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História Adrenaline - Adrenaline!


Escrita por: kidleader

Notas do Autor


Olá, como estão? Quero agradecer a todos os favoritos, são quase 400 <3

Obrigada pessoal! Vocês que fazem Adrenaline, não sou eu! ;3

Capítulo 32 - Adrenaline!


Fanfic / Fanfiction Adrenaline - Adrenaline!

 

 

 

Taeyeon Pov

 

Nem em meus sonhos mais otimistas pensaria que Tiffany me diria uma resposta tão… entusiasmada. Ainda mais considerando que esta não era uma noite assim tão quente para um banho de piscina. De alguma forma, aquela barreira invisível que estava sempre nos separando sem que percebêssemos finalmente fora derrubada, eu a sentia mais próxima de mim. Quando saímos da piscina, estava claro que deveríamos nos trocar em uma velocidade realmente alta ou pegaríamos um resfriado daqueles. Tiffany saiu correndo na frente com um “vou usar todos os seus produtos e ainda vou fazer uma bagunça com eles” e eu fui atrás dela, decidida a impedi-la. Eu a alcancei, mas fingi que não, iria deixá-la vencer. Porém, quando ela estava no quarto ou quinto degrau das escadas, seu pé ainda molhado quase causou um pequeno grande acidente, pois ela escorregou e iria cair lindamente no chão. Eu, como boa cavalheira que nunca fui, cheguei a tempo e a segurei firmemente nos meus braços por quase 1 segundo, então não aguentei o peso - pois veja bem, eu sou muito pequena e magra (uso biquínis da sessão infantil e tudo)- e caí de bunda no chão, tomando o cuidado de protegê-la de todo e qualquer impacto decorrente de minha queda.

 

- Ai… - falei, eu não tinha tanta bunda assim então meus amortecedores e nada davam no mesmo. Doeu e não foi pouco. Tirando isso, Tiffany estava muito bem sentada em cima de mim, como se eu fosse um puff ou uma almofada. - Fany-ah…

 

- Você me salvou! Eu estaria morta se não fosse por você! - ela falou, não podia ver nada além de seus cabelos molhados em minha cara.

 

- De agora em diante vou te salvar sempre. - falei, apertando-a ainda mais contra mim, encostando o rosto em suas costas em um back-hug-sentado-molhado.

 

- Promete? - perguntou e eu podia quase imaginá-la sorrindo de orelha à orelha.

 

- Prometo. - respondi. Lentamente ela se levantou de cima de mim e, ainda agachada, aproximou seu rosto do meu, dando um selinho em meus lábios. Ela era a pessoa mais fofa do mundo, só poderia ser! Melhor dizendo… Ela era a Malévola mais fofa que existia em toda a Disney e mundos afins!

 

- Vem cá, eu te ajudo a levantar. - deu-me a mão, eu a agarrei com força e ela me puxou para cima. Era como se minhas pernas estivessem travadas e a dor que senti antes virou pura dormência na região. Comecei a me preocupar se conseguiria andar até meu quarto.

 

- Fany-ah… - meus olhos começaram a encher de lágrimas. Ela me olhou preocupada.

 

- O que foi? Tá doendo?!

 

- Acho que… Acho que,.. ESTOU PARAPLÉGICA! EU NÃO SINTO MINHA BUNDA! BUÁÁÁÁÁÁ! - comecei a chorar como uma criança. - TÃO JOVEM… SNIF… ATLETA…. SNIF… BUÁÁÁÁÁÁ!

 

- Taetae… - ela começou a dizer, seu olhar sério e preocupado estava estranho, era como se ela estivesse prestes a chorar. E era isso mesmo, mas chorar de rir. - HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

 

- Fany-ah… Por que snif está snif rindo snif da snif minha snif desgraça snif?! - eu estava sofrendo, sem sentir meu querido bumbum e ela estava rindo de chorar da minha cara.

 

- Hahahaha, mas é que você é muito boba! - ela ria com os olhos e eu estava ficando irritada, minhas bochechas já inflavam. - Olha o biquinho que você tá fazendo! É muito fofa também! Aigooo, que fofinha! Vem cá olha as bochechinhas dela! - e então ela fez o que mais odeio no mundo: apertou minhas bochechas DOS DOIS LADOS.

 

- BANY-AH! - tentei dizer, mas ela não parava.

 

- Ok, parei. Não quero ter o namoro mais relâmpago que existiu.  Não tá conseguindo andar? - eu até poderia dizer que sim, mas eu estava sentindo um formigamento muito estranho que ia das coxas ao bumbum, fiquei feliz porque isso significava que eu não iria mais ficar paraplégica, mas triste também porque a dor estava vindo junto com as formigas em meus músculos.

- Não sei… Posso sim, só ir devagar e…

 

- Vem, eu te levo. - ela virou-se de costas e se agachou. - Sobe.

 

- Não, eu… não precisa, Fany-ah. - eu estava mais vermelha que um pimentão, com certeza.

 

- Aish, para de chorar. Vem logo! - ela quase gritou e eu imediatamente obedeci. Estava claro que mandava nesta relação. Não queria ser como um desses casais onde o elo mais fraco sempre dormiria no sofá ou iria para a janela… ou ficava sem sobremesa e assim sucessivamente. Eu sempre diria sim à minha Fany-ah.

 

Subi em suas costas e ela, tão forte quanto Malévola, me levou para cima sem reclamar nenhuma vez, ainda me deixou em frente ao banheiro e foi pegar toalhas e roupas secas para mim. Foi só quando a água começou a cair sobre meu corpo que me dei conta de tudo o que estava acontecendo. A ficha caiu. Eu estava namorando a pessoa que amava, ela havia me aceitado sem pestanejar. Até caímos na piscina como se estivéssemos em um desses dramas da tv! Não existia neste mundo pessoa mais feliz do que eu! Com o banho, até mesmo a dor passou e saí felicíssima do banheiro. Fui ao quarto, passei um produto hidratante sem enxágue para os cabelos por causa do cloro - já mencionei que sou fresca?- e sequei o mesmo. Olhei para o relógio e já eram quase oito horas. Lembrei que não havia comido nada e que Tiffany provavelmente só comera o doce que fiz para pedi-la em namoro. Chegara a hora de fazer temakis. Desci as escadas tomando todo o cuidado do mundo para não cair, afinal meu bumbum não merecia outro impacto, não é mesmo? Antes que pudesse chegar à cozinha, ouvi a campainha tocar.

 

Ring Ding Dong Ding Ring Dong Ding So fantastic! So elastic!

 

Fui saltitante até a porta e olhei pelo olho-mágico. Quase tomei um susto ao ver o chato do Nichkhun ali parado. Ele estava muito bem vestido e com os cabelos bem desarrumados com gel. Abri a porta bem desconfiada.

 

- Boa noite. - ele disse, sorrindo de lado. Parecia um bom moço, mas eu tinha (ótimos) motivos para não gostar dele. Então apenas respondi de cara fechada.

 

- Boa.

 

- Tiffany está?! - perguntou, tentando olhar por sobre o meu ombro.

 

- Deve estar no banho, por quê? - perguntei e ele pareceu surpreso com isso, afinal era para eu saber o motivo dele estar ali? Ela não me disse que o havia convidado ou nada do tipo.

 

- Er… Então eu posso esperá-la aí dentro? - por que ele iria querer esperá-la?

 

- Não quer deixar um recado? Você parece estar vestido para ir a algum lugar. Não está com pressa?- respondi, ele deu outro sorriso daqueles que eu estava começando a odiar.

 

- Na verdade vou para algum lugar sim, mas com ela. Temos um encontro. - quando ele disse isso, senti que as palavras me fugiram, assim como as forças nas pernas. Eu sabia que deveria dizer alguma coisa, mas nada vinha à mente, então tudo o que eu fiz foi um som estranho parecido com “Hm.” - Então, posso entrar?

 

- Entra aí. - deixei que ele passasse. Estava tentando processar a situação. Por que ela iria sair com ele? Por que ele estava aqui se agora ela estava comigo? O que estava acontecendo? E eu achando que de Player eu só conhecia a Yul!

 

Nichkhun entrou e eu estava achando o nome dele muito mais feio agora, decidi arrumar-lhe um apelido e logo logo, em minha mente, comecei a chamá-lo de monocelha. Ele sentou-se no sofá e eu fiz questão de sentar de frente para ele, cruzei os braços e fiquei encarando, séria. Logo, percebendo o clima estranho, ele foi se encolhendo e eu estava bem satisfeita com isso.

 

Quase vinte minutos se passaram até Tiffany descer, o silêncio reinava entre o monocelha e eu. Eu não a vi chegar na sala, mas percebi quando o fez, pois o idiota levantou a única sobrancelha que ele tinha em surpresa e sua boca fez um “o”. Automaticamente olhei para trás e a vi. Tiffany não estava vestida como se fosse sair, muito pelo contrário. Ela estava com um short curtíssimo e um top. Estava vestida para dormir. Seu rosto adquiriu um tom mais rosado que o próprio short.

 

- OH MY GOSH! - falou, ela olhou para ele, depois para mim, depois para ele e fez o inesperado: saiu correndo. - JÁ VOLTO.

 

Nichkhun vulgo monocelha havia se levantado e eu também, ambos ficamos nos encarando sem entender nada. Considerei correr atrás dela, mas fiquei com medo de levar uma advertência, vejam bem, é meu primeiro dia de namoro, não quero que ela me chame de chiclete ou nada assim . Dois minutos de silêncio e “nada” se passaram até ela voltar à sala, agora vestida com um blusão azul e uma calça de moleton cinza que tinha certeza que pertencia ao seu pai, pois estava folgadíssima e arrastando no piso.

 

- Khun… - ela começou, seus olhinhos eram de dar pena. O garoto parecia que já sabia o que ela iria dizer, pois seus ombros já estavam baixos e ele parecia bem decepcionado. - Eu sei que combinamos de sair… Mas eu tive um dia cheio e acabei esquecendo.

 

- Tudo bem… eu espero você se arrumar, sem problemas. - ele disse. Eu tive vontade de arrancar a única sobrancelha que ele tinha.

 

- Ela não vai poder. - falei por ela. Nichkhun me encarou e pensei ter visto um sinal de irritação por trás de seus olhos escuros.

 

- Por quê? - perguntou.

 

- Porque nossos pais saíram e ela não avisou. Também não avisou que você viria então acho melhor você ir embora. - falei, irritada.

 

- Tae! - ela me repreendeu. Estava com a testa enrugada e um bico fofo na boca, claramente incomodada com o jeito com que tratei o Nichkhun.

 

- Só falei a verdade. Esqueceu que estamos de castigo? Vão acabar entendendo errado, você não conhece minha mãe, - expliquei-lhe. A verdade é que ela poderia sim entender errado, mas com Tiffany explicando tudo, provavelmente não daria em nada demais para gente. Eu estava assim porque não gostei do fato deles dois terem marcado de sair.

 

- Ah, tudo bem… - ele falou. Tinha um sorriso triste nos lábios. Eu teria pena, se não estivesse enciumada demais para isso. - Então a gente se fala depois. Boa noite meninas.

 

Ele se despediu dela com um beijinho na bochecha e eu me segurei para não dar um soco em sua face, por mais que fosse quebrar minha mão se o fizesse. Assim que ele saiu, fechei a cara para a Malévola.

 

- Tae… - ela ia começar a dizer, mas eu fui andando para meu quarto, muitíssimo irritada. - Taetae…

 

Ela me acompanhava de perto e eu estava me segurando para não ceder.

 

- Taetae, meu amor! - então não me aguentei, virei para ela.

 

- Olha aqui! Estou muito decepcionada com você, mocinha. - me vi usando o tom que minha mãe sempre usava comigo. - Está pior do que a Yuri na época do campeonato. Primeiro aceita namorar comigo me derrubando na piscina, depois quase quebro minha bunda para te salvar e você ainda marca de sair com o monocelha babaca?!

 

- Não chame o Nichkhun assim… - ela quis defendê-lo e isso me irritou mais ainda. Porém, percebi que ela estava segurando o riso. - HAHAH.

 

- Do que está rindo?! - cruzei os braços e bufei de raiva.

 

- Você realmente fica muito fofa com ciúmes. - falou, como se isso fosse uma grande conquista.

 

- AISH! - falei antes de voltar a andar para meu quarto. Ela me segurou pelo pulso. - Me solta!

 

- Não.

 

- Me solta! - tentei puxar novamente, mas ela me puxou para mais perto.

 

- Já falei que não. Qual parte do “não” você não entendeu? - falou, com o rosto bem perto de mim, estava muito séria. Engoli em seco. - Nunca mais vou te soltar Kim Taeyeon.

 

Seus lábios foram de encontro aos meus e não tive qualquer defesa, apenas os aceitei, esquecendo o monocelha e o resto do mundo inteiro.

 

 

Jessica

 

Eu pensei em pedir para o motorista voltar na mesma hora, mas depois do fiasco que fora o dia inteiro achei por bem não fazer isso. Além do mais havia prometido ler apenas quando meu humor melhorasse. Ela merecia mais do que um “Yul, volte, eu aceito”. Meu coração batia muito forte em meu peito, seu pedido havia sido uma verdadeira surpresa para mim. Jamais poderia imaginar que Kwon Yuri finalmente iria sair de sua vida leviana e pedir uma pessoa em namoro.

 

Cheguei em casa e fui direto para o banho, não consegui parar de pensar nela nem por um segundo. Lembrei de cada momento que passamos juntas, daquele primeiro beijo sob a luz da lua e das estrelas… Aquela festa foi realmente muito engraçada, lembro de ter morrido de ciúmes dela com a mosca morta da Suzy, inclusive o beijo aconteceu depois de eu ter roubado a Yul dela, não queria deixá-las dançar.

 

Antes de me deitar, arrumei as coisas em minha mochila, para o dia seguinte. Enquanto retirava uns livros e outros, um envelope vermelho caiu no chão. Estava perfumado, tinha um aroma suave de violeta… Abri o envelope e encontrei uma pequena cartinha.

 

Desculpe, não tive coragem de colocar meu nome nesta cartinha, mas eu queria te dizer que te acho uma pessoa incrível e espero, um dia, ter a coragem de te pedir em namoro. Posso continuar te admirando de longe?

 

Com amor,

Alguém que te admira muito.

 

Meu queixo caiu outra vez, quem poderia ser? Eu nunca percebi o interesse de ninguém por mim assim… Tá, eu sei que há pessoas que me olham e que sentem algo por mim, mas, como disse antes, são covardes que não conseguem falar sobre o que sentem. Esta pessoa da carta teve coragem o suficiente para meter este envelope entre meus livros, mas não de assinar o próprio nome. Suspirei… Era uma carta realmente fofa, porém meu coração já pertencia a alguém.  Guardei o envelope delicadamente junto ao meu livro de cabeceira daquela semana… Eu iria tentar descobrir quem me mandara aquilo…

 

Yuri

 

Cara, como eu tive coragem de fazer aquilo?! E se ela me dar um baita fora?! Isso era muito mais provável de acontecer do que ela me aceitar. Todos sabem de minha fama de pegadora. E por que eu fui tão pateta de fazer aquela pergunta do dia dos namorados para ela? Claro, eu estava com tanto ciúme da POSSIBILIDADE de alguém tê-la cortejado que acabei me esquecendo do tanto de declarações e doces que recebi. O tiro saiu pela culatra lindamente.  Não sei quem é mais idiota, Taeyeon vomitando no garoto em que está interessada ou eu falando para a pessoa que vou pedir em namoro que existem muitas outras pessoas querendo namorar comigo.

 

A noite passava e eu não conseguia pregar os olhos. Chequei tantas vezes o celular que a bateria dele acabou antes do dia amanhecer e eu tive de colocá-lo para carregar ou passaria o dia inteiro sem ele… Às 6 horas da manhã me levantei, destruída, e fui tomar banho para sair para a escola. O pior de tudo é que teríamos treino… Treinar sem dormir é um tipo de suicídio. Eu sou mesmo uma tremenda idiota!

 

Meus queridos pais não poderiam me levar e eu não havia falado com a Tae antes, então provavelmente ela já teria saído. Resultado: fui para a escola de bicicleta, sem dormir. O quão perigoso isso não é, né?! E se eu dormisse no guidom?! E se eu atropelasse um gato? E se eu saísse da pista e capotasse? Vejam, há muita possibilidade de se morrer sozinho em uma bicicleta, especialmente se ela não tem rodinhas. Pedalei até chegar lá e agradeci por ter conseguido me manter inteira. Quase cochilei quando fui guardar minhas coisas no armário do vestiário, encontrei Taeyeon sentada num banco junto com a Malévola.

 

- E aí? - a ouvi dizer, eu tentava adivinhar se ela haveria conseguido ou não pedi-la em namoro.

 

- E aí… - respondi. Tiffany se afastou para fazer alguma coisa que eu não sei o que era e Taeyeon chegou mais perto de mim, então cochichei. - Deu certo?

 

- Sim! - respondeu, empolgada. - Estou tão feliz!

 

- PARABÉNS TAEEEEEEEE! UHULLL MATADORA! - gritei, pulando nela e a erguendo do chão. Todas as meninas nos olhavam sem saber o que comemorávamos.

 

- YULLL TÁ.. ME… MATANDO! - ela reclamou, sempre que eu a apertava ela fazia isso. Logo a Malévola voltou para junto dela e veio em sua defesa.

 

- Eu preciso dela viva, Kwon. - falou. Quem não sabia, pensaria que tinha a ver com o time ou por elas serem “irmãs”, mas eu sabia a verdade. Sabia para o que ela precisava da Tae.

 

- Olha aqui… Depois vamos ter uma conversinha de bff para … você sabe o que. - ela estreitou os olhos ao me ouvir.

 

- Gente, tá tudo bem… estou bem… Vamos ser amigas para sempre, tá?! - Tae nos separou.

 

- Okay. Parabéns, Malévola. - falei para a outra que apenas acenou com a cabeça a contragosto.

 

- Vamos meninas! Já está na hora do treino. - Taeyeon disse, batendo palmas, exercendo sua função de capitã. As meninas foram saindo e eu, preguiçosamente, fui enrolando. Sabia que estava prestes a fazer um monte de exercícios e tudo o que eu mais queria era um lugar para dormir, sem ser vista. - VAMOS KWON!

 

Mal podia acreditar que minha amiga estaria ralhando comigo! Estava quase xingando ela e saindo junto com a última garota, quando senti uma mão fria segurar a minha. Quase gritei de medo, pensei que não havia mais ninguém ali, virei a cabeça automaticamente na direção da mão e ela era tão branca quanto a tinta na parede! O braço, dono da mão, estava vindo do último box dos chuveiros, já estava prestes a dar um grito de horror -pois vejam bem, quem não conhece a lenda da loira do banheiro?- quando vi seu rosto fino aparecer.  Jessica abriu o box o suficiente para que desse espaço para eu passar e me puxou para dentro.

 

Oxigênio, cadê você?!

 

Jessica e eu dividíamos um espaço de dois metros quadrados. Ela estava com o uniforme de treino do time e tinha os cabelos bem presos em um rabo de cavalo apertado. Eu não sabia muito bem o que fazer, estava nervosa. Esperava por uma resposta, sim, mas não tão cedo… Talvez ela nem estivesse com humor ainda para ter visto o que eu botei no biscoito… Mas não, seu olhar buscava o meu com crescente interesse, enquanto eu tentava fugir do dela, estava com medo.

 

- Eu comi o biscoito, estava uma delícia. - falou e o canto dos seus lábios foi repuxado em um sorriso torto e audaz.

 

- Q-que b-bom q-que gos-gos-gos-tou. - gaguejei e engoli em seco. Eu tinha certeza que deveria estar suando, embora não estivesse com os sentidos em pleno funcionamento para saber.

 

- Eu achei o bilhete e… tenho algumas condições. - falou. Por um lado meu coração encheu-se de alegria por saber que teria uma chance. Por outro também fiquei extremamente preocupada, Jessica não daria condições fáceis…

 

- Q-que con-con-condições?! - perguntei. Ela se aproximou ainda mais, prensando seu corpo contra o meu na parede.

 

- Primeiro, não vou me aposentar antes dos 40, gosto muito das quadras. - sorri, essa seria fácil de cumprir.

 

- Certo.

 

- Segundo, eu não quero que você vire um zumbi por mim, não quero me alimentar de pessoas. No apocalipse zumbi você deve prometer me matar caso eu vire uma zumbi, eu faria o mesmo por você.

 

- Eu prometo.

 

- Terceiro, eu aceito ser sua namorada, mas você nunca poderá me fazer de idiota, eu não perdoarei nenhuma traição sua, Kwon.

 

- Serei a pessoa mais fiel nesse mundo, viro até um labrador se quiser! - falei rapidamente. Ela sorriu.

 

- Só precisa ser meu pequeno Mickey. - sussurrou no meu ouvido, provocando um arrepio em todo o meu corpo. O sono deu lugar à adrenalina. Logo já a tinha em meus braços e a abraçava com força, podia sentir seu coração batendo quase tão forte quanto o meu, nossos olhos se encontraram por apenas uma fração de segundo, entendendo o que nossos lábios queriam. O beijo aconteceu como uma explosão, quase podia ouvir fogos de artifício em minha cabeça… Finalmente estávamos juntas! Finalmente eu havia conseguido ganhar seu coração.

 

You’re special, my adrenaline

Oh sweet, you pull me in, oh wait, I’m only looking for you

I’m falling, I’m falling for you

You’re mysterious, my adrenaline

So good, I can’t stop, so cool, I’m addicted to you

I’m falling, I’m falling for you

ADRENALINE A ADRENALINE A ADRENALINE A

 

 

 


Notas Finais


Quem gostou levanta a mão, quem não gostou me diz!
Quero saber o que vocês pensam da fic!

O que querem? Qual sua sugestão? O que falta?! - Por favor me digam! Quero melhorar sempre!


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