Praneta segurava-se na cobra o mais forte que podia, Petros corria em alta velocidade pala mata e o vento forte ricocheteava na índia que por duas vezes quase caiu, seu cabelo negro esvoaçava ao vento com violência, devido à velocidade da cobra. Só que ele não podia ter cautela, pois já pressentia que algo estava atrás deles. Quando Praneta olhou para trás viu cinco serpentes gigantes e medonhas os perseguindo, ela grita para ele ir mais rápido, porém ele já estava no seu limite. As serpentes eram muito mais rápidas que ele, levantavam poeira e arrancavam plantas rasteiras, com tamanha força da velocidade, que projetava pedras para os lados, as serpentes só tinham um objetivo, causar a morte, deles.
Quando a índia voltou a olhar para trás, as serpentes estavam a poucos metros de distancia deles, Petros corria desesperadamente perante as arvores tentando fugir, mas parecia ser inútil as cobras não iriam desistir, nessa hora uma delas, a que estava mais a frente, salta na direção deles e ao olhar mais uma vez para trás, Praneta vê uma enorme boca escancarada se aproximando dela, cheia de presas para abocanhá-la, por instinto a mulher grita por Petros, só que era muito tarde, a serpente acaba cravando sua mandíbula nele, eles vão ao chão violentamente e uma camada de poeira sobe no ar, junto com paus, pedras e plantas. A índia é arremessada longe, por pouco não foi atingida pela mordida Já Petros se contorcia juntos com a serpente vermelha tentando se livrar de sua mordida devastadora. Com muito esforço ele levanta sua calda e enrola na serpente a puxando para trás, quando finalmente se livra da boca do inimigo as outras chegam e o cercam, ficou encurralado tentava morder as cobras, mas era inútil agilidade que tinham era impressionante, o que ele mais fazia era escapar das mordidas deferidas por elas, o que era difícil, pois não tinha muito espaço e as serpentes vermelhas chegavam mais e mais perto o atacando, ele queria encontrar um brecha para fugir do meio e procurar Praneta o desespero tomava conta dele, que acabou vacilando e as cobras acabaram mordendo-o e o jogando no chão, ele tentava escapar, mas não tinha como, elas se contorciam uma na outra, deferindo ataques forçados, mas eram quatro contra uma, nessa hora ele se deu conta que faltava uma serpente, que só podia ter ido atrás da sua amada.
Praneta tinha caído brutamente no chão, estava levemente machucada, se levantou bruscamente ao ouvir o perigo se aproximando, de repente uma serpente voou sobre sua cabeça e ficou na sua frente, a índia correu, mas ela foi atrás para tentar morde-la só que Praneta era esperta, corria por entre as árvores confundindo a cobra, que na tentativa de abocanhá-la foi de encontro a uma grossa árvore, que com tamanha força, foi partida ao meio caindo sobre a cobra. Petros percebeu o movimento nas suas costas, era a índia que estava em perigo, ele queria ajudá-la, mas as outras serpentes faziam barreira, Praneta ainda se esquivava da cobra que estava furiosa, tinha rapidamente se livrado da árvore que caiu sobre si, ela solta um urro para índia abrindo sua enorme boca, isso assustou Praneta que se voltou para a serpente e viu o seu estado, agora ela encarava fixamente a índia que estava paralisada, ela não entendia porque tinha parado de correr, a cobra estava a intimidando, ela reparou que uma gosma verde escorria da boca da serpente, que tinha um odor horrível e sentido isso ela voltou a si e começou a correr novamente, como se tivesse acordado de um transe. Porém a cobra a acertou com a calda derrubando-a fortemente, mas ela se levanta e ainda continua a correr pelas árvores desviando da cobra, mas perdendo a paciência a cobra consegue dar uma cabeçada na índia que vai de novo ao chão, só que os chifres da serpente a atingem e perfuram sua carne, ela grita de dor como se a ferida queimasse, Petros ouve o choro dela e volta a ficar em alerta. Praneta mesmo estando com muita dor e sangrando corre e passa por entre duas árvores muito estreitas, a serpente a segue e passa pelo o mesmo local, ferida ela não conseguia correr como antes e aproveitando a oportunidade à cobra se lança para abocanhá-la, iria matá-la, porém deste ponto ela não consegue mais avançar, estava com o seu corpo preso nas árvores, ela não entendia o que estava acontecendo, quando se deu conta não conseguia mais se soltar, Praneta tinha percebido as árvores e viu que essa seria sua chance de prender a cobra e a fez se enrolar nos troncos, a índia ria de si mesma, nunca tinha feito aquilo, era uma guerreira agora, ao perceber a índia rindo, a fúria da cobra aumentou, ela começa a puxar o seu corpo dos troncos, a principio nem se moviam, mas não demorou muito para começarem a se partir, ela sabia que se a cobra se soltasse seria seu fim, ela vê um pau no chão, arrebentado pela cobra, era pontiagudo e propicio para sua intenção, ela pega a madeira e nessa hora a serpente arrebenta o tronco, se soltando e corre para devorá-la, abre bem a sua boca e Praneta empunha a estaca contra ela, gritando e quando ela tenta engolir a índia a estaca perfura o céu de sua a boca, atravessando a sua cabeça, o sangue espirava fortemente da cobra que soltou um grunhido agonizante enquanto a índia segurava fortemente a estaca praticamente dentro da boca da serpente, seu extenso corpo se debatia já morto então a cabeça tomba de lado e a índia se afasta soltando a estaca, Praneta não acreditava no que tinha acabado de fazer. Poucos instantes depois a cobra vira homem de novo, o corpo do índio estava completamente cinza e uma fumaça roxa emanava dele.
As outras quatro serpentes ao perceberem que um dos seus havia sido morto, deixam Petros e correm na direção de Praneta, que também corria desesperadamente para longe, sabendo que as cobras queria ainda mais o seu sangue, já Petros aproveitando a brecha resolve atacar, ele decidiu liberar todos os seus instintos para proteger a sua amada, agarrou o rabo de uma das serpente e a puxou para trás, depois cravou sua mandíbula no pescoço dela, que nem teve tempo de reação, ele aplicou toda a sua força na mordida e quebrou na hora o pescoço da cobra, rapidamente pegou a segunda cobra também pela calda e a puxou, começou a bater a cobra nas arvores furiosamente que tentava fugir mais não conseguia, o crânio da mesma acabou não resistindo as pancadas e foi despedaçado, ele joga a cobra já morta e urrar. As outras serpentes percebendo os movimentos dele resolvem voltar a atacá-lo, o combate entre eles era brutal, as serpentes lançavam mordidas em Petros e ele fazia o mesmo, se enrolavam uma no outra nas mordidas e bolavam pelo chão, Praneta observava tudo de longe escondida. A luta era fervorosamente conturbada enquanto as serpentes usavam basicamente a força Petros usava mais a cabeça lutando com uma estratégia, ele resolveu colocar um fim nessa luta, morde a cabeça de uma das cobras que se envolve nele e começa a apertá-lo, mas ele não a solta, então a outra morde a sua cabeça e fica pressionando, ficaram ali engatados por um certo tempo, apertando e apertando, Petros sangrava pela mordida que levá-la e sentia que seus ossos estalavam, ele teria que usar toda a sua força agora, ele apertou ainda mais sua mordida arrancando parte do crânio da serpente, como efeito ela se desenrolou do seu corpo e pode ele si enrola na que lhe mordia e da mesma forma usou toda sua força e partiu a cobra ao meio. Como um animal irracional ele urrava, tinha derrotado as cobras, estava coberto de sangue e urrava para os seus, quando Praneta apareceu viu seu estado, estava muito ferido e ofegante ao vê-la ele a encara de forma ameaçadora e a índia recua, mais ele exausto vai ao chão percebendo que o perigo tinha acabado, Praneta então se aproxima da cobra e percebe que o seus ferimento eram muito graves e sangrava muito, a cobra ainda consciente olhava para ela aliviada, pois o seu amor estava bem e acaba desmaiando. Praneta percebe que as outras serpentes também tinham virado homens, como o outro suas peles ficaram com uma coloração cinza e a fumaça rocha emanava deles, ela pensou que por pouco não foram massacrados ali e tinha muito o que agradecer a Petros.
A índia tentava acordá-lo para saírem dali, pois sabia que aquele local não era seguro, ela tentou, mas era inútil, ele estava esgotado, tentou arrastá-lo dali mais não teve sucesso, pois a cobra pesava toneladas, resolveu ficar ali e protegê-lo pegou outro pau afiado e ficou em alerta. Nesse momento ela começou a ouvir passos e ficou apreensiva, alguém corria pelas arvores na direção dela, não sabia o que era e quando seu deu conta estava cercada por vários índios e índias segurando lanças afiadas, ela engoliu um grito de medo, estava desesperada não teria chance; eles eram diferentes dos da tribo da bruxa, estavam todos nus e pelos seus corpos existiam adornos emplumados. Praneta se levanta bruscamente e aponta seu pau para eles, um dos índios se aproxima e arranca o pau de suas mãos, sem ter o que fazer ela avança em cima do índio atacando com seus punhos, mais isso não durou muito, logo ela foi dominada, o índio a segurava forte e tinha uma expressão dominante, ela achou que ele seria um cacique, então o homem falou:
- Índia! Acalme seus instintos que não somos inimigos.
Ela fica muda e decide para de resistir.
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