Casas da Cidade Franca
Senhores de Dragões e seguidores da Deusa Vhagar:
1. Skadier
2. Tryodon
3. Serydian
4. Walver
5. Fireone
6. Fredygan
7. Zawar
8. Polyris
9. Freyon
Casas Valirianas Pertencentes ao Mar e que seguiam seu próprio Deus Bacalhau:
10. Celtigar
11. Velaryon
12. Elmone
13. Ulthar
14. Meryon
15. Dawnstone
16. Hyrud
17. Yangus
18. Glacewindowr
Senhores de Dragões que seguiam a Deusa Meraxes e o Deus Balerion:
19. Targaryen
20. Rhoary
21. Kesami
22. Lythium
23. Atroyos
24. Johary
25. Kuatyr
26. Firedronos
27. Twentyodor
28. Lyrionk
29. Dreads
Seguidoras da Deusa Syrax, a Deusa da Sabedoria, Destimia e Coragem:
30. Xamak
31. Zonnos
32. Selt
33. Drokari
34. Beastmark
35. Dronnus
36. Nymeryan
37. Seadread
38. Rhow
39. Vagti
40. Baldur
Deuses/Religião
Na antiga Valiria, em seu reinado mais próspero, todas as famílias cultivavam uma única religião: Dolarye. Diferente de Westeros, Fé dos Sete, a religião Dolarye se destacava por ter suas crenças dividida nos Deuses e Deusas da Antiga Valíria, dentre estes seu nomes eram: Deusa Vhagar, Rainha da Fúria e Domadora Dos Nove Ventos. Aqueles que a seguiam, possuíam o costume de sacrificar sempre o membro mais jovem de sua própria linhagem, pois assim, sua Deusa os protegeria e em troca, dariam à eles forças e coragem, e como presente, se beneficiariam de ovos de Dragão que nasceriam nas Quatorze Chamas. Conforme sua tradição, se isso não se cumprira, a Deusa Vhagar amaldiçoaria tal família e com isso o resto de sua linhagem. Ao que parece pelo menos 9 das 40 famílias de Senhores de Dragões obtinham Vhagar como sua Deusa mais próxima. Não haviam Meistres ou Septões como em Westeros, Dolarye era uma religião próspera e de livre arbítrio, você poderia ter terras e direito a ter voz, contanto que seguisse os costumes mais comuns: idolatrar um dos Deuses e Deusas Valirianos.
O Deus Balerion era o mais adorado da cidade franca e da Antiga Valíria, pois quem o seguia o chamavam de o Deus Misericordioso e Chama da Escuridão Mais Profunda e da Luz Mais Brilhante. Uma das famílias que mais eram fiéis à sua causa era a casa Lyrionk. Descendentes dos primeiros valirianos que conquistaram a Cidade Franca antes mesmo das chegadas de outras famílias, no pescoço da Península Vulcânica de Essos. Como costume, os seguidores do Deus Balerion não sacrificavam pessoas de suas próprias linhagem. Os Johary, por exemplo, quando ficavam na beira da morte, pediam à seus próprios escravos para que lhe matassem, acreditando que assim suas almas alimentavam o poder de seu Deus, uma forma de honrar o seu Deus Misericordioso por ter lhes dado as terras, persistência e poder. Caso se recusassem a tal efeito, eles conheceriam o lado sombrio de seu Deus Misericordioso, a Chama da Escuridão mais Profunda.
Na cidade Franca, havia toda uma cultura. Conhecimento e história. Em um dos livros que citavam a história dos Deuses e das Deusas, neste em particular intitulado como: A Criação do Mundo Conhecido. O Deus Balerion e a Deusa Meraxes eram um casal, a qual eram idolatrados por toda uma questão não revelada pelos historiadores. Enquanto alguns seguiam o Deus Balerion, outros das mesmas casas seguiam por opção a Deusa Meraxes (a qual não era obrigação na cultura valiriana), Deusa da Harmonia, da Compaixão e da Paz. Quem a servia, se banhavam nas águas mornas próximas da Cidade Franca em agradecimento por terem suas terras protegidas e em harmonia desde então. Alguns dragões rugiam tão forte quando sentiam sua presença que era possível ouvi-los do outro lado do Mar Estreito até perto da Ilha de Sothoryos indo até Asshai assim como o Deus Balerion.
As poucas famílias Valirianas Pertencentes ao Mar, seguiam os costumes do Deus Bacalhau. Eram famílias experientes em combates em alto mar, com suas enormes frotas e navios bem construídos. Eram importantes para a região de Valíria por conhecerem lutas em alto mar e estratégias altamente importantes para combate como a casa Velaryon e Celtigar, diziam que ninguém no reino era mais experientes do que os mesmos em batalhas em alto mar. Quando A Perdição havia ocorrido a casa Velaryon e a Celtigar foram as únicas juntos com a família Targaryen que conseguiu sobreviver e se refugiar em alguns cantos de Westeros anos depois, como Driftmark junto de Pedra do Dragão.
Além disso havia outra deusa que era idolatrada, a Deusa Syrax conhecida por ser a Deusa da Sabedoria e Coragem. Poucas famílias valirianas a apoiavam. Por cerca de cinco anos uma guerra sobre os apoiadores da deusa foram almaldiçoados e criticados pelas casas vizinhas.
De fato, a deusa Syrax era pouco conhecida mas seus seguidores nunca pararam de existir e sempre eram seres fiéis. O Senhor da casa Dronnus, Alewir Dronnus declarou guerra contra as três famílias dos seguidores dos dois deuses Balerion e Meraxes sendo estes: a familia Targaryen, Rhoary e os Atroyos. Cerca de 10 anos depois os povos declararam paz eterna em respeito aos cidadões da cidade. Do Céu verde escuro, dava para ver um dragão Gigante pousando no terreno Targaryen. Era Balerion, o Terror Negro. Nunca se soube exatamente dos outros dragões que sobreviveram depois da perdição. Há quem diga que o The Cannibal é o maior dragão de todos os tempos.
Balerion era tão grande que apenas suas asas escuras tampavam uma cidade inteira. Aenar Targaryen, seu montador, havia voltado de uma reunião com os historiadores da Cidade.
- Papai? - diz uma voz doce, quase inocente. Era sua filha, a princesa Daneys. - Estou tão feliz que está de volta. Como foi a reunião? - pergunta a loira prateada com os olhos fortemente violetas.
- Foi mais um dia normal. Estava muito cansado por isso decidi voltar. - responde ele relutante. - Não vá para lá, está bem? Lorde Lyrionk disse umas coisas estranhas. - continuou, tirando o seus sapatos marrons cheios de resto de sujeira.
- O que ele disse exatamente? - pergunta Daneys novamente terminando de colocar um pouco de vinho para seu pai sentando-se na cadeira.
- Eu não posso explicar, minha querida. - disse Aenar relutante, dando uma breve respirada. - Algo como uma profecia. Ele disse uma frase do tipo: "Aquele cujo tiver realmente o verdadeiro sangue de dragão, poderá salvar seu povo o mais rápido possível. - terminou.
Daneys não entendia muito sobre a vida que o pai levava. Sua mãe nunca teve contato com a mesma por anos, então Daneys decide perguntar:
- Você acredita em profecias? - falou a filha de Aenar que neste momento abriu as portas para o pátio de pedras iluminadas dando uma breve olhada pra trás.
Aenar respondeu:
- Acredito sim. Mas isso é raro, tudo que sabemos é que quem tem tal habilidades como prever algo ainda parece impossível para muitos.
- Eu não acho. - respondeu Daneys na hora. - Você precisa apenas...Ser realista e aprender a dizer adeus a tudo que conhece. Ciclos vem e vão. - e uma linda borboleta pousava sob sua mão, de cores verdes e roxas. Daneys assoprou a borboleta que rapidamente voou pelas nuvens acima do pátio e Aenar, desconfiado pergunta:
- Porque diz isso, meu anjo? - diz Aenar com um semblante triste.
Daneys tinha fama de ser a esquisita da família, e era zombada por seus amigos. Com o tempo e com a pouca vivencia que tivera, já assumiria uma personalidade questionável socialmente naquela época. A mesma tinha sonhos proféticos mas nunca compartilhara com ninguém. Será que já estava na hora de ser sincera?
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