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História Cicatriz - Capítulo único


Escrita por: Lorran_Roronoa

Notas do Autor


One-shot do casalzinho que mais amo no mundo dos animes: LuNami.
Espero que gostem. Sou um pouco novo no mundo das fanfics.

Capítulo 1 - Capítulo único


   Os mugiwaras tinham saído a pouco tempo de Whole Cake, e estavam completamente exaustos, principalmente o capitão que acabara de enfrentar um árduo inimigo, e embora fosse muito resistente, parecia estar sentindo muitas dores por ter abusado do Gear Fourth de forma exagerada.

 Ele descansava deitado no deck gramado do navio, observando as estrelas brilhantes que enfeitavam o céu noturno.

 Seu corpo dormente o incomodava; recusou todas as tentativas de Chopper de dormir na cama e ter um descanso mais adequado, mas a verdade é que queria pensar sobre os problemas transcorridos até então, estando diferente das outras ocasiões, inerte em seus próprios pensamentos confusos sobre suas batalhas e perdas. Na verdade, é a segunda vez que para a pensar sobre essas coisas.

   Desde que enfrentou Katakuri, percebeu a diferença de poderes, e sabia muito bem que sua vitória foi baseada em sorte, mas nunca tinha enfrentado um homem que exibisse tanta ética e honra. No fundo, está contente por ter conhecido um dos generais da Big Mon, todavia, sabia, e não queria admitir, ainda não está apto para enfrentar os imperadores que dominam os mares.

   Eram esses pensamentos que ricocheteavam sua cabeça. Seus nakamas são seus tesouros e perde-los em batalha seria humilhante e triste. Estaria completamente perdido sem eles. Assim como a flor de girassol, Luffy é apenas um grão nesse imenso mar, não importa que tenha se tornado um Yonkou, sabia que isso não foi por nenhum mérito, afinal de contas, nem mesmo conseguiu bater de frente com a Big Mon.

— Chega. — Suspirou, balançando a cabeça na tentativa de espantar tais pensamentos que o perturbam.

— Luffy, algum problema?

   Uma voz feminina com um leve tom de preocupação atiçou os ouvidos do moreninho, que moveu a cabeça para o lado, tendo a vista de sua navegadora, que caminhava mais próximo dele. Seus olhos de coruja voltaram as estrelas, observando aquela surpreendente imensidão de pontos brilhantes.

— Posso? — Nami apontou para o chão, perguntando se pode sentar ao seu lado, recebendo um aceno de cabeça do capitão, que concordou com um sorriso pequeno.

   Não se passou muito tempo que sentara próximo a ele, até finalmente lembrar o que queria conversar com o rapaz estranhamente pensativo. Nami ergueu os olhos, observando o semblante insipido de seu capitão, algo raro e um pouco inusitado; lembrando que agora é considerado um Yonkou, e deveria no mínimo ficar imensamente feliz.

   A navegadora sempre imaginou o quanto o capitão poderia ser um idiota completo, porém, mesmo com suas falhas, o admira. Por mais idiota e inconsequente que seja, ainda consegue faze-la sorrir como ninguém, e é a única pessoa que a sustenta. Talvez seja muito exagero, mas é algo que em nenhum milhão de anos falaria para ele, afinal, ele não precisa saber disso.

   Nami, por um momento, observou a cicatriz na barriga de Luffy, e lembrou que ninguém nunca comentou sore isso, pois sabem que é algo doloroso que ele não gostaria de lembrar.

  Sentiu os dedos finos de Nami tocando seu abdômen, bem no centro da cicatriz em forma de x, sentindo leves calafrios pelo corpo, olhando meio confuso para o rosto dela, presumindo que isso seja um tipo de carinho, até perceber os toques leves que percorriam em sua cicatriz.

— Dói? — Nami perguntou sem olhar nos olhos dele.

— Não... — Luffy se sentou bruscamente, fazendo Nami se assustar um pouco, mas sem tirar a mão da cicatriz dele — Apenas dói ao lembrar do Ace.

— Eu queria falar sobre isso, mas se não quiser, eu entendo perfeitamente. — Nami, com um olhar triste, tentou se retirar, mas seu pulso foi segurado pela mão do capitão.

— Fica aqui comigo, Nami. — Aqueles olhos que ela os temia ver apareceram. Não eram os olhos de um aventureiro cheio de vida, mas de uma criança pedindo socorro, estremecendo Nami por dentro.

— Eu apenas quero que passe a noite comigo observando as estrelas, como Ace e Sabo faziam comigo. — Colocou a mão no chapéu, trazendo-lhe memórias. Parecia que todo esse tempo, desde a morte de Ace, ele apenas tentava disfarçar sua dor, pelo menos um pouco para ninguém vê-lo fraquejar.

— Luffy... eu... eu peço desculpas por não ter ficado com você quando seu irmão morreu. Eu queria abraça-lo e confortá-lo. Todos nós sentimos o mesmo sofrimento que você, Luffy... eu... — Nami parecia um pouco abalada com isso, e talvez não fosse uma boa hora para lembrar desses momentos, mas estava entalado e precisava falar o que sentia. No fundo se sente culpada por não ter estado lá, com o capitão naquele dia triste.

— Não, não precisava dizer isso para mim. Vocês não têm culpa. — Encarou-a no fundo dos olhos, vendo singelas lágrimas despencarem em seu rosto fino.

   O capitão, com um dos dedos, a enxugou, deixando-a com as pupilas dilatadas com essa demonstração de afeto por ninguém menos que Luffy. Ele afastou uma mexa de cabelo ruivo que se encontrava na sua testa e sorriu como uma criança, preenchendo novamente a Nami. Logo ele estava brincando com o resto dos fios.

  Os olhos castanho-claros observavam aquela face tão infantil e pura, que, por um momento, encheu-se de entusiasmo, com um sentimento de alivio, como se seu coração estivesse sendo colocado novamente no lugar.

— Luffy, você me deixou preocupada, sempre arriscando a vida pelos outros. Até mesmo em Whole Cake quando lutou contra aquele cara. Eu fiquei com medo de perde-lo, fiquei com medo que você não tivesse uma saída. Eu guardei aquele pedaço de espelho com a minha vida. — Explicou Nami, lembrando do terror que passaram na ilha da Big Mon.

— Eu fico feliz que você tenha feito isso por mim, Nami. — Tirou o chapéu da cabeça, segurando-o na palma da mão — Eu tenho nakamas que confiam em mim, e por isso que nunca irei desistir de vocês. Eu estava pensando a um tempo sobre os poderes desses velhos. São muito fortes! Mas vocês estão comigo, e são os que me dão forças para continuar, por isso nunca vou perder. Arigatou, Nami.

— É incrível. Me deixou preocupada. — Falou seguida de um suspiro, exibindo um sorriso logo em seguida, junto aos olhos lacrimejantes e as bochechas levemente vermelhas.

   Se arrastando próximo ao capitão, quase colando o corpo no dele, encarou aquela expressão de entusiasmo que ele estava transmitindo. Ela não entendeu muito o porquê que, involuntariamente se aproximou dele dessa maneira. Na sua mente, parecia querer sentir o calor dele.

    Nami o abraçou envolvendo seus braços finos na cintura do capitão, que correspondeu a demonstração de afeto fazendo a mesma coisa que ela. A navegadora não evitava de corar com o aperto tão gostoso dos braços dele, não conseguindo afastar-se não importava o quanto sua mente lhe dissesse para fazê-lo. Queria impedir os dedos de rolarem sobre os músculos de Luffy, mas era totalmente em vão.

— Realmente, você voltou muito forte nesses 2 anos. — Falou de uma forma doce, com o rosto quase colado no dele sentindo seu sangue subir.

— Runf. — Bufou com um sorriso nos lábios — Nunca irei perder... porque eu tenho vocês.

   Nami tirou o rosto, antes escondido no ombro dele, para voltar a olha-lo depois dessa declaração tão profunda e pura. Para sua surpresa, seus lábios foram esmagados pelos dele. Seus olhos se arregalaram e seu rosto ficara nitidamente vermelho. Sentiu os braços dele a puxando para mais próximo de seu corpo, sendo prensada pelo peitoral dele contra o seu. As pernas de Nami ficaram tremulas, perdendo as forças com os toques e caricias do capitão, que, ao que parece, não é tão inocente assim. Antes de se separarem, um baixo gemido involuntário escapou de Nami, que olhava perplexa, enquanto estava com a respiração acelerada.

— Luffy... você... — Nami estava sem palavras para digerir o que acabara de ocorrer, mas no fundo, no mais íntimo, gostou e queria repetir isso em alguma outra hora.

— Obrigado, Nami. — Sorriu de orelha a orelha com os olhos fechados.

— Nunca mais pense em fazer isso! — A aura de Nami estava diferente de antes. Suas bochechas estavam vermelhas e uma veia saltava de sua testa.

   Assim que iria dar um soco na nuca do capitão, percebeu que estava usando o chapéu dele, assim, cessando seu nervosismo, ficando intrigada com o chapéu depositado em sua cabeça. Ele sempre faz isso.

— Shishishi... — E então, ele deu mais de suas gargalhadas — Eu te amo, Nami.

— Baka... — A navegadora virou o rosto para o lado, sentindo-se um pouco envergonhada com mais uma declaração.

   É, talvez esteja realmente apaixonada pelo seu capitão idiota.

 

 

 

FIM


Notas Finais


Espero que tenham gostado, qualquer erro me avisem. Me digam sua opinião, eu fico curioso.
Até mais.


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