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História A Prisioneira de Jeff The Killer - Capítulo 5- Sou sua presa, Jeff


Escrita por: lilacand

Notas do Autor


Eu sei que estou sem escrever a dias. As ideias não vem sempre, e algumas vezes vem, mas não consigo colocá-las em palavras. Tenho também passado por problemas psicológicos, o que me deprime muito, e as vezes não me motivo a escrever. Mas eu amo ler, é o que me salva de momentos ruins, e por ter esse prazer, quero escrever pra outras pessoas sentirem o mesmo, então não desistirei de escrever. Há sim possibilidade de eu desistir desse enredo e começar outra história. Porém, espero que me apoiem.

Capítulo 5 - Capítulo 5- Sou sua presa, Jeff


Fanfic / Fanfiction A Prisioneira de Jeff The Killer - Capítulo 5- Sou sua presa, Jeff

Corro por entre as árvores. Altas e com troncos retorcidos, dando um ar sombrio a floresta. Sinto os galhos cortando minha pele, estou correndo o mais rápido que posso. 

- Eu estou chegando, Lucy...- ele diz arrastado, e dando outra de suas risadas, que ecoam pela floresta, e faz todo meu corpo estremecer.

Eu sinto a terra úmida sob meus pés, o vento frio de encontro com meu rosto, e o sangue correr rapidamente por minhas veias. Me sinto capaz de sobreviver.

Minhas pernas começam cansar, porém a adrenalina não deixa a dor me tocar, por enquanto.

Mesmo que eu corra quilômetros por esta floresta, parece que eu sempre volto ao mesmo lugar.

Mas não desisto de correr. Pulo por cima de uma árvore caída, porém enrosco meu pé em um galho, e acabo caindo

Me levanto rapidamente não ligando pra dor aguda em meus joelhos e mãos, assim que me coloco em pé novamente, sinto uma fisgada em meu tornozelo. Não ligo pra isso também, preciso fugir o mais rápido que conseguir.

Assim que coloco meu pé direito a minha frente, sinto uma ardência insuportável em minhas costas.

Me viro e vejo embaçado pelo medo. Jeff The Killer em minha frente. Com sua faca em minha direção, cheia de sangue.

Ele tenta me golpear novamente no rosto e me esquivo. Tento correr mas meu ferimento me impede de ser ágil. Paro em frente o tronco em que caí mas não da tempo de pula-lo, o assasino investe mais uma vez em meu peito, vendo que eu não conseguiria me desviar coloco minha mão na frente da faca.

Um grito escapa pelos meus lábios e ele arranca a faca da minha mão. Fico tonta. A cena é horrível. Lágrimas escapam dos meus olhos. Acabo caindo no chão.

Ele sobe em cima de mim. Eu coloco minhas mão em seus ombros tentando empurra-lo. Mas ele mal se mexe.

- Por...- o choro não me deixa continuar. Chego a soluçar. Sinto uma dor horrível.

- Oh, tudo bem, coelinha, não chore.- diz sorrindo e acariciando meu rosto, limpando minhas lágrimas. - Com você, vai ser rápido.

- Não.- o choro se torna mais forte. - Por favor... Eu não quero morrer.

- Isso não é uma escolha sua, coelinha. É minha.

- En-Então s-se é uma escolha s-sua, escolha m-me dei-deixar viva.

- E porque eu deixaria ? Você não tem nenhuma utilidade pra mim.

Droga. Realmente. Que porra de utilidade eu tenho pra um Serial Killer?

Eu não gosto de matar pessoas, e não quero tentar. Só de pensar meu estômago se revira e meu coração dói. 

Mas em que outro papel eu posso ajudá-lo?  Duvido que ele precise de uma empregada, ou de alguém pra ajudar a esconder os cadáveres, já que ele os deixa na cena do crime. E também, duvido que ele queira uma escrava sexual. É, pensei nessa hipótese sim. O que me resta é implorar pela vida mesmo não tendo um motivo bom pra continuar vivendo, né? Ah, pelo amor de Deus. Eu sou patética demais. Tenho certeza que se ele soubesse da metade do que eu penso me mataria por ser tão irritante. 

Bom, eu sou irritante, mas sou uma boa companhia. Será que esse assassino, que mata pessoas, não tem família, e mora no meio do nada quer companhia ? É, isso é um grande não. Eu nunca estive tão fodida.

- E-eu não sei, hã... vo-você precisa de algo?- pergunto olhando no fundo de seus olhos, ainda com lágrimas escorrendo dos meus, na cômica esperança de que eu consiga despertar alguma humanidade do que resta do corpo sem alma do homem a minha frente.

- Bom, coelinha, o que eu precisava mesmo, era de alguém pra matar. Ver a vida saindo de seus olhinhos quentes. - diz com entusiasmo.

- Mas vou te dar uma chance de fazermos um trato, coelinha.- ele diz, e eu me ajeito melhor, me apoiando nos cotovelos e dobrando meus joelhos. Ele está no meio das minhas pernas, mas não me encosta. Não move um músculo, nos mantendo próximos. 

- Qu-que trato?

Meu peito sobe e desce, estou completamente ofegante. Ele percebe, um sorriso desponta  no canto de seus lábios.

- Bom...- ele encosta a ponta dos dedos das mãos em cada panturrilha. Ele sobe suas mãos, lentamente, provocando arrepios, até minhas coxas. 

Quanto mais ele sobe, mais eu agarro a terra com minha mão não machucada. Não sinto mais a dor insuportável dos meus ferimentos, nem o medo, nem me preocupo com o que ele queira de mim. Apenas sinto sua pele quente tocando a minha. Sei que não importa o que ele me peça, eu darei sem pensar duas vezes.

-Você precisa obedecer algumas regras.- aproxima sua boca do meu pescoço e o morde, fazendo sangrar. Solto gritinho. Doeu, mas eu gostei, só que eu nunca admitiria isso a ninguém, nem a ele.

- Quais re-regras?- as palavras mal saem da minha boca, parecem mais um sussurro, que se não fosse nossa proximidade, ele não ouviria.

- Teria que fazer tudo o que eu mandar.- Diz mordiscando minha orelha.- Ficaria presa, não terá liberdade alguma, vai continuar sendo uma espécie de " sequestro". - Lambe o lóbulo. - Vai fazer tudo o que eu mandar, e quando mandar. - chupa meu pescoço. - E até eu não me cansar e te matar, você vai ser toda minha! - essa é a faísca pra nossa explosão.

Ele ataca minha boca ferozmente. Eu me deito completamente no chão. Agarro seus cabelos aprofundando o beijo. Um gemido gutural sai pela sua garganta. Ele chupa  minha língua com avidez, agarrando minha cintura, chegando a doer.

Sinto um calor surgir, uma chama inexplicável. Fico fora de órbita. Esqueço meu nome, onde estou e com quem. Só penso em sua língua resvalando na minha. 

Eu já havia beijado antes. Mas com ele, as sensações são diferentes. Sinto vontade de me fundir com ele. De nunca sair de seus braços. Mas eu preciso voltar a mim, nâo posso sentir esse desejo voraz por uma pessoa como ele. Se é que ele possa ser chamado de humano.

Eu diminuo a potência do beijo. Ele o termina, mordendo minha língua. Eu estou me sentindo dopada. Como se estivesse nas nuvens. Talvez pelo beijo que abalou todas as minhas estruturas, ou, possivelmente, pela quantidade de sangue que estou perdendo.

Ele pega minha mão machucada, e lambe meu sangue. O corte lateja.

- Vo-Você vai me machucar ainda ?

- Talvez. Eu adoro ver a dor nos olhos dos outros, me excita pra caralho. Mas se você se comportar, eu não vou ser tão maldoso. Entendeu?- apenas aceno com a cabeça.

Estranhamente, vejo seus lábios se movendo, como se estivesse falando. Mas não ouço nada da voz dele, apenas um zumbido estranho. Meu corpo se amolece, tento me mexer, meus membros não obdecem, não tenho força, tento falar, mas as palavras não saem. Minha visão fica turva. Não consigo pensar em mais nada. E mais uma vez, sou acolida pela escuridão, sem escolha alguma.



Notas Finais


Esse capítulo foi mais pra matação de tempo. Desculpaa. Vou escrever o próximo hoje. Não sei se vou postá-lo hoje ou amanhã.
Lembrem-se, que como disse antes, o apoio de vocês contribui muito no andamento da história 💕


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