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História Como Treinar Seu Dragão - Soluço Haddock


Escrita por: DariaBW123

Capítulo 1 - Soluço Haddock


Fanfic / Fanfiction Como Treinar Seu Dragão - Soluço Haddock

 

 

Soluço Haddock III, filho de Stoico o imenso e também chefe de Berk e Valka levada por um dragão quando Soluço completou 1 ano.

Soluço desde que nasceu se mostrou uma criança diferente das outras segundo o seu pai, com um corpo magro e esquelético. Desde que o seu primeiro ano de idade Soluço não era que nem os outros vikings, quando completou 2 anos o seu pai deu a ele um Terror Terrível para que o matasse, mas ao invés disso o garoto apertou o dragão numa forma de abraço e o dragão acabou fugindo dos braços do menino que chorou após isso.

Quando completou cinco anos, houve uma ataque de dragões na vila e Soluço acabou preso na cauda de um Nadder Mortal e Stoico ficou louco correndo atrás do dragão tentando salvar seu único filho, que no final após ser notado pelo dragão foi jogado bruscamente no mar. Depois do ocorrido Stoico trancava Soluço dentro de casa toda vez que havia um ataque, mas o garoto sempre arrumava um jeito de fugir e acabar no meio do fogo ou em cima das feras aladas. 

Quando tinha sete anos em meio a outro ataque de dragões, Soluço acabou caindo em cima da cabeça de um Pesadelo Monstruoso, que chacoalhou várias vezes a cabeça tentando derrubar a criança humana agarrada aos chifres que ria a cada sacudida. O dragão de tão distraído que estava com a criança em meio de seus olhos, acabou sendo derrubado pelos vikings que estavam tentando pegar o garoto. Quando finalmente soltou o dragão, o menino caiu bem nos braços de seu pai. 

E quando tinha dez anos, milagrosamente acabou derrubando um Gronkel que estava em seu caminho. Mas a verdade que o menino tinha caído de uma das torres e usado o dragão para se proteger da queda.

 Após esses episódios o povo de Berk ficava furioso e ao mesmo tempo confuso tentando entender as ações do garoto que sempre acabava em cima de um dragão. 

E agora com 14 anos Soluço ainda com um corpo esquelético, ficou mais esperto diminuindo as vezes em que acabou parando em cima de um dragão, mesmo assim tenta distrair os dragões enganando eles correndo e desviando dos ataques, mas seu pai ou até mesmo alguém da vila nunca percebeu, pois sempre quando o garoto vai levar o dragão pra uma armadilha o seu pai sempre aparece derrotando o dragão e mandando ele ir pra dentro de casa.

Mas tem uma coisa que o garoto percebeu ao longo dos anos, uma coisa que seu pai nunca percebeu, o seu corpo as vezes ficava com manchas pretas ou de outras cores mas não eram manchas e sim escamas como a de um dragão. E o mais bizarro ele entendia o que os dragões falavam e em poucas vezes falava com eles telepaticamente e era assim que toda vez que seu pai capturava um dragão o animal olhava pro garoto como tivesse hipnotizado, Stoico via aquilo como se o dragão estivesse a planejar em atacar o mais fraco dentre eles e sempre afastou o garoto da arena.

Soluço nunca contou nada disso pro pai porque sabia como o pai era quando falava de dragões, ele sempre quis ser igual ao pai, forte, mas isso era apenas impossível, por isso o garoto sempre arrumava um jeito de agradar o pai, até pescou um Escalderível pra mostrar que era capaz mas no momento em que viu que não tinha lugar pra prender o dragão no barco quase foi atingido pelo ataque do dragão que fugiu. Mas ele decidiu não contar essa história pro pai.

 

Pov Soluço

Meu nome é Soluço Haddock e essa é Berk onde nos vikings vivemos por 4 séculos, mas tem um pequeno probleminha, eu não consigo matar um dragão, mas não é por falta de esforço. E uma coisa a mais eu sempre entendia o que os dragões diziam e eu sabia que isso era um problema, então nunca contei pro meu pai.

Eu fugia todas as tardes pra floresta e lá um bando de Terrores Terríveis sempre ficavam pulando em cima de mim, brincando e mordendo de leve. Se meu pai soubesse ele ia matar cada um deles. 

E como sempre eu entendia cada um deles, eu sabia que tudo que sabíamos sobre eles estava errado, mas colocar isso na cabeça do meu pai era suicida, ele sempre me dizia que nunca confie num dragão por que ele sempre ataca pra matar. 

Minha mãe foi levada por um dragão quando eu era bebê, meu pai ficou devastado eu sabia que ele me achava inútil, não o julgo eu não tenho a coragem de matar um dragão. Mas quem sabe um dia, eu mate um...

De vários mercadores que viram pra cá, diziam que esses ataques de dragões só acontecem aqui é claro que tem alguma coisa a mais, meu pai acredita que tem um ninho perto daqui e quando ele achar vai destruí-lo e tudo vai acabar.

Fui até a caverna que eu guardava meu pertences, com alguns Terrores pendurados em mim. E bem escondido como eu coloquei tinha minha mochila com meus livros sobre os dragões, muitos que participam dos ataques fogem pra cá ainda feridos eu os tratos ou pelo menos tento e depois de se recuperarem eles vão embora pra longe do meu pai.

No livro eu escrevi sobre todos os dragões que eu cuidei até agora tirando o bando de Terrores que estão aqui por vontade própria. Nadder Mortal, Pesadelos Monstruoso, Gronkel e Zíper Arrepiante.

 — Como eu queria ver um Fúria da Noite, como será que eles são? - me perguntei olhando pros Terrores.

Descobrir que os Terrores não falam muito são como papagaios repetem a mesma frase “ Vamos brincar!” quase toda hora, bem só eu posso entendê-los. Mas são bem fáceis de treinar.

Bem...hora de voltar! Já está anoitecendo, vejo vocês amanhã! - me despedi deles.

Alguns insistiam em me seguir, mas sempre dizia que se eles me seguissem ia virar comida e isso quase sempre funcionava, uma vez alguns deles apareceram na vila atrás de mim e quase foram mortos ou capturados.

Quando voltei pra vila procurei pelo meu pai e não encontrei logo lembrei o único lugar que ele estaria agora, nas docas negociando com os mercadores. 

Avistei o meu pai no barco de Johann, um dos mercadores que eu nunca gostei, por causa da forma que ele sempre fala é muito estranha, não sei o que é mas me incomoda muito.

Stoico- Soluço! Venha aqui escolher um machado pra você!

Johann- Mestre Soluço! É bom vê-lo, escolha qualquer um são todos de ótima qualidade! E por preço ótimo!

Claro!

Como eu disse não me agrada muito ele.

Esse aqui! - escolhi um de cabo cinza e a cor do ferro era preto e com algumas pedrinhas vermelhas.

Johann- Ainda admiro o seu bom gosto mestre Soluço!

Stoico- É claro que tem bom gosto, é meu filho afinal! Hahah!

Senti um peso em uma das pernas e vi um Terror Terrível agarrado. O puxei e segurei, ele estava com aquela cara de coitado. Logo ele pulou se enrolando no meu pescoço querendo um cafuné.

???- Ahhh o dragão pegou no pescoço dele!

Stoico- Soluço, você está bem?

Estou, só com um dragão agarrado no meu pescoço! Larga….

Bocão- Minha nossa!

Fiquei puxando até que ele soltou, me olhando pedindo pra ficar.

— Tá na hora de ir!

O soltei antes que meu pai o matasse e ele saiu voando assustado.

Stoico- Porque o soltou? Ele podia ter arrancado sua cabeça!

Mas não arrancou! Posso ir pra casa?

Stoico- Vamos ter uma conversa quando eu chegar!

Ok! 

 

Pov Stoico

O que eu faço com esse menino? Anos e anos tentando ensiná-lo como ser um viking e ele apenas brinca.  Como seria se Valka estivesse aqui? Talvez o Soluço seria diferente ou….. ahh, o que eu tenho que fazer pra esse menino tomar juízo.

Bocão- Stoico!

Quê?

Bocão- Você ainda não resolveu o preço!

Ah sim!

Johann- Vejo que o mestre Soluço cresceu bem, quanto tempo faz desde a última vez!? Um, dois anos!?

Bocão- Três!

Como eu queria que ele tivesse a alma de um viking!

Johann- Tenha paciência! Isso apenas está começando!

Bocão- Começando o que?

Johann- A adolescência! Pode não parecer...mas ele vai dar mais trabalho agora! 

Mais do que já me deu nos últimos anos!? Impossível!

Johann- Não duvide! Às vezes o impossível se torna o possível! Ele pode está assim calmo mas de uma hora pra outra pode ficar violento, contrariar suas ordens!

Bocão- O Soluço violento? Essa eu quero ver!

Contrariar minha ordens ele faz sempre! Sempre foge das obrigações, até já passou a noite fora!

Johann- Mas não se engane! As vezes nem tudo é o que parece! Não esqueça Chefe Stoico, um dia já fomos jovens! Se quiser entendê-lo pense como um jovem não como um adulto!

Depois de acertar o preço dos produtos com Johann voltei pra vila, pensei no que ele me falou, o Soluço pode ficar pior do que já está!? Devo estar pensando demais

 

Pov Soluço

É sério ele fica furioso com tudo, qual é o problema é só um dragãozinho.

Stoico- Soluço!

Estou aqui!

Stoico- O que foi isso lá atrás?

Isso o quê?

Stoico- Você deixou aquele Terror fugir! Ele podia ter te machucado ou pior!

Mas não fez! Você tem que parar eu não sou mais criança eu sei me virar!

Stoico- Claro! Deixando um dragão fugir e logo depois o que!? Ele volta com outros e fogo pra todo lado! Eu já lhe disse mil vezes um dragão sempre-

Ataca para matar!

Stoico- Se sabe porque ainda……

“Ainda deixo essas feras ir?”. Porque eu não sou igual a eles e nem a vocês!

Stoico- Isso não faz sentido!

Faz sim! Se você parar pra olhar, para pra entender o porque deles fazerem isso! 

Stoico- Eles nunca vão parar!

Mas pai-

Stoico- CHEGA! Daqui a três dias vou para o mar atrás do maldito ninho de demônios e finalmente esse pesadelo vai acabar! E você vai treinar e vai matar um dragão! 

Ele se virou e saiu, eu só consegui sentir raiva, voltei pro meu quarto e me olhei no espelho e me assustei. Os meu olhos estavam como o de um dragão, molhei o meu rosto e olhei novamente pro espelho e não vi nada, talvez foi imaginação minha...

Fui tirando a minha roupa e da minha cintura pra barriga tinha uma trilha de escamas negras. Cobrir a marca, minha sorte é que isso às vezes desaparece e as vezes cobre o meu corpo, só espero que não chegue até o meu rosto. 

E daqui a 15 dias faço quinze anos. Pena que meu pai não vai tá aqui, mas não ia mudar muita coisa ele quase nunca se lembra e também nunca comemorei, então não faz diferença.

Me deito na cama pronto pra dormir, deixando meus pensamentos  irem e me entregando a completa escuridão. Mas logo acordou assustado com o barulho de uma explosão e óbvio que era outro ataque.

Corri pra fora e viu os dragões atacando e cuspindo fogo, um me viu e eu quase fui pega mas fechei a porta antes. Logo ouve aquele zumbido e eu sabia de que dragão era.

Vinking- Fúria da noite! Abaixem

E pela terceira vez ele apareceu e dessa vez eu o pego, pego minha nova invenção e a armo no lugar afastado da vila, olhos pras estrelas e vejo o vulto passar rápido atirei e fechei meu olhos e finalmente consegui.

Isso!

Corri pra floresta, mas de alguma forma eu conseguia enxergar no escuro. Mas a ilha é grande, vou achá-lo de manhã.

Voltei pra casa antes que meu pai descobrisse que eu sair, eu estava tão animado que fui dormir pra amanhã começar a procurar.

 

Pov Autora

Na manhã seguinte….

Soluço acordou cedo e tomou café e logo correu pra arrumar a bolsa, na saída tentou sair de mansinho, sem que ninguém notasse.

Bocão- Soluço!

Soluço- Sim!?

Bocão- Pra onde você vai tão cedo?

Soluço- O de sempre!

Bocão- Os Terrores! Deixa pra lá, me ajuda a arrumar a ferraria, tá uma bagunça!

Soluço- Como sabe sobre os Terrores?

Bocão- Você acabou de confirmar, era só um palpite! Porque todos os Terrores que aparecem aqui sempre estão atrás de você!? 

Soluço- Bocão por favor-

Bocão- Não esquenta menino eu não vou contar pro seu pai! Mas fique esperto, se ele te seguir pela floresta eu não posso fazer nada!

Soluço- Valeu!

A vila estava como em todas as vezes depois dos ataques, algumas casas destruídas, alguns feridos e os jovens da idade do Soluço ajudando na arrumação. 

O grupo de jovens eram os únicos que tinham idade para se juntarem a seus pais nas batalhas, Astrid Hofferson a garota que Soluço gosta, as vezes ele fica hipnotizado só de olhar pra garota; Melequento Jorgeson outro que tem uma paixonite pela Astrid, mas esse e um completo idiota quando tenta impressionar e falha vergonhosamente; Cabeça-Quente e Cabeça-Dura Thorston os gêmeos com um parafuso a menos, vivem aprontando com todo mundo inclusive com o Melequento que é o que mais cai nas brincadeiras dos gêmeos; E Perna-de-Peixe Ingerman, apesar de seu tamanho ele é um desajeitado e amante dos dragões.

Soluço estava começando a recolher todas as armas que estavam jogadas no chão quando o grupo se aproximou.

Melequento- Ei gente! Olha só é o saco de ossos! Onde estava quando a vila toda pegou fogo?

Perna-de Peixe- Melequento deixa ele em paz!

Melequento- O que!? Todos só queremos saber onde estava!

Soluço- No lugar onde não te interessa!

Astrid- Ui! Tenta dormir com essa!

Melequento- Dormir com essa? Ah por favor todos nós aqui sabemos que ele estava se escondendo!

Cabeça-Quente- Se sabemos porque perguntou?

Perna-de-Peixe- É uma pergunta retórica!

Cabeça-Dura- Ah tá! O que é uma pergunta retórica?

Melequento- Ah esquece! Além do mais todos sabemos que ele não consegue matar um dragão! Por isso que se escondeu não é!?

Soluço se enfureceu segurando um machado apertou firme, dando um golpe na cara do Melequento só que não na parte afiada e Melequento caiu com tudo no chão quando levantou o rosto percebendo que tinha sido atingido pelo filho do chefe, viu o menino arma o machado desta vez do lado afiado, pronto para apunhalar.

Bocão- SOLUÇO!

Ao ouvir a voz do Bocão Soluço voltou a si parando o machado no meio do ato, ainda furioso.

Perna-de-Peixe- Melequento você está bem?

Soluço acabou jogando o machado com toda a sua força e fúria naquele momento, o machado acabou acertado um escudo pendurado que estava na ferraria o partindo ao meio, assustando todos ali presentes inclusive o Melequento.

Logo o Soluço se aproximou do Melequento que ainda estava caído no chão e sussurrou em seu ouvido.

Soluço- Eu posso até não matar um dragão, mas tenha certeza que posso matar você!

Voltou a arrumar as armas, tentando manter a calma.

Soluço- E não teste a minha paciência!

Perna-de-Peixe- Vem, vamos Melequento! Eu te disse pra parar!

Cabeça-Dura- Quem diria!

Astrid- Bem feito quem sabe você para de ser idiota! Até mais gente

Cabeça-Quente- É, se ferrou Melequento!

E logo o grupo e jovens partiu, Soluço continuou a arrumar mesmo de tão distraído que estava tentando manter a calma, ficou com vergonha quando Astrid deu tchau pra ele. E se perguntando o que deu nele, foi a primeira vez que ele reagiu a uma brincadeira do Melequento.

Bocão- Sorte a sua que só eles estavam aqui!

Soluço- E daí!?

Bocão- E dai, que eu acho que esse seu comportamento é de ficar tanto tempo com os Terrores na floresta!

Soluço- Impressão sua!

Bocão- Então me diga o motivo da sua raiva contínua!

Soluço- Ele apenas me irritou!

Bocão- Tome cuidado Soluço! Não quer fazer isso com o seu pai!

Soluço- Não…eu não quero!

Bocão- Então aprenda a controlar sua raiva! Mesmo que seja ter que aguentar as provocações do Melequento!

Soluço- Então saiba que é impossível!

Bocão- Apenas tente! Ou apenas ensine uma lição!

Soluço- Vou pensar!

Logo depois de arrumar a bagunça na ferraria, saiu correndo ignorando o chamado do Bocão, em direção a floresta. 

Retirou da bolsa o caderno e numa página tinha um mini-mapa da ilha que tinha desenhado. Procurou em todos os locais que tinha no caderno e estava quase desistindo quando encontrou uma trilha de árvores quebradas, correu até onde a trilha terminava e se deparou...


 



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