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História Checkmat - Noite Quente


Escrita por: KaonSama

Notas do Autor


Ohohoho vamos inverter a situação aqui

Capítulo 10 - Noite Quente


Fanfic / Fanfiction Checkmat - Noite Quente

Apartamento da Vi, 03:25 da madrugada.

 Vi acordou ofegante e sentou bruscamente na cama, a escuridão tomava conta do quarto e o suor frio ainda escorria em sua face. Ela passou mão no rosto e depois nos cabelos, tinha tido aquele pesadelo de novo. Aqueles rostos eram mais sombrios a cada sonho, a punk havia passado muitas situações ruins em sua vida, mas nenhuma foi capaz de atormenta tanto como a última. Vi sentou na borda da cama e colocou as mãos novamente no rosto então olhou para aquele coto, aquilo era um lembrete constante da sua humilhação e incapacidade. Sempre que olhava aquilo seu peito se enchia de ódio, raiva e fúria, deseja intensamente no seu íntimo pegar aqueles malditos e fazer muito pior. Mas para Vi aquilo nunca passaria de um desejo, pois sabia que não poderia voltar para Zaun, até porque depois do que aconteceu Caitlyn jamais permitiria que ela colocasse os pés lá novamente. A punk sabia que tinha que se conforma com a segunda chance que a vida lhe deu, mas era muito difícil. Vi tentou afastar aqueles pensamentos da mente e tateou em busca das muletas, não teve dificuldade alguma em encontra-las já que tinha se habituado em deixa-las encostadas no criado mudo. Ela levantou e saiu do quarto deixando a porta entreaberta e sua companheira sozinha. Vi vasculhou a geladeira e os armários, mas nada lhe interessou, precisava de algo forte. Decidiu que precisava de álcool então foi até seu bar pessoal, desde que saiu do hospital não tinha bebido nada, mas naquela madrugada escolheu uma garrafa de whisky e conhaque. Foi até a cozinha e pegou um copo então misturou as bebidas no balcão, sentiu seu corpo inteiro arrepiar e não conseguiu evitar uma careta quando virou a dose. A bebida desceu queimando por sua garganta, mas aquilo foi um estimulo para preparar outra dose e assim como a primeira tomou num único gole e fez outra careta. Então soltou um longo suspiro e abaixou a cabeça, queria muito dar uns socos. Vi pegou as muletas novamente e foi até a sua pequena academia pessoal perto da piscina interna, lá tinha um saco de boxe na qual gostava de treinar. A punk podia estar sem parte da perna, mas ainda conseguia se equilibrar na perna restante. Ela então começou a dar uns socos inicialmente fracos contra o saco, mas conforme as lembranças daquele dia vinham em sua mente maior era sua fúria e mais forte suas pancadas. Ela chegou a bater tão forte que perdeu o equilíbrio e caiu, mas conseguiu usar as mãos a tempo evitando uma queda pior. Vi permaneceu ali olhando para o chão, sentia raiva de si mesma por ter permitido aquilo acontecer. Como resposta a seus sentimentos deu um soco forte contra o chão e fechou os olhos.

 -Vi?! – Caitlyn chamou.

 A punk não teve coragem de olhar para ela, odiava o fato da xerife contempla-la naquela situação tão patética, então sentou-se à beira da piscina com um olhar vazio. Caitlyn foi até ela e sentou ao seu lado em silencio e encostou a cabeça no ombro dela, pois sabia que não precisava de palavras para conforta-la.

 -Desculpe tê-la acordado... – Por fim Vi falou.

 -Tudo bem... – Caitlyn respondeu –Whisky e conhaque? – A xerife tinha visto as garrafas no balcão e percebeu que algo estava errado, quando a encontrou daquela maneira sentiu uma extrema angustia em seu coração.

 -Precisava de algo forte – Vi falou quase num sussurro.

 -Por que? – A xerife lembrava da última vez que dormiram juntas, Vi também havia ficado inquieta, mas não como hoje.

 A punk não respondeu, apenas continuou olhando para frente com aquele olhar vazio.

 -Tudo bem se não quiser falar – Caitlyn respeitava o silencio da sua companheira e não queria forçar nada. Então, entrelaçou seus dedos nos dela.

 -Tive um pesadelo e não queria voltar a dormir, porque estou com medo de sonhar com isso de novo – Vi confessou, querendo muito chorar.

 Caitlyn não respondeu de imediato, tinha que escolher bem as palavras, levou a mão carinhosamente até o rosto dela e fez com que ela olha-se em sua direção. Quando encarou aqueles olhos azuis sentiu uma pontada de dor, pois pela primeira vez via claramente medo neles.

 -Não precisa ter mais medo, eu prometo que nada vai te perturbar – Cait acariciou o rosto dela. Não sabia se havia dito as palavras certas, a única certeza que tinha é que seu coração ansiava em vê-la bem.

 Vi sabia que a xerife queria apenas conforta-la e se permitiu aquele conforto, realmente precisava ouvir algo assim.

 -Obrigado – A punk encostou sua testa na dela e deu um sorriso tímido.

 -Sabe que estou aqui para você – A xerife esfregou seu rosto contra o dela, não resistindo em beijar seus lábios.

 Vi recebeu aquele beijo carinhoso de bom grado, realmente estava se sentindo melhor.

 -Que tal a gente voltar pra cama agora? Prometo te fazer cafuné até pegar no sono – Caitlyn sugeriu enquanto mantinha seu olhar no dela, ficou aliviada ao vê-la mais tranquila.

 -Obrigado Cupcake – Vi beijou a testa da sua companheira.

 A xerife ficou de pé e ajudou sua parceira a levantar, a punk pegou as muletas e as duas voltaram para o quarto. Quando se deitaram Vi se aninhou abraçando a xerife que ficou lhe fazendo caricias até adormecer. No dia seguinte elas levantaram cedo, já que a xerife precisava trabalhar e Vi ir para fisioterapia. Ezreal acordou também com o cheiro de café, ele tinha voltado na noite anterior.

 -Bom dia gatas – Falou bocejando.

 -Bom dia Ez – Caitlyn respondeu enquanto preparava a mesa.

 -Bom dia cinderela, sua pele esta ótima – Vi não perdia o habito de provoca-lo.

 -Não só minha pele querida, mas também minha alma. Acho que estou apaixonado – Ezreal disse soltando um longo suspiro.

 -Ai, ai Ezreal – Vi já tinha visto aquilo antes.

 -Ele é lindo, é maravilhoso é o boy da minha vida – O explorador rodopiou até a xerife.

 -Nossa Ezreal, você fala tão bem desse cara que precisa nos apresentar – Caitlyn comentou enquanto pegava três xicaras.

 -Não sei gata se estou pronto para apresenta-lo a minha família – Ez se referiu a elas – Tenho medo de estar sendo equivocado quanto aos meus sentimentos.

 -Ele parece uma pessoa boa pela maneira que você fala – A xerife encorajou o amigo, realmente estava curiosa para conhecer o tal boy.

 -Podíamos sair todos juntos – O explorador pensou um pouco a ideia não era tão ruim.

 -Vamos num parque de diversões – Vi falou, já estava planejando leva Caitlyn em um lugar assim para elas se divertirem mais juntas e esquecer um pouco do estresse dos últimos tempos. Com o Ezreal junto o passeio seria perfeito.

 -Ai um parque! – Ezreal ficou animadíssimo e bateu palminhas com as mãos – Que ideia maraaa, perfeito amiga. O que acha Cait? – O explorador perguntou a morena.

 -Acho um pouco infantil na verdade, talvez um bar – Caitlyn achava que não tinha mais idade para aquilo.

 -Qual é Cupcake, não seja careta – Vi protestou.

 -É Cait  o parque vai ser divertido – O explorador apoiou a amiga rosada – A gente pode ir num bar depois, oportunidade não falta.

 -Ta bom – A xerife cedeu.

 -Então vamos marca, vou falar com o boy sobre o assunto – Ezreal pegou o celular no bolso do pijama e digitou uma mensagem, mas então parou de digitar subitamente – Será que não estou mandando mensagem cedo de mais para ele? Ai vai parecer que sou muito fácil.

 -Deixa de bobagem Ezreal, se o cara é tudo isso que você diz ele vai ficar feliz provavelmente – Vi falou.

 -Ez tenho um favor a te pedir – Caitlyn mudou de assunto – Você pode levar a Vi para a fisioterapia? Vou estar em horário de trabalho então não posso acompanhar, ainda mais com a correria que esta lá na Central.

 -Claro gata com prazer – O explorador respondeu.

 -Maravilha, vou deixar meu carro com vocês já que a Vi ta sem veículo – A xerife complementou.

 -Não precisa Cupcake, vou de taxi – Vi protestou – Além do mais como você vai trabalhar?

 -Tenho outro carro, mas hoje vou precisar de uma carona para o trabalho – Caitlyn não gostava muito de usar o seu esportivo para ir trabalhar porque ela era extravagante e transmitia a imagem que ela era uma patricinha ricaça, então só usava ele em situações casuais.

 -Ai Vi sabe, eu acho muito bonitinho quando você chama a Cait de Cupcake – Ezreal comentou – Mostra que tem uma parte meiga dentro deste ogro que tu és.

 -Há,há – Vi foi irônica.

 Os três comeram planejando a ida ao parque, quando terminaram todos se arrumaram e foram para o estacionamento. Ezreal já assumiu o volante e levou a xerife para o trabalho, depois ele e Vi foram para a fisioterapia. Bem quando chegaram ao consultório Vi não pode deixar de notar o quanto a doutora era uma mulher atraente.

 -Bom dia senhorita Vi, estou certa? – A mulher loira alta perguntou.

 -Isso mesmo – A punk concordou.

 -Meu nome é Catherine, e seu acompanhante é? – A doutora olhou para o explorador

 -Ezreal – O explorador se apresentou.

 -Por favor me acompanhe – A doutora Catherine guiou a dupla para a sala onda fariam a fisioterapia – Senhorita Vi pode sentar ali.

 A punk sentou na maca que a médica indicou e ficou esperando com Ezreal ao seu lado.

 -Vou examina sua perna, tudo bem? – Ela perguntou.

 -Sim. . . – Vi preferia não mostrar, mas fez mesmo assim. Ela levantou a barra da calça até o coto ficar exposto, sinceramente sentia muita vergonha daquilo.

 -Esta bem cicatrizado – A doutora sorriu gentilmente – Você sente alguma dor? – Ela tocou na perna decepada.

 -Não – Vi se sentia extremamente desconfortável, não queria que ninguém visse aquilo e muito menos tocasse.

 -Você já tentou experimentar a prótese? – Ela continuou examinando.

 -Sim – A punk tinha que concorda que a doutora tinha uma mão bem leve e macia, ela era cuidadosa com os toques.

 -Você sentiu alguma dor quando colocou a prótese?

 -Não, mas foi bem desconfortável e quando fui tentar andar me desequilibrei.

 -Isso é normal no início, seu corpo ainda não esta acostumado, mas com o tempo de uso você não vai nem mais perceber. Vamos coloca-la agora? – A medica perguntou.

 -Certo – Vi pegou a prótese com o explorador e encaixou ela no coto, ainda lembrava como se colocava. Quando terminou olhou para a doutora.

 -O que sente quando a usa?

 -É um pouco estranho – A punk respondeu enquanto observava a perna mecânica.

 -Vamos começar então, consegue ficar em pé? – A doutora perguntou.

 -Sim – Vi levantou, mas ainda se apoiou na maca pra ter certeza que não iria cair. Seus pés ficaram bem fixos no chão apesar daquela sensação estranha.

 -Ótimo senhorita Vi, já é um começo. Esta vendo aquelas barras – A doutora apontou para as duas barras paralelas – Vem eu vou te ajudar – Ela envolveu a punk pela cintura e fez com que a mesma se apoia-se no seu ombro – Tente mover o máximo que conseguir.

 Vi arrastou o pé com a prótese vagarosamente um pouquinho para frente, quando sentiu que estava bem fixo no chão arriscou dar um passo com o outro. Mesmo que tenha sido algo estupidamente insignificante a punk ficou extremamente feliz. Depois de algumas horas na fisioterapia Vi saiu de lá muito mais confiante e determinada. Quando chegou em casa deu uns mergulhos na piscina para dar uma acordada no corpo, depois ela saiu se secou e trocou de roupa novamente. Decidiu praticar uns socos pois queria ficar em forma quando volta-se a ativa, não pode deixar de lembrar do que aconteceu na madrugada anterior, acabou passando por um vexame desnecessário. Vi odiava mostrar fraqueza, mas por outro lado ficou feliz por sua parceira apoia-la daquela maneira. Falando em parceira já estava com saudades de Caitlyn, foi legal passar o dia com ela, principalmente pelo fato de experimentar coisas novas, aquelas lembranças tiraram um sorriso maldoso da punk. Podia pesquisar mais coisas legais, se bem que ela e Cait já fizeram de tudo, mas sempre tinha algo novo a se experimentar.

 Caitlyn havia tido um dia muito cheio, quase não teve tempo de respirar direito. Correia pra lá, correria pra cá tudo isso por causa de uma única pessoa. No final da tarde ainda teve que dar uma entrevista para a imprensa, aquilo era a única coisa que realmente odiava fazer. Enquanto dirigia para casa finalmente conseguiu pensar em Vi e no que aconteceu ontem, ela não era mais a mesma desde aquela missão em Zaun. Caitlyn percebeu que ocorreram mudanças boas e ruins nela, principalmente em relação aos seus sentimentos. Ela ficou mais carinhosa, porém alguma coisa ruim também a acompanha, o que deixa a xerife bem preocupada. Caitlyn tinha certeza que estava relacionado a seus torturadores, afinal quando assistiu aquela gravação pode ver a forma brutal que sua perna foi decepada, aquilo traumatizaria qual quer pessoa. Seu medo era que Vi fosse buscar vingança quando estivesse com a prótese definitiva. A xerife ficou perdida em seus pensamentos, mas durante o trajeto ela passou por uma loja que lhe chamou atenção, imediatamente lembrou daquela tarde com a Vi. Então teve uma ideia, ela fez o retorno e foi até a loja. Quando entrou seus olhos brilharam, eram tantas coisas. Cait passou um bom tempo ali escolhendo coisinhas que certamente adoraria usar depois, mas uma peça em si chamou sua atenção. Ela foi até o provador e vestiu, não pode deixar de ficar um pouco corada, mas aquilo lhe caiu como uma luva. Caitlyn pensou em que moral teria se alguém da Central a visse assim, com certeza aquela seria uma pessoa completamente diferente. Caitlyn saiu da loja com mais sacolas do que gostaria, tinha um plano em mente.

 Naquela mesma noite Vi e Ezreal receberam uma visita inesperada, o interfone tocou e quando ela atendeu descobriu que se tratava do seu amigo Jayce. Imediatamente ela foi até a garagem recebe-lo pois o mesmo havia vindo de carro, e para sua alegria o cientista trazia consigo três belas caixas de cerveja. Quando entraram no apartamento Ezreal colocou a mão no rosto e deu um largo sorriso, então deu um forte abraço naquela caixas.

 -Minha nossa Jayce, você é o melhor – O explorador falou.

 -Vamos colocar isso no refrigerador, Ez da uma mão pra ele – Vi pediu já que não poderia ajudar por conta das muletas.

 -Não precisa gente – Jayce com seus largos bíceps colocou as caixas sobre o balcão.

 -Realmente uma surpresa muito boa Jay, já faz algum tempo– A punk ajudou o amigo a tirar as latas da caixa.

 -Desculpe vir assim sem avisar, estive bastante ocupado recentemente. Eu o dr. Heimerdinger e o dr. Ziggs estamos trabalhando arduamente na sua futura prótese – O cientista comentou.

 -Ah o Ziggs também esta nessa? – Vi começou a guarda as latas no refrigerador.

 -Sim, ele tem algumas sugestões estranhas como lança misseis ou laser . . . ele viajou um pouco, não é possível colocar algo assim numa prótese.

 -Como não é possível? É claro que é possível, aqui é Piltover!

 -A risco da prótese explodir ou super aquecer com algo assim, além de dar muito trabalho.

 -Qual é, vocês tem que fazer uma coisa legal, não só uma prótese simples. Algo digno do futuro!

 -Indiferente se vai ter ou não, a prótese em si já é incrivelmente destrutível. Nós usamos o mesmo material das manoplas, então ela será incrivelmente resistente.

 -Mas só resistência não é o suficiente Jay, coloca tipo uma faca secreta que eu possa usar em combate. Tipo uma lamina.

 -Uma lamina? Acho que dá – Jayce coçou o queixo.

 -Me mostra o projeto.

 -Acho que eu tenho alguma coisa aqui no celular. . . – Jayce pegou o celular e pesquisou – Aqui – Ele  mostrou o projeto a punk.

 Vi analisou cautelosamente o projeto da prótese, então disse:

 -Ta legal, mas da pra melhorar. Não pense nisso como uma prótese para perna e sim como uma arma.

 -Como assim Vi?

 -Eu quero algo além das manoplas, algo como as pernas da Camille por exemplo. Duas laminas extremamente destrutíveis, além disso ela também pode escalar as coisas.

 -Mas a situação da Camille é diferente.

 -Olha só vocês podem colocar uma lamina retrátil na sola da prótese pra mim acionar quando necessário e um compartimento para uma pequena arma de fogo, isso é possível fazer.

 -Ok Vi, mas a gente planejava fazer algo mais realista uma prótese com pele artificial e em formato de pé.

 -Eu não me importo dela ter um formato mais robótico, vou me sentir um ciborgue.

 -Faça o seu projeto e eu e os doutores vamos avaliar, a gente também ta tendo alguns problemas com ela. Nossa pretensão é que essa prótese seja super avançada e reaja a seus comandos assim como seu pé normal faz, então queremos conecta-la no seu sistema nervoso. O problema é a questão da temperatura, a prótese vai acabar tendo uma temperatura diferente do seu corpo e isso vai gerar dor provavelmente. Se não resolvermos isso, acho que teremos de recomeçar do zero.

 Vi pensou um pouco então disse:

 -Podemos usar um núcleo para regular a temperatura.

 -Um núcleo inteligente?

 -Sim, um núcleo inteligente hextec. Ele pode sincronizar a temperatura da prótese com a do meu corpo.

 -Isso é possível, talvez, mas vai dar bastante trabalho – Jayce passou as mãos nos cabelos.

 -Não consigo imaginar algo melhor, a prótese vai ficar muito poderosa.

 -É uma boa ideia, desenhe o projeto que esta planejando e depois me enviei, ai a gente procura encaixar uma ideia na outra.

 -Boa Jayce – Vi cruzou os braços satisfeita.

 -Ai gente toda essa conversa de cientista me deixou com dor de cabeça – Ezreal finalmente conseguiu entrar na conversa nerd – Alias Vi, cadê tuas manoplas?

 -Minhas manoplas! – Vi colocou a mão na testa – Como eu sou uma mãe desnaturada! Como pude esquecer delas! Minhas manoplas não!! – Vi começou a choramingar, esteve tão distraída nos últimos tempos que nem sequer deu falta dos seus preciosos bebês – Eu não sei o que aconteceu com elas!

 -Que tenso. . . porque não pergunta pra Caitlyn sobre isso? – O cientista sugeriu.

 -Boa ideia! – Vi foi até o quarto pegar o seu celular que estava carregando e ligou para a xerife imediatamente.

 -Alo? – Caitlyn atendeu.

 -Caitlyn, você recuperou minhas manoplas? – Vi praticamente atropelou as palavras.

 -Calma, relaxa e respira – A xerife tinha esquecido de falar das manoplas pra ela, tinha planejado fazer isso depois que ela saísse do hospital. Bom, alguém tinha que dar a má noticia.

 -Como eu posso ficar calma sabendo que meus bebês podem estar em mãos erradas! – Vi não relaxou.

 -Olha Vi, eu não vou mentir pra você, mas a gente não conseguiu recuperar as manoplas – Caitlyn falou sem rodeios.

 -Nãooo! – A punk gritou no telefone e caiu sentada no chão do quarto totalmente desolado, aquilo não podia ser verdade.

 Seu grito trouxe Ezreal e Jayce para o quarto, eles encontraram a punk sentada com o olhar vazio e a voz de alguém no telefone.

 -Vi! Você esta bem? – Ezreal colou a mão no ombro dela.

 -Minhas manoplas. . . – Vi lembrava de todas as dificuldades que passou com seus bebês – Eu nem consegui me despedir. . . – Ela estava a ponto de chorar, realmente amava aquelas manoplas mais do que amava a si mesma.

 -Do que você ta falando? – Ezreal sacudiu ela.

 -Vi! – Caitlyn chamou no telefone.

 O explorador ouviu e atendeu.

 -Cait? – Ele falou.

 -Ez! Graças aos deuses você esta ai, o que ta acontecendo com a Vi? – A xerife ficou preocupada.

 -Ela ta em estado de choque aqui Cait, o que aconteceu? – Ezreal olhou para a amiga.

 -Falei que as manoplas foram perdidas. . . não imaginava que ela fosse ficar tão abalada assim! Vou pra ir – A xerife se preparou para conforta sua parceira.

 -Não precisa, eu e o Jayce estamos aqui. Vamos cuidar dela ta bom?

 -Ok Ez, mas por favor me comunique pra qual quer coisa. Realmente preciso saber como ela esta– O tom de preocupação na voz da xerife era eminente.

 -Não se preocupa, a gente vai tentar distrair ela aqui. Qual quer coisa eu te ligo depois – Ezreal confortou a amiga, ele sabia o quanto Cait se importava com Vi.

 -Ta bom Ez, obrigado. Vou desligar agora, ainda to aqui na Central. Preciso resolver algumas coisas.

 -Certo amiga, tchau – Ezreal desligou e se voltou para a amiga depressiva – Vi! Sai dessa! – Ele deu um tapa leve no rosto da punk fazendo ela encara-lo imediatamente.

 -Você não endente Ezreal! – Vi puxou ele pela gola da camisa e o fuzilou com o olhar – Elas eram parte de mim!

 -Relaxa Vi – Jayce separou os dois – Olhe pelo lado bom, você ainda tem as Manoplas Policiais.

 -Não é a mesma coisa Jayce, minhas manoplas são insubstituíveis! – A punk retrucou – Fora que elas eram muito mais poderosas do que essas malditas manoplas brancas!

 -Também não precisa insultar, eu construí aquelas manoplas com muito carinho – Jayce não gostou do que ouviu.

 -Desculpa Jay – Vi reconheceu o erro – Fiquei um pouco estressada.

 -Tudo bem, vamos beber umas cervejas – O cientista sugeriu.

 -Não to afim de beber. . . – A punk voltou a ficar depre.

 -Olha Vi – Jayce se abaixou e segurou o queixo dela forçando a olha-lo – Eu não posso recuperar suas manoplas, mas eu prometo que da pra construir outra cinco vezes mais poderosa.

 -Serio? – Vi encarou aqueles olhos negros como se fosse uma criança que havia acabado de perde o brinquedo.

 -Sim, e ainda podemos conserva o visual da suas antigas. Lembra que temos a planta dela lá no Instituto?

 -Ah Jayce, você é o melhor! – A punk o abraçou, aquilo pegou o cientista de surpresa, mas ele retribuiu.

 Os três voltaram para sala, Vi ligou o vídeo game enquanto Ezreal e Jayce pegavam as cervejas. Elas ainda estavam quentes, mas dava pra beber mesmo assim.

 -O que tem ai? – Jayce deu um pulo para o sofá seguido de Ezreal.

 -Ah tem ação, aventura, terror e luta – Vi mostrou os jogos – Vamos começar com esse aqui – A punk pegou um game de luta.

 -É uma boa – Jayce gostou da ideia – Acho que você já esta boa o suficiente para levar outra surra – O cientista gabou-se.

 -Vou fazer você engolir essas palavras meu caro – Vi entregou o controle para ele – Espero que esteja pronto para a humilhação hoje!

 E assim duas caixas de cervejas foram consumidas enquanto Vi e Jayce tiravam aquele x1, no início a punk levou a vantagem, mas o cientista pegou as manhas rápido e logo conseguiu equilibrar o jogo. Nesse meio tempo Ezreal também jogou algumas vezes, mas em todas foi brutalmente massacrado sem dó nem piedade. Até que eles chegaram a consumir mais da metade da terceira caixa e o explorador surtou após outra derrota.

 -Chega! Esse jogo é estupido! – Ezreal falou numa voz bêbada carregada – Vamos jogar outra coisa!

 -Aceita que você é ruim Ezreal – Vi já estava levemente alterada de acordo com sua percepção, mas a realidade não era aquela. Vi já estava muito bêbada.

 -Você só escolheu esse jogo porque ia levar vantagem! Vi sua trapaceira! – O explorador retrucou quase caindo por cima dela – Me da outra cerveja porque eu estou bravo.

 -Acho que você já bebeu demais Ezreal – Jayce que também já estava embriagado.

 -Ainda tem cerveja naquela geladeira e nada vai me impedir! – O explorador levantou meio cambaleante e foi até a geladeira.

 -Traz mais uma rodada Ezreal – A punk gritou desnecessariamente do sofá – E vê se não vomita no meu chão!

 -Iii, só tem duas cervejas – O explorador disse enquanto inspecionava a geladeira – Duas cervejas e nós somos três – Ezreal falou na sua voz de bêbado enquanto retornava com a cerveja para o sofá – Não estou com disposição de dividir.

 -Vamos resolver isso como adultos! – Vi falou gesticulando com o dedo.

 -E como vamos fazer isso? – Jayce perguntou num tom meio enrolado.

 -Mais uma partida no game – A punk respondeu.

 -Nada disso! Sei que vou perde – Ezreal protestou.

 -Então só temos uma solução – Vi se levantou com dificuldade do sofá, ela foi até a cozinha e pegou três copos grandes. Então foi em até seu bar pessoal e pegou a garrafa de whisky e encheu os copos – Seguinte – Disse com a língua presa – Quem vira o copo primeiro fica com a cerveja.

 -Acho justo – O explorador concordou.

 -Não sei se é uma boa ideia. . . – Jayce ficou com o pé atrás.

  -Coe Jayce! Até o marica do Ezreal achou uma boa ideia, você não pode recuar! É pelo clã! – Vi sabia muito bem o que estava fazendo.

 -Ei! Marica? Eu exploro catacumbas querida – Ezreal se defendeu.

 -Ok, vamos resolver isso logo – O cientista se levantou e foi até o balcão onde a punk estava.

 -Anda logo Ezreal! – Vi acelerou o loiro.

 -To indo, to indo! – O explorador se juntou aos outros.

 -Cada um pega um copo, quando eu disser três começa – A oficial ditou as regras - Prontos?

 Os competidores pegaram os copos.

 -Três! – Vi e Jayce começaram a beber de imediato.

 -Espera! Você ta trapaceando! Isso não é justo! – O explorador protestou por ter sido enganado.

 -Nada ver Ezreal, eu disse que ia começar quando fala-se três, não que ia contar até três – Vi tinha parado na metade do copo – Olha só, eu e o Jay tomamos quase tudo, você quem ta trapaceando agora.

 -A é? – O explorador virou o copo e bebeu até que estivesse com o liquido igualado ao deles. Ezreal não deixou de fazer uma careta e colocara língua pra fora, por fim disse – Vamos começar de novo!

 -Ok! Vou contar até três então, presta atenção agora – Vi encheu os copos novamente - Prontos? Um, dois, três!

 Os três viraram a caneca rapidamente, o primeiro a termina foi o Jayce seguido pela punk e por fim Ezreal.

 -Adiantou Ezreal? – Vi tirou sarro do amigo.

 -Acho que vou dispensar a cerveja – Jayce falou fazendo uma careta 

-Gente. . . isso não bateu legal – O explorador se apoiou no balcão – Talvez tenha sido uma má ideia. . . – No segundo seguinte Ezreal vomitou.

 -Porra Ezreal! – Vi protestou – De novo?!

 -Eu acho também não estou bem – Jayce continuava com a careta – Preciso do banheiro – Ele foi cambaleando até o banheiro.

 -Ai . . . – O explorador vomitou até não aguentar mais, ele deixou o balcão e o chão da cozinha completamente sujo e fedendo.

 -Você consegue chegar até o banheiro do meu quarto? – A punk se abaixou para dar apoiou ao amigo.

 -Sim. . . – Ezreal respondeu com dificuldades.

 -Ok, se apoie em mim – Ela levantou novamente e guiou o amigo até o banheiro do seu quarto.

 Jayce e Ezreal passaram um bom tempo no banheiro, já Vi deixou as muletas de lado e limpou a sujeira que o explorador tinha feito, foi um pouco difícil, mas conseguiu terminar a tarefa com êxito. Jayce saiu do banheiro com a mão no estomago e foi até a punk.

 -Foi uma péssima ideia. . . – Resmungou.

 -Faz tempo que não te vejo vomitar depois de um porre, relaxa tenho um remédio para o estomago – Vi foi até o seu banheiro onde Ezreal ainda estava do lado da privada, ela abriu a farmácia e pegou um remédio para o estomago – Olha Ez quando terminar de colocar as tripas pra fora tome esse remédio, vai esta lá na cozinha – Falou antes de sair.

 Vi voltou para a cozinha e entregou o remédio para o cientista, o mesmo tomou e foi deitar no sofá, não muito tempo depois Ezreal conseguiu sair do banheiro e também tomou o remédio. Depois disso ele foi tomar banho e se deitar, já Jayce tirou um cochilo no sofá até o efeito do álcool passar. Quando se sentiu melhor ele disse para a punk:

 -Tenho que ir.

 -Fica ai pô, você pode dormir aqui – Vi não queria que ele fosse pois estava muito mal.

 -Não, amanhã vou trabalhar. Chega em casa tomar aquele banho e cama – Jayce levantou do sofá.

 -Qual é Jay, dorme aqui, tu vai pro trabalho direto daqui – A punk insistiu.

 -Não, obrigado por hoje foi uma noite divertida, mas da próxima vez nada de whisky – O cientista não queria saber de bebida nem tão cedo.

 -Foi legal mesmo, vou te acompanhar até a garagem.

 Os dois desceram os sessenta andares até a garagem, Vi se despediu do amigo e voltou. Esse passeio no elevador deixou seu estomago enjoado e assim que entrou no apartamento foi rapidamente ao banheiro, era sua vez de colocar todo aquele álcool para fora. Vi passou um bom tempo do lado da privada, tanto que chegou até cochilar algumas vezes, mas sempre que começava a entrar em sono profundo seu estomago a acordava querendo colocar as tripas pra fora. Se arrependeu amargamente por ter exagerado no whisky, depois de um bom tempo e algumas cochiladas ela finalmente conseguiu sair de lá. Ela foi até a cozinha e tomou o remédio para o estomago, ainda estava chateada por causa das manoplas, mas não havia muito o que se fazer, ela então foi dormir. Era mais de meio dia quando Vi acordou, sua cabeça estava latejando monstruosamente e seu estomago não estava muito legal. Ela passou um bom tempo enrolando na cama até criar coragem para se levantar, Vi foi até o banheiro e pode ver o quão horrível sua cara estava. Ela saiu do quarto e se deparou com a emprega fazendo a faxina, deu um bom dia meio torto e foi atrás de café. Então deu falta do explorador, ela foi até o quarto dele e encontrou o mesmo deitado na cama.

 -Ezreal se ta acordado? – Vi perguntou.

 -To. . . – Ezreal respondeu gemendo – Nunca mas quero beber.

 -Sabia que ainda temos duas cervejas? – A punk não conseguiu evitar de tirar com a cara dele.

 -A parti de hoje eu só tomo suco! – O explorador sentou na cama – Que horas são?

 Vi pegou o celular no bolso e respondeu:

 -Quase uma hora da tarde.

 -A gente não tinha que ir para a fisioterapia? – O explorador lembrou daquele pequeno detalhe.

 -Puta que pariu é verdade! – Vi bateu com a palma da mão na testa – Merda!

 -Vamos amanhã querida, porque com essa ressaca eu não levanto daqui -  Ezreal voltou a se deitar.

 -Ta, mas não conta pra Cait que a gente não foi hoje ou ela vai encher o saco – Vi alertou.

 -Tudo bem amiga, você poderia pegar um remédio de dor de cabeça para mim? – O explorador perguntou.

 -Ok – Vi mais uma vez foi até sua pequena farmácia e dessa vez ela pegou o remédio para ela e Ezreal. Também passou pela cozinha para pegar um copo de agua para o explorador.

 -Obrigado – Ezreal agradeceu quando sua amiga voltou.

 Mesmo com dor de cabeça Vi passou o dia desenhando projetos para a prótese, estava realmente muito empolgada pelas possibilidades. Durante a noite recebeu uma ligação da xerife.

 -E ai – Vi a cumprimentou.

 -Como você esta? – Caitlyn estava em sua casa no meio de um delicioso banho de jacuzzi.

 -To legal. . . – A punk deu uma resposta meia boca.

 -Sua voz te entrega, olha a Camille procurou as manoplas, mas ela não estavam no mesmo cativeiro que você. A equipe não podia permanecer muito tempo em Zaun por causa dos riscos – A xerife tentou amenizar o impacto daquela situação.

 -Não vou esconder de você, estou um pouco chateada por causa das manoplas. Mas não se preocupa, conversei com o Jay ontem e ele falou que eu posso construir uma manopla nova no instituto – Vi confessou – Eu estou feliz e triste ao mesmo tempo, sabe mesmo que eu tenha novas manoplas não é a mesma coisa das antigas.

 -Você gostava daquelas manoplas, boas memorias.

 -Pois é, a equipe que resgatou estava certa em priorizar minha vida. Bom, agora só me resta me conforma – A punk falou suspirando.

 -Olha se isso te conforta, sabia que dois daqueles caras foram mortos na investida – Aquilo era outra coisa que Cait esqueceu de falar pra ela.

 -Serio? – Aquela noticia deu uma levantada no astral da oficial – Quais eram?

 -Não lembro muito bem – Caitlyn pensou um pouco – Acho que foi um gordinho e o outro não lembro.

 -A o gordo! O maldito quebrou meus pulsos, mas antes eu quebrei o nariz dele – Talvez aquela fosse a única memoria boa que Vi tinha daquele dia.

 -É sua cara fazer algo assim – A xerife não conseguiu conter um sorriso, aquilo era muito a cara da Vi, porém seu sorriso se desfez quando ela lembrou da filmagem. Então mudou de assunto – Como esta indo a fisioterapia?

 -De boa – Vi preferia omitir o pequeno fato de ter faltado hoje por estar de ressaca – Estou bem confiante, acho que logo vou poder larga essas muletas. E como ta na Central?

 -Uma correria, estou atolada até o pescoço de trabalho – Caitlyn suspirou.

 -Se podia vim aqui, eu te fazia uma massagem. Você ia sair bem relaxada – Vi tinha maldade na voz.

 -Olha, eu até adoraria uma massagem agora – Cait confessou.

 -Vem aqui quando estiver de folga e eu prometo uma massagem corporal completa – A punk tinha aquele sorrisinho cretino no rosto.

 -Não sei, vou ver como vão andar as coisas daqui pra frente. Mas tenho quase certeza que não vou poder ver você essa semana – Caitlyn levantou uma perna e deixou a agua escorrer, depois mergulhou novamente no jacuzzi.

 -Ah poxa Cupcake, vem por favor – Vi choramingou.

 -Eu vou tentar, mas não prometo nada – A xerife tinha muitos planos para sua parceira – Olha, vou ter que desligar agora. Estou mega cansada, te ligo amanhã ta bom?

 -Ta Cupcake, tchau – Vi esperou a xerife desligar fazendo biquinho.

 Nas duas semanas que se antecederam Vi trabalhou arduamente no projeto da prótese até chegar num esboço que a deixou satisfeita, ela chegou a baixar alguns programas para fazer o projeto em 3d. Ela até chegou a ir no Instituto discutir o projeto com os cientistas, eles ficaram impressionados com o projeto da punk que decidiram refazer tudo e usar os esboços de Vi como modelo. Mesmo assim Ziggs ainda insistia na ideia de colocar algum tipo de lança explosivo, mas foi rejeitado novamente. Satisfeita com seus planos Vi começou a trabalhar no projeto das manoplas, dessa vez ia fazer algo incrível e ela mesmo iria se encarregada de construir. Piltover teve um breve período de “paz” após o ataque, o retrato de Jinx foi divulgado e agora ela era oficialmente a procurada número um da cidade. Vi estava um pouco preocupada pois as coisas estavam muito quietas, desde o ataque a maníaca não deu sinal de vida o que significa que ela esta aprontando algo. Vi também se dedicou arduamente a fisioterapia e teve um grande progresso com a prótese provisória já conseguindo andar sozinha, larga as muletas foi um dos momentos mais felizes da sua vida. Assim como a cadeira de rodas Vi também doou as muletas. Ela estava ansiosa pra mostrar aquilo a xerife, mas a mesma estava enrolando desde então sempre usando a desculpa que tinha muito trabalho. Vi até sugeriu visitar a Central, mas mesmo assim Caitlyn a impediu, o que deixou a punk bem chateada. Já Caitlyn estava fazendo aquilo por parte propositalmente, ela conversava com Vi apenas por telefone pois queria que ela ficasse bem carente. Por fim quando teve realmente uma folga a convidou para sair, já estava na hora de colocar o seu plano em pratica.

 -É sério Cupcake? – Vi perguntou animadamente enquanto estava em mais uma das conversas por telefone com ela.

 -Sim, eu vou buscar você hoje, já reservei o restaurante – A xerife falou enrolando o cabelo na ponta do dedo e com um sorriso perverso nos lábios.

 -Otimo, faz tempo que a gente não sai. Que horas vai passar aqui? – Vi se jogou na cama e ficou olhando para o teto.

 -As oito – Caitlyn disse.

 -Ok então, vou ficar bem cheirosa pra você. Vê se não se atrasa, sabe como é né, mulher é foda – Vi brincou.

 -Haha – A xerife soou irônica – Vou ter que desligar estou indo para uma reunião.

 -Certo, bom trabalho.

 -Tchau – Caitlyn desligou o telefone.

 Quando anoiteceu Vi tomou um banho e escolheu a roupa a dedo, tinha selecionado uma peça bem estilosa sabendo que a xerife adorava quando se vestia assim. Colocou o seu melhor perfume e fez a maquiagem, ela encarou o próprio reflexo no espelho e piscou, Vi estava irresistível. Quando saiu do quarto Ezreal que estava assistindo na sala não conseguiu evitar de comentar.

 -Ui delicia, vou virar hétero se ganhar um beijo seu – Ele brincou.

 -Desculpa, mas essa boca já tem dona – A punk respondeu no mesmo tom brincalhão.

 -Uiiii, senti na pele essa em. Queria ser a Caitlyn hoje, aliás vai assumir oficialmente o namoro com ela?

 -Namoro? Que namoro? – Vi franziu as sobrancelhas.

 -Ai pelo amor né Vi! Faz um tempão que você e a Cait tão enrolada nessa relação, não sei porque ainda não assumiram.

 -Porque seria estranho a gente namorar, tipo casalzinho – Vi respondeu.

 -Mas vocês já são um casalzinho – Ezreal retrucou.

 -Não somos um casal, somo amigas intimas.

 -Muito intimas pelo visto.

 Enquanto conversava com Ezreal o telefone da punk tocou, ela atendeu e era a xerife avisando que tinha chegado.

 -Tudo bem, vou descer – Vi respondeu e desligou o telefone – Estou indo Ez, cuide bem do meu cafofo.

 Vi desceu de elevador até o hall de entrada já que a xerife estaria esperando estacionada em frente ao prédio. Quando saiu deu uma boa olhada na rua, não fazia ideia qual era o carro de Caitlyn. Ela caminhou um pouco pela rua até avistar um carro esportivo de luxo que se destacava dos demais em frente ao restaurante, aquilo não era a cara da Cait, ela gostava de ser mais discreta. Então ligou pra ela e perguntou:

 -Onde você esta?

 -Estacionada em frente aquele restaurante perto do seu prédio – A xerife respondeu.

 Vi olhou em direção ao carro novamente, aquele não podia ser o carro da xerife.

 -Qual a cor do carro? – A punk perguntou.

 -Esportivo preto.

 -Ok, já vi. Vou desligar – A punk desligou atravessou a rua e foi até o carro preto.

 Vi deu uma boa olhada no carro enquanto se aproximava, aquilo era uma verdadeira maquina, não conseguia acreditar que Caitlyn estaria ali. Mas assim que chegou a janela do carona realmente constatou que era a xerife, ela abriu a porta e entrou. Vi ficou ainda mais pasma quando viu a xerife, ela estava com um vestido vermelho com um decote generoso até demais. Ela encarou sua parceira com uma cara indisfarçável de surpresa e disse:

 -Quem é você e o que fez com minha garota?

 -Sua garota? Há, há – Caitlyn a puxou pela gola da blusa e deu um beijo longo.

 -Caraca Cait, que carro é esse? – Vi ficou ainda mais impressionada com o interior do veículo, parecia coisa de outro mundo.

 -Comprei ele a algum tempo, mas não uso com frequência. Vejo que já domina a prótese – A xerife não deixou aquele detalhe escapar.

 -Sim! Gostou? Eu queria te mostrar antes, mas você estava toda esquiva – Vi falou enquanto tocava no banco de couro.

 -Estou muito feliz, espero que fique menos ranzinza agora – A xerife brincou.

 -Eu? Ranzinza? Por favor Cait, mas sabe, esse carro não se encaixar no teu perfil.

 -Até eu gosto de extravasar um pouco – Caitlyn ligou a máquina com um motor nada humilde.

 -Uou, isso é uma canção? – Vi ficou impressionada.

 -Você ainda não viu nada – A xerife deu partida e as duas seguiram para o destino.

 Caitlyn tinha reservado uma mesa num restaurante de alto padrão bem conhecido na cidade, a alguns anos atrás Vi dizia que jamais pisaria em um lugar burguês como aquele, mas como as coisas sempre mudam com o tempo ali estava ela acompanhada de uma linda mulher. Caitlyn estava realmente deslumbrante, sexy e elegante ao mesmo tempo. Vi não conseguia tirar os olhos dela, aquele vestido vermelho decotado só fazia a sensualidade aumentar, a punk até ficou com ciúme com os olhares dos homens sobre sua parceira, mas Caitlyn era só dela e de ninguém mais aquela noite. Vi estava muito excitada, ela não sabia dizer se era Cait que estava provocando ou se era por causa dos dias que ficou sem ver ela, mas estava a ponto de tirar ela daquele restaurante e ir até o carro para possui-la ali mesmo. Mas a xerife parecia bem descontraída, talvez até alheia as intenções da sua parceira. Ela conversava de coisas simples do trabalho e como tem sido corrido essas duas semanas, falou que havia montado uma equipe de inteligência para procurar a Jinx e que finalmente a mídia estava dando um espaço quanto ao bombardeio que ocorreu na cidade. Mas Vi parecia não esta filtrando toda aquelas informações, ela só conseguia pensar em como a Cait estava sensual naquele vestido. A noite foi passando e a agonia da punk aumentando, estava impaciente, queria chegar logo naquele carro. Foi quando Cait finalmente pediu a conta e as duas saíram do restaurante, Vi estava se contendo para não agarra-la, mas quando entrasse naquele carro iria matar aquele desejo que a corria por dentro. Já Caitlyn estava bem calminha, ela tranquilamente abriu a porta do carro e entrou. Ela mal fechou a porta do carro e Vi já a atacou, mas ela segurou o ataque.

 -Calminha – Caitlyn esquivou dos braços dela.

 -A qual é Cait, preciso pelo menos de um beijo – Vi não se aguentava mais.

 -Nada disso, contenha-se – A xerife a afastou.

 -Qual é Cupcake, preciso de você! – A punk olhou com carinha de cachorrinho pidão.

 -Você vai ter sua chance – Caitlyn segurou o queixo dela – Na minha casa.

 -Na sua casa? – Vi ficou surpresa, em todos esses anos ela só foi na casa da xerife umas duas vezes.

 -É isso mesmo, hoje a noite é especial – A xerife deu partida no carro.

 -Hum... o que esta planejando? – A punk ficou muito interessada.

 -Pague pra ver – Caitlyn acelerou.

 A xerife dirigiu com calma até sua humilde residência, já Vi ficou impaciente por todo o trajeto. Elas chegaram a imensa mansão de muros altos, Caitlyn assionou o botão para abrir o imenso portão e elas prosseguiram. A xerife deixou o carro estacionado em frente a casa e desceu, Vi ficou pensativa quanto todo aquele espaço e perguntou:

 -Você tem algum animal de estimação?

 -Não – Caitlyn respondeu enquanto guiava sua parceira até a porta de entrada.

 -Serio que você tem todo esse espaço e não tem nem um cachorro? – Vi ficou indignada, ela adoraria ter um bicho de estimação em seu apartamento, mas era proibido.

 -Sou uma pessoa ocupada, eu acho que não tenho tempo o suficiente para dar atenção e o amor necessário que um animal precisa – Caitlyn abriu a porta – Mas quem sabe futuramente quando as coisas estiverem melhores, além do mais – A xerife virou e puxou Vi pela gola da camisa – Eu já tenho que tomar conta de você – Provocou.

 Vi abriu um imenso sorriso, tinha entrado no modo predador novamente. Ela tentou agarrar a cintura da xerife, mas a mesma a empurrou.

 -Qual é Cait, vai ficar nesse joguinho? – A punk protestou enquanto a seguia.

 -No quarto Vi – A xerife desfilou em frente a sua parceira, queria provoca-la mais.

 -Não sei se vou conseguir esperar até o quarto – Vi a agarrou por trás e deu um beijo no ombro nu.

 Caitlyn deixou que ela abusasse um pouquinho e provocou ainda mais passando a mão pelo cabelo rosado dela, então se desvencilhou do abraço novamente e continuou.

 -Aaah Cait! – Vi fez biquinho e a seguiu.

 -Não se preocupa meu amor, prometo te compensar no quarto.

 Vi não conseguiu deixar de sorrir ao ouvir aquele “meu amor”, então como uma boa menina ela a seguiu, mas assim que chegaram ao quarto ela fechou a porta bruscamente e jogou a xerife contra parede, impedindo que ela escapasse de alguma maneira.

 -Agora você é minha – Vi deslizou as mãos pela cintura dela e deu um beijo sedento naqueles lábios.

 Caitlyn entrelaçou seus braços em volta da nuca dela e começou a acariciar enquanto sua parceira a pressionava cada vez mais contra a parede. Vi escorregou uma das mãos até a coxa da xerife e a levantou para que seus quadris se encaixa-se melhor e desceu os beijos para aquele delicado pescoço onde deixou alguns chupões. Caitlyn estava quase derretendo com toda aquela intensidade, mas tinha que manter o controle, então empurrou Vi delicadamente e a encarou. Podia ver a impaciência naquele olhar.

 -Vamos fazer algo diferente, hoje é sua vez de se deitar na cama – Cait deslizou as mãos pelo ombro dela, mas Vi parecia não queria obedecer então ela disse – Prometo que não vai se arrepender.

 Vi suspirou e fez o que foi pedido, queria ver o que a Cait estava aprontando. Ela pulou na cama enquanto observava sua parceira ir até o closet. Caitlyn foi até uma das gavetas daquele imenso provador e pegou duas algemas que tinha pegado emprestado da Central e uma venda, então voltou para o quarto girando os itens na mão. Vi olhou com cara de quem não entendeu e perguntou:

 -Pra que isso?

 -Essa é nossa noite especial – A xerife disse com um sorriso sexy no rosto.

 -Espero que isso seja pra você.

 -Errado – Caitlyn engatinhou de maneira sensual pra cima dela e escorregou a mão pela barriga subindo até os seios, então sussurrou enquanto a hipnotizava com aquele olhar de gata – Hoje a brincadeira vai ser outra.

 -Pensa que vai colocar isso em mim? – Vi debochou.

 -Você vai usar, sabe por que? Porque hoje você vai ser uma boa menina e vai me obedecer – Caitlyn deu um selinho nos lábios dela.

 -E se eu recusar? – O rosto das duas estavam muito próximos, Vi conseguia sentir a respiração quente dela.

 -Você vai ficar de castigo e vai dormir no quarto de hospedes – A xerife a beijou novamente e depois mordeu seu lábio.

 -Você ta brincando né? – Vi sorriu, não conseguia levar a xerife a sério.

 -Esta duvidando de mim? – Caitlyn continuava acariciando o busto dela por cima da camiseta.

 -Isso é sério? – A punk ainda não tinha processado a situação e com aquelas caricias era ainda mais difícil de pensar.

 -Quer paga pra ver? – A xerife beijou o pescoço dela depois seguiu para a orelha onde deu uma mordidinha maldosa, então deslizou a mão pelo braço dela e colocou uma das algemas – É assim que eu gosto – Caitlyn prendeu a algema na cama.

 -Se ta pedindo com tanto carinho assim, como vou dizer não? – Vi estava muito interessada em ver no que aquilo ia dar.

 -Boa menina – A xerife a beijou novamente e prendeu a outra algema, então mostrou a venda.

 -Uou, acho que você esta muito abusada – A punk protestou.

 -Apenas feche os olhos e aproveite, tenho uma surpresinha pra você – Caitlyn colocou a venda sobre os olhos dela.

 -Ai, ai, ai em Cupcake. O que você esta aprontando? – Vi sorriu, até que estava gostando da ideia.

 -Seja uma boa garota e espere aqui – Caitlyn saiu de cima dela e voltou para o closet.

 -Cait? Cadê você?! Caitlyn! – Vi começou a ficar desconfiada já que a xerife não tinha respondido, então forçou os pulsos algemados.

 Caitlyn estava no closet trocando de roupa, tinha comprado uma fantasia que deixaria Vi louca quando a visse. Mas hoje era o seu dia de estar no controle, ela terminou de vestir o maiô e colocou a tiara na cabeça, então olhou seu próprio reflexo e sorriu. Vi jamais resistiria aquilo. Satisfeita com seu visual ela voltou para o quarto onde sua parceira teimosa tentava fugir.

 -Calminha Vi, já voltei – Ela subiu na cama e engatinhou até sua parceira passando as garras pelo corpo dela – Você não se comportou – A xerife enfiou a mão por baixo da blusa e acariciou aquela barriga quente.

 -Não faz mais isso! Tira essa venda de mim! – Vi ordenou.

 -Há, há, há, há – A xerife não conseguiu deixar de rir – Você ta muito mandona.

 -Claro você me algema e depois some – A punk fez um biquinho de criança birrenta.

 -Eu sei que não consegue ficar sem mim – Caitlyn segurou o maxilar dela e apertou – Mas hoje quem manda sou eu.

 -Olha ela toda ativa – Vi ficou excitada, mas não deixou de debochar – O que vai fazer?

 -Vou te punir por ser uma garota levada – Caitlyn mordeu o queixo dela e tirou a venda.

 Vi ficou completamente pasma quando a viu, seu nível de ferocidade e excitação aumentaram drasticamente.

 -Uou! Minha nossa, uou – Ela ficou sem palavras, não podia acreditar no que estava vendo.

 -Gostou? – A  xerife deitou de bruços ao lado dela e começou a balançar as pernas de maneira infantil, ela sabia que Vi ia adorar aquela roupa de coelhinha.

 -Coelhinha? Dessa vez você se superou Cupcake – Vi realmente ficou impressionada – Sem palavras.

 -Fico contente que tenha gostado, é bom apreciar mesmo porque hoje você não encosta um dedo em mim – Caitlyn saboreava cada expressão que Vi fazia.

 -Serio? Se ta brincando né? – Vi não gostou do olhar dominante da xerife, era impossível ela ver Caitlyn vestida assim sem colocar as mãos nela.

-Hoje você é minha – A xerife começou a desabotoar os botões da blusa dela.

 -Qual é Cait, me solta – A punk forçou novamente os pulsos.

 -Então admita que eu sou sua mestra e quem sabe eu pense em te soltar – Caitlyn deixou o dorso dela exposto.

 -Há! Nunca!

 -Aguente as consequências meu bem – Caitlyn passou a língua pela barriga dela.

 -Ah Cait! – Vi se contorceu com o toque – Qual é!

 -Olha ela toda nervosinha – Agora a xerife passou as garras deixando um rastro vermelho.

 -Chifres ficariam melhor no lugar dessas orelhas, sua desalmada! – Vi podia até esta resmungando, mas no fundo estava gostando de tudo aquilo.

 -Eu só estou começando – Caitlyn começou a desabotoar a calça dela e depois tirar.

 -Ei! Qual é Cait, você não pode fazer isso! Eu que domino na cama!

 -Não hoje – A xerife terminou de despi-la, então colocou o dedo no rosto e olhou para sua parceira pensativa – Será que eu devo pegar um brinquedinho?

 -Nada de brinquedinhos! Vou ficar brava com você! – Vi tentou se soltar novamente.

 -Achei que já estivesse zangada -  Caitlyn estava se divertindo demais com aquilo – Agora, menos papo e mais ação – Ela sentou em cima da punk e tomou seus lábios.

 Vi aceitou aquele beijo, na verdade até o momento ela estava fazendo drama de proposito pra ver se a xerife a liberava de algum maneira para assim colocar as mãos naquela coelhinha, mas a xerife estava inflexível, mesmo assim a punk estava curtindo a brincadeira. A xerife roubou todo o seu folego e depois passou o polegar por sua bochecha deixando outro rastro vermelho, ela realmente estava perversa aquela noite. Caitlyn cessou os beijos por um momento, abrindo o sutiã de Vi e deixou aqueles fartos seios completamente expostos, ela olhou para face da sua parceira que estava parcialmente vermelha, então mordeu o próprio lábio inferior e passou a língua naquele bico rosado. Vi segurou o gemido, não queria dar o gosto a ela, mas tinha que admitir Caitlyn sabia o que estava fazendo pois começou a apalpa-la também deixando as coisas mais intensa.

 -Você não vai fazer nenhum barulhinho pra mim? – A xerife olhou para ela e sorriu maldosa – Vamos Vi seja uma boa menina – Caitlyn passou o dedo por cima da calcinha molhada dela – Devo apelar? Olha só, você se faz de durona mas aqui em baixo esta dizendo o contrário.

 Vi roçou a coxa uma contra outra conforme os toques da xerife, não iria aguentar segurar os gemidos por muito tempo. Seu rosto assim como seu corpo estavam em chamas e não conseguia deixar de se contorce a cada movimento de Caitlyn.  Então a xerife parou de brincar com os dedos e tirou a calcinha dela de vez.

 -Vamos ver se vai conseguir se segurar agora – A coelhinha então passou a língua pela intimidade de sua parceira.

 Aquilo foi a gota d’água para Vi, não conseguia mais conter a voz e acabou gemendo. Ouvir aquilo estimulou a xerife que intensificou o seu oral, ela estava adorando ouvir sua parceira assim. Vi sentiu o seu corpo estremecer, cada toque da xerife era um espasmo de prazer. Caitlyn parou com o oral quando achou que ela estava molhada o bastante, então penetrou dois dedos e começou a provocar ainda mais, vendo a reação de Vi ela mordeu os lábios e disse sorrindo:

 -Você fica tão linda assim.

 A punk nada disse, apenas virou o rosto avermelhado para o lado.

 -Olha pra mim Vi – Caitlyn segurou o rosto dela delicadamente fazendo com que ela encara-se – Não é a primeira vez que fazemos isso para você ficar assim – A xerife tomou seus lábios em um longo beijo.

 Vi ficou meio atordoada em meio a tantas sensações, realmente estava delirando de prazer e a xerife sabia bem disso. Na maioria das vezes em que transavam Vi sempre era a dominante mas uma vez ou outra elas invertiam os papeis. Caitlyn foi descendo suas caricias pelo pescoço dela e continuou seu passeio até chegar aos fartos seios onde brincou de provocar só para ver sua parceira ficar ainda mais molhada. A xerife não resistiu em deixar o busto dela bem marcado, Caitlyn lançou um olhar sensual para sua amante que pelos gemidos e expressão estava quase em seu limite. A xerife queria que ela gozasse pra valer então juntou sua língua com a provocação dos dedos, não demorou muito para saborear os espasmos dela. Vi gemeu muito alto quando gozou e seu corpo inteiro estremeceu, enquanto isso sua parceira contemplava sua expressão de prazer com um sorriso no rosto. A punk estava suada e com a respiração ofegante enquanto tentava se recompor, a xerife tirou os dedos do seu interior e os levou a boca sentindo o sabor do seu prazer. Caitlyn levantou e saiu do quarto voltando instantes depois com uma garrafa de vinho e uma taça, ela sentou na ponta da cama de pernas cruzadas e encheu a taça tomando um gole da doce bebida. Vi só tinha observado em silencio até o momento, então se manifestou:

 -Já teve sua diversão agora me solta.

 -Não é assim que se consegue as coisas, peça com carinho – Caitlyn falou sem olhar para ela, pois estava saboreando cada momento.

 -Por favor Cupcake me solta – Vi obedeceu pois sabia que era aquilo que a xerife queria.

 -Não – Caitlyn simplesmente respondeu.

 -Qual é Cait! Eu fiz o que pediu! – Vi choramingou.

 -A meu bem a noite só começou – Ela levantou e virou a taça tomando todo o conteúdo depois colocou os objetos sobre o criado mudo ao lado da cama – Além do mais – Continuou – Você ainda é um perigo para mim, eu sei que assim que te soltar você vai me agarrar.

 -Não vou! – Vi se defendeu, mas a verdade é que era exatamente aquilo que estava planejando.

 -Te conheço Vi, não se preocupe vou te soltar, mas só depois que eu estiver satisfeita – Caitlyn foi até o closet e pegou outro acessório que tinha adquirido para a ocasião, então voltou para o quarto onde sua parceira estava – Vi – Chamou num tom sexy.

 A punk levantou a cabeça e olhou em direção a sua amante, então viu o vibrador na mão dela.

 -Não. . . – Choramingou.

 -A noite é uma criança – Caitlyn sorriu mais uma vez com o brinquedinho na mão.

 A xerife maltratou sua parceira durante toda a noite até que ela ficasse cansada o suficiente para desistir da ideia de agarra-la. Quando achou que era o bastante ela ainda deixou Vi presa mais um pouco enquanto trocava de roupa no closet. Caitlyn vestiu uma camiseta bem confortável e ficou só de calcinha, não ia da o gosto a Vi de toca-la com aquela fantasia. Ela voltou para o quarto onde sua parceira exausta estava quase dormindo, então finalmente a libertou. Vi aliviada esfregou os pulsos doloridos, Cait realmente pegou pesado aquela noite. A xerife se deitou ao seu lado e olhou para ela com um olhar inocente e um sorriso sacana no rosto.

 -Saiba que você vai me pagar muito caro por hoje – Vi a abraçou e deu um beijo na testa dela, no fundo tinha gostado de tudo.

 -Veremos – A xerife se aninhou no colo dela e as duas dormiram.



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