha limpando os resquícios de lágrimas e acariciou sua bochecha.
- Pequeno passarinho.... tenha um bom sono.- Logo o cansaço atingiu a menina e suas pálpebras ficaram pesadas. Ela um sono profundo com o soro percorrendo em seu corpo adentrando em cada célula de seu sistema sanguíneo.Mas antes que caísse em um sono profundo tenho a última lembrança com o bruxo de máscara de ferro, ela sentiu um choque em sua cabeça queimando seu cérebro e eletrocutando cada nervo de seu corpo, foi involuntário gritar mas o carrasco tampou sua boca. O metal pressionado em sua cabeça disparava mais 170 volts por segundo.- ZeroSete.... esse é seu nome a partir de hoje.- Proclamou com sua voz abafada , suas palavras adentraram na mente da minha ante dela desmaiar devido às descargas elétricas.
[...]
Varios dias se passaram, chuva , e mais chuva a cada dia que se passava esse era o clima predominante naquela ilha. A fortaleza grandiosa que guardava inúmeros segredos.
Abaixo dela nos últimos andares subterrâneos viviam cerca de mais de 200 crianças , acorrentadas e mal cuidadas em várias celas dividas por numeração de cada criança, também havia em outras celas que guardavam outras criaturas e animais de diversas espécies. O cheiro do lugar era degradante e mortífero, muitas crianças acabava morrendo ou de desnutrição e fome, ou pelo efeito soro ou por doenças. Vezes ou outras as celas eram abertas para algumas delas serem postas a provas de sobrevivência , poucas voltavam e se voltavam acabavam não se tornando mais as mesmas. Havia criancas da faixetaria de 1 á 13 anos de idade , choros , gritos e corpos sem vida eram frequentes no local, tornando-se um lugar em completo horror e angústia.
Alguns guardas que verificavam o local eram cruéis e impiedosos com algumas crianças. Estupravam várias delas na frente das outras e se delisiavam com os gritos de dor e pavor da criança , depois matavam algumas quando se cansavam mas mesmo assim usavam seus corpos para usufruir seus prazeres carnais.
A Pequena Lília assistiu vários daqueles acontecimentos durante todos os dias naquela cela , no intuito de afastar o medo e a angústia , em sua cela estava mais duas crianças, com os números marcados em suas costas, 04 o menino de 1 ano de idade ,e a menina 18 de 7 anos de idade. Mas a menina não durou muito naquela cela quando um dos guardas cuja o mesmo trajava várias tatuagens esquisitas em seu corpo e sua barba era falha e pouco grisalha , entrou na cela em um certo dia agarrando a menina pelo pescoço e a estuprou na frente das outras crianças e Lília assistiu todos os gritos de socorro da garota ,podia sentir a dor da menina , cada dor , o toque nojento do homem sobre o seu corpo. A menina 18 não sobreviveu aquilo , se entregou à morte antes dar o último suspiro de alívio que o homem não permitiu em dar a ela , mesmo morta continuo com ela em seu corpo até se sentir satisfeito. Naquele dia ,Lília memorizou o rosto ,as tatuagens, as armas que carregavam em suas vestes ,as cicatrizes, o corpo do homem, memorizou sabendo que jamais iria esquecer.
[...]
Mais dias se passaram , o único alimento que chegava para as crianças era pão e água.
Não sabia quando era dia ou quando era noite naquele local subterrâneo.
Na cela da pequena Lília ,ela se encontrava abraçada ao corpo do garotinho que não parava de chorar, ela também chorava ,mas chorava pelo incômodo em seu corpo que queimava igual brasa, sua pele ardia e seus ossos estralavam brutalmente cada pedaço de seu corpo sofria em agonia , uma dor grutal da cabeça aos pés. Pensou que já havia chegado sua hora , que não sobreviveria igual as outras crianças que também gritaram de dor da mesma forma e logo depois viraram cinzas ou definharam até morrer.
Mas com ela foi diferente , pois na madrugada fria a sensação passou e notou que seu corpo estava diferente, totalmente diferente. Seus sentidos estavam ampliados, podia sentir o cheiro de sangue e carne podre com mais intensidade do que o normal causando grandes enjoos na mesma , suas mãos mais sensíveis e suas unhas maiores do antes , e seus dentes caninos estavam maiores e mais afiados, e sentia.....
Fome.
Muita fome.
Mas conseguiu se conter e tentava acalmar o garotinho , deixava o seu pão para ele se alimentar pois o menino estava mais magro do que o normal. Ela também sentia desnutrição mas não tanta quanto o garotinho.
Em noites frias ela tentava se lembrar da canção de ninar que sua lhe ensinou e cantava para o menino 04 fazendo o mesmo cair em sono profundo , até as outras crianças mais distante podia ouvir o canto da pequenina e era a única voz acolhedora no local , a única presença boa que eles sentiam. Pouco a pouco a menina 07 conversavam com algumas crianças do local ,mas muitas não tinham coragem o suficiente nem para dizer um palavra.
Naquele dia aconteceria a troca dos guardas que vistoria e verificava as celas , para retirar alguns corpos ou para leva-las as próximas cobaias de teste. Liria conseguiu memorizar em sua cabeça pelo menos as horas e os minutos que prenderam e sabia pela sombra de algumas rachaduras das paredes poucos raios de sol, conseguia identificar quando era dia quando era à noite e a cada 2 dias acontecia troca de guardas. E agora era vez daquele terrível guarda o pior de todos aquele que matou a menina 18 aquele que torturou e estuprou na frente de outras crianças na frente da própria Lívia um ódio comunal cresceu na pequena garota não sabia o que era ,mas um fogo tão intenso e uma voz sussurrando em sua mente.
Alguns minutos podia ser ouvir os passos e o assovio do guarda perambulando pelos corredores, ele batia em umas grades com seu bastão de choque ele parecia se divertir com sofrimento daquelas crianças daquelas pobres almas tão inocentes alguns outros capangas estavam atrás apenas para retirar alguns corpos das criancas que já estavam mortas a mais de dias, ele passou na cela principal que era sela de Lília e do menino 04. Ele provocou as crianças chamando a atenção das mesmas , o menino estava encolhido em um canto e a menina ficou encolhida no meio da cela. Toda mal trapilha , suja e apenascom um tecido em seu corpo a cobri. Tinha correntes longas nos tornozelos que prendiam nas paredes , como um animal preso na jaula mas não era apenas ela , todas as crianças estavam no mesmo estado, não tinha camas nas celas e nem mesmo banheiro para as necessidades.
- Ei! Ratazana! Vem cá... Eu não vou te machucar.- Falou com uma falsa voz aguda tentando enganar a garota. Ele olhou para os lados de cada corredor verificamos nenhum de seus companheiros estavam por perto ele sorriu de um jeito maligno e perversa, pervertido por crianças isso que ele era mas o que ele não sabia era que naquele dia, não era a guarda dele, mas o bruxo de máscara de ferro mandou para fazer patrulha naquele dia. O bruxo de máscara de ferro havia empatado câmeras em todas as célas , em toda fortaleza mesmo naquela época as câmeras podiam não ser boas mas era eficientes , e ele viu a transformação da garota ,ele viu que ela sobreviveu ao soro.- Quer ver uma coisinha interessante?- Falou de um jeito pervertido colocando as mãos nas calças abrindo o zíper. Ele colocou as chaves na cela abrindo a mesma e se aproximou da garotinha.
Lilia continuou de cabeça baixa apenas esperando o homem se aproximar ,sentiu o seu olho arder mas não para chorar ,era uma ardência de ódio mortal e quando o homem tocou em seu braço foi surpreendido por pequenas garras nas mãos da menina mas garra que era verdadeiras lâminas afiadas que arranhou em seu ante-braço e quando o mesmo cambaleia e caiu no chão ela pulou em cima do homem e viu o membro do homem para fora de sua calça. Com ódio e raiva gritando em seu sangue e voz em sua cabeça no comando ela cortou o membro genital do homem para fora igual uma tesoura no papel , ela não tinha força suficiente para lutar com um homem pois era apenas uma menina de três anos mas suas garras eram tão afiadas quanto as lâminas mais fina que podia existir. O homem gritou, gritou sofrido ,gritou de dor brutal ao ver seu membro arrancado para fora ao ver a quantidade de sangue no chão, mas se apavorou ao ver os olhos negros e as iris vermelhas da menina. Ele gritou por socorro gritou para menina chamando de aberração de monstro. Então mais um ataque da garota foi feito ela avançou no pescoço do homem arrancando sua carne e devorando e saboreando o sangue do homem ,saboreando a dor que sentia a dor que o mesmo fez as meninas 18 sentir. Logo seus capangas chegaram e viram a cena vir uma menina com os olhos negros e afilhados olhos que aterrorizaria qualquer pessoa. Um dos homens sacou a varinha lançado um feitiço na menina fazendo a mesma desmaiar .
[...]
A sala da cadeira, era sala que até mesmo os guardas guerreiros temiam. Motivo?
A pessoa era presa sobre uma cadeira almofadada de couro e molhada confios injetados em suas peças em toda a cavidade do seu corpo desde do pescoço cabeça e costelas e era preso sobre uma máquina de ferro atrás de suas costas. O bruxa de máscara de ferro não estava na fortaleza, então quem ficava no comando era o Carrasco e ele ordenou que ela fosse levada até a sala da cadeira como punição. Ninguém sobrevive a cadeira e ele esperava que isso acontecesse com a garota mas assim que ela abriu os olhos e Ele ordenou que ligasse a cadeira ela foi eletrocutada ao ponto de sua carne queimar viva mas no final ela sobreviveu ela ainda estava vivo pediu que é eletrocutado novamente a sala inteira e fede a carne queimada .Quando pensou que ela tinha morrido , a garota ela ainda estava viva pois se mexia tentando se recuperar, a cadeira tremeu com a magia da garota assim como as paredes. A menina já não tinha forças para gritar ,não tinha alma para alimentar algum espírito algum Deus clamando por misericórdia. O Carrasco ia dar a terceira ordem para ligar a cadeira mas foi interrompido por um grito estridente e apavorante.
- O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO AQUI?!- Gritou o bruxo de máscara de ferro.
Carrasco: Chefe... na.não sabia que havia voltado. - respondeu nervoso. Vários funcionário ficaram no mesmo estado.
O bruxo de máscara de ferro olhou para menina se remexendo na cadeira e percebeu que foram feito várias e várias descargas elétricas e a menina ainda estava viva ,por mais que aquilo não foi ordem sua e que a garota ainda não estava preparada para tal experimento ,ficou feliz que ela tinha sobrevivido e ficou mais feliz quando descobriu que ela havia matado o homem pervertido...
Seu plano havia funcionado, queria despertar o ódio da garota, o ódio que sabia que existia em cada ser humano. Ordenou que ela ficasse desacordada , a drogando para que ficasse uma semana desacordada se recuperando. Logo foi mandada para a cela novamente , não iria separa-la do menino 04 ... por enquanto.
[...]
Um ano se passou.
Lília era a única criança que era levada e voltava para céla deixando o outro crianças revoltas achavam que ela era a privilegiada. Mas era o contrário ,totalmente o contrário... Lilia era levada para fazer experimentos e mais torturas para ver o quantos o seu corpo aguentava, cada choque cada golpe de socos de alguns capancas transferido, cada veneno que possuía em suas veias . Havia noites e noites que ela não precisava seus olhos em um sono, mas por mais que não dormisse ela cuidava do menino 04 e agora de outra menina que foi transferida na cela, era a 12. Lília cuidava da pequenina , a mais nova ali na cela.
Durante os percursos para cada sala de novas torturas e novos experimentos, Lília conseguiu memorizar os trajetos durante naquela grande Fortaleza descobriu que havia uma escritório cheios de livros, descobriu onde os funcionários faziam suas refeições diárias, onde guardavam as armas. Aprendeu se soltar das correntes quebrando próprio tornozelo, conseguiu se retirar da cela e em busca de comida para algumas crianças e para 04 e a 12 roubou comida dos refeitórios ,e conseguiu roubar alguns livros do escritório. Lília quis roubar os livros pois tinha vagas lembranças de sua mãe ensinando ela ler pois antes de completar um ano Lília mostrou ser uma menina prodígio. A garota tinha poucas lembranças boas que guardavam ,mas as lembrança se perdia a cada tortura ,a cada choque que recebi em sua cabeça, em sua mente fritada para ser manipulada. Carrasco descobriu, e tentou punir 04 e 12 como forma de castigo mas a garota entrou na frente recebeu as chicotadas. As costas da menina ficaram em carne viva , e no dia seguinte recebeu mais chicotadas.
[...]
Certo dia a garota estava ajoelhada com a cabeça baixa com uma arma apontada na cabeça tá uma arma era de um dos capangas ordenado pelo Crush de massa de ferro que observava na vasta sala branca totalmente branca sem nenhum objeto era a primeira prova que a menina foi posta queria saber do que mais lá era capaz. Havia vários outros homens presentes na sala e foram ordenados para provocar a garota para xingar lá de inúmeros nomes de inúmeras formas até mesmo agredi-la de várias formas a garota foi um verdadeiro saco de pancadas para os homens cuspir sangue suas costelas estão quebrados seus braços doloridos seu rosto inchado. Ficou ajoelhada após tantos golpes após tantos xingamentos agora com um homem apontando a arma em sua cabeça em seguida ouviu a voz abafada pela máscara de ferro do homem em alguns metros de distância. Uma voz decepção...
Decepção.
Aquilo ecoou na mente da garota ,aquela simples palavra.
Decepção.
Foi feita como saco de pancada descartada como lixo sem valor xingada de inúmeros nomes, tratada como uma bola que passava de mão em mão. Espancada colorida ela olhou para o homem que apontava a arma em sua testa não sabia quem era nunca viu aquele homens de todos daquela Fortaleza mas seu olhar a sombrio não tinha alma ,era cinza e vazio. Ouviu e viu o homem engatilhar a arma ,a menina não soube o que aconteceu só ouvia voz sussurrar em sua mente gritar alto , tomando seu corpo por completo. Sua magia emanou pela sua pele ...talvez fosse usando sua mente...ou usando a magia em sua mão... ela não soube explicar mas o homem começou a tremer , todo corpo começou a ter convulsões seus olhos e nariz e ouvidos começaram a sangrar, a arma foi solta e caiu no chão o homem caiu no chão ,e o outro homem armado que havia espancado a menina minutos antes estava alguns metros de distância ,ao ver o companheiro cair no chão sangrando pelo buracos do rosto correu em sua direção mas a garota foi rápida e seu instinto agiu por impulso. Então ela pegou a arma desajeitadamente atirou no homem , sua mão quase foi para trás um pouco com arma pois era potente e nunca via tocado em uma daquelas armas que via todos os dias ou mesmo tocou nas varinhas que muitos carregavam.
Nesse momento a garota entrou em desespero mas o bruxo de máscara de ferro sorria por trás da máscara de um jeito orgulhoso os outros capangas iam correr atrás dela mas foram impedidos por um simples comando do chefe, e assim retirou a menina daquela sala branca e voltará para sua cela desde então a garota sonha com o homem que assassinou com a arma.
...
Lília: Querem que... Eu conte... uma história? - Falou sofrida, com os olhos pesados e encolhida na parede com 04 no seu lado esquerdo e a 12 em seu lado direito , ambos abraçados no corpo da mais velha, ela estava machucada de inúmeras formas a menina não se importavam. Lília contava histórias dos livros que roubava do escritório abandonado, além de história havia dicionário e livros escritos em outras línguas.
04: Que história, ZeroSete? - Perguntou o menino com o olhar triste.Nos anos que se passou ,nas torturas que sofreu Lília se esqueceu do próprio nome, e todas as crianças se chamavam pelos números pelas marcas que tinham nas costas.
Lília: Que tal... sobre a história do rei Akbar? - Ela viu os olhos curiosos em seu rosto.- A História começa em um tempo antigo...Um dia, o rei Akbar fez uma pergunta em sua corte que deixou todos no tribunal perplexos. Enquanto todos tentavam descobrir a resposta, Birbal entrou e perguntou qual era o problema. Eles repetiram a pergunta para ele.
A pergunta era: "Quantos corvos existem na cidade?"
Birbal sorriu imediatamente e foi até Akbar. Ele anunciou a resposta; ele disse que havia vinte e um mil quinhentos e vinte e três corvos na cidade.
Quando questionado sobre como ele sabia a resposta, Birbal respondeu: "Peça a seus homens para contar o número de corvos. Se houver mais, então os parentes dos corvos devem estar visitando as cidades próximas. Se houver menos, então os corvos de nossa cidade devem estar visitando seus parentes que moram fora da cidade."Satisfeito com a resposta, Akbar presenteou Birbal com um rubi e uma corrente de pérolas.- Quando Lília terminou a história ambas crianças dormiam em seu colo. Mas resolveu falar mesmo que elas não a ouviam.- ...Moral da história: Ter uma explicação para sua resposta é tão importante quanto ter uma resposta.
Os anos se passaram...
Poucas crianças estarão poucas sobreviveram e as que sobreviveram foram postas a prova para lutar em uma contra as outras.
[...]
Narrado pelos pensamentos de Lília.
Eu estava na cela suja feita de ferro , o cheiro de morte coisa podre e mofo era evidente. Muitas outras crianças com mesma idade ou mais velha do que eu estavam doentes em suas celas, algumas ja havia perdido a vida devido aos experimentos do doutor Clohaklein. Algumas marcadas de sangue devido às punições de seus servos e capatazes. Ouvia choros e gritos de agonia prestando por socorro... Mas ninguém iria ajudar, não havia ninguém que ajudasse... Ninguém para nos salvar daquela prisão de tormentos..
Eu abraçava o corpo pequenino e surrado do número 04 e a garotinha de cabelos loiros número 12. Eles choravam compulsivamente de horror e medo, eu tentava acalma-los o máximo possível. Sentíamos a dor da fome gritar em nossos corpos fracos, a dor do medo de perdermos um ao outro, a dor física de nossos ferimentos e a dor na alma por presenciar tanto sofrimento diante de nossos olhos. Éramos apenas crianças... Por mais que me entregasse no lugar do 04 e da 12 para que eles não sofressem as torturas e as punições eu não podia evitar eles assistirem tudo acontecer na frente deles.
Lilia: Eu vou proteger vocês. Eu prometi e eu vou proteger vocês... Eu prometo...prometo...- Abraçava os dois de forma protetora. Eu era a mais velha entre eles. 12 tinha 3 anos de idade e 04 tinha 5 anos e eu tinha 6 anos na época. Minhas costas ainda estava marcadas pelas punições que recebi no lugar do 04 e da 12. Deste que cheguei nesse lugar eu sempre os protegi como meus irmãos por que era o que nos somos naquele lugar infernal e doentio. E aqueles números marcados em nossas costas iria nos assombrar por todo eternidade.- Quando o sol... se põe no fim da tarde.... Vagalumes, só piscam sem cessar..... Fique aqui.... que os sonhos nos invade.... como é bom sonhar.....sonhaaar.....- Cantei a canção de ninar que pouco me lembrava e gradativamente eles dormiram em meus braços, 04 me abraçava com força temendo que saísse de perto dele. Ele era mais apegado à mim e tentava me proteger assim como eu o protegia. E protegerei até o meu último suspiro de vida.
Na cela apenas eu usava correntes, já que havia fugido várias vezes por furto de comida, livros e suplementos. Não podia ver 04 e 12 quase morrerem bem na minha frente , e me recusei ficar sem poder fazer nada... Mas acabei recebendo a punição mais severa e terrível de todas... várias e várias vezes.
Eu tinha me tornado a cobaia de teste favorita do doutor Clohaklein, por ser a única que sobreviveu ao seu soro CH⁴ e seus testes que destruía qualquer sistema do corpo humano, chegava ser insano e desumano. Não sei como ainda me mantia viva , erguia a cabeça para não demostrar que derrota, aguentava toda dor e torturas insistentes... Dias e noites... sem dormir, sem comer, uma forma decadente de se ver.
Fiquei acordada a noite inteira observando os dois dormirem em meus braços. Acariciava os cabelos raspados do 04 e os poucos cabelos que começava a crescer na cabeça da 12, já os meus estava raspado poucos fios cresciam em meu couro cabeludo. E corrente em meu pescoço apresentava-se gasta e enferrujada, por isso alguns cortes e feridas se fazia , mas não me incomodava.
À tempos eu estudava cada estrutura daquela fortaleza, tramava algum jeito de libertar todos os prisioneiro incluindo as criaturas horríveis do subsolo.
De repente ouso vozes no corredor, talvez seja um dos guardas fazendo sua ronda matinal, mas a outra voz eu não reconhecia. Eles conversavam em Russo , mas por sorte entendia o que eles discutiam.
- Pegue as que estão marcadas com números de 10 para cima. As mercadorias de números abaixo disso são as mais importantes. O resto faça o que quiser... - Falou o guarda vestindo seus trajes que carregava sua varinha e uma arma de choque . Ele disse em tom de malícia e uma risada sádica.
- Que carne fresca você me recomenda? - Perguntou sádico. E o outro homem sorriu maldoso.
Ouso passos se aproximando da nossa cela , instintivamente aberto 04 e 12 em meu corpo tentando protege-los. Eles acordaram com o meu aperto.
O homem com o olhar sombrio e sádico se aproximou da cela.
- Essa é a queridinha do doutor Clohaklein? Fascinante...
- Ela não está na mercadoria. É propriedade do chefe. - Alertou o guarda- Mas a número 12 é de excelência qualidade , os órgãos estão jovens em perfeitas condições para o que deseja.
Entrei em desespero ao ver o sorriso do homem se engrandecer de um jeito maligno. A 12 se abraçou ao meu corpo pedindo para eu não a deixa-la ir.
12: 07 não deixa eles me levarem, por favor ! Por favor! - Ela clamava e chorava em desespero.
- Não vou precisar da cabeça. O corpo já é o suficiente.- Respondeu o comprador. O guarda abriu a sala e conjurou um enorme facão em suas mãos.
Lília: NÃO! NÃO! NÃO TOQUE NELA! - Eu rosnava mostrando as minhas pressas e coloquei 04 e 12 atrás de mim como forma de proteção. Mas o guarda em lançou um crucios que me fez se debater no chão mas eu não gritava, não daria o gosto de me ouvir gritar. Já não era a primeira vez que recebia essa maldição. Ele pegou a 12 pelos braços e ela gritava em desespero, 04 tentou soltar as mãos do homem .
04: Tire as mãos dela! Ah!- Recebeu um chute no rosto e caiu no chão.
Os gritos da 12 me atormentava, tinha que protege-la ....Tinha que salva-lá , ela seria morta pelas mãos daquele ser horrendo e asqueroso , tentei lutar para manter de pé mas assim que eu consegui era tarde demais. O homem pegou a varinha e proferiu um feitiço que fez a cabeça da 12 descolar do corpo e caí no chão como se não fosse nada abracei 04 abafando o seu grito desesperado.
[...]
Narrado pela autora.
O bruxo de máscaras de Ferro notou que muitas crianças jogam restavam e percebeu quem era a sua escolhida e já estava na hora de começar o treino dela ,mas primeiro queria vê-la em ação depois de muitos testes de resistência queria ver como era ve-la caçar pois viu que ela tinha instintos selvagens e super-protetores e queria aprimorá-lo e depois mostrá-la e fazer com que odiasse os humanos que matasse cada um deles ao seu mando. Ficou aborrecido com o funcionário que tinha vendido a garota 12 sem a sua permissão fez com que fosse punido de devida a forma, arrancando suas pernas e deixando aleijado. Depois o homem informou que a pena sendo ela garota para o senhor Parkinson pois a filha do bruxo de puro sangue estava com problemas de saúde e precisava de órgãos compatíveis para sua filha , pelo menos a venda da garota lhe deu um bom rendimento mas não apaga o fato de que a morte da menina fora desnecessária. O bruxo percebeu que havia algumas crianças que poderiam ser devolvidas ou vendidas para compradores confiáveis.
Ele já planejará outro plano que consequentemente ativaria o desejo de vingança na garota. Todavia o homem pois uma imagem de fraternidade para aquelas crianças apenas para oferecer em quando ele mandar, é como um filhote que precisa do membro superior para saber o que fazer ou que deve fazer. E seu capanga de confiança e o supervisor de todas as suas responsabilidades quando não estava presente na fortaleza, Carrasco. Um assassino cruel e sangue frio , um verdadeiro psicótico. O Bruxo já perceberá durante anos que Carrasco queria tomar o seu lugar suas pesquisas e tudo que tinha estava na hora de dar um fim nele querendo não ele foi um bom funcionário um bom capanga ,mas deixou de ser confiável quando o bruxo máscara de ferro descobriu o seu segredo ,descobriu que ele queria derrubar aquela fortaleza e comecei outros guerreiros ao seu lado.
O bruxo estava impressionado com o avanço da garota o corpo dela estava se adaptando a inúmeros venenos e nada fazer efeito praticamente indestrutível e a generação dela era impressionante em apenas 24 horas podia ser curada totalmente. Mas não era apenas isso e ele sabia em uma das experiências pediu para quê seus cientistas pararem com experimento, a garota já tinha gritado demais, sofrido demais e aquilo estava o incomodando. Nunca se incomodou com ele ou as torturas de outros seres humanos mais se importou com a garota. Precisava fazer com que ela se acostumasse com a dor , criar resistência não apenas física mas também resistencias mentais. Em breve ela iria começar seu treinamento , seus estudos e a apropriação de sua magia.
[...]
No subterrâneo na cela do 04 e a 07 , ambos estavam sentados no chão frio se incomodando com as correntes. 04 ainda estava triste com a morte da menina 12 , e 07 também estava. O menino nunca sentiu medo da 07 , jamais sentirá. Pois a menina era a única pessoa que o protegia de coração e alma. Eles fizeram uma promessa de sangue , uma promessa de irmandade , que um dia veriam o sol brilhar, que um dia eles teriam uma casa na montanha com um lindo jardim , era o eles sonhavam com as histórias dos livros roubados que 07 havia furtado.
04 encarava sua mão esquerda com o pequeno corte feito por uma pedra pontuda, e 07 fazia o mesmo , encarava o sangue em sua mão misturado com o sangue de seu "irmão" após ambos juntarem as mãos fazendo a promessa de proteger um ao outro até o fim.
Naquela mesma tarde Lília saiu para roubar comida para o irmão mas acabou sendo pega pelos guardas e em punição pela sua atitude ela levou mas 10 chicotadas em suas costas e foi jogado em uma cela privada ,tal cela que guardava um filhote de dragão.
Narrado pelo pensamento de Lília.
.Fui jogada em uma enorme cela totalmente fechada sem nenhum tipo de ventilação, cheirava mofo e carne podre , isolada de todas as outras. Minhas costas sangrava punições de chicotes que recebia por ter escapado e roubado comida para os meus irmãos que estava a beira da morte por conta da fome.
Tremia de dor , fome, e muito frio por estar sem nenhuma vestimenta. Eu tinha 6 anos na época...
- Tomara que apodreça nessa cela! Aberração!- Um dos guardas falou com desprezo e nojo ao me jogar dentro da enorme cela.- Isso se não virar o jantar essa noite.
Lília: RAARG! - Rosnei mostrando as minhas presas enquanto ainda estava caída no chão.
Ele ignorou e fechou a porta , deixando tudo escuro dentro daquela enorme cela.
Me arrastei no chão procurando algum apoio, totalmente fraca exausta com dores alucinantes sentindo o sangue escorrer nas minhas costas que queimava na carne viva.
Minhas mãos machucadas pelas amarras e alguns de meus ossos quebrados dificultava para me arrastar no chão frio.
Minha visão estava turva pela fraqueza do meu corpo. Mas eu me arrastava até o único som de gotas d'águas caindo pelo chão. Sentia a minha garganta queimar e arder de sede . Pude ver que era uma espécie cocho feito de pedra cheio de água que pingava do teto. Não me importava se estava suja , comecei a beber desesperada sentindo o alívio em meu estômago e na minha garganta.
De repente ouso barulho de correntes se arrastando , e uma respiração pesada e quente atrás de mim. Sentia o medo dominando o meu corpo , sabia que era uma criatura atrás de mim. Lentamente gitei os meus calcanhares até ver que era um dragão poucos centímetros maior do que eu.
- Grrrrrr......- Rosnou o dragão filhote mostrando seus dentes afiados. Sua escadas estavam machucadas e ainda não tinha adquirido a sua cor de espécie por conta da baixa idade.
Instintivamente me afastei assustada me encolhendo igual um animal assustado . Ele rosnava se sentindo ameaçado , mas eu estava sem forças para tentar lutar , e sentia frio e cansaço tudo que queria era descansar um pouco.
O dragão notou que eu não era nenhuma tipo de ameaça quando me deitei de forma geral em sua frente , de certa forma já não estava me importanto se ele iria me devorar ou não, eu só queria dormir e fingir que esse inferno não existia.
Notei que o dragão tinha correntes no pescoço e próximo a sua mandíbula ele tinha os números 003 marcada com números retangulares , um pouco diferente das numerações que marcava nas crianças. Acho que as marcações era diferenciada para cada criatura.
Também havia marcas de machucados pelo seu corpo , cicatrizes que mostrava que também havia sido punido.
Ele ficou em silêncio , sem se aproximar mais de mim. O que eu estranhei , já esperava para ser devorada ou atacada por ele. Mas o mesmo apenas me farejava cautelosamente.
Comecei a tremer de frio e sentia minhas pálpebras pesadas, minha barriga e minhas costas doendo que ainda sangrava por contas das chicotadas.
De repente sinto uma coisa uma e quente passando pelas costas , o que me assustou. Era o língua do dragão e tentava secar os restos, sua saliva era quente e gosmenta mais aliviou a ardência e as dores. Eu sentia que ele me compreendia , e eu á ele. Dois seres que lutava para sobreviver e sofria todos os dias sentindo fome e dor. Nunca sabendo o que seria do dia de amanhã, se um dia veríamos o sol nascer e entardecer. Presos ..., solitários... , abandonados... torturados..., animais....
Uma de suas asas se abriram e pousaram em mim como uma espécie de cobertor, tinha cicatrizes de cortes nelas. Seu peito encostou em minhas costas me envolvendo em suas asas , em forma de proteção. Seu corpo e suas escamas eram quentes , ele sentiu que eu estava com frio e me aquecia em suas asas. Seu coração batia forte em seu peito, o coração de um dragão era realmente uma coisa bonita e fascinante de se ouvir.
Naquela noite nunca entendi o porquê daquele dragão ter achado daquela forma tão protetora e acolhedora. Não entendia a ligação que tivemos , uma coisa mágica aconteceu e uma coisa totalmente inexplicável... pois dragões não criaturas que se afeiçoam por humanos...
[...]
No dia seguinte eu acordei debaixo das asas do dragão, que dormia profundamente. Sentia o suor escorrer em meu corpo pela temperatura quente do corpo do dragão.
A cela estava mínimamente clara , o que mostrava que já era de dia.
Não sentia mais as dores em minhas costas , mas as marcas ainda estavam lá.
Comecei a sair debaixo das asas só dragão o que fez o mesmo abrir seus olhos que tinham a cor violeta. Era magnífico! Ele se levantou lentamente junto comigo ficando pouco centímetros mais alto do que eu.
Lília: Ham.....- Não sabia o que dizer para um dragão, isso "se" ele me entendia- Eu sou a 07... - Ele apenas me encarava sentado com as patas traseiras e sua calda se movia de um lado para o outro.- Obrigada!... sabe?....por me aquecer! - Ele moveu sua cabeça até o meu rosto e começou a me lamber igual um cachorrinho querendo o dono. - Hahahaha! Para! Para! Isso é nojento!- Comecei a rir pois aquilo fazia cócegas. Seu rabo começou a balançar para lá e pra cá , dando a entender que estava feliz pela minha risada.
Ele era apenas um pobre filhote machucado e mal-tratado.
E sinceramente, durante todos aqueles dias tortuosos faziam um bom tempo que não sentia a sensação de felicidade. E aquele dragão me proporcionou isso. Ele pulou em cima de mim ainda me lambendo , eu ainda gargalhava pelas cócegas. Nem me importava se estava nua e machucada naquela cela suja.- Hahaha!..... Acho que vou de dar um nome.......que tal....- Pensei enquanto olhava em seus lindos olhos - Purple?- Disse observei sua calda balançar freneticamente , mostrando que ficou alegre- É vai ser Purple!- Fiz carinho em suas escamas finas.
Por mais que as correntes de Purple estava arrebentadas me incomadas a coleira ainda presa em seu pescoço.
Pude notar que havia restos de ossos humanos dentro da cela, mas não me importei.
Durante o tempo que estive com Purple adquirimos uma amizade inusitada.
Lília: Pula! Pula! Pula! - Estava com as mãos e os pés pulando igual cabrito na frente do Purple e imitava as minhas ações. Ficamos brincando e se divertindo de alguma maneira dentro daquele enorme cela.- Rolando....- Rolei no chão várias vezes e Purple me imitou até bater na parede.
Purple: Rarg!- Rosnou fraco.
Lília: Purple! Hahaha- Comecei a rir. Ele se levantou e começou a mexer a cabeça para cima e para baixo , agora eu imitava seus movimentos. Movia minha cabeça para cima e para baixo até os meus joelhos. Eu andava igual animal de quatro patas , na cela.
Purple: Rarg! Rarg! Rarg!- Fez um som estranho com a garganta mostrando seus dentes. Eu imitei o seu gesto.
Lília: Rarg! Rarg! Rarg! - Tentei imitar rosnando e mostrando as minhas presas.
Tum! Tum! Tum!
Bateu suas garras no chão fazendo um barulho e ecoando pela cela.
Tum! Tum! Tum!
Imitei fazendo um som pouco mais baixo ecoando pela cela.
Lília: Minha vez!- Comecei a dar estrelinhas pela cela e Purple andava em círculos me acompanhando vendo meus movimentos. Saltitava e pulava em círculos e Purple me acompanhava todo eufórico, quando terminei fiquei de pé abrindo os braços para o alto e Purple abriu sua asas imitando o meu gesto. Eu tinha um sorriso largo no rosto, sentia meu coração bater freneticamente. Ele veio em minha direção e pulou em mim me lambendo - Te novo! Hahaha! - Eu gargalhava. Até que ele fez um movimento com a sua cabeça encostando sua testa na minha. Sentia uma ligação mágica e forte.- Um dia veremos a luz do sol ....meu amigo!
[...]
2° dia.
Ouvimos um barulho de rato na cela , e como predadores caminhavamos em passos finos em busca do nosso jantar.
O rato havia saído de um pequeno buraco da parede do lado esquerdo da grande de cela. O pequenino procurava comida pelos restos de ossos.
Ouço um pequeno rosnado da garganta de Purple.
Lília: Calma Purple.... temos que ser cautelosos....- Falei enquanto caminhava de quatro me aproximando lentamente do pequeno rato.- Arg! - Pulei para pega-lo obtendo sucesso! Ele se remexia na minha boca mas eu cravei as minhas presas e ele parou de se mexer. Peguei na minha mão e olhei para Purple- Jantar! - É claro que eu iria dividir com ele.
[...]
3° dia
Eu e Purple entramos no enorme cocho feito de pedra com água. Brincando de jogar água um no outro , e pique esconde. Correndo pela enorme cela , brincando de pega-pega e até mesmo escalando as paredes ficando e cabeça para baixo fazendo caretas engraçadas um para o outro.
[...]
Foram os melhores 65 dias que havia passado com aquele dragão. Melhores momentos que tive naquela prisão. Vários dias eu me perguntava como estava os meus irmãos, se ainda estavam vivos ou não.
Mas até um dia o meu castigo havia chegado ao fim. E eu ia me separar daquele dragão, mesmo contra vontade. E sabia que no momento que saísse daquela cela , eu nunca mais o veria novamente....
Pov Autora
Quando o bruxo de máquina de Ferro voltou de viagem ficou furioso com os guardas que levaram a garota para a sala onde guardava o dragão mas ficou extremamente surpreendido ao ver que a garota tinha uma ligação com animal era impressionante a capacidade dos poderes que ela tinha ao separar-la do Dragão ele vendeu para Romênia.
Um dia depois teve uma Inesperada visita de um bruxo Puro Sangue de Uma Família renomada do Reino Unido. O homem buscava por uma criança bruxa uma criança que tinha a mesma cor de pele que a dele apenas para substituir o seu erro um erro que não tinha reversão seu filho biológico havia morrido por sua culpa para um mero defeito dele e observava sua esposa morrer e definir ando em depressão queria ajuda do Bruxo de máquina de Ferro para encontrar uma criança bruxa mas não foi preciso o bruxo vendeu 04 para o senhor Zabini , não dissera a origem da criança apenas a vendeu para o homem.
Quando o carrasco foi buscar o garoto na cela subterrânea 04 se debateu nos braços os guardas Lilia tentou atacar mas foi impossível a garota não sabia como ,mesmo com toda a fúria e ferindo alguns guardas com suas garras não foram capaz de impedir os guardas , 04 se desesperou quando sua irmã de juramento de sangue foi eletrocutada e feitiços mais feitiços foi lançado na menina, o menino apagou com o golpe em sua fonte com um dos punhos dos guardas ,e foi levado.
Antes do menino ser levado pelo senhor Zabini , o bruxo de máscara de ferro avisou sobre as condições do garoto que poderiam acontecer futuramente. Zabini ficou ciente do perigo mais aceitou o menino e o levou para mansão.
O bruxo observou pelas câmeras, e usou um feitiço para entrar nos pensamentos da garota , ela estava devastada e destruída emocionalmente e isso era benéfico para a próxima fase do seu treinamento. Mentiria para a garota.
Na cela toda suja , escura e cheia de correntes no teto ,nas paredes e no chão. A menina de no mínimo 6 anos de idade com os cabelos raspados, corpo desnutrido , roupa e a pele suja de sangue e sujeira , marcas de torturas pelo seu pescoço, braço, pernas e em suas mãos. Estava encolhida no canto da cela com corrente em seus pés e mãos. Seu rosto tinha vestígio de lágrimas e uma noite mal dormida.
De repente a porta de aço se abriu e uma claridade incomodou os olhos da garota que colocou suas pequenas mãozinhas na frente de seus olhos.
Um homem de vestes formais de cor vinho com capuz e uma máscara feita de ferro em seu rosto que mostrava apenas os seus olhos, ele adentrou na cela fazendo seus sapatos sociais ecoar pelo local conforme se aproximava da menina encolhida na cela.
Lília: O que aconteceu com o 04? - Perguntou com a voz falha sem olhar para o homem parado em sua frente.
- Quer saber se seu irmão teve o mesmo destino que os outros?- Sua voz saiu abafada por conta da máscara de ferro.- Bom..... Ele não recebeu o soro.... Mas o lugar para onde foi levado, duvido seriamente que irá viver.- Lagrimas de culpa e dor escorreu no rostinho da garota.
Lília: Você o vendeu.- Afirmou com a voz chorosa.
- Foram apenas negócios... Meu passarinho.- Disse se aproximando do rosto da garotinha a pôs sua mão no queixo fazendo ela encarar seu rosto com a máscara. Suas mãos estava cobertas por luvas de couro cor vinho e acariciava o rosto sujo da menina.- Ele não me era mais útil... Mas valeu um bom dinheiro.... Agora só restou você.... Meu precioso passarinho.- Falou com certa gentileza.- Eu sabia que seria apenas você.- Ela não conseguia segurar as lágrimas dolorosas caindo em seu rosto- Não chore minha pequena.... Guarde suas forças... Vou te levar para um lugar.- Falou pegando eu varinha e apontando para as correntes que se soltaram de Lília.
Lília: É a cadeira?- Perguntou com medo.
- Não, não é a cadeira.... Mas vai doer muito mais do que a cadeira. Sei que é capaz de aguentar.- Se levantou estendendo a mão para a menina se levantar - Vamos? - Mesmo relutante , com o seu corpo fraco e a dolorosa fome atingido seu estômago ela pegou na mão do homem.- Você receberá uma boa recompensa mais tarde. Eu prometo...- Caminhava lentamente segurando a mãozinha da garota de forma delicada- Você quer ,não quer?
Lília: Sim...
- "Sim"... O que?- Esperou a garota responder.
Lília: Sim , papai.
- Que bom....
Tudo acontece de forma embaçada e confusa nas lembranças de Lília.
Agora ela estava com uma roupa de hospital branca , deitada sobre uma maca de ferro e amarra com vários cintos de força.
Vários homens e até mulheres barambilava pelo laboratório, com máscara e equipamentos de proteção. Uma lâmpada iluminava o rosto da garotinha e novamente o home de mascara de ferro apareceu em sua visão.
- Sabe o que estão naquele recipientes?- Perguntou para a garotinha presa na maca. Ela olhou para o lado e viu muitos cientista segurando seringas e frascos com líquidos verde vivo dentro.
Lília: Venenos.- Respondeu.
- Isso mesmo minha querida. E sabe o porquê? Mas não apenas veneno. - Fez um pequeno carinho na face da garota.
Lília: Resistência- Respondeu automaticamente -... igual a vez da cadeira. - Ela viu nos olhos sádicos através da máscara de ferro um sentimento de admiração.
- Eu já lhe disse que é muito inteligente , meu passarinho?.... Espero que aguente essa noite , pois amanhã vou lhe ensinar uma coisa.- Falou misterioso.
Lilia : E o que é?
- Logo saberá....- Respondeu dando um último acaricio na bochecha da garota.- Tudo pronto?
- Sim chefe! - Respondeu um dos cientista segurando a seringa.
- Está pronta ,passarinho?- Ele encarava sentindo medo e angústia, sabia que sentiria as dores de torturas mais uma vez e não iria parar por ali.- Responda passarinho.
Lília: Sim papai! - Respondeu firme escondendo seu medo.
- Podem começar.- Ele se afastou deixando os cientistas trabalharem.
A maca começou a se erguer e inclinando para frente. Uma máquina foi imposta em sua cabeça pressionando e prendendo a mesma. As agulhas e seringas flutuam em sua direção, 7 seringas de cada lado de seus braços e pernas. Um dos cientistas segurava uma alavanca distante da maca.
- 3...2...1!
As agulhas penetraram a pele da garota e ela fechou as olhos em agonia. Sentindo os líquidos queimarem dentro do seu corpo , lágrimas escorria de seu rosto mas não queria demostrar fraqueza. Mesmo sentindo seus pulmões faltarem ar ,seus ossos trincando e seu sangue arder.
- Agora!
A alavanca foi acionada e a máquina em sua cabeça pressionou quase esmagando sua testa e liberou ondas de choque e eletricidade de 400Volts. Ela se debatia na maca e gritava em desespero.
Lília: AHHHHHH! AAHHHHHHHHHHHHHHH! - Gritava de dor ,agonia, tormento , seu cérebro fritava a cada choque e seu corpo implorava por misericórdia. - AAAHHHHHHHHHHHHHHH! AHHHHHHHHHHHHHHH! - Mesmo com os pulmões sem ar ela gritava e gritava. Seu nariz , sua boca , seus olhos derramava sangue e seus gritos aumentava por conta de toda tortura que recebia. - AAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! AAAHHHHHHHHH!
[...]
No dia seguinte a menina não se encontrava mais na cela subterrânea, agora ela repousava em um uma sela mais aberta com uma janela quadrada parcialmente grande com vidro e cortina, não havia a cama ,a cela era escura e os únicos objetos que tinham na cela eram lençóis enrolados e pendurados no teto. Lília estava desacordado no chão da cela, começou a se mexer minimamente despertando do cansaço do dia anterior , não vestia mais as roupas maltrapilhas e nem estava suja de sangue ou sujeira de sua antiga cela. Agora ela vestia um macacão preto de calças e mangas compridas colado em seu corpo que antes desnutrido agora estava prenchido mas não por gordura saudável de um corpo humano normal, era diferente seu preenchimento, era de força, poucos músculos se formaram em seu corpinho pequeno.
Ela se sentou lentamente no chão sentindo um dor latejante em sua cabeça, suas unhas estavam mais longas , sentia seu corpo mais fortalecido e agora conseguia se levantar sem dificuldade ou fraqueza em suas pernas. Não tinha correntes , nada do tipo , nem mordaças ou fucinheiras , apenas os extensos lençóis e algumas cordas , percebeu que aquilo era para se pendurar e escalar entre eles.
Sua curiosidade levou até a cortina de tecido grosso e vermelho ,e quando abriu foi surpreendido com a claridade do céu acinzentado e logo abaixo da extensão da paisagem pode ver que se encontrava em um lugar alto , muito alto. Abaixo da visão da janela podia se ver claramente o campo de treinamento onde muitos homens lutavam entre si de forma bruta , treinavam com armas e usavam outros tipos de objetos de combate. Ficou longos minutos observando os mestres que treinavam seus alunos no campo , os mestres eram rígidos e severos com seus alunos quase cruéis.
Ouviu a grande porta se destrancar e o barulho enferrujado de ranger assim que a porta foi aberta , revelando a figura do homem alto de vestes formais cor vinho e a máscara de ferro que cobria seu rosto inteiro, havia apenas os buracos para os olhos. O homem segurava despreocupadamente em sua mão direita coberta pela luva cor marfim um copo grande com canudo ambos feitos de alumínio térmico.
- Que bom que acordou... Trouxe sua refeição matinal.- Caminhou lentamente até a garota perto da janela.- Gostou do uniforme?
Lília: É...- Ela observou sua vestimenta mas ao invés de responder, ela questionou- Onde estou?
- Aqui é o outro lado da fortaleza, o lado que poucos têm conhecimento sobre sua existência. O verdadeiro propósito desse lugar... Criar Guerreiros e bruxos poderoso para manter o equilíbrio e a ordem do mundo mágico. Eu criei esse lugar , impôs minhas ideologias e propósitos para um futuro mais promissor... Vai aprender tudo que precisa daqui em diante. Você foi a única sobrevivente... meus parabéns ,passou no primeiro teste após 4 anos. Agora terá uma nova fase em sua vida.- Falou por fim entregando o copo que escondia o conteúdo dentro do mesmo. Lília pegou o copo de forma automática, não conseguia dizer não as ordens do bruxo a sua todavia sempre o obedeceu. Ela levou sua boca até o canudo de ferro e sugou, sentiu um sabor de um líquido metálico delicioso e revigorante adentrar em sua em sua boca, bebeu tão rapidamente o líquido que o copo esvaziou em segundos.- Sangue fresco lhe faz bem... não é mesmo?
Lília: Isso é....- Seus olhos se arregalam de espanto, mas seu estômago implorou por mais , sentia necessidade para seções sua fome.- É bom.
- Me acompanhe - Pegou o copo nas mãos pequenas da garotinha e deu as costas seguindo para a saída da cela e Lília o seguia.- Hoje vamos iniciar seus estudos... Em breve terá o seu primeiro treinamento com os melhores mestres de combate que possuo . E Em sua cela não precisará de cama , pois de agora pra frente seu corpo está se adaptando a uma nova genética, estudará de madrugada os livros que eu lhe der ,e entregar relatórios deles em todo o amanhecer.- Explicou enquanto andava pelos corredores extenso e a garota ouvia com atenção as suas palavras e observava tudo ao seu redor enquanto caminhavam atrás do bruxo. Nunca viu aquela parte da fortaleza, com paredes de pedras tão altas e extensas.
Lília: Livros? - Perguntou espontânea e surpresa.- Essa é a minha recompensa?
- Durante um tempo percebi que gostava bastante de roubar alguns livros do escritório abandonado... Mas aqueles eram antigos e banais , vou lhe dar livros com conhecimento mais avançados para sua intelectualidade fabulosa.- Ele observou de ombros o rosto da menina que agora tinha um pequeno puxão em seu lábio, um quase sorriso sofrido. Ele gostou daquela reação da pequenina.
O bruxo ensinou matemática básica a princípio para a menina , construiu uma sala com uma cadeira e mesa apenas para dar aulas para a pequenina. A cada dia era uma matéria nova , depois ensinou outros idiomas e a capacidade de inteligência da menina era sobrenatural, aprendia com rapidez cada livro e matéria dada a ela e isso queimava de orgulho o coração frio do bruxo mascarado, mas nunca desmontrava sempre continuava com seus ensinamentos rígidos e avançados.
Ensinou a menina a usar poções, e logo viu um tipo de brilho nos olhos da menina com o ensinamento. Ensinou química avancada e poções dias depois. O tempo passava depressa , a garota não sabia mais o que era fechar os olhos e até mesmo dormir , tinha se esquecido até mesmo quem era de onde vinha sua origem , nunca se esquecerá das mortes das crianças mas esqueceu o próprio nome , da própria data de nascimento. Ela era 07 , uma menina que nem humana se considerava , uma quimera como dizia o bruxo , ela era uma quimera.
A cada dia e noite a garota não se desprendia em livros e fazia relatórios, não podia haver falhas ou erros pois se houvesse era castigada em um dia ou três sem refeição e em uma cela solitária. Em pouco tempo, em uma rapidez impressionante a menina aprendeu a falar mais de 7 línguas diferentes e por conta do veneno de cobra que foi inserido anos atrás em seu corpo , desenvolveu a capacidade de falar a língua das cobras.
O bruxo ensinou seus conhecimentos de magia , magia que ele havia criado e magia nos livros mais antigos que possuía, ela não tinha varinha para praticar os feitiços mas decorava e memorizava cada um deles em todos os livros que ela recebia para que no dia em que ganhasse sua varinha estaria preparada. Mas não era necessário o uso de varinha em algumas ocasiões, e o bruxo ensinou isso a ela. Ensinou a dominar sua magia nas palmas das mãos, sobre a pele ,até o último fio de cabelo, ela possuía grande quantidade de magia.
Em um certo dia ela conseguiu fazer sua pele ficar em um tom de laranja flamejante ,tão quente que derreteria uma barra de metal , foi um mero acidente mas aquilo deixou o bruxo impressionado , fazendo com que ela aprendesse cada vez a controlar sua magia.
Ensinou a como entrar nos sonhos dos humanos , a fazer ilusões tão realistas que levariam qualquer pessoa a beira da loucura.
Ensinou a matar
Ensinou a manipular
Ensinou tudo sobre as fraquezas do corpo humano.
Ensinou estratégias mentais.
Ensinou tudo para destruir qualquer inimigo que poderia existir pela frente.
Ensinou a tocar piano.
Ensinou a dançar.
Ensinou tudo que conhecia ,tudo que estudou a sua vida inteira ensinou tudo podia para ela. Tudo a ela.
E quando chegasse a hora certa , iria manda-la para conhecer os locais mais hostis do mundo humano e uma guerra seria a melhor visão para fazer ela odiar os humanos. Seria apenas ele e ela no mundo , limpando o terra da infecção que devastava a vida.
Mas ele não sabia que tudo iria mudar...
Anos depois....
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