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História Como (NÃO) Ser Casado - Como (não) recusar um pedido


Escrita por: sandeulicia

Notas do Autor


desculpem os erros ~

Capítulo 8 - Como (não) recusar um pedido


A primeira coisa que Moon Bin faria, se obtivesse o domínio completo da empresa, seria acabar com as confraternizações. Lá estava ele no meio do salão do hotel, fazendo uma careta ao ver o velho Yoon, pai de Sanha, vir em sua direção com uma ômega de no máximo vinte anos em sua direção. Ele sempre o apresentava para mulheres em festas com os sócios.

A vontade de pular a janela ao seu lado ficou maior quando a ômega começou realmente a dar em cima de si. Mas como um bom diretor, Bin só sorria e fingia estar interessado naquela conversa. Afinal, estava acostumado a esse tipo de situação.

— Senhor Moon… —Uma voz feminina fez Moon Bin ignorar a ômega a sua frente e olhar para trás.

— Senhorita Kang! Bem vinda! — Moon Bin nunca esteve tão feliz de ver alguém. A senhorita Yuri seria sua desculpa para deixar o senhor Yoon e a outra moça, e poder sentar em algum lugar para relaxar. — Fico feliz em vê-la, que tomar algo?

— Claro… — Yuri concordou sorrindo. De fato, ela era uma das mulheres mais bonitas naquela festa.

 

Assim como o senhor Kang havia solicitado, Moon Bin estava já fazia uma semana trocado mensagens e saindo para jantar com Yuri. Era uma tentativa de se conhecerem melhor, para, segundo o senhor Kang, quem sabe começarem um relacionamento e até se casarem. Moon Bin ainda não tinha certeza quanto ao casamento, mas Yuri era uma mulher bem divertida, bonita, e não deixava o assunto morrer, sempre dando respostas interessantes.

Fazia muito tempo que Moon Bin não flertava com alguém, e estava achando interessante. Definitivamente ela era melhor do que todas as ômegas que o pai de Sanha insistia em lhe apresentar.

No bar do hotel onde estava tendo a festa da empresa, lá estava ele conversando com Yuri, sobre aqueles assuntos “aleatórios”, apenas jogando conversa fora… Contudo, em um certo momento, seu olhar foi para trás da bela ômega. O olhar de Bin foi direto para um ômega que estava se apoiando em Sanha enquanto bebia um copo de água. Sem pensar muito, e ignorando o que Yuri queria lhe dizer, Bin levantou de seu bando e foi até o ômega.

 

— O que aconteceu? — Moon Bin perguntou, observando o rosto alheio pálido.

— Ele de repente disse que estava tonto e precisava de uma água… — Sanha falou preocupado, enquanto fazia Eunwoo beber o que sobrou no copo.

— Eunwoo… — Bin o chamou, e quando Eunwoo o olhou com aqueles olhinhos sorridentes, Moon Bin sabia o que havia ocorrida: o ômega estava bêbado. — Sanha, pode deixar que eu vou levar ele no médico. Não quero funcionários doentes por causa dessa festa. — Falou para o outro alfa, que apenas concordou.

— E-eu… — Eunwoo ia protestar, mas Moon Bin o agarrou pela cintura, e o arrastou para fora da festa.

 

Irritado com a situação, Moon Bin levou Cha Eunwoo até seu carro, e o colocou no banco de carona. O ômega tentou protestar mais uma vez, mas Bin apenas fechou a porta e foi para o lado do motorista. Quando arrancou com o carro, não teve como impedir o outro de falar algo então apenas ignorou o ômega falando: “O que pensa que está fazendo?” “Eu sei me virar sozinho.”

E um monte de coisas desse tipo enquanto o diretor Moon se limitava a ignorar.

 

Após meia hora, chegaram na casa Moon Bin. Eunwoo entrou na casa logo tirando sua camisa, completamente bêbado. Bin apenas se preocupou em trancar a porta de casa antes de gritar com o ômega:

— EUNWOO! VOCÊ ESTÁ GRÁVIDO! PARA DE SER INCONSEQUENTE!

— YAH! Minha cabeça está doendo! Não grita infeliz! — Respondeu se jogando no sofá.

— Por que encheu a cara, então? Esqueceu que está grávido? — Retrucou ficando em pé de frente para o outro.

— Eu não, mas parece que você esqueceu que eu estou grávido! — Eunwoo falou, e quando Bin fez uma cara de quem não entendeu, o ômega prosseguiu: — Você me ignora desde que eu te contei sobre… sobre o motivo de eu ter ido embora.

— Eu não estava te ignorando… — Disse dando um passo para trás, quando Eunwoo levantou.

— Estava sim! Eu fiquei essa semana inteira com dor, desejando desesperadamente sentir seu cheiro para melhorar, mas você ou se trancava no quarto ou saia com aquela vagabunda! — Falou começando a lacrimejar.

— Eu só precisava entender o que você me falou. Que por acaso, até onde eu sei, pode ser só mais uma mentira ou algo assim. — Bin falou encarando o outro bem nos olhos.

— Mentira?! Você só quer acreditar nisso, para nunca ter que me perdoar por ir embora! — E com isso o ômega foi para seu quarto.

Moon Bin bufou, porém era visível que precisava chorar como Eunwoo estava fazendo nesse momento. Ele estava tão zangado. Isso era tudo verdade, porque ele não lhe contou antes? Nunca haviam sido um casal de verdade, onde podiam confiar um no outro?

Bin aproveitou para lavar o rosto na pia da cozinha e foi até o quarto de hóspede, onde estava Eunwoo, afinal, o ômega ainda estava bêbado, precisava o auxiliar, vai que ele cai? Ou vomita o quarto todo?  

 

A porta estava aberta, então não se preocupou em bater. Se arrependeu por não ter batido no momento que viu a bunda nua de Eunwoo jogada na cama enquanto ele chorava no travesseiro. Bin se limitou a catar as roupas jogadas no chão, as dobrando e colocando em cima do criado-mudo vazio.

— Vamos, Eunwoo, você precisa de um banho…

— Eu não quero ajuda de quem acha que eu mentiria sobre a perda de um filho, obrigado! — Reclamou o ômega sem olhá-lo.

— Certo! Eu acredito em você. Eu só não entendo o motivo de você guardar tudo para si mesmo e ter ido embora! — Exclamou zangado com o outro. — Eunwoo, em que diabos você estava pensando quando decidiu que seria mais fácil não me falar nada? Ham?

— Estava pensando que era tudo culpa sua! — falou se sentando na cama e encarando o alfa. — Foi por você que eu tive que arrumar dois empregos! Por sua culpa que eu fiz tanto esforço e acabei… — Então começou a chorar pesadamente.

Moon Bin sentou em sua frente e o segurou pelos ombros antes de falar:

— Você não podia ter sofrido tudo sozinho. Você tinha que ter me contado, seu idiota! — Então abraçou Eunwoo, deixando que o ômega o agarrasse e chorasse em seu ombro.

Ficaram nessa posição até que Eunwoo estivesse mais calmo, e o celular do alfa começar a tocar na sala. Moon Bin revirou os olhos mas levantou para atender. Olhou o número, era Kang Yuri. Suspirou, clicando em seguida no botão para atender.

— Yuri? — Falou.

— Ah! Senhor Moon! Está tudo bem? Fiquei um pouco preocupada. O senhor foi levar o ômega ao médico, certo? Não irá poder voltar? — Yuria falava tudo muito rápido, mas Moon resolveu deixar dessa forma, ao invés de interrompê-la e pedir para falar mais devagar.

— Está tudo bem. Não, não posso voltar agora. Depois a gente se vê. — E desligou antes que ela falasse mais alguma coisa.

— Você vai mesmo se casar com ela? — Um Eunwoo enrolado no lençol perguntou aparecendo na sala.

— Acho que eu comecei a ficar traumatizado com casamentos, não acha? Um já foi bem complicado. — Moon Bin respondeu dando um sorriso lateral.

— O Sanha falou que você também evita relacionamentos. — Eunwoo falou se aproximando, apenas para se sentar no sofá, se segurando no lençol que cobria seu corpo.

— O Sanha as vezes fala demais. — Bin respondeu sentando na mesa de centro de madeira, para que ficasse de frente para o outro.

— Eu também. — Eunwoo contou olhando para os próprios pés.

— Você também o quê?

— Também venho evitado relacionamentos. — Olhou para Moon Bin, um pouco corado. — Na verdade Jinwoo está sempre me levando para sair, para vê se eu “desencalho” e encontro um alfa para me marcar, ou um beta, quem sabe?

Moon Bin apenas ficou em silêncio. Não sabia o que dizer. Era a primeira vez que conversavam decentemente após cinco anos separados. Apenas ficou encarando o rosto de Eunwoo.

 

Se lembrava de quando o viu pela primeira vez. Estava ridiculamente apaixonado por Eunwoo só de tê-lo visto no restaurante.Ficou apenas encarando aquele rosto perfeito enquanto ele servia uma família em um canto oposto ao qual estava. Devia ter ficado muito tempo o encarando, até que de repente a senhora dona do restaurante sentou em sua frente e perguntou o que fazia da vida. Quando havia contado que estava fazendo faculdade na universidade ali de perto, ela prontamente ofereceu um quarto em sua casa que estava para alugar.

Moon Bin não planejava aceitar, até que ela havia informado que o garçom era seu neto, e que vivia com ela. O nome dele era Cha Eunwoo. Precisou tomar coragem para ir no dia marcado. Ficou horas em um café perto da casa da senhora, tentando arrumar coragem para entrar e falar com Eunwoo. Quando finalmente foi para a casa dos Cha, a senhora atendeu, mas ele não teve coragem de levantar muito o olhar.

Havia percebido de relance um Eunwoo muito arrumado. Sorriu em pensamento. Ele ficava ainda mais lindo com aquela cara emburrada.

Moon Bin se lembrava de como ficou ansioso quando foi com Eunwoo no evento da universidade. Ah, e do primeiro beijo… Se lembrava tão bem dos lábios macios de Eunwoo tocando seus lábios trêmulos. Naquele dia havia decidido que precisava criar um grande negócio e dar tudo o que Eunwoo quisesse. Queria o manter para si…

 

— Hey, Moon Bin… — Eunwoo chamou pela segunda vez, encostando no rosto alheio.

Bin levou um susto com a proximidade. Por um minuto, ficou perdido em memórias antigas. Eunwoo riu com a reação dele e se aproximou mais um pouco deixando um selar nos lábios do alfa.

— Eu sei que não fico no cio mais, por que estou grávido, mas… Os hormônios estão me deixando um pouco excitado. Você podia me ajudar um pouco com isso, né? — Pediu manhoso.

Moon Bin permaneceu parado, e Eunwoo, ainda alterado pela bebida alcoólica, levou isso como um sim, aproveitando para selar os lábios do alfa mais uma vez. O selar gerou um beijo mais profundo.

O alfa não acreditava que era o momento certo para isso, mas se deixou levar, e em alguns minutos já estavam de volta na cama de Eunwoo, com Moon Bin seminu, arrancando as últimas peças de roupa.

 

[...]

 

— Droga de barulho! — Eunwoo reclamou. Sonolento, e cheio de dor pelo corpo, apenas pegou uma calça do chão, a vestiu e foi abrir a porta, para parar com o barulho da campainha.

— Eunwoo?! — Sanha arregalou os olhos quando viu o ômega sem camisa, com uma calça desabotuada e com cara de quem hava caído da cama.

Quando Eunwoo ouviu a voz de Sanha, ele acordou de verdade, e pensou em se esconder, mas já era tarde.

— O que você está fazendo na casa do Hyung, desse jeito?!

 


Notas Finais


espero que tenham gostado seus lindos <3
bjus


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