Eu quero tocar em você
Você me vê no meu quarto
Queria que você estivesse aqui agora
Tantas coisas que eu faria
— Um pouco mais para a esquerda.
O moreno virou a câmera para o local indicado, afastando-se logo em seguida. Bagunçou os próprios fios escuros, buscando acalmar o coração que batia forte pela saudade e a vontade de tocar aquele corpo.
— Está bom? — Ela olhou para trás, pegando uma pelúcia que ele a presenteou um ano antes. — Dá para ver tudo daí?
— Dá sim, mas porquê não me conta o que preparou para nós? É nosso aniversário de dois anos.
Ela saltou os belos olhos claros e mordeu a boca. Sasuke ficaria horas observando aquela garota meiga e muito tímida.
— Sas, deveria esperar o momento certo…
A voz arrastada, dengosa e cheia de malícia soava muito mais enlouquecedora a quilômetros de distância. Sem poder sentir o arrepio da morena, o cheiro de seu corpo e o sabor de seu gozo há muitos meses, o Uchiha estava a ponto de pedir uma única foto para fazer-lhe companhia, mesmo com os limites rigorosos impostos por Hinata sobre os tão famigerados nudes.
— Hina, sabe que tenho todo tempo do mundo para você. — Levantou apagando a luz do quarto no subúrbio de Londres e voltou a cadeira gamer que usava para suas merecidas horas de desestresse após a faculdade. — Me conte, o que anda fazendo?
Não era como se não se falassem todos os dias — ao menos por uma hora —, mas sua saudade machucava o coração e muitas partes de seu corpo latejava.
— Não se toque, Sasuke! — Nem com a luz desligada passou despercebido.
— Ah, Hina, qual é?
— Aguarde um momento… — Viu a namorada desaparecer, a luz apagar e a porta de seu quarto bater logo em seguida, voltando alguns minutos depois um pouco ofegante. — Vou tomar um banho e me preparar, eu já volto.
Sem esperar respostas, Hinata bateu a porta mais uma vez, mas essa a câmera filmava. Por um segundo reparou no quarto cheio de quadros na parede, uma janela enorme à sua frente com a cortina rosa, lilás e branca e até daquilo sentia saudade.
Assim como das noites fugindo pela janela por conta do pai controlador da Hyuuga — que custou aceitar Sasuke. O Uchiha não ligava pelas inúmeras vezes que ficou pendurado somente de cueca box naquela casa no fim da rua, no Japão onde a mulher mais gostosa do mundo estava — infelizmente —, longe de si.
Duas semanas para sua visita à terra natal. Entre um semestre e outro deveria dividir quatro meses para seus pais, seu irmão, seus amigos e ela, a dona de todos os seus pensamentos. Parecia um virgem pela tamanha vontade de rever Hinata ofegante, de rosto corado, despida de toda aquela vergonha e de qualquer peça de roupa.
Como no carro de seu pai no segundo encontro logo após fazerem dezoito anos e se perderem no sentimento que nutriam um pelo outro durante todo o ensino médio. Sasuke gostava da Hyuuga pois ela não correu atrás de si e apenas buscou nele uma amizade, levando consigo — sem saber — o coração frio e cheio de medo de amar . Trocaram o primeiro beijo no baile, no momento mais clichê de sua vida, mas não se arrependia. Sempre soube que ela acabaria com sua mente, que o marcaria e se tivesse sorte de não ferrar com tudo, seria sua mulher. Aquela pequena garota cheia de grandes surpresas.
A porta de madeira branca foi aberta, chamando sua atenção. Sasuke sorriu ao ver a Hyuuga sem jeito, ascendendo as pequenas lanternas intercaladas com formato de corações rosas e brancos, pendurados na cama de casal no meio do quarto. Só podia ver a silhueta esbelta da morena indo até a frente da câmera.
— Espero que esteja pronto para o seu presente…
A voz suave parecia seda em seus ouvidos, atraindo Sasuke como o canto de uma sereia pronta para levar um homem tão desesperado por ela ao fundo do mais denso e profundo mar.
Eu quero ficar louca diante das câmeras
Eu amo quando você fica louco diante das câmeras
A lanterna do telefone de Hinata foi acesa e banhou o corpo curvilíneo na altura do seio, descendo rapidamente até sua coxa, que recebeu um tapa da mão que não segurava o aparelho. Sasuke poderia entrar em choque naquele instante e gritar por Londres que a sorte finalmente estava a seu favor depois de longos meses na mão. Apenas algumas faixas intercaladas em lugares estratégicos, uma calcinha muito miúda e desagradáveis 9.448 quilômetros o separava daquele espetáculo que era a Hyuuga.
— Hina… — Involuntariamente sua mão desceu apertando seu membro desperto por aquela mulher perigosa. — Me mostre mais…
A morena levou a lanterna até sua boca, sugou dois dedos e desceu-os trilhando a própria pele leitosa. O Uchiha já massageava seu membro por cima do short fino que usava para dormir, com muita dificuldade de continuar vestido, porém, aguardava sua garota ditar as regras do jogo.
Assistiu o seio esquerdo ser tocado lembrando do quão macio era em sua boca. Por muitas vezes usou-os como dois travesseiros deliciosamente perfeitos que envolviam seu membro enquanto ele estocava na boca da Hyuuga, e lembrou da língua de Hinata o recebendo com aquela carinha inocente cheia de vontade de beber cada gota que o gozo lhe sorvida.
— Ah… — Não sabia qual dos dois havia gemido.
Hinata deixou o aperto em seu colo e seus dedos traçaram uma nova trajetória. No cós da calcinha, muito rente a uma faixa da liga que adornava sua coxa e cintura, ela introduziu a mão. Mantendo a luz em sua virilha, Sasuke se aproximou da tela para assistir o quão mais perto podia sua garota se masturbando.
Buceta toda rosinha
E brinco com ela até meus dedos do meio ficarem com câimbras
Amo dar uma espiada quando você está doido, podemos usar a câmera ?
Deu início ao próprio prazer ao se levantar rapidamente, abaixar seu short e tomar seu membro lambuzado de pré gozo. Hinata estava indo longe demais no trabalho de enlouquecê-lo. Apertou a glande úmida com o polegar gemendo arrastado no mesmo instante que a Hyuuga inseriu o primeiro dedo.
— Acenda a luz, Hina… — Sua mão desceu e ele gemeu mais uma vez, fazendo-o recordar da primeira vez que enterrou fundo naquela mulher.
— Você primeiro… Ah … — Ele não perdeu tempo. Arrastou a cadeira de forma desengonçada até a tomada e voltou com os olhos piscando por estranhar a claridade. — Deixe-me vê-lo. — O moreno ficou de pé se aproximando da webcam. — Hum, amor... Está pronto para o seu presente, Sas? — Gemer seu apelido era jogar sujo. Da forma mais fodidamente gostosa aquela voz pareceu soar em seu ouvido, sentada em seu colo rebolando em sua ereção.
— Vamos, amor… — Mais um segundo imaginando o que estava acontecendo ali, ele sucumbiria à loucura de viajar na manhã seguinte e deixar a segunda graduação atrasar só um pouquinho.
A morena desligou a lanterna do celular e sorrindo safada, deixou o aparelho de lado e se levantou da cama, tomando novamente o caminho da porta principal do quarto que estava atrás do notebook. As luzes se acenderam e a Hyuuga voltou calmamente ao seu lugar, dando uma voltinha em frente a câmera, subiu no colchão macio e ficando — estrategicamente — de quatro para Sasuke, este que sorriu safado ao entender o que viria.
Reparando melhor com ajuda da claridade, nunca tinha visto um presente tão bem abalado como aquele. Hinata usava luvas em suas mãos com os dedos de fora, arreios nos seios e um dos bicos ostentava um piercing — que para ele era novidade. Sua liga mantinha-se presa em uma meia arrastão negra que combinava com todo o restante de fitas que seguravam o corpo perfeito de sua namorada, e a calcinha já não estava mais no lugar.
Eu quero tocar em você
Você me vê no meu quarto
Queria que você estivesse aqui agora
Tantas coisas que eu faria
Eu quero ficar louca diante das câmeras
— O que acha? — virou-se para a câmera apoiando os dois joelhos no colchão, sorrindo inocente e ficando vermelha no processo.
— Muito gostosa…
A Hyuuga levou uma de suas mãos até a própria intimidade e começou a se masturbar lentamente, deixando o moreno como o espectador mais sortudo do mundo.
— Mais forte, Sas?
— Mais forte, Hina…
Recomeçou com a masturbação sentindo raiva da devassa mulher que estraçalhou seu psicológico de maneira tão leviana. Hinata esfregava seu clitóris e dois segundos depois passou a foder a própria entrada. Mantinha dois dedos dentro de si e com a outra mão massageava seu ponto de prazer, Sasuke se via cada vez mais perto das sensações que só ela o trazia.
— Goza comigo, Sas... — Os movimentos se intensificaram e o barulho de sua namorada se lubrificado era captado pelo microfone do notebook, pousado no criado mudo.
— Ah, Hina…
Hinata esticou um braço para debaixo do travesseiro e pegou um vibrador lilás, o enterrando fundo dentro de si, gritando de prazer e fazendo o Uchiha se imaginar mais uma vez naquele lugar que lhe trazia tanta felicidade.
— Sasuke, me fode… — Cada vez mais ofegante, corada e suada.
— Senta nele pra mim, amor. — A morena se moveu no mesmo instante para fazer o que ele disse.
Hinata tremia levemente enquanto apertava o acessório fálico entre os dois pés, sentando no brinquedo com algumas reboladas. O Uchiha foi ao céu lembrando da sensação de tê-la rebolando de forma tão sexy em seu pau, sugando-o para o fundo o levando ao paraíso. Gozou em sua mão, fazendo uma verdadeira bagunça pela quantidade de porra atirada para todos os lugares. A morena foi logo em seguida, apertando a coxa com o objeto ligado dentro de si.
— Sasuke… — Uma mão apoiou-se no colchão enquanto Hinata tentava acalmar a própria respiração. — Isso foi incrível...
Nós fazemos, o melhor
Quando fazemos sexo virtual
— Mal posso esperar pelo real, Hina…
— Mais duas semanas, amor e sou toda sua.
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