História Crumbling Dreams - Call me boss

-Não sei, por isso pergunto. -Ballora ri. -Você está meio estranha... digo.. não sei explicar, mas parece que minha presença lhe incomoda?

Não! Ballora acha que a odeio agora! Baby! Você não é nem um pouco cuidadosa quando tem Ballora no meio! Agh! O que digo pra ela agora?!

-Não! Ballora sua presença pra mim é uma das melhores... -Tá, não exagere na verdade. -Você faz eu me sentir b-bem...

-Oh! -Ballora se espanta um pouco, mas logo volta a sorrir ainda mais graciosa. -Fico feliz em saber... mas então por quê está assim? 

Porque não sei como agir perto de você, não mais! Desde o dia em que completei meus 20 anos e comecei a te "perceber" mais... Ballora! Você não devia estar perguntando essas coisas!!!! E nem eu pensando besteiras! 

-Sabe...  se não quiser falar não precisa. -Ballora diz ainda sorrindo. -Não se preocupe,

-Não, não é nada. -Digo e dou uma de garota orgulhosa. -Acredite, eu só estou pensando demais... sou eu quem diz não se preocupe. Deixe-me dizer.

Ballora prestava alta atenção nas minhas palavras. 

-Sua chefe aqui, diz não se preocupe! -Balanço a cabeça

-*risos* Oh, chefe é? -Ballora se aproxima. -Ok, se a chefe diz... está tudo bem, então...

-Ó-ótimo.

Ballora permaneceu perto e, eu nem me movia pra longe apenas continuava. Em um certo momento, em que tivemos que desviar de um homem correndo disparado, ela se aproximou bruscamente.

-Ei, cuidado senhor! -Ballora disse ao homem que apenas fez um gesto com a mão. -Mal educado...

 Pude sentir o cheiro do seu perfume, não era aquela coisa doce e enjoativa, não exatamente, não sei explicar, mas era algo que combinava com ela! Algo adulto.... o que estou falando? Oh, meus deuses.

-Chegamos Baby!

Ballora diz e olha para um enorme prédio. O que provavelmente seria sua casa. OK BABY. Ballora disse que morava em um prédio onde há anos vem montando seu estúdio de dança, disse também que já estava quase completo só faltavam umas pequenas coisas. Só ouvi ela dizer isso e depois disso eu me perdi no... no sorriso dela? é provavelmente. Ballora e, eu entramos no prédio onde ela me guia até o elevador, entramos e ela aperta o último botão.

-Você disse que esta fazendo o seu estúdio no ultimo andar certo? -Ballora acena com a cabeça. -Mas como foi isso? Você comprou o ultimo andar ou... como assim?

-*risos* Na verdade o dono pretendia fazer uma cobertura no ultimo andar, mas parece que desistiu por razões pessoais. Bom, eu pensei bem e resolvi compra-lo... sabe tinha minhas economias para aquele outro estúdio. -Ballora explicava aquilo tudo e era como se eu já tivesse ouvido.. -Mas este sairia bem mais barato e também ele é maior sem falar que é no mesmo prédio em que moro. Mas eu já lhe disse isso, certo? 

-Hã? Quero dizer... disse?

-Sim. -Balllora riu da minha provável cara de idiota. -Você ficou tão fofa com aquela maquiagem...

-... C-claro foi você quem a fez...só por isso que diz isso. -Digo cruzando os braços. -E obrigada por fazê-la.

-Sim... fui eu quem fez, mas você ficou fofa, com ela sim! -Ballora aperta minha bochecha. -Ah, olhe chegamos.

   - - - - - - - 

-Vamos lá Baby! -Ballora me incetiva. -Você consegue, é um simples fouette. Apenas um você consegue!

É, é ela esta certa. Já aprendi tanta coisa nesses dois meses "treinando" é apenas UM giro! Tento o giro, má ideia... talvez? Sabe,já caí muitas vezes na minha vida e essa queda nem foi das piores... enquanto girava, meu pé me "sacaneou" e eu caí. É. De joelhos! 

-Ai. 

-Baby! 

Ballora vai até mim e me coloca sentada no chão, ela parecia preocupada.

-B-Baby! v-você está bem... Baby, seu joelho! M-me desculpe, eu não devia ter pedido tanto de você, você estava indo bem! E eu forcei você a fazer o...

Pra falar a verdade? Nem estava doendo. Não vou mentir... eu estava adorando Ballora tão perto de mim e me dando tanta atenção. Eu poderia apenas dizer que não foi nada...

-Calma... Ballora... não foi nada. -Ela me olha meio surpresa. -Vê, foi só um arranhão, nada de mais.

-M-mas está sangrando...

-É está. -Olho o arranhão, só sangrava um pouquinho. -Mas não é grande coisa, nada como um...

-Um band aid não resolva. -Ballora sorri meio...bom, nervosa. -Espere aqui, eu vou pega-lo e já volto.

Ballora se levanta e vai até o banheiro. Ballora fez deste local um estúdio completo! Tinha uma pequena cozinha onde ela fazia vitaminas e lanchava, Ballora ficava aqui bastante então imagino que tenha que ter um banheiro também, acho que a unica coisa que não tem é uma cama. Ballora deve adorar ficar aqui, tem uma bela vista da cidade afinal. Logo Ballora volta com um band aid em mãos, parecia ser um de ursinhos... Ah, fofo. Ela então se agacha abre a embalagem e coloca cuidadosamente no arranhão.

-Pronto! -Ballora sorri. 

-Obrigada...

Ballora ficou olhando para suas pernas, sem seu sorriso, apenas uma carinha meio triste... isso é... ruim , ver Ballora assim é ruim, dói.. sabe?. Ballora jamais deve ficar triste, seu sorriso é radiante, é maravilhoso! Só de lembrar dele já tenho vontade de sorrir. Respiro fundo e me aproximo mais dela, mesmo estando ajoelhada ela continua maior que eu. Ballora sempre foi mais alta, mais velha,mais bonita... mais tudo! nunca quis ser ela! nunca invejei ela.. eu sempre quis só estar só perto dela, é estar perto dela e ser amiga dela já era o suficiente. Mas no meu aniversario de 20, exatamente no dia,as coisas com Ballora começaram a mudar, mudar demais... eu comecei a querer mais contato com ela.. ansiava pelo mais dos simples toque de mãos.. Afasto esses pensamentos.

-Ei, Ballora.

Ela me olha, resolvo "testar" algo, me ajoelho e me aproximo mais o que à deixa surpresa, mas ela não se afasta. Ok. Coloco minha coxa entre as suas, em seguida levo minha mão ao seu rosto e olho nos seus olhos, suas lindas iris lilás, seus olhos brilhantes sempre felizes agora transpareciam uma certa surpresa. Aproximo meu rosto do seu até poder sentir sua respiração. Doce aroma era aquele, sem palavras para descrever o que estou sentindo, Ballora estava tão perto de mim, eu estava sentido-a... podendo imaginar com seria sentir suas mãos em meu corpo, eu realmente não estava no meu "normal". 

Está vendo Ballora? Está vendo o que você faz comigo? 

Faltam centímetros apenas para eu prova-lá, eu devo? Será que posso? Me desculpe Ballora, mas eu preciso disso...

Me entreguei ao momento e deixei esse sentimento sair de  mim, compartilha-lo com você, Ballora, compartilhar esse sentimento com você é perfeito...

Os lábios macios e gélidos de Ballora contra os meus, era uma sensação unica, era a primeira vez que experimentava aquela sensação ao beijar alguém. Era como se o mundo pudesse acabar agora mesmo e, eu não ligaria, nada mais me importa. 

Nos separo e solto um suspiro alto, Ballora logo segura minha cintura e me puxa para outro beijo, mais selvagem, mais rápido, cheio de luxúria. Pelo visto não sou a unica cujo a vontade falou mais alto. Vontade? então Ballora também tinha essa... vontade? 

Ballora explorava minha boca selvagemente enquanto subia uma de suas mãos até minha nuca e aprofundava o beijo, logo me puxa para ainda mais perto. Antes de encerrarmos o beijo mais uma vez.. mordo seu lábio inferior com força até minar sangue ali, Ballora vacila e deixa um gemido de dor misto em prazer escapar. Era exatamente o que eu estava esperando. Ballora leva uns segundos para abrir os olhos e quando abre, o que vejo é um olhar brilhante e feliz... sim, feliz...

-Ballora... -Digo baixo. 

-Baby?

-Ballora!! eu.. 

Quer saber? Acho que ela já percebeu! Avanço novamente em seus lábios. Oh, meus deuses! como era viciante. Ballora não reclamou, ao contrario ela retribuiu, e retribuiu muito bem, o beijo começou rápido assim como o anterior, mas aos poucos foi ficando lento e doce, com algo além daquela selvagem vontade.

Ballora lentamente guiou-me fazendo com que eu deitasse no chão de seu estúdio. Ballora estava em cima de mim, percorria suas mãos em minha barriga por de baixo de minha camiseta. Suas mãos eram frias, porém macias. O que era aquilo tudo!? O que eram todas aquelas sensações?

Ela então, desce para meu pescoço onde começa a chupa-lo. Tento com todas minhas forças não gemer, mas era quase que impossível! Ballora para e tira minhas mãos da boca.

-Por favor não se contenha... -Ballora diz com uma voz rouca e sexy. -Deixe-me ouvi-la.

-Uhum... -Ballora volta para meu pescoço. -Ngh! aaan!... Ba-gh!

Ela ta me enlouquecendo! Ballora isso é injusto!

-Ngh! B-Ballora? 

Ballora vacilou novamente, aproveito a deixa e inverto as posições, foi tão rápido que Ballora nem sabia como agir. Sorrio com a carinha de confusa que Ballora faz e então me aproximo fazendo-a pagar por suas injustiças. Passo minha língua pesadamente por seu pescoço e lhe dou uma leve mordida Ballora geme meu nome alto. Mas não é isso que eu quero ouvir.

-Ei, não use meu nome... -Digo em um tom autoritário prendendo seus pulsos.-Me chame de.. "chefe"!

-Ch-chefe? ... 

-Uh-hum...

-M-mas Baby... NGH!!

-Chefe! -aperto meu joelho contra sua intimidade. Merda.. o que eu to fazendo..

-B-baby... ugh

-Você não vai me desobedecer vai?

-N-não... Chefe.

-Ótimo... Boa bailarina.

Ballora me chamando assim realmente me enlouquece ainda mais.A forma doce e ao mesmo tempo sexy em que ela fala... o jeito que ela me olha.. aquele brilho..  Eu realmente não tinha parado para perceber pra onde aquilo estava indo, eu realmente iria até o fim?