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História Curious - Único


Escrita por: JohnnyZeppeli

Notas do Autor


Oi povoo, como estão?
Antes de tudo, quero dedicar essa fic à minha amiga Helena dos Anjos por ter iluminado minha cabeça com essa ideia de fic HEHEHE (e eu fiz ela shipar Sabo e Ace. Uma bela troca, não? hue)
- Eu os deixei um pouco OC porque queria passar aquela personalidade de 'rapaz jovem e confuso', afinal acho que muita gente conhece caras assim EHUAUHEUHEA.
- Todos os rapazes tem a mesma idade (18 anos) menos o Luffy.
Fiz o Sabo como sendo filho da Ivankov porque:
1- odeio o Outlook (quem gosta dele? cruzes hehehe)
2- porque queria deixar os acontecimentos mais divertidos.
3- pensei no Kuma também, mas não da pra fazer ele sendo alguém divertido UHEHUEUHA então foi a nossa Iva mesmo <3
Ah, e pra quem tem curiosidade: Ivankov é um homem, porém é uma Drag, o que torna 'certo' chamá-la pelo feminino. Mas não me impede de fazê-la sendo pai, até porque né... Um pai desses, eu adoraria <3 HUEAUHEHUA
Mais uma coisa: vale lembrar que "mais novo" e "maior/mais alto" refere-se ao Sabo (20/03 - 1,87m), e "mais velho", "menor, mais baixo", ao Ace (01/01 - 1,85m).
Enfim, espero que gostem!

Capítulo 1 - Único


Fanfic / Fanfiction Curious - Único

Aos 15 anos, tudo começou a ficar confuso para Portgas D. Ace. Ele era do tipo que nunca tinha se interessado por garotas, porém sempre guardou isso para ele.  Porém, aos 15 anos, a vontade de dizer foi muito grande e, com isso, o moreno se assumiu para sua família e para seu melhor amigo, Sabo. Ele obteve aceitação de ambos os lados, afinal, não era sua sexualidade que faria as pessoas o amarem menos.

                Porém, ao contrário dele, uma pessoa muito próxima de si tinha as mesmas dúvidas, mas, diferente do amigo, nunca teve coragem de assumir.

~~

Aos 18 anos, a maioria dos meninos tem as mesmas vontades: namorar e transar. Muitos deles não querem compromissos sérios, ficando apenas com a segunda opção, enquanto uma pequena parcela não deseja nenhuma das duas coisas, o que é mais raro. Porém, muitos deles ficam apenas no desejo, sem ter com quem realizar tais atos. Alguns até começam a despertar certas curiosidades, a vontade de provas coisas “novas” e “diferentes”. Contudo, alguns guardam essas curiosidades para si por medo de reações.

                O caso de namoro se aplicava a Sabo e Ace. Ambos eram rapazes muito bonitos e cobiçados, porém nenhum deles chegou além de beijos, mesmo que fossem poucos, visto que ambos eram do tipo que não gostavam de beijar “desconhecidos”. Isso nunca incomodou nenhum dos dois, porém, chegou uma hora em que a maior parte de seus amigos já haviam passado da “primeira fase” de um namoro, e isso começava a fazer com que os dois garotos ficassem mais... Sem jeito? Felizmente, eram amigos o suficiente para conversarem sobre isso entre eles.

                - Eu te contei o que aconteceu comigo ontem? – Sabo perguntou.

                - Pegou alguém?

                - Quem dera, mas não. Eu estava saindo da sala e passei no banheiro. Lá eu vi o Law agarrando alguém de forma nada inocente, só não consegui ver bem quem era.

                - O Law? Achei que, com aquele jeito dele, ele nem ao menos se interessava por alguém.—O moreno riu.

                - Ah, pare, ele é bem bonito. Acho que só nunca tinha encontrado alguém. Imagino que, pra ficar com o Law, deva ser um cara alto, de corpo definido, maduro e bonito.

                - Ora, tá interessado nele, por acaso? – Sorriu, recebendo o mesmo sorriso do loiro.

                - Você sabe que não fico com homens. – Sabo riu, sem jeito. - Mas aposto que você gostaria de vê-lo dando em cima de você. – O moreno deu ombros. Não tinha como discordar

                - Se for isso, então é mais um cara da nossa sala que tá namorando. – Ace suspirou. O fato de ser um dos únicos solteiros (e virgens) em sua sala o deixava um tanto chateado.

                - Ace, relaxa. Não tem motivos pra você achar que é pior que alguém só por não namorar. Um dia você vai encontrar alguém, certo? – O mais alto sorriu.

                - Digo o mesmo pra você. Mas, sabe de uma coisa? Acho difícil imaginar você namorando. – O moreno sorriu.

                - Ué, por que?

                - Sei lá. Acho que é por causa da nossa convivência. Não sei nem como você não acabou namorando a Koala.

                - Ah, Koala era uma ótima pessoa, mas percebi que nossa relação era mais uma amizade colorida do que um namoro. Fora que ela era muito inocente, nem me imagino fazendo algo “além” com ela.

                - Entendo...

                - Aliás, me desculpa se eu parecer intrometido, mas o que rolou entre você e o Marco?

                - Ah – Sabo notou que o rosto do amigo tomou uma coloração bem avermelhada. – Eu achava ele bonito, só isso. Ai fiquei com ele, como você sabe, mas o cara já achou que íamos namorar ou coisa do gênero. Ele é bonito, mas não tem uma personalidade que me agrade, sabe? Por isso me afastei, não quero nada sério com ele não.

                - Ora – o loiro sorriu – você reparou que, ambos estamos solteiros, queríamos alguém porém evitamos quem se aproxima? É até engraçado. – O mais baixo correspondeu o sorriso.

                - Eu prefiro assim, na verdade. Nem todos são como Zoro e Sanji – o moreno riu, lembrando-se do casal de amigos que namorava desde os... 13 anos? 14? Não se lembrava ao certo, mas realmente fazia muito tempo. – Alguns só namoram de verdade depois de muito tempo.

                - Que rapaz poeta! – O loiro deu-lhe um tapinha nas costas. – Mas chega de falar disso.  Vamos no Luffy hoje, certo? – Luffy era primo de Ace, e adorava reunir os amigos e família em sua casa para comerem carne. – Você vai dormir lá?

                - Vou sim. Luffy disse que queria nos contar algo, mas só quando a casa esvaziasse. Como isso só vai acontecer na manhã do dia seguinte, é melhor dormirmos lá.

                -Certo, então. Eu vou passar em casa pegar minhas coisas e te encontro aqui de novo.

                O moreno assentiu, levando o amigo até a porta de sua casa e despedindo-se dele.

~~

Ao chegarem no local, depararam-se com algo que já era comum: A casa estava cheia e bem barulhenta. Roger, Dragon e Ivankov faziam uma competição de quem aguentava mais canecas de sakê, porém os três aparentavam ter órgãos de ferro.

                - Sabo, Ace-boy, venham conosco! – A Drag Queen acenava para os garotos.

                - Pai, você sabe que eu não bebo. – O loiro parecia constrangido com o escândalo de seu pai, arrancando risadas dos rapazes próximos a ele.

                - Pare com isso, mostre ao Roger e ao Dragon que nosso sangue é mais forte que o deles.

                - Deixe o moleque, Ivan. É melhor ter alguém pra te carregar se algo acontecer.

                - Se algo acontecer você sabe que vou dormir aqui, Dragon. E nem preciso de convite. – Dragon gargalhou. Sabia que seu amigo era do tipo que não precisava de convites.

               - Certo, Sabo, te deixarei em paz. Mas quero ver você sendo um arraso nessa festa, viu? Tem vários meninos lindos, quem sabe hoje eu ganhou um genro.

                - P-Pai! Eu não fico com meninos! – Sabo tinha seu rosto corado, arrancando um leve “sei, sei” do seu pai.

                - Sabo, você bem que podia se acertar com o Ace, não é? Não aguento mais meu filho depressivo porque não arruma alguém pra namorar.

                - P-PAI! – Fora a vez de Ace ter seu rosto corado. Novamente, os três adultos caíram na gargalhada, deixando os mais jovens constrangidos.

                - Pois é, até o Luffy tá namorando. Um cara! E até que ele é bem bonito. Ouvi dizer que é filho de médicos. – Dragon afirmou. Apesar de claramente alcoolizado, ele era o mais consciente ali.

                - Como é? – Ace se espantou.

                - Ora, você não sabia? Bem, fique de olho. Acredito que o rapaz vá chegar a qualquer hora. – Dragon deu ombros, voltando a beber com os amigos.

                Ace ainda encontrava-se inconformado. Sempre fora o primo “super protetor”, daqueles que achavam que Luffy ainda era uma criança indefesa e que só poderia namorar depois dos 30 anos.

                - Ace, qual o problema? Finalmente você tem um cunhado, de certa forma. – O mais alto ria.

                - M-Mas Luffy é muito novo pra isso! Ele é uma criança, crianças não namoram!

                - Ele tem 15 anos, Ace. Na idade dele você descobriu sua sexualidade e tinha uma paixonite pelo professor Shanks.

                - Porra, não me lembre disso. – O mais baixo bufou. – D-De qualquer forma, eu quero conhecer o cara. Vou procurar o Luffy e-

                - Ace!! – O menor pulou nos braços do mais velho. – Você veio!

                - Claro, eu nunca perco as  festas do tio Dragon!

                - Ótimo! Eu ia esperar todos irem embora, mas eu não ligo. Quero que você e Sabo conheçam uma pessoa. – Luffy segurou a mão do moreno que, por sua vez, segurou a do loiro, puxando-o até onde Luffy os levou. – Esse é meu namorado, o nome dele é-

                - Law? – Os dois disseram juntos.

                - Ah... Oi. – Ao contrário deles, o mais alto não parecia surpreso.

- Wow, vocês se conhecem? – Os olhos do mais novo brilhavam.

                - Sim, estudamos juntos. – Ao contrário de Ace, Sabo parecia feliz em “conhecer” o namorado de Luffy. – Achei que você conhecesse apenas Zoro e Sanji.

                - Oh, legal! Então vocês são amigos, shishishi. E eu conheci o Torao depois daquele dia que fui parar no médico por comer demais, lembra? O pai dele trabalha lá e ele tava por lá, shishishi. – Sabo sorriu, dando uma cotovelada discreta em Ace.

                - Oh, eu lembro disso, e sim, somos amigos. Mas Luffy, Law nunca te fez algum mal, certo? Digo, ele cuida bem de você?

                - Ué, cuida sim.

                - Ace, não precisa ter ciume. Venha, vamos deixá-los ai. – O mais alto o puxou pelo braço, afastando-o do local. – Por favor, eu te falei que Luffy não é mais uma criança. Não deixe seu ciúme estragar isso.

                - Desculpe... – O mais velho abaixou o rosto. – É que é estranho. Luffy namorando antes de mim faz eu me sentir um pouco solitário. – Ace ergueu o rosto, encarando as pessoas ali. A grande maioria beijava alguém, e também pôde ver seus colegas Sanji e Zoro fazendo isso. – E-Eu preciso beijar alguém! – O moreno deu um passo, porém foi impedido pelo loiro.

                -Pra que isso? Aqui só tem bêbado, isso seria nojento!

                - De sóbrio aqui eu só to vendo Luffy, Law e você. Por acaso, quer que eu te beije?

                - E se eu disser que quero? – A resposta saiu de forma automática, deixando ambos constrangidos.

                - C-Como é? Sabo, você...  – O loiro evitava contato visual. O menor segurou sua mão, puxando-o para o quintal, visto que o local estava mais tranquilo. – Você gosta de homens?

                - Eu não sei... – O loiro tinha sua voz baixa. – Eu acho que sempre tive curiosidade, na verdade. Mas nunca soube com quem tentar e nem como te falar.

                - M-Mas desde quando você sente isso?

                - Na verdade, eu meio que sempre tive atração, e isso aumentou depois que você ficou com o Marco. Eu me perguntava como era a sensação de beijar alguém do mesmo sexo e, aparentemente, isso nunca passou despercebido pelo meu pai. Ele me falou para procurar alguém de confiança e matar essa curiosidade, mas nunca soube como falar isso pra você.

                - Então... – O moreno se aproximou. – Eu sou sua pessoa de confiança?

                - Sim, e muito. -  O maior segurou o rosto do mais velho, cortando cada vez mais a distância entre eles. Sentiu os lábios colarem nos seus, porém foram interrompidos pelos gritos de Ivankov.

                - Sabo, Ace-boy! – O maior abriu a porta do quintal, porém logo percebeu o que estava para acontecer ali. – Ora ora... – Sorriu. – Bem, me perdoem. Mas Roger mandou avisar que a comida está servida.

-C-Certo, obrigado, pai. – O loiro deu um aceno. – Vamos?

                - Claro. – Ambos estavam sem jeito.

~~

“Merda, merda, merda, merda”. Isso era a única coisa que se passava pela mente do loiro. Em sua cabeça,  tinha tomado uma decisão horrível e agora Ace não olharia mais para a sua cara. No mínimo, ele teria pensamentos errados, também.

                Será que Ace pensaria que seu amigo estava apaixonado por ele? Isso não seria verdade. Sabo sempre o admirou, porém o que aconteceu foi uma simples curiosidade. Mas e se Ace o julgasse por isso? Será que seria motivo para ele se afastar? Pelo menos, por enquanto, Ace não parecia ligar pra isso, pois competia com Luffy à respeito de quem conseguia comer mais carne em menos tempo. A cabeça do loiro estava passando por um turbilhão de pensamentos enquanto ele encarava um simples prato vazio, e isso não passou despercebido pela sua “sogra”.

                - Sabo-kun, algum problema? Você nem tocou na comida.

                - A-Ah, não é nada, Rouge-san. Só estou pensando em umas coisas.

                - Meu menino está pensando em Ace, estou certo? – O olhar do loiro o entregou por completo. – Rá, eu disse! Conheço meu filho!

                - Ora, o que te faz pensar no Ace? – Rouge deu um sorriso encantador.

               - É que... Podemos conversar em outro lugar? – A loira assentiu, acompanhando o mais novo até o quarto de visitas. – Pra vocês, como família, como foi quando o Ace... Se assumiu?

                - Ora... Foi normal, digamos assim. Na verdade, Roger e eu sempre percebemos sua falta de interesse em garotas, mas o deixamos em seu tempo. Quando ele se descobriu, ele pensou que o recusaríamos, mas mostramos a ele todo o apoio do mundo. Por que a pergunta?

                - É que eu... É, eu tenho curiosidade sobre isso sabe? Sobre... Beijar um homem. E falei disso com o Ace, mas acabou não dando muito certo e agora não sei nem como olhar na cara dele.

                - Mas por que você acha que Ace faria algo de ruim pra você?

                - Não sei dizer. Acho que ele se sentiria magoado pelo fato de eu nunca ter contado isso pra ele.

                - Mas você se sente assim há muito tempo?

                - N-Não. Quer dizer, depois que o Ace ficou com o Marco essa curiosidade aumentou. Eu falei pra ele, mas não queria que ele pensasse coisas erradas. Não é como se eu estivesse apaixonado por ele, mas também não é como se eu estivesse o usando, é só que... Nem eu sei. – O loiro bagunçava seus cabelos, confuso. Rouge novamente sorriu.

- Ace vai entender tudo se vocês conversarem, certo? Confie nele. – Ela abraçou o garoto, dirigindo-se até a porta. – Ah, aliás, vocês vão dormir aqui, certo? – O mais novo assentiu, recebendo um sorriso da mulher que deixou o quarto. O loiro suspirou, sentando na cama mais próxima e pensando no que fazer para arrumar esse mal entendido, quando foi interrompido pela porta sendo aberta.

                - O-Oi... – Uma figura de cabelos negros, muito parecida com a mulher que acabara de sair do quarto, apareceu. – Minha mãe disse que queria falar comigo.

                - Que? M-Mas eu não... – “Rouge, não fode, por favor”, pensou. – Bem, entre. – O mais baixo se aproximou, sentando ao lado do loiro.

                - Então, desculpe se parecer muito direto. Mas por favor, me conte a história inteira. – Ace ouviu seu amigo suspirar.

                - Bem... Na verdade, assim como você, nunca senti atração por garotas. Koala foi minha forma de confirmar isso, por esse motivo que não fui mais além com ela. Não queria iludi-la e não queria ter algo sério com alguém que eu não gostava. Mas, mesmo antes disso, quando você se assumiu, meu medo aumentou. Tive medo de você pensar que eu estava fazendo isso pra “chamar atenção” ou só por “modinha”, essas coisas.

                - Mas por que eu faria isso?

                - E-Eu não sei, Ace! Mas quando você fica inseguro, só pensa no pior. – Ace não pôde deixar de sorrir de forma discreta.

                - Mas bem, eu estou aqui. Não te julguei em nenhum momento.

                - Obrigado por isso... Mas eu não me sinto bem, sabe? Aquilo que eu te pedi... Eu não quero que pense que eu estou te usando, ou algo do gênero.

                - Todo mundo tem sua curiosidade, não? E se eu disser que já me imaginei beijando um amigo? – O rosto de ambos encontrava-se corado.

                - Ah é? – O mais alto abriu um sorriso. – E quem seria esse amigo?

                - Não sei... – Seus rostos foram se aproximando – Quer ser o escolhido?

                - Ok, eu faço esse esforço. – O loiro mordiscou o lábio do mais velho, iniciando um beijo calmo e sendo prontamente correspondido.

                Apesar de não ser o primeiro para nenhum dos dois, ambos estavam um pouco atrapalhados. Quem sabe, por conta do nervosismo, o que deixou o momento mais fofo. Mesmo sendo a pessoa mais nervosa ali, Sabo conduzia o beijo de forma calma, extremecendo ao sentir a língua quente do amigo em contato com a sua. O mais alto começou a caminhar com suas mãos pelo corpo do moreno, e não pôde negar que se sentia cada vez mais atraído com o que sentia. Não havia curvas, seios ou um corpo fino. Havia um tronco robusto e reto. E o loiro estava adorando isso.

O mais novo levou uma de suas mãos até a orelha do moreno, acariciando o local que ele sabia ser o ‘ponto fraco’ do amigo. O ato arrancou baixos gemidos do mais velho, que começou a aproximar seu corpo do corpo do loiro. Ao romper o beijo, Ace tombou sua cabeça para o lado, deitando na mão de Sabo enquanto ainda recebia sua carícia. O loiro, por sua vez, tinha seus olhos fixos no rosto do moreno, notando principalmente suas sardas, coisas que sempre lhe chamavam atenção.

                - O que achou? – O moreno tinha a voz baixa.

                - Não sei opinar. – O mais alto abriu um sorriso discreto.

                - C-Como assim? – Ace encarou o amigo, espantado.

                - Quero dizer que isso não foi o suficiente para me decidir. – O sorriso começou a se tornar malicioso.

                - Oh, entendo... Acho que posso te ajudar, então. – Ace puxou o loiro pelo pescoço, colando seus lábios nos dele novamente. Sabo não mentiu quando disse que não sentia nada por Ace, porém esses beijos estavam deixando-o completamente confuso. O mais velho repetiu os atos do loiro, tocando no corpo do rapaz. Sabo tinha um corpo muito bem definido, e isso sempre encantou o moreno, além de sua cicatriz no olho, resultado de uma tentativa de preparo de uma refeição quando o garoto tinha 11 anos. Ao lembrar disso, Ace começou a rir, interrompendo o beijo.

                - O que houve? – O mais alto perguntou.

                - Nada demais. Eu só estava lembrando de algumas coisas que passamos juntos, sabe? – O moreno passava os dedos por entre os fios claros.

                - Entendo. Temos muitas coisas pra recordar, não é?

                - Sim, várias.

                - Você... – O mais alto se aproximou, mantendo o mesmo sorriso malicioso de antes – quer ter uma nova memória?

                -S-Sabo, o que você –

                - Shh ~ só me responda. – Ace sabia o que o loiro desejava.

                - M-Mas assim, do nada?

- Ué, queria o que, uma autorização? – O loiro passava sua língua pelos lábios entreabertos do menor.  Ace abriu seus lábios, iniciando um novo beijo. Ele não tinha como vencer o mais novo nessa discussão. E, apesar de tudo, não é como se ele não desejasse isso também. O seu “amiguinho” não o deixaria mentir.

                O loiro empurrou o menor contra a cama, ficando por cima dele. Suas mãos passeavam pelo corpo ainda vestido, e as roupas já começaram a se tornar um incômodo. Sabo friccionava seu membro sobre o de Ace, sentindo o moreno gemer, sem conseguir esconder o volume que já se formava ali. O mais novo levou a mão esquerda até o membro do menor, pressionando-o, fazendo com que o moreno interrompesse o beijo e soltasse gemidos mais altos do que os últimos.

                Ace, por sua vez, ergueu o joelho na altura do membro de Sabo, roçando-o no local e sorrindo ao ouvir que o mais novo também gemia. De forma sensual, o mais velho segurou a barra de sua própria camisa, erguendo-a lentamente e observando o olhar do loiro sobre si. Não é como se eles nunca tivessem se trocado frente à frente, porém, nesse momento, as sensações eram, de longe, bem diferentes.

               O loiro abandonou o membro do moreno, levando suas mãos até o cós da calça do rapaz e abaixando-a lentamente. Ace o encarava com o rosto corado, porém não deixava de sorrir. Ao retirar a peça por completo, Sabo observou o mais velho com uma única peça de roupa, deixando-o completamente sensual. Afastou-se, sentando-se na cama e chamando pelo menor.

                - Sua vez, agora. – Piscou para o rapaz de sardas. Por um momento, Ace pensou se o rapaz diante de si era o mesmo que estava totalmente inseguro poucos minutos atrás.

O moreno engatinhou até o maior, segurando seus ombros e beijando seu pescoço. Com a mão direita, ele caminhou até o membro do mais novo, apertando-o por dentro da calça. Conforme o loiro gemia, Ace aumentava a pressão nos beijos, deixando marcas em seu pescoço. Retirou a mão do membro, abaixando as duas peças que o cobriam, revelando seu “amigo” já ereto e pulsante. Ao encará-lo, Sabo não pôde deixar de notar uma certa insegurança no olhar do amigo.

                - Algum problema?

                - É... – Ace corava. – Eu nunca nem fiz isso, você sabe. Não sei nem como começar. – Sabo corou igualmente ao perceber ao que Ace se referia.

                - A-Ah, bem... Já sei, vamos olhar na internet!

                - Que? Não! – O moreno segurou as mãos do loiro. – Não é um momento pra isso. – Ace respirou fundo, segurando o membro de Sabo. – Ok, vou começar devagar. – Ele se aproximou, abocanhando a glande. Os movimentos de sucção eram lentos, e vez ou outra o moreno se engasgava. Apesar da falta de experiência, o loiro não podia negar que a sensação era ótima, e a visão que ele tinha era não só excitante, mas também fofa. 

Não demorou muito para que Ace se acostumasse com o que tinha em sua boca, conseguindo aprofundar a sucção. Agora, já podia ouvir gemidos mais altos do mais novo, sons que eram prazerozos para ambos os rapazes. O maior levou sua mão direita até os cabelos negros do mais velho, puxando-os para trás e forçando o rapaz a interromper os movimentos. Ao olhar para a expressão – totalmente excitante – de Ace, Sabo chegou ao seu limite, e parte do líquido acertou o rosto do moreno.

                - Ora... – Ele lambeu o líquido, sorrindo.

                - Poxa, que vacilo o meu... – Sabo fingia estar preocupado. – Acho que vou precisar te recompensar. – Aproximou-se do cós da última peça de roupa do moreno, abocanhando-o e retirando a peça de forma lenta. O membro praticamente saltou para fora, e o loiro não tardou para terminar de retirar a peça e abocanhá-lo.

                Diferente do moreno, o mais novo parecia muito mais tranquilo com o ato. Apesar da dificuldade em abocanhá-lo até o fim, Sabo parecia ter maior conhecimento do que fazer. Passou sua língua por toda a extensão do membro do moreno, sentido o rapaz se contorcer com o prazer. Ao contrário do loiro, Ace não retirou seu membro, desfazendo-se na boca do mais novo. O loiro, por sua vez, levantou-se, lambendo os cantos dos lábios e puxando o moreno para outro beijo. Sentou-se na cama, puxando o menor para seu colo. Seu membro já estava ereto novamente, e Ace não pôde deixar de gemer ao senti-lo roçando em sua entrada.

                Ao encerrar o beijo, fora a vez do loiro deixar suas marcas. Voltou a acariciar a parte de trás da orelha do moreno, deixando seu pescoço mas visível. Passou sua língua por toda a extensão do ombro, passando pelo pescoço e chegando em sua orelha “livre”. Mordiscou-a, sentindo o corpo de Ace extremecer, e a sensação foi aumentando conforme o loiro mordiscava e beijava o restante do pescoço. As marcas não eram fortes, porém, bem visíveis. O loiro levou sua mão livre até o quadril do mais velho, apertando-o e elogiando-o mentalmente pelo fato de serem tão firmes.

                Desceu seus lábios até o tronco do moreno, abocanhando um de seus mamilos. Ace posou sua mãos por entre os cabelos loiros do amigo, acariciando-os e pressionando-a contra seu corpo. O mais novo puxava a pele do local levemente, enquanto sentia o moreno erguer sua camisa.

                - Ah, eu ainda não tirei isso. Tenha as honras novamente. – Afastou-se do menor, esticando os braços para facilitar a ação.

                Sem quebrar o contato visual, Ace ergueu a camisa, sem deixar de sentir a pele quente em contato com seus dedos. Assim que a última peça foi retirada, Sabo o puxou para mais um beijo. Nunca pensou que seu amigo tivesse lábios tão viciantes. Sentiu seus membros roçarem, dessa vez sem nenhuma peça de roupa interrompendo, e a vontade de chegar na “parte principal” do momento cresceu ainda mais.

                O problema era que: Sabo não fazia ideia de como continuar.

                Ele cortou o beijo, e dessa vez o olhar de preocupação partira dele.

                - O que houve? – Perguntou o moreno.

                - Não temos nada pra fazer... Aquilo. – Ele fez gestos de tesoura com os dedos, observando o rosto de Ace corar.

                - P-Pera, eu sou o passivo?

                - Você não falou nada até agora! Achei que não se importasse. – O loiro fez bico.

                - E-Eu não ligo, mas nenhum de nós tem experiência, vai que amanhã eu fique com dor na bunda!

                - Eu não vou te machucar! – Bufou – Por isso precisamos de ideia. É... Vou usar a internet.

                - Não, pera!

- Tem uma ideia melhor?

                - A-Ah. É...  – Ace  abriu a gaveta da cabeceira ao lado. O problema é que quarto de visitas raramente tinha coisas úteis, e tudo o que ele encontrou foi um... – Que tal usarmos esse creme?

                - Q-Que? Não! Fica estranho e pode fazer mal pra você. Creme assim não foi feito pra enfiar lá. – Ace baixou o olhar, pensativo.

                - E que tal água? Quer dizer, é, já vi gente usar isso, sabe? E temos um banheiro aqui do lado... – Ele apontou para a porta dentro do quarto.

                 Sabo suspirou, sorrindo. Nunca viu Ace como um rapaz fofo, porém agora sua opinião estava completamente mudada. Beijou a testa do moreno, pegando-o no colo como uma noiva e notando seu rosto corar novamente.

                - P-Porque isso?

                - Não sei, deu vontade. – Deu ombros.

                Ao chegarem no banheiro, apoiou o moreno na pia, deixando-o de costas para si e com o quadril empinado.

                - Essa pose é constrangedora. – Ace escondia seu rosto.

                - Não vai demorar... Eu acho! É... – O loiro abriu a torneira, umedecendo seus dedos. – Qualquer sensação ruim você me avisa, ok? – O moreno balançou a cabeça.

                Primeiramente, o mais novo umedeceu a entrada do menor. Quando sentiu que já havia feito o bastante, colocou os dedos na água novamente e, dessa vez, inseriu-os no menor lentamente. Obviamente usar água não dá o mesmo resultado que um lubrificante, porém já era melhor do que ir “na seca”. Ace era extremamente apertado, e isso deixou Sabo ainda mais ansioso para substituir seus dedos por outra coisa. Contudo, precisava deixar o mais velho confortável. Irritar Ace não era algo muito recomendado.

                Lentamente o loiro fazia movimentos vai-volta, sempre atento à expressão do moreno. Vez ou outra ele inclinava-se sobre o corpo do mais velho e distribuia beijos  em seu pescoço e ombro. Com sua mão livre, Sabo passou os dedos pela tatuagem do menor, que cobria toda a extensão das suas costas. Era uma tatuagem feita em homenagem ao seu avô, e o loiro não podia negar que deixava o moreno mais atraente.

                - Está tudo bem? – Perguntou, enquanto beijava o ombro do mais velho.

                - S-Sim, mas... Eu gostaria de voltar para a cama.

                - Como quiser. – Deu-lhe um selinho, segurando-o no colo novamente enquanto o beijava.

                Colocou o moreno na cama, interrompendo o beijo sem quebrar o contato visual. Passou os dedos pelas sardas do mais baixo, sorrindo.

                - Sempre adorei isso em você, sabia? 

- Hm. – Ele corou – Agradeça a minha mãe, então.

                - Vou agradecê-la não só por isso, mas por outras coisas.

                - C-Cale a boca.

                O loiro piscou, deixando o mais velho em uma pose mais confortável. Ergueu as pernas do menor, colocando-as em seus ombros. Começou a introduzir seu membro na entrada do moreno, buscando-o para um beijo na tentativa de distrai-lo da dor. Ace levou suas mãos até as costas do loiro, apertando e arranhando-a conforme sentir desconfortos. O mais novo sabia que ficaria bem marcado, mas também sabia que a situação de Ace era bem pior.

                Quando o invadiu por completo, moveu-se lentamente enquanto observava a expressão excitante do moreno. Ele tinha seus olhos semi-serrados e os lábios entreabertos, por onde escorria uma pequena quantidade de saliva pelos cantos.  Sabo delicou-se com a visão.

                - Está tudo bem? – O loiro movia-se devagar.

                - E-Eu... – Ace segurou o mais novo pelos ombros, invertendo as posições. – Eu não quero que você enrole, Sabo. – Abriu um sorriso malicioso.

                - Ora, se está com tanta pressa, então faça o que deseja. – O loiro correspondeu ao sorriso.

                Com as mãos no peitoral do mais alto, Ace começou a cavalgar. Apesar de ainda sentir um leve desconforto, a sensação em ter o membro do loiro dentro de si superava qualquer outra. Novamente, Sabo segurou o quadril do menor, erguendo-o e deixando as estocadas mais profundas.

                Pelo fato de estar por cima, não demorou para que o mais velho tivesse seu ponto atingido. Satisfeito com o prazer que estava proporcionando, Sabo começou a mover seu quadril contra o corpo de Ace, enquanto este ainda cavalgava sobre seu corpo, deixando as estocadas ainda mais fortes. O moreno cravou suas unhas no peitoral do maior, deixando cada vez mais marcas em sua pele clara.

                Sabo levou sua mão esquerda até o membro de Ace, já ereto novamente, iniciando uma rápida masturbação. Queria ajudá-lo a chegar em seu limite antes dele, pois já sentia que o seu estava próximo.

                Apesar de pequeno, o cômodo onde eles se encontravam permitia que escutassem uma perfeita harmonia entre seus gemidos e suas respirações descontroladas. O som dos corpos de chocando também se destacavam, e o ambos agradeceram mentalmente por estar havendo uma festa movimentada e barulhenta no andar de baixo. Quando Sabo se desfez – dentro de Ace - , eles só não contavam com o fato de que mais uma pessoa dormiria na casa naquela noite.

                - E esse é o quarto de visitas. – A porta foi aberta em questão de segundos, revelando dois rapazes morenos com uma bela diferença de altura. A cena que viram foi: Ace sentado no colo de Sabo, que se encontrava deitado e com uma de suas mãos no membro do moreno. Os dois encaravam a porta, incrédulos.

                - Ahn, Luffy-ya, que tal a gente – O mais alto foi interrompido.

                - Ace? Sabo? Por que estão pelados? É pra eu ficar também? – Luffy abaixou sua calça.

                - NÃO! – Os outros três presentes responderam em sincronia.

                - L-Luffy, o que faz aqui? – Ace perguntou.

- Ué, eu moro aqui. Estava mostrando o quarto de visitas para o Torao, ele vai dormir aqui. Tem problema pra vocês? – O mais novo claramente não tinha percebido o que acontecia ali. Ao contrário dos rapazes na cama, Law não pôde deixar de rir da situação.

                - Luffy, sabe o que é? É que... Ace e eu estávamos treinando primeiros socorros, e precisávamos checar a nossa temperatura corporal, entende? Pra isso, precisamos ficar nus. – Ace e Law encararam o loiro, completamente confusos. Que raios de desculpa tinha sido aquela? Mas é claro que...

                - Ah, que legal! Torao quer ser médico, sabiam? Ele pode ajudar vocês. - ... Luffy acreditou.

                - Eu ajudo eles sim, Luffy-ya, mas no momento acho melhor eu não ficar aqui. Fora que, ahn, o quarto é pequeno para nós três, não é?

                Luffy acendeu a luz, totalmente alheio aos homens que estavam na cama ao seu lado.

                - Hmm, verdade. Bem, você dorme comigo, então.

                - Como é? – Ace levantou-se, esquecendo-se completamente da situação em que se encontrava.

                - ACE! –Sabo o chamou, cobrindo o corpo com o lençol próximo enquanto jogava uma almofada para seu amigo.

                - Argh, me poupem dessa visão. – Law virou o rosto. Com certeza, olhar para aqueles dois na sala de aula não seria mais a mesma coisa.

                - A-Ah, desculpa! – Ace cobriu seu membro com a almofada. Rezou para que não tivessem visto o líquido escorrendo de sua entrada.

               - Credo, vocês são estranhos. – Novamente, Luffy agia como se a cena que via fosse a coisa mais comum do mundo. – Torao, vamos?

                - Claro. Se você quiser, eu te ensino primeiros socorros, Luffy-ya. – Sorriu de forma desafiadora para o rapaz nu em sua frente. Ver sua expressão de raiva era algo incrivelmente engraçado.

                - Oh, eu vou adorar. – Luffy sorriu.

                - N-Não, Luffy, você não vai!

                - Ace, por favor, volta pra cama! – O loiro já não sabia onde esconder seu rosto. Nesse momento, o seu “volta pra cama” já não tinha nada a ver com o que eles estavam fazendo minutos atrás.

                - Luffy-ya, vamos, eles ainda precisam treinar muito... Ao contrário de mim. – Law fechou a porta segundos antes de uma almofada voar em sua direção.

                Um silêncio tomou conta do quarto, e ambos não sabiam como se encarar.

                - E-Eu vou tomar um banho... – Sabo levantou-se, porém foi impedido pelo moreno.

                - Me desculpe por esse momento. A-Acho que não foi assim que você imaginava sua primeira vez. – Seu rosto estava baixo.

                O loiro sorriu, mexendo nos fios negros.

                - Não se preocupe com isso. Se quer saber, foi ótimo. E você sabe que eu não minto. Eu só não imaginava esse... Desfecho. – Ambos sorriram – Mas em momento algum eu fui decepcionado. – Buscou os lábios do menor, sendo prontamente correspondido.

                Sem interromper o ato, eles foram até o banheiro e ligaram o chuveiro. Pelo menos, ali, ninguém os interromperia.

~~

Ace podia dizer que sentia um desconforto no quadril, mas nada que o impedisse de levantar e andar. Encarou o loiro atrás de si, dormindo profundamente. Dormiram abraçados e acordaram do mesmo jeito, o que arrancou um belo sorriso de Ace. Olhou seu celular, deparando com uma mensagem de sua mãe.

              “Espero que, da próxima vez, você se lembre de trancar a porta. De qualquer forma, espero que tenha sido bom <3”

                Que tipo de mãe falava isso de forma tão natural? Ok, a sua. Logo em seguida, Ace começou a pensar na reação do pai de Sabo. E, por falar em Sabo, o loiro estava acordando.

                - Bom dia. – Ele se espreguiçou.

                - Bom dia. Levante, não quero encarar o Law sozinho. – O rosto do loiro tomou uma coloração avermelhada. Por um momento, ele tinha esquecido dessa parte.

                - Uh... Ok. Mas antes, podemos conversar sobre ontem? – O moreno balançou a cabeça. – Sabe, se você não quiser dar continuidade à isso, eu te entendo, foi só uma experiência. Não quero que você se sinta preso à mim, ou algo do gênero.

                - Mas você já pensou que eu posso querer continuar? – O loiro o encarou, espantado – Q-Quer dizer, se você quiser, claro!

                - Eu... Eu quero. É que... Eu nunca me vi apaixonado por você, sabe? Até ontem eu queria apenas matar uma curiosidade e você era a pessoa em quem eu mais confiava pra isso. Mas acabou correndo tudo diferente, e posso dizer que quero continuar com isso, sim.

                - Então... Isso é um pedido de namora? – Ambos estavam corados.

                - V-Vamos esperar, certo? Eu quero fazer esse pedido de forma mais... Correta. – Ele sorriu. Ace o correspondeu, puxando-o para um beijo.

Ao descerem para o café, conversaram com Law e Luffy como se nada tivesse acontecido. Por sorte, Law também não queria falar sobre isso e cuidou para que Luffy não tocasse no assunto.

                 Deixaram a mesa e, assim que o loiro olhou seu celular, deparou-se com uma mensagem toda escrita em caixa alta, enviada pelo seu pai.

“QUE ORGULHO DE VOCÊ <3 FICO FELIZ  QUE TENHA DESCOBERTO O QUE TE FAZ BEM. EU TE AMO, MEU QUERIDO!”

                Suspirou, sorrindo. Seu pai podia ser uma pessoa bem chamativa, mas jamais poderia deixar de reconhecer o quão incrível ele era. E não podia discordar de Ivankov: Guardar esses sentimentos para si mesmo era uma sensação horrível, e liberá-los, principalmente com seu melhor amigo – quase namorado – foi uma das melhores coisas que fez na vida.

                Sorriu, direcionando seu olhar ao garoto de cabelos negros ao seu lado. Não demorou para que este percebesse a encarada.

                - Algum problema?

                - Não. Só estou admirando você. Gosto disso. – Novamente, o moreno corou.

                No final das contas, Sabo percebeu que havia um lado bom em ser curioso. E, acima de tudo, se sentiu feliz por saber que realmente podia confiar em Ace, para tudo.


Notas Finais


Eu pretendia inverter os papéis (Ace sendo o "curioso"), porém NÃO TINHA NENHUM HOMEM PRA SHIPAR COM O SABO!!!!!! Tipo, sério, pensei em vários caras que eu gosto e nenhum tem uma boa shipagem com ele :v então well, vai o Ace mesmo UEHAHUEAHU
Quis fazer a primeira vez deles beem atrapalhada justamente por ambos serem 'iniciantes' e não terem nenhuma base. Porque sério, várias vezes já li umas fics onde os caras eram 100% puros e inocentes, ai chegava no lemon e viraram umas enciclopédias da transa :v gente, cade a pureza? ~mas, depois que tava tudo encaminhado, nada me impediu de fazer um Ace sedento rssss~ UEHAHUEAUHEHUAE
Espero que tenham gostado <3


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