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História Blank the series em português - 22 - Cena de amor


Escrita por: t4oana

Capítulo 24 - 22 - Cena de amor


Piengfah me convidou para entrar em sua casa para conversar no jardim. Eu ia dizer a ela para não agir como se estivéssemos em uma série e fazer um escândalo e quebrar todas as coisas do seu jardim. 


Mas o que ela poderia fazer? Não era minha casa. Se o dono da casa me convidasse para sentar no jardim, eu tinha que obedecer. Também havia mosquitos. Você não poderia pelo menos me oferecer repelente de mosquitos?


-O que você tem para me dizer?


Comecei a conversa quando vi minha amiga simplesmente tomando um gole de seu chá Earl Grey, que tinha exatamente o mesmo sabor de um chá de marca local (Tra Mue).


É A-Nueng. Estou preocupada com ela.


- O que te preocupa? Você tem medo dela entrar na faculdade que ela quer, certo? 

– Sorri pelo canto da boca de forma sarcástica. - Se sou eu quem cuida dela, não tem como ela não entrar. Afinal, eu sou Sippakorn


- Não estou preocupada com isso.


- Então o que?


- Estou preocupada pela minha filha.


- Você está de volta ao ponto de partida.


- Estou preocupada porque minha filha parece te amar demais - Piengfah me olha séria. - Me assusta.


- Porque te assusta?


Eu me contorci desconfortavelmente quando minha amiga me olhou daquele jeito. Embora eu não tivesse feito nada de errado, de repente senti como se estivesse com febre.


- Tenho medo que você magoe os sentimentos dela, como fez com os meus.


- Não é a mesma coisa.


- Você diz isso como se aceitasse o amor dela.


- Você está louca! - Eu gritei desafinada quando ouvi isso. Até eu podia sentir que estava em pânico. - Quantos anos eu tenho?


- Eu sei. Eu sei que alguém como você nem daria uma olhada em uma garota como

A-Nueng. Mas minha filha provavelmente não pensa isso. É muito jovem. Ela ama você de todo o coração. E você a adora, dando-lhe esperança. Você traçou uma linha clara de que só pode ser tia dela, ou seja, somente amiga da mãe dela?


Piengfah não estava tentando me impor limites nem nada parecido. Ele só queria ter certeza de que não estava dando nenhuma esperança a A-Nueng.


- Claro que sim.


- Bom. Então não ficarei tão preocupada. Achei que você nunca tivesse dito algo assim para ela. Receio que ela se magoe se você partir seu coração.


Eu não sou tão cruel... Você me ensinou uma lição.


Eu disse isso cheia de culpa. Mas tentei parecer o mais normal possível. Como eu disse, não queria que ninguém soubesse o que eu estava pensando ou sentindo. Meu comportamento calmo era meu porto seguro.


Sinto-me aliviado agora. A-Nueng te ama muito, Khun Nueng.


Uhum.


Você também a ama, certo?


Olhamos nos olhos uma da outra. Piengfah não achava que eu amava A-Nueng profundamente ou algo parecido. Ela provavelmente quis dizer que eu a adorava como filha de uma amiga.


Amar é melhor do que odiar.


Você se sente culpada por tentar se livrar dela, certo? Você realmente tem um coração. Estou feliz que você ama 

A-Nueng.


Tomei um gole de chá Earl Gey e pisquei para minha amiga.


-Ah-huh... Eu adoro ela.


Essa foi a coisa mais apropriada que alguém na minha posição poderia dizer.


A-Nueng e eu nos reconciliamos novamente... Nosso relacionamento era como o mercado de ações. Que casal de tia e sobrinha ficam bravas com tanta frequência? É como se fôssemos namoradas.




Não li o romance pra você ultimamente.


Mal posso esperar que a DJ de voz agradável leia pra mim, eu mesma tenho que ler - Sorri para a garota que estava lendo na minha cama. A-Nueng pegou o romance e abriu-o na página que havia marcado como favorita.


Oh. Você chegou à cena do amor?


Li além dessa parte, mas marquei porque é emocionante.


Você é muito travessa. 


- Mas é bom que você já tenha lido. Seria estranho se você lesse em voz alta pra mim.

Dei de ombros um pouco enquanto dizia o que sentia. No entanto, A-Nueng parecia ter uma ideia engraçada. Ela rapidamente se sentou e limpou a garganta.


Quão estranho seria isso? vamos tentar.


Huh?


Vou ler pra você a cena de amor.


-  Para.


Um DJ tem que ser capaz de fazer algo assim. Você acha que personagens de desenhos animados podem produzir sozinhos os sons de uma cena de amor? Os dubladores devem fazer isso.


- Você já viu esse tipo de coisa?


- Tudo bem. Deixe-me ler pra você.


Ela não me respondeu. Ela começou a ler a cena de amor carregada de emoção que havia marcado como favorita, ignorando completamente minha pergunta.


Marisa e Nubdao nunca tinham feito nada assim antes, então os duas pareciam envergonhadas. Mas se elas parassem, isso não aconteceria...


- Para. 


- Os personagens não param.


- Quer dizer, você pode parar de ler agora.


- Marisa tomou a iniciativa, deixando-se levar pelo instinto. Sua mão deslizou lentamente sob a camisa de Nubdao. Com ternura, ela moveu os dedos pelo corpo dela, do abdômen até os peitos, até que ela sentiu as batidas do coração. Ela nunca imaginou que faria isso. O corpo de uma mulher não a excitava porque ela tinha as mesmas coisas. No entanto, a sensação que sentiu em seus dedos a fazia incapaz de parar. Ela queria que Nubdao fizesse mais barulho.


Ah...


Nue...


A voz de A-Nueng me deixou sem palavras, principalmente o “Ah”. Isso fez com que a imagem da personagem que estava fazendo aquela voz aparecesse na minha cabeça. Mas apesar do meu protesto, 

A-Nueng não deu sinais de parar.


- Nubdao estava respirando com dificuldade. Como seu coração estava trabalhando muito, a temperatura de seu corpo estava aumentando. Ela não sabia o que era aquela sensação, mas os dedos em seu mamilo a fizeram perder o controle. Marisa podia ver a morte sob suas costas arqueando, como se Nubdao quisesse que ela fizesse mais. Isso a encorajou a continuar. Ela usou a boca para acariciar cada parte da pele macia de Nubdao sem tirar o sutiã ou a calcinha. Enquanto seus dedos estimulavam, ela também queria dominar cada parte de sua boca.


- Dao... Deixe-me provar você.


- Embora Marisa tenha feito um pedido, ela não esperou pela resposta dela. Assim que ela desabotoou o sutiã de Nubdao, sua boca tomou conta do que havia por baixo enquanto sua mão acariciava o outro lado. Ela acariciou até que o mamilo rosado se endureceu em sua boca.


Imediatamente peguei o livro das mãos de A-Nueng e tentei manter a cara séria. A menina alegre, que ainda se divertia lendo o livro em voz alta, fez beicinho para demonstrar que não estava feliz.


- Ainda não terminei.


- É o suficiente. Você é apenas uma garota. Você não deveria estar lendo algo assim. 

- Apertei o livro com força sob as axilas antes de colocá-lo debaixo da mesa. 

- Eu gostaria que você ficasse ansiosa assim quando estuda.


- Eu estava. Você viu. Ler romances é meu relaxamento.


Isso é o suficiente por enquanto. Vou pegar alguns desenhos do Doraemon pra você ler. Esse tipo de livro é...


- Excitante.


Eu ia dizer inútil, mas a garota me interrompeu antes que eu pudesse terminar a frase.


Esse tipo de romance não é bom para meninas


Mas diz que é pra um público maior de 18 anos e eu já tenho 18 anos.

Pessoas da minha idade se você disser para não fazerem algo, eles ficarão ainda mais ansiosos pra fazer. Argh... estou excitada depois de ler isso.


- O que! - Gritei tão alto que A-Nueng riu alto também.


- Estou excitada. Caralho... Só estou sendo honesta. Você é tão antiquada. Esse tipo de coisa é natural. Mesmo que você me impeça de ler. Você sabe que agarrar e acariciar são coisas normais que acontecem na escola só para meninas.


Eu queria discutir, mas tudo o que A-Nueng acabou de dizer era verdade. Quando li o quão antiquados eram os mais velhos na nossa sociedade e que não queriam caixas de preservativos grátis na escola, pensei que eles tinha uma mentalidade atrasada. Comentei muitas vezes sobre isso, como se fosse tão progressista que parecia vir do futuro. Mas agora, depois de ouvir A-Nueng ler aquela cena de amor, percebi que não tinha a mente tão aberta quanto pensava.


- É…


- Vamos ser sinceras. Quanto mais íntimas falarmos, mais próximas ficaremos.


A expressão nos olhos de A-Nueng enquanto ela falava sorrindo me fez vê-la sob uma luz diferente. Ela era muito educada, mas muito safada. E ela estava se expressando muito abertamente.


- O que você quer dizer?


- Você já teve relações sexuais?


- Ei...


Isso foi muito franco!! Fiquei atordoada, mas se mostrasse, pareceria uma perdedora. Uma mulher de trinta anos não poderia perder para uma garota.


- Antes de responder isso, me responda primeiro... Você já teve relações sexuais?


- Não.


Que alivio.


- Sim. Você ainda não está na idade apropriada. Não estou dizendo que você não pode, mas é melhor você se concentrar no estudo por enquanto...


O que eu disse se contradizia tanto que fiquei até chateada comigo mesma.


-Então, você já teve relações sexuais?


Lá estava... Ele me devolveu a pergunta.


- Não com um homem.


- Você fez isso com uma mulher - A-Nueng assentiu reconhecendo isso, sem parecer surpresa. - Acho que você já deu a entender isso antes, se bem me lembro. Desde quando? Desde o ensino médio?


- Não. Quando era mais apropriado.


A menina alegremente colocou o rosto para fora, parecendo muito curiosa.


- Como foi?


Isso é muito pessoal.


- É como no romance? Você é muito quente. Seu coração dispara. Você fica angustiado Se não te liberam. É como se houvesse um ímã atraindo você pra poder tocar...


- Isso é um livro - eu ri e encolhi os ombros. -Não é tão bom. É apenas físico. É tudo luxúria.


- Descreva-o. Quero saber.


Presumi que as crianças daquela idade tinham muita curiosidade sobre essas coisas. Elas faziam perguntas sem parar e eram perguntas difíceis de responder detalhadamente. Agora eu entendia pais com filhos pequenos que lhes perguntavam como nasceram.


- O que você quer que eu descreva pra você? É como se você comesse quando está com fome e dormisse quando estava com sono.


- Ah... entendo um pouco.


- Eles entendeu isso muito facilmente. 

- Olhei para a garota esperta e me senti aliviada por não precisar mais responder.


É como quando me sinto angustiada e borrifo água...


Huh? Borrifar água?


Ajudar você mesmo. De certa forma eu entendo isso.


O que a filha da minha amiga acabou de dizer casualmente me surpreendeu e eu só consegui piscar sem entender. Eu queria saber o que ela entendeu.


Como você pode entender isso?


Bem... meus amigos da escola me disseram que existe uma maneira de nos ajudarmos. É semelhante a como os meninos se ajudam. Para as meninas, borrifamos água. Eu tentei


        …


- Então eu entendo como você descreve o sexo. Comer quando está com fome e dormir quando está com sono. E se você quiser se liberar... Não é mesmo? 

- A-Nueng piscou pra mim, como se fosse algo natural.


- Eu usei essa experiência quando li a cena de amor e disse “Ah” da mesma forma enquanto lia o romance em voz alta. Pareceu real? Foi como quando você fez sexo? Tia...por que seu rosto está tão vermelho?


Coloquei a cabeça na mesa porque não conseguia mais me sentar direito.

Então essa era uma garota dos anos 2000, né? Elas eram tão avançados que me sentia velha.


Eu queria desmaiar.



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