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História Dark Paradise - Darkside Of Depp


Escrita por: Pamela22Neves

Notas do Autor


Bom, eu quero agradecer pelos 40 favoritos e pelos comentários do capítulo anterior. Eu nem acredito que já estamos no capítulo 30! Agora eu revelarei o outro lado de Johnny.
Leitoras novas, sejam bem-vindas e não tenham medo de mim ou sejam tímidas.

Capítulo 22 - Darkside Of Depp


Fanfic / Fanfiction Dark Paradise - Darkside Of Depp

Eu apenas continuo meu caminho, percebendo que a escadaria tem um acabamento bem superior ao que eu esperaria de um porão onde só se guarda bagunça e quase no fim noto outra luz acesa. Ele deve estar por aqui!

Ao pisar no último degrau da escadaria, eu não acredito no que vejo. Não acredito no que está acontecendo comigo! Como eu pude ser tão burra?

Flashes se passam pela minha mente e só agora eu junto todas as peças.

“É melhor você não vir cozinhar quando as empregadas não estiverem em casa, porque assim que eu tiver essa oportunidade, vou te foder tão forte que você vai ter dificuldade para cruzar as pernas por uns três dias.”

“Você não pode fugir da dor, Amor!”

Ele provavelmente tentava me mostrar algo com os livros que ele me dava, fora o fato de ter encontrado "A História de O" na gaveta dele e todo o instinto possessivo.

As paredes tem um tom de vinho, o ambiente é grande, bem iluminado, tem móveis um tanto diferentes e muitos objetos, ou devo chamar de instrumentos?

O cheiro? Trata-se de uma mistura que bem conheço de camélia com maçã, cassis, tangerina, hortelã verde e ao mesmo tempo é amadeirado. É quase idêntico ao meu perfume!

O clima me parece pesado, mas de qualquer forma, estou tensa com a descoberta. Agora eu pergunto por que ele nunca contou?

De um canto da porta, eu observo meu marido colocar o último chicote em seu suporte, uma caixinha de acrílico numa gaveta e o último livro na estante.

Como ele pode esconder isso de mim? Eu sou a mulher que ele diz amar tanto quanto ama seus filhos…

Ele ocultou uma parte de si, algo que sente prazer em fazer.

Ocultou seu lado obscuro.

Ele não confia em mim?

Johnny se vira por um instante e quando seu olhar encontra o meu assustado e surpreso, suas pupilas se dilatam. Ele abre a boca sem emitir som algum e eu deixo a primeira lágrima rolar pelo meu rosto pálido.

— Agata... O que você está fazendo aqui?— se atrapalha um pouco ao indagar.

— O que é isso tudo, Johnny? Por que não me contou?- Dou alguns passos à frente e ele também se aproxima de mim.

— Agata, acalme-se!

— Não peça que eu mantenha a calma!— Eu grito me afastando.— Com quem você pretendia fazer isto? Eu não sabia e você pelo jeito não pretendia me contar nem tão cedo! Pretendia trazer uma mulher pra cá quando eu estivesse ausente? É isso, Depp?

— Não, não é isso. Eu não te trairia.— parece arrependido.— Eu pretendia contar, só precisava esperar a hora certa e saber como fazer tudo.

— Meu Deus, como pude ser tão estúpida?— balanço a cabeça de um lado para o outro.— Você não confia em mim pra saber o que você gosta, por mais obscuro que seja. Isto é horrível! Eu me sinto traída.

— Agata, vamos conversar.

— Você não quis conversar comigo e não contou a verdade. Agora, quem não quer conversar sou eu!

Viro minhas costas pronta para sair andando emburrada e magoada, mas antes de alcançar a escada sinto uma mão segurando o meu punho com tanta firmeza que chega a doer e depois um leve puxão com intenção de me aproximar. Eu arregalo meus olhos, me viro, olhando primeiro para a mão que ainda segura meu punho e depois para Johnny que se mantém sério.

— Por favor fique e me escute!— apesar da educação de suas palavras, sinto que é quase uma ordem.

— Você não pode me obrigar! O que pensa que está fazendo?

— Quando fui à casa do teu pai pedir permissão para casarmos ele duvidou que você tivesse maturidade para dar um passo à frente, então eu acreditei em você e disse que tinha!— diz prendendo minha atenção.— Agora você é minha mulher e ainda creio que seja madura.— ainda choro.— Madura o suficiente para me escutar Agatha!— em  seus olhos posso enxergar lágrimas que ele luta para conter.— Não sei se alguém que diz  me amar tanto quanto você acabaria com tudo só porque eu estava esperando a hora certa para contar algo.

— Ok, ao menos me solte, está me machucando.— protesto e ele me deixa.—  Aliás, já machucou deixando de contar isto.—  cruzo meus braços.

— Agora eu preciso te entender, Agata.— Gradualmente ele se aproxima de mim enquanto eu ando pra trás.— Eu estava com medo justamente de uma reação dessas.— levo minhas mãos até a parede quando encosto nela assustada.- Você acaba de falar sobre confiança, fazer perguntas e insinuações absurdas...— se mantém de frente para mim, mas parece um pouco mais calmo.— Eu preciso entender a se você está chateada somente porque eu não contei que gosto disso antes, ou porque não gosta de coisas assim.

— Dói saber que você escondeu algo assim de mim.— digo cabisbaixa.

— Você confiaria em mim para que pudéssemos praticar BDSM, Agata?- No instante em que o encaro, ele me lança um olhar sedutor e eu suspiro.

—  Eu não serviria para te satisfazer, Johnny!- Desvio meu olhar, mas ele segura meu rosto de forma delicada, então volto a encará-lo.

— Você me satisfaria muito bem desde que realmente quisesse.- Dou mole e ele beija meu pescoço. Acabo gemendo contrariada e ele sorri maldoso.

— Eu nem sei muito bem como isso funciona.

— Já esqueceu daquela noite em Londres quando eu disse que quando a hora certa para nós chegasse eu te ensinaria tudo?— continua beijando meu pescoço e me pergunto se já percebeu que eu praticamente me entreguei.— Eu não pegaria muito pesado, mas se você tentasse conter seus gemidos de prazer, eu faria você gritar meu nome por dor.— Ele aproveita minhas pernas meio afastadas, põe sua coxa entre elas e pressiona minha intimidade. Eu ofego e jogo minha cabeça pra trás.— Eu sei que você fica molhada quando eu digo que vou te foder tanto que você vai ficar sem cruzar as pernas!— Mordo meu lábio inferior e outra vez ele chupa forte o meu pescoço.

Ah, eu vou gozar aqui!

— Então eu te dou esta chance, Depp!— Digo com dificuldade.— Me mostre seu lado mais sombrio, Depp, me dê toda a sua violência!- Eu me entrego de uma vez.

Johnny me beija, ergue meu corpo e entrelaço minhas pernas em seus quadris. Ele continua devorando meu pescoço e minha boca com um animal faminto enquanto eu apenas presto atenção nas sensações. Se eu disser que não estou apreensiva, estarei mentindo.

Johnny me joga na cama e logo vem para cima de mim. Tira minha blusa, jogando-a longe e abre a minha calça. Ele desce beijando e mordiscando minha barriga enquanto eu ofego e dou alguns gemidos.

Com minha ajuda se livra de minha calça e logo está rasgando meu sutiã. Fico um pouco surpresa com a absurda agilidade e um ponto entre minhas pernas insiste em latejar de desejo.

Johnny toma meus seios vorazmente e quando eu penso que vou pedir que ele pare por um movimento bruto demais, logo depois sou invadida por uma onda de prazer, causada por outro movimento. Seus lábios são ágeis e quando ele percebe que estou quase chegando ao clímax, ele para só pra me ver frustrada e sorri maldoso.

— De quatro agora!— Ele manda e eu o encaro assustada.

Ele está de brincadeira não é?! Não estou pronta pra esse tipo de coisa.

— J-John…

— Se eu quisesse fazer sexo anal com você, teria pedido permissão, então pode ir deletando esses seus pensamentos poluídos, sua pervertida!— brinca e eu coro ficando também surpresa porque ele já conhece até o meu olhar!— Se chegar ao seu limite, peça e eu paro. Agora fique de quatro pra mim por favor!

Eu suspiro e o atendo. Fico de quatro, arqueando bem as costas e empinando os quadris. Noto uma demora e quando olho pra trás, vejo Johnny se despindo. Mordo meu lábio inferior ao notar sua excitação, mas logo paro de observá-lo. Só noto que ele está de volta quando sinto suas mão acariciando minhas nádegas.

— Eu quis te colocar de quatro bater nessa sua bunda desde aquele dia que te vi tomando banho em Londres.— Eu coro, mas logo estou  preparada para respondê-lo.

— Então bata!

— É uma ótima ideia, mas não me diga o que fazer, anjo!— Ele bate em minhas duas nádegas com as duas mãos ao mesmo tempo e depois aperta o local.

Enquanto eu me ocupo gemendo, ele é rápido o suficiente pra deixar um chupão em  meu pescoço. Johnny abaixa minha calcinha, deixando-a pendurada na altura de meus joelhos e me penetra com o dedo, deixando-me surpresa com o ato. Ele movimenta seu dentro para dentro e para fora de mim numa velocidade não muito exagerada, era como se quisesse me provocar.

— Oh, Agata... Você está tão molhada... O que é que te deixa assim, hãn?— Ele pergunta enquanto coloca mais um dedo dentro de mim. A esta altura, eu já estou com meus braços esticados na cama, deixando meu peito apoiado na cama, enquanto agarro os lençóis e  mordo o travesseiro. Então ele quer que eu implore?

— É você que me deixa assim, Johnny! Por favor, eu preciso de você!— Eu imploro.

— Seja mais especifica, Agata!

— Por favor, eu preciso sentir você dentro de mim!— Choramingo.

— Seu desejo é uma ordem!— Ele bate em uma de minhas nádegas e eu dou um gritinho.

Em uma única estocada, Johnny me penetra por completo e eu solto um gemido agudo. Suas mãos seguram minha cintura firmemente e ele não para, só aumenta a velocidade enquanto eu solto meus gemidos e agarro os lençóis, lutando para sustentar a parte do meu corpo que ainda não está jogada na cama.

Como se quisesse me provocar, Johnny para e eu olho para trás frustrada, fazendo-o rir. Em um único movimento, ele faz duas crateras em minha calcina e depois que tira de mim, joga o tecido restante pra bem longe. Depp afasta minhas pernas, se posiciona entre elas e volta a me penetrar.

Do nada, me bate uma vontade de provocar. Eu vou fazer isto, quero descobrir o que ele vai fazer. Passo a controlar meus gemidos e para evitar que eles escapem, mordo o travesseiro e fico esperando uma reação dele.

— Deixa eu te escutar, Agata!— Ele desfere um tapa em uma de minhas nádegas, mas eu continuo provocando.— Então quer provocar?- Ele pareceu mais sério desta vez e eu continue não o atendendo.

Logo Johnny abaixa seu tronco, colando seu peito em minhas costas e usa suas duas mãos para agarrar os meus dois seios enquanto investia em estocadas mais fortes e rápidas, tirando minha sanidade e me causando uma pontada de dor.

— Ah!— Eu paro de morder o travesseiro e grito sem me importar com nada enquanto Johnny larga um de meus seios e leva a mão livre até meu clitóris, começando a me estimular. Ah, não, já é demais pra mim!— Johnny!— Eu grito o nome dele, alcançando um dos melhores orgasmos que já tive e deixo a parte do meu corpo que eu ainda sustentava cair na cama.

Johnny só para depois que alcança seu limite, satisfazendo-se e eu tenho orgasmos múltiplos, torcendo pra não apagar ali sem forças. Quando termina seu serviço, Johnny distribui beijos de minha lombar até minha nuca e se deita ao meu lado.

— Amor?— Ele me chama.

— Amor é o caralho.— Digo brava virando minha cabeça para o lado dele.

Johnny arregala seus olhos espantando e eu começo a rir da cara dele feito uma retardada. Logo ele passa a rir junto comigo e assim que paramos, ficamos nos encarando.

— Nunca mais diga todas aquelas coisas! Eu não trairia minha esposa perfeita.

Aquilo me deixou com a consciência pesada, ele não me trairia! Agora estou com o dia em que Danny foi na minha casa na minha cabeça. Merda, merda, mil vezes merda!

— M-me desculpe!

— Que cara de choro é essa, Agata? Eu disse algo errado.

5, 4, 3, 2, 1 e...

Estou me derramando em lágrimas. Johnny me  aperta em seus braços e beija a minha cabeça, mas eu me solto e sento na cama, encarando-o.

— Johnny, eu não posso mais esconder isto, você foi sincero comigo hoje e quero que tenhamos a confiança em nosso casamento.

— O que aconteceu de tão ruim pra você estar assim? Eu posso saber?

— J-Johnny, no dia em que você chegou em Sarasota de surpresa, eu havia recebido uma visita de Danny.— Quando citei o nome do ruivo, Johnny já arregalou os olhos.— Nós estávamos no meu quarto conversando, do nada ele me beijou, nós caímos na cama, mas eu o fiz parar. Eu juro que não aconteceu nada depois disso, nada a mais, por favor, Johnny, não desista de mim!- Eu digo chorando e tremendo. Ele vai mandar eu arrumar minhas coisas, sair dessa casa ainda hoje e amanhã estará me enviando os papéis do divórcio.

— E-Eu não posso te julgar, Agata eu fiz pior.

— Hãn?

— Dias antes de ir pra Sarasota eu tive uma recaída, bebi muito e acabei no motel com uma prostituta.- Ele explica enquanto se senta nervoso e triste.

— M-Mas eu fui uma vadia, Johnny! Você é um homem que tem vida sexual ativa há quase quarenta anos e foi muito paciente por ter ficado meses em abstinência, já eu sentia tanta falta de um simples abraço seu que correspondi, Johnny, poderia ter sido pior!- Começo a bagunçar meu cabelo com minhas mãos desesperadamente.

— Ei, pare de ser dramática!— Ele me puxa para si e beija minha testa.— Eu te perdoo, você me perdoa?

— Perdoo!— Sorrio abraçando-o forte.

— Vamos esquecer isto, só não devemos errar daqui pra frente.— Ele planta um doce beijo em meus lábios e depois sorri.— Você não é uma vadia, ok?

— Sou sim, entre quatro sou sua vadia e com orgulho.— De onde veio a coragem, senhora Depp?

— Hm... eu gostei disso! Gosta de ser tratada com grosseria na cama, senhora Depp?

— A-Acho que sim.— Eu finalmente coro rindo.

— Assim você me deixa excitado!

— Então me diga o que lhe faz broxar, porque eu estou morrendo de cansaço.— Acabo rindo envergonhada e enterro minha cabeça em seu peito.

— Calma, eu só estou brincando.— Ele ri.— Vamos tomar um banho e depois dormir.

— Ok!— Eu o beijo e quando vou me levantando da cama, ele me interrompe, mandando eu ficar onde estou. Aqui eu fico e me cubro com o lençol de seda para aliviar o frio.

Johnny sai da cama, se veste e depois me pega no colo. Ele me mostra uma outra escada, bem menor e quando me dou conta, saímos numa pequena portinha, tipo de saída de emergência e estamos dentro do closet dele. Uma casa antiga e bem projetada tem suas vantagens.

Johnny cuida de mim como se eu fosse uma criança frágil. Ele me leva até o chuveiro, me dá banho, cuida de si mesmo, me leva algo para comer, escolhe uma camisola para mim, penteando meus cabelos e quando eu estou pronta para dormir, ele me leva até a cama, trocamos carinhos até que eu me lembro de algo.

— John?

— Sim, anjo?

— É que eu estava te procurando naquela hora só pra te mostrar o que eu fiz com o que ganhamos, mas aconteceu isso tudo e nem deu pra você ver.- Outra vez me pego baixo.

— Descanse, durma e eu vou lá ver isto, ok?

— Ok!

Segundos depois, o cansaço me vence e eu apago de uma vez.

P.O.V. Johnny Depp

Porra, eu não acredito que tudo isso aconteceu, agora eu me sinto muito mais leve, até onde eu me lembro, não tenho mais segredos.

Saio do quarto assim que Agata dorme. Eu vou ao porão, arrumo tudo, jogo as roupas intimas dela que rasguei no lixo, levo as outras para a lavanderia, como e depois olho tudo que ela arrumou. Ficou perfeito, tão perfeito quanto ela. Agora eu só tenho que fazer uma coisa: Ligar pra floricultura.

É amanhã! Um mês!


Notas Finais


Por favor, comentem, eu preciso da opinião de vocês, beijos!!


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