História Complicado e perfeitinha - Cuide da sua vida.

— E-ei, Ban. — A pequena tentava escapar dos beijos do Albino. Elaine ria do desespero de Ban. — Não podemos fazer isso aqui. — Ela ri. O platinado para de beijar sua boca e um ato fofo ele cola suas testas. 

— Okay. Você quer descer pra curtir a festa? — Ele pergunta abotoando sua camisa. — Tá com sede, eu posso pegar uma bebida pra gente. — Ele tira Elaine de seu colo para poder subir sua calça. 

— Ban? — A loira olha pra ele sem entender. 

— Oi, loirinha. — Ele sorri falsamente. 

— O que você tá fazendo? — Ela se levanta ajeitando seu vestido. 

— Eu estou ajeitando minha roupa para descer até o bar. — Responde óbvio. 

— Eu estou vendo, mas porquê? — Ela o olha indignada e ele desvia o olhar. — Eu achei que a gente fosse... Sabe? 

— Você disse "aqui não". — O Albino se defende.

— É mas, eu achei que você fosse me levar pra sua casa ou sei lá. — Ela abaixa a cabeça. 

— Talvez uma outra hora loirinha, eu gosto muito de preliminares, temos tempo até chegar ao ponto de fazer sexo. — Ban explica mas não foi o suficiente para Elaine. 

— Sério isso? — A loira ri desacreditada.

— Aonde você tá indo? — O Albino fica preocupado. 

— Beber ou procurar pela Merlin ou a Elizabeth. — Elaine pega sua bolsa e sai do terraço. 

— Droga. 

[...]

— Ah cara eu odeio preliminares. — Ban soca a mesa fazendo os diversos copos de tequila virarem. 

— Então por que não traçou a loirinha no terraço? — Hauser questiona sem entender. 

— Porque ela é a irmã do King e eu conheço ela desde criança, é estranho. — Ele faz uma careta. — É complicado, idiotas como vocês não entenderiam. 

— O que eu não entendo é, por quê diabos você, Ban Fox o maior cafajeste de toda Liones ainda não comeu Elaine Mihai e ainda fica fazendo cu doce. Ela tá doidinha pra dar pra você cara. — Griamor soca o ombro do albino. 

— Não fala como se ela fosse igual as vadias que nos costumavamos pegar, okay?— Ele repreende. 

— Eu ainda pego. — Hauser comenta fazendo eles rirem.

— O que o idiota do Griamor tá querendo dizer é que, a Elaine a menina que dispensa todo mundo a baixinha mais gata e gostosa da escola, está dando mole pra você Ban. E você sendo o que é, ou era, deveria estar dando múltiplos orgasmo para ela nesse exato momento. — Guil comenta. 

— Você sabe que eles estão certos, e quem sabe ela não acaba fisgando seu coração e assim você finalmente entra em um relacionamento. — Meliodas se senta ao seu lado. 

— Cai fora baixinho tarado, não é porque a gostosa da Elizabeth te enfeitiçou com os peitões... Que dizer com a beleza dela, que isso também vai acontecer com o Ban. Relacionamentos são uma furada, só servem para foder com seu psicológico. — Hauser comenta. 

— Diz isso porque a Diane te deu um pé na bunda, tudo isso pra ficar com o engomadinho do King. — Griamor sacanea. 

— Meliodas o que está bebendo? — Ban olha com uma cara estranha para o loiro. 

— Suco de laranja. — Ele dá os ombros.

— Ah meu Deus, eu disse cara. O Meliodas tá bebendo suquinho de laranja, vai se ferrar, olha só o que o "amor" faz com você. — Hauser olhava para Meliodas espantado. — Não faça isso consigo mesmo, Ban. Tenha muito prazer com ela, e logo em seguida a descarte-a pois ela pode destruir seu coração.  — Hauser bate no ombro de Ban. 

— Ele é tão intenso, Diane deu muito trabalho para o coitadinho. — O albino zomba arrancando risada de todos presentes na mesa. 

— Olha lá pessoal, vejam se não é a Glariza. — Hauser babava na irmã gêmea de Gowther. 

— Tenho que admitir, ela é gostosa, mas não dá pra pegar cara. Seria como transar com o Gowther. — Ban faz careta. 

— Realmente. — Meliodas olha com nojo. 

— Mas aquela amiga dela, meu deus que mulher é essa. — Ban se remexe desconfortável. — Olhem aquela bunda, e aqueles seios. 

— Eu vou ter uma ereção. — Hauser comenta. 

— Eca, seu tarado nojento. — Verônica aparece do nada. — Ela não tem nada de especial, eu e minhas irmãs temos mais seios e bunda que ela. — A garota torce a cara em desaprovação. 

— Não se ache tanto Verônica, Asuka Yamaguchi é a garota mais perfeita de Liones. — Hauser alfineta. 

— Eu quero transar com ela. — Ban pensa alto fazendo os amigos zoarem ele. 

— É só chegar nela e poucas, em dois minutos e com sua lábia, ela vai cair no seu papinho em dois tempos. — Guil comenta rindo. 

— Eu que ensinei esses truques a ele. — Meliodas diz convencido. 

— Mas eu aperfeiçoei. — Ban se defende. 

—Ihhh deu ruim. — Os meninos dizem. Ban olha na direção que eles olhavam e ve Elaine parada. 

— Ban! 

— Oi loirinha. — Ele abre um sorriso largo ao ver ela. Isso fez com que os amigos arqueassem as sombrancelhas ao vê-lo daquela forma. 

— P-preciso de alguém pra me levar pra casa. — Ela desvia o olhar com as bochechas vermelha. — Você pode me dar uma carona? 

— Não precisava pedir, eu já ia te levar, mas você vai agora? — Ela acente evitando fazer contato visual. 

O Albino estranhou o modo que Elaine estava agindo. 

— Tudo bem. Eu já vou nessa pessoal. — Ban faz um toque de mão com seus amigos. 

— Até mais meninos. — Elaine dá um sorriso singelo. 

— Até mais baixinha. — Eles respondem. 

[...]

Ban estava de carro pela primeira vez, era na verdade uma Van, que pegou emprestado com Meliodas já que seu carro estava no concerto. 

A viagem estava silenciosa, Elaine se quer olhava para o rosto dele, a loira observava a paisagem com calma e serenidade. 

— Elaine. — Ele a chama. — O que foi que deu em você? 

Ban não obtém resposta, tudo que Elaine faz é soltar uma risada fraca. 

— Você tá de sacanagem com a minha cara? — A loira pergunta com lágrima nos olhos. — Olha só se isso tudo é um jogo pra você, se é divertido me ver caidinha por você, se é apenas um flerte sem interesse em algo mais pode parar por aqui Ban. — Ela solta brava. — Eu não sei que tipo de estratégia ou jogo você tá fazendo, mas isso não é legal. — Ela enxuga as lágrimas. 

— Eu sinceramente não sei do que você está falando. — Seu tom de voz muda. 

— E-eu também não, acho que eu bebi demais. — Ela tenta desconversar. 

A van para, indicando que eles já chegaram ao local. 

— Obrigado pela carona, até mais. 

A loira pega suas coisas e sai do carro depressa. 

— Ei Elaine, espera aí.— Ele sai atrás dela.— Ei loirinha me conta o que tá acontecendo? 

— Sério que você não sabe depois das merdas que falou. — ela se vira para trás fazendo Ban ver seu rosto inundado de lágrimas. — Asuka Yamaguchi, sério? Se está tão interessado nela, por quê me convidou? Por quê fez eu investir meu tempo com você, eu sou uma piada é isso? — A loira berra com raiva. 

O albino ficou assustado com aquela atitude de Elaine, mas ele sabia como a loirinha era, e tinha total certeza de que aquele show todo era efeito da bebida. 

— Não fique com ciúmes, acha que eu estaria aqui se estivesse de fato a fim da Asuka? — Ele cruza os braços se aproximando. 

— Eu não sei, você pode voltar a qualquer momento para aquela festa e transar com ela. — Elaine desvia o olhar. 

— Eu poderia mesmo fazer isso, poderia ir para o terraço, ordenar que ela tirasse a roupa e poderia transar com ela a noite toda sem me preocupar com os pais dela ou com qualquer outra coisa. — Ele admite fazendo os olhos da baixinha se encherem de lágrimas. 

— Não perca seu tempo, vá atrás dela. — Elaine limpa as lágrimas e se vira para entrar em seu condomínio. 

— Mas. — Ela é empurrada contra a parede. — Eu não vou e não quero fazer isso, sabe porquê? — Elaine nega. — Porque a única mulher que eu quero gemendo na minha cama é você. — O platinado diz antes de atacar os lábios de Elaine. — Baixinha a visão que eu tenho de você é como o paraíso, eu te imagino na minha cama de quatro e eu entrando em saindo bem rápido e forte de você. — A loira arfa com a confissão de Ban. — Eu chupando cada parte do seu corpo, isso seria ótimo não é? — Ele dizia que palavras enquanto chupava o pescoço de Elaine. 

— B-ban.... 

— Eu só preciso de um tem—

— Elaine! 

Uma voz interrompe o casal. 

— H-helbram. — A loirinha gagueja. 

O albino se afasta olhando de sombrancelhas arqueadas para o baixinho. 

— Tá tudo bem? — Ele se aproxima. 

— Sim, H-helbram, eu já estou indo. 

— Entre logo, seu irmão está de saída, acho que não vai querer dar de cara com ele nessas circunstâncias. — A loira acente. 

O baixinho sai mas não antes de dar uma encarada em Ban. 

— Te vejo amanhã? — Ele pergunta. 

— É, pode ser.— Ela sorri. — Até amanhã. 

[...] 

— Acho bom não andar com gente dá laia dele. — Helbram diz assim que Elaine entra em seu apartamento. 

— Dá laia dele? — A loira se vira para o baixinho. 

— É, caras como ele só querem diversão e dinheiro você é o pacote completo para ele se dar bem, é bonita, boba e rica. — Helbram não mede as palavras. — Não me faça contar para o King ou para o seu pai, sabe que ele te afastaria dele, ou melhor de todos, iria para um colégio interno na Suiça. 

— Você não é nada meu Helbram, nada. Você é apenas um insubordinado do meu pai e melhor amigo do meu irmão. Cuide dos problemas do gabinete presidencial você é pago para isso, e não para cuidar da minha vida. 

A loira sai deixando ele para trás.