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História Boku no Hero - True Hero - Capítulo XI


Escrita por: Donna1987

Capítulo 11 - Capítulo XI


Fanfic / Fanfiction Boku no Hero - True Hero - Capítulo XI

Capítulo XI

 

                Quando o último sinal tocou o garoto esverdeado foi para o local de encontro com Hitoshi, onde ele havia o chamado para conversar. Quando ele chegou o menor se deparou com o trio. Uraraka, Hitoshi e Lida. Ele suspirou um pouco e se aproximou. Lida fez questão de cortar o ar enquanto se dirigia para trás do garoto para ter certeza que ele não fugiria.

 

                “Midoriya.” Começou Jirou e cansada de nunca conseguir falar isso ela foi direto ao ponto, cutucando a ferida. “O que você quis dizer com suicídio aquele dia?”

 

                O garoto parecia empalidecer mas logo desviou seu olhar. Suas mãos estavam inquetas e ficavam tentando pegar seus polegares. O garoto olhou para trás se deparando com Lida como quem não quer nada e logo suspirou.

 

                “Não me sinto confortável conversando sobre isso...” Ele disse de forma baixa que apenas Jirou entendeu. Ela não queria forçar o garoto.

 

                “Saiba que se precisar estaremos aqui para conversar.” Disse Hitoshi colocando a mão sobre o ombro do menor. “Era só isso mesmo. Até amanhã no karaokê.” Ele disse enquanto andava.

 

                Lida e Jirou pareciam querer perguntar mais coisas, mas a resposta direta do garoto e com Shinso saindo eles decidiram que era melhor deixar isso quieto por enquanto. Não queriam forçar o garoto a remoer algo que estava no passado. Isso poderia causar muitos problemas tanto para ele quanto para suas amizades.

 

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                “Por que todos estão olhando para mim?!” Disse Nana de forma acusadora.

 

                A mulher cruzou ambos os seus braços antes de olhar fixamente para todos os antecessores que permaneciam com um olhar calmo para ela, apesar de calmo continuava sendo extremamente suspeito, considerando seis pares de olhos.

 

                “Por que você e a única garota aqui...?” Sugeriu o quarto enquanto o silêncio recaia. Ele pensava nas palavras exatas de se dizer para não ser acusado de machista ou qualquer coisa desse gênero.

 

                “É....” Nana disse, gesticulando com suas mãos para ele continuar. Ela queria ouvir a explicação sobre os olhares.

 

                “Midoriya vai para um encontro...” Falou o quarto gesticulando para Nana, tentando fazer a mulher ligar os pontos. Nana bufou enquanto revirava seus olhos.

 

                “É....?” Ela respondeu da mesma maneira enquanto continuava a lançar seu olhar contra todos os antecessores, que apenas desviavam o seu olhar rapidamente ou coçavam sua nuca sem demostrar nenhum tipo de vergonha.

 

                “Você entendeu de moda…” Falou o sexto de forma seca. “Não podemos deixar o garoto sair de casa assim....” Ele disse apontando para as roupas do garoto, enquanto ele se olhava no espelho para ver como ficou “Parece que ele entrou no guarda-roupas e saiu com qualquer coisa que se pendurou nele. Nada combina, parece carnaval!” Ele finalmente falou. Os demais pareciam suspirar por alguém finalmente abrir a boca e falar.

 

                “E por que tenho que ser eu para falar com ele?” Resmungou Nana, obviamente não querendo estragar a felicidade do garoto que se vestia como o arco íris. Por mais que ela não queria admitir parecia realmente que o garoto havia pegado qualquer coisa que grudou nele no armário.

 

                “Por que você e uma garota...” Disse o primeiro. “Ele não vai ouvir um bando de marmanjo barbado falando que ele está feio... Se você falar ele pode considerar, além, dele te ver como uma segunda mãe.” Pareceu um pouco machista sua frase, mas ele preferiu deixar assim do que tomar cuidados com as palavras para amortecer o impacto. Nana suspirou e concordou.

 

                Midoriya se olhou no espelho pelo o que parecia ser a terceira fez naquela manhã. O garoto usava uma espécie de blusa avermelhada com estampa de coqueiros brancas, junto de um par de shorts branco e um sapato vermelho. Ele ainda usava dois cintos e estava pensando se valia ou não a pena colocar um colar. Ele estava ansioso para sair com seus novos colegas, fazia tempo que ele não saia. Talvez até nervoso demais para ter um senso de moda minimamente aceitável.

 

                “Pegue aquela calça em cima em cima da cômoda, a blusa preta do armário, a jaqueta no armário e arrume o cabelo.” Ordenou Nana sem dar brechas para o garoto. Finalmente eles haviam voltado depois de sumirem por quase meia hora, o tempo que ele estava tentando se vestir.

 

                “Ok!” Disse o garoto sem pestanejar pegando as roupas da qual Nana mandou. Afinal de constas ela nunca tentou o prejudicar, então o que de mal poderia acontecer?

 

                Depois do que parecia ser uma eternidade conversando e discutindo Midoriya estava vestido de forma aceitável, pelo menos para os antecessores. Claro, que antes dele ficar assim aconteceram poucas coisas no ‘Plano Astral’. Nana estava batendo sua cabeça contra o chão, ela não conseguia acreditar em como seu discípulo tinha um péssimo senso de moda, ela achava All Might com o termo mostarda feio, mas Midoriya conseguia superar com combinações simplesmente terríveis! O Segundo e o terceiro estavam alisando suas costas para calmar ela. O Primeiro discutia algo sobre colocar ou não brincos enquanto o quarto se recusava a deixar Midoriya furar sua orelha. O quinto e o Sexto apenas ficaram discutindo entre si coisas aleatórias da vida, uma vez que o senso de moda deles era tão terrível quanto o do Midoriya, que conseguia superar isso.

 

                Vestindo uma blusa quase colada em sua pele preta de exercícios, uma vez que o garoto planejava fazer alguma coisa depois do karaokê, o menino se cobria com uma jaqueta verde com seu interior com uma ‘falsa’ blusa branca, que apenas aparecia as bordas e a gola alta, nas laterais de sua blusa possuíam algumas partes amarelas em contorno. Do lado de fora da jaqueta ela era totalmente preta e cobria a costura ‘falsa’ da blusa branca por dentro. A parte debaixo dela tinha algo semelhante a um cinto branco costurado na parte dourada, para combinar com o branco. A jaqueta era curta, ia pouca coisa abaixo da barriga do garoto. Ele optou por colocar uma espécie de meia calça preta rente a sua pele, que estava perfeitamente marcada, e um short cinzas, junto de seus tamancos vermelhos que ganhavam destaque. Ele parecia um pouco afeminado? Sim, com toda certeza. Mas quem poderia o culpar se foi uma mulher que o vestiu daquela forma?

 

                Como se a briga não fosse o suficiente Midoriya se sentiu extremamente culpado ao ouvir o suspiro de Nana quando ele quebrou um dos pentes ao tentar arrumar seu cabelo. Aparentemente seus cachos verdes estavam selvagem o suficiente para não quererem ser domados. Midoriya aceitou caladamente isso, ele não iria cortar seu cabelo fofo. Mas depois de brigar com seu senso de moda ele estava até que bonitinho. Pelo menos era o que sua mãe falou.

 

                Midoriya saiu rapidamente de sua casa, ele quase cedeu à vontade de usar sua individualidade de flutuar para chegar na U.A mais rápido, porém, ele não o fez, ele não queria se meter em problemas hoje. Depois de uma cansativa e lotada viagem de trem o garoto chegou na porta no horário combinado, na verdade, cerca de cinco minutos mais cedo onde encontrou Lida. Ele acenou com a mão enquanto se aproximava.

 

                “Midoriya.” Comprimento Lida esticando sua mão. O garoto pegou e foi chacoalho com o corte de ar.

 

                “Boa tarde, Lida.” Disse o garoto sorrindo. “Chegou a muito tempo?”

 

                “Acabei de chegar para dizer a verdade. Vejo que também chegou com antecedência, isso e bom! Isso molda o caráter de um homem!” Ele afirmou. Midoriya não tinha como refutar isso, chegar na hora marcada e um combinado que não sai caro.

 

                O silêncio era um pouco incomodo para Lida, já que Midoriya se encostou na parede a olhar paisagem, ou melhor, ouvir a hilária discussão de Nana culpando os antecessores pelo trauma que ela teria agora e que Midoriya teria que comprar um novo conjunto de roupas. Não tinha como ele continuar vivendo com aquilo. De acordo com ela. Aos poucos as pessoas foram chegando e o grupo finalmente estava se enchendo, com exceção de Ashido que já estava vinte minutos atrasada.

 

                “M-midoriya?” Gaguejou Hitoshi vendo o garoto de cabelos verdes, que inclinou a cabeça ao ver o garoto.

 

                “Bom tarde, Shinso” Disse Midoriya alegremente enquanto saia da parede. Hitoshi corou levemente com a aparência do menor e desviou lentamente seu olhar. “Gostei do visual, combina com você.” Disse o garoto enquanto cumprimentava o maior.

 

                Hitoshi mordeu seu lábio inferior e o puxou para dentro de sua boca antes de responder. “Obrigado. Posso dizer o mesmo de você” Ele corou ainda mais e logo foi puxado para o grupo, uma vez que Ashido finalmente havia dado o ar de graça.

 

                “Você marca uma hora para chegar vinte minutos atrasada? Tenha consideração pelos outros!” Lida repreendeu. “Se vai atrasar ao menos mande uma mensagem avisando.”

 

                “O horário e relativo” Ashido apontou sua língua. “Todos sabem que quando marcamos uma hora na verdade e aproximadamente essa hora.” Ela tentou se justificar. Lida a olhou com cara feia.

 

                “Eu e Midoriya estamos te esperando aqui com quase dez minutos de antecedência! Que falta de consideração e caráter!” Ele continuou. Midoriya suspirou.

 

                “Que saber! Vamos logo para o karaokê então! Problema resolvido!” Falou Ashido marchando na frente, deixando lida conversando sozinho.

 

                A mulher de pele rosa guiou o caminho. Midoriya olhava a sua volta e fez beicinho quando sentiu a falta de alguém, ele rapidamente acelerou o passo e se aproximou de Ashido, para então sussurrar com ela.

 

                “Você disse que a Uraraka estava animada para vir. Você disse que ela estava animada por que disse que eu viria.” Ele murmurou para ter certeza que Jirou não escutaria. Provavelmente a mulher com fone de ouvidos ouviu.

 

                “Oh, ela não pode vir, não tinha dinheiro para pagar o karaokê.” Ashido disse com a maior inocência. “Eu não lembro de ter mencionado isso.”

 

                “Mas você mencionou.” Midoriya disse fazendo beicinho, o que Ashido achou adorável. Com toda certeza do mundo, Ashido só continuava viva por que olhares não matavam... Por que se um olhar mata-se, ela teria sete pares de olhos a fuzilando nesse momento. Nana queria se matar, demorou tanto tempo para vestir Midoriya para nada.

 

                Ashido cantarolou enquanto se aproximava de Midoriya. “Passou até perfume?” Ela o provocou, causando um leve rubor em suas bochechas. “Parece que você que estava animado para ver ela, está todo arrumadinho.” Ela disse piscando para o garoto que corou ainda mais. Suas bochechas queimavam de ardência.

 

                “V-você está desviando do assunto!” Disse Midoriya num sussurro alto. Hitoshi e Lida olharam para frente. “Eu vou embora.” Ele disse ainda com seu beicinho e acelerando o passo. A garota alien agarrou sua blusa e o puxou para perto.

                “Calma, calma, estou apenas brincando.” Ela disse vendo que aquilo realmente havia machucado Midoriya. “Mas olhe pelo lado positivo, tem mais pessoas de olho em você.” Ela disse desviando seu olhar para Hitoshi, que tinhas bochechas levemente rosadas e seus olhos fixos no garoto menor. Assim que ele percebeu o olhar de Ashido ele rapidamente desviou. Midoriya bufou e recuou um pouco enquanto a mulher ria.

 

                “Te odeio.” Ele disse, fazendo a garota rir mais ainda. Jirou rapidamente foi falar com Ashido quando Midoriya saiu de perto.

 

                “Ei, Midoriya.” Falou Hitoshi se aproximando do garoto. Ele corou ainda mais quando sentiu o doce cheiro do garoto menor. “Você já sabe o que vai cantar?” Ele perguntou tentando puxar assunto com ele.

 

                “Hmm....” O garoto parou pensativo por um momento enquanto olhava fixamente para o maior. “Ainda não... Sem ideias.” Ele admitiu enquanto sorria. Hitoshi se derreteu um pouco com o sorriso mas não demostrou isso fisicamente.

 

                “Eu estava pensando...” Começou o garoto. Suas mãos que estavam dentro de sua blusa de frio estavam inquietas e suavam frio. “Da gente cantar um dueto juntos.” Ele admitiu olhando para a expressão do esverdeado.

 

                “Oh! Isso parece bom.” Admitiu o garoto enquanto se virava para frente, já conseguindo ver o letreiro. “Só me avisar quando você quiser cantar.” Ele disse fazendo duas pistolas com a mão e disparando.

 

                “Fofo...” Hitoshi deixou escapar. O rosto do Midoriya explodiu em vergonha e ele rapidamente olhou para a parede. Jirou levou seu olhar calmamente para trás enquanto tentava não chamar a atenção. Ashido havia ouvido aquilo também.

 

                Quando eles finalmente entraram no karaokê, Midoriya ficou de fora, ele pensava em fugir discretamente mas com um empurrão de Nana ele entrou. A garota não precisava ser muito inteligente para saber o que estava acontecendo dentro do coração do menino. Ele andou calmamente até a mesa onde seus colegas estavam sentados e Hitoshi rapidamente abriu espaço para ele. Midoriya sentou do seu lado.

 

                “Pode me chamar de Izuku” Sussurrou o garoto para o maior que o olhou um pouco surpreso.

 

                “Nesse caso você pode chamar de Hitoshi” Ele retribuiu.

 

                “Ok, Toshi!” Disse o garoto com um sorriso sapeca no rosto. Todos na mesa olharam para ele com o apelido carinhoso. Shinso queria esconder seu rosto naquele momento, o que causou grandes gargalhadas.

 

                O resto da tarde foi bem tranquilo. Eles conversaram, cantaram, comeram. Tudo parecia mil maravilhas. Logo quando chegou a vez de ‘Toshi’, ele chamou Midoriya para o palco, sem contar o que eles iriam cantar.

 

                Quando a música começou, Midoriya foi o primeiro a cantar o dueto. Hitoshi corou para um escambal mas logo começou a cantar sua parte, enquanto ele cantava ele lançou seu olhar para Midoriya que correspondeu o mesmo. Eles estavam cantando uma versão dueto de ‘Journey – Don’t Stop Believing’. Hitoshi corava a cada palavra que saia de sua boca enquanto Midoriya apenas parecia alegre e empolgante.

 

                Naquela tarde, todos chegaram a mesma conclusão. Hitoshi gostava de Midoriya e o esverdeado era burro feito uma porta por não perceber isso. Hitoshi estava praticamente se declarando para o garoto com aquela música e o menor nem parecia ter percebido. Ashido bateu sua cabeça contra a mesa enquanto retirava uma nota de 500 e passava para Kirishima.

 

                “Eu disse que ele não ia perceber.” Falou o ruivo enquanto guardava o dinheiro.

 

                “Vocês apostaram?” Disse Lida incrédulo.

 

                “Fizemos um bolão. 3 votos que Midoriya não iria perceber e 10 que ele iria perceber. Não acredito que estou devendo tanto dinheiro.” Ela disse incrédula enquanto Jirou apenas olhava a cena com um sorriso.

 

                “Você e uma péssima casamenteira.” Ela concluiu.

 

                “Esse e apenas o primeiro passo.” Concluiu a garota. “Aparentemente ele também gosta da Uraraka... Ele tá numa espécie de triangulo.”

 

                “Parem de falar dele pelas costas. Falta de consideração” Concluiu Momo com um olhar séptico para as meninas e para alguns garotos que estavam trocando olhares com um sorriso de comedor de bosta, provavelmente por que ganhariam dinheiro.



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