– És uma rainha – disse o teu urso. Em Westeros...
- É um caminho muito longo - ela reclamou. - Estava cansado, estava farta da guerra. Queria descansar, rir, plantar árvores e vê-las crescer. Eu sou apenas uma jovem. Não, não. Não, não. Você é o sangue do dragão. O sussurro estava ficando mais baixo, como se Sor Jorah estivesse ficando para trás. Dragões não plantam árvores. Lembre-se disso. Lembre-se de quem você é, para que você foi feito. Lembre-se do seu lema. - Fogo e Sangue. " (Daenerys/ A dança dos dragões)
DAENERYS
Um mês e meio depois...
Em questão de minutos todo o mundo não passava de um borrão, algo mínimo e pequeno em baixo das assas negras de Drogon que parecia compartilhar todo seu calor com ela. Daenerys suspirou com dificuldade lembrando das palavras de Viserys enquanto lia os livros dos grandes senhores de dragões... algo que definia seu filho nesse exato momento " Seus dentes eram tão longos como espadas e suas mandíbulas grande suficiente para engolir uma mamute inteiro. Seu fogo era negro como suas escamas, e possuia asas tão vastas que vilas inteiras eram engolidas pela sua sombra quando passava por cima delas."
Era algo irreal e inimaginável, algo que só era possível acreditar quando botava seus olhos sobre a criatira negra, porém mesmo ao longe era sentido o tremor de sua aproximação e o ressoar do seu rugido como milhares de tambores batidos repetidamente em sintonia. Era impossível não sentir seu poder, Dany podia sentir o poder que os dois compartilhavam, eles conversavam, e com isso seus olhos ficavam com a mesma coloração dourada flamejante. Pois naquele momento ela não era Daenerys Targaryen, ela era apenas um dragão tão impetuoso o quanto.
Os boatos corriam na velocidade do vento, com bater de assas negras e palavras ditas nas mais diversas línguas. Dany já havia pedido as contas de quantos nomes e títulos ela era chamada, tudo que sabia é que todos a conhecia por um deles e até mesmo mais um. Os sarcedotes vermelhos pregavam em todos os sete reinos com suas capas vermelhas e simpatia, demostrando sua devoção e apoio. Agora eles não possuíam apenas uma chama vermelha na bochechas, como também um dragão negro desenhado indo do fim da sobrancelha até a o queixo, algo que Dany não concordo, mas nem mesmo suas palavras os impediram. Ela nem ao menos sabia como havia conquistado essa lealdade, ou porque ela era tão importante para o deus deles traze-la de volta, por um tempo ela parou de tentar entender e apenas aceitou.
Seu nome era pronunciado com temor e incredulidade, como se ela fosse uma lenda, um mito, um presságio. Uma cavalheira com uma beleza extraordinária que monta numa enorme besta durante suas batalhas e que nas noites pode se transformar nela. Uma mulher que controla dois dos maiores e mais perigosos exércitos, e com suas conquistas, a maioria acreditava que todos que cruzassem seu caminho acabaria na desgraça. Porque ela era a reencarnação de seus antepassados, e filha de R'hllor , o deus das chamas e das sombras.
– As cidades foram fechadas. – Pronuncio num sussurro onde apenas Drogon foi capaz de escutar.
Centenas de navios que possuíam o estandarte do dragão de três cabeças vermelho num fundo negro, iam na mesma direção com o mesmo objetivo. Tomar aquilo que ela queria com fogo e sangue, não por obrigação, mas sim pois acreditavam em sua rainha e a seguiriam se esse fosse o seu desejo.
Havia dias que seus homens navegavam pelos mares, e agora que estavam alcançando Tolos, enquanto ela e Drogon levaram apenas uma noite percorrendo o litoral noroeste da Baía dos Dragões. O lugar era conectado pelas estradas valirianas, rodovias de pedras lisa construída quando valiria dominava Essos.
Meus antepassados...
Ao Oeste verme cinzento comandava parte da Frota comprada com apoio do Banco de Ferro em direção a Elyiria onde logo ela iria ao seu encontro. E o resto dos navios conquistado em Volantis, após sua tomada eram comandados por Jon que percorria o Norte das Terras do longo verão, na ponta Norte do Mar dos Suspiros em direção a Mantarys. Daario ficará com raiva, mas ela sinplismente não se importou, precisava dos segundos filhos em Meereen. Tudo estava indo de acordo com seus planos, eles não teriam tempo de pensar ou criar alguma estratégia e mesmo que conseguissem algo, dificilmente seria páreo para Drogon.
Porém teria que ter cuidado, com o crescimento acelerado, a fome de Drogon também aumentou excessivamente. Passou a se alimentar de cavalos selvagens e até mesmo elefantes onde o animal mau tinha tempo de reagir, algo que ela tentará controlar em vão. Seu poder de fogo não ficava atrás. Uma rajada era capaz de derrubar a grande pirâmide por completo e transformar tudo em sua volta em cinzas. Isso fez Daenerys repensar que realmente eles deveriam teme-la.
No passado, ela havia mandado missão para Tolos, esperando encontrar novos amigos no oeste para equilibrar a inimizade com Yunkai. Tolos, em reposta, declarou-a uma prostituta, e exigiu que ela devolvesse Meereen para os grandes mestres. Eles se aliaram a Yunkai no passado, porém assim como essa cidade eles iriam cair.
Quando enfim os olhos púrpuras pode notar a frota inimiga preparada para sua chegada, um sorriso desdenhoso saiu dos lábios da rainha de Prata. Com um simples pensamento guio a sombra alada em direção ao céu, cada vez mais alto, sentindo cada vez mais o ar mudar a sua volta enquanto seu coração parecia querer explodir dentro de seu peito. Podia sentir as nuvens entre os dedos enquanto as asas do dragão cortava o ar, as escamas negras se camuflava com a escuridão noite. Assim como Aegon havia descido das nuvens na conquista de Harenhal, Daenerys usará a mesma tática.
Com assas negras feito breu, Drogon mergulhou na noite e, quando os grandes navios da frota aparecerem em baixo dele, rugiu com sua fúria fazendo os tímpanos daqueles em baixo de si sangrarem, logo derramando suas chamas negras, estremeadas de labaredas vermelhas sobre os inimigos. De um a um, Daenerys queimavam os navios sem piedade, enquanto seus inimigos entravam em combustão, fumegantes, aos gritos, cobertos de chamas, eles corriam em desespero tentando pular na água para salvar suas vidas, porém seus corpos voltavam apenas flutuando sobre ela.
Daenerys avistou seus homens atracando sobre a terra em direção às muralhas fechadas da cidade, milhares deles varrendo os que tentava fugir com suas lanças e Arakh. Os Dothrakis ignoravam temor de tocar nas águas venenosas subindo em cima de seus cavalos que saiam a galope, arriscos e nervosos. Eles também são conquistadores.
Os olhos violetas pararam sobre os diversos arqueiros que permaneciam sobre a muralha, sentiu um frio na barriga ao ver que não era flechas que eles lançavam e sim chumbo. Afinal os Fundeiros Tolosinos são os melhores fundeiros do mundo, eles atiram bolas de chumbo macio ao invés de pedras, que dão um dano muito maior.
Espada contra espada, gritos, sangue, fogo, bater de cascos e redemoinhos de poeira era toda a visão que Dany tinha em baixo de si. Ela não poderia usar o fogo de Drogon pois também poderia atingir seus homens diferente dos jogadores de chumbo em cima das muralhas.
Direcionando a sombra alada aos portão, enquanto seus olhos queimavam de raiva, seus homens começaram a ser figuras pequenas, deformados pelo material pessado e quente do chumbo, que ao se acertado era muitas vezes fatal. Eles nem ao menos se preocupavam com seus próprios homens que também eram atingidos.
– Dracarys! – Ordenou sentindo a própria voz ser abafada pelos urros e gritos em baixo de si.
Uma chuva de chamas negras rapida e fatal destronou os arqueiros, destruindo os chumbos e as próprias muralhas. As pedras se dissolviam de maneira rápida e assustadora, mostrando como o fogo de um dragão podia ser destrutivo.
Os Dontrahkis eram ágeis em derrubar a infantaria que cavalgava, permitindo que a primeira linha fosse destruída e liberada para que os Imaculados partissem para um confronto corpo a corpo com os demais reeconstados violentamente na retaguarda
Quando seus homens invadiram a cidade que possuía os portões caídos a rainha de Prata pode suspirar de alívio. O exército de escravos se virou contra seus mestres e em questão de minutos a ruas foi tomadas pelo vermelho do sangue. Eles juntaram-se ao seus homens atacando os mestres e com uma força descomunal quebrandam suas correntes causando um barulho de tilintar que Daenerys tanto amava.
A mãe dos dragões andou em meio a população, desgastada e faminta. Após o fim da aliança dos grandes mestres com Braavos a situação piorou mais, pois o resto dados aos escravos eram usados com um aviso de que a rainha dragão havia os previdos de alimentos.
Os cabelos pratas farfalhava a cada passo, enquanto sua cabeça permanecia erguida. Os olhos perdidos e quebrados de milhares a observava demoradamente, esperando o fogo de seu dragão que rondava os céus tornando todo a cidade escura, ou os saques e estupros que foram instituído a eles pelos grandes mestres que ocorreria com Daenerys Targaryen no poder. Mas no fim, viram que não passava de palavras falsas usadas para envenenar suas mentes.
Suas palavras foram simples porém sinceras, não havia mais o que dizer para aquele povo, apenas que eles eram livres. Ela não queria tributos ou canções, nem monumentos ou poemas de guerras. Seu desejo era simples, liberdade. Fazer mudança, pois foi isso que seus antepassados fizeram durante toda suas vidas, mudaram a história. E ela decidiu que faria o mesmo.
☆
– irei declarar uma lei para todo o continente. - Falou com sagacidade para Arya que possuía um sorriso travesso no rosto. A pequena loba a enlouqueceu para acompanha-la em suas conquistas, pois não aguentava mais ficar pressa. – Cada cidade de Essos irá deixar seus chicotes e libertar cada um desses pobres condenados de suas correntes. Se quiserem seus trabalhos irão ter que pagar por eles, além do fato que o indivíduo fará o trabalho apenas por livre e espontânea vontade.
– E aqueles que recusaram? Pois alguns irão.
– Irão sofrer as consequências ‐ poderou friamente. – Aqueles que recusarem serão castigados com a morte, assim como aqueles que ajudarem de alguma forma esse comércio. Eles podem viver no meu mundo novo onde todos serão livres, ou podem morrer no seu velho com seus princípios desprezíveis. Não haverá meio termo.
Daenerys levantou a cabeça e analisou o mapa do continente extenso que tanto pensava conhecer, mas no fundo conhecia pouco. Isso logo iria mudar. Colocou a peça do dragão negro sobre Tolos, assim como Braavos, Asshai e Volantis, além de Meereen, Yunkai e Astapor.
– Peça para Oggo mandar um emissário a cada cidade e diga para eles declararem a mensagem. – olhou para os olhos castanhos da nortenha que pareciam brilhar de euforia. – E também mande uma mensagem a Elíria exigindo que eles dobrem os joelhos, e não esqueçam do seu irmão, preciso saber se Monterys acertou os termos.
– Sua língua não irá cair se falar o nome dele. – Comentou Arya com irônia fazendo a Targaryen encara-la demoradamente por sua audácia.
– Cuidado ou quem perderá a língua é você. – A voz seria da dama de Prata logo foi tomado por um pequeno sorriso. A verdade era que Arya e Arianne era as únicas não tinha papás na língua com ela e isso era algo bom em sua visão. Pois elas não haviam apenas como uma rainha.
Com ajuda de Volantis e Braavos Dany pode reconstruir os lugares varridos pela guerra e as muralhas destruídas pelo fogo. Por quatro dias elas ficaram como velas sobre o sol levando sua fumaça negra ao céus onde era vistos a distância.
Havia pessoas, milhares delas das mais diferentes etnias e línguas, sorrindo, agradecendo e jogando suas correntes em um significado. Uma nova Era havia começado, algo que marcaria a história e seria passado para as próximas gerações.
Antes que podesse se acomodar, chegou o aviso de que os mestres de Elíria queria ve-la com seus próprios olhos. Mas ela sabia que eles não queria ver só ela, como seu dragão. O medo era algo necessário em relação aos mestres, pois os mesmo sempre ia querer estar em cima da cadeia, porém isso mudava rapidamente quando era vistos seus exércitos e dragões.
No sétimo dia ela havia deixado um grupo de imaculados para manter as ordens em Tolos por alguns dias, até todos se adaptarem às novos ordens, principalmente os mestres. Daenerys e Arya tomaram viajem sobre Drogon em direção a Elíria. A pequena Stark havia se tornado uma conselheira confiável e que mantia a cabeça da rainha sã, ela era boa em estratégias e tão impiedosa quanto a quebradora de correntes em relação ao senhores de escravos. A Targaryen agradecia constantimente pela garota ter entrado em sua vida.
A Oeste de Tolos, no interior da Baía dos Dragões, Drogon levara apenas dois dias até que fosse visto suas embarcações onde estandarte Targaryen esfoaçava pelo vento. Elíria não passava de uma ilha onde possuía uma pequena cidade com o mesmo nome. Um lugar cheio de mestres e correntes que deveriam ser quebrada, Hizdahr Zo Loraq possuía parentes e influência sobre a cidade, mas a possível aliança havia sido quebrado com sua morte no passado.
– Achávamos que estava morta, mas aqui está você. - Um dos mestres franziu a testa enquanto falava com uma voz calma.
Daenerys havia exigido que cada mestre de Elíria estivesse em sua frente. Usavam luxuosos tokas de cores chamativas e fortes, que sinalizada exatamente o que eles eram.
–E aqui estou eu – Sorrio a rainha amargurada. – Vocês se juntaram a coalizão contra mim e Meereen no passado.
– Disse bem, vossa excelência. No passado. – Interpôs um mestre rechonchudo que balançava as correntes douradas de seu pescoço constantimente, algo que Dany não havia escondido o incômodo. – Soubemos de Volantis, Meereen e Tolos e claramente não queremos o mesmo destino.
Verme cinzento mantia-se com uma máscara fria enquanto Arya os fuzilava com o olhar. Porém tudo que eles consiguiam notar era Drogon que se alimentava de um touro atrás de si, as chamas dançavam sobre o animal enquanto ele parecia brincar com a carne carbonizada. Daenerys jurava que podia farejar seus medos assim como Drogon.
– Queremos negociar os termos de seu acordo...
– Não haverá negociação – Interrompeu Daenerys friamente. – os termos são simples e imutáveis. Dobre seus joelhos e eu esquecerei de seus erros cometidos no passando, recusem e irão sentir minha fúria sobre vocês.
– O que queremos pedir é apenas que nos permite governar a cidade em seu nome. – Yezzan Zo Quaggaz ressurgiu mostrando sua face que logo foi reconhecida pela dama de Prata, Tyrion a convenceu deixá-lo viver para transmitir a mensagem do que ocorreu em Meereen. Seus olhos queimaram sobre os deles. – Eu transmiti a mensagem e os convenci abrirem os portões e reconhece-la como a Rainha legítima de todo o Estado. Mas pedimos que não nos tire nossos nomes.
– Meu desejo nunca foi tirar seus nomes e títulos e, muito menos suas riquezas. – falou a rainha seriamente. – Apenas acabar com a escravidão. Quebre as correntes e trate essas pessoas como iguais, se quiserem seus serviços pague-as, se desejar uma mulher case, se quiser dar um aviso fale ao vez de usar um chicote pra isso, sem abusos, estupros ou agressões. Apenas igualdade. Direitos e leis para ambos os lados, independente do nascimento. Acham que podem fazer isso?
Um silêncio caiu sobre as pessoas reunidas por um longo tempo enquanto os mestres se entre-olhavam temerosos, foi a vez de Yezzan Zo Quaggaz de rompe-lo:
– Iremos fazer. – Declarou assentindo com a cebeça fazendo todos concordarem. – Elíria pertence a você, majestade.
– Como posso confiar em vocês? – Inquiriu enquanto andava predadoramente em volta dos mestres, as botas de salto se fundido com o piso pedregoso. Quase podia ouvir o bater de seus corações e a respiração entre cortada que saia de seus lábios.
– Olhe para nós, majestade. O pequeno exército que temos são de escravos, homens que não lutaria contra você e desistiriam antes que qualquer palavra saísse de lábios, pois a amam antes de ve-la pessoalmente. Seu dragão pode cobrir Elíria com suas assas e devora-la sem esforço. A questão é, porque nos iremos trai-la se há apenas uma morte eminente como consequência?
– E se eu morresse... Vocês teriam esse mesmo pensamento? – Voltou a inquirir friamente.
– Você tem filhos, sua linhagem não permitiria que seu reinado acabasse, assim como a volta da escravidão.
Daenerys voltou olhar para Yezzan Zo Quaggaz que mordia os lábios nervosamente após demostrar seu conhecimento.
– Os boatos correm por aqui, – Explicou temeroso. – e seus atos e conquistas são os mais comentados.
Um silêncio perturbador tomou o ambiente após suas palavras enquanto a rainha os observava demoradamente, seus medos e temor estavam claramente visíveis aos olhos púrpuras.
– Yezzan – Daenerys chamou fazendo o mestre fitar seus olhos. – Ofereça a mim e ao meus homens comida e vinho. Vamos fazer uma declaração da nova Era que se inicia em Elíria.
Todos suspiraram de alívio após suas palavras, não podia esconder a surpressa por ela ter aceitado tal proposta. Talvez realmente ela não fosse tão ruim quanto eles pensavam, eles com certeza não teria tal piedade.
A cidade havia se rendindo mais facilmente que a primeira, sem a necessidade de usar poder de fogo. Não havia sido difícil fazer os mestres largar seus chicotes, seguindo nova lei que ela havia declarado. Ao contrário de Tolos, os escravos jogaram suas coleiras e correntes um sobre a outra formando um monte, onde ao milhares de pedidos dos próprios ela usará o fogo de Drogon para queimar o material até que não sobrasse nada além de cinzas.
A hospitalida dado pelos mestres era nada menos que a melhor, Dany estranhou extremamente seus cuidados e adoramento, ela sabia que isso era pelo medo, mas não importava. Ela sabia do fundo do coração que com tempo eles iriam entender e ver o que ela via. E talvez teria suas lealdades pela amor e não ao contrário. Talvez Tyrion não houvesse errado em relação ao Yezzan Zo Quaggaz, ele tinha influência sobre a cidade e parecia concordar com todas suas palavras.
– Abolição por fogo. – Declarou a Rainha de Prata. – Essa será nome da lei que irá abolir a escravidão desse continente.
– Ainda falta uma, majestade. – Lembrou Yazzan.
Arya reapareceu na sala com um sorriso esperançoso.
– Chegou isso hoje, majestade. – Falou formalmente entregando a carta com o selo do dragão e no mesmo momento Dany soube que foi enviada por Jon ou um do seus homens.
Sentiu seus olhos queimarem sobre o papel amarelado, enquanto seu estômago queimou pela irritação de Drogon que sobrevoava a cidade.
– E então?
O sorriso de Arya foi substituído por uma careta séria ao ver as feições sérias da rainha.
– Manterys recusou os termos.
☆☆☆
"Quando seu inimigo te desafia você deve lidar com ele com ferro e fogo. Mas quando ele se ajoelhar aos seus pés você deve ajudá-lo a se levantar."(Game of thrones)
JON
– Daenerys declarou uma lei sobre o continente. – Falou Jon enquanto observava atentamente a escrita em negrito. – Ela sabe que enquanto uma cidade de Essos continuar a escravidão, a abolição das outras estará em risco.
– Eu como um homem livre, odeio ver tudo isso. – Admitiu Tormund amargurado. – Essas pessoas sendo postas nessas situações, se não visse com meus próprios olhos não acreditaria que era real.
– Ouvir é bem diferente de ver. – Afirmou Jon. – Não posso concordar mais com suas palavras.
O exército guiado em direção a Manterys havia feito trincheiras ao redor do portão principal. Três mil e quinhentos imaculados e três mil dothrakis se mantiam em posição a espera causando terror aos arqueiros que subiam constantimente para observa-los e atualizar suas posições aos grandes mestres.
Jon andou sobre o chão pedregoso sentindo se estranho por estar na frente de algo depois de tudo. Era algo que ele não sabia nem como e nem o porque, porém não questionava. Os cavalos relinchavam constatinento sedentos por água enquanto o sol queimava sobre suas cabeças.
– Caterpillar – Chamou fazendo o imaculado tirar os olhos do mapa e o encara-lo. – Achou algo?
O imaculado assentiu afirmativamente com a cebeça.
– Um mapa da cidade. – Pronuncio na língua comum com dificuldade.
Jon observou o mapa atentando tentando pegar cada detalhe que se estendia sobre ele. Havia ruas e mais vielas sem nomes, como um grande labirinto dentro das muralhas negras. Apenas três portões, todos conectados as grandes e centenárias estradas valirianas. Eles faziam guarnição no portão sul, sendo que não havia motivos para cercar os outros quando eles não poderiam receber nenhuma ajuda de qualquer um dos lados. Era Daenerys quem controlava as cidades ao leste e eles não veriam ninguém vindo do oeste, pelo Caminho do Demônio, pois era uma das rotas mais perigosas por consequentemente passar pelas ruínas de Blorash.
– Estão cercados – Murmurou o imaculado.
– Sem realmente estarem. – Continuo Jon. – Irei levantar uma bandeira branca, preciso conversar com eles e esclarecer os termos de Daenerys Targaryen e mostrar que não há escolha.
– Não seja tolo. – Rebateu o selvagem que mantia-se ao seu lado seriamente. – Daenerys me contou que enviou uma emissário para Mantarys no passado, esperando encontrar novos amigos no oeste para equilibrar a inimizade com Yunkai. Mantarys, em resposta, mandou-lhe uma caravana, dentro de uma arca de cedro. Dentro dela, ela encontrou as cabeças de seus três enviados, em conserva. Isso mostra que eles não querem conversar ou aceitar qualquer termo.
– Não será nós que irá entrar em seus portões, eles que irão vim até nós.
– Como tem tanta certeza que eles irão aceitar?
– Pois querem tirar nós daqui o mais de rápido possível. – O nortenho suspirou pesadamente. – Vamos, não podemos perder tempo.
Não demorou para um imaculado com uma bandeira de paz ir até os portões, num claro sinal que queria dialogar. Jon estava acompanhado de Louse que mantia-se como porta-estandarte e Tormund que se mantia no seu lado direito. Sabia que apenas assim para os mestres acreditarem que eles não iriam ataca-los diretamente.
Os portões foram abertos, e logo foi visível as sombras dos três mestres que andava com passos rasos em suas direções. Grazdan Mo Illohor, Skahaz e Azzak. Jon sentiu que mau poderia pronunciar seus nomes corretamente, seus tokas se camuflagem em meio ao ambiente, enquanto suas jóias luxuosas tilintavam.
– Vocês tem a audácia de vim até nossos portões? – Bociferou rudemente Azzak. – Aqui não é Volantis, Braavos ou seja lá o que vocês pensam. Não podem mudar nossos trabalhos, culturas e crenças. A escravidão é a história desse continente.
– Há trabalhos que nunca deveria existir. – Jon rebateu friamente. – E há histórias que deve ser mudadas enquanto as antigas deve ser esquecidas. Rendam-se agora. – continuo fervorosamente. – Vocês ainda podem governar em nome de Daenerys Targaryen. Renda-se agora, e seus filhos viverão para governar depois de vocês, e poderão viver no mundo novo que está sendo reconstruído.
– Não aceitamos ameaças. – Bufou Grazdan com um sorriso de escárnio.
– Tenho mais de seis mil homens em volta de suas muralhas.
– O que está em volta das minhas muralhas não me interessa. – Disse Skahaz. – Essas muralhas são fortes e grossas.
– Mas não tão altas que impeçam a entrada de dragões. – Lembrou Jon apertando firmemente o cabo da espada. – Dragões voam.
– Não vejo nenhum.
– Está diante de um deles feitor. – falou enquanto fitava seus olhos friamente.
– Que seja, reformamos essas muralhas com pedras assim que soubemos da volta dessa vadia estrangeira que se acha no direito de algo. – Sorrio Azzak. – Pedras não queimam.
– Ao por do sol, suas linhagens chegará ao fim. Quando suas carnes rosadas caírem negras e crepitante de seus ossos, lembre-se que foram vocês mesmos que escolheram esse destino. – Jon pronuncio cada palavra com ferocidade, fazendo os mestres se entre-olharem. Ele podia jurar que viu incerteza em seus olhos, mas naquele momento não haveria outra saída ou piedade para os homens a sua frente.
☆
– Eles acham que nós desistimos. – falou fitando os olhos púrpuras. – Irão fazer uma festa de comemoração essa noite.
– Como sabe disso? – Daenerys perguntou enquanto colocava os cotovelos sobre a mesa e as mãos em baixo do queixo.
Havia chegado a dois dias após sua mensagem, sabia exatamente o que deveria fazer e em nenhum momento pareceu incomodada com isso.
– Retirei os acampamentos e guiei o exército para esse lugar isolado onde a vegetação não permitiria a visão dos arqueiros sobre a muralha. O que fez eles ficarem mais tranquilos e despreocupados. – Logo os olhos cinzentos focaram sobre um ponto no mapa. – Essas três torres é onde os mestres dão sua festas luxuosas, o lugar é reforçado com pedra massiva. Eles acreditam que isso o salvará, porém até pedras racham e fundem sob um fogo quente o bastante. E nada é mais forte do que fogo de dragão.
– Ainda não me falou como sabe que eles irão comemorar essa noite.
– Você não me deixou terminar. – Rebateu fazendo a rainha encara-lo demoradamente, enquanto um pequeno sorriso pareceu escapar de seus lábios. – Trouxe três mestres de Yunkai que lutam em seu nome para cá, mandei eles irem acompanhados de uma carroça carregada com os mais diferentes vinhos, e declarem apoio para uma possível rebelião. Eles não têm a mínima ideia de que eles estão nós dando informações dentro daquele portões. As bebidas estão batizada, após o por do sol eles irão retirar todos os escravos que estarão servindo e fechar os portões das torre, estarão tão em êxtase que quando perceberem o que realmente está acontecendo, já será tarde.
– Porque não usou veneno?
– Porque eu falei que eles iriam queimar e costumo comprir minhas palavras.
Suas palavras fizeram Daenerys sorrir ainda mais, enquanto passava os dedos sobre irmã sombria sentindo o aço esquentar em baixo de seus dados.
– E com certeza isso será uma mensagem muita mais clara. – Falou a prateada concordando com sua ideia.
– Há meia noite nossos espiões pedirá pros escravos abrirem os portões, e assim todos nós já estaremos preparados para entrar e matar aqueles se oporem. Está preparada rainha dragão?
– Essa é uma pergunta que não darei o trabalho de responder. – Interpôs fazendo Jon inevitavelmente sorrir. – Qarth também não aceitou os termos, não é uma surpressa para mim. No passado um mestre venho até mim em Meereen, representando os interesses de Qarth. Tentou me convencer da importância da escravidão para a economia das cidades de Essos, incluindo Qarth. Ele me ofereceu treze navios com a condição que eu deixasse a Baía dos Dragões e partisse para Westeros. Quando recusei a cidade declarou guerra contra mim. Novamente, terei que voltar para cidade que marcou tanto minha vida.
– Você fez muitos inimigos durante o tempo e, continuará a fazer quando tomar o controle das outras cidades e abolir a escravidão. – Comentou o nortenho a contra-gosto. – É um preço a se pagar.
– Só pelo meu sobrenome eu nasci com diversos inimigos desejando meu sangue, o que está ocorrendo aqui não será diferente. – Voltou a encara-lo, Jon podia jurar que havia vistos chamas dançar sobre o púrpura do seus olhos. – A guerra está apenas começando.
Quando os raios solares se desfez com a escuridão da noite. Toda a cavalaria Dothraki estava em posição com seus arakhs e lanças, apenas esperando o sinal, enquanto os garanhões de guerra batiam seus cascos sobre o piso pedregoso, fazendo uma fumaça de areia subir constantimente. Eles estão sentindo a presença de Drogon.
Como verme cinzento havia ficado em Elíria, Tormund conduziria a infantaria de imaculados a pé. Jon estava montado em seu cavalo, que usava uma armadura própria para o animal, observava atentamente os portões e esperava pelo melhor momento para atacar. Estava vestido em sua armadura nova, com garra longa ainda em sua cintura enquanto seus companheiros de guerra ao redor de si apenas esperava pela sua ordem.
Logo as três torres sinalizaram uma fumaça vermelha e ele soube que esse sinal não era para ele, e sim para a rainha que se mantia nos céus camuflada pela escuridão.
– Achou mesmo que eu perderia isso? – A voz tão conhecida cortou sua atenção e ele pode olhar para Arya, que se mantia numa armadura acinzentada feita sobre medida para seu tamanho.
– Não seria você se perdesse. – Interpôs Jon com um sorriso.
Mas logo sua atenção foram em direção a sombra alada que derramou suas chamas negras sobre uma torre causando um estrondo tão alto que Jon achou que seria possível escutar de Meereen. Pedras não queimam, mas suas torres não eram feitas apenas de pedras. Havia madeira e lã, cânhamo e palha, pão, carne salgada, grãos, e panos, tudo pegaria fogo. Quando os portões se abriram foi possível escutar os gritos e urros de desespero a distância.
– Atacar! – O silêncio foi interrompido pelo grito de Jon, que abaixou o protetor facial se seu elmo e saiu a galope.
As torres brilhavam vermelhas sob a noite, como três velas... e, como tais, começaram a se retorcer e derreter, conforme regatos de pedra liquefeita corriam pelas laterais.
Jon sacou Garra Longa e a segurou com as duas mãos em frente ao seu corpo. Viu por entre a fresta de seu elmo um cavaleiro inimigo apontando uma lança em sua direção que aproximava-se rapidamente. Jon foi o primeiro a fazer contato e com um único movimento de sua espada, mudou a trajetória da lança que antes apontava para seu peito, mais rápido do que qualquer um pudesse perceber, a lamina de Garra Longa movia-se em direção ao pescoço do cavaleiro, que acabou decapitado.
Quando adentraram a cidade, milhares de escravos e cidadãos corriam em desespero para suas casas. As mães protegiam seus filhos do massacre. Começou a expandir-se o medo nos olhos de cada um dos homens, que não pensava duas vezes em se render. Afinal a maioria eram escravos sem qualquer desejo de morrer pelo seus mestres.
Jon avançava de forma rápida, os poucos homens que lutavam eram mortos apenas com um golpe. Os Dothrakis adentraram vielas e ruas em busca de alguém que opossesse, mas nada achava.
Grazdan Mo Illohor, Skahaz e Azzak, assim como os outros mestres de escravos de Maleryas morreram nas chamas que engoliram suas monstruosas torres. Nada havia restado além de cinzas, o cheiro de fogo e sangue reinou sobre a cidade caída. Havia sido literalmente uma abolição por fogo. Pensou.
Quando as cinzas resfriaram o bastante para que os homens pudessem entrar em segurança nas torres, foram encontrados diversos corpos carbonizados e outros que não havia restado nada além de pó. Havia espadas e aço destruídos e retorcidos pelo fogo do dragão, além de outros objetos que ficaram irreconhecíveis. A fumaça engrecida ainda marcava os céus quando o dia amanheceu.
Jon olhou para sombra que escurecia a cidade, Drogon havia crescido excessivamente, se ele não estivesse vendo com os próprios olhos não acreditaria. Sempre quando ele olhava para sombra alada parecia que entrava nos livros que lia sobre os dragões de Valiria. Por um tempo as descrições de Balerion sempre pareceu ser um exagero, algo totalmente irreal e impossível. Mas lá estava ele. As vezes gostava apenas de ficar olhando a dança dos dragões sobre o céus.
Daenerys havia sido cercada por uma multidão de escravos, agora libertos, saindo de suas casas e andando sobre as ruas desertas. Tinha pessoas de todas as cores, falando línguas que ele não conhecia e ainda algumas que pareciam vir de outro mundo por conta de seus membros duplicados, marcas estranhas e características exóticas. Todo uma mistura naquela manhã que dava o tom ainda mais sombrio e anormal a Mantarys.
Jon pode notar ao longe como os olhos violetas pareciam entrar em outra realidade, o sorriso sincero que ela possuía no rosto olhando para cada um daqueles pobres coitados. Seus olhos purpuras marejaram por uns segundos, quando todos começaram a pronunciar seu nome e títulos em uníssono. Parecia uma oração, uma prece repetida muitas vezes naquelas bocas secas e manchadas pela escravidão. Ele sorrio, pois nunca havia visto ela assim em Westeros. E ele podia entender, aquele lugar, aquelas pessoas, tudo era demasiado diferente e acolhedor. Parecia valer a pena arriscar a vida a cada segundo por essas pessoas. Era estranho se sentir em casa, estando tão longe dela.
☆☆☆
"Me dê inimigos honrados ao invés de ambiciosos e eu vou dormir mais tranquilo à noite." (Game of thrones)
MEERA
Quando abriu os olhos sentiu a cabeça doer fortemente, não pode deixar de arfar pelo momento brusco ao se sentar. Olhou atentamente para sala onde estava, tentando entender e lembrar dos últimos acontecimentos. Tudo parecia flexes, o fogo vivo, os gritos, o desespero, o caos e a escuridão que se manteve após tudo.
– Achava que não iria acordar tão cedo.
A voz tão conhecida causou um arrepio em sua pele pálida, um tremor e raiva tomou todo seu corpo. Muita raiva.
Olhou para Brandon de cebeça erguida, enquanto ele mantia-se com uma feição fria que era não conhecida pela Reed.
– O que estou fazendo aqui?
– Sabe, com todo o tempo que passamos junto um com o outro. Mantendo-se vivo contra todos as possibilidades. – Os olhos azuis do rei prenderam nos seus. – Achei que havíamos criado um vínculo que nunca seria quebrado, e aí você me traiu. Uma das únicas pessoas que eu achei que seria incapaz disso.
Meera olhou para Brandon e não pode deixar de rir nervosamente, se recusou acreditar que realmente havia escutado isso.
– Eu trai você? – Questinou com irônia. – Em que realidade você está Brandon? Eu fui a única que fiquei ao seu lado depois de tudo, meu irmão morreu por você. E você nem ao menos se importou. Não se importou comigo, com sua família ou com seu lar.
– Vocês traíram minha irmã e a mim quando se aliaram a uma Targaryen. – Falou com rispidez. – Depois de tudo que ocorreu, todo mau que essa casa causou ao Norte.
– Essa casa – Meera interropeu seriamente enquanto seus olhos queimaram sobre os do rei. – é a que esta colocando comida em nossas mesas e nos protegendo de pessoas como você. Me permita voltar para casa e, eu pensarei em conversar com Norte sobre um possível perdão ao que você fez ao fosso Cailin.
Brandon sorrio de uma forma perturbadora. e Meera poderia jurar que nunca havia visto esse sorriso durante todo tempo que andou junto ao Stark. Era algo que fazia-a te certeza que não era o mesmo menino perdido que só queria fazer o bem a tempos atrás. E isso a entristeceu profundamente.
– Senti saudade dessa ousadia. – Sua voz fria rompeu o silêncio. – Mas a verdade, é quê eu escolho se deveria perdoa-los ou não. Afinal sou o rei...
– de cinco reinos. – Cortou rudemente. – Você declarou o Norte independente se eu me lembro bem.
– Pois minha irmã estava no poder.
– Se você nos declarou independente, quer dizer que nós deu direito de escolher nossos líderes. – A Reed rebateu sem papás da língua, e sem demonstrar qualquer sentimento sobre sua tentativa de intimidação. – Tente não se contradizer com suas próprias palavras, majestade.
– Não haverá mais reinos independentes! – vociferou Bran firmemente. – Extamente por vocês serem contra meu reinado, após eu ser tão benevolente em relação a isso. Irei unicificar os sete reinos novamente, assim foi por mais trezentos anos e assim continuará. Pois não desejo mais rebeliões.
– Boa sorte para nos por de joelhos.
– Não terão escolhas, porém como um rei piedosa e pelo Norte ainda ser minha casa, irei fazer uma proposta.
Meera arqueo a sombracelha rnquanto permanecia séria sem esconder seu desgosto por suas palavras.
– Uma aliança por casamento com umas das grandes casas nortenhas. – falou e Meera olhou catatonica para seus olhos. – Sei que apenas isso faria vocês me aceitarem novamente, da o Norte o poder que sempre desejaram. Você falou que eu não dei valor a sua casa e a você, e agora pretendo mudar isso. Fique ao meu lado não como aliada, mas como rainha.
A Reed negou negativamente com a cebeça, mas logo os dedos de Bran foram em direção ao seu queixo fazendo encara-lo mais uma vez.
– Pense, Meera Reed. Você pode ser muito mais do que apenas senhora da Atalaia da água cinzenta.
– Eu não tenho ambição alguma para essa coroa que trouxe tanto caos a todos. – Respondeu com indignação. – E muito menos pretendo ficar ao seu lado.
– Pense no seu povo, em sua casa, no Norte. Vocês não precisam lutar uma guerra que sabem que irão perder. Pois se negar, estará declarando guerra a mim. Acho que o Norte aguentaria uma investida? Tenho certeza que sabe a resposta. E eu não aceito perder.
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