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História Convenção das Bruxas: Halloween Swanqueen - BRUXAS DE VERDADE, viagem de férias e... "só tem uma cama"


Escrita por: Robot_unicornio

Notas do Autor


Olá, estamos em outubro, mês do Halloween, por isso decidi escrever uma história swanqueen baseada em "Convenção das Bruxas". A classificação é de 16 anos, porque o objetivo e ser uma história curtinha, de comédia, com algumas cenas com insinuações sexuais, mas não terá cenas de sexo.
Espero que gostem!

Capítulo 1 - BRUXAS DE VERDADE, viagem de férias e... "só tem uma cama"


“BRUXAS DE VERDADE usam roupas comuns e parecem mulheres comuns. Elas moram em casas como as nossas e têm PROFISSÕES COMUNS. Por isso é tão difícil identificá-las.

BRUXA DE VERDADE odeia criança, com um ódio fulminante e furioso, muito mais fulminante e furioso do que vocês poderiam imaginar.”

— Roald Dahl. As Bruxas.

 

Querido leitor, existem vários mistérios no mundo da magia. Bruxas, vampiros, lobisomens, fadas… todas essas criaturas existem, mas por hoje vamos falar sobre bruxas. Ah, as bruxas, algumas bruxas de verdade são demônios disfarçados de mulheres, e eu falo algumas, porque esse mundo não é o único universo que existe. Eu não posso provar isso para você, mas outros universos existem, e cada criatura, em cada universo diferente, possui características diferentes.

Ora, em alguns universos vampiros queimam no sol, em outros eles brilham. Em alguns universos, bruxas são demônios disfarçados de mulheres que destroem criancinhas, em outros são apenas mulheres mágicas. Em nosso mundo, bruxas costumam ser essas criaturas nefastas, mas Regina Mills não era uma dessas bruxas demoníacas, afinal, ela não era exatamente uma bruxa, isso porque ela era da esquisita e incomum cidade chamada Storybrooke. Para falar a verdade, ela não era exatamente dessa cidade, é uma longa história, mas Regina Mills era uma personagem de contos de fadas, todos naquela cidadezinha eram, Storybrooke era fruto de uma maldição que trouxe os personagens dos contos de fadas para o mundo real. Bom, Regina era a Rainha Má que lançou a maldição, mas isso já fazia tempo e agora ela era uma mulher que havia se redimido com a população.

Ela não assustava criancinhas ou planejava exterminar elas do planeta, ela gostava muito de criancinhas. Regina tinha um filho, Henry Mills, a pessoa que ela mais amava no mundo, e ela também tinha uma… agregada? Bom, ela não sabia com certeza, mas ela convivia com Emma Swan, a mãe biológica de seu filho, essa é outra longa história, fica para uma próxima oportunidade, tudo que você precisa saber é que Regina havia adotado Henry quando ele era um bebê e depois a mãe biológica apareceu em suas vidas, elas não eram um casal, mas passavam muito tempo juntas e brigavam como um casal de velhos.

Então, sim, Storybrooke, uma cidadezinha no Maine, possuía magia. Regina Mills era uma praticante de magia, mas ela não era uma bruxa má ou um demônio. E no momento dessa história, querido leitor, Regina Mills é só uma mulher que precisa de férias.

***

Storybrooke, Maine

Passos de alguém correndo ecoavam pela mansão. — Henry, para de correr! — Regina gritou.

O garoto apareceu esbaforido no pé da escada. — Peguei meu videogame, acho que era só isso que faltava — ele falou, segurando a mochilinha onde carregava seu videogame portátil.

— Emma, você colocou todas as malas no carro? — Regina perguntou autoritária para a mulher loira entrando na sala.

— Claro, madame — a loira zombou.

Regina ignorou o tom de brincadeira. — Certo, acho que podemos entrar no carro. — Ela passou os dedos nos cabelos pretos e curtos, repassando em sua mente tudo que havia feito: todas as janelas estavam trancadas, todas as chamas do fogão estavam desligadas, ela havia conferido a porta da geladeira e a casa estava em ordem. Ela também havia garantido que Mary Margaret tomasse conta da prefeitura enquanto ela estivesse fora. Regina Mills era prefeita de Storybrooke, esse era um dos motivos para ela precisar de férias.

— Certo — ela repetiu antes de marchar para fora de casa, seguida por Henry e Emma.

Porta trancada e eles foram para dentro da Mercedes de Regina, a prefeita no banco do motorista, com Emma ao seu lado e o filho no banco de trás. A loira parecia meio emburrada por não ser a motorista, mas Regina não faria sua viagem de férias em um fusca, carro de Emma, nem deixaria a loira dirigir sua Mercedes. Então, ela deu partida no carro.

***

O destino era um resort costeiro, eles não sairiam do Maine, mas, pelo menos, passariam as férias em um hotel bacana, com comida, serviço de quarto e vista para a praia. Seria uma ótima oportunidade para relaxar. Após horas de viagem Regina parou o carro no local, eles chegaram no período da noite, Henry foi o primeiro a sair, pulando animado para fora do carro. Regina entregou as chaves para o manobrista, as malas seriam entregues no quarto pelo serviço do hotel.

Regina foi responsável pelo check-in, pegando as chaves do quarto. Ainda no hall de entrada, ao parar ao lado de Emma e Henry, Regina notou uma placa “Encontro da Associação de Combate à Violência Infantil”. — Que saco — ela resmungou.

Emma franziu o cenho, confusa. — Por quê? É legal existirem essas associações, um monte de crianças por aí precisa — ela falou, meio ofendida.

— O problema não é a associação. Eu só não queria isso aqui nas minhas férias, o hotel vai ficar cheio e eu odeio lugar cheio.

Emma soltou uma risadinha. — Deveria passar as férias no quarto então.

Regina empurrou a loira pelo ombro. — Anda logo, entra no elevador. — Então, os três seguiram para o elevador.

***

Regina foi quem abriu a porta do quarto, o quarto era grande, e uma porta no meio do ambiente dava acesso para outro quarto. Ou seja, eles teriam dois quartos em um. A suíte principal, que seria dividida entre Emma e Regina, tinha seu próprio banheiro, guarda-roupa, estante, cômoda, uma mesinha de centro acompanhada de um mini sofá e… uma cama de casal.

Então, Regina piscou confusa, andando de um quarto para o outro. Um possuía uma cama de solteiro, o outro uma cama de casal. Bom, Regina havia escolhido aquele quarto, que praticamente eram dois quartos divididos, para que Henry, que já estava virando um pré-adolescente, tivesse privacidade, mas o quarto que ela dividiria com Emma deveria ter duas camas, não uma cama de casal.

Ela quase xingou pelo erro, mas resolveu que ligaria na recepção para reclamar, indo ao telefone que ficava na mesa de cabeceira.

— Alô, aqui é Regina Mills, do quarto 37 — ela se identificou. — Acho que houve um engano, eu solicitei um quarto com duas camas.

Alguns segundos de silêncio, a recepcionista pareceu conferir algo. — Isso — ela confirmou —, duas camas, uma para o casal, outra para o filho.

— Não somos um casal — Regina resmungou.

— Não se preocupe, senhora Mills, o hotel tem uma política de inclusão e acolhimento para pessoas da comunidade LGBTQIA+.

Regina ficou vermelha — Não somos um casal — ela repetiu —, queríamos uma cama para cada pessoa.

— Entendo. — Silêncio novamente. — Senhora Mills, peço desculpas pelo mal-entendido, mas infelizmente não temos outros quartos disponíveis. O hotel está recebendo o encontro da “Associação de Combate à Violência Infantil” e estamos lotados.

Regina suspirou. — Certo, dá para ficar nesse quarto — e desligou o telefone.

Mills não acreditava que, além de acharem que ela era casada com Emma, a recepcionista deduziu que ela estava com vergonha de admitir. Bom, infelizmente vários casais homossexuais precisavam fazer esse tipo de coisa, para evitar homofobia, era um problema real. Mas não era o caso dela e… ela balançou a cabeça, tentando não pensar nessas coisas. Ela não deixaria que nada estragasse suas férias.

Ela franziu o cenho para Emma. — Eu acho bom que você não ronque, nem roube a coberta e nem role para o meu lado.

Emma deu de ombros. — Eu acho que é muito mais fácil você fazer esse tipo de coisa.

Regina bufou em resposta e foi verificar Henry, afinal, ela precisava dar uma olhada no quarto dele e avisar que era hora de dormir. Eles haviam comido durante a viagem, agora só precisavam descansar para começarem as férias de verdade na manhã seguinte.

***

Regina conferiu tudo, Henry já estava na cama. Emma estava sentada no sofá e Mills avisou para a mulher que se arrumaria para deitar, pegando o pijama na mala e entrando no banheiro.

Quando a morena enfim voltou para o quarto, Emma também já parecia pronta para dormir. Regina encarou a mulher em choque. — Você vai dormir pelada? — Ela perguntou indignada.

Emma olhou para baixo, conferindo o próprio corpo. Talvez ela estivesse maluca e tivesse esquecido da roupa. Não, isso não aconteceu, ela confirmou. — Eu não estou pelada, Regina.

— Bom, você está praticamente pelada — Regina reclamou em um tom estridente.

— Bom — Emma falou no mesmo tom —, sinto muito que ver uma mulher de calcinha seja impactante demais para você. Talvez você devesse tentar terapia de exposição.

Regina bufou, Emma estava usando apenas uma calcinha vermelha e uma camiseta branca e a morena percebeu muito bem que Emma estava sem sutiã. A própria Regina estava usando um dos seus conjuntos de pijama de cetim.

Mills pigarreou, mas desistiu de responder, indo se deitar e cobrindo-se com o lençol. Swan imitou a morena, se deitando ao lado dela na cama.

— Emma, apaga a luz.

A loira obedeceu, desligando o interruptor ao lado da cama. — Boa noite, Regina.

— Boa noite, Emma.

***

Regina abriu os olhos, na verdade, ela havia acordado, era o meio da madrugada. Tinha um braço jogado em volta da cintura dela. Claro, Swan rolava enquanto dormia, ela TINHA que ser do tipo que rola. Regina praticamente prendeu a respiração sem perceber. Será que ela deveria tentar sair da cama? Ou deveria empurrar Emma para o lado? Talvez ela devesse só dormir de novo.

E ela nem sabia por qual motivo estava cogitando deixar Emma agarrando sua cintura, mas ela não queria acordar a mulher. Então, Regina só fechou os olhos.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, me conte o que achou nos comentários.


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