Aquele cheiro de bebida barata estava impregnado em você, misturado a aquele perfume de flores que eu te dei no natal. Um mistura perfeita eu diria.
Seus lábios tinham gosto de fumaça, seus beijos gosto de cigarros. Era tudo tão bom.
A gente sempre se sentava no banco mais afastado da praça, exatamente às 17:55, observamos o pôr do sol enquanto compartilhamos um cigarro e bebíamos de um vinho barato.
A fumaça acinzentada desenhava coisas aleatórias naquele céu colorido.
E a melhor parte daquele fim de tarde, eram os beijos que a gente trocava. Tudo se misturava: o gosto do cigarro, a bebida barata, o perfume das flores, o cheiro doce do meu shampoo. Tudo.
Por mais que possa parecer tudo errado, por mais que os nossos pulmões e fígados imploram para a gente parar, não dá. Foda-se o tempo que estamos perdendo! Tudo que eu mais quero agora é você. Só isso.
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