— Você tem que ligar a lanterna na cara do Foxy, seu jumento! — disse Taehyung após o grito agudo que Hoseok deu ao levar mais um jumpscare do animatronic.
— Enfia no cu essa lanterna então — rebateu o Jung, dando um tapa no ombro do mais novo — Sua vez agora, gênio.
— Observe e aprenda — o Kim trocou de lugar com o mais velho, sentando-se na cadeira do computador.
Hoseok revirou os olhos. Estavam jogando The Joy of Creation desde que almoçaram após chegarem do trabalho. Dois melhores amigos que moram juntos no mesmo apartamento, como dois mosqueteiros contra o mundo, mas que só faltam se matar em alguns momentos. Para o Jung, o Foxy era impossível, muito rápido e não conseguia atrasá-lo com a lanterna devido ao seu desespero e gritos histéricos. Freddy foi fácil, Bonnie um pouquinho, mas o terceiro já era demais para seu psicológico.
E para Taehyung, aquilo tudo era mamão com açúcar, conseguiu pegar todos os objetos rapidamente, fugindo do animatronic veloz. O que o mais velho não fizera em cinco tentativas consecutivas de ganhar — insistindo com a frase “só mais uma, porra!” toda vez que morria —, ele fez em uma única rodada. E sorriu vitorioso ao voltar ao menu.
— Você é fraco, Hoseok — balançou a cabeça, vendo o Jung revirar os olhos — Lhe falta ódio.
— Você é ódio, lhe falta fraco — imitou com uma voz fina e debochada — Você é fraco, Taehyung, lhe falta dedada — mostrou o dedo do meio.
— Enfia no cu e roda — retribuiu o gesto.
— Só se for no seu cu.
— Duvido.
— Ah é? Pois vem cá, vamo’ pro fight — agarrou o mais novo pelos ombros e o puxou para uma das camas do quarto, jogando-o no colchão enquanto ele ria.
— Ai, filho da puta — reclamou ao que Hoseok foi para cima de si — Vou te meter meu pauzão, sai daqui!
— Sou eu quem vai meter o pauzão, mas primeiro tem que preparar, né? — sorriu pervertido e dirigiu a destra para o meio das nádegas cobertas do Kim.
— Sai fora, viado— AH! — corou ao que Hoseok encontrou sua entrada, forçando um dedo nela — Tira isso daí, caralho!
Debateu contra o Jung, que gargalhava, e resolveu fazer o mesmo para se vingar. Levou uma das mãos para a bunda do mais velho e os risos cessaram-se.
— Tira esse dedo do meu cu, rapaz — disse Hoseok — Eu que vou comer, já falei.
— Esse seu pinto pequeno não vai fazer nem cócegas — sorriu desafiador, um pouco incomodado com o dígito querendo entrar em si.
— Ah, é? Então você não vai se importar se eu te comer, né? — ergueu a sobrancelha, fazendo o Kim engolir em seco — Vamos ver o que você vai achar do meu pinto pequeno, já que é assim. E tira o dedo do meu cu logo.
— Pode vir com tudo — deixou a bunda do Jung — Tô todo cheirosinho e limpinho pra você, meu consagrado. Vou sentir é nada.
— Aposta quanto?
— Aposto todo o sorvete de morango do congelador — aproveitou a deixa para ficar por cima, sentando não propositalmente no colo do mais velho.
— Fechou — agarrou a cintura do Kim, e notou a posição na qual se encontravam — Quando foi que a gente ficou tão gay assim?
— Sei lá, cara, mó fita — riu — Mas amigo de verdade come o cu do outro pra marcar território — rebolou contra o quadril do Jung.
— Ei, não faz isso, vai me deixar duro — advertiu, forçando as mãos na cintura do mais alto.
— Mas a gente não vai trepar? — ergueu a sobrancelha.
— Cara, somos dois virjões, a gente mal sabe como que faz isso mesmo vendo pornô quase toda noite.
— Puts — sorriu pervertido e começou a simular cavalgadas em cima do Jung Jr. — Vai, Hobi! Isso, awn!
— Tae, para! — Hoseok riu com os gemidos falsos e exagerados, mas estava nervoso pois realmente começou a ficar excitado.
— Humm… Hobiii — chamou pelo mais velho num tom manhoso demais, que nem mesmo ele sabia que conseguia fazer — Me fode… com força! Ah! Porra!
Hoseok só faltava morrer. Ver Taehyung daquele jeito, com o palavreado vulgar e muito sem vergonha, mesmo sendo na brincadeira, o fez ficar muito tenso e constrangido. Será que o Kim ficaria daquele mesmo jeito quando fossem para os finalmentes?
— Tae — teve que conter um gemido ao que o mais alto rebolou forte contra seu pau — A gente tem trabalho da faculdade ‘pra hoje!
E só então o Kim parou o que estava fazendo para arregalar os olhos e fitar o mais velho com — não literalmente — o cu na mão.
— Fodeu!
Sim, fodeu. Mas o que Taehyung queria mesmo era outro tipo de foda. Saiu de cima do Jung — a contragosto — e correu para a sua escrivaninha, pegando a mochila no pé da mesma.
— Maluco, eu nem ‘tava lembrado dessa merda — reclamou, pegando seu caderno todo destruído da Hotwheels — Ainda bem que você falou dele, Seok.
— Vamos fazer isso logo, não é grande mas é um saco — Hoseok se levantou também, indo de encontro ao mais novo.
— Todo trabalho é um saco — bufou Taehyung — E nem é o saco que eu quero.
— Quê?
— Quê?
— Que saco você quer, Tae? — sorriu sugestivo.
— O saco… Ah, mano, não sei — riu de nervoso — Deixa quieto.
— Você quer o meu saco, né, safado?
— Ah, mas como adivinhou?
— TAEHYUNG!
— O QUE FOI, CARALHO?
— PARA DE SER PROMÍSCUO, MOLEQUE! Ai, como eu vim parar aqui, eu só tenho seis anos — fez manha, todo coradinho.
— Seis anos mais… Calma — fez as contas com os dedos — Você tem vinte e três, aí tira seis e fica… Foda-se, sou de humanas.
— Às vezes eu fico querendo reconsiderar a amizade que tenho com você.
— Você me ama que eu sei — piscou um dos olhos — Agora pega a sua cadeira e vem me ajudar com essa porra aqui.
— Não sei como solucionar essa porra aí mas eu tenho um outro tipo de porra, sabe? É do saco que tu queri—
— AÍ DEPOIS TU ME DIZ QUE EU QUE SOU O PROMÍSCUO, NÉ?
— E VOCÊ É!
— PEGA NO MEU PAAAU — agarrou a almofada de sua cama e jogou na cara do Jung.
— PEGA VOCÊ NO MEU PAU E ASSOPRA A CABEÇA — pegou o objeto e arremessou contra o Kim, que pôs os braços na frente do rosto risonho.
— ‘Tá, beleza, abaixa as calças aí — disse, ainda rindo.
— Sem nem me pagar um jantar? — Hoseok fez biquinho — Você não me valoriza, só quer saber do meu corpo…
— É só ‘pra eu testar um negócio—
— Tae, foca no trabalho, tem que fazer o trabalho e não um boquete dos irmão.
— Mas eu quero fazer o boque—
— Ô porra.
— ‘Tá certo, pau no seu cu — virou-se para a tela do computador.
— Pau no seu cu.
— Teu cu é carcaça, meu pau é urubu.
— Teu cu é o inferno, meu pau é o Belzebu.
Encararam-se seriamente por cinco segundos e depois estouraram na gargalhada.
— Retardado! — disse Taehyung.
— Sou o retardado que você ama — Hoseok fez um coração com os dedos.
— Verdade, não mentiu.
[...]
Por incrível que pareça, os dois conseguiram começar e finalizar o trabalho antes das quatro da tarde, e devido à sobra de tempo, resolveram jogar umas partidas de Uno para dar aquela crise na amizade.
— Eu não acredito que você vai fazer isso comigo, Seok — Taehyung simulava um rosto sofrido e choroso como o bom ator filho da puta que era.
— Meu anjo, me desculpa… — Hoseok fingiu fungar e jogou a carta — Mas você vai ter que comer quatro cartas, e eu quero o azul.
— Meu amor, vem cá — fez um gesto indignado para que o Jung se aproximasse — Se tu quer me foder, me põe de quatro logo, mas não me faz comer quatro cartas, caralho!
— Você ‘tá quase ganhando, eu não quero perder! — rebateu.
— Ah, mas só de raiva vou enfiar esse bolo no teu cu depois dessa partida, eu ganhando ou não.
— Mas ‘cê ‘tá bravo, bro? — ergueu a sobrancelha — E tu é mó fraquinho, desse jeito eu que vou enfiar o bolo no seu cu e mais o meu pauzão também.
— Pode ser só o pauzão mesmo — lançou mais uma carta, dessa vez azul — Sua vez, vai logo, não me atrasa.
— Calma, porra, ‘tô pensando — Hoseok passou o indicador pelas suas cartas, quase deixando um riso escapar ao ver um “+2” azul.
Taehyung estava com seis cartas, e o mais velho, dez. Decidiu abusar mais um pouco da paciência do Kim e ver até onde vai o limite do mesmo sem que ele salte em seu pescoço para um possível esganamento. Se ele jogasse o “+2”, qual o nível de chance de ser pendurado pelo pinto na janela?
— Come mais dois, meu parça — sorriu maléfico, mas não esperou que Taehyung sorrisse também e…
— Desculpa, come você — jogou outro “+2”, só que verde.
— Filho da puta… Ah, é ‘pra comer? — ergueu a sobrancelha.
— É sim.
— Vem cá então, abaixa as calças e fica de quatro ‘pra mim.
— Convite tentador, mas até essa partida acabar eu não vou te deixar judiar das minhas queridas pregas.
Hoseok ficou em alerta e, depois da fala de Taehyung, ficou decidido de que iria terminar logo a partida em um tempo recorde. O que não facilitava era que, conhecendo o amigo e a si mesmo, sendo dois bons jogadores de Uno e fodedores de cu alheio — no sentido figurado —, aquilo iria levar muitos minutos.
O máximo que já conseguiram ficar foi duas horas, e se não estivesse enganado, faltava três horas para irem à faculdade. Depois dela, os dois estariam cansados demais, até mesmo para um pequeno e talvez possível round de preliminares.
— Bosta — pegou quatro cartas do bolo e conteve um sorriso ao conseguir dois “+4”, ah se iria arruinar a vida do Kim ali.
Jogou um sete verde. Dada a vez para o mais novo, outro sete, porém amarelo. Sua estratégia era tentar ficar com os dois “+4” até onde puder, eles talvez poderiam ser suas últimas cartas, com muita sorte.
— Vai, Seok — disse Taehyung.
— Você é muito apressadinho, parece que ‘tá doido ‘pra me dar — murmurou, concentrado nas cartas em sua mão.
— É isso mesmo — rebateu.
— Quê?
— Mete com força e com talento, estou ofegante e você percebendo…
— ... Bro — sorriu, mas foi de nervoso.
— Vai taca, taca, taca, taca…
— Bro — tentou mais uma vez.
— Me surra, painho!
— Taehyung… Dude…
— Own, daddy.
— Para com essa merda antes que eu me retire desse cômodo e vá assistir à novela chata das seis.
— Desse quarto não sairás até que terminemos esta caceta de partida — profetizou.
— Forçou, sururu, desativa — jogou o “+4” com a força das gírias do Twitter.
— PUTA QUE PARIU, NEGA, O AUGE — gritou Taehyung, com raiva, fazendo Hoseok rir alto.
— Today, my father — disse entre os risos enquanto o Kim pegava as cartas do bolo, extremamente puto.
— Today, meu ódio fazendo uma curva perfeita em direção ao seu lindo rosto de homem da minha vida — respondeu, ainda ressentido — Poxa, você só me manda comer.
— É só no jogo, na vida real eu que te como — piscou o olho.
— Todo painho.
— Ahn?
— Ever daddy.
— Puta que pariu, que merda, Taehyung — riu igual a uma lata de refrigerante abrindo.
— Mas ‘cê riu, então conta como uma piada boa — sorriu.
— Eu rio até de uma folha caindo, seu idiota.
— Ah…
Taehyung jogou um “+4”, certamente como vingança.
— Vermelho, por obséquio.
— Aham, vou deixar você todo vermelhinho daqui a pouco — resmungou, pegando mais cartas — Arrombado…
— Mexirica…
— Como assim mexirica? — tombou a cabeça para o lado, confuso.
— Não gosto de mexirica então foi tipo um xingamento.
— ‘Tá — ainda confuso, Hoseok fez jus à sua vez — ‘Tá bloqueado, meu consagrado.
— Não gostei, achei ofensivo! Machista opressor, me bloqueando, seu homofóbico, não quer me dar oportunidades na vida, tinha que ser hétero top. SEU BRANCO — fez birra intencionalmente exagerada.
— Você ‘tá bloqueado, tem apenas o direito de ficar calado — pôs o indicador nos lábios.
— Vai ler meus direitos agora, é? Vai me prender, Seok? — o mais velho não era tão jumento a ponto de não notar a perversão da frase do Kim.
— Não sou policial, mas tenho um baita cacetete.
— Bate em mim com esse cacetete, então, bate.
— Que promíscuo, não gostei — riu fraco, jogando um cinco vermelho — Você é fraco, Taehyung, lhe falta cacetete.
— A única coisa que falta na minha vida é… — ficou pensativo — Na verdade tem duas coisas: dinheiro e pinto, e eu não sei por que o seu pinto ainda não ‘tá dentro de mim ainda.
— Ué, meu chapa, tu não disse que queria terminar a partida primeiro? — ergueu a sobrancelha, reclamando. Poxa, se dependesse de Hoseok, ambos já estariam na cama pelados.
— Ai, mano… — mordeu o lábio inferior — Eu não sei, cara! A gente ‘tá só se provocando o tempo todo, mas nunca nenhum dos dois dá a iniciativa.
— Então você quer mesmo trepar?
— Não ‘tá óbvio o bastante ou quer que eu desenhe? — fez cara de tédio.
— Desenha, eu quero saber como que você vai interpretar esse seu fogo no rabo numa folha de papel.
Taehyung realmente se levantou, com raiva, pegou seu caderno e arrancou uma folha em branco. Pegou a caneta preta e, em cima da escrivaninha, desenhou. Hoseok ficou intrigado, estava apenas brincando, mas o Kim levou a sério. E seu queixo quase caiu do rosto quando, com a força do ódio, Taehyung jogou a folha na sua cara e o Jung pegou nas mãos para ver o conteúdo.
Bom, Taehyung era um mestre da arte abstrata.
Até porque a forma como ele representou os dois parecia um desenho de aluno do quinto ano muito do ruim. Aqueles que os meninos desenham nas portas do banheiro e riem. Dois bonequinhos de palito, um ajoelhado e outro de quatro, e um bonequinho com um pinto todo desproporcional ao seu tamanho, o qual apontava para a bunda em forma de “3”, desenhada na traseira do bonequinho de quatro. E então os nomes: Hobi dom dom pauzudão e Taetae sub cadelinho.
— Isso era ‘pra ser a gente?
— Não, não, era ‘pra ser o Jimin e o Jungkook — revirou os olhos — Que inclusive namoram e passaram dessa fase que a gente ‘tá há muito tempo.
— Então, Tae — travou nas palavras, alternando entre olhar para o mais novo e o desenho super realista — Se você realmente quer, então… Vamo’ lá, né.
Taehyung jogou todas as cartas de Uno em cima da cama no chão, pegando as de Hoseok — que o xingou de “viado” no processo — e as arremessou para junto das outras. Antes do Jung reclamar, o empurrou para que deitasse no colchão e sentou em seu colo.
— Eita, calma, meu filho — Hoseok riu de nervoso, sentindo a bunda do mais novo friccionar contra o seu pau ainda vestido.
— Vamos fazer logo isso, caramba — fez biquinho — Você quer isso tanto quanto eu quero.
E era verdade. Hoseok tinha um puta desejo pelo amigo desde que entrou na tal da puberdade. A punheta diária sempre era pensando no Kim — para ser sincero, na Jessica Rabbit também — e, depois que passaram a morar juntos, teve que entrar em uma séria e triste abstinência de masturbação. E por quê? Além de dormir no mesmo quarto, o Jung só foi saber da sexualidade de Taehyung há uns dois anos atrás, por isso e por mais alguns motivos associados à intimidade, o medo de ser pego batendo uma e acabar gerando uma quebra de laços era real.
Mas ali estavam eles. O mais velho engoliu em seco e levou suas mãos para a cintura do Kim, percebendo só naquele instante que era bem definidinha. Achou fofo.
— Então vamos logo com isso — sorriu fraco.
Taehyung retribuiu o gesto e se curvou para, pela primeira vez, beijar o Jung. E não, não eram inexperientes, já tinham beijado muito sim, mas a boca um do outro, aquilo era novidade. E Hoseok ficou animado demais com a textura macia da boca do mais novo, porque era tão boa de morder, que parte do ósculo foi com mordidinhas e chupadas do mesmo.
— Quero tirar sua blusa — disse Taehyung.
— Tira tudo de uma vez — murmurou Hoseok.
— Pode mesmo?
— Só se você também me deixar tirar toda a sua roupa.
— Justo — pegou a barra da blusa do Jung e a puxou para cima, tirando-a — Agora sua calça, gostosão.
Levantando-se um pouco, agarrou o cós da roupa e foi a puxando devagar para baixo, não só em provocação, mas também porque tremia da cabeça aos pés em nervosismo, não acreditava que estava fazendo aquilo de verdade. Tirando a roupa de seu hyung, sabendo que teria sua roupa tirada logo depois.
Tudo o que restou no corpo do mais velho foi a cueca, o membro desacordado e escondido, querendo um pouquinho mais de atenção. Engoliu em seco, com medo, mas a vontade de se engasgar naquele negócio era mais forte que seus temores involuntários. Taehyung voltou ao colo de Hoseok, passando a deixa para o mesmo.
E Hoseok, então, retirou com calma a camisa folgada do mais novo, vendo a pele moreninha, o peitoral macio e a barriguinha um pouco saliente, que assim como a boca do Kim, dava vontade de morder. Tombou Taehyung para o lado, ficando por cima do mesmo para retirar sua bermuda, e assim ambos ficaram apenas com suas roupas íntimas.
— Que que a gente faz agora? É ‘pra seguir enredo de pornô ou o quê? — perguntou.
Por mais que fosse uma pergunta idiota, fez com que Hoseok também ficasse na dúvida.
— Pornô é forçado, tem que deixar as coisas fluírem naturalmente, tipo assim ó — passou as mãos pela cintura do outro, vendo o mesmo se arrepiar — É bom?
— É — sorriu fraco — Continua.
Hoseok assentiu, e trilhou a mão esquerda para cima, enquanto a destra foi para baixo. Alisou a barriga macia do Kim e passou sutilmente os dedos por um dos mamilos dele. Estava um pouco tímido em relação aos toques e torcia para que os dois entrassem no clima logo.
— Fica mais perto de mim — pediu Taehyung.
— Como assim? Eu já ‘tô bem perto de você.
— Não tanto quanto eu queria, vem ‘pra cá — abriu as pernas com vergonha, puxando o mais velho para ficar entre elas — Aí sim.
— Porra, a gente é virjão demais — riu de nervoso — Seria mais fácil se a gente não fosse tão… Tão…
— Virgem, Hoseok. Virgem.
— É, tipo isso.
Jung deixou um beijinho na testa do mais novo, por impulso. E Taehyung achou aquilo adorável, mas queria logo ir para a parte que interessava, mesmo estando muito receoso. Será que ia doer? Hoseok ia ser cuidadoso? Só sabia que confiava no amigo.
Hoseok sentiu seu membro em contato com o do Kim e quis saber como era a sensação com mais clareza. Então passou a ondular o quadril contra o do mais novo, soltando um suspiro. Aquilo estava dando certo, bingo!
— Continua — pediu Taehyung — ‘Tá ficando bom.
Sem enrolações, o mais velho continuou, e também aproveitou para voltar com as carícias no peitoral do Kim, pois assim seria melhor. Voltaram a se beijar, de forma bem lenta, acompanhando aquele ritmo e fazendo o possível para não amarelar. Hoseok sentiu pontadas no próprio membro, estava ficando duro.
— Eu quero ficar por cima de novo — Taehyung interrompeu o ósculo e não deixou de dar um selinho pequeno na boca do Jung — Fica sentado na cama, aí eu fico no seu colo.
— ‘Tá bom, pera — levantou o dorso e se sentou, puxando o mais novo para que se sentasse também e, consequentemente se encaixasse em cima das suas pernas.
— Você vai… Ah… — cortou a própria fala quando o Kim passou a rebolar da mesma forma que antes, ele parecia mais determinado naquele momento.
— É constrangedor, nossa… — riu — Mas é gostoso. Seok, você ‘tá gostando?
— Uhum — murmurou.
Taehyung fechou os olhos por um momento, e forçou suas nádegas contra o membro de Hoseok, e se assustou de leve com um gemido rouco do mesmo. Não estava preparado para aquele tipo de reação, mas gostou muito e se sentiu realizado, e continuou. Sentiu as mãos do mais velho de encontro ao seu quadril, estimulando seu empenho.
— Tae… — chamou.
Hoseok investiu seu quadril para cima, fazendo o atrito se intensificar, o que resultado nos dois arfando. Assustou-se quando o Kim usou a própria destra para massagear seu membro, sentindo-o duro e excitado.
— Acho que agora é a parte que eu te chupo — disse num tom travesso.
— Mas tu sabe fazer isso?
— ‘Pra tudo tem uma primeira vez — rebateu, juntando coragem para puxar a cueca para baixo revelando o pau ereto do Jung — Ai, caralho.
Observou aquele monumento apontando para si, a glande úmida e algumas veias salientadas. Sentiu vontade de lamber.
— Não precisa fazer isso se não quiser, pô — disse o mais velho.
— Eu vou fazer isso sim, ou eu não me chamo Kim Taehyung.
Arrancou uma risada gostosa do mais velho e desceu do colo do mesmo para que o Jung se ajoelhasse na cama. De um lado do ringue, Taehyung e seu nervosismo, do outro, o membro pronto para ser chupado. Pegou no mesmo com a destra, iniciando uma felação lenta só para começar a perder a vergonha na cara.
A vermelhidão em seu rosto aumentou quando ficou mais perto, deixou a boca entreaberta e pôs a ponta da língua para fora, sentindo a textura. Hoseok arfou com aquilo, levando uma mão para os fios de cabelo de Taehyung.
Esse que, por sua vez, continuou dando lambidinhas, tentando se acostumar com o fato de estar prestes a chupar o amigo de longa data. Mas quer saber? Não estavam fazendo nada politica, moral ou eticamente errado, podiam se pegar o quanto quisessem e mandar o tabu da virgindade e “o momento que tem que ser especial” para o quinto dos infernos. As únicas coisas que atrapalhavam eram a vergonha e a timidez.
E afinal, quando se perde o cabaço, raramente é aquele momento “mágico” como muitos falam. Taehyung martelou esses pensamentos em sua cabeça e tomou coragem para introduzir a glande vermelhinha na boca, chupando aquela parte sensível. Assistiu às pernas de Hoseok tremelicarem, e um suspiro longo pôde ser ouvido.
Segurando a base do pênis, foi envolvendo-o aos pouquinhos, com medo de engasgar. E pela primeira vez, ouviu o gostoso do gemido arrastado do Jung. Seu cabelo foi puxado levemente, olhou para cima enquanto seguia seu próprio ritmo e quase gemeu ao ver o mais velho com a cabeça tombada para trás.
Uma cena erótica dessas devia ser apreciada por si todos os dias e nunca se cansaria. Sua língua trabalhava se esfregando contra a parte de baixo e as laterais do membro dentro da boca, ora chupava, ora apenas lambia, ora parava e sentia o gosto estranho e salgado de pré-gozo indo para sua garganta. Mas isso não atrapalhou na felação, estava até se sentindo realizado já que agradava tanto seu hyung.
— Tae — gemeu Hoseok, arfando enquanto sentia seu membro sair por completo do aconchego da boca do Kim — Por que parou… O-Oh!
Levou um susto agradável ao ter seus testículos chupados. Taehyung não parou por ali e pôs sua língua para estimular aquela região. Hoseok sempre quis saber como era ser estimulado ali, pois via os homens irem à loucura ao ter suas bolas chupadas nos vídeos pornô que assistia, e não bastasse realizar um sonho de príncipe, ainda tinha justamente o mais novo fazendo o serviço. Se sentia realizado, mas queria ainda mais.
Resistindo à tentação de deixar Taehyung continuar, forçou a cabeça do mesmo para trás, fazendo com que ele se afastasse.
— Por que você fez isso? Não ‘tá bom? — indagou o mais novo, preocupado por achar que tinha feito algo errado.
Mas o Jung só conseguiu prestar atenção nos seus lábios inchadinhos e vermelhos. Murmurou um “deita” para o outro, que ainda confuso, fez o que lhe foi pedido. As bocas se encontraram de novo e, dessa vez, ambos estavam extremamente excitados um com o outro e se sentiram ótimos e mais confiantes.
Principalmente Hoseok, pois, a fim de recompensar o amigo, desceu seus lábios pelo pescoço, clavículas, mamilos — dando mais atenção neles —, abdômen, onde deixou algumas mordidinhas e, enfim, chegou à virilha não mais vestida com a cueca preta. Serpenteou a língua sem encostar no membro ereto do Kim, o qual já tinha expectativas do que estava por vir.
Taehyung percebeu que estava muito tenso e se deixou relaxar, abrindo mais as pernas — vergonha ainda tinha, mas seu fogo estava maior — e levando as mãos à cabeleira lisa de Hoseok, tal como o mais velho tinha feito consigo. O Jung sorriu e pegou na lateral do membro, aproximando o rosto para dar beijinhos e lambidas por toda a extensão.
A cada um desses pequenos estímulos, as pernas de Taehyung se movimentavam minimamente de forma involuntária, assim como suas costas, que já davam ameaças de se arquearem. Céus, Hoseok nem havia começado direito e já estava adorando? Aquilo era tão bom e constrangedor ao mesmo tempo, porém mais gostoso do que vergonhoso.
Hoseok deu uma chupada em sua glande e foi o bastante para contrair a barriga e gemer baixinho. A nova sensação pareceu se espalhar por todo seu corpo e o deixou sedento, abrindo-se mais para que o Jung fizesse o que bem entendesse.
E o mais velho fez. Cuspiu na mão e iniciou uma masturbação no pau do mais novo, esfregando o palmo molhado e, da mesma forma que sua destra subia e descia, ela também girava de um lado para o outro. Taehyung se encontrava à beira de perder o resto da sua sanidade, e porra! Hoseok fazia aquilo tão bem.
— Seok...ie — murmurou.
O Jung arfou em resposta e lambeu o pênis da base até a ponta, repetindo mais duas vezes, e não poupou saliva em momento algum, pois era muito melhor uma felação molhada do que seca, o que aprendeu desde quando descobriu o Red Tube, seu melhor amigo noturno.
Taehyung sentiu a boca do mais velho se encher com seus testículos, gemendo não propositalmente alto. A língua molhada e macia se remexia contra seu escroto e o fazia arquear as costas até onde foi possível. Mordeu o lábio inferior, soltando um muxoxo manhoso. Estava sendo estimulado com gosto em seu pau também, se sentia indo para o céu e depois para o inferno alternadamente. Quente, seu corpo todo fervia.
Essa era a sensação de receber um oral? Entendeu completamente como Hoseok se sentiu há minutos atrás, por mais que não tivesse feito tão bem quanto o mais velho. Suas pernas davam alguns espasmos assim como sua barriga, sua boca ficou entreaberta para buscar mais ar e gemer vergonhosamente, todo molinho, todo manhoso, até desconhecia esse seu lado.
Mas, bem, era sua primeira vez, certo?
Seu corpo retesou levemente quando sentiu a boca do Jung descer para o períneo, e segundos depois as mãos do mais velho foram para as suas nádegas. Pegou o travesseiro e cobriu seu rosto quando as sentiu serem separadas.
— Por que você tapou seu rosto? — murmurou Hoseok — Tira isso daí, eu quero te ver.
— É constrangedor demais… e para de falar aí, ‘tá me deixando arrepiado!
O Jung riu nasalado e, travesso, depositou alguns beijinhos por volta da entrada apertada. Taehyung resmungou algumas palavras inaudíveis, mas teve um gemido abafado quando Hoseok mordeu sua nádega direita.
Quando resolveu levantar o travesseiro da cara, apenas para ver o outro, ficou confuso ao que surgiu a mão do Jung apontando dois dedos na direção de sua boca.
— Chupa, deixa bem melado.
Engoliu em seco, deduzindo que estava quase na hora de perder seu precioso cabaço, mas acatou o pedido e levou os lábios para os dois dígitos. Hoseok sentiu a língua gostosinha do Kim e se concentrou em agradá-lo ali embaixo.
Voltou ao membro rijo de Taehyung para, dessa vez, engoli-lo até onde podia, enchendo sua boca. O mais novo gemeu alto em surpresa, arqueando as costas de novo. Seu quadril moveu para cima, fazendo Hoseok engolir ainda mais seu pau, e gemeu um pouco mais.
O Jung controlou a respiração para fazer aquilo da melhor forma possível, e de acordo com os gemidos manhosos de Taehyung, estava indo bem, muito bem. A forma como o Kim lambia e chupava seus dedos o excitava, sentiu seu membro doer e gemeu rouco.
— Hobi… — Taehyung chamou por si com sua voz abafada — A-awn…
Hoseok retirou o membro da boca e fitou o rostinho corado do Kim. Dali, era a melhor visão de todas, os lábios vermelhos em torno dos seus dedos, as bochechas rosadas e um olhar sôfrego.
— Geme mais, Tae — retirou o dígitos da boca alheia, pois já estavam bem molhados — Eu ‘tô gamado em você todo manhosinho assim.
— G-gostava mais quando você ‘tava me chupando em vez falar — desviou o olhar. Fofo.
Riu mais uma vez e voltou a dar atenção ao membro do Kim. Se ele queria que o chupasse, então o chuparia! Mas enquanto isso, o prepararia também.
Hoseok soprou a glande brilhosa, vendo as pernas alheias tremerem, e buscou o escroto com a língua enquanto seu indicador melado rodeou a entrada de Taehyung. Seus lábios contornaram um dos testículos e sua boca tratou de chupá-lo, fazendo um barulho erótico quando o soltou.
— A-ah! Hoseokie… — gemeu — Continua, por favor…
Os tais barulhos eróticos continuaram pelo quarto, era “pop” aqui, era “slup” ali, e Taehyung até se perdeu das onomatopeias, mas isso é papo para outra hora. Enfim, sentiu o indicador invadir sua entrada, Hoseok manteve sua boca ocupada enquanto estocava Taehyung com um dos dedos.
O Kim gemeu manhoso, remexendo-se na cama e agarrando os fios de cabelo do mais velho, encontrou-se ofegante e muito, mas muito necessitado. A dorzinha que sentia lá embaixo ficou pior quando, sem ser avisado, mais um dedo entrou em si.
— A-ah! Seok… — mordeu o lábio inferior — Calma…
— Perdão, bebê — a voz abafada de Hoseok deu uma sensação muito boa na sua virilha.
Foi ainda melhor quando o Jung levou a mão desocupada para sua coxa direita e a apertou, acariciando a pele suave. Taehyung não sabia até quando iria aguentar, os dedos iam e vinham lentamente e atiçavam uma parte sensível que o fazia gemer mais alto.
— Gostoso do caralho — disse o mais velho.
Se Hoseok soubesse o quão bom seria chupar Taehyung enquanto o fodia com os dedos, provavelmente já teria feito isso há um bom tempo. A forma como o menor gemia, a voz rouca sôfrega e as pernas que insistiam em se fecharem com seu rosto no meio delas, tudo nele era tão adorável e fodidamente sexy.
E para Taehyung, ter aquele homão entre suas pernas era como se sentir no paraíso. O Jung fazia um trabalho tão bem feito com a boca que só faltava jogar a sanidade do alto do prédio, estava realmente doido para senti-lo pulsando em sua entrada.
Porém, ao mesmo tempo, tinha medo de ser mais dolorido do que prazeroso. Não que Hoseok fosse um puta africano versão asiática, mas se não preparasse direito, até o menor dos pintos poderia fazer um estrago. O tamanho do mais velho não cabia em sua mão, e porra! Taehyung tinha uma mão gigante!
Hoseok voltou a chupar o membro do Kim, parecia fissurado nas partes íntimas do menor, mas o que realmente o viciou foram os gemidos manhosinhos que Taehyung soltava a cada estímulo.
— Seok, desse jeito eu vou gozar — falou com dificuldade, erguendo o quadril — Caralho… Ah…
Passou a estocar na boca de Hoseok, que fazia barulhos com sua voz rouca para que o Kim enlouquecesse de vez. Taehyung contraía sua entrada em torno dos dedos do mais velho, cada vez mais perto do primeiro orgasmo que iria ter sem ser na punheta.
— Ho… Hoseok — respiração irregular demais, a boca soltando mais lufadas e gemidos que a própria fala — Seok…!
Mas então o Jung ergueu a cabeça, o pau de Taehyung saiu de dentro da boca do maior com a ação do mesmo, e assim que o mais novo retornou seu olhar para Hoseok, gemeu ao ver os lábios deixando a sua glande e selando um selinho nela, para logo depois a língua lamber a fenda eroticamente.
Os dedos saíram de sua entrada judiada e vermelhinha.
— Me deixa gozar logo, eu ‘tô muito perto… — murmurou, sentindo vergonha por sua voz estar rouca e manhosa.
— Apressadinho — sorriu perverso — Já que ‘cê quer tanto…
Hoseok lambeu a glande melada, chupando algumas partes da base enquanto sua boca descia cada vez mais.
— Só que eu não vou te chupar aqui — esfregou o indicador na cabecinha.
Taehyung arqueou uma das sobrancelhas, mas arregalou os olhos quando suas pernas foram grudadas sobre seu abdômen e flexionadas de um jeito que sua entrada ficasse completamente exposta. O Jung manteve o sorriso pervertido nos lábios, o que fez o mais novo choramingar.
Antes de fazer o que queria, Hoseok chupou sutilmente os testículos do mais novo, como uma despedida, para deslizar os lábios até a entrada meio imaculada. Diz-se meio porque o Kim já se tocara ali diversas vezes em suas madrugadas mais longas.
Começou esfregando os lábios vermelhos e inchados, deixando beijos molhados por volta do anel para que Taehyung se remexesse em busca de mais contato. E ele logo fez isso mesmo, tentando “forçar” sua bunda para mais perto do rosto do mais velho. Murmurou palavras pequenas e quebradas que Hoseok não entendeu bem de primeira, mas assim que forçou a língua para dentro do mais novo, ouviu com mais nitidez: “Seokie!”.
Seu membro latejou com isso.
Sua língua foi pressionada pelo interior do Kim e só serviu para Hoseok ficar mais ansioso por experimentar a sensação de foder seu saeng. Forçou o músculo adentro, fazendo Taehyung gemer mais alto, enlouquecido. Aquilo dançando dentro de si enquanto rebolava sedento por mais contato deixou o mais novo sem nenhum pingo de sanidade para, então, sujar a própria barriga com jatos de seu esperma. Estremeceu, choramingou, enquanto seu orgasmo era prolongado o máximo que pôde.
— Hmm… — murmurou, desorientado — Porra…
Hoseok retirou a língua de dentro do saeng e chupou a entrada pulsante para admirar o quão destruído Taehyung ficou. Muito provavelmente aquele teria sido o orgasmo mais arrebatador que o mais novo teve em sua vida, em um nível que só pode ser alcançado no sexo, e não na bronha, apenas.
O Kim estava tão ofegante e excitado que sua respiração mesclou com os gemidos descontrolados, a voz normalmente grave um pouco mais aguda e muito, mas muito mais rouca. O Jung não podia estar mais realizado vendo Taehyung tão acabado daquele jeito, e ainda estavam nas preliminares. Seu pau pulsava e doía para penetrar no mais novo.
— Tae — chamou o moreno, que ainda tentava assimilar a realidade.
— Me fode logo, Seok — respondeu no impulso. Se estivesse são, as palavras teriam morrido em sua garganta e tentaria pedir para o Jung o foder na arte dos eufemismos ou fazendo sinais.
Afinal, aquele vocabulário poderia ser sua praia no cotidiano, mas na situação, é completamente diferente. Hoseok gemeu com aquele pedido e nunca que o recusaria, ainda mais com o Kim coradinho, todo aberto para si, falando de um jeito tão acabado e necessitado que teve que se segurar para não entrar com tudo.
Debruçou-se sobre o corpo quente de Taehyung e o puxou para mais um beijo calmo enquanto ajeitava seu membro na entrada do mais novo. O Kim suspirou com o contato naquele lugar tão íntimo e rebolou contra a glande melada, fazendo Hoseok arfar em sua boca.
Os dois lábios se encontraram, enquanto Hoseok adentrou devagar o interior apertado do Kim. As línguas logo se cruzaram, e o mais novo gemeu abafado, contra os lábios do mais velho, sentindo o pau de seu hyung adentrar aos poucos todo dentro de si. Hoseok parou no momento que sentiu as nádegas do rapaz bater contra seu saco escrotal. Esperaria o momento em que ele permitiria algum movimento.
Enquanto isso, beijava aquela boquinha tão vermelhinha e mal tratada pelos próprios dentes do mais novo. Após alguns selinhos estalados e uma mordidinha no lábio inferior do Kim, Hoseok desceu seu rosto, parando no ouvido e sussurrando logo em seguida.
— Você é tão apertado, Tae… Quando sentir que acostumou, me avise, sim? — o mais novo estremeceu, balançando a cabeça positivamente, gemendo baixinho logo em seguida por ter a boca do Jung maltratando a carne de seu pescoço, chupando e mordendo levemente, intensificando a força no momento que sua mão achou o pênis — ereto novamente — do mais novo, bombeando calmamente, levando aos poucos o Kim para o céu e ao inferno ao mesmo tempo.
— S-Seokie… — gemeu manhoso, rebolando desajeitado, querendo que o Jung se mexesse. — Me fode… — sussurrou com a voz embargada, mordendo o próprio lábio inferior logo em seguida.
Abriu a boca em um perfeito “0” no momento que o Jung foi para trás, tirando seu pau de dentro do interior do mais novo e o adentrando devagar, querendo enlouquecê-lo. Taehyung rodeou o pescoço alheio com os seus braços compridos, puxando-o para mais perto de si e contraindo involuntariamente sua entrada, ouvindo Hoseok gemer rouco no pé de seu ouvido, lhe arrepiando. A mão do mais velho, que até então estava massageando o pênis do Kim, resolveu ir até a cintura amorenada do rapaz, segurando com gosto, enquanto continuava com os movimentos lentos. Esperaria Taehyung enlouquecer até pedir por mais.
— Bom? — sussurrou no ouvidinho do mais novo, vendo o rostinho dele todo corado. Taehyung apertou os braços ao redor do pescoço dele, simbolizando uma resposta positiva. Hoseok sorriu, mordendo o lóbulo da orelha alheia, sentindo o pau latejante do Kim roçar seu abdômen, ouvindo um gemido rouco logo em seguida.
— A-Aí… — Taehyung gemeu um pouco mais alto do que anteriormente, querendo simbolizar alguma coisa.
— Aqui onde, bebê? — sorriu ladino, já prevendo o que era.
— Vai de n-novo… — Hoseok movimentou-se para trás, voltando para frente lentamente, vendo o rostinho do Kim se contorcer em prazer — Acerta a-aí… — havia achado o que pensava que iria ser difícil de achar — E vai mais rápido, p-por favor… — pediu, quase em um gemido, já que Hoseok acertou novamente aquele ponto.
— Você é tão… Gostoso, saeng — segurou firme na cintura alheia, aumentando um pouco mais a velocidade, sentindo o quanto o corpo do rapaz havia tremido em completo tesão. Com a destra, alcançou o pênis do Kim, arrancando-lhe um gemido manhoso e quase abafado.
— Puta merda, Hoseok… — sussurrou, manhoso.
O mais velho, adorando a reação alheia, bombeou com vontade o pênis do rapaz, passando o polegar pela fenda meladinha de sua porra, sentindo Taehyung estremecer inteiro e ver seu rosto ganhar cada vez mais um vermelho mais vivo. Iria virar um tomate, só pode. Ah, mas ver o mais novo tão corado e envergonhado por conta de si fazia seu pau quase doer. Seu interior apertado lhe enlouquecia, e as espremidas que o mesmo dava em seu pau fazia sua sanidade pular pela janela e ser atropelada por um carro. Era bom demais. Nem em palavras conseguiria explicar a sensação de estar dentro do interior apertado de seu saeng.
Taehyung gemeu mais alto, querendo que Hoseok aumentasse a velocidade.
Era até cômico o fato de como começaram essa transa. Depois ficaria imaginando, se alguém perguntasse, como e por que ambos transaram, e eles iniciariam a frase com “então…” e não conseguiriam mais continuá-la, morrendo de vergonha, ou por não conseguirem dizer como foi e por que foi o momento dos dois. É, seria engraçado explicar que o verdadeiro motivo foi por conta de uma brincadeira retardada e que, depois de uma batalha acirrada de Uno, o fogo no cu de ambos acabou aumentando por ficarem se alfinetando com o assunto da transa. As provocações também não podemos esquecer.
— Hoseok… — chamou, ficando bem pertinho do auditivo alheio. — Me fode… Com força, hm… — Hoseok faltou morrer no momento. Lembrou que Taehyung havia falado exatamente assim quando estavam brincando de quase se comer antes. Mas agora, o tom era claramente mais manhoso, e se pode arriscar dizer que até mais necessitado.
E bom, não estava nem um pouco afim de recusar o pedido. Distanciou o quadril, retirando parte do seu membro de dentro do amigo para então voltar com todo seu empenho de jovem adulto transando pela primeira vez. O contentamento de Taehyung veio em um gemido alto, rebolando, pedindo por mais.
Hoseok enterrou o rosto na curvatura do pescoço do mais novo, fincando seus dentes na pele quente do ombro dele. Droga, estava enlouquecendo. Já estava louco, na verdade. Cravou as mãos na cintura do Kim, impulsionando o quadril para frente. Taehyung choramingou com a investida bruta.
E o Jung continuou. Abusou do próprio quadril como nunca fez antes, e agradeceu ao Hoseok do passado por investir em rígidas aulas de dança, pois com elas os resultados vieram em reboladas incríveis contra o interior do saeng, arrancando-lhe arfares e uma sensação indescritível de satisfação.
— Ah, Tae… — beijou o ombro do mais novo, subindo para suas bochechas.
— Deixa eu ficar por cima de novo — com dificuldade, Taehyung pediu, tentando conter a respiração ofegante.
Hoseok acatou o pedido com entusiasmo e se retirou de dentro do Kim, logo sentindo a falta do calor do mesmo. Deitou-se ao lado do mais novo e o assistiu subir em seu colo. Taehyung estava muito fofo e ao mesmo tempo muito sexy com as bochechas avermelhadas enquanto encaixava o pau do Jung em sua entrada para lhe penetrar de novo. O mais velho mordeu o lábio inferior quando voltou rapidamente a sentir como era estar dentro do Kim e agarrou a cintura do mesmo com as duas mãos.
Taehyung ondulou o quadril com gosto e arfou, mexendo-se para cima e para baixo lentamente. A cada vez que sentia Hoseok lhe invadir, suspirava e até mesmo gemia fraco. Encarou o Jung e o viu de olhos fechados, o semblante contorcido no prazer que seu saeng o dava.
Porra!
Taehyung ousou mais e começou a quicar devagar, gemendo baixo, sentindo o pau pulsante do Jung adentrar e sair de sua entrada tão judiada e gulosa. Ah, se soubesse que ser fodido pelo mais velho era tão bom, teriam fodido antes, com toda certeza.
— H-Hyung… — Hoseok sentiu um arrepio passar por todo o seu corpo ao ouvir ser chamado daquela forma pela voz tão rouca e tesuda do mais novo. Eles dispensavam qualquer forma educada de se chamar, se duvidar para se chamarem eram capaz até de tacar coisa um no outro ou gritar “ô desgraça, tá com um pau no ouvido?”. Taehyung havia jogado baixo, e sabia bem disso, já que sorriu de canto logo em seguida. — Hyung, hm… — repetiu, gemendo manhoso, quicando mais rápido. Hoseok só conseguiu gemer em tesão enquanto segurava aquela cintura tão gostosa entre seus dedos compridos.
Céus, por que tão gostoso?
Taehyung tirou todo o pênis alheio de sua entrada, esfregando a glande da mesma em sua entrada já judiada, voltando a sentar com força, gemendo alto por reação.
— Ei, bebê — Hoseok chamou-lhe, fazendo o mais novo se curvar para frente, colocando suas mãos no peito desnudo do mesmo e ficando próximo ao seu rosto, para ouvir-lhe — Vai com calma, não quero que fique com dores amanhã — Taehyung gemeu por impulso. Era incrível como o mais velho se preocupava consigo até na hora do sexo.
— Mas é tão gostoso sentar em você dessa forma, Hyung…
— E é muito gostoso o jeito que você me recebe — respondeu, suspirando pesadamente — Ah, Tae… eu ‘tô quase lá.
— Também — murmurou, abraçando os ombros do mais velho para que ficassem mais próximos.
Diferente do cotidiano, o romantismo adentrou tão fortemente os dois rapazes que acabaram dando as mãos, com um tipo de acordo para chegarem juntos no orgasmo. Taehyung não poupou esforços para rebolar e quicar no mais velho, mordendo o lábio inferior para descontar a vontade de gemer alto. Hoseok, com a mão livre, agarrou a cintura do Kim e a apertou para descontar a mesma vontade.
As testas colaram-se por alguns segundos, permitindo aos dois que se encarassem, foi uma troca de olhares intensa demais. As mãos enlaçadas, vez ou outra, maltratavam uma a outra com apertos involuntários, era muito prazer e ambos os corpos se sentiam perdidos em sensações jamais antes experimentadas, e que queriam muito vivenciá-las desde muito tempo.
O mais novo gemeu sôfrego, descontrolado, sentindo o pau do Jung lhe adentrar fortemente pelas quicadas desesperadas. Tombou a cabeça para trás, e logo teve seu pescoço acariciado pela boca ofegante de Hoseok.
— Seok… Eu… — fechou os olhos, gemendo como um louco — Eu vou…
— Goza ‘pra mim, bebê — respondeu com dificuldade, abraçando a cintura do mais novo com força, rangendo os dentes.
Taehyung soltou o ar dos pulmões com um choramingar mesclado nos próprios gemidos, a porra saiu do seu membro pela segunda vez num orgasmo destruidor — mais intenso que o primeiro. Hoseok gemeu arrastado, todo acabado, enchendo ainda mais o Kim com seu esperma, a entrada do mais novo ficou mais apertada ainda e isso o fez morder o ombro alheio. Não foi uma dor tão incômoda para o outro, que ainda se encontrava totalmente atordoado.
O mais novo deitou a cabeça no ombro do Jung, respirando fundo, tentando recobrar a consciência e o oxigênio perdidos. Hoseok se encontrava na mesma, dando beijinhos na lateral do pescoço do Kim como um mimo adicional.
— Uau — murmurou Hoseok — Tae… de uma coisa eu tenho certeza.
— Hum…? — Taehyung o encarou, confuso.
— O sorvete de morango é todo meu agora — riu fraco.
E foi agraciado com um soquinho do mais novo em seu ombro, e o Kim ainda revirou os olhos em desgosto. Hoseok era um idiota, mesmo.
— E sabe o que mais é meu agora? Você.
Ok, nem tão idiota.
— Até porque, depois dessa, ‘cê não vai conseguir andar direito e eu vou ter que ficar grudado em ti.
Retiremos o que disse.
— Já acabou? — perguntou o mais novo, com um olhar de tédio.
— Com isso, sim. Mas se for sobre a nossa relação, ela mal começou, bebê — piscou um dos olhos, fazendo Taehyung sorrir bobinho.
Tudo bem, convenhamos, Hoseok é o meio termo entre idiota e homem perfeito.
— Aliás, se você quiser, eu posso comprar Hipoglos antes de irmos ‘pra faculdade.
Porra, Hoseok.
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