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História Assistindo Como Treinar seu Dragão - Capítulo 7


Escrita por: RebecaBedward

Notas do Autor


Oi meu povo!
Como vocês estão?
Depois de uma semana, aqui estou eu de volta!
tenho apenas 5 dias para escrever mais um capitulo pelo menos, então não vai demorar para sair o próximo.
eu tentei ao máximo escrever a cena do voo do modo mais impressionante que eu consegui, já que é uma das melhores cenas do filme, mas não sei se deu bom, então opinem por favor.
Obrigada ao novos leitores que favoritaram a fic e comentaram nesse ultimo tempo. AGORA SOMOS 100. Sei que isso não é grande coisa em comparação a outras fanfics que tem por aí, mas estou muito grata por todos vocês que estão lendo e comentando nessa história.
Perdão pelos erros ortográficos
Boa leitura!

Capítulo 8 - Capítulo 7


No porto de Berk, vários barcos se aproximavam.

Soluço respirou fundo ao ver a cena. Ele não queria ver seu pai descobrindo que ele estava do lado dos dragões outra vez, mas dada as circunstâncias, ele teria que viver esse pesadelo de novo.

Os cascos estavam destruídos, os símbolos presentes nas velas estavam totalmente danificados, os postes estavam prestes a cair e a madeira, antes marrom, estava cheia de marcas queimadas e garras presentes por toda a estrutura. Era um milagre ver que aquelas embarcações ainda conseguiam velejar.

— Estão todos bem? — Perguntou uma viking aleatória

Murmúrios começaram a serem ouvidos no ar.

Envolvidos com todo o drama de Banguela e Soluço, os aldeões acabaram esquecendo que corriam o risco de morrer ou de perder alguém que amavam em um futuro próximo, e com o lembrete, um pânico se instalou novamente.

— Alguém está me vendo ai? — Perguntou um viking.

— Aquela é a minha mãe?

— Quantas pessoas tem nos barcos? — Questionou outro.

E mais perguntas vieram depois destas

Entretanto, diferentemente da primeira vez, Stoico não se levantou do seu acento e tentou acalmar o seu povo, pelo contrário, o ruivo continuou sentado, encarando o chão com uma feição exausta. As palavras de seu filho ainda estavam muito recentes em sua mente.

Você falhou, Stoico! Sua mente o dizia. Você falhou em ser um bom pai! Você falhou com Valka!

O que Valha pensaria? Por Thor, com certeza ela estaria decepcionada com ele. Como ele pôde? Ele prometeu cuidar de Soluço até o fim assim que viu aquele dragão de quatro asas levar o seu amor para longe e ele fez tudo, menos isso.

Ele tinha o alimentado, o vestido e o confortado quando ele perguntava da mãe, mas quando realmente Soluço precisava dele, ele não estava lá. Ele não estava lá quando Soluço quebrou o braço após correr de um Nadder que ele havia sem querer soltado da corda; ele não estava lá quando Soluço se queimou, tentando derreter ferro para fazer uma clava; ele não acreditou nele quando ele disse que havia acertado um Fúria da Noite.

Que tipo de pai ele era? Como ele ousou duvidar da capacidade do próprio filho?

Stoico olhou meramente para o ferreiro ao seu lado, que tentava a todo custo acalmar a todos.

Bocão esteve lá! Sua cabeça disse. ELE estava lá quando o Soluço precisou, ELE estava lá quando ele se machucou, ELE que foi o pai do Soluço, não você!

Para com isso! Ele rebatia.

Mas não adiantava.

Quanto mais ele falava para aquela voz em sua cabeça calar a boca, mas ela falava o quanto ele foi um péssimo pai.

— Você tá bem, amigo? — Perguntou Bocão ao ruivo. Apesar de estar um caos no salão, o ferreiro havia percebido o quanto o amigo estava abalado.

Antes que Stoico conseguisse falar alguma coisa, um barulho irritantemente alto ecoou pelo recinto, fazendo com que os viking tapassem as orelhas rapidamente, esquecendo por um momento o medo que todos estavam sentindo.

Na frente da sala, Silene segurava um pequeno aparelho metálico que era a fonte daquele som.

— O que foi isso? — Perguntou Melequento, batendo nas orelhas.

— Um áudio de ondas sonoras extremamente altas para a audição humana. — Respondeu a menina. — Baixei ele no meu celular para fazer os outros calarem a boca nas festas.

— Celular? — Questionou Soluço, curioso.

— É um aparelho que eu uso para me comunicar com os outros e ter entretenimento quando estou com tédio.

— Se comunicar? — Perguntou Astrid, desconfiada do aparelho.

A morena acenou com a cabeça.

— Mas e as cartas? — Perguntou Igor.

— Isso já é ultrapassado demais no meu tempo. — Respondeu a visitante. — Nunca conheci ninguém que já mandou cartas. A gente usa mais o Whatsapp ou e-mail.

— What- o que? — Perguntou Cabeça-Dura.

— E-mail? — Questionou Soluço, estranhando a palavra.

— Eu já falei para vocês não se importarem com o que eu falo — Argumentou a menina. — às vezes eu esqueço que vocês são de uma época distinta da minha.

— O que mais tem na sua época? — Questionou Cabeça-Quente.

— Não interessa! — Disse a menina impaciente. — A questão é: pelo amor dos Deuses, parem de surtar! Entendo que saber que você pode morrer na semana seguinte pode ser assustador, mas tranquilizando vocês, não houve mortes.

Os habitantes de Berk suspiraram aliviados.

— Vamos continuar — Disse a morena.

No rosto de cada viking marinheiro, a exaustão e a derrota estavam marcando espaço.

Stoico saiu do barco com ajuda de outro viking, que os recebeu com um olhar de solidariedade.

Eles não tinham conseguido encontrar o ninho.

Já em terra firme, o chefe se deparou com Bocão, que o esperava um pouco afastado dos demais.

— E aí? — Cumprimentou o loiro. — Pelo menos vocês encontraram o ninho?

— Nem chegamos perto. — Respondeu o líder, enquanto caminhava para dentro da ilha, carregando um grande barril nos braços.

— Sabia que isso não ia levar a nada! — Resmungou Gosmento baixinho

— Que ótimo! — Resmungou o ferreiro, seguindo o seu amigo.

— Espero que você tenha tido mais sorte do que eu. — Falou o ruivo.

— Se você se refere ao fim de sua aflição de pai, a resposta... — Começou o ferreiro, enquanto pegava o barril dos braços do pai de Soluço. —...É sim!

O chefe parou de andar, de repente, olhando para o loiro ao seu lado com um olhar questionador. Felizmente, para o chefe, vários vikings chegaram ao porto para ajudar, comemorando e gritando alto, respondendo a dúvida que existia na cabeça de Stoico.

— Parabéns, Stoico! — Gritou uma viking, se aproximando do ruivo com um claro sentimento de gratidão. — Que alívio para toda a aldeia!

— Fora o velho, viva o novo, não é? — Festejou outro, indo em direção aos barcos.

— Ninguém vai sentir falta daquele imprestável! — Comentou outro.

— Terá festa na aldeia para comemorar! — Exclamou um viking, enquanto pulava alegremente.

Os comentários fizeram o jovem viking ficar desconfortável. Okay, ele já sabia que não era querido pelos aldeões mas ouvindo eles comemorando a sua ausência o fez ficar mais deprimido. Entretanto, ele não estava mais sozinho.

Banguela percebeu que o seu novo amigo estava incomodado pelos comentários e isso o fez ficar irritado. Como aquelas pessoas não percebiam o quão incrível aquele garoto era?

Rapidamente o dragão escuro como a noite localizou os ditos cujos, que carregam uma feição arrependida no rosto e, assim que conseguiu a atenção dos humanos, rugiu ferozmente para o grupo, que apenas se encolheram no acento. A viking que foi a primeira a invalidar Soluço, se levantou inquieta, atraindo a atenção de todos.

— Eu peço desculpas, Soluço. — Ela falou encarando o dragão, que ainda não parecia satisfeito com o pedido. — Não deveria ter dito aquilo.

— Eu também devo desculpas. — Exclamou outro, com a voz vacilando.

— Eu também. — Disse outro, com a cabeça baixa

— E eu idem. — Banguela rosnou para o viking, achando que aquela frase estava incompleta. — Quero dizer, peço perdão.

Soluço não pareceu se importar com o pedido. Do que adiantava ele perdoar eles, sendo que quando ele virasse as costas todo voltaria a ser como antes? Mas mesmo assim, o moreno disse:

— Tudo bem. Eu perdoo vocês

Os vikings aparentaram estarem gratos e se sentaram novamente, olhando de relance para o Fúria da Noite, que ainda os encarava atentamente.

O chefe apenas encarava todos ao seu redor, e o olhar de curiosidade foi substituído por um olhar de preocupação.

— Ele foi embora?

O ferreiro pareceu pensar em uma maneira de como explicar aquilo, deixando Stoico mais aflito

— Ele vai embora toda tarde. — Respondeu Bocão, acalmando o coração do amigo. — Mas quem pode culpá-lo? Vida de celebridade não é mole não. Ele mal pode andar pela aldeia sem ser assediado pelos fãs.

— O Soluço? — Perguntou o ruivo, tocando no braço do loiro, parecendo querer ver a confirmação nos olhos do amigo, ainda achando que aquilo era uma brincadeira de mau gosto.

— Pois é, quem diria? — Exclamou o ferreiro. — Ele tem tanto jeito com as feras.

Um brilho apareceu no olhar do líder, parecendo se sentir finalmente orgulhoso.

Soluço abaixou a cabeça, sentindo Silene abraçá-lo de lado.

Em contrapartida, a cena muda.

Soluço estava no ar, montado em Banguela, enquanto seus cabelos voam contra o vento. O garoto tinha uma feição determinada no rosto, parecendo decidido.

— Ele realmente vai voar no dragão? — Perguntou Melequento, impressionado

— Você não ouviu o que eu falei? — Questionou Cabeça-Dura. — Só um burro perderia uma chance dessas.

— Eu não iria querer voar em um dragão. — Disse Melequento, cruzando os braços.

— Isso explica a sua falta de inteligência. — Falou Cabeça-Quente, fazendo o gêmeo e Perna-de-Peixe rirem.

— Cala boca, Cabeça-Quente! — Repreendeu o Jorgerson, vendo a menina loira

— Muito bem, amigão! — Disse o moreno, acariciando o réptil abaixo de si, enquanto várias nuvens passavam pela dupla — Nós vamos devagar e com calma, tá?

— Peraí, a cauda ainda está em fase de teste? — Perguntou Bocão

O Haddock olhou para parte dianteira da sela aonde estava preso um pequeno papel, que tinha como finalidade instruir o cavalheiro, indicando as “marchas” corretas da cauda para cada tipo de voo.

— Vamos lá! Posição três... — Entretanto o menino se cortou logo em seguida. —...Não, quatro.

— Oh, por Odin! — Exclamou o ferreiro. — Você vai morrer, menino.

— Achava que confiava nas minhas invenções. — Rebateu o moreno.

— E confio! — Respondeu o loiro. — Mas isso não impede a prótese de falhar, deveria ter começado na clareira.

O mais jovem só deu os ombros. Talvez usasse a dica quando for voar com Banguela.

— É sério que você está o incentivando — Perguntou Stoico baixinho ao amigo.

— Stoico, você conhece o seu filho. — Falou o loiro. — Ele vai fazer isso com ou sem a nossa permissão, é melhor ajudá-lo do que ele fazer por conta própria e acabar morrendo no processo.

— Não acredito que tá se convencendo dessa ideia de que vikings e dragões podem viver em harmonia. — Exclamou o chefe

— Eu não disse isso!

— Mas suas ações mostram o contrário!

— Olha Stoico, eu entendo que você ainda está preso no passado. — Afirmou Bocão, falando calmamente. Se ele ousasse falar algo incorreto, era capaz de Stoico explodir. — Mas não podemos negar que o Soluço tem uma conexão com o Fúria da Noite. Olha para eles.

O loiro apontou para a dupla. Banguela tinha colocado novamente a cabeça no colo do futuro chefe, cujo fazia carinho em suas escamas. Pareciam ser amigos de longa data.

— Aquela criatura vai matá-lo, Bocão. — Stoico disse baixinho, enquanto controlava a sua respiração.

— Pode ser que não, Stoico. — Disse o ferreiro. — Eu vi quando o dragão rugiu para aqueles vikings com a intenção de proteger o Soluço, vi o quanto o machucava ver o garoto triste. Temos que ser honestos, a fera está o protegendo mais do que nós dois nunca fizemos em todos esses anos.

Uma parte de Stoico quebrou ao ouvir aquilo.

O moreno ajustou a cauda para a marcha quatro, olhando com expectativa para a prótese na medida em que ela mudava de posição

A dupla de amigos voavam livremente, e a prótese não parecia atrapalhar isso, embora o viking olhasse para a mesma a cada momento possível.

Afinal, se desse errado, a queda seria feia!

Todos estremeceram ao se imaginar no lugar do Haddock

Respirando fundo, Soluço viu que estava preparado.

— Muito bem. — Disse o viking, olhando para a prótese, se preparando para o que estava por vir. — Tá na hora, tá na hora!

O Fúria da Noite deu um mergulho rápido no ar, em direção ao mar, voando entre as ondas cristalinas, enquanto suas asas encostavam na água salgada.

— Vamos, amigão. Vamos! — Dizia o filho de Stoico, incentivando Banguela, que com o apoio, pareceu mais determinado a conseguir concretizar o voo

Apesar do receio, o Haddock não deixou de reparar nas lindas paisagens que ele conseguia ver. Voar em um dragão era extremamente novo! E a vista era esplêndida! As águas do oceano pareciam mais convidativas e os arcos de pedra pareciam pequenas exceções naquela imensidão azul. Os pássaros saiam das rochas, acompanhando a dupla naquela aventura incrível.

Todos estavam encantados com aquilo.

Deveria ser incrível voar. Sentir o vento nos cabelos e presenciar a adrenalina deveria ser maravilhoso. Os vikings sempre foram presos ao chão e a possibilidade de conseguirem eliminar aquela limitação era indescritível. A fascinação ia do viking mais novo até o mais velho e, mesmo sem perceberem, aquele futuro com os dragões não pareceu tão terrível assim para os habitantes de Berk.

Banguela também tinha o mesmo brilho que o seu cavalheiro.

Apesar de estar a pouco tempo preso no chão, ele já havia esquecido como era a sensação de planar entre as nuvens e sentir o frescor da água do mar batendo em suas escamas. Saber que futuramente ele teria isso de novo era animador.

Em agradecimento, o Fúria da Noite lambeu o rosto do seu amigo, fazendo o moreno se surpreender com o gesto e, ao mesmo tempo, ficar enjoado.

— Isso vai demorar para sair. — Acrescentou Silene, como se aquilo fosse uma informação descartável.

— Obrigado por me avisar. — Disse o Haddock, sarcástico.

— Disponha!

— Isso! Funcionou. — Comemorou o viking, enquanto olhava as pequenas ondas que se formavam na água, na medida que Banguela passava.

Os olhos dos gêmeos poderiam ser facilmente confundidos com vagalumes.

— Que irado! — Exclamou Cabeça-Dura com os olhos vidrados na tela.

— Eu quero fazer isso também — Exclamou Cabeça-Quente, também não desviando sua atenção da tela.

— O que você acha, Melequento? — Questionou Durão.

— E-e-eu a-c-cho... — Gaguejou o filho de Gosmento. Ele também queria aquilo. Pela primeira vez, ele entendeu porque o primo estava fazendo aquela loucura, mas não podia demonstrar isso. Se seu pai soubesse desse desejo inesperado, com certeza ficaria decepcionado e isso era a última coisa que Melequento queria. —...Que isso não é tão impressionante assim

Os gêmeos só reviram os olhos, não sabendo a verdadeira razão do garoto ter dito aquilo.

— E você, Perna-de-Peixe? — Perguntou Cabeça-Quente.

— Eu acho isso espetacular! — Perna-de-Peixe disse admirado. — Esse futuro com os dragões vai ser maravilhoso!

— Concordo! — Concordou Durão, se virando para a Hoffersson. — E você, Astrid?

No entanto, a loira não sabia o que pensar.

Estava claro que ela estava fascinada com tudo aquilo, mas seu espírito viking ainda dizia o contrário do que os seus amigos afirmavam. E se eles tentassem alguma aproximação e Banguela fosse o único racional ali? e se isso fosse apenas uma armadilha? Será que Silene estava os enganando?

Mas também não era só o seu lado racional e seu lado emocional que estavam discutindo em sua cabeça, seu lado competitivo também estava se incluindo na confusão de sentimentos da loira. Se afirmasse que gostaria de voar em algum dos répteis, ela estaria dando a vitória a Soluço, mas se afirmasse que não, estaria mentindo para si mesma e Astrid não era muito boa com mentiras.

— Não tenho uma opinião formada.

— Mas voc-

— Eu já disse que eu não tenho opinião formada! — Exclamou Astrid ao Thorston.

— Tá bom, calma. — Disse Durão, erguendo as mãos em sinal de paz. — Não queria te ofender.

 O assunto morreu depois da fala do garoto.

A animação do garoto não durou muito, já que o mesmo tinha esquecido que aquela “marcha” poderia fazer o dragão mergulhar e planar, mas não era muito boa para ajudar Banguela a desviar dos pilares rochosos, fazendo dragão bater de cara em uma das formações.

Gemidos foram escutados

— Desculpe! — Pediu o menino,

Entretanto, Soluço não conseguiu fazer o réptil desviar de outro pilar que se encontrava mais a frente, batendo no mesmo com tudo.

— Foi mal, foi mal! — Se desculpou o moreno, porém Banguela não parecia satisfeito. Em um ato de repreensão, o dragão escuro bateu fortemente a orelha no rosto de seu cavalheiro, fazendo o menino gemer contrariado.

O ato foi reproduzido pelo dragão presente, fazendo Soluço gemer contrariado.

— Coitado do Banguela! — disse Perna-de-Peixe.

— Eu falei que era para ter treinado mais — Disse Bocão, convencido.

— Tá bom! Eu já entendi! — Rebateu o Haddock, voltando a olhar em seu “manual de marchas”. — Posição quatro...Não, três.

Com a mudança da “marcha”, Banguela conseguiu impulso para voar para cima, sendo incentivado pelo seu amigo humano.

— Isso! Vai garoto! — Gritava o garoto, rindo contra o vento forte. — Ah, isso é incrível! O vento nos cabelos!

Os olhos dos vikings brilharam ainda mais

Mas como já foi mostrado anteriormente, a sorte não parecia ser algo do clã Haddock.

Com a força do vento, o pequena lista de manobras acabou se desprendendo do seu suporte, voando junto com o vento, fazendo o garoto ficar desesperado.

—A LISTA DE MANOBRAS! — Gritou o menino, enquanto via o pequeno pedaço de pergaminho cair em direção ao mar. — PARA!

Todos exclamaram, surpresos

— ih, pronto! — Disse o Thorston.

— Agora lascou! — Completou a gêmea

O Haddock ficou tão preocupado com o seu manual, que esqueceu de se segurar na cela e com o impulso de chegar até o topo e em seguida cair, a mini corda também se soltou do equipamento, fazendo Soluço e Banguela caírem em queda livre, ambos desesperados.

Stoico e Bocão estavam quase tendo um ataque cardíaco

Toda a vila começou a gritar em antecipação, fazendo um tremendo barulho, preocupados com o destino do futuro líder

A NÃO! AI MEUS DEUSES! — Gritava o menino, enquanto se aproximava do amigo escamoso, dando rodopios no ar. — BANGUELA, VOCÊ TEM QUE ARRANJAR UM JEITO DE AJUSTAR O ÂNGULO.

— Até parece que ele vai conseguir fazer isso sozinho. — Disse Melequento, preocupado com o primo. Ele zoava Soluço porque foi ensinado a fazer isso. Desde sempre ele foi considerado o segundo na linha de sucessão à liderança de Berk, e aparentemente Gosmento nunca gostou de ter sido deixado de lado na fila, então sempre o incentivou a atormentar o filho de Stoico. Entretanto, Melequento nunca o desejou mal algum.

O dragão começou a se movimentar no ar, tentando ao máximo seguir a instrução do viking, mas suas tentativas estavam somente colaborando com o desespero, já isso só fazia o réptil cair rodando rapidamente.

O medo se fazia presente no rosto dos dois. Soluço voltou a gritar

— NÃO, NÃO, NÃO. DESCE AQUI MAIS PERTO, DESCE MAI... — O garoto parou de falar depois que sentiu a cauda de Banguela acertar seu rosto com força, fazendo-o ficar levemente desnorteado.

— E só piora. — Falou Soluço, aparentando estar calmo, embora estivesse tendo uma crise histérica por dentro.

Por algum milagre divino, Soluço conseguiu alcançar a cela, se prendendo a mesma e colocando o pequeno manual, do qual ele havia pegado anteriormente, na boca. Com uma força inacreditável, o viking puxou o dragão para trás, enquanto trocava a marcha, evitando uma possível queda e fazendo o Fúria da Noite voar na vertical.

A tensão, entretanto, não havia ido embora.

Para piorar a situação, pilares e arcos rochosos foram avistados pela dupla. Todas as formações eram separadas por espaços lamentavelmente curtos e a probabilidade deles atingirem uma daquelas pedras era enorme.

— Existe alguém mais azarado que o Soluço? — Perguntou Perna-de-Peixe.

— Acho que não. — Respondeu Cabeça-Quente

Odin, por favor. Stoico fez uma prece silenciosa. Ajude meu filho

Soluço, ainda desesperado, tirou o papel da boca, tentando ver o que estava escrito nele, mas a força do vento não colaborava e a cada minuto os arcos e pilares de pedra se aproximavam cada vez mais.

Vendo a inutilidade daquilo, Soluço jogou o pergaminho no ar e decidiu usar a sua intuição para escapar daquela morte prematura.

E a intuição era a melhor amiga do garoto.

Seguindo o que a sua alma mandava, o Haddock trocava as “marchas” com rapidez, fazendo Banguela desviar dos pilares com uma facilidade surpreendente. Era como se aquela parte da sua cauda nunca tivesse sido amputada.

O medo agora já havia ido embora, dando lugar para a coragem e a adrenalina.

Soluço havia conseguido!

Banguela finalmente podia voar de novo.

O horizonte límpido foi avistado pelos dois e assim que conseguiram chegar a mar aberto sem nenhum arranhão, um sentimento de vitória e orgulho se apossou do garoto.

Gritos puderam ser escutados e alívio se tornou presente nos rostos de todos.

— Não acredito que ele conseguiu! — Falou Melequento, quase não escutando a própria voz graças ao barulho.

— Pois eu acredito! — Falou Cabeça-Dura.

 Bocão tinha lágrimas nos olhos. Ele havia cumprido o seu papel

Embora todos estivessem alegres pela vitória do menino, ninguém notou que o mesmo não estava tão eufórico quanto o resto do seu povo, quer dizer, quase ninguém notou

Pela primeira vez desde o começo do treinamento, Astrid se permitiu olhar para Soluço. Ao contrário dos outros, ele parecia imerso em seu próprio mundo, comemorando com o dragão e a menina ao seu lado, parecendo bem íntimo de ambos. A loira viu a visitante abraçar o menino, sorridente e novamente aquele sentimento, que ela jurava que tinha parado de sentir, se mostrou presente novamente. O ciúme.

Ela não sabia porque estava sentindo aquilo pelo moreno. Ela e Soluço quase nunca conversaram direito e nunca tiveram uma convivência próxima nem mesmo quando eram crianças, então porque estava se sentindo assim?

Para de ser boba, Astrid! Sua mente dizia. Você tem que sentir raiva dele! Ele vai estragar a sua chance de se tornar a primeira caçadora em anos! Vai deixar esse mero sentimento que você nem sabe o que é te atrapalhar?

Naquele mesmo momento, Soluço a encarou, a pegando no flagra.

Verde e azul se encontraram e de repente o mundo pareceu sumir. Diferentemente das outras vezes, a Hofferson não conseguiu desviar seu olhar do menino e por um momento tudo pareceu fazer sentido, até Cabeça-Dura atrapalhar o contato visual, se enfiando na frente do Haddock e o abraçando.

— Você é demais, cara! — Disse o menino, apertando o moreno nos braços

— Obrigado, Cabeça-Dura. — Falou Soluço, ainda impressionado com a atitude do Thorston

— Você ainda vai ensinar para gente como treinar um dragão? — Perguntou o loiro, com os olhos brilhando.

— Claro! — Respondeu o Haddock rapidamente, enquanto via o loiro se virar para Banguela, receoso.

— Você também é incrível, B! — Disse o Thorston, voltando para seu lugar logo em seguida.

— Isso foi estranho!

— Não duvido de nada vindo do Cabeça-Dura. — Disse Silene, rindo.

O menino riu junto com a morena, se sentando novamente. O filho de Stoico se acomodou em sua cadeira, procurando de novo o olhar da Hofferson, entretanto, aquela Astrid que ele havia visto segundos atrás tinha desaparecido, sendo substituída pela Astrid competitiva e marrenta de sempre.

O viking gritou alto e ergueu os braços, se sentindo aliviado por ter escapado da morte mais uma vez.

E ele não era o único.

Em um ato de festejo, Banguela atirou no céu, com uma felicidade genuína no olhar. Todavia, a explosão de chamas não era uma ação de comemoração aos olhos do moreno, que só olhou para o fogo desanimado.

— Qual é. — Lamentou o menino, enquanto passava pelas chamas.

Uma rápida mudança de cena aconteceu.

Agora, Soluço estava no solo e sua aparência não era das melhores.

Todos riram com o estado que Soluço ficou

As raízes do seu cabelo estavam queimadas, vários pêlos faltavam em suas sobrancelhas chamuscadas e na sua pele havia pequenas queimaduras.

Banguela estava deitado, comendo seu almoço enquanto servia de apoio de costas para o viking, que estava viajando em seus pensamentos. Generoso como era, o dragão “vomitou” a cabeça de um peixe, olhando para o menino, insinuando que queria compartilhar o alimento.

— Er...Não, obrigado. — Respondeu o moreno, evitando uma recriação da cena da clareira. — Estou sem fome.

O dragão não pareceu se incomodar com a recusa do menino, voltando a comer os frutos do mar que tinha em excesso ali.

Ao leste, um pequeno grupo de Terrores Terríveis vinha de longe para degustar o banquete do Fúria da Noite. Os pequenos répteis com escamas de diferentes cores se aproximaram lentamente da dupla, tentando achar alguma brecha para roubar alguma coisa, porém Banguela não parecia disposto a dividir com os pequenos, rugindo ferozmente para qualquer um que tentava se aproximar.

— Tem que aprender a dividir, B. — Falou Cabeça-Dura

Eventualmente, os esforços do futuro alfa não valeram a pena, já que apesar de conseguir puxar a maior parte de sua comida para perto de seu corpo, a cabeça do peixe, que antes o réptil havia oferecido para o Haddock, ficou longe do “campo de proteção” e os pequenos dragões aproveitaram isso.

Um Terror Terrível, com a escamagem esverdeada puxou o resto do peixe para perto de si, se preparando para comer, porém o mesmo entrou na defensiva assim que viu um de seus semelhantes se aproximar, tentando roubar a comida. Entretanto o outro minúsculo réptil não conseguiu o que almejava, já que o verdinho cuspiu fogo em sua direção, o afastando do alimento.

Banguela só via a cena com uma cara de paisagem.

Todavia, outra coisa chamou a sua atenção.

Do monte empilhado de peixes, um dos frutos do mar ficou em pé, se afastando da pilha, fazendo o dragão escuro olhar para aquilo com curiosidade, só que logo depois foi descoberto que aquilo, na verdade, era um dos Terrores que estavam no meio dos peixes.

Agilmente, o Fúria da Noite mordeu o peixe que estava sendo furtado, começando um cabo de guerra com o pequeno dragão, que obviamente perdeu, já que Banguela era maior e mais forte. Debochando da derrota do outro, o dragão escuro como a noite comeu o peixe, atiçando mais a fúria do Terror Terrível.

Fazendo uma pose mal-humorada, o pequeno dragão verde se preparou para atirar no futuro alfa, porém o dragãozinho fez um drama enorme para finalizar o ato, e assim que ele abriu a boca para soltar o fogo, Banguela cuspiu plasma dentro da miniatura, fazendo fumaça sair das pequenas narinas do dragãozinho e ele sair cambaleando pelo chão

— Dragões não são a prova de fogo por dentro... — murmurou Perna-de-Peixe, enquanto escrevia a informação

Soluço observava aquilo atenciosamente.

— Vocês não são aprova de fogo por dentro, né? — Relatou moreno, jogando um dos peixes para o dragãozinho. — Toma aí, rapaz!

O pequeno esverdeado ficou radiante com o presente, comendo o alimento rapidamente, enquanto via o viking se sentar novamente no chão. Vendo que o menino não era uma ameaça, o pequeno réptil se aproximou cuidadosamente, se encostando no Haddock e adormecendo ali, deixando o moreno acariciar suas escamas.

— Ownn! Que fofo! — Exclamou Cabeça-Quente.

— Eu quero um! — Falou Durão — Quando esse filme vai acabar? Eu quero achar o meu dragão.

— Se vocês pararem de interromper, não vai demorar muito! — Respondeu Silene, já impaciente com o drama dos gêmeos.

O menino encarou o dragãozinho adormecido com compreensão no olhar.

— Então tudo o que sabemos sobre vocês está errado. — Afirmou o filho de Stoico.

A frase pareceu ecoar na cabeça dos vikings.

A noite se apresentou, então o Soluço teve que ir para casa.

Na ferraria, o menino parecia entediado. Com a cabeça deitada sobre os vários papéis que continham todas as invenções que o garoto tinha feito para ajudar Banguela, o Haddock brincava com o lápis, jogando o material de um lado para o outro.

Porém, o que o moreno não sabia era que Stoico estava o observando da porta do local.

Levando um susto, o garoto se levantou rapidamente, tentando esconder todas as pistas que pudessem denunciar sua relação com o Fúria da Noite.

— Por que você deixou tudo em cima da mesa? — Perguntou Melequento

— Porque, com certeza, eu estava trabalhando nisso — Respondeu o Haddock

— Pai! Já voltou! — Exclamou o menino, tentando cobrir a visão que o chefe tinha da mesa com o seu pequeno corpo. — O Bocão não está. Ele foi...

— Eu sei. — Respondeu o ruivo, cortando a fala do filho. O líder se espremeu para passar pela porta, derrubando algumas coisas pelo o seu tamanho. — Vim para falar com você.

— Comigo? — Questionou o menino, fechando um pequeno caderno que tinha anotações sobre a prótese de Banguela.

— Você tem uns segredinhos. — Afirmou o chefe, sugestivo.

— E-eu tenho? — Falou Soluço, já gaguejando pelo nervosismo.

— Você precisa fazer umas aulas de atuação. — Disse Cabeça-Quente.

— Verdade. — Concordou Cabeça-Dura. — Você é um péssimo ator

— Obrigado pela dica, gêmeos — Ironizou Soluço.

— Amigos são para isso. — Falou os dois, inocentemente

— Até quando achou que ia esconder de mim?

— eu não s-sei do que você tá falando... — Disse o garoto, tentando desviar de assunto

— Nada acontece nessa ilha sem que eu fique sabendo. — Exclamou Stoico, deixando Soluço mais apreensivo do que já estava.

— Não? — Disse o moreno, o medo era visível em seus olhos

— Chegou a hora de conversar... — Disse o mais velho, se aproximando do primogênito. —...Sobre o dragão.

— É agora que o Soluço cai duro. — Falou Bocão, provocando uma crise de risadas, menos por parte de Stoico

Naquele momento, Soluço vacilou, escorregando levemente sobre a mesa.

— Pelos Deuses! Pai, me desculpa — O futuro chefe lamentava e passava a mão nos cabelos superficialmente, temendo a reação do mais velho. — Eu ia te contar, pai...Eu só não sabia como, eu estava espe-

Surpreendentemente, Stoico começou a gargalhar.

— Você não ficou zangado? — Perguntou o menino, duvidoso, enquanto via sua figura paterna sorrir.

— O que? Sempre sonhei com isso! — Afirmou o ruivo, sorrindo.

Um belo ponto de interrogação foi desenhado nas testas dos aldeões

— É mesmo? — Questionou o moreno.

— Pode apostar! E fica cada vez melhor! — Exclamou Stoico, eufórico. — Espera até arrancar o pulso de um Nadder pela primeira vez! Ou enfiar uma cabeça de Grookle na lança!

O Haddock suspirou decepcionado. Claro que Stoico nunca mudaria de ideia em relação a espécie do seu amigo

Com a animação, Stoico bateu no braço de Soluço, fazendo o jovem viking cair sentado em uma cesta próxima.

— Que sensação! Você me enganou direitinho, filho! — Falou o mais velho, vendo o garoto se levantar da cesta que estava sentado. — Todos esses anos foi o pior viking que já existiu em Berk! Odin, foi difícil! Quase desisti. Enquanto isso você estava escondendo seu talento! Oh poderoso Thor!

Naquele momento, a culpa consumiu mais ainda o chefe. Ele conseguia entender porque Soluço estava tão destruído psicologicamente. Afinal, quem não se sentiria um lixo ao ouvir o próprio pai dizendo que ele era o pior viking da história?

 Deuses, como pôde ser tão cruel? Ele era seu filho. O seu papel era apoiá-lo e estar lá para ele nos momentos difíceis mas agora, olhando em uma perspectiva diferente, ele percebeu que tinha feito o contrário do que deveria. Ao invés de incentivá-lo, ele o desmotivava. Ao invés de defendê-lo dos comentários maldosos, ele ficava quieto e ao invés de acreditar no potencial de Soluço, ele era o primeiro a duvidar da sua capacidade.

Ele tinha sido um péssimo pai. E agora ele sabia disso

O ruivo puxou um banquinho para perto de si, se aproximando mais do filho.

— Agora que está indo tão bem na arena... — Começou o chefe, se sentando no objeto de madeira. — Vamos enfim ter assunto para conversar. Não é?

Soluço, entretanto, parecia bem desconfortável com a presença do pai. O garoto olhava para todos os lados, menos para os olhos do progenitor e Stoico, embora parecesse esperançoso com uma possível aproximação com o seu herdeiro, pouco a pouco também foi perdendo as expectativas, deixando somente um silêncio constrangedor no ar.

O mesmo constrangimento se tornou presente na sala

— Ah, bem... — Começou novamente o chefe, tentando quebrar aquele clima vergonhoso. — Eu trouxe um presente...

De dentro da sacola que o homem carregava, ele tirou um elmo parecido com o que o mais velho carregava na cabeça, o estendendo para o mais novo.

—...Para você se proteger lá na arena — Stoico disse, entregando o elmo para Soluço

— Uau! Obrigado! — Agradeceu o mais novo, avaliando o presente.

— Sua mãe gostaria que isso fosse seu. — Comentou o ruivo. — É a metade do peitoral dela.

— Peraí, ele cortou os...— Cabeça-Dura disse, indicando a parte de seu peito da qual, nas mulheres, estavam presentes os seios.

— Não, seu idiota! — Disse Astrid, irritada. — Era parte da armadura dela.

— Aahhhh — Exclamou Cabeça-Dura e Melequento em sincronia. — Entendi!

— Vocês são uma vergonha para a humanidade. — Disse Cabeça-Quente, batendo a mão na testa.

Instantaneamente, o garoto tirou a mão do elmo.

— Faz parte um conjunto. — Afirmou o líder, tocando no elmo em sua cabeça, que era a outra parte da armadura de Valka. — Assim ela estará sempre por perto. Use com orgulho. Você merece. Cumpriu sua parte do acordo.

Tanto o menino quanto o líder abaixaram as cabeças, entristecidos. A memória de Valka ainda era dolorosa.

Soluço colocou o presente na mesa, bocejando logo em seguida, tentando acabar com aquele diálogo.

— Tá na hora de ir para a cama!

— É, claro. Adorei a conversa! A gente deveria fazer isso mais vezes. — Comentou o ruivo

— A gente se vê lá em casa. — disse o menino. — Ótimo! Obrigado por vir aqui.

— Espero que goste do elmo. — Disse Stoico, enquanto batia a cabeça no teto da ferraria.

— Sim, eu gostei! — Afirmou o moreno.

— Boa noite. — Se despediu o maior, saindo do local.

Soluço finalmente soltou ar que prendia em seus pulmões, ato que seu pai repetia no lado de fora da ferraria.

Todavia, graças ao seu tamanho, Stoico acabou derrubando vários escudos, lanças, machados e outras coisas, saindo dali como se nada tivesse acontecido.

— Que maravilha! — Exclamou Bocão, sarcástico. — E sobra pra quem limpar a bagunça? Esse viking que vós fala.

— Não precisa ser dramático, Bocão. — Disse Silene

— Não estou sendo dramático, estou sendo realista! — Rebateu o ferreiro. — Todos os escudos estavam organizados em ordem de fabricação.

— Ele tá sendo dramático. — Sussurrou o Haddock para a visitante.

— Okay, mas e agora? — Perguntou Perna-de-Peixe.

— E agora o que? — Disse Durão.

— O Stoico acha que o Soluço é um matador. — Começou Perna-de-Peixe. — Mas na verdade, ele é um treinador, se o Soluço ganhar esse treinamento, ele vai ter que matar um dragão.

O simples pensamento de matar um dragão fez o Haddock estremecer. Ele já não conseguia matar dragões antes, agora que ele não ia conseguir mesmo.

— A questão é que eu não vou vencer o treinamento. — Disse o moreno. — A Astrid que vai!

— Para de puxar o meu saco! — Resmungou a loira.

— E quem disse que eu estou puxando o seu saco?

— Você tá fazendo isso! — Respondeu a menina secamente.

— Não, eu não estou! — Disse o moreno

— Sim, você está!

— Não, eu n-

— VAMOS CONTINUAR! — Gritou Cabeça-Dura, tentando fazer aquela briga parar

— Acho uma ótima ideia! — Concordou Silene. Aqueles dois já estavam ficando chatos. — Vamos continuar

 

 

 

 

 

Continua...


Notas Finais


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