Vamos resumir os fatos. Depois de digerir tudo o que as pessoas ao seu lado falaram, Cyrene decidiu aceitar o conselho mais sensato que foi o de Délia e depois de uma semana pensando e refletindo, a senhora finalmente aceitou abrir mão de sua estalagem e ficar em Corinto até o fim de seus dias.
Cyrene não aceitava bem a sua velhice e aceitou ficar em Corinto semente com uma condição. Que ela pudesse ter uma casa para ela e de preferência com uma cozinha das boas para se distrair. Para Xena aquilo não foi um problema, pois ela sabia exatamente qual casa dar para sua mãe e apresentou a ela, uma casa grande que havia ao lado do mercado principal. Porém, Cyrene exigiu que o dinheiro que seria usado na compra da casa fosse o seu próprio. Ela vendeu a estalagem algumas luas depois e comprou sua casa.
Selene e Lexa ficaram satisfeitas com aquela decisão de sua mãe e como forma de agradá-la, Selene se mudou com ela e ambas ficaram na casa com o pequeno Théo. A casa era um bom refúgio, porém as duas viam com muita frequência a família, pois as visitas no casarão de Délia ficaram mais recorrentes e quando não estavam lá, era o restante da família que visitava Cyrene.
Entre essas visitas e outras, os dias e as luas passaram voando e logo a imperatriz se deparou dois verões mais velha do que antes. Não somente Eve e ísis tinham crescido muito, mas Solan também estava diferente e mais representativo nos assuntos da Grécia. Ele se tornará um homem responsável e mais sábio também, suas opiniões faziam toda a diferença e Xena se enchia de orgulho a cada dia.
Ela finalmente se via com mais tempo livre desde que Solan assumiu tarefas maiores, como presidir audiências e visitas aos territórios vizinhos. Ele também passou a ter poder sobre uma das frotas do exército e discutia quase regularmente com os conselheiros da imperatriz sobre melhorias na segurança do país.
Depois que o rapaz voltou de Atenas, os olhos dele nunca mais perderam um brilho ardente. Não havia explicação para o sentimento que aquela cidade tinha dado a ele. Era simplesmente a maior joia da Grécia na visão de Solan e ele não sabia como a capital não era lá. Ele ficou encantado com a arquitetura da cidade, com a enorme biblioteca e os colégios que se espalhavam pela cidade. Sem falar que ele descrevia as pessoas mais sensíveis e inteligentes quando o assunto era política.
Xena tinha certeza absoluta de que Solan faria Atenas sua grande potência quando ela não pudesse reinar mais, mas aquilo não era nada preocupante, pois o desempenho do príncipe vinha sendo elogiado cada vez mais e o respeito que ganhou de cada soldado era milagroso.
Solan não era o único da família que vinha se destacando. Lexa também era uma referência entre os soldados. Depois de sua luta impecável na batalha de Cartago e das flechadas que quase mataram César, ela se tornou respeitada e os nobres saiam no tapa para se sentarem perto da irmã da imperatriz nos banquetes. Ela tinha ficado responsável pelo treino dos arqueiros e vinha tendo resultados impressionantes com eles.
No entanto, nem tudo era mil maravilhas, pois ela tinha assumido um noivado com Tulio, o que deixou os cabelos de Cyrene em pé. A senhora tinha pavor do rapaz e dizia que além de vagabundo, ele era preguiçoso e interesseiro. Solan sempre saia na defesa de Lexa e Tulio, mas era impossível convencer Cyrene o contrário.
Enquanto Solan e Lexa brilhavam entre os soldados, Ísis e Eve disputavam quem brilhava mais para suas mães. Era um espetáculo de ciúmes que não tinha fim e chegava em um momento que Gabi e Xena tinham de fingir surdez.
Se Eve fazia suas mães rirem, logo em seguida Ísis que agora tinha 10 verões também tentava tirar gargalhada delas. Se Ísis estava quieta lendo ou fazendo qualquer outra coisa, Eve dava um jeito de atirar o maior brinquedo possível nela e geralmente essas provocações terminava em beliscões, empurrões e choro incessante.
O fim da cota para Ísis foi o dia em que ela teve de deixar seu antigo quarto e dar lugar para Eve. Ela fez um drama que Xena jamais achou possível e ficava dizendo que não queria mais morar no palácio, ia se mudar para a casa da vovó Délia e nunca mais queria ver ninguém. Gabrielle tentou de todo jeito explicar para Ísis de que ela agora era uma mocinha e não precisavam ficar de olho nela a noite toda, mas nada adiantava.
No fim das contas, Ísis gostou muito mais do quarto novo que ficava de frente para o de suas mães e ficou se gabando de que tinha uma sacada maior e uma câmara de banho. Eve por sua vez não ligou, pois ela apontava o dedo para Ísis e ria como se dissesse “perdeu seu quarto para mim”.
Por mais que Eve não falasse muito bem e tivesse somente dois verões, ela entendia muito bem as provocações de sua irmã mais velha e sabia como irritá-la. Toda vez que Ísis recebia atenção, era só ela abrir o berreiro que alguém viria correndo.
Xena e Gabi já tinham notado que Eve chorava muitas vezes de propósito, então deixavam ela esgoelar até se cansar, mas o ponto era outro, Eve sabia que Ísis ficava extremamente irritada quando ela chorava, então, o berreiro insistia até uma das duas sair primeiro.
No entanto, se Ísis e Eve disputassem somente pelas mães estava bom. As duas disputavam por tudo, pela atenção de suas avós, das tias e de Solan. Xena não sabia onde tinha errado, mas era quase impossível fazer as duas ficarem amigas.
Para não dizer que nunca se gostaram, uma vez Estevan tomou o brinquedo da mão de Eve e empurrou ela. Por incrível que pareça, Ísis ficou brava com o primo e defendeu sua irmã sem pensar duas vezes. A questão é que ela bateu tão forte no garoto que acabou levando uma bronca daquelas e depois disso nunca mais ligou se alguém roubava ou não o brinquedo de Eve.
Gabrielle não se conformava com a relação das duas e torcia para as coisas melhorarem conforme fossem crescendo, mas essa vontade ficava mais distante a cada dia. Certa vez Eve inventou de que queria um bichinho de estimação porque Ísis tinha um cachorro e ela não tinha nada. Xena depois de cansar de tanto ouvir isso, tentou arrumar um gato para a menina, mas Gabrielle proibir. Segundo a rainha, não tinha cabimento dar um gato pra uma menina de 2 verões, pois ela ia acabar tendo que limpar toda a sujeira sozinha. Ísis sempre cumpria com a obrigação de cuidar de Talos, mas Eve era outra história.
Entre os tapas e beijos de Eve e Ísis, Gabrielle acabou se rendendo a ideia de ter uma criada para olhar as duas enquanto ela tivesse de cumprir suas obrigações de rainha. Gabi voltou normalmente a lidar com suas antigas obrigações e até mesmo ficou responsável por algumas audiências mais simples quando nem Solan e nem Xena estavam presentes no palácio.
Conforme Gabi voltou a tomar sua rotina, ela percebeu que muitas esposas de nobres começaram a marcar almoços com ela. A princípio, a rainha pensou ser algo mais informal, pois os nobres vinham até a cidade e suas esposas aproveitavam para relaxarem um pouco na companhia dela. Porém a história era outra, nos primeiros almoços, Gabrielle logo notou que as nobres simplesmente tentavam convencê-la de questões favoráveis para seus maridos. Isto porque as mulheres achavam que Gabrielle se sentiria tocada e persuadiria Xena. Logo depois disso, Gabrielle passou a negar os almoços e raramente ficava a sós com as duquesas.
Enquanto todos se mantinham ocupados e cada vez com mais tarefas, Xena passou a dedicar seu tempo a encontrar a adaga dourada. Ela estava determinada até seu último fio de cabelo a matar Ares e apesar dele não ter mostrado a cara durante esses dois verões, ela não se sentiu menos motivada. Xena tinha reuniões regulares uma vez a cada lua com Demócrito e tudo o que o filósofo havia encontrado eram algumas inscrições antigas que indicavam uma caverna. O problema era que não havia nada sobre a tal caverna nos mapas e muito menos se era no sentido literal que as inscrições falavam. Xena contratou especialistas de diversas línguas para decifrar as palavras misteriosas e inclusive restauradores na esperança de que os pergaminhos pudessem ser reconstruídos e talvez ter uma pista a mais, no entanto, a situação continuava infrutífera.
Gabrielle não se dava mais ao trabalho de discutir com Xena sobre esses assuntos, pois sabia que sua mulher tinha uma cabeça dura, porém, ela pelo menos triunfou ao exigir que Xena não mencionasse nada sobre a tal adaga quando estivesse com ela e os filhos. Segundo a rainha, Xena podia se ocupar o quanto quisesse com isso, desde que não se esquecesse de sua família e da necessidade deles.
A imperatriz não teve dificuldades em fazer a vontade de sua esposa, isto porque ela não tinha muito o que fazer, uma vez que ela dependia das novas informações de Demócrito para pesquisar por conta própria. No fim das contas, Xena se via cada vez mais na calmaria e estava aprendendo a amar a paz.
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A noite havia caído tranquilamente na Grécia. Cada um dos membros da família estava nos seus respectivos lares. Délia estava no casarão como de costume, Cyrene estava em sua casa no centro de Corinto com suas duas filhas, Selene e Lexa e Solan estava em qualquer lugar que não fosse o palácio e aquilo não preocupava Xena nem um pouco.
No fim das contas, Xena e Gabrielle estavam sozinhas no palácio com Ísis e Eve. Elas estavam na sala de estar do quarto andar e o céu escuro da noite deixava as tochas e velas brilharem no ambiente o deixando confortável. O fogo crepitava na lareira e logo ali perto, Ísis e Eve olhavam atentas enquanto Xena contava uma história a elas.
-É verdade...- Disse Xena que via o olhar de dúvida das meninas. –Eu estava sozinha, acampada em uma clareira quando ouvi um barulho de galho quebrando...- Continuou ela.
Eve que estava sentada no chão, tampou metade do rosto com uma almofada, enquanto Ísis prestava muita atenção com a boca aberta. Diferente de sua irmã mais nova, Ísis gostava das histórias assustadoras que sua mãe contava, principalmente quando elas terminavam com uma boa surra.
-O que era? - Perguntou Ísis também sentada no chão, mas o corpo inclinado na direção de Xena.
-Até então eu não sabia. Eu vi um vulto negro caindo de uma arvore, mas quando me levantei e puxei a espada, o vulto já tinha sumido. - Xena disse dando ênfase como se estivesse na clareira.
-Era um bandido? - Ísis disse vidrada e Eve continuava olhando de esgueira.
-Não, era algo muito pior. - Xena falou enquanto dava um gole no seu vinho.
-Um lobo selvagem? - Perguntou Eve com a voz trémula e tão aguda quanto a de Ísis fora um dia.
-Lobos não sobem em arvores, Bocó. - Respondeu Ísis para a menina.
-Era uma criatura horripilante e traiçoeira. - Continuou Xena.
-Era Ares. - Falou Ísis com todo o fôlego possível jurando que tinha acertado.
-Não, mas com certeza essa descrição cabe nele. - Xena não conseguiu evitar o riso.
-Era o que então, mãe? - Ísis já não aguentava mais a curiosidade.
-Eu não quero saber. - Disse Eve agora com o rosto todo tampado pela almofada.
-Era um...- Xena bebeu mais um pouco de vinho. – BACANTE. - Gritou ela deixando o vinho vermelho escuro escorrer pelo canto da boca e deixou a frase ainda mais assustadora. Ísis arregalou os olhos e sorriu ao descobrir que um bacante era melhor que Ares, mas diferente dela, Eve gritou.
-Agora já chega. - Disse Gabrielle que estava sentada na poltrona.
-UM BACANTE? - Ísis ficou de joelhos mal acreditando. –VOCÊ LUTOU CONTRA UM BACANTE DE VERDADE? - Ela não sabia lidar com aquela emoção.
-Claro que lutei. - Xena fingiu estar ofendida.
-Ele tinha qual altura? Dizem que são feios. - Ísis não estava nem um pouco afim de parar com a história.
-Eu disse já chega. - Gabrielle pegou a almofada de Eve e jogou na poltrona. –Se ela fizer xixi na cama você vai limpar. - Disse a loira para Xena.
-Está bem. Vamos dormir. - Xena se levantou e Ísis fez uma cara feia para Eve.
-Ta vendo o que você fez? Agora não vou saber o fim da história. - A menina disse para Eve e levantou brava.
-Cala boca. - Eve empurrou Ísis, mas ela era tão pequena que se quer causou um balanço na sua irmã.
-Já chega as duas. - Gabrielle saiu logo atrás delas e Xena esvaziou seu cálice.
A imperatriz amava suas duas meninas, porém achar algo que entretece ambas ao mesmo tempo era uma tarefa difícil. Xena caminhou até o andar de cima e entrou no quarto de Ísis.
-Mãe, como você matou o bacante? - Ísis perguntou enquanto colocava seu pijama e subia na cama.
-Era uma bacante. - Corrigiu Xena. – Não existem homens bacantes, a não ser Baco.- Falou a imperatriz olhando para a porta para ver se Gabrielle estava por perto.
-Só mulheres podem ser bacantes então? Quer dizer que se uma bacante vir aqui e me morder eu me transformo? - Perguntou Ísis agora deitando e falando sem respirar.
-Não vai entrar nenhuma bacante aqui, abelhinha. Elas só aparecem no festival de Baco e pode ter certeza que você não vai em um tão cedo. - Disse Xena com tom de ciúmes.
-Por que não? - Ela quis saber.
-É para gente grande. - Xena não queria entrar nos detalhes das orgias e bebedeiras, então, deu um beijo na sua filha e se levantou.
-Quando vou ser gente grande, mãe? - Perguntou a menina quando Xena já estava na porta.
-Espero que nunca, abelhinha. - Xena piscou para ela e fechou a porta bem devagar.
Parecia que tinha sido ontem que Ísis havia chegado no palácio. Em muito pouco tempo, ela tinha ganhado o carinho de todo mundo e não havia dúvidas de que ela era mais do que especial. Agora que estava um pouco maior e muito mais esperta, Xena sentia medo de não poder ter aquele toquinho de gente por mais tempo. Logo logo ela estaria grande e já não mais interessada em suas histórias bobas. Por causa disso, Xena reparou que vinha passando mais tempo olhando suas filhas do que o normal. Era como se ela quisesse gravar em sua mente o máximo que conseguisse a imagem das suas meninas.
-Mas e se a porta abrir, mamãe? - A voz fina e doce de Eve soou do quarto e Xena riu. Ela se esquecia de que ela era muito pequena ainda para aquelas histórias.
-A porta não vai abrir, cerejinha. - Disse Gabi dando um beijo na testa da menina.
-Mas e se abrir? - Eve não estava muito confiante.
-Se abrir eu vou estar ouvindo do outro lado da porta. - Disse Gabi apontando para a porta que dava entrada para o seu aposento.
-Talos pode dormir aqui? - Eve ainda estava com medo e Xena se sentiu culpada.
-Pode, sua mãe vai buscar ele. - Gabi olhou para Xena e imperatriz deu meia volta. Ela abriu a porta do quarto de Ísis e o cachorro saiu de lá quando ouviu seu nome.
Ísis não gostava quando Eve pegava Talos emprestado, mas o cão nunca ficava no mesmo cômodo por muito tempo, então, logo, logo ele arranharia a porta e algum guarda do corredor abriria para ele.
Talos entrou no quarto de Eve e subiu na cama, ele preferia muito mais aquele aposento, que por sinal era o antigo quarto de Ísis do que o novo. A garotinha agora estava um pouco melhor e se ajeitou ao receber mais um beijo.
-Eu amo você. - Disse Gabi e depois saiu do quarto para dizer boa noite para Ísis.
-Qualquer coisa você me chama, ok?- Xena falou para a menina e ela afirmou com a cabeça. –Feche os olhinhos agora. - Falou Xena e Eve obedeceu. Ela deu um beijo na testa da garotinha e depois de uns dois minutos olhando para o rostinho dela, Xena saiu para seu aposento.
Todas as noites, aquele ritual de por as meninas na cama para dormirem era sagrado. Nenhuma delas dormia até que as duas mães estivesse ali para dar boa noite e quando enfim terminavam, Xena e Gabi tinham a noite para elas.
Xena entrou em seu quarto e olhou para os lados na esperança de ver Gabrielle, porém ela parecia não ter voltado ainda, então, a imperatriz foi até a mesa que havia no cômodo e colocou um pouco de água no cálice de prata. Enquanto dava uma bela golada, a morena escutou a porta abrindo atrás de si.
-Eve dormiu? - Gabi perguntou atrás dela.
-Acho que sim. Ela dorme rápido. - Disse Xena acompanhando a figura de sua mulher sumir na direção do closet.
A imperatriz tirou sua roupa e deitou na cama nua, como geralmente fazia. Ela tinha bebido uma quantidade considerável de vinho, então estava começando a se sentir sonolenta. Xena encarou a lareira acesa mais ao fundo e sentiu suas pálpebras pesadas. Ela somente ia esperar Gabi voltar para se entregar nos braços de Morféu, mas então, Gabrielle apareceu vestindo uma camisola de seda transparente e o sono da imperatriz desapareceu completamente.
-UAU. - Falou a imperatriz enquanto observava os mamilos dos seios roçarem no tecido fino. -Pensei que estivesse com dor de cabeça. - Xena continuou deitada e coberta pelo lençol e Gabi sorriu sensualmente para ela.
-Eu menti. Não queria que você criasse expectativas, assim minha surpresa seria melhor. - Falou a loira se referido ao fato de Xena ter oferecido vinho para ela mais cedo e ter recusado com a desculpa de estar com dor.
-Você sempre me surpreende, querida. - Falou Xena que se ajeitou para receber Gabrielle. A loira subiu em cima dela e sem poder resistir, a imperatriz pegou com as duas mãos no quadril sensual.
-Eu adoro o fato de você sempre olhar para mim como se fosse a primeira vez, Xena. - A loira falou enquanto apalpava os seios fartos de Xena por cima do lençol.
-A cada dia você consegue ficar mais linda do que já era, meu amor. É por isso que eu sinto que sempre é a primeira vez. - Xena subiu suas mãos na cintura de Gabrielle e sentiu o meio de suas pernas esquentar.
-E a cada dia você fica mais xavequeira.- Gabrielle se inclinou e deu um beijo apaixonada em Xena. As duas pareciam se apaixonar constantemente e aquele amor ardia conforme era renovado dia após dia.
Gabrielle enfiou os dedos entre o cabelo negro de Xena e puxou a cabeça dela para trás enquanto mordiscava o lábio. A imperatriz sentiu o calor do sexo de Gabi em sua barria e apertou com força a bunda da loira. Com um gemido provocante, Gabi desceu seus beijos até o queixo da morena e mordiscou ali também.
Não sabendo qual parte do corpo de Gabrielle era mais gostosa, Xena simplesmente começou a contemplá-la conforme a loira endireitou o tronco. Os seios arrebitados continuavam roçando na camisola fina e a imperatriz decidiu que aquela era sem sombra de duvida a coisa mais deliciosa em seu campo de visão.
Xena se sentou e entrelaçou seus braços na cintura de Gabi, a loira sorriu e gemeu baixinho quando a língua de Xena tocou em seu mamilo coberto pela camisola. Ela sabia que Xena adorava quando ela usava roupas transparente, então estava disposta a ficar assim até que sua mulher não pudesse mais aguentar a tentação.
Xena afastou sua boca dos seios de Gabrielle e aproveitou para afastar os lençóis de seu corpo. Para provocar ainda mais, Gabrielle que estava sem calcinha, deixou seu sexo encostado na pele da morena enquanto sua umidade só aumentava.
Agora as duas estavam nuas na cama, com exceção do pano transparente que cobria Gabi. O aposento pareceu estar ainda mais quente e o beijo que as duas voltaram a compartilhar era molhado e sensual. A língua de ambas se encontravam e deslizavam uma na outra bem devagar. Os corpos ainda colados mexiam delicadamente na tentativa de sentirem uma a outra de jeito mais profundo.
Xena estava queimando em brasas quando Gabrielle se afastou dela e desmontou de seu colo.
-Fique de quatro, Xena.- Ordenou Gabrielle com um sorriso maldoso e a imperatriz retribuiu.
Ela ficou de quatro e suspirou quando Gabi tocou sua bunda com vontade. A loira separou as nadegas de Xena e deu uma boa olhada naquela região erógena. A imperatriz se curvou mais e deixou seu traseiro ainda mais atrativo. Gabi sentindo seu sexo latejar de tesão, tocou sua língua na fenda de Xena e subiu até o orifício. Xena mordeu o lençol para não gemer da forma que queria, pois se Eve acordasse agora, ela ficaria furiosa.
Gabrielle voltou e lamber todo o caminho de Xena e arranhou a bunda dela conforme a umidade deixava evidente o quanto a imperatriz estava gostando daquilo. Gabi procurou o clitóris com sua língua e brincou com ele enquanto a morena gemia baixinho.
Naquela noite, tudo parecia atraente no corpo uma da outra, então, logo depois Gabrielle não pode resistir em estocar dois dedos em Xena. Ela penetrou devagar, com os dedos levemente curvados e movimentou eles com pressão. A morena voltou a gemer e levou a mão até seu clitóris para aumentar o prazer. Gabrielle adoraria poder gravar aquele momento de alguma forma e poder apreciar sempre que quisesse, mas como não era possível, ela se contentou em levar sua língua até o orifício de Xena.
Agora a imperatriz estava sendo estimulada por todas as suas áreas erógenas e seu clitóris pulsava conforme sentia as estocadas e a língua de Gabi ao mesmo tempo. Ela não iria aguentar por muito tempo, Gabrielle estava trazendo até ela um orgasmo delicioso e se não fosse por aquela combinação tão perfeita de toques, Xena simplesmente abandonaria seu prazer para comer a boceta de sua rainha.
-Goza para mim, Xena!- Disse Gabrielle e rapidamente voltou a dar atenção para o orifício da morena.
Com o rosto colado na cama e a boca ainda mordendo o lençol, Xena circulou seu clitóris mais rápido e um orgasmo intenso veio até ela. A morena estava tendo espasmos por toda parte e seu sexo latejava enquanto gozava. Gabrielle sentiu seu dedo ser apertado pelas paredes de sua mulher e um sorriso sapeca brotou em seu rosto.
A loira pensou que sua mulher iria amolecer por um tempo, porém estava enganada. Xena se endireitou e puxou as pernas de Gabi com força. A loira caiu deitada na cama e riu ao ver os olhos de Xena ainda em brasas.
-Você é deliciosa. - A morena disse quando separou as pernas da loira e olhou o sexo avermelhado e inchado. A camisola transparente não permitiu Xena de ver os seios arrepiados, então em um movimento bruto, ela rasgou o decote e expôs os seios da loira. Xena deixou o pano de seda aos trapos, mas aquela visão a enlouqueceu completamente.
Gabrielle agora estava deitada de pernas abertas, a camisola presa em seu corpo somente pelas alças e uma tira que sobrou na barriga e seus seios com os mamilos duros para fora.
Xena separou os lábios do sexo rosado enquanto lambia sua boca e gemeu ao vê-lo pulsar de tesão. Ela então, lambeu seu dedo indicador e começou a circular o clitóris lentamente enquanto Gabi suspirava. As bochechas da rainha estavam vermelhas e seus olhos comprimidos na medida que recebia estímulos.
A morena adorava tudo naquela cena e se pudesse fazer um desejo, pediria que essa transa durasse para sempre. Gabi agarrou seus seios com força e abriu mais as pernas. Xena entendeu o que aquele sinal significava, então penetrou ela com dois dedos e circulou o clitóris com o dedão da outra mão. As estocadas estavam fortes e os dedos curvados tocavam na parede da loira que apertava a cada segundo.
O clitóris que agora estava inchado parecia mais do que convidativo, então a imperatriz se ajeitou entre as pernas de Gabi, sem tirar seus dedos da vagina dela e sugou o clitóris com força várias vezes. Gabrielle gritou e sentiu a língua de Xena pressionar o pequeno órgão sensível para cima, o que fez suas pernas se abrirem por mais instinto e agarrar com as duas mãos os cabelos de Xena.
-É isso aí, querida. Quero que goze para mim. - Disse Xena com sua voz de pilantra e voltou a lamber o clitóris com movimentos para cima e para baixo. Não demorou muito para ele endurecer mais na ponta de sua língua e quando seus dedos foram presos pelo aperto da vagina, Gabi jogou a cabeça para trás e gemeu alto sem poder se controlar.
A imperatriz adorou aquilo, mas não estava disposta deixar aquele orgasmo acabar em sua boca. Ela agarrou Gabrielle e a fez deitar por cima. A loira sabia perfeitamente o que Xena queria e encaixou seu sexo no dela. As ondas do orgasmo ainda estavam ali e conforme se mexiam juntas e as peles se tocavam em meio ao suor erótico, ambas desfrutaram de mais um orgasmo lento.
Pouco a pouco os movimentos de vai e vem de ambas se cessou, até que olharam uma para a outra e riram com satisfação. Gabi ainda com um sorriso largo nos lábios, tirou a camisola agora toda rasgada e se ajeitou nos braços de Xena. A respiração das duas voltou a ficar normal depois de uns minutos e finalmente conseguiram falar.
-Uau. Esse foi o melhor sexo que tivemos. - Disse Xena com os olhos fechados.
-Você disse a mesma coisa ontem. -Gabi riu.
-Tem razão, mas hoje você conseguiu se superar. Me deixou sem folego até agora. - Respondeu a imperatriz. -Até parece que estávamos comemorando alguma coisa. - Xena tornou a rir.
-Mas nós estamos comemorando. - Falou Gabi que agora ergueu a cabeça para olhar nos olhos de Xena.
-Estamos? - A imperatriz ficou confusa. -O que seria? -
-Eu estou grávida, amor. -Gabi riu e pareceu finalmente dizer as palavras que esteve ansiosa para falar o dia todo. Os olhos de Xena arregalaram e ao perceber que sua esposa não estava mentindo se atirou nos braços dela emocionada.
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