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História Aliado Milagroso - Fratura no Céu


Escrita por: Toppaz

Notas do Autor


Eu pretendia começar a postar essa fic só quando todos os capítulos estivessem prontos mas um certo alguém não conseguia aguentar muito mais tempo sem receber umas boas doses de Dopamina né @Gustavin_Yaoyorozu_

Capítulo 1 - Fratura no Céu


Fanfic / Fanfiction Aliado Milagroso - Fratura no Céu

‘Marinette.’ – O chamado ecoou.

Marinette: O que? – A azulada se questionou, olhando fixamente para o garoto loiro na frente dela.

‘Marinette!’ – A frase se repetiu, desta vez mais alta.

A garota começou a olhar em volta em um pânico crescente quando tudo começou a tremer e rachar.

O que estava acontecendo?

Em um segundo ela estava dançando em um castelo com o garoto por quem estava apaixonada.

No outro, um grande terremoto criou imensas rachaduras pelo castelo que, com um ranger, desabou encima de ambos.

‘ACORDA MARINETTE!’

Com um grito de surpresa e um pulo de susto, a menina saiu de sua cama rapidamente, apenas para que seus lábios se chocassem e colassem em algo não muito agradável.

O piso de seu quarto.

Ela jurou que, por um instante, pôde ouvir uma estridente risada ecoante, vindo de algum lugar muito distante.

Com um murmúrio irritado, a adolescente se levantou lentamente, seu rosto vermelho e queimando de dor, se ele estava vermelho por conta de seu sonho ou por bater a face no chão ninguém jamais saberia.

Se sentando no chão que segundos atrás roubou seu primeiro beijo, Marinette suspirou em cansaço antes de bocejar e esfregar seus olhos, limpando pequenas lágrimas e tentando espantar o sono.

Marinette: Caramba, que foi Tikki? – Ela perguntou.

Antes que a Kwami pudesse falar algo, os olhos da azulada se arregalaram e sua cabeça virou em direção ao relógio tão rapidamente que a pequena criatura jurava que o pescoço da menina tinha quebrado.

Marinette suspirou em alívio.

Marinette: Ufa, não estou atrasada! – Balbuciou.

Seu alívio morreu no mesmo instante.

Marinette: Espera... 3 DA MANHÃ?! – Ela se virou para Tikki. – POR QUE ME ACORDOU 3 DA MANHÃ?! – Ela berrou, irritada.

A Kwami, com uma expressão de quem estava cansada de lidar com as patacoadas da adolescente, apenas apontou para a janela do quarto.

A azulada olhou e seus olhos ficaram do tamanho de pires.

Marinette: Tikki, Transformar! – Comandou.

Em um brilho rosa, o traje da garota se transformou de um pijama básico para um spandex vermelho com bolinhas pretas, uma máscara de mesmo tema e seus prendedores de cabelo ganharam fitas vermelhas compridas que lembravam as antenas de uma joaninha.

Ela rapidamente subiu para sua sacada, sacou seu Yo-Yo e o girou acima de sua cabeça antes de jogá-lo, o sentindo prender em algo.

Ladybug: Tudo bem, tudo bem, vamos lá, você consegue! – Murmurou para si mesma.

Então, ela deu um leve puxão no Yo-Yo.

Ele se retraiu em alta velocidade, mandando a garota voando pelo céu de Paris em alta velocidade enquanto ela gritava histericamente.

Aos pés da Torre Eiffel, atrás de uma grande barricada de viaturas e policiais, os residentes de Paris encaravam o céu com apreensão.

Tom: O que será que é isso? – Perguntou o homem.

Tom era um homem grande e forte, tinha cabelos e um maneiro bigode marrom e, assim como todos a sua volta, estava de pijama.

Sabine: Não sei, mas não acha que deveríamos ter acordado a Marinette? – A azulada perguntou, preocupada que algo ocorresse com sua filha durante sua ausência.

Tom abanou as mãos.

Tom: Não, ela já é grandinha, sabe se cuidar. – Afirmou, sua confiança em sua filha era grande.

Sabine o olhou com uma expressão neutra.

Sabine: Tom, ela conseguiu tropeçar entrando na confeitaria... E a calçada e o chão da confeitaria são da mesma altura. – Falou.

Tom, coçando sua nuca, tentou defender a garota.

Tom: Ora Sabine, o cadarço dela devia estar desamarrado!

Sabine o olhou com um sorriso vitorioso.

Sabine: Cadarços Tom? Em uma sapatilha?

Aquilo acabou com os argumentos do homem, que murchou em derrota, fazendo a mulher soltar um risinho.

Olhando para a multidão atrás da barricada, o garoto em um uniforme de gato preto, com direito a orelhas e até cauda, brincou.

Chat: Caramba, eles estão animados né? – Soltou, um sorriso brincalhão em seu rosto enquanto, com seu indicador, apontava para a multidão, que conversava em alto e bom tom, curiosos sobre o fenômeno no céu.

Ao lado dele, outra azulada bufou.

Seu traje era majoritariamente vermelho, possuindo alguns detalhes em preto com bordas douradas e, em sua mão direita, apoiada em seu ombro, estava uma bela espada vermelha com detalhes pretos e dourados em seu cabo.

Ryuko: Isso não é brincadeira Chat! Eles não deveriam estar aqui! Deveriam estar escondidos em casa, um Akuma é perigoso, não um showzinho para distrair crianças! – Ela reclamou.

Chat: Ah que isso Ryuko, não seja assim vai, eles só querem ver os heróis em ação! – Afirmou.

A garota colocou a mão em sua testa e liberou um suspiro pesado.

Ryuko: Chat, isso não vai ser fácil pra gente, eu por exemplo recebi minha jóia hoje! – Ela bufou.

Rena: Olha, se te serve de consolo, eu também só recebi minha jóia hoje. – Ela tentou tranquilizar a azulada.

Carapace: Eu também.

Queen: Idem.

Ryuko: O objetivo era ajudar ou me deixar mais nervosa? – Ela perguntou com sarcasmo.

Porém, Queen Bee, a heroína abelha, trajada em, previsivelmente, um uniforme amarelo e preto com listras, respondeu.

Queen: Ambos. – Ela falou, um sorriso convencido em seu rosto.

Ryuko: A gente vai morrer se depender de você. – Ela falou, apontando para a loira.

Bee: Então não dependa! Humpf! – Ela bufou, suas bochechas inflando em um gesto que poderia ser considerado como fofo, isso, é claro, apenas por quem não a conhecia.

Chat: Onde está My Lady? Ela é sempre a primeira a chegar! – Afirmou.

Com uma gota cômica em sua testa, a heroína dragão rebateu.

Ryuko: Mas esse é só seu segundo dia como herói.

Chat deu de ombros.

Chat: E mesmo assim eu já sei que esse é o normal. Mas acho que ela já deve estar chegando. – Falou.

Como se fosse combinado, o grito do míssil humano vermelho veio rapidamente.

Ladybug: CUIDADO! – Alertou.

Um pouquinho tarde.

Ela bateu com tudo no pobre felino e o levou ao chão.

Ladybug: Hmm, achei que a aterrisagem doeria mais. – Murmurou, esfregando o topo de sua cabeça com a mão direita.

Chat: É bom saber que minhas costas são confortáveis. – Brincou, apesar de sua nova dor nas costas e a falta de ar produzida por ser prensado ao chão.

Ladybug se levantou em um pulo e se curvou para o gato.

Ladybug: Desculpa! – Pediu.

Ele se levantou e coçou sua cabeça com um sorriso no rosto.

Chat: Tá tudo bem, é bom saber que eu sou conforrrrtável! – Ele brincou, ronronando.

A joaninha então olhou para cima.

Ladybug: Então, o que é isso? – Soltou, admirando o tamanho do fenômeno.

O fenômeno que ela estava presenciando só poderia ser considerado como... Esquisito.

Queen: É uma grande bola negra e em volta dela tem rachaduras no céu. – Descreveu.

Ladybug a olhou com uma gota na testa.

Ladybug: Consigo ver isso.

Queen Bee, com um sorriso arrogante, devolveu.

Queen: Então não pergunte. – A arrogância e prepotência em sua voz eram palpáveis.

Ladybug bufou e, antes que pudesse rebater, um grande ruído ecoou pela praça.

*CRACK*

Os olhos de todos os presentes se viraram para o céu na hora, vendo que a esfera escura havia começado a rachar.

*CRACK*

Um segundo ruído ressoou quando as rachaduras cresceram.

*CRACK*

Ao som do terceiro, a esfera se partiu.

Os olhos dos heróis se arregalaram quando dezenas de pessoas começaram a cair do que os heróis finalmente perceberam ser um portal.

Os heróis entraram em posição de combate e ficaram encarando os que caíram do portal.

Os desconhecidos balançaram as cabeças para se livrar de uma leve tontura e então levantaram seus olhares em direção aos heróis e a multidão atrás deles.

Um sorriso maldoso lentamente se abriu nos rostos dos recém chegados enquanto eles se levantavam.

E, em uma ação em conjunto, o desespero tomou conta dos benfeitores.

Um deles teve seu corpo encoberto por pedras e cresceu até ter 5 metros de altura.

O outro flexionou os dedos de suas mãos, que logo se transformaram em grandes lâminas.

Pouco a pouco, cada um dos recém chegados começou a ativar uma espécie estranha de superpoder.

Ladybug: Gente... É melhor vocês irem embora... AGORA! – Ela gritou, preocupação e desespero palpáveis em sua voz.

Os parisienses, assustados pelo grito, obedeceram, começando a correr como loucos, passando por cima de quem tropeçava e caia ao chão.

O que foi o caso de certa padeira.

Tom: SABINE! – O grande macho gritou, vendo sua mulher cair e ser pisoteada por dezenas de cidadãos.

Colocando em uso sua grande força, o padeiro saiu pisando duro até sua esposa, fazendo a multidão abrir ao meio conforme ele andava contra a maré de pessoas e derrubava ou empurrava longe quem batia nele ou ficava em seu caminho.

Os vilões estavam saindo por cima no confronto.

Ryuko: TÔ PRECISANDO DE AJUDA AQUI! – Gritou, desviando de um soco de pedra e em seguida de um chicote de vinhas, tentando desesperadamente encontrar o receptáculo do Akuma em algum de seus oponentes, ao mesmo tempo torcendo para se tratar de apenas um Akuma que controlava todos os outros. – VENTO! – Comandou, usando uma torrente de vento para desviar uma rajada de tiros direcionadas a si.

Rena: VOCÊ NÃO É A ÚNICA! – Devolveu, se distraindo brevemente.

Se aproveitando da distração da morena de capa, um dos inimigos cobriu seu punho com fogo e a deu um soco no peito.

Um soco muito forte.

Os olhos da heroína arregalaram, tanto de dor quanto de surpresa.

Ela caiu de joelhos cuspindo sangue e tentando recuperar o ar que fugiu de seus pulmões.

O vilão, com um sorriso macabro, cobriu sua perna em chamas e a chutou no rosto.

Ela foi jogada para trás com o impacto e, desesperada, puxou sua flauta, criando uma ilusão de um grande dragão.

Porém, a ilusão foi desfeita com rapidez por um homem com uma máscara de gás, que atirou na cabeça do dragão sem medo algum da fera, o fazendo sumir em fumaça.

Máscara de gás: Ah garota, isso não funciona comigo... Afinal... – Ele abriu os braços, expelindo de seu corpo uma grande nuvem de névoa roxa. – A minha névoa é bem melhor.

Algumas dezenas de metros de distância de Rena Rouge, as orelhas de Chat Noir se remexeram como loucas e ele sentiu um arrepio em sua espinha.

Chat: Não... – Falou.

Apertando os dentes com força, o felino segurou seu bastão com mais força do que pensava ter e o girou, o estendendo no meio do caminho e mandando seu grupo de inimigos longe.

Chat: RENA! – Ele gritou, antes de pular na frente dela e começar a girar seu bastão, mandando a névoa roxa para longe.

Máscara de gás: Hmmm, que chato, esse pé no saco aqui é seu Moonfish! – Afirmou.

Em um instante, dezenas de lâminas dispararam em direção ao felino que, pego desprevenido, recebeu dezenas de cortes pelo corpo, embora tenha sido sortudo por todos serem pequenos e rasos.

Chat: Tch! – O loiro estalou a língua, rapidamente pegando a morena no colo, a apertando firmemente contra seu peito e pulando para trás.

Moonfish, como foi chamado pelo de máscara, retraiu as lâminas, mostrando que na verdade eram seus dentes.

Ele lambeu o sangue nas lâminas e uma leve coloração rosada apareceu em suas bochechas.

Moonfish: Hmmmm... Que carne gostosa! – Afirmou, pulando para atacar Chat novamente, sendo impedido por Carapace, que colocou seu escudo na frente de Chat e, ao colidir com o escudo, os dentes de Moonfish se partiram como se fossem feitos de vidro.

Moonfish: NÃO ME ATRAPALHE! – Gritou, em seguida travando.

Queen: Ora, o que foi? Tem alergia a abelhas? – A loira brincou após ter o acertado com seu poder especial pelas costas, em seguida o chutando para longe. – “Que língua eles estão falando? Eu não entendo nada mas é óbvio que estão falando algo entre si!” – Pensou, confusa.

???: Ora, você é bem rápida não é? – O sussurro chegou ao pé do ouvido da loira, a assustando por não ter ouvido a aproximação.

Os olhos de Queen Bee se arregalaram e ela se virou rapidamente, apenas para receber diversos cortes pelo peito e uma estocada no braço esquerdo, seguido por um chute no estômago tão forte que a mandou até Chat Noir.

Chat: BEE! – Gritou, deitando Rena atrás de si e segurando a loira que estava perto de cair no chão.

*Bip* *Bip* *Bip*

Chat: Droga! Ladybug! A Rena está ficando sem tempo aqui!

Carapace, que no momento lutava com um grupo de cinco inimigos, arregalou os olhos e rangeu os dentes em raiva, começando a distribuir pancadas furiosas em qualquer um que ele visse.

Ladybug imediatamente olhou para ele, por pouco desviando de um soco e devolvendo com um chute no queixo de seu oponente antes de pular para perto deles.

Ladybug: Por favor Talismã, nos dê algo Útil! – Implorou, girando seu Yo-Yo para cima. – TALISMÃ!

Em um pequeno brilho rosa, o que caiu nas mãos da heroína foi uma...

Ladybug: UMA FOTO DE UMA CRIANÇA DE CABELO BRANCO, OLHO VERMELHO E UM CHIFRE NA TESTA?! TÁ BRINCANDO COMIGO NÉ?! – Ela gritou para a imagem, absolutamente furiosa.

Carapace: SOME DAQUI! – Gritou, mandando um voando ao acertar seu nariz com seu escudo e atingindo outro com um potente chute no meio das pernas, um calafrio percorrendo sua espinha ao ver o inimigo cair no chão agonizando. – Foi mal aí cara!

Máscara de Gás: Pffft! Que Quirk patética! – Ele zombou, ficando levemente confuso quando viu os heróis o olhando como se tivesse crescido uma segunda cabeça em seu ombro.

Queen: Que raio de língua eles estão falando?! – Inquiriu, irritadiça.

Ryuko: JAPONÊS! – Ela gritou, fazendo questão de responder mesmo do outro lado da praça.

???: Hmmm, vamos ver se é gostoso! – Afirmou a garota, encarando o sangue em sua faca.

Ela lambeu o sangue de Queen Bee em sua lâmina e começou a se desmanchar no que parecia ser argila cinza.

Então, a argila caiu no chão, revelando que a garota havia se transformado em Queen Bee.

???: Hihihihi! É legal não é? – Ela cantarolou, desviando e prontamente ignorando um dos vilões que passou voando ao lado dela após receber um forte soco de Carapace.

Máscara de Gás: Pare de brincadeira Himiko! – Ordenou, em seguida travando quando a loira apareceu atrás de si com uma faca prensada em sua garganta.

Himiko: Cala a boca Mustard, lembre-se muito bem de que quem manda aqui sou eu! – Afirmou.

Carapace: SAI! – Gritou, acertando um chute no peito de outro inimigo, o mandando voando e batendo em Moonfish, derrubando ambos.

*Bip* *Bip* *Bip*

Queen: MEU TEMPO TAMBÉM TÁ ACABANDO! – Gritou, em desespero.

Então, a vilã tirou a faca da garganta de seu companheiro e levou uma mão às costas, desfazendo sua transformação e pegando um frasco de seu traje.

Ela abriu o fraco e bebeu todo seu conteúdo em uma golada só.

Himiko: Ahhhh~ - Ela gemeu ao terminar de beber. – Eu adoro o sangue da Ochako-Chan, é tão docinho! – Afirmou, novamente sendo coberta de argila.

A argila caiu revelando outra garota, uma que os heróis desconheciam, mas concordaram em algo.

Chat: Caramba mas que cara redonda! – Exclamou, convicto de que uma face assim não deveria ser possível.

Queen: Parece aquele biscoito estrangeiro. – Ela falou, sem lembrar o nome do doce.

Ladybug: Trakinas? – Questionou.

Queen: Esse mesmo. - Ela concordou, acenando com a cabeça.

*Bip* *Bip* *Bip*

Ladybug: Droga, meu tempo também tá acabando! – Amaldiçoou, seus movimentos ficando mais lentos enquanto o cansaço acumulado pela luta e por quase não dormir começava a cobrar seu preço.

Himiko: OLHA A PEDRA! – Gritou, diversão óbvia em sua voz.

Nem parecia que estava jogando um ônibus para cima dos heróis.

Ryuko: DA ONDE ELA TIROU UM ÔNIBUS?! – Gritou, indignada ao ver o objeto voando até seus amigos. – RAIO! – Ordenou, trocando de poder e liberando uma furiosa descarga elétrica, derrubando um grande grupo de inimigos ao seu redor, com marcas de queimado espalhadas pelos seus corpos.

Chat: CATACLISMO! – Berrou, pulando e batendo sua mão no ônibus, o reduzindo a pó em poucos segundos.

*Bip* *Bip* *Bip*

Chat: E AGORA É O MEU QUE TÁ ACABANDO! – Gritou, frustrado.

Himiko o olhava com certo interesse, confusão e surpresa.

Himiko: Hmmm, não esperava que o Shiggy fosse ter um primo em outro país. – Cantarolou. – O sangue dele deve ser gostoso! – Exclamou, puxando pequenas facas arremessáveis de seus bolsos e jogando em direção aos heróis.

Carapace: Epa, aqui não! – Afirmou, se metendo no meio e parando as facas com seu escudo.

Assim que ele tirou seu escudo da frente de si, seus olhos arregalaram ao verem uma grande bola de fogo.

Ryuko: ÁGUA! – Ela novamente trocou seu poder, disparando um jato de água e dissipando a bola de fogo, criando uma espessa cortina de fumaça.

Carapace: Assim... Não vai dar! – Afirmou, arfando. – Só eu e a Ryuko temos tempo! – Falou.

*Bip* *Bip* *Bip*

Carapace: Esquece, só eu!

As orelhas de Chat novamente se moveram e seu olhar disparou, olhando em volta e vendo inúmeras bolas de fogo vindo de diversas direções.

Chat: BOLAS DE FOGO! – Gritou.

Estalando a língua em irritação, Carapace levantou seu escudo acima de sua cabeça e o segurou com força.

Carapace: MURALHA! – Invocou, um campo de força verde claro se formando ao redor do grupo bem a tempo de segurar as explosões das bolas de fogo.

*Bip* *Bip* *Bip*

Carapace: Agora fodeu. – Xingou.

???1: FOGO!

Ao ouvirem o grito de comando, os olhares dos heróis rapidamente viajaram até o Oficial Roger que estava com seu Walkie Talkie na mão.

Repentinamente uma imensa chuva de balas de borracha e bombas de efeito moral vindo de um helicóptero da polícia caiu sobre os vilões, derrubando alguns, ferindo outros e alguns, como a loira que se transformava, de algum jeito desviando de tudo.

Himiko: Não gostei daquele helicóptero, derruba ele Riot Flare! – Comandou.

Riot Flare abriu um sorriso macabro.

Riot: Deixa comigo! – Afirmou.

Em poucos segundos, uma pequena bola de fogo apareceu em sua mão esquerda.

Riot: HOMERUN! – Berrou, jogando a pequena chama.

Então, ele estalou os dedos e a bola de fogo cresceu dezenas de vezes e atingiu a hélice do helicóptero, que começou a dar pane e cair do céu na direção dos policiais que ainda persistiam em conter o avanço dos vilões.

Ladybug: NÃO! – Gritou, lágrimas grossas descendo por suas bochechas e um desespero imprescindível em seu peito.

Quando o helicóptero estava a ponto de cair encima dos policiais e consequentemente explodir, uma massa de escuridão condensada disparou de algum ponto no céu e se prendeu ao redor da carcaça do helicóptero, o segurando e baixando gentilmente ao chão.

Os policiais pularam do helicóptero e o veículo foi imediatamente lançado ao céu, explodindo alto e longe de qualquer pessoa.

A explosão iluminou o céu e permitiu a visão de algo que Ladybug e seus amigos poderiam apenas descrever como demoníaco.

Ladybug: O que é aquilo? – Indagou, sua voz trêmula e aterrorizada.

???: Finalmente te encontrei... Verme Chupa-Sangue! – A coisa rugiu, aparentemente na mesma língua que os vilões, já que estes entenderam o que foi dito e começaram a tremer em suas botas ao reconhecer a voz.

A única que entendeu a mensagem foi Ryuko, que suspirou em alívio.

Antes que qualquer um pudesse falar algo, o ser sumiu em um raio verde e a partir dali dava para descrever como um grande show de luzes.

O que podia ser visto eram apenas rastros de eletricidade verde dançando pela área em alta velocidade, parecendo ricochetear em cada um dos vilões que anteriormente lutavam com Ladybug e seus amigos, cada um dos inimigos caindo ao chão rapidamente com gritos de dor, altos sons de impacto, pequenas explosões de vento e rajadas de ar sempre que a fonte do rastro se movia e atacava um deles.

Em apenas alguns segundos ele havia limpado o campo, derrubado todos os inimigos e agora segurava a loira transformadora pelo pescoço.

Himiko: Izu-Kun, você veio! – Ela comemorou, tentando puxar uma faca de seus bolsos e tendo seus pulsos agarrados pela mesma energia negra que pegou o helicóptero.

Sem falar nada, a nova figura apertou sua mão no pescoço da garota com violência e, com um estalo alto, o corpo dela ficou mole em seus braços.

Soltando outro rugido e parecendo sair de si, a figura se curvou e se agachou, suas pernas abertas e seus braços soltos entre elas.

Dezenas de cordas feitas da mesma energia escura brotaram de suas costas e começaram a se balançar violentamente ao redor de si, esmagando e matando todos os que eram atingidos, estranhamente, as cordas pareciam desviar para não acertar nenhum policial ou o escudo de Carapace.

Os vilões foram todos mortos sem piedade, pintando a praça da Torre Eiffel de vermelho.

Em especial, o homem que emitia gás foi agarrado pelo torso e pela cintura, sendo rasgado ao meio horizontalmente com uma facilidade amedrontadora, enquanto o que possuía dentes de lâmina foi partido em pedaços.

Os heróis estavam horrorizados, assustados e enjoados.

Os policiais, mesmo sendo mais acostumados e resistentes a cenas assim, também estavam começando a sentir seus estômagos revirarem.

Com a morte do último vilão, as cordas escuras pararam e começaram a voltar para o corpo da figura.

Até que ele se virou e começou a encará-los.

Com outro rugido de fúria, as cordas se uniram em uma só e tomaram a forma de um martelo antes de baterem contra o campo de força de Carapace e o destruindo facilmente.

Os heróis foram jogados longe e levantaram rapidamente, encarando com cautela o que parecia um monstro ensandecido e coberto de sangue, tanto velho quanto novo.

E levando em conta o que eles haviam acabado de presenciar, eles podiam deduzir que grande parte daquele sangue não era dele.

???: Vocês não acabam nunca... – Rosnou baixinho.

Os olhos de Ryuko se arregalaram em terror.

Ryuko: Não, não, não, não somos vilões! – Ela exclamou em japonês.

Entretanto foi ignorada.

O martelo negro se dissolveu em dezenas de pequenos chicotes que, em seguida, começaram a atacar os heróis com violência e força que eles nunca tinham visto.

Irritado, Chat rebateu alguns dos chicotes e avançou contra a figura ensanguentada, que nem se moveu.

O felino estendeu seu bastão, pulou e girou seu bastão para baixo, na intenção de acertar o suposto monstro na cabeça.

Entretanto.

Chat: ELE PEGOU MEU BASTÃO?! – Gritou, em seguida tendo o bastão tomado de si.

O encapuzado havia agarrado o bastão do herói e em seguida o puxou, pouco depois usando o bastão para acertar Chat com uma forte pancada que o mandou voando até a base da Torre Eiffel.

Os outros avançaram contra o novo inimigo e Ladybug iria seguir o exemplo quando ela percebeu a foto que seu Talismã havia lhe dado brilhando, com o encapuzado brilhando logo em seguida.

Arregalando os olhos, Ladybug segurou a foto com força e disparou até ele.

A visão dele se virou para ela e ele avançou contra ela, embora estivesse visivelmente mais lento.

Ladybug: “Ele também está cansado.” – Pensou.

Estando a poucos centímetros de colidir, a figura puxou um punho para trás e Ladybug viu o soco armado ser coberto por muita eletricidade.

Ladybug: “Espero que funcione!” – Implorou.

Antes do encapuzado executar seu golpe, Ladybug estendeu sua mão e colocou a foto da menina de cabelos brancos na sua frente.

O encapuzado travou no lugar e os raios ao redor de seu corpo, assim como os chicotes de escuridão, sumiram instantaneamente.

O desconhecido começou a tombar para frente, seus olhos se enchendo de lágrimas enquanto ele saia de seu estado enlouquecido.

???: E-Eri... – Balbuciou.

Ele conseguiu ver, levemente, a silhueta da heroína na frente dele.

???: M-Me... Desculpe... – Ele murmurou antes de finalmente apagar e cair para frente.

Sua queda foi aparada por Ladybug, que o tomou em seus braços e o abraçou contra seu peito, sentindo sua respiração cansada e arrastada.

Ladybug: Tá tudo bem, tá tudo bem, já pode descansar, acabou. – Ela sussurrou em um voz suave, fazendo o encapuzado sorrir em seu sono.

Olhando para o corpo em seus braços, Ladybug ficou preocupada.

Ladybug: Gente, vem aqui! – Chamou.

Grunhindo de dor, seus companheiros de equipe se aproximaram lentamente, Chat segurando suas costelas esquerdas e com uma expressão de dor no rosto.

Chat: O que houve? – Perguntou, gesticulando para o agora inconsciente encapuzado.

Ladybug: Consegui acalmá-lo, mas ele está muito ferido, sujo e parece estar exausto, vou levar ele para a minha casa e ficar de olho nele, caso eu precise de ajuda eu entro em contato.

Os outros assentiram em concordância e pularam para longe, indo para casa ou o mais perto de suas casas quanto possível antes de suas transformações acabarem.

Ladybug pegou a foto e jogou para cima.

Ladybug: MIRACULOUS LADYBUG! – Usou sua frase de efeito.

Um enxame de joaninhas rosas brilhantes explodiu da foto, consertando todo o estrago feito pela batalha, limpando a área e sumindo com os cadáveres, em seguida curando os heróis e se acumulando no céu, explodindo em luz.

Ladybug ficou grata e surpresa quando a foto novamente caiu em suas mãos.

Ladybug: Ótimo, isso vai ser útil pra acalmar ele caso enlouqueça de novo. – Com isso, Ladybug usou seu Yo-Yo da forma correta pela primeira vez e foi para casa, percebendo o sol nascendo no horizonte e grunhindo em cansaço. – Ótimo, mais uma noite sem dormir.


Notas Finais


E foi isso, se tiverem idéias comentem aí embaixo, quem sabe eu não acabe adicionando... Já adicionei umas paradas que o Gustavin me falou, um pouco mais não machuca ninguém né 🤷🏻‍♂️.


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