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História As dezenove faces de kuroro - Amizade


Escrita por: kyokoborson

Capítulo 11 - Amizade


As onze da noite todos estavam ansiosos para a operação. Os seis que estariam encarregados em ficar na festa e os seis que ficariam na rua se dividiam na cidade.

-NÃO! gritou.

-kurapika saia! gritou kuroro ao lado de machi, hisoka, phinx e shizuco. -você é o único que ainda não se trocou!

-eu não vou sair! repetiu. -isso é humilhante!

-estamos perdendo tempo! lembre-se!

-isso vai ser pra hoje ou tá difícil? perguntou hisoka impaciente. – já que esperava a mais de quinze minutos.

-vocês vão na frente. Ordenou kuroro.

-ah mais por quê? Perguntou shizuco.

-vamos levantar suspeitas se formos todos juntos, vão em carros separados e esperem o sinal.

-sim líder. Responderam todos em um uníssono antes de saírem.

-pronto kurapika. Falou. -pode sair não tem mais ninguém além de mim aqui. De repente pôde ouvir o trinco da fechadura abrir, e em alguns instantes podia ver uma figura aparecendo por trás da porta.

-não ria. Disse kurapika saindo do cômodo de cabeça baixa deixando kuroro boquiaberto. Um belo vestido azul rodado com mangas caídas desciam pelos ombros e no meio do busto uma linda pedra vermelha estava encrustada, o vestido era colado em sua cintura lhe deixando com curvas desejáveis, saltos e brincos também acompanhavam seu look, seu cabelo estava devidamente escovado para dar certo volume. Pela vergonha suas bochechas estavam vermelhas e em seus lábios tinham um pouco de batom.

-você está lindo. Disse o moreno de boca aberta.

-não brinque comigo kuroro. Pediu manhoso.

-acho que já é hora de irmos. Disse kuroro tentando de todo modo repuxar a blusa para baixo.

-ah por mim tudo bem. Respondeu kurapika.

12:00 tudo ocorrendo como planejado, a maior parte da sociedade ativa de york estava na "pequena festa de congratulação da família nostrad. Os becos da cidade estavam desertos nem sombra de movimentos nas ruas. Uma festa dessa ocorrendo tarde da noite seria uma demonstração de poder?

-O QUÊ!? indagou kurapika.

-shi...silêncio.

-verdade que festas assim são orgias? Murmurou surpreso.

-não é uma orgia logo de cara, mas um jeito de dizer "olha quanto poder eu tenho" bailes assim tendem a ter o nome de "beneficentes" mas a verdade é que não beneficiam em nada, acontece que a maior parte da sociedade rica está aqui então algumas famílias mandam suas filhas e filhos pra cá para se relacionarem com algumas dessas pessoas, para conseguirem o que querem.

-ah entendo.

-continue fingindo que está gostando de dançar até recebermos o sinal. Ordenou kuroro.

-sim.

-senhorita, me concede esta dança? Perguntou um senhor a kurapika, que estava ao lado de kuroro.

-me desculpe, mas já tenho um par. Respondeu tentando não gritar.

-o cavalheiro já está cansado. Falou ele. -é só uma dança isso não significa que teremos de nos casar. Disse o homem sendo irônico na tentativa de quebrar o clima tenso.

-ah... Murmurou kurapika antes de ser puxado por kuroro para ter uma conversa silenciosa.

-kurapika o que pensa que está fazendo?

-esse velho está dando em cima de mim! Quase gritou.

-entre no jogo dele! tente descobrir qualquer coisa útil pra nós!

-o velho mal se aguenta em pé!

-seduza-o se precisar! agora vai! Falou o empurrando.

No centro da cidade, especificamente na usina elétrica  de york, shounark esperava sua deixa. Quando em seu relógio deu 01:00 Da amanhã pronto! o sinal por dois segundos desligou a energia da cidade e ligou novamente isso sucessivamente por duas vezes.

-o sinal. Murmurou baixinho para kurapika.

-oh o que está acontecendo? um possível blackout?

-uma falha na energia? Murmuravam.

-não se incomodem voltem a dançar. Todos diziam.

-senhorita. Chamou o senhor de meia idade.

-não quero mais dançar! Resmungou kurapika para o velho.

-mas vai dançar! até que a festa termine!

-não! Gritou enquanto estava sendo puxado pelo velho. -me solta eu quero ficar aqui! com meu "MARIDO"! gritou puxando com força as mangas da camisa de kuroro.

-guardas prendam os dois! Ordenou o velho. De repente as luzes se apagaram completamente.

-vamos! falou kuroro puxando kurapika como uma boneca de pano.

-como vai saber pra onde temos que ir neste escuro?

-assim que você saiu dei uma olhada na mansão. Respondeu. -por aqui. Disse ele correndo pelos corredores escuros.

-ah. Gemeu de dor.

-o que foi?

-nada de mais, topei na mesinha.

-imagina.

-tá tentando dizer que eu sou burro?

-ali. Apontou. -silêncio tem uns guardas vindo em nossa direção!

-ai o que a gente faz!? Perguntou kurapika nervoso.

York shin 01:00 am.

-pronto já terminei o meu trabalho. Falou shounrk observando alguns guardas e operadores caídos e nocauteados. O resto da aranha que estavam nas ruas aproveitaram para roubar tudo o que estivesse pela frente, bancos, joalherias, tudo o que desse dinheiro, toda york estava um caos! vidros e janelas quebradas e estilhaços voavam por todas as partes. Todos pareciam se divertir roubando cautelosamente.

-vem. Disse kuroro empurrando kurapika na parede o beijando de forma rápida e ardente.

-hey vocês! Gritou um guarda com uma lanterna.

-baka! Indagou o outro guarda surrando outro. -não vê que é falta de educação atrapalhar os pegas dos outros?

-ai e como é que eu ia saber disso?

-ah quer saber!? eu devia estar fazendo o mesmo! não nasci pra ficar trabalhando aqui! provavelmente isso tudo foi arranjado! cadê a cerveja? MERDA! Praguejou um dos guardas antes de descer as escadas bufando de raiva.

-UFA! essa foi por pouco não kurapika?

-MALDITO! vociferou ele com um olhar mortal. -nunca mais faça isso!. Disse o socando.

-AI! kurapika! o cofre da casa já esta perto. Disse. -ali no corredor da direita. Apontou. -eu não sou muito bom em decifrar combinações, mas pode se virar?

-pra quê?

-no três corre.

-mas...

-três! gritou kuroro correndo na mesma  velocidade de uma bala.

-maldito! você tinha de contar o um e o dois primeiro!

-desculpa não ia dar tempo.

-por quê diabos você tinha de usar dinamite para abrir o cofre!?

-por quê era a única coisa que eu tinha! ah quer saber pegue logo esse saco e encha com essas porcarias! Disse jogando um dos sacos para o outro. Depois de encherem correram Pelas escadas o mais rápido que puderam.

-kuroro lá vem mais guardas! o que faremos?

-coloca isso ai em baixo. Falou deixando os sacos de dinheiro debaixo da auréola da saia do vestido.

-ah que merda é essa que você está fazendo kuroro?

-calma, não se altere. Disse antes de lhe morder o pescoço. Kurapika se sentiu tão desnorteado que com o impacto da mordida apenas gemeu e fechou os olhos.

-ah mal... Não conseguiu formular a frase antes que kuroro colocasse seus três dedos em sua boca fazendo quase entalar de surpresa.

-ALI! ALI! tem duas pessoas. Disse um dos guardas.

-capitão! são as pessoas que eu e o recruta vimos antes!

-merda! O que estão fazendo aqui? não ouviram o barulho? podem ter ladrões aqui! O guarda mais velho os repreenderam.

-se a realmente ladrões aqui, por quê estão aqui parados? indagou kuroro. -ah essa hora  eles já podem ter fugido.

-merda, isso é verdade. Disse o capitão antes de sair correndo feito um louco. -vê se vão para um quarto por favor! ninguém é obrigado a ficar vendo essa pouca vergonha. Disse a eles.

-kurapika me des...-foi interrompido pelo loiro antes de falar.

-não fale comigo por um mês. Disse saindo arrastando por debaixo do vestido os sacos de dinheiro e objetos de valor.

-kurapika desculpa. Disse sorrindo da atitude do outro.

Os ventos leves da noite faziam com que a madrugada de york se tornasse cada vez mais escura, a guarda fazia sua ronda e nunca pensariam em um lugar tão obvio que a aranha se encontrava. Todos contentes com seu sucesso e o de toda aranha.

-todos reunidos? perguntou kuroro. -certo não falta ninguém. Primeiramente tenho que parabeniza-los pelo sucesso da operação, e em segundo. Indagou sentando-se em uma pedra que estava por perto. -quero informar que já temos um substituto para o numero do uvolgin.

-ah? Murmurou nobunaga.

-pode se apresentar. Disse kuroro a uma menina que se ocultava entre as sombras.

-olá, meu nome é kalluto. Se apresentou a menina cobrindo metade do rosto com um leque deixando-o  com um ar sombrio.

-da pra perceber que kalluto não é de muitas palavras, então ela vai passar um dia  com cada dupla de vocês.

-então quer dize que seremos babás dessa pirralha!? Perguntou machi.

-é mais ou menos isso, mas ela não precisa de babá tenho a mais pura certeza disso, e já que você parece tão animada com a ideia você e nobunaaga serão os primeiros.

-ahhhh? por quê não os outros? indagou machi.

-vocês serão os sortudos. Bem acho melhor procurarem um lugar pra dormir por hoje.

-ah que bom. falaram se retirando.

-phinx onde vai? Perguntou feitan.

-vou dar uma volta pra esfriar a cabeça.

-posso ir com você?

-é melhor você ficar aqui. Disse saindo sozinho.

-ah ótimo. Respondeu olhando para trás, vendo que ninguém além de um loiro desconfiado estava lá.

-e você?

-ah eu? Perguntou kurapika.

-está vendo alguém além de você?

-ah...

-onde você vai descansar? Perguntou.

-ah não sei. Respondeu coçando a cabeça.

-quer ir em um lugar aqui perto?

-ah você está me convidando? Perguntou desconfiado.

-tem algum outro loiro burro por aqui? Disse grosseiro. -por que se tiver eu troco você por ele, aja burrice maior que a sua hein.

-não precisa ser rude. Retrucou um pouco envergonhado.

-então vai ou não vai?

-sim.

-então ande rápido. Dentro de algumas quadras era possível perceber que a policia fazia uma ronda desesperadora. -kurapika...esse é seu nome não é?

-sim feitan. O moreno arregalou os olhos perplexo ao saber que o outro pronunciava seu nome de uma forma tão segura.

-por quê está na aranha? você não nos considerava como inimigos?

-não sei... acho que por destino, as vezes temos que subir no muro pra entender o lado do vizinho. Disse em uma parábola estranha.

-bem chegamos. Disse a frente de um botequim de quinta.

-pensei que a gente ia dormir em um hotel decente.

-você é louco? praticamente a metade de york esta bloqueada por policiais. Se fazermos reservas com nossos nomes verdadeiros seriamos decapitados por nossa própria burrice.

-ah entendi.

-você não duraria duas noites sozinho no lado negro de york sabia?

-hey feitan. Chamou uma mulher.

-paky! Falou feitan com um sorriso imenso.

-faz um tempão que não o vejo! Parou de me visitar de repente? Indagou a loira o abraçando. -ah trouxe esse ai com você?

-sim. Respondeu. -Kurapika lembra da paky?

-sim a moça que saiu da aranha logo assim que eu entrei.

-é depois de sair da aranha ela trabalha nesse "suposto botequim" para ajudar uns amigos que estão sendo procurados pela justiça, a se esconderem por um tempo.

-vamos ficar escondidos por aqui? Perguntou com cara de nojo.

-por noite sim.

-vamos entrem. Disse pakunoda. -se continuarem ai fora com esse frio irão congelar. Por dentro o suposto botequim não aparentava nada de pequeno, o lugar se assemelhava a um hotel de quatro estrelas, as luzes davam um quebra no lugar o deixando bastante agradável.
-seu botequim é muito bonito. Elogiou kurapika.
-ah obrigado. Agradeceu. -por quê não vai dançar?
-eu não sei dançar. Respondeu.
-então quer beber alguma coisa?
-ah sim. falou concordando com a cabeça enquanto ia até o bar. -um suco de laranja por favor. Disse a um homem aparente mente de vinte e poucos anos, que pelo visto era muito belo, o cabelo tinha uma coloração branca, os olhos azuis e um corpo bem torneado.
-putz, você tá zoando né? Disse sarcástico. -aqui não vendemos leite não, mas podemos produzir ali, só nós dois ali num canto. Continuou malicioso fazendo kurapika corar. -aqui pra você um wisky com limão bem fraquinho.
-ah obrigado. Falou pegando no copo, mas a mão do garçom o interrompeu sussurrando em seu ouvido. -eu não estou brincando, quer que eu te mostre uma coisa?
-ah não obrigada. Disse puxando a mão e saindo com o copo de wisky na mão. Com os olhos procurou por feitan e pakunoda.
-você demorou hein kurapika. Indagou feitan. -um wisky, legal vou trazer mais bebida pra gente.
-hey feitan não demore. Avisou pakunoda.
-ah, pakunoda.
-hum?
-quem é aquele garçom esquisito?
-ah o lee? é nosso garçom, faz uns trabalhinhos ai pra mim.
-ele é um delinquente? como nós?
-desculpe kurapika, com sua licença pode me dar um minuto?
-claro. Concordou vendo a mulher subir no palco sinuoso.
-boa noite gente! agora o momento em que todos nós esperávamos! SHOW TIME!
-show time o quê é isso? se perguntou kuapika. De repente as únicas luzes que estavam acesas se apagaram e as do palco se acenderam devagar revelando algumas silhuetas, duas mulheres aparentemente belas e três homens igualmente belos e que ironia o do meio era o lee do bar.
-ah? indagou ingerindo um pouco de bebida. Por um momento começaram uma dança sem noção que em segundos se transformou em uma dança frenética erótica, seu rosto queimou com aquilo, onde estaria feitan agora? precisa sair dali antes que morresse de vergonha. Os dançarinos desceram do palco e se juntaram a multidão flertando com os clientes, estava tão absorto com seus pensamentos que nem percebeu que lee vinha em sua direção.
-oi. Falou na maior intimidade o abraçando como se fossem conhecidos de muito tempo. -esqueci de te perguntar qual é seu nome.
-é kurapika. Respondeu quando sentiu que o outro ainda estava o abraçando. -pode me soltar por favor?
-claro. Disse o pegando no colo.
-para me solta seu pedófilo!
-hey! lee! pega leve o garoto é virgem! disse feitan sorrindo.
-ah que pena! indagou lee decepcionado. -então só terei uma chance outro dia né? então até logo, kurapika. Se despediu indo até as outras mesas.
-feitan, vamos pra casa por favor. Passaram-se os dias e kurapika cada vez mais ia conquistando a confiança de feitan, a cada dia iam se conhecendo melhor e as vezes iam visitar pakunoda juntos, mas algo o incomodava... kuroro cada vez mais se amigava a kalluto, isso o deixava louco de ódio! Não sabia se era seu poder ou sua aparência mas algo nela não o agradava, algo nela o prendia e isso, isso estava lhe corroendo a alma mesmo não sendo nada de kuroro, não gostava que chegassem tão pertinho dele assim. 
-kurapika. Murmurou feitan, vendo que o outro estava absorto em seus pensamentos. -eu e phinx vamos visitar a pakunoda você quer ir? 
-ah e eu vou segurar vela? Resmungou. -está maluco?
-não reclame! aqui a única coisa que você está fazendo é secar o líder com os olhos. Argumentou cruzando os braços. -dá uma chance pro lee, vai ser mais produtivo do que isso. 
-ah feitan que história é essa? Respondeu revirando os olhos de desgosto. -Eu não gosto dele e ele não gosta de mim.
-você deixou o cara louco de paixões por você! vai por mim ele é um bom partido, e você sabe não vai ter uma oportunidade dessa de ser feliz sempre. 
-tudo bem eu vou. Disse aceitando o pedido do menor.
-eu vou chamar o phinx. Disse correndo. 
-bem acho que você está certo feitan. Disse olhando para o imenso céu azul. 
Já estavam acostumados com o percurso que faziam para chegar até o botequim de pakunoda, das conversas paralelas e de toda a animação que vinha junto com o pacote. 
-ah que bom que vocês vieram! Disse pakunoda os recebendo. -anda malhando phinx? E você feitan, sua pele está ótima! E kurapika fez alguma coisa no cabelo? 
-phinx, eu e o kurapika vamos pegar alguma coisa pra beber, tenta ficar quieto ai em algum canto. Disse feitan puxando o loiro para o bar. 
-o quê vão querer hoje? Perguntou o lindo atendente. 
-um vinho e um bom conhaque por favor. Pediu feitan. 
-como vão vocês? Perguntou lee com um sorriso encantador.
-vamos bem, obrigada por se importar. Respondeu kurapika. 
-bem, eu vou dar uma volta na ala de dança. Qualquer coisa sabe onde me encontrar. 
-sim feitan. Afirmou enquanto via seu amigo sair de fininho provavelmente pensando em um plano maléfico.
-tem algo diferente em você. Comentou lee. 
-o quê? 
-não sei, deixando o cabelo crescer? Perguntou. -parece mais... 
-mais o quê? 
-mais afeminado. 
-não vim pra cá pra você ficar me chamando de gay. Indagou com a cabeça baixa. 
-você entendeu tudo errado. Disse rodeando o balcão e indo até onde o outro estava. -você tá lindo. Disse o abraçando. 
-você é um pedófilo! Disse ao mesmo tempo que sentia o outro cada vez mais perto de si lhe fazendo cócegas. 
-ah kurapika você é tão bom que dá vontade de te morder. 
-lee. Murmurou kurapika. -você tá em período de trabalho. 
-hum e dai? 
-você não é pago pra isso. Disse ríspido.
-ah mais eu gosto de apertar você. Respondeu fazendo carinhos no menor.
-as outras pessoas tão olhando isso não tá pegando bem. 
-ah você é um estraga prazeres! Disse voltando para detrás do balcão novamente. 
-você é um grudento. 
-kurapika... 
-hum? 
-tem um momento livre amanhã? 
-tenho por quê? 
-amanhã vai passar um filme legal no cinema sabe... 
-você tá me convidando? 
-mais ou menos isso. 
-adoraria acompanha-lo. Respondeu com um lindo sorriso.
Feitan estava mais feliz do que nunca, não pensaria que a felicidade um dia iria bater em sua porta. Tinha tudo oque precisava no momento, emprego sólido, uma melhor amiga, um melhor amigo e um grande amor, nossa! comparado a isso é como ganhar na loteria diversas vezes! O rubor era inevitável, se sentia como aquelas menininhas apaixonadas, sabe? aquelas que mandam cartinhas com perfume e tudo mais? 
Olhava para todos os lados e não via phinx em lugar algum, foi procurar nas mesas e também não o viu, resolveu procurá-lo nos quartos de hóspedes pra ver se por acaso ele não estaria por lá descansando, procurou em todos e ele também não estava lá, iria voltar pro bar e esperar por ele lá mesmo, mas percebeu que deixou um corredor sem ser explorado por ele, resolveu só para matar sua curiosidade, se ariscou só para ver quais deles estavam ocupados. Ao certo não sabia por quê mais sentia a cada momento que se passava seu coração apertava mais e mais. Abriu a porta vagarosamente para não incomodar que quer que fosse que estivesse no quarto, então colocou boa parte do rosto lá dentro. A cena não foi das melhores, sua melhor "amiga" e seu "namorado" em uma cena nem tão conveniente. Não sabia se era por ressentimento ou por conveniência mais, phinx parecia estar adorando muito, até demais pro seu próprio gosto, era como os dois se merecessem não tiveram nem a decência de pensar um pouco nos outros e não em só si próprios! achariam eles que uma atitude impensada não machucaria à terceiros? se sentia tão traído que não continha mais as lágrimas rebeldes que lhe escorriam pela face. Seu coração foi partido em um milhão de pedaços na sua frente. Não resistiu e bateu brutalmente a porta, desceu feito um raio as escadas e quase capotou no chão, não senta firmeza em seus passos tudo o que sabia era que sua vida acabou em exatos dois minutos. Correndo puxou kurapika que tomava um drinque sentado ao lado de lee e o levou até a saída do "botequim" ou melhor "cabaré" da loira azeda.
-feitan!!! o que aconteceu? Perguntou kurapika. -você está um caco! 
-vamos sair daqui. Pediu rouco. 
-mas e o phinx? 
-ele se vira. Respondeu. -por favor kurapika. Entendia a gravidade então kuraika não ousou dizer uma palavra a mais sobre o ocorrido, feitan estava mal e não lhe daria mais problemas. Foram de táxi mas nenhum ousou dizer uma palavra.
 


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