1. Spirit Fanfics >
  2. AM I THE MONSTER? (Viego e Aphelios) >
  3. Recaída

História AM I THE MONSTER? (Viego e Aphelios) - Recaída


Escrita por: Katsuuo

Notas do Autor


Bom, aí está o segundo arco, esse arco é chamado de I'm the monster, o título é baseado no Viego, mas não vai ser o total foco nele porque tenho que ressaltar o nosso anjo Aphelios. Espero que gostem do primeiro capítulo do novo arco. Ta aqui o link do primeiro arco pra quem não leu, ou pode ver no meu perfil.

https://www.spiritfanfiction.com/historia/festival-fera-lunar-viego-e-aphelios-22229816

Capítulo 1 - Recaída


Fanfic / Fanfiction AM I THE MONSTER? (Viego e Aphelios) - Recaída

 

Abriu seus olhos, sentiu aquele aroma adocicado, seus lábios expressaram um sorriso. Viego moveu seus braços envolvendo Aphelios que ainda estava dormindo, acariciou seu corpo por debaixo dos lençóis, pensava no quanto era um homem de sorte. Todos os dias ele acordava com aquele sorriso, pois pensara que a qualquer momento poderia acordar daquele belo sonho.

-Bom dia... Lua da minha vida -Sussurrou, ele não esperava uma resposta, mas sentiu a mão de Aphelios acariciar a sua.

-Desde quando fiquei tão mal acostumado a acordar desse jeito? -O menor se apoiou na cama olhando nos olhos de Viego. -Me sinto uma criança mimada.

-Você não gosta? -Seu cenho mudou de repente.

-Não, eu adoro quando você faz isso... -Aphelios levantou o rosto dele, selando seus lábios em um beijo curto e carinhoso. Viego iria prosseguir com o beijo, já estava praticamente em cima de Aphelios quando ele foi repreendido pelo mesmo. -Temos muito trabalho hoje, e nós já fizemos isso ontem.

Suspirou e olhou para baixo, seu membro estava completamente ereto, mas acatou o desejo de Aphelios. Se desvencilhou e foi logo para o banho.

----

Andavam pelas montanhas de Targon ajudando os demais cidadãos, era um lugar pacífico, não tinha muito o que proteger. Estavam indo em direção à área rural, o ambiente mudava conforme eles se aproximavam das pequenas fazendas nas montanhas.

-Eu... -Ele hesitou.

-Você...? -Viego notou que Aphelios estaria há tempos querendo dizer algo, mas parecia não saber como começar. -O que quer dizer? -Ele parou, ficando de frente para o menor, que estava um pouco acanhado.

-Já faz muito tempo que eu não falo com Alune, isso me preocupa um pouco... Pedi a anciã que me colocasse em contato com ela... Sei que vocês dois não se dão muito bem um com o outro, mas... Ela ainda assim é minha irmã.

~Tirando a parte que ela praticamente estava fazendo de tudo pra você não ficar comigo?~ -Balançou negativamente com a cabeça. -Por que você pensa tudo isso de mim? Eu não desaprovaria isso, por mim tudo bem. Se isso te faz feliz, me faz feliz também.

Aphelios abriu um grande sorriso, então logo passou as ferramentas na bolsa para Viego que olhou sem entender.

-Você sabe como fazer isso, te vejo mais tarde. -Ele deu as costas, Viego iria interrompe-lo, mas achou melhor virar as costas para a direção contrária.

Decidiu não pensar muito sobre o assunto, ele queria fazer diferente com Aphelios, até porque, antes dele, ele tinha uma vida também. Sabia o quão egoísta havia sido no passado, por mais que não se lembrasse muito disso. Quando notou, já estava na fazenda que produzia maior parte dos alimentos dos Lunari.

-Viego!! Aqui!! -Uma senhora que segurava um ancinho acenou para ele.
Se aproximou, logo os filhos dela estavam próximos a saia da senhora.

-Como vocês estão?

-Estamos com alguns problemas, o George acabou tendo um acidente com a foice e está de cama. Nós precisamos colher logo para o celeiro, estamos ficando sem estoque de arroz para todos. Onde está o Aphelios?

-Eu sinto muito. Ele teve que resolver alguns problemas, hoje sou só eu. -Ele observou as mãos dela, estavam com algumas bandagens. -Elas estão machucadas, por que não deixa que eu faça todo o trabalho?

-Eu tive que preparar o solo sozinha da próxima plantação... Acabei me machucando um pouco. Nós precisamos colher antes do entardecer.

-Não se preocupe, eu posso fazer isso antes desse período.

-Certo... Vamos crianças. -Logo um de seus filhos puxou o vestido da mulher.

-Mamãe, mamãe, deixa eu ajudar também.

-Roger, não. 

-Por favor... -Ele disse manhoso.

-Mamãe, nós queremos ajudar também!!! -Logo os outros dois disseram.

-Não.

-Acho que ele já tem idade o suficiente pra isso. -Viego bagunçou os cabelos do maior deles. -Os outros vão ter que esperar um pouco mais.

-Ahh... -Eles disseram desanimados.

-Não dê trabalho a ele, Roger. Vamos meus amores. 

Ela adentrou seu casebre, eles foram em direção a enorme plantação de arroz, Viego olhou as ferramentas e entregou uma tesoura ao menor, pegou uma foice para si.

-Por que eu fico com essa tesourinha?

-Por que essa foice é muito pesada e você poderia se machucar. Vamos aos poucos, tudo bem?

Acenou afirmativamente com a cabeça.

---- Aphelios ----

Assim que chegou no templo, foi cumprimentado por sacerdotes e alguns guardas lunari. Ele caminhou pelo corredor até chegar a anciã.

-Querido, você chegou... Mas sem o Viego? -Parecia surpresa.

-Não sei se seria uma boa ideia traze-lo, anciã.

-Ele é um bom homem, agradável eu diria. -Dizia enquanto movia suas mãos pelo orbe, logo Alune apareceu, Aphelios se aproximou.

-Irmã!!

-Aphelios!! Por onde você esteve?! Esse tempo todo, estive preocupada com você, com o nosso povo!!

-Está tudo bem, eu estou bem...

-Pensei que aquele... Viego estivesse estragado tudo, você acabou com ele, não foi??

Ele e a Anciã se entreolharam.

-----

-Se continuarmos assim, eu acho que vai demorar muito. -Ele olhou para a plantação, eles não haviam nem colhido 1/4 da mesma. Ainda era cedo, mas ele estava apressado, pensamentos ruins giravam em sua cabeça. Suspirou, então olhou para a criança. -Por que você não empurra a carroça? Eu vou colher rapidamente e jogá-la enquanto você a empurra, o que acha?

-Eu acho que posso fazer isso. -Obedeceu, indo pegar a carroça.

~O que será que ela está dizendo pra ele?...~

Ele fez um caminho de névoa pela plantação, o que fez com que ele conseguisse colhe-la mais rápido, foi jogando na carroça. As incertezas tomavam conta de sua mente, então ele logo jogou a foice e sacou sua espada, usou-a para cortar o arroz ainda mais rapidamente, quando se deu conta, ele já estava ficando completamente estressado com a situação.

~E se ela... Fizer a cabeça dele? E se ele não quiser mais ficar comigo?~

Uma energia pesada tomou conta do lugar, seus braços golpeavam o arroz com certa ferocidade, ele começou a colher tão rapidamente que não notou que a carroça já estava cheia, o garoto se aproximou de Viego para falar com ele,  que só viu o fio da espada. Seu corpo estava trêmulo, Viego parou por um momento, quase decepara a cabeça do menor, a espada estava encostada em seu pescoço enquanto sangue escorria. Quando se deu conta, parte da plantação havia morrido, ele recolheu sua energia, soltou a espada, o garoto saiu correndo para a mãe dele.

-Droga... 

Decidiu ignorar o acontecimento,  por mais que estivesse preocupado com a reação do solo com sua energia, havia tido uma pequena recaída. Seguiu colhendo o arroz e fazendo tudo por conta própria, até que a mulher se aproximou em passos pesados.

-SAIA DA MINHA FAZENDA AGORA!!!

-Eu já estou terminando... -Disse calmamente.

-VOCÊ QUASE MATOU MEU FILHO, SAIA AGORA DAQUI! VOCÊ É UM MONSTRO.

Mordeu seu lábio inferior ao ouvir aquilo, engoliu todas as palavras que queria proferir para aquela mulher, ele sabia que ele estava errado. Virou suas costas e foi em direção ao vilarejo.

----- Aphelios ----

-O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA IRMÃO?! ELE É PERIGOSO, AO INVÉS DE MATÁ-LO, VOCÊ SE TORNOU ALGUM TIPO DE AMANTE?!

-Alune, se acalme por favor... Não.

-Ele salvou todos nós, era para acontecer um massacre no festival, mas ele não pensou duas vezes em arriscar sua vida e salvar os Lunari. -A anciã se pronunciou.

Alune se calou, ela pensou e repensou.

-Eu não sinto nada de bom vindo dele, Aphelios. Se a anciã disse, e se você tem certeza sobre quem ele é, eu não posso dizer muito sobre isso. Apenas tome cuidado, você deve manter o frasco por perto...

-Com ele aqui, acho que podemos fazer isso sem machucar ninguém.

-Fico feliz que tenha vindo falar comigo, parte das minhas preocupações foram embora.

Aphelios sorriu, viu que a desaprovação de Alune se esvaiu por um momento, talvez Viego ficasse em feliz em saber daquilo. A conversa com Alune foi bem longa, decidiu voltar para casa, Viego talvez demorasse um pouco. Queria que a irmã aprovasse os dois, pois Viego e Alune eram as duas pessoas que ele mais se importava no mundo. Quando abriu a porta do quarto, ficou surpreso ao ver uma luz no banheiro, caminhou até lá, onde empurrou a porta, o maior estava na banheira, seu rosto parecia cansado e frustrado.

-Você já voltou?

Ele não respondeu, apenas se levantou da banheira, Aphelios observou seu corpo despido, ficou levemente corado. Viego o abraçou fortemente, ele segurou o corpo molhado do maior.

-Ela disse algo sobre mim? -Perguntou com a voz baixa.

-Huh? Ela não disse muita coisa, desaprovou no começo, mas entendeu a minha decisão.

Viego soltou Aphelios e selou seus lábios ao dele, encostou o menor na parede do banheiro. Ele soltou rapidamente a calça de Aphelios que caiu no chão, retirou cuidadosamente a sua blusa. Precisava daquilo, afastar suas inseguranças, beijou seu pescoço, sentindo seu sabor, mordiscou, ouvindo um pequeno gemido vindo da parte dele. Suas mãos desceram até ambas as coxas de Aphelios, ele apertou antes que as puxasse para si, ficou envergonhado, mas logo entrelaçou suas pernas na cintura de Viego.

-Você n-não quer ir pra cama? -Aphelios encostou sua testa na de Viego, olhando dentro de seus olhos.

Ele acenou com a cabeça que não, segurou ele com apenas uma mão, posicionando seu membro com a outra. Sentiu seu pau deslizar de forma lenta.

-Hahhh... -O menor gemeu.

Começou a se movimentar enquanto abraçava o corpo de Aphelios, cada movimento era uma sensação de prazer diferente, seus movimentos estavam lentos, ele queria apreciar aquilo, os gemidos, ele chamar seu nome.

-V-Viego... Ahh... Porque isso é tão bom...

Soltou um sorriso, ouvir seu nome ser pronunciado por aqueles lábios era algo que lhe dava a sensação de poder, conforme a excitação se intensificava, ele se movimentava rapidamente.

-Ah... -Arfou.

Ele não estava muito longe de gozar. Apertou o corpo de Aphelios ainda mais, quando sentiu que estava vindo, ele apenas o puxou fortemente, esporrando todo o seu interior. Seu peito estava sujo, haviam chegado ao ápice juntos.

-Aish... -Aphelios o encarou, ambos estavam  com algumas gotas de suor escorrendo pelo rosto.

-Acho que vou ter que tomar outro banho. -Disse satisfeito com seu trabalho. -Quer vir comigo?

-E eu tenho escolha? -Riu com aquilo.

----

Naquela noite, Viego fez questão de deixar seu corpo bem colado ao de Aphelios.

~Eu sou um monstro?~

Estava entristecido, se lembrou de quem ele havia sido antes, era algo que ele não queria se tornar novamente. A plantação ao seu redor havia morrido, era como se por um momento, aquela energia vil tivesse voltado. Encostou seu rosto no de Aphelios, então sentiu calma, respirou fundo e fechou seus olhos, demorou um pouco a dormir, com dificuldade, conseguiu.
 


Notas Finais


Desculpem a demora para postar, eu havia comprado um novo PC e vendi meu notebook no qual eu escrevo, acabei ficando só com o celular e eu vejo uma dificuldade muito grande de escrever nele. Aí está, o novo arco dos pombinhos, vou fazer com que esse arco seja melhor que o primeiro, prometo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...