"Dizem que o lobo mau adora esperar por suas presas e levá-las à sua casa para devorá-las. Espero que ele faça o mesmo comigo"
— Eu preciso saber, papai!
— Para quê? Você não vai para lá mesmo — O rei disse sem nem sequer olhar para a princesa, que já estava se sentindo um tanto irritada pela resposta de seu progenitor.
— Como o senhor tem tanta certeza? Qual é o problema da Floresta Negra? O que tem de tão negro e cabuloso lá!? — perguntou alto e irada, até que o homem se levantou irritado. A princesa o seguiu com o olhar.
— É proibido! Você não tem permissão para ir! — brigou. A menina se revoltou e depositou suas mãos sobre a superfície da mesa, as usando de apoio para se levantar raivosa.
— Vocês sempre escondem tudo de mim! Um absurdo!
— Vá para seu quarto, não quero lhe ver aqui tão cedo! Menina malcriada! — Naquele mesmo momento, a garota largou os talheres na mesa e o pano que estava sobre suas coxas. Ela seguiu o caminho em direção à escada em passos firmes.
Logo ela subiu cada degrau e correu para seu quarto. Ela sabia que seu pai escondia algo, algo que ela vai descobrir com certeza.
A raiva e a curiosidade pelo mistério estava enchendo a paciência dela, a tentação de saber a verdade era maior do que a vontade de obedecer calada seu pai, o rei.
Assim que chegou em seu quarto, ela pegou debaixo da cama uma mala e a puxou. Pegou a corda enorme que tinha e prendeu com o máximo de segurança no que dava, em algum lugar ali.
Seu tio Philip sempre brincava com ela, e ensinava a como fazer o nó de marinheiro, finalmente foi útil para algo.
Ela prendeu, e depois foi novamente até a mala, pegando um capuz. Um capuz vermelho. Pode-se dizer que não era de hoje que ela planejava essa fuga, ela pensara nisso há um bom tempo.
A princesa tirou suas vestes e junto com aquele objeto vermelho, ela colocou uma roupa provocante, uma roupa que sem sombra de dúvidas uma princesa jamais usaria.
Eu já esperava aquela resposta do meu pai. Mas não custava tentar, afinal, a esperança é a última que morre.
Esse foi o último pensamento da menina, antes de sua porta ser aberta.
Ela não esperava uma visita, muito menos de seu irmão mais velho; Park Jimin.
— O que é tudo isso? — Ele perguntou curioso, fechando a porta em seguida.
Por via das dúvidas, ele a trancou, temendo mais uma visita inesperada.
— Preciso saber o que há na Floresta Negra. Jimin, eu sonhei com ela durante duas semanas! Eu tenho que saber — confessou, puxando com toda a sua força a corda, tendo certeza de que não ia arrebentar.
— Você não planeja…
— Eu adoro sentir a adrenalina em meu sangue — disse brincalhona, colocando aquele item vermelho.
Era um tipo de manta, cobria seu corpo todo, e possuía um capuz vermelho. Era ótimo, afinal, as princesas não devem usar vermelho, de acordo com o rei.
— Irmã…
— Jimin, eu vou voltar. Prometo-te isso. Se a lua cheia de amanhã estiver coberta pelas nuvens, mande me procurarem. Todavia, se a lua estiver exposta e reluzente, me espere, eu voltarei.
— E essas roupas?
— Por favor, confie em mim — Ela disse isso antes de se jogar pela janela do castelo, segurando firmemente a corda que a mantinha segura.
Seus pés entraram em contato com a parede da torre alta do castelo, e seu corpo arrepiou com a altura em que ela se encontrava.
Por sorte, sua visão já tinha o alcance da Floresta Negra. As árvores que tinham plantas eram escuras, tinha uma neblina, ou névoa naquela parte… era medonho.
Aos poucos ela descia mais e mais, até que a corda simplesmente tinha acabado.
Não era tão alto, mas se ela pulasse dali, com certeza se machucaria feio e não poderia seguir o caminho até a floresta negra da qual ela tão ansiosa estava para ir.
Merda!
Foi o que ela praguejou em sua mente. O medo a invadiu, não só pela altura, mas pelo fato de que a janela ao seu lado dava uma visão perfeita do jantar em que o rei e a rainha estavam. Jimin acabara de chegar.
Assim que o menino chegou no cômodo onde a mesa se encontrava, viu sua irmã pendurada do lado de fora.
— Papai, irei pegar um vinho. — A jovem ouviu a voz suave de seu irmão, que logo foi em direção a menina. — O que…
— Pegue a corda de meu pai, Jimin! — pediu e, obedecendo, com cuidado o mais velho pegou o objeto e amarrou com o mesmo nó de marinheiro, ao ferro da janela.
O loiro jogou a extensão daquele objeto, que foi de encontro ao chão.
— Tome cuidado. Por favor — pediu, e recebeu um selar na testa de sua caçula, que sorriu, pulando dali e em um movimento arriscado, segurando na outra corda.
A jovem acenou para o irmão, e logo terminou de descer. Assim que seus pés tocaram no chão, Park puxou toda a corda, e desfez o nó, guardando aquilo onde ele havia pego antes.
— Jimin!? — O rei chamou. — Achou?
— Sim, pai! Estou indo. — Ele pegou qualquer vinho que achara e correu até os pais.
Naquele instante, a princesa já estava pulando o muro que separava o castelo e a tal Floresta.
Respirando fundo uma última vez, a garota adentrou aquele lugar escuro, tateando tudo ao seu redor, evitando se machucar.
De repente, tudo escureceu, ela não podia mais ver as luzes acesas do castelo, era somente a neblina da Floresta.
Sua espinha arrepiou quando um barulho de galho quebrando tomou conta do local.
Um estrondo alto, semelhante à queda de uma árvore, também preencheu o silêncio, gaivotas voavam juntamente de pássaros e corvos.
No que eu fui me meter?
Aquela alma feminina se perguntou, mas já era tarde demais para ir.
Agora o barulho parecia dois lobos brigando, tinha cheiro de bicho morto naquele lugar, seu perfume de rosas era a única coisa doce que tinha ali, o que a fez finalmente pegar a lamparina que ela havia deixado dentro da peça de roupa vermelha, presa em seu cinto.
— Parece que temos visita… — Uma voz melodiosa, e um tanto rouca ecoou na cabeça da garota, que a fez arrepiar.
— Fique longe! Sou a princesa deste reino! — ordenou, sentindo frio em suas pernas expostas.
— A Floresta Negra não pertence ao reino. — A voz se aproximou, juntamente com uma respiração quente em suas pernas.
Ela estranhou, pois assim que olhou para baixo, não havia ninguém.
— Princesas não podem, nem devem usar vermelho assim… lobos como eu enlouquecem nestas cores… — A voz declarou, e a menina continuou com a cabeça baixa, olhando para o chão, com medo de ser atacada.
— Mantenha distância! — Era claro que ela sabia sobre a existência de lobos. Licantropos também. Era uma espécie proibida por magia de pisar no reino… bom, era apenas mais uma das lendas.
— Chapeuzinho vermelho… assim que eu devo te chamar? — zombou. Era óbvio que ele sabia o nome da Princesa do reino ao lado, mas o proprietário da voz não fazia questão de a proferir. — diga-me, chapeuzinho… — Uma silhueta alta se pôs na frente dela, e sua lamparina voou para longe, quebrando bem na entrada na Floresta. — O que faz aqui? — suas mãos gélidas foram para as bochechas da princesa, que permaneceu com o olhar no chão.
Diziam as bruxas e os deuses dos quais ela crê, que olhar nos olhos de um híbrido é perigoso, é pecaminoso.
— Vim descobrir o que a Floresta Negra esconde — disse convicta, e logo sentiu o capuz que cobria seu rosto ser tirado de si, a deixando com a cabeça exposta.
— Olhe-me! — ordenou com uma voz diferenciada. Chapeuzinho não resistiu e encontrou os olhares.
Seus olhos tinham uma tonalidade escura, profunda. Eram avermelhados, claramente ameaçadores e, claramente convidativos.
Seu corpo não obedecia às suas ordens, era uma coisa de louco!
O rosto angelical do homem em sua frente possuía uma boca carnuda e, agora, suja de sangue.
— Sente medo? — perguntou, se aproximando perigosamente da princesa, segurando em sua cintura. O sangue de suas mãos sujou a roupa da garota, mas, por serem ambos vermelhos, não fez estrago algum.
Com sua destra ele acariciou o rosto dela, causando um arranhão em sua bochecha.
— Deixe-me ir — pediu a jovem, apenas ouvindo como resposta uma risada abafada do mais alto.
— "Deixe-me ir" — repetiu com certo desdém, apertando um pouco mais o rosto dela em sua mão e o erguendo, a fazendo olhar. — Você só irá quando eu permitir. — Com aquela fala, ele a soltou, mas logo sentiu seu pulso ser agarrado. — Se você quer sair daqui viva, então fique quieta e me obedeça. Se os malquistos tentarem nos atacar, eu irei te dar como comida a eles. — Malquistos são conhecidos como os inimigos dos dois lados.
Os inimigos dos dois lados sentem prazer em atiçar seres humanos e não-humanos, dizem que são enviados do deus do submundo, o Diabo. São demônios que atormentam e se alimentam da mesma vítima.
Os dois andaram pela floresta, o ser sobrenatural parecia concentrado e não parava por nada. Já a princesa, já sentia seus pés doerem. Não estava vestida adequadamente.
— Espere! — pediu a menina, fazendo o garoto a olhar sem muita paciência. Ela estava ofegante e cansada. — Não posso andar mais do que isso. — revirando seus olhos brilhantes devido à lua, o ser se abaixou, ficando de costas para a jovem, que o olhou confusa.
— Se você não subir os malquistos vão te comer. — Sem muitas opções, ela subiu nas costas do garoto e corou violentamente assim que ele se levantou.
Suas mãos a seguravam de forma que ela se arrependesse da roupa que ali usava.
Nada estava acontecendo como o planejado. Ela não imaginava que acharia alguém como aquele ser.
Ao longe ela podia ver um lugar mais claro, semelhante a uma caverna. Tinha uma porta grande de madeira e a entrada era iluminada por tochas.
Havia um caminho no meio de pedras, e o fogo mantinha outros seres diferentes do que a carregava afastados.
— Abra a porta — ordenou, se aproximando mais da porta. As mãos da menina, que estavam juntas ao peito do lobo, se separaram e uma girou a maçaneta que a porta tinha, a abrindo.
Após descer dois degraus, a princesa saiu do colo daquele estranho, finalmente podendo ver seu rosto por completo.
Seu rosto claro e angelical possuía uma pequena e discreta cicatriz na bochecha, suas sobrancelhas eram um tanto grossas e seus cabelos… negros como o céu de uma noite pouco iluminada.
— Não toque em nada. — Aquele lugar não era pequeno, mas ao mesmo tempo não era grande como o castelo.
Era um cômodo grande com uma mesa de seis lugares, um sofá em uma ponta e uma cama na outra. O lugar era bem decorado com panos e plantas. Uma coisa a surpreendeu mais.
Um instrumento musical.
Havia um violão apoiado na parede, perto do sofá, mas não era um violão qualquer, era de uma madeira cara que era encontrado somente no castelo, mas o jovem moreno não tinha feitio de ladrão.
— Como conseguiu aquele violão? — A menina perguntou, se sentando no sofá confortável que tinha no lugar.
— Feiticeiras me deram após eu salvar a vida de uma delas — disse enquanto colocava um líquido em um copo. — É assim que eu vivo, salvo feiticeiras e ganho coisas. Uma troca justa.
Feiticeiras eram as únicas coisas que faziam a menina acreditar no quão limpo e aconchegante era aquele lugar. Nem parece que esse lugar faz parte de uma floresta negra.
— Estamos seguros aqui?
— Eu estou seguro aqui. Você só vai estar segura se eu não te matar — comentou se virando e estendendo uma xícara com um líquido do qual ela pôde identificar ser de camomila e um lenço úmido.
— Quem é você? — perguntou limpando o pouco de sangue que tinha em sua bochecha pelo arranhão que o moreno a deu de presente.
— Jungkook. Jeon Jungkook — Se apresentou, sentando na cadeira de madeira lisa que tinha no lugar, vez ou outra olhando a garota que bebia o chá, se aquecendo. — Você é inocente demais. — Riu soprado. — Além de arriscar sua vida vindo aqui, também aceita chá de um estranho. Até cair dura no chão, envenenada.
— Eu não tenho medo — Ela disse, encostando no sofá e colocando a xícara numa mesa de centro que tinha. — Melhor eu morrer envenenada do que por ferimentos dolorosos. Só você sabe se vou sair daqui viva. — Apesar de sentir sim um medo por dentro, por fora ela parecia uma pessoa destemida.
Jeon sorriu de ladinho com o que chapeuzinho concluiu, e então se esticou um pouco, pegando seu violão.
— Gosta de música? — perguntou enquanto afinava o instrumento.
— Você vai cantar para mim? — interrogou lisonjeada, se ajeitando no sofá.
— Se você quiser. — A menina apenas assentiu, curiosa com o resultado daquilo. — Eu mesmo compus.
— Estou ansiosa! — A jovem se cobriu mais com a manta vermelha, ouvindo o moreno iniciar com um cantarolar de maneira calma e suave sua música autoral.
24 anos, sinto que me tornei adulto mais rápido do que todos os outros
Minha vida tem sido um filme, o tempo todo
Eu corri pra onde o sol nasceu, todas as noites
É como se eu também tivesse visitado o amanhã de alguém
O garoto que achava o mundo grande demais
Continue correndo o dia todo, pegue meu microfone
Amigos andando de metrô, eu vou estar no modo avião
Agito no mundo inteiro, eu fiz minha própria loteria
Mas é rápido demais? Traços do que eu perdi
Não sei o que fazer, estou vivendo isso da forma certa?
Por que eu estou sozinho em um tempo e espaço diferentes?
O sentimento que a música carregava tocava a princesa, que atentamente ouvia a melodia e processava a letra. Ela entende línguas como o inglês e o coreano por serem obrigatórias no reino, mas Jungkook não era do reino e parecia saber bem ambos os idiomas.
Oh, eu não posso te ligar, eu não posso te abraçar
Oh, não posso
E, sim, você sabe, sim, você sabe
Oh, eu não posso te ligar, eu não posso te tocar
Oh, não posso
Eu gostaria de saber
Posso algum dia finalmente encontrar meu tempo? (Sim, finalmente encontrar meu tempo)
Finalmente encontrar meu tempo
Algum dia finalmente encontrar o meu tempo
Oh, acho que eu estava no passado
Porque todo mundo anda muito rápido
Sem que eu percebesse, o jovem eu cresceu (como uma criança que se perdeu)
Isso me deixou, oh, apenas tropeçando, esse sentimento que permanece por aí
Não sei o que fazer, estou vivendo isso da forma certa?
Por que eu estou sozinho em um tempo e espaço diferentes?
De repente ele parou, parecendo refletir, mas não demorou muito até ele olhar para a jovem com uma expressão de "é, foi isso".
— Eu não terminei de fazer a música — comentou respirando fundo, olhando para a lua através da janela que tinha no alto da parede à sua frente.
— Eu amei a música. Você gosta de cantar, não é?
— É o que eu realmente amo fazer. Tenho mais algumas músicas guardadas, mas ainda não me sinto bem para cantá-las. — Ele pôs o violão encostado na parede e olhou para a dama de vermelho, apoiando sua cabeça sobre a mão, e seu cotovelo na mesa.
— Por que você não vai para o reino e realiza essa tua vontade de seguir com a música? — perguntou curiosa, se levantando e caminhando até Jungkook, que se sentou na cadeira normalmente, curioso com o próximo ato da jovem.
— A floresta me impede de virar um monstro nas noites de lua cheia… não quero matar ninguém do reino. — Certa pena a garota sentiu, logo surpreendendo um pouco Jeon, se sentando em seu colo com uma perna de cada lado das suas.
— Você nem sempre foi assim, não é? — Seus dedos acariciavam o rosto cálido do moreno, que a olhou com estranheza, mas não a impedindo.
— Eu já fui humano… mas meu irmão já era híbrido. Ele era o único que me protegeria de tudo.
— "era"? — perguntou dando ênfase na palavra no pretérito.
— Meu irmão tentou de todas as formas me levar ao reino para ter uma vida comum, mas o rei o matou. O próprio. — Por um instante ela parou de acariciar a pele do garoto, apenas deixando sua mão ali, parada. — depois daquilo as feiticeiras me acolheram, me deram essa "maldição" e me ensinaram a me proteger sozinho. Por isso sou o "lobo mau" da floresta negra. Sou aquele que tem o apoio dos seres mais poderosos da floresta — comentou como se não fosse nada demais, desviando o olhar.
— Por que você está me prendendo aqui? Você não quer me matar. — Jeon pareceu pensar por um momento, mas depois a olhou como se não fosse nada de especial. — Por que está tentando me agradar? Me protegendo dos malquistos, me trazendo aqui, dando-me chá e cantando para mim?
— Você é a princesinha do reino, meus únicos interesses são te agradar pelo ouro.
— Mentira sua. — Brincou com o cabelo dele, sem medo nesse momento. — Ouro não vale nada aqui. — Apontou para um quadro que tinha na parede, que era com uma moldura de ouro. — Você tem coisas valiosas aqui. — Sua atenção voltou ao moreno, que a fitava como quem não quer nada, apenas percebendo cada um de seus atos.
— O que está fazendo? — perguntou após a jovem apoiar seu queixo no ombro dele e o conduzindo a fazer o mesmo acariciando sua cabeça.
— Eu tinha um cachorrinho… ele era malvado com meu irmão, em todos os momentos parecia que ele queria avançar em alguém — falou calma, abraçando o corpo musculoso do licantropo, que engoliu em seco com o ato duvidoso. — Mas comigo ele era um amor. Sabe por quê?
— Por quê?
— Pelo mesmo motivo que você não me matou ainda. — O silêncio pairou por um momento, mas lentamente Jungkook fechava os olhos pelo menos tentando aproveitar o carinho. — Você tem um único interesse. Você é muito sozinho aqui, então me protegeu apenas para ter companhia, não é? — O jovem abaixou o olhar, não tendo argumentos contra aquilo. — Você não se importa se eu vou ter uma relação amigável, amorosa ou sexual com você. A única coisa que você quer é ter alguém por perto, certo? Alguém para chamar quando precisar e alguém que o chame também. Assim como meu cachorrinho, você quer carinho — finalizou a fala, se afastando um pouco e acariciando sua pele, redesenhando cada traço de seu rosto delicado.
— Pelo menos até você ficar segura para voltar para casa. — Lá no fundo ele não queria ficar sozinho, ele queria prender aquela garota lá dentro… mas o peso que ele sentiria nas costas com o ódio que chapeuzinho sentiria pelo lobo mau era demais, então a única opção seria esperar amanhecer e os malquistos se afastarem para Jungkook levar a princesa até a fronteira.
— Seu irmão… como ele era? — A dúvida surgiu do nada, parecia ser necessário perguntar.
— Ele era… bonito. Pode-se dizer que era comum ele ficar apreciando a própria beleza no espelho. Seu humor era inabalável e suas piadas me animavam todos os dias. Infelizmente eu não conheci nossos pais, e como meu irmão não conseguia se controlar lá no reino nas noites de lua cheia, ele aceitou proteger as feiticeiras em troca de abrigo, segurança e comida. — Seu sorriso ao lembrar de bons momentos tocava qualquer um, mas por um instante, ele fez uma expressão triste. — Um dia ele cismou que me queria longe da floresta, então tentou negociar com o rei. Era lua nova, não tinha risco algum de ele machucar alguém… mas eu só consegui ver de uma forma embaçada uma lança atravessando o corpo dele. Nunca mais o vi. — A dama limpou as lágrimas que caíram por seus olhos, logo dando um selar em sua testa.
— Qual era o nome dele? Posso tentar achá-lo.
— Duvido que ache. Humanos sentem um medo enorme, provável que tenham queimado o corpo dele.
— O nome, Jungkook. — Seu tom saiu mais autoritário, e então o garoto a olhou.
— Kim Seokjin. — O sorriso no rosto de chapeuzinho fez um misto de sentimentos no híbrido.
— Eu sabia. — Riu — Kim Seokjin é um príncipe. Ele é lendário. Príncipe do reino da de Gwacheon-si. Reza lenda que há mais de dez anos que ele não envelhece. Seus pais perderam ele e o irmão mais jovem durante uma viagem em Busan, e nunca mais os viram… bom, até Seokjin aparecer no reino de Busan e se declarar vivo. Infelizmente ele foi expulso por ser um híbrido, mas em Gwacheon-si ele foi bem aceito.
— Ele… está vivo!? — A garota sentiu claramente o ódio em sua voz, e entendeu logo de cara o motivo. Procurou se justificar.
— Todos os dias ele alega que o irmão mais jovem está na floresta negra, e que precisa ser achado. Todos os dias ele diz que o sente vivo. Jungkook… ele procura por você todos os dias. — Segurou em seu rosto, juntando suas testas. — Papai vai ficar feliz em saber que eu te achei. Isso tem sido uma dor de cabeça para ele… talvez seja esse o motivo de ele não querer que eu venha aqui, ele não quer que você me ache. Ele não sabe sua personalidade.
— A casa… a casa é segura porque os outros não vêem. Só eu e quem eu permito! — comentou. — Aquelas vadias… malditas feiticeiras! — Suas lágrimas caíam sem parar, e em um ato não pensado a princesa colou seus lábios nos de Jungkook, sentindo a mão quente dele em sua coxa, devido ao susto.
— Você é um príncipe — ditou com suas bocas próximas.
— S-somos aliados? — Ela assentiu, passando suas mãos pelos ombros, até os braços, do lobo enquanto beijava seu pescoço. Jungkook estava paralisado, pensando apenas que sua vida inteira foi uma mentira, e que seu irmão não estava morto, mas sim lutando contra tudo e todos para o achar… mesmo depois de dez anos. — Espera, o que você está…
— No império da Coreia, eu sou a única princesa. O acordo era simples. Já que Seokjin não quer reinar e o irmão mais novo dele sempre quis o trono, ele deveria se casar comigo. Mas se você não fosse achado em dez anos, eu seria obrigada a me casar com Kim Taehyung, herdeiro do trono de Daegu. Isso é para expandirmos território.
— Isso significa que…? — perguntou.
— Significa que faltam cinco dias para completar dez anos, e eu ODEIO Kim Taehyung. Com todas as minhas forças. Jeon, você tem um bom coração, prefiro me casar com você do que com ele — confessou, apenas notando o lobo ficar estático. — Você também tem a opção de não se casar comigo.
— Não, não é isso… — comentou — eu te vi pequeninha, te peguei no colo! Por isso queria você aqui comigo, mas… não te imaginava dessa forma. Você está falando a verdade? — Em um movimento ágil, chapeuzinho pegou a mão do jovem e colocou em seu peito esquerdo.
— Pode sentir? Você tem audição sobrenatural, pode ouvir também. Não estou mentindo… eu sempre quis te achar. Papai jamais me contou sobre isso, quem me deixou informada foi meu irmão mais velho.
— Então quem foi morto naquela noite? — perguntou. — tenho certeza que o vi com uma lança atravessando seu corpo…
— Eu só consigo pensar em magia… — assumiu. — preciso te levar ao reino, Jungkook.
— Não! Vai morrer se tentar. Daqui a três dias vem a lua minguante, que é a fase onde as feiticeiras ficam mais fracas. Daqui a três dias podemos fugir, a barreira vai enfraquecer por breves segundos…
— Os malquistos…
— Eles podem passar, mas eles me odeiam. Ao saber que vou embora, obviamente vão me deixar passar, já que não são capazes de me matar — explicou. — eu ainda sinto ódio do seu pai… quero me vingar dele de alguma forma… — confessou, e a menina colou mais ainda seus corpos, ficando em cima do volume natural entre as pernas de Jeon.
— Meu pai carrega um ódio mortal de quem toca em mim assim — disse levando as mãos de Jeon até sua bunda, o fazendo apertá-la. Aquilo foi o suficiente para fazer seu pau dar sinal de vida abaixo de chapeuzinho.
— Se eu vou me casar com você, então temos que no mínimo ter intimidade. — Sorriu ao pensar na raiva do rei em saber daquilo.
— Acho que escolhi a roupa certa para essa ocasião. — Rebolou no colo do mais velho, sentindo sua intimidade ficar mais molhada.
A promessa feita à Jimin vai se manter. Chapeuzinho tem certeza que a lua brilhará até o fim de seu ciclo… assim que o próximo se iniciar, ela aparecerá com seu novo marido. Seu pai irá ficar puto, e disso ela tem certeza.
— Princesas não deveriam usar roupas assim.
— Não sabia que seria tão fácil entrar na floresta negra, por isso vim com essa roupa… uma roupa da qual os camponeses nem sonhariam que era minha. — Jungkook se levantou da cadeira e em passos firmes, foi até sua cama e se sentou ali.
— Ei, Chapeuzinho — sussurrou rouco próximo ao seu ouvido.
— Sim, lobo mau?
— Se estiver mentindo, arranco sua garganta — finalizou a fala mordiscando o lóbulo de sua orelha e deixando um selar molhado sobre seu ombro.
— Você pode maltratar minha garganta de outra forma — sussurrou em resposta, segurando nos ombros de Jeon e se movimentando para frente e para trás em seu volume duro.
A pequena veste que Chapeuzinho usava era fina ao ponto de fazê-la soltar um gemido necessitado perto do ouvido de Jungkook.
Lentamente ela abaixou a jaqueta do garoto e puxou a camisa.
Quando as roupas já não estavam em seu corpo, foi fácil perceber o que ela perdia durante esse tempo todo.
— A princesinha não é virgem? — Beijou o pescoço dela, arfando enquanto seu abdômen é arranhado.
— Taehyung serviu para alguma coisa. — Sorriu cúmplice, tomando os lábios do licantropo para si.
Parece que aquele beijo era um botão para Jeon explicar o porquê de ele ser conhecido como um animal selvagem.
O beijo era tão profundo que seus dentes se encostavam. Logo o manto vermelho foi parar ao chão, junto com o capuz que era embutido.
As costas da princesa sentiram uma superfície macia e confortável, e logo depois Jeon se pôs sobre ela.
O calor dos dois era tanto, que o frio não se mostrava mais presente como antes, agora seus copos pegavam fogo, da mesma forma que a lareira.
Jeon não esperou tanto para tirar o simples e fino espartilho da princesa, a deixando somente com aquela lingerie e expondo sua região abdominal.
Discretamente ela ergueu sua perna direita e passou por baixo do volume notável do garoto, que sentiu aquilo e gemeu de imediato, sendo mais bruto em abrir a perna da menina e a dobrando, o dando a possibilidade de juntar seus íntimos tendo apenas as roupas os separando.
A clavícula dela era convidativa para seus lábios, mas Jeon preferia mil vezes a boca macia de chapeuzinho.
Enquanto a beijava, ele aproveitou que suas mãos estavam na cama sustentando seu corpo para fazer uma flexão onde subia a parte de cima de seu corpo primeiro, de forma que seus íntimos se encostassem mais uma vez.
Isso foi o suficiente para a perna de chapeuzinho agarrar o corpo fino e musculoso de Jeon, se pendurando nesse enquanto o beija.
A língua dele era quente e seus dentes caninos eram mais afiados, o que fez Chapeuzinho brincar com o perigo e passar sua língua naquela ponta, deixando um gosto metálico no meio do beijo.
— A pegação tá boa, mas eu preciso te sentir enterrando essa coisa dentro de mim. — A frase nada pura da princesa fez Jeon sorrir animado, e logo ele se levantou, tirando sua calça e a jogando em algum lugar pela casa.
Junto com a calça, se foi sua boxer, o que fez seu íntimo ser liberto finalmente.
— Aquele tal Taehyung te ensinou a dizer essas coisas, é? — Mesmo que seja uma fala brincalhona, "há ciúme envolvido", pensou Chapeuzinho.
— Ensinou isso e muito mais, quer ver? — O moreno revirou os olhos e a garota se ajoelhou na cama, pegando o íntimo de Jeon em suas mãos, fazendo lentos movimentos de vai e vem, apertando um pouco a glande rosinha dele.
seu pau expelia pré-gozo a cada vez que ela apertava um pouco mais. Ela levou a ponta de seu dedo para a fenda dele e tirando lentamente, vendo um fio de sua gosminha se esticar.
— É assim que eu gosto — disse brincalhona, olhando para ele, e voltando a atenção para seu pênis. A menina começou a sugar a cabecinha do pau de Jungkook, sentindo o pré-gozo se acumular em sua língua, que logo foi posta para fora, deixando o líquido gosmento de Jeon e sua saliva escorrer por sua boca e parando em seus pomos volumosos, que estavam um pouco expostos.
— Ele te ensinou bem — comentou após gemer baixo e rouco, logo sentindo os movimentos da menina se intensificarem, aumentando um pouco mais a velocidade do ato e fazendo com que seus peitos lambuzados se moverem, refletindo a iluminação do cômodo. — mas ainda pode melhorar. — Jeon tomou posse de seu pau, o masturbando um pouco mais rápido. — abre a boca pra mim, Chapeuzinho, abre a boca e coloca essa língua pra fora! — Ela sorriu, abrindo a boca da forma que ele havia mandado e sentindo o pau quente e duro em sua língua.
Não demorou muito até ela enfiar o membro de Jungkook por completo em sua boca.
Aproveitando a situação onde eles se encontravam, ela segurou e apertou as coxas fartas do lobo, enfiando o máximo que podia dentro de sua cavidade bucal, e deixando o híbrido foder sua garganta e a maltratar da forma que ele bem entendia.
— Ah, que boquinha quente! — gemeu, e a jovem engasgou um pouco, tirando o pênis de Jeon da sua boca e respirando ofegante. Uma lágrima caiu, mas ela voltou a enfiar o pau sua boca, agora deixando Jeon gemer mais alto ainda enquanto pegava em seu cabelo e o maltratava, puxando ela para mais próximo, sentindo sua garganta devorar seu colega duro de corpo.
Novamente ela engasgou, e então sorriu após tirar o pau de Jeon dali. Limpou o que havia lacrimejando e levou sua mão até sua intimidade, mostrando para Jungkook o quão necessitada e molhada ela estava. — Você vai me fazer sua? — perguntou, o que o deixou inquieto. Jungkook colocou a menina deitada na cama com as pernas abertas para si.
Tirou a lingerie e se abaixou entre as pernas da princesa, lambendo de baixo a cima e enfiando sua língua em sua entradinha, a explorando por dentro.
— ah… — Deleitada, suas mãos foram aos seus fios de cabelo, os botando para trás e suas pernas tentavam se fechar.
Infelizmente ou felizmente, tentar fechar suas pernas era totalmente tentador. As mãos grandes de Jeon as apertavam, e aquilo a fazia ficar cada vez mais excitada, e assim ela molhava ainda mais a boca quente de Jungkook, que a chupava com intensidade.
Ao começar a sentir cada vez mais prazer, Chapeuzinho se movimentava em baixo do moreno, buscando mais contato, suas pernas insistiam em tremer e sua boca se entreabria, juntamente com seus olhos, que insistiam em fechar.
— Ah, Jeon! — O chamou, de forma que ele sugasse seu clitóris com força, quase e por muito pouco, dando o ápice à garota.
— Você pode gozar em outro lugar. — Ergueu-se e rnfiou seu pau com tudo e sem aviso prévio. Chapeuzinho gemeu alto com aquilo, se erguendo também e segurando nos ombros de Jeon, sentindo o pau afundar dentro de sua pequena bucetinha quente.
— Isso, a-ah, me foda, Jungkook! — implorou gemendo, enquanto rebolava ao mesmo tempo em que Jeon a estocava.
— Você vai gozar no meu pau? Pode gozar, mela ele todinho, princesinha! — O íntimo de Jeon ia bem fundo na entradinha da garota, que já sentia sua boca aberta e seus olhos lutando para permanecerem abertos.
— Jeon!! Awn, eu vou… — Enlouquecendo a princesa, Jungkook se afastou, tirando seu membro por completo de dentro da menina. Ambos estavam ofegantes, e Chapeuzinho ainda mais. Seu ápice foi interrompido… novamente. — Filho da…
— Shii, quietinha. — As mãos da menina iam direto para seu pontinho sensível, mas Jungkook foi mais rápido em segurar sua mão e a puxar, de forma que ela vire de lado.
O lobo se sentou atrás da garota na cama e se encostou na cabeceira, pegando as duas mãos da mais nova e as prendendo atrás das costas, mais precisamente, atrás da lombar dela.
De joelhos na cama e de costas para Jungkook, ela sentiu os dentes do mais velho rasgarem por completo a única peça de roupa que usava. Ela soltou o ar reprimido em alívio, mas sua calma durou pouco, porque sua pequena boceta foi invadida novamente, mas agora, ela subia e descia, ainda com as mãos presas.
— Jungkook… awn… — gemeu, enquanto o garoto brincava com seus dentes em suas costas lisas.
— Me chame de lobo mau, Chapeuzinho! — ordenou enquanto a dama quicava em seu pau duro.
— A-ah, Lobo mau… s-seja bem mau! Awn, Jeon! — O interior dela se contraía cada vez mais enquanto pulsava, indicando seu ápice próximo.
Jeon soltou os pulsos da menina e retirou seu pau dali de dentro, a mandando se virar.
Finalmente ele pode ver o resto de seu tarso. Mesmo cansada, ainda era linda ao seu ver.
Se sentando no colo de Jungkook, de frente para ele, a garota gemeu assim que seus seios foram apertados. Era uma sensação gostosa, que poderia proporcionar para ela o orgasmo do qual ela tanto ansiava e que foi interrompido duas vezes.
Seus olhos se encontraram, e a nifeta rebolava, sentindo a extensão rija do rapaz se esfregar em seu pontinho sensível, de forma que ela gemesse enquanto sentia seu biquinho ser apertado e enquanto olhava para a boca e olhos do Jeon.
— Sua boca… está tão vermelhinha quanto minha manta. — Se deitou e beijou os lábios avermelhados, sentindo seu próprio sabor, assim como Jungkook.
— Conte-me — falou juntando suas testas com sua boca inchada e prando a massagem. — Conte-me, Chapeuzinho. — Ele pôs a princesa relaxada sobre seu corpo, enquanto de forma discreta, levava sua mão para seu peu e o posicionava, de forma que lentamente entrava dentro dela. Seus gemidos baixos perto de seu ouvido faziam ele ir à loucura. — Conte-me o que quer.
— Jungkook-ah… — gemeu quando ele deu uma única estocada. — Eu preciso… awn, lobo mau, eu preciso gozar em você! — Apertou os bíceps do moreno, ainda ofegante. — deixe-me gozar no seu pau e te molhar todinho! — implorou, logo mordiscando o ombro dele.
— Se eu te foder bem rápido e bem forte você goza pra mim, hum? — sussurrou em seu ouvido, passando ambas as mãos por seu corpo pequeno comparado ao seu, parando em sua bunda e a apertando com certa força, conduzindo a garota a se movimentar sobre seu pau, ainda com ele dentro dela.
— Eu prometo. — As estocadas voltaram, mas agora foram bem mais rápidas. O pau ia e vinha dentro de Chapeuzinho, que não se aguentou e gemeu alto, afundando seu rosto na curvatura de Jungkook.
Seu perfume amadeirado fazia a menina sentir que futuramente seria uma nostalgia, ela se movimentava junto ao licantropo e começou a sentir seu orgasmo vir da forma mais intensa e gostosa que ela já teve. O melhor pensamento que ela poderia ter, era que não seria a última vez que sentiria uma coisa dessa com um homem híbrido desse.
— Woah, tão apertadinha! — disse enquanto a menina gozava, a fazendo ter mais e mais espasmos sobre seu corpo.
Mesmo com o ápice da dama, ele não parou de se mover, e agora ele sentia seu membro ficar cada vez mais grosso dentro da bucetinha a ser fodida. Suas veias entregavam a excitação e a vontade de soltar sua porra dentro daquela entrada, mas ele não se entregaria tão facilmente assim.
— Gosta do meu pau te enterrando? — As veias de seu pescoço se mostraram presentes, mas a moça apenas se concentrava em mordiscar os ombros musculosos de Jungkook e arranhar seu abdômen enquanto se via sendo fodida por aquele ser. — Gosta, Chapeuzinho? Gosta do meu caralho te fodendo rápido assim? Hum!? — disse completamente deleitado, de certa forma desesperado para gozar. Começou a acelerar suas investidas, escorregando seu pau em um vai e vem gostoso, do qual somente os dois poderiam afirmar saber como era.
— Ah, Jungkook… — gemeu mordiscando o lóbulo furado do moreno, tendo sua bunda estapeada e os biquinhos rijos de seus peitos sendo esfregados com velocidade e intensidade no peitoral definido de seu prometido. — Você vai gozar? Está pulsando tanto dentro de mim! — provocou, empinando sua bundinha e sentindo Jungkook abraçar sua cintura.
— Vou encher sua buceta de porra! Ah! — alertou o Jeon, sentindo um tremor gostoso em suas pernas definidas de maneira equilibrada.
— Goza pra mim, meu prometido! Hm… — a fala separada por gemidos foi o suficiente para deixar a garota mole com Jungkook inserindo seu esperma quente dentro de si.
Ambos estavam bem cansados, e estavam suados. Não incomodava nem um pouco ter Chapeuzinho repousando ofegantemente sobre seu corpo, na verdade, ele, por um breve momento, sentiu que poderia talvez ter uma chance de sair daquele lugar.
— Posso ler seus olhos — comentou a mocinha, erguendo seu olhar para o do mais velho, que abaixou o olhar que antes fitava o teto. — Antes de sair da floresta negra, você precisa sair de dentro de mim — brincou, beijando o lobo, que separou seus íntimos com lentidão pela sensibilidade.
Não demorou muitos segundos até que sua porra escorresse pela boceta da menina em seu colo.
— Vamos dormir ou tomar banho? Tenho uma banheira grande — disse Jungkook, notando que a menina se sentou em seu colo, segurando seus seios com as duas mãos.
— Quem você matou para conseguir essa banheira? — perguntou curiosa, sorrindo por ter Jeon olhando para seus peitos, dos quais só não apareciam suas auréolas, que já já iriam ser saboreadas pelo garoto.
— Um malquisto da Lua.
— Um malquisto da lua? Não sabia que você era tão forte. — Admirou-se.
— Não sou tudo isso. — Ao virar o rosto para o lado, a princesa viu cicatrizes de dentes em seu pescoço, entregando que foi atacado.
— Você é sim. A prova disso e a banheira que você vai me colocar pra tomar banho. — não deu em outra, eles se levantaram e o homem pegou sua prometida no colo, a levando ao seu banheiro, que era ainda mais aconchegante que o outro quarto. — Vamos dormir nessa banheira hoje — afirmou brincalhona, feliz por ver os dentes de coelho do sorriso envergonhado de seu lobo mau.
(...)
Falas como "Corram!", "A princesa apareceu!" e "Ela está na Floresta negra, achem-na o quanto antes!" faziam a mente de Chapeuzinho quase explodir.
— Está pronto? — A menina perguntou, cobrindo o máximo que conseguia de seu corpo.
— Sim, mas você não. — Jungkook, com apenas seu violão em mãos, parou de andar próximo à fronteira. — Olhe para mim. — A mais nova obedeceu. — Você vai se sentir fraca assim que atravessar a fronteira — iniciou. — Apesar de pervertida, sua alma não é corroída como a minha.
— Como assim?
— Você é humana, sua alma é pura, você sentirá como se sua energia estivesse sendo sugada… mas fique despreocupada, não será por mais de meia hora. — A garota assentiu nervosa, já tendo a visão de alguns guardas do castelo.
— Você vai ficar bem? — perguntou.
— Sempre. — quatro dias foi tempo o suficiente para os dois se aproximarem. Jeon usufruiu dessa proximidade para abraçar a princesa e a beijar apaixonadamente. O beijo foi novamente correspondido. — O último beijo nesse lugar podre.
Ao assentir risonha à fala de seu prometido, os dois voltaram a andar, até que chegaram tão perto da fronteira, que Kim Taehyung, quem estava no comando, mandou os guardas pararem, pois teve visão de sua amada.
Mesmo nervosa e junto de Jungkook, Chapeuzinho andou e passou a fronteira. Sentiu uma dor no peito e uma indisposição sem igual. Jeon a segurou e serviu de apoio para ela que, ofegante, tentava se recuperar.
O garoto deu seu violão tão precioso para um guarda que se ofereceu para ajudar.
— N-não sabia que seria tão intenso… — resmungou próximo ao ouvido de Jeon, que ainda a segurava, mas agora com os olhos fixos em Kim Taehyung.
— Quem é ele, princesa? — O menino perguntou com a guarda alta.
— Seu pior pesadelo! — Antes que Jeon pudesse o ameaçar com suas presas de lobo, Chapeuzinho pôs sua destra sobre a boca do moreno e sussurrou em seu ouvido:
— Nem mesmo lobos são aceitos aqui… serão somente quando tomarmos posse do trono. — finalizou fraca, e Jungkook assentiu, a pegando no colo. — Mostrem o caminho do meu quarto! — ordenou a dama, que sentiu o olhar quente de Taehyung sobre si.
Ela ignorou isso, apenas relaxando nos braços do moreno, enquanto ele seguia os guardas e o Kim que mostravam-lhe o caminho.
Parecia uma eternidade, demorava até chegar em seu aposento, mas quando chegou com Jeon, a porta foi fechada e seu corpo foi colocado na cama.
— Meu peito dói… — reclamou, percebendo a atenção que Jungkook lhe deu ao ir até o closet e pegar uma roupa larga, logo voltando ao quarto.
— Deixe-me te ajudar. — A mais nova assentiu, sendo ajudada ao tirar suas vestes curtas e vulgares.
— Eu não devia ter usado essa roupa… — comentou. — Eu não sabia que seria tão fácil entrar lá. — sentindo-se exposta novamente, por estar nua na frente de Jeon.
— Consegue se levantar? — O garoto estendeu o braço, que foi usado de apoio para menina se pôr de pé. Ele a ajudou com o vestido e a colocou na cama novamente. — Você vai ficar bem, é temporário.
— Não se passaram os trinta minutos? — Ele negou.
— Tente relaxar. A energia pesada da floresta negra te fez ficar com a alma corroída, mas você não é forte o suficiente para suportar essa escuridão aqui fora, então, assim que você atravessou a fronteira, parte de você ficou lá dentro. Quatro dias foi o suficiente pra você se acostumar, agora descanse. — Compreendendo, ela se deitou, sendo coberta por Jungkook.
— Fica aqui comigo… — Antes que Jeon possa se juntar à princesa, a porta do quarto é aberta, e então ele tem visão de dois homens, um deles com seu violão tão precioso.
— O que é isso? Hum? — Um perguntou, e a garota se sentou.
— Jimin… — O outro garoto caminhou até a cama e abraçou a princesa, ambos ignorando aquele que perguntou algo.
— Você demorou! — Afagou as madeixas da menina, que o abraçou enquanto sorria animada, apesar de fraca.
— Mas não quebrei a promessa, a lua estava brilhando, não?
— Brilhou tanto quanto seus olhos no momento em que esse homem te carregou até aqui. Quem é ele? — Por um momento, Jungkook foi o centro das atenções, mas não demorou até que a princesa começasse a rir animada.
— Esse é Jungkook, o irmão de Seokjin. — Os dois garotos que chegaram depois se entreolharam, chocados.
— Então esse é Jeon Jungkook? O próprio? — A fala foi proferida em desdém por Kim Taehyung, que caminhou até o moreno, incrédulo.
— Se provocar ele, vai virar seu almoço. — Jeon olhou a princesa sem entender a piada, mas ela apenas piscou para ele.
— Você foi atrás dele, mesmo? Apenas para não casar comigo?
— Não! Fui pra Floresta por pura teimosia, Jungkook e o encerramento de nosso noivado foi um bônus incrível. — Jimin riu. Era óbvio que ele via Taehyung como amigo, mas jamais como cunhado.
— Você o conheceu há dias. Não sabe como ele age — O Kim proferiu irritado.
— Não vamos brigar, Kim Taehyung… em quatro dias, Jungkook me deixou de quatro melhor do que você.
— Irmã! — Jimin a repreendeu pelo linguajar, mas ela riu.
— Jungkook, esse chato é o Taehyung, e esse fofo é o Jimin, meu irmão.
— Eu acho incrível como eu já odeio um e amo o outro. — Park sorriu animado.
— O que quer dizer, Jeon? — Tae perguntou.
— Você tirou a inocência da minha mulher, idiota — proferiu enciumado. — Esse tal Jimin foi bom o suficiente para despertar o interesse dela na floresta negra.
— Vocês podem conversar mais depois. — A menina voltou a se deitar. — Estou cansada e fraca… peça para prepararem a banheira, por favor.
— Farei isso, meu amor. — Jimin deixou um selar sobre a testa da irmã, e deu batidinhas no ombro de Jungkook, proferindo as seguintes palavras:
— Confio ela à você. Vejo que não mudou nada em dez anos… Kookie.
— Não deveria confiar tanto, Chimmy.
— Sua maldição vai ser quebrada... mas para isso, você precisa... — Se aproximou, entregando o violão ao dono. — terminar sua música ao lado de seu irmão. — Sorriu antes de arrastar Kim Taehyung para fora dali.
— O que ele disse? — perguntou a princesa.
— Que se eu te magoar ele vai me fazer latir pra você.
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