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História Aventuras de RPG - Ao som da Morte


Escrita por: SouLxMaKa

Notas do Autor


A batalha final entre 5 heróis, e um demônio. Onde me aprofundei na história do Necromante, cujo poder decidiu o destino do mundo.
Mandei a história para um amigo antes de publicar, e ele ficou com dúvidas na idade dos personagens, como não achei uma abertura boa para informar, vou colocar aqui:
Nero -16
Lirian - 17
Trogo e Mereot - 19 (Gêmeos)
Gustav - 17

Capítulo 1 - Ao som da Morte


Fanfic / Fanfiction Aventuras de RPG - Ao som da Morte

 

Após horas de batalha, os guerreiros já quase não se aguentando de pé, já era noite, o Elfo inutilizado depois que o Demônio quebrou seu braço e seu arco, a Ladina, sangrando sobre os braços do Necromante, sem seu cajado que havia quebrado, devivo ao desgaste de sua voz, não conseguiria usar sua magia sem seu cajado para transmitir sua vontade.

"Quanto maior o terror pelo qual estiver passando, quando sua esperança estiver no fim, se mantiver a fé, será então, que os deuses se revelarão a ti, vós acreditando nele ou não, amando-o ou odiando-o. Apenas... Tenha fé meu querido"

E com essas palavras, o Necromante se lembrou de sua mãe e toda sua vida passou diante de seus olhos, ditas por sua mãe, quando ainda era pequeno, pouco antes de ser abandonado pela mesma, esquecido em meio aos drows, onde foi torturado, escravizado e aprendeu o básico da necromancia, invocar espiritos e controlá-los. Depois foi comprado por um mago, que viu seu potencial, o nomeou, foi nesse momento que o garoto percebeu nunca ter recebido um nome, nem mesmo de sua mãe, e agora chamava-se Nero,  e o ensinou tudo o que sabe, antes de ter uma trágica morte, para protegê-lo do gigante contratado pelo Rei para matar o garoto. Depois disso, vagou sozinho, acompanhado apenas do cajado dado pelo seu mestre - Que agora está quebrado - peregrinando, aprendendo coisas sobre o mundo, sempre solitário, até encontrar Lirian, a Ladina, tentando roubar suas coisas, estava pronto para entrega-la, quando os guerreiros, Trogo e Mereot, irmãos da garota, o convenceram a deixa-la ir e o chamou para se juntar a eles, pouco depois se juntou à eles, o aqueiro Gustav, que foi convidado sob a mesma situação que ele, os 5 juntos tiveram algumas aventuras, desde acabar com uma gangue de goblins, à matar um Dragão, ele se apaixonou por Lirian provavelmente durante a luta contra o Kraken, mas só percebeu agora, que a garota já estava em seus braços, com o seu fio da vida, prestes a ser cortado pelas Moiras.

Ao voltar para o momento, começou a lacrimejar, Lirian viu sua expressão, colocou a mão em seu rosto e sorriu.

- Eu percebi como se sentia à algum tempo, infelizmente, não poderemos continuar juntos não é? - Disse Lirian, sussurando, usando suas últimas forças.

- Não diga isso, por favor, não diga isso... Nós vamos conseguir, você não pode ir agora, eu preciso de você aqui! - O Necromancer começou a chorar, não aceitava a ideia de perde-la assim. Lirian sussurou novamente, mas dessa vez, Nero não entendeu o que ela disse, por fim, ela sorriu mas uma vez e disse

- Vem aqui, pelo menos isso vou poder te dar, depois de tudo - Lirian o beijou, Nero retribuiu, lágrimas escorriam de seus olhos, depois desse breve, mas para Nero longo, beijo, Lirian se ajeitou em seus braços e por fim, sua alma se esvaiu de seu corpo. Nero caiu em prantos, até que Gustav colocou a mão em seu ombro e começou a consolá-lo.

- Hey, vamos dar um jeito de trazê-la de volta, você é um necromancer, vamos recuperá-la ao mundo dos vivos.

- Tem razão - Disse Nero soluçando.

- Mas antes precisamos cuidar desse cara - Mereot se intrometeu.

Nero se levantou, ainda com Lirian nos braços. O Demônio se afastava de onde eles estavam, causando destruição por onde passava, rumo ao norte. antes de tudo, precisavam de um lugar para manter o corpo de Lirian já que pretendiam revivê-la. A levaram à hospedaria mais próxima, deram metade do ouro que portavam para o estalajadeiro, e o mandou não entrar no quarto, deixaram a garota la e foram ao norte com os cavalos que pegaram da hospedaria. Encontrar o caminho não foi difícil, havia tanta destruição por onde o Demônio passava, era como procurar um cavalo num estábulo. Chegaram onde o Demônio se encontrava em poucas horas. O monstro estava no maior cemitério do reino, infelizmente, o Demônio também era um necromancer e, ao contrário de Nero, ela era capaz de conjurar sua magia. O necromante ainda portava um pedaço de seu cajado quebrado, tentou usar sua magia para invocar um ou dois esqueletos, mas sem êxito. A tentativa, fez com que o Demônio percebesse a presença dos heróis, o monstro se virou para eles, sorriu e disse com um tom cínico

- Vocês não eram cinco até à pouco? - Abriu um sorriso - Ah, é mesmo, me desculpem, esqueci que tirei sua vida.

- DESGRAÇADO! - Gritou Trogo - Você vai pagar pelo que fez à minha irmã! - Trogo e Mereot avançaram em direção ao Demônio sem exitar.

- Cuidado, vocês estão sem retaguarda... - Gustav tentou falar, mas de nada adiantou, os dois correram sem nem olhar para trás, Nero começou a procurar algo em que pudesse concentrar sua mana para usar sua magia, enquanto ajudava seu amigo de braço quebrado à derrotar alguns dos zumbis convocados pelo Demônio. Em meio à noite, um clarão tomou conta do céu, então uma explosão ocorreu a aproximadamente dez metros de onde estava Nero, seja la o que tivesse caido ali, estava brilhando, como se o tivesse chamando, o garoto se aproximou do objeto... ao toca-lo, se revelou um violino, sentiu a aura de Lirian e de seu mestre no instrumento. "A música é a mais poderosa das magias Nero, nunca e esqueça disso". Mas do que adiantava? Não sabia tocar violino, mas não tinha nada a perder.

Trogo e Mereot logo se viram encurralados, avançar assim contra um necromancer, no meio de um cemitério, não fora uma boa ideia, o Demônio apenas ria, ao longe, vendo os dois desesperados e cercados. Uma música fúnebre começou a percorrer o cemitério, Trogo começou a procurar a origem do som, Mereot o chamou e apontou em direção a Nero, o garoto estava sentado em uma lápide, com o violino no ombro, tocando como se tivesse ensaiado para o momento desde sempre, tocava com calma, uma melodia suave, calma, mas emanava um grau de magia negra, que até mesmo o Demônio se espantou. Os zumbis pararam de se mover.

- O que estão fazendo? Matem-nos! - Gritou o Demônio, mas as criaturas não o ouviam, como se sua voz não chegasse mais a eles, começaram a entrar em transe, se mover conforme a música tocava, o Demônio estava perdendo o controle sobre seus próprios lacaios. Um rugido ecoou os céus, a terra estremeceu, mas Nero nem mesmo moveu um dedo fora do lugar, se manteve firme, como se nada acontecesse, como se estivesse num lugar vazio, apenas ele e o violino. Da terra começou a sair garras, logo se revelou uma criatura que abalou a todos, aquele não era um cemitério comum... Era um cemitério de Dragões.


Notas Finais


Obrigado a todos que leram até o final! Essa história não terá uma continuação, é um One Shot, os próximos "capítulos" adicionados à essa história, serão outros One Shots.


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