História A Weasley Slytherin - O Basilisco - Adeus Tom Riddle

_Harry, corre!

Eu grito, Harry sai correndo, porque todos nós sabemos quem é que o basilisco quer. Harry corre pelo pavilhão, falando serpentês pra ver se o basilisco tem um coração para o qual se possa apelar.

_Falar língua de cobra não adianta._Diz Tom, postando-se ao meu lado para apreciar a cena._Ele só obedece a mim.

Eu solto o diário, que ainda estava em minhas mãos, ao lado de Gina, assim como eu mesma me lanço ao seu lado. Vasculhando cada pedacinho de minha mente, procurando tudo que sei sobre serpentes, e sobre como matá-las. Mas não sei nada sobre basiliscos, á não ser o que a Hermione descobriu. Será que essa cobra tamanho-família não tem nenhuma fraqueza? Acho que o Avada cairia bem sobre ela, mas eu sinto que o Harry deve derrotá-la. Mas como? Não importa eu tenho que ajudar em alguma coisa.

Assim que esse pensamento é concluído, o piar da Fawkes é ouvido de novo. Eu olho para o lugar de onde vem e vejo-a bicando os olhos assassinos do basilisco.

_Uhuu! Arrasa Fawkes!

Grito encorajando-a.

_Nããão!

Berra Tom.

_2 pontos para os mocinhos!

Faço um sinal de dois na cara do Tom. Ele empurra minha mão e grita para Harry:

_Seu pássaro pode ter cegado o basilisco, mas ele ainda pode ouvir você.

Nesse momento, Harry dá dois passos para trás, fazendo seus pés baterem no chão molhado, “shulep shulep” (Eu sei... foi uma imitação tosca... fazer o que? Onomatopeia não é meu forte). O basilisco volta a cabeça com força na direção do Harry. Sem saber pra onde ir, Harry corre para um túnel ao seu lado. Eu corro na direção do basilisco, fazendo um número de sapateado (muito mal ensaiado, por sinal) na água para distraí-lo e confundi-lo, mas ele acaba vindo me perseguir. Danou-se! Corro de um lado para o outro em zigue-zague, até ouvir a voz do Harry.

_Aqui sua minhoca superdesenvolvida!

Ele grita, batendo os pés no chão, enquanto eu paro e fico quieta. A cobra vai atrás dele entrando pelo cano. Então desaparecem entre os ecos e eu apenas espero.

_Tom, Voldemort... Seja lá qual for o seu nome infeliz... Será que não podemos fazer um trato?

Pergunto.

_Que tipo de trato?

_Leve-me. Deixe minha irmã.

Digo sem desviar meus olhos dos dele. Ele dá um sorrisinho.

_Infelizmente, esse é um processo que não pode ser interrompido. Infelizmente. Sua força de vontade viria bem a calhar. Essa menina fraca e tola... Tão fácil. Não tirarei muita coisa dela.

_Cale-se! Não fale assim da minha irmã!

Berro. Nesse momento Harry aparece, sem basilisco. Se junta a mim, ao lado da minha irmã.

_Sinto dizer, mas processo está quase completo. Acho que ela não tem mais do que alguns momentos de vida. Logo ela irá morrer e eu vou deixar de ser uma lembrança. Lord Voldemort retornará, ainda mais vivo.

Harry passa as mão no cabelo dela, enquanto eu estou sentada abraçando meus joelhos, fazendo muita força pra não chorar. Não vou dar esse gostinho á ele! Esse miserável, assassino de irmãzinhas, efedepê de uma figa! Mas se minha irmã morrer ele também morrerá (de novo). Isso eu garanto. Levo um tremendo susto quando o basilisco emerge da água, sacudindo a cabeça. Ficamos imóveis, até que eu vejo uma coisa brilhando ao meu lado. Um cabo brilhante de espada, dentro do Chapéu Seletor, só esperando para que alguém a pegue. Eu sei que é para o Harry, mas meus instintos tomam o controle. Eu agarro o cabo e a puxo. Ergo a espada, enquanto Harry me encara confuso, e Tom, além de confuso, também está surpreso. Aponto para o basilisco, que ainda balança a cabeça atrás de um som para seguir. Eu dou passos barulhentos para trás, e ele vira a cabeça para mim. Olho para Harry.

_Sobe na cabeça!

Eu mando e ele obedece rápido. Eu ando para trás, o basilisco avança e eu atinjo sua cabeça com a espada, com inúmeros golpes para me defender. Eu olho para Harry e ele está com certa dificuldade, mas logo chega ao topo. Enquanto eu desvio e bloqueio ataques, fazendo com que ele bata de cara no chão de concreto, e tento não fazer muito barulho. Harry faz todo tipo de som para atrair o basilisco. Ele grita e bate os pés na cabeça da estátua. Eu me afasto e fico parada. Harry faz mais barulhos e a cobra gigante vira sua imensa cabeça para ele. Eu lanço a espada com força para Harry, mas ele não pega de primeira, ela cai na cabeça de pedra e começa a escorrega, mas Harry a segura. Se levanta e dá vários golpes no focinho da serpente. O basilisco faz um movimento brusco com a cabeça, ela bate na espada e ela cai, escorregando de novo. A imensa serpente se prepara para o bote certeiro, enquanto Harry se abaixa e pega a espada novamente. Ele se ergue junto com a espada no momento em que o basilisco está com a boca aberta e os dentes bem a mostra. Harry crava a espada no céu da boca do monstro, mas ao tirar o basilisco o morde seu braço, encravando o próprio dente ali. Harry grita de dor e eu de agonia. O basilisco cambaleia de um lado para o outro até despencar logo a frente de Tom. Completamente morto.

Harry desce da estátua, e parece está sentindo muita dor. Tom ficou com o olhar em fúria quando viu sua preciosa serpente do inferno despencando, morta, á sua frente. Me aproximo de Harry, trazendo-o para perto da Gina. Ele larga a espada e o dente da cobra, e coloca a mão em cima da dentada em seu braço. Eu a retiro para olhar o ferimento. Caramba! Tá muito feio. Mas o problema é o veneno da serpente se espalhando rápido demais.

_Incrível, não acha? Como o veneno do basilisco penetra tão rápido no corpo._Diz Tom._Vai rever sua mãezinha de sangue-ruim em breve, Harry. Vocês sabem como eu odeio essa palavra...

_Eu já to de saco cheio de você, seu viado!

Grito pegando o diário dele, e a única coisa próxima o bastante de mim. O dente de basilisco.

_O que vai fazer?

Ele pergunta nervoso. Eu abro o diário e espeto o dente com força, uma tinta preta começa á sair. Eu arrasto o dente, cavando fundo. Enquanto á minha frente Voldemort desaparece como papel sendo queimado. Espeto o outro lado com mais força, rasgando o papel enquanto vejo a tinta preta saindo como sangue, e Tom Riddle desintegrando. Ele tenta avançar em mim, no momento em que fecho o diário e espeto o centro de sua capa, rasgando e furando com ódio de Voldemort e do efedepê que colocou esse treco do inferno no caldeirão da minha irmã. Eu sei que ela não comprou isso e muito menos o encontro. Deram para ela! E eu juro que o cachorro que o fez vai sofrer muito em minhas mãos! Voldemort explode na minha frente. Desaparecendo. No mesmo momento Gina desperta, com uma forte sugada de ar. Ela olha ao redor e me vê.

_Cienna..._Eu a abraço forte. Deixando as lágrimas que tanto segurei escaparem aliviadas em seu ombro._Fui eu. Me desculpa. Eu não queria. Riddle me obrigou.

_Esquece isso. Passou.

Finalmente me lembro de Harry. Viro-me para ele, ele parece zonzo, e respira muito lentamente. Então o piado da Fawkes é ouvido novamente. A bela fênix voa pousando ao nosso lado. Harry olha para ela.

_Você foi incrível, Fawke. Eu não conseguiria ser tão rápido. Obrigado.

Então Fawke começa a chorar em cima do braço de Harry e isso me deixa muito feliz! Eu abro um enorme sorriso, enquanto o horrível machucado vai desaparecendo por completo.

_Falkes, tu arrasa!

Digo acariciando suas belas penas vermelhas e vibrantes.

_Obrigado.

Harry diz de novo.

_Beleza! Vamo vazar que esse lugar tá me dando nos nervos.

Digo me levantando num salto, vendo minha irmã 30seg mais nova, e meu... Amigo, Harry, rirem da minha cara. Eu os puxo pela mão e nós saímos daquele lugar estranho (e fodático). Encontramos Rony e Gilderoy no túnel. E então partimos, com Falkes nos carregando pelo teto da caverna. Eu e Rony abraçados, segurando em uma das pernas de Lockhart e Harry e Gina (o mais novo casal não assumido de Hogwarts), abraçados e agarrados na outra. Então o Lockhar desmemoriado grita:

_Incrível! Isso até parece magia!

Enquanto subimos (novamente) em direção ao vasto céu de Hogwarts.