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História Adote Um Cara - Www.AdoteUmCara.com


Escrita por: HeeJin_

Notas do Autor


Oie, oie~~~
Então, já faz muito tempo mesmo eu tenho essa história escrita, e aproveitei esse meu momento que eu estou de férias e vagal para voltar a escrever, inicialmente não era com o BTS, mas como eu não ia conseguir levar adiante com o outro grupo eu deixei com eles mesmo~~
Sintam-se livres para comentar, criticar e xingar com educação (oi?) a vontade IOSAJDIOASJ
Enfimmmm, nós vemos lá embaixo
~pelo menos eu espero, ALOKA~~~

Capítulo 1 - Www.AdoteUmCara.com


Fanfic / Fanfiction Adote Um Cara - Www.AdoteUmCara.com

 

A mensagem contida no site era de fácil interpretação: Adote um cara

A única coisa que não era de fácil interpretação era o porquê de eu estar fazendo aquilo que era o sinal inevitável da verdade: a minha vida amorosa jogada no poço de lama e pisada por milhares de cavalos imundos enquanto as inimigas davam risada da minha cara. Sim, eu cheguei ao fundo do poço da vergonha alheia, no abismo da rua sem saída e diretamente para o site AdoteUmCara.com. 

Fechei o notebook rapidamente e o barulho da tampa batendo chamou a atenção de todos no escritório que me olharam curiosos, com a certeza que eles estavam pensando “O que essa doida está fazendo?”. 

Exatamente. O que eu estava fazendo?                                                             

— Adotou? — J-Hope apareceu do meu lado com o seu sorriso divertido e olhos de expectativa. — Optou por alguma coisa como tímido recatado ou prendado e ousado? — Perguntou e eu escondi meu rosto nas mãos assim que senti que estava ficando vermelha. — Talvez... Tarados para você libertar um lado seu que... 

— Não! — Praticamente gritei e novamente todos os olhos estavam sobre mim enquanto J-Hope persistia com a sua risada. — Cala a boca! — Murmurei. 

Era óbvio que eu não queria que ninguém soubesse daquilo.  J-Hope que havia me dado a maravilhosa notícia que havia encontrado um site “a sua cara” e “era tudo que você precisava”, mas naquele instante e nem em um milhão de anos eu imaginaria que seria um site onde eu poderia adotar um cara, literalmente.  

Ótimo. Eu estava naquela fase que os meus amigos não me apresentavam mais ninguém e agora chegou ao estado onde eles me mandavam comprar alguém. 

— Abby, comprar é totalmente diferente de adotar. As pessoas não costumam achar nobre outras pessoas quando elas adotam um animal!? É uma atitude esplêndida! Todo mundo está dizendo por aí para não comprarem animais e sim adotá-los! — J-Hope continuava o seu discurso tentando me convencer a me sentir segura. 

— Animais, J-Hope! Animais! Um homem não pode ser considerado um animal, não está no mesmo patamar! As pessoas ficarão horrorizadas quando descobrirem que eu adotei um ser humano para fingir que está saindo comigo, eu serei rebaixada para o mais baixo nível do tipo de pessoa existente no planeta Terra! — Exclamei envergonhada por ter cedido a entrar naquele site por um segundo sequer. 

— Bom, pensei que você estive rebaixada para algo mais ou menos por aí. Pelo menos foi isso que eu escutei na semana passada. — Relembrou com um sorriso vitorioso e eu quis matá-lo nesse instante. 

J-Hope, também conhecido como um cara malditamente ordinário e honesto, está aí uma coisa sobre ele que eu não posso negar: sua amizade. Tudo bem que ele insistia em ficar me relembrando o acontecimento histórico da semana passada quando ele estava voltando do banheiro em um encontro com os amigos e ouviu Jin me chamando de alguma coisa como “celibatária”. 

No começo eu inocentemente pensei que celibatária poderia ser um elogio, mas depois de uma rápida pesquisada no Google eu descobri o inevitável: ele estava me chamando de solteirona! Solteirona! E, aparentemente, ele estava insinuando que isso não era uma opção minha! 

Jin, um cara que roubou o meu micro-ondas, ele se encontrava na lista da maldição dos ex-namorados onde você está fadada a aceitar que a única forma dessa pessoa sair da sua vida é matando-a, afinal depois de você namorar por um ano e meio com uma pessoa acontece o inevitável: ela está em absolutamente TUDO! Seus amigos são os mesmos, seus lugares favoritos são os mesmos, até a sua família fica perguntando toda hora sobre ele achando que ainda é genro. 

— Abby. — J-Hope chamou me fazendo despertar dos meus devaneios. — Mostre para ele que você não é uma celibatária, mostre para ele que você pode arrumar um homem a hora que você quiser! 

— Eu não sei se adotar um homem pode ser considerado arrumar um homem a hora que eu quiser. — Deixei escapar. — Quer dizer, eu estou quase me acostumando com a ideia que eu sou uma... Ce-ce-cel... 

— Celibatária? — Perguntou arqueando uma sobrancelha e eu estremeci. — Fala sério! Você mal consegue dizer essa palavra! 

— Eu vou me acostumar com essa ideia. Eu vou. — Murmurei tão baixo que nem eu escutei, mas um riso incrédulo saindo dos lábios de J-Hope provou que ele havia entendido muito bem. 

— Eu sou seu amigo, Abby. Não queria você chegando nesse nível absurdo onde o próprio Jin está perguntando o porquê você não ter apresentado ninguém depois do término de namoro de vocês há um ano e até hoje não ter falado sobre ninguém. Aliás, não falou sequer para mim! — Exclamou aborrecido. 

E aí que está o problema: não apresentei porque não tinha. Não tinha ninguém! A não ser que o padeiro da rua de cima que me deu um desconto de cinco centavos contasse como flerte, porque se não contava era porque realmente não tinha. E aí, a ficha caiu: Ai, meu Deus! Eu não saio com ninguém há mais de um ano. Um ano! Cinquenta e duas semanas, doze meses e trezentos e sessenta e cinco dias... 

— Escute... — J-Hope falou amaciando a voz, usando um tom delicado. — Adote esse cara por uns cinco meses e depois a sua fama de solteirona estará acabada para sempre, a sua reputação estará de volta à estaca da glorificação em pessoa ou pelo menos ao que você não levantará risos do Jin. 

Eu sabia que J-Hope era meu amigo e que acima de tudo ele queria o meu bem, eu também não gostaria que algum amigo meu virasse motivo de chacota do ex-namorado, nos olhos sinceros de J-Hope estavam refletidos compaixão e irmandade. 

— Se eu não fosse um homem quase casado eu mesmo te daria uns pegas ali no cantinho para te salvar dessa. Eu juro que faria esse sacrifício por você! Mas, a minha coleira está presa, desculpe. — Brincou enquanto levantava as mãos em sinal de rendição e eu explodi em uma gargalhada. 

J-Hope falava sobre a noiva dele que também era um mistério para todos já que ninguém havia visto ela em TRÊS anos, ele também poderia estar mentindo sobre ter um relacionamento e mesmo assim não tinha ninguém o chamando de solteirão. Mas, apesar de tudo ele queria o meu bem. Isso era um fato. 

 

 
*** 

Pelo meu bem, pelo bem da minha reputação e pelo bem que os meus amigos me querem.

Eu havia me convencido. Iria dar uma chance. Custa nada dar uma olhada na vitrine de homens disponíveis para saber se havia alguma coisa para mim. Absolutamente não custava. Só custava depois que eu adotava, mas bem... Olhar não paga

Então, depois de um dia inteiro no escritório tentando me convencer a fazer aquilo e depois de um jantar sozinha no meu apartamento, eu havia me convencido a entrar naquele bendito site. 

Adote um cara: Que tipo de bofe você está caçando? 

Esse era o slogan do site. Irei chamar o meu adotado de bofe. Bofe, o tipo de apelido que me lembra bode, aquele animal nojento e asqueroso.  Eu não posso fazer isso! Não posso fingir que estou saindo com um bode, definitivamente não! 

E então a minha campainha tocou, só podia ser um sinal, afinal eu não poderia sair do degrau de solteirona e ir diretamente para um site que eu poderia comprar um ser humano.  Abri a porta do meu apartamento e antes que eu pudesse assimilar qualquer coisa, eu vi J-Hope entrando porta adentro como um furacão. 

— O que você...? — A minha pergunta morreu no ar, assim que avistei o exato momento que J-Hope localizou meu notebook aberto no meu sofá e foi em direção a ele como um cachorro faminto. 

Então eu corri, na tentativa que J-Hope não visse que eu já estava cedendo as suas tentativas, mas o problema foi que ele correu também, correu com aquelas pernas longas e alcançou o meu notebook antes de mim colocando a peça no ar como O Rei Leão fez com o Simba. 

— Eu sabia! — Exclamou animado enquanto eu tentava pegar o notebook em vão. — Eu sabia que você cairia na tentação! 

— Ah! Então você veio aqui ver com seus próprios olhos que eu aceitei que eu sou uma fracassada!? 

— Não, eu mesmo vim aqui te ajudar a fazer isso antes que você desista. —Falou como se fosse óbvio e se sentou no meu sofá, dando duas batidinhas para que eu me sentasse do seu lado. — Você vai ficar aí parada e me deixar escolher o... — J-Hope travou assim que avistou o slogan do site. — Bofe? — Terminou a pergunta que estava entalada explodindo em uma gargalhada. 

Relevei as minhas alternativas: deixar um homem escolher outro homem por mim ou eu mesma fazer essa sentença? 

 
Adote um cara: Que tipo de cara você está pescando? 

A pergunta pulou na tela do meu computador, como um guia rápido para ajudar na busca e J-Hope voltou o seu olhar malicioso para mim enquanto descansava os seus dedos no teclado. 

— Eu deveria descrever a personalidade ou deveria descrever fisicamente? — As palavras saíram da minha boca em um fio fazendo J-Hope sorrir. 

— Se você quer impressionar é claro que você quer um cara boa pinta, né? — Falou revirando os olhos despreocupadamente. — Você sairá do patamar de solteirona para o patamar de diva dos bofes. O Jin vai ver que tipo de poder uma celibatária com dinheiro pode ter, claro que a parte do dinheiro e adotado nós manteremos sobre segredo... Então, nada melhor que... — Falou me incentivando a descrever as qualidades físicas. 

— Alto, bonito e... G.. Ga... Gat.. — Travei. 

— Gostoso? — J-Hope perguntou sorrindo. 

— AAAAAAAAAAAH, eu não posso descrever um homem assim! — Exclamei me jogando no sofá enquanto J-Hope me olhava com divertimento. — Não posso descrever um homem como se ele fosse um pedaço de filé de carne! Tudo bem que eu irei adotar ele, mas eu deveria tratar ele com um pouco mais de dignidade, certo? 

— Abby... Ele não é um futuro pretendente e vocês não irão se casar. Ele é sim uma espécie de filé de carne, quer provas? — J-Hope perguntou e eu assenti brevemente. — Primeiro, ele esta em uma vitrine. Segundo, ele é comprável. E é exatamente isso que você precisa para deixar de ser a celibatária: um pedaço de carne! 

— Aish! Você já pode se eleger para presidente. — Murmurei vendo J-Hope escrever as qualidades escolhidas no site. 

Alto. Bonito. Gostoso. 

De repente a listagem de homens começou a aparecer, todas as fotos tinham sido tiradas em uma caixinha como uma Barbie, ou melhor, como um Ken pronto e embalado para a entrega. Aquilo era praticamente um mercado negro do corpo humano e... Espera, aquilo era legal? 

— Óbvio que sim, Abby. Eles têm um site! Se fosse ilegal o governo já teria prendido eles. 

Os homens mantinham um perfil detalhado sobre eles, coisas como hobbies e especialidades, um deles até colocou na sua lista de especialidades algo como "Nunca me esqueço de dar ração para o gato" e em seguida na de defeitos "Sempre me esqueço de dar água para o gato". Que tipo de pessoa sem coração esquecia-se de dar água para o pobre gatinho indefeso? Aparentemente um cara lindo, moreno e... Fora! Homens que matam gatinhos indefesos de desidratação definitivamente não irão para o meu carrinho

— Apenas escolha qualquer um. — J-Hope reclamou. 

— É o futuro homem que eu adotarei, preciso de alguém decente. 

— Ninguém aqui é decente, filha. Todos estão se adotando, que tipo de pessoa decente faz isso? — J-Hope me lembrou e eu engoli em seco sem saber o que responder. — Deixa comigo! 

Franzi o cenho sem entender, antes de ver J-Hope levando o mouse até o canto da tela, onde uma bola vermelha se destacava junto com as palavras ESCOLHA ALEATÓRIA. 

Uma tela preta se iluminou em meu notebook e apenas um ponto de interrogação branco era destacado na sua parte central, com uma mensagem indicava o próximo passo que eu deveria dar: 

"Cafeteria Danger. 14hrs." 

E então a ficha caiu. Como um tiro eu senti algo me acertar e antes de olhar incrédula para J-Hope e aceitar a minha derrota, eu percebi: Eu sequer poderia escolher o meu bofe porque o idiota do meu amigo escolheu a alternativa aleatória! 

E agora eu ia adotar um cara que eu sequer sabia o que ele havia escrito na sua maldita lista de especialidades, ou pior, o que ele havia escrito na sua proveitosa lista de defeitos. Tudo que eu sabia era que deveria encontrar ele no dia seguinte. 

 

 
 *** 

Batuquei meus dedos freneticamente na mesa na tentativa controlar a minha respiração desregulamentada e a minha ansiedade antecipada. Cafeteria Danger e exatamente as 14hrs era onde eu me encontrava. 

Eu estava nervosa e talvez muito mais que isso, afinal eu sequer sabia como era o rosto do cara que fingiria que estava saindo comigo, no fundo e a essa altura do campeonato tudo que eu queria era livrar dessa fama de celibatária que o ladrão de micro-ondas espalhou sobre mim. 

Mas a sensatez brotou na minha cabeça e perguntou o quê diabos eu estava fazendo, afinal, quem iria acreditar que eu estava saindo com alguém que apareceu do nada? E, ainda acrescentou uma voz interna gritando “Fuja enquanto ele não chegou”. 

Fuja. Fuja.   

Aquela palavra ficava se destacando na minha mente, fechei os olhos e meus pés ganharam força por si só, levantando e caminhando diretamente para a porta da saída que parecia mais convidativa que o normal. 

— Você está esperando alguém? — Uma voz calma e levemente rouca soou ao fundo das minhas costas e eu não precisei virar para saber que a pessoa estava falando comigo. 

Atrás de mim estava o cara adotado da tela preta e o ponto de interrogação branco, falando diretamente comigo. 

— E-e-eu...   

Droga! Tudo que eu precisava fazer era dizer calmamente “não”, mas eu inutilmente gaguejei! Eu ainda estava de costas para o cara desconhecido e eu pude escutar um barulho baixo atrás de mim. Ele estava rindo e o pior era que ele estava rindo de mim! 

Oh, não... Eu não poderia ser um motivo de piada até mesmo para um desconhecido que eu não vi o rosto, não mesmo. Cadê a minha honra? Cadê a minha dignidade? Decidi resgatar o pouco que sobrava da minha conduta pessoal e fiz o meu melhor olhar para demonstrar que eu era uma pessoa totalmente confiante antes de me virar. 

E então a minha boca secou e as malditas palavras programadas não quiseram sair dos meus lábios porque à minha frente havia uma espécie de deus grego coreano com um sorriso seus lábios e seus cabelos levemente bagunçados. 

— Acho que eu nem preciso perguntar se você gostou do que viu, porque... — Fez uma pausa e elevou sua mão em direção ao seu rosto passando o dedão no canto dos próprios lábios, indicando que... 

Ahhhhh, não! Arregalei os meus olhos na mesma rapidez que coloquei a minha mão sobre os meus lábios e o cara a minha frente se espatifou em uma gargalhada. Não havia baba nenhuma, esse maldito mentiroso! 

— Eu não vim aqui para adotar um ser humano para fingir que está saindo comigo e eu não procurei nenhuma adoção. Nunca! Você deve estar me confundindo com alguém! — As palavras foram disparadas boca à fora sem que eu tivesse controle, aquele era o meu lado sensato trabalhando sem pedir licença. O cara a minha frente me analisou com um semblante confuso franzindo as sobrancelhas levemente antes de olhar para baixo e dar um sorriso discreto. 

— Quem falou sobre adotar um cara? Eu apenas perguntei se você estava esperando alguém, mas eu não cheguei a especificar quem... — Deixou a frase morrer no ar e eu pisquei duas vezes sentindo o ar evaporar. 

— É uma prática muito comum hoje em dia. — Acrescentei rapidamente. 

— Oh, mesmo? — Perguntou e deu um sorriso de canto, como quem pega uma criança no flagra. — Como é que você sabe disso? Não é a sua primeira vez contratando esse tipo de serviço?  

Oh, Deus. Ele estava me testando ou ele estava me julgando? Um cara vendia o seu corpo periodicamente em um site estava mesmo me julgando!? 

 E então eu me lembrei da ilegalidade naquele instante. Só poderia ser ilegal! Ele está me testando! O FBI estava escondido em alguma parte do restaurante, eles criaram esse site para pegar todas as pessoas de má fé que tentavam adotar caras para usá-los como escravos sexuais, para matá-los e roubar os órgãos deles. Isso era ilegal, isso era proibido, isso era imoral. E o mais importante: eu seria presa. 

Ergui minhas mãos para o alto, como um bandido pego em uma armadilha pessoal e aceitei que era tudo uma armação e eu iria presa no auge dos vinte anos sendo tachada de solteirona pelo meu ex-namorado. Eu deveria ligar para os meus pais e pedir perdão enquanto ainda há tempo, eu deveria ligar para o J-Hope e dizer que eu o odiava! 

— Eu não iria te usar de escravo sexual, eu juro! — Comecei a minha confissão imediatamente e o cara a minha frente mudou as suas feições para incredulidade com seus olhos levemente arregalados. — Eu apenas queria te adotar para você fingir que está saindo comigo. O FBI não pode me culpar por isso, eu sou humana, eu erro, eu sou carne fraca! Carne totalmente fraca! Por favor, não me prenda. — Sim, eu implorei, com toda a minha vergonha sendo escondida pelas minhas palavras suplicadas. 

— Você acha que eu sou do FBI? — Perguntou arqueando uma sobrancelha e naquele momento eu tive a certeza que ele estava me testando e que ele queria arrancar toda a minha confissão com a forma mais desleal de tortura: a auto-humilhação. 

— Adotar não é considerado uma atitude nobre? — Perguntei assim que me lembrei das palavras de J-Hope. — Todo mundo que adota animais são elevados a um nível superior de ser humano. 

E um sorriso nasceu nos lábios do cara à minha frente, sendo contemplado junto com um brilho divertidos nas suas íris escuras. 

— Existem tais níveis como esses? — Ele perguntou inocentemente e eu afirmei imediatamente com um aceno frenético de cabeça.  — E as pessoas que adotam caras estão em que parte desse pódio? — Me testou com um aceno de cabeça irônico junto com um sorriso de canto nos lábios me instigando e eu engoli em seco. 

— No mais baixo... — Murmurei baixinho. 

E sobre a parte da dignidade? Uma voz interior gritou. Bom, não existe dignidade quando você está prestes a ser presa. 

Então o cara a minha frente se espatifou em uma gargalhada, seus olhos ficaram pequenos diante da risada que ele não conseguia controlar enquanto tentava buscar o ar que parecia faltar. Ele estava rindo de mim e pela segunda vez no dia. 

— Abaixe os braços, garota.  — Falou quando recuperou o ar. — Eu estou apenas me comercializando para pessoas carne totalmente fraca do mais baixo escalão no pódio de pessoas nobres, e claro, que têm um ótimo motivo para adotar caras. — Piscou para mim em cumplicidade. 

Arrrrg! Eu poderia morrer nesse momento, e ser presa não parecia tão ruim assim, porque o cara que eu iria adotar estava a minha frente com um sorriso irônico em seus lábios lindos e um olhar sarcástico do tipo de pessoa que claramente me achava uma paranoica. 

Engoli em seco enquanto ele se sentava em uma mesa e com um aceno de cabeça indicou para eu me sentar a sua frente. 

Agora era apenas eu e ele, eu e o cara adotado, frente a frente e eu definitivamente não sabia como deveria agir. 

 

 


Notas Finais


Se você leu até aqui já considero um milagre, aslçdkasçdas~~~
Se você quiser arrumar um macho, tente a sorte no https://www.adoteumcara.com.br/ ~~~
Eaí, o que acharam? Me digam, pffvvvvvv~~~~
Enfim, bjbj *o*


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