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História Convenção das Bruxas: Halloween Swanqueen - CASADAS?... Mulheres estranhas e ratinho doméstico


Escrita por: Robot_unicornio

Notas do Autor


Olá, espero que goste da atualização.

Capítulo 2 - CASADAS?... Mulheres estranhas e ratinho doméstico


Quando Regina abriu os olhos pela manhã, a primeira coisa que ela viu foi o rosto de Emma Swan a centímetros do seu. O braço de Emma ainda estava jogado sobre a cintura da morena e Regina deu um empurrão nela, fazendo Emma acordar assustada.

— O que você pensa que está fazendo? — Regina reclamou. — Passando a noite tentando me agarrar…

— Eu não estava tentando te agarrar, eu estava DORMINDO. — Emma bufou. — E como você sabe que foi a noite inteira? — Ela falou cheia de razão. — Se você percebeu durante a noite e achou tão ruim assim, deveria ter me acordado.

Regina chiou, parecendo uma chaleira irritada e largou Emma falando sozinha, ela não precisava justificar nada. Acordaria Henry para começarem o dia, então Regina foi para o quarto do filho. Enquanto isso, Emma pegou suas roupas e sua bolsa com a escova de dentes, indo se arrumar no banheiro.

Quando Regina voltou para a suíte encontrou Emma usando um shortinho vermelho e uma regata, Regina conseguia ver que Emma estava usando biquíni por baixo da roupa, porque a alça do biquíni amarrada atrás da nuca estava visível, e o cabelo loiro estava preso em um rabo de cavalo.

— O que é isso? — Mills perguntou.

— Isso o quê?

— Essa roupa… — Regina tentou explicar, ela nunca havia visto Emma de shortinho. — Eu nunca vi você usando short.

— É um resort, Regina! Andaremos pela praia, eu não vou ir para o mar de calça jeans… Você trouxe biquíni, né?

— Eu trouxe biquíni — Regina murmurou.

— Ótimo — Emma respondeu. — Agora vai se arrumar rápido, porque eu não quero ter que enfrentar muita gente na mesa do café da manhã.

— É claro que você não quer — Regina resmungou e se trancou no banheiro.

***

Regina, Emma e Henry desceram para o salão do hotel, eles pareciam uma família perfeita que queria passar férias tropicais. Regina estava usando um vestido de praia e Henry estava com bermuda e camiseta, Emma continuava com o short vermelho e a regata branca. Havia uma movimentação diferente no hotel aquele dia, Regina tinha acertado ao desconfiar que ele estaria cheio por conta do encontro da Associação de Combate à Violência Infantil. Havia uma centena de mulheres por lá, todas elas com roupas destoantes, porém, elegantes, saltos de bico fino, luvas que chegavam na altura dos cotovelos e chapéus.

Todas elas pareciam eufóricas, gritinhos de “sente-se ao meu lado”, “faz tanto tempo que não te vejo”, “você deveria me telefonar mais” podiam ser ouvidos. Aparentemente as mulheres do grupo se davam bem. Entre elas havia uma que chamava mais atenção, em um vestido preto de cintura fina, todo o look tinha o mesmo tom, dos cabelos aos sapatos, tudo completamente preto, com exceção da pele pálida e do batom vermelho sangue. Com toda certeza aquela era a Presidente da Associação.

As outras mulheres se demonstravam submissas perto dela, com um ar de respeito e medo, pareciam sedentas para puxarem um saquinho, talvez cair nas boas graças de alguém importante. Não dava para ter certeza, mas sentada em sua mesa, ao lado de sua família, Regina não conseguia desviar os olhos daquela mulher, ela estava sentada do lado oposto da sala, e cada uma das mulheres daquele grupo pareciam querer ter uma oportunidade de falar com ela, que parecia não simpatizar facilmente com os outros.

Emma deu um cutucão na costela de Regina, chamando a atenção da morena. — Qual é o problema?

— Problema nenhum.

— E você tá olhando pra lá por quê?

— Agora eu preciso justificar para você para onde eu olho?

Emma fez uma careta. — Vem, vamos pegar o café da manhã. — A loira saiu arrastando Regina pelo braço para a mesa do café da manhã, sendo seguida pelo filho. Ela foi a mais satisfeita em pegar o pratinho e começar a se servir.

Era uma mesa extensa, com tudo que poderia ser comido no café da manhã: frutas, pães, panquecas, biscoitos, bolachas, bolinhos, croissants, recheios e caldas, sucos, cafés, chás, etc.

Mills olhou para o prato de Emma. — Vão achar que você passa fome em casa.

— E daí? Eu tô pagando caro.

— Você é tão elegante — Regina falou com ironia.

— E você é uma boba. Capaz que eu vou pagar uma fortuna de estadia para ficar preocupada com o que os outros vão achar.

Eles voltaram para mesa, uma mesinha redonda com três cadeiras. Regina voltou a olhar para a mesa da Associação, do lado oposto do salão. Agora, um homem que parecia ser o gerente do hotel, estava conversando com a presidente, ele deu um beijo na mão estendida da mulher, provavelmente, puxou o saco das hóspedes e se afastou.

Então, Regina foi encarada de volta, ela passou tempo demais olhando para ficar despercebida, e o fato de agora Emma encarar a mulher também só piorava tudo. Os olhos claros da mulher se fixaram em Regina, eram olhos de uma cor indistinguível, parecia-se um caleidoscópio mudando na luz. Havia um ar misterioso naquela mulher, Regina não precisava olhar duas vezes para saber que ela era soberba e cheia de si.

Emma franziu o cenho, parecendo um pouco maluca, ainda encarando a mulher da outra mesa. — Por que aquela mulher está te olhando? — Ela resmungou para Regina. — E por que você está olhando para ela? — Ela voltou a perguntar, meio ofendida.

Regina desviou o olhar, sendo arrancada de seus devaneios e se voltando para Emma. — Como?

— Ah, meu Deus — Emma resmungou.

E antes que Regina pudesse resmungar algo em resposta, o homem, trajando terno, se aproximou da mesa delas. — Senhora Mills — ele sorriu —, não tive a oportunidade de recebê-las ontem quando chegaram, mas gostaria de lhes dar boas-vindas. Sou o senhor Stringer, gerente do hotel.

— Mãe — Henry interrompeu, chamando a atenção das duas mulheres —, posso ir brincar? Já terminei meu café da manhã.

— Claro — elas responderam em uníssono. Em seguida, Henry pulou da cadeira e saiu correndo do salão de refeições. Regina achou que o filho havia comido rápido demais, mas talvez ele estivesse ansioso para procurar a sala de jogos.

— Vocês têm uma família encantadora. — Sr. Stringer falou. — Como posso dizer… É sempre inspirador ver o amor em todas as suas formas. Vocês devem ser uma inspiração para a comunidade de vocês.

Regina abriu a boca, ela não acreditava que aquilo estava acontecendo outra vez, mas antes que ela pudesse avisar que ELA E EMMA NÃO ERAM UM CASAL, Emma segurou a mão dela sobre a mesa. — Agradecemos muito pela recepção, obrigada pelas palavras. — Então, ela sorriu, as maçãs do rosto subindo, como se ela fosse um esquilinho fofo. Regina ficou encarando os dedos de Emma se entrelaçando com os seus em cima da mesa.

O homem abanou as mãos freneticamente, como se Emma não precisasse agradecer. — O hotel se importa com diversidade, temos uma política muito importante sobre isso, se tiverem algum problema, basta avisar na recepção.

Emma concordou com a cabeça, sorrindo de boca fechada, enquanto engolia um pedaço de croissant.

— Perdão pela intromissão, mas vocês são casadas… oficialmente? Só por curiosidade.

Swan colocou as duas mãos sobre a mesa. — Não — ela riu —, no momento a senhora Mills anda um pouco mão fechada para me comprar um anel.

Regina fulminou a loira com o olhar, achando a resposta um absurdo.

— Tenho certeza que vai dar tudo certo. — O gerente riu, uma risadinha um pouco teatral. — Foi um prazer. Se precisarem de algo, estamos à disposição! — Então ele saiu, indo puxar saco dos hóspedes da próxima mesa.

A morena olhou para Emma com indignação. — Qual o seu problema?

— Eu tenho certeza que é muito mais fácil deixar que pensem que somos casadas do que explicar como somos as duas mães do Henry. Ou você quer contar toda a história de como fui parar em Storybrooke?

— Bom — Regina resmungou —, você poderia só ter falado que é minha amiga.

Emma estalou a língua. — Quer saber? É até melhor assim, desse jeito ninguém mexe com a gente.

Regina ergueu uma sobrancelha. — Como é?

— Você entendeu, ninguém te incomoda dando em cima de você.

— E como você sabe se eu quero ou não alguém dando em cima de mim? — Regina falou irritada. — Agora é problema seu, se eu quiser me envolver com alguém nas minhas férias?

— Mas você não quer, Henry está aqui!

Regina lançou um olhar desconfiado para a loira. — O que isso tem a ver?

— E se Henry arrumar uma namoradinha por aqui? — Emma meio que desconversou. — O que você acharia disso?

— Ele não vai arrumar namorada nenhuma — Mills franziu o cenho, ela era uma mãe ciumenta.

— Pois é, aposto que ele pensa a mesma coisa de você.

Regina sentiu-se nervosa, aquela mulher era maluca. Ela tomou um gole do suco que estava na mesa, para se acalmar.

— Ei, esse suco é meu — Emma reclamou.

— Eu sei. — Regina tomou outro gole. — E você pode dividir… E sobre você? — Mills perguntou, se referindo aos relacionamentos.

— Eu estou bem — a loira respondeu de forma simples e calma, fazendo Regina revirar os olhos. — Por que a gente não termina logo o café da manhã e vamos para a piscina?

***

O tempo estava fechado, não parecia que choveria, mas havia pouco sol. Entretanto, elas decidiram passar um tempo na área da piscina. Emma estava carregando as bolsas com as coisas de Regina e dela, e elas organizaram as coisas ao lado de duas espreguiçadeiras. Regina tirou o vestido, revelando um biquíni vermelho, Emma fez o mesmo tirando a blusa e ficando de shortinho e a parte superior de um biquíni preto.

— Quer entrar na piscina comigo? — Ela perguntou.

— Não — Regina respondeu —, quero tomar um ar e ler meu livro.

A morena se deitou na espreguiçadeira, abrindo um livro e focando na leitura.

Emma fez um biquinho. — Eu vou para lá — Emma apontou para a piscina, mesmo que Regina não estivesse olhando —, se precisar de alguma coisa.

— Eu sei onde a piscina fica, Emma. Não sou cega.

A loira deixou os braços caírem ao lado do corpo. — Certo — ela falou com um biquinho e foi se sentar na beirada da piscina.

Passaram-se minutos sem que Regina fosse incomodada, mas claro, não duraria por muito tempo. — Olá! — Uma voz grossa falou ao seu lado. Regina tirou os olhos do livro para encontrar o homem que falou pomposo, claramente interessado na mulher, a analisando descaradamente. — Eu sou o Sr. Jenkins, a senhora é?

— Mills, Regina Mills.

Ele sorriu satisfeito. — Sabe, eu sou empresário, venho da Inglaterra… Passando umas férias. Você está de férias também?

A morena forçou um sorriso e concordou com a cabeça.

— E você trabalha com o quê?

— Prefeita de uma cidadezinha no interior.

Os olhos do homem brilharam. — Wow, eu sabia que você era uma mulher importante, e eu nunca erro — ele piscou. — Qual a sua cidade?

Mas quando Regina abriu a boca para responder, eles ouviram um grito escandaloso de — MEU BEM — e Emma estava correndo na direção de Regina. 

A loira parou esbaforida perto da espreguiçadeira, porque tinha corrido para chegar lá o mais rápido possível.

— Meu bem, esqueci de passar o filtro solar — ela entregou o tubo para Regina. — Passa nas minhas costas, por favor. — Com isso, ela quase se sentou no colo da mulher, ficando no meio das pernas dela na espreguiçadeira.

Regina ergueu uma sobrancelha, “meu bem?” desde quanto elas eram “meu bem”? Mas, sem falar nada, ela despejou um punhado de filtro solar na mão e começou a espalhar nas costas de Emma.

— Meu Deus, você é tão branca — ela resmungou, espalhando o filtro solar pelas costas e braços de Emma, um pouco concentrada demais no serviço. — Se você ganhar uma queimadura no sol, não vou te levar para o hospital.

— Nem tem sol aqui direito, Regina.

— Não interessa — a morena respondeu.

Sr. Jenkins ficou claramente constrangido, ele não estava só sendo ignorado, como também a mulher com quem ele queria flertar parecia ter uma namorada ciumenta. Ele fez um barulho com a garganta para chamar a atenção. As duas o olharam, Emma franziu o cenho, o olhando com tanta raiva que Jenkins achou que ela rosnaria.

— Foi um prazer, senhora Mills.

Mas foi Emma quem respondeu. — Aquela ali não é a esposa do senhor — ela apontou para uma mulher do outro lado da piscina —, acho que ela está o procurando.

— Claro — ele resmungo, saindo de perto delas.

— Velho babão — Emma resmungou.

— O quê? — Regina perguntou.

— Falei: que solzão.

— Segundos atrás você falou que não tinha sol.

— Mudei de ideia.

Regina suspirou. — Que história é essa de “meu bem”?

— Aquele velho estava dando em cima de você — Emma justificou.

— E daí?

Emma pareceu pensar — Ele é um homem casado, caso não tenha percebido. Vai ficar dando mole para homem casado agora?

A morena ergueu uma sobrancelha. — E se eu quiser?

— Bom — Emma resmungou ofendida —, eu acho melhor que você não faça isso.

— Entendi — Regina falou com sarcasmo —, você vai me proibir de conversar com homens casados.

— Se quiser, proíbo de conversar com os solteiros também — a loira murmurou baixinho.

— Como é?

— Se quiser entra na piscina também, a água está legal.

Regina fungou, as mãos desceram pelo colo de Emma espalhando o filtro solar por lá, descendo um pouco dentro do decote do biquíni.

Emma deu um sorrisinho de canto. — Bom, era para você passar só onde eu não alcanço, mas se você quiser aproveitar a oportunidade.

Regina deu um tapão no braço da mulher. — Vaza daqui!

Emma se levantou, ainda com um sorrisinho no rosto. — Certo, certo, se quiser entrar na água vou te esperar lá.

Regina jogou o tubo na bolsa e voltou a pegar seu livro, mas antes de começar a ler, perguntou para Emma, fingindo não se importar. — Passou filtro solar no rosto?

— Se você quiser passar também…

— Faça-me o favor — Regina resmungou, ignorando a loira.

***

O piso inferior do hotel era enorme, Henry já havia passado na porta de dezenas de salas: salas de reuniões, salas para fumantes, salas de refeições ele já havia saído da sala de jogos e passou na porta de um salão de portas duplas, havia uma placa em um tripé com os dizeres “Reunião anual da Associação de Combate à Violência Infantil” — Garotinho — uma mulher parada ao lado da porta o chamou, ela pareceu tampar o nariz —, quer um chocolate? — Ela estendeu para ele uma barra enorme embrulhada em papel alumínio dourado.

Ele achou a situação estranhamente inesperada, mas estendeu a mão aceitando o chocolate. A mulher sorriu — É deliciosooo — ela falou com uma animação fora do comum.

Henry começou a se afastar — Obrigado.

— Você não vai experimentar um pedacinho? Se quiser mais…

— Depois — Henry respondeu rápido —, minha mãe não gosta que eu coma doce antes do almoço. — Dizendo isso, ele saiu correndo pelo corredor, largando a mulher falando sozinha.

— Garoto estúpido — ela resmungou sem ninguém para ouvir —, pirralho fedorento e mal-educado.

***

Regina Mills sempre havia falado para Henry nunca aceitar coisas de estranhos, então ele correu para o quarto, porque havia combinado de encontrar as mães no salão de refeições para o almoço. Depois ele perguntaria para Regina se deveria comer o chocolate. Chegando no quarto, ele largou o doce em cima de uma mesinha e começou a trocar de roupa para o almoço, em seguida saiu desesperado para o salão.

***

Emma entrou no quarto, descontraída, nenhum sinal de Regina ou Henry, talvez eles já estivessem esperando pelo almoço. Será que daria tempo de ela tomar um banho antes de se encontrar com eles? Então, antes de conseguir decidir, seus olhos captaram uma barra de chocolate na mesinha de centro, embalado em papel dourado e brilhante. Óbvio que ela comeria, um pedacinho de doce antes do almoço não faria mal.

Ela se deixou cair no sofá e agarrou o chocolate, rasgando a embalagem e pegando três quadradinhos. Bom, ela comeu, era uma delícia, um dos chocolates mais gostosos que ela já havia experimentado, ela voltou a pegar a barra tentando identificar a marca, mas não havia nada escrito na embalagem dourada. Talvez fosse produção do hotel, ela pensou e quebrou outro pedaço para comer.

Então, Emma desviou sua atenção, olhando as notificações no seu celular, por alguns minutos nada aconteceu, até ela sentir a pior dor que havia sentido em sua vida. A sensação era que ela estava queimando por dentro, a dor no corpo era terrível, ela sentiu a garganta queimar como se tivesse bebido ácido. Ela caiu no chão, se contorcendo de dor, até começar a diminuir… Diminuir, diminuir até desaparecer no meio das roupas.

***

Regina fez um bico emburrado, já fazia minutos que Henry e ela estavam esperando por Emma.

— Cadê a sua mãe? — Ela resmungou, olhando pela terceira vez no relógio.

— Vai ver, ela está sem fome — Henry deu de ombros.

— Capaz — Regina respondeu —, eu duvido que ela perderia o almoço do hotel.

Cansada de esperar, Regina voltou a falar. — Vamos ver se ela está no quarto. — Então ela se levantou com Henry, decidida a buscar Emma Swan.

***

A primeira coisa que Regina visualizou no quarto foi a pilha de roupas no chão, depois o chocolate aberto na mesinha ao lado do celular de Emma. — Esqueceu a educação em casa, foi? — Ela reclamou, achando que a loira estava no banheiro.

Não houve resposta, mas um ratinho branco saiu debaixo do sofá. Regina tomou um susto dando um pulo. — Um rato! — Ela tentou pisotear o bicho, que chegou perto dela, com o salto, sapateando de um lado para o outro enquanto ele corria no chão fazendo um som desesperado de “squeak, squeak”.

— Mãe, para! Não é um rato — Henry se apressou e se ajoelhou no chão, agarrando o bichinho. — É um camundongo doméstico, tá vendo? — Ele ergueu a mão, mostrando o ratinho branco. — Deve ser o bichinho de estimação de alguém, ele deve estar perdido.

— Henry! Larga esse rato! — Regina brigou enojada.

— Mãaae, para com isso! — Henry, se levantou, colocando o bichinho na cômoda. — Eu posso ficar com ele? 

Regina Mills encarou o rato branco em cima da cômoda, o bicho estava surpreendentemente paradinho, era um daqueles ratinhos bonitinhos, apesar de Regina ter um pouco de nojo de todos os ratos.

— Regina!

A morena franziu o cenho, jurando que estava alucinando. O rato tinha falado com ela? Por que o rato tinha falado com ela com a voz de Emma Swan? Por que o rato ficava olhando para ela como se entendesse alguma coisa?

— Regina — a voz chamou de novo.

Dessa vez, a morena olhou aterrorizada para o rato. — O que é você?! — Ela perguntou, pronta para acertar ele com a coisa mais próxima, se precisasse.

Se um rato pudesse revirar os olhos, com certeza esse faria. — Sou eu, a Emma.

Regina piscou atordoada, até Henry ficou em choque. Em seguida, Regina riu de nervoso, claro que não, ela pensou, seria impossível Emma ser um rato.

— Regina? — O bichinho chamou outra vez. Então tudo ficou escuro para Regina Mills e ela desmaiou no chão do quarto.


Notas Finais


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