(Narrador)
O domingo veio e pela manhã Mitsuki chegou em casa, já foi logo vendo se a casa estava inteira e se alegrou ao ver que sim. Seu marido iria voltar mais tarde para a casa. Ela fez o café da manhã e foi chamar ambos os dois, não encontrou Katsuki no seu próprio quarto e vou até o quarto de Ahmya. Abriu a porta devagar e viu os dois jogados na cama. Bakugou com metade do corpo para fora da cama e Ahmya dormindo com a cabeça para fora da cama de cabeça para baixo. Riu de leve com a cena, bateu na porta fazendo Ahmya acordar primeiro. Mitsuki a chamou com a mão pedindo silêncio. Ela se levantou e saiu do quarto em silêncio.
Mitsuki explicou que em dias de domingo quando Bakugou está em casa deixa ele dormir até mais tarde já que no dia seguinte iria começar uma nova semana. Após Ahmya ir no banheiro e tomar banho, ao voltar a entra no quarto pegou uma muda de roupa para se trocar em outro cômodo. Viu Katsuki dormindo e não resistiu, se aproximou e prendeu o nariz do mesmo que não demorou muito acordou com raiva. Ahmya gargalhava com a reação dele.
Ahmya: Desculpa. —Disse saindo do quarto.
Bakugou: QUE CARALHO. ME DEIXA DORMIR. —Ele se vira na cama.
Ahmya se trocou fora do quarto. Passou a manhã conversando com Mitsuki e fazendo companhia para ela. Falou que iria tentar ter um emprego de meio período e pagar para ela a quantia do celular que foi dado a ela e que se desse iria se mudar também. Mitsuki sempre que podia enfatizada que não era necessário se mudar. Tinha "saído" da U.A e queria ter seu próprio lar. Após Ahmya persistir, Mitsuki cedeu para o caso de que se ela encontra-se um lugar perto da A.B e U.A poderia sair sem problemas.
Bakugou dormiu até o almoço, Ahmya no mesmo horário saiu para ir até o lugar que pretendia trabalhar. Estava em pausa para almoçar, mesmo assim foi recebida. Quem a recebeu foi um rapaz alto de cabelos tingidos de azuis e olhos negros que se mostrou ser o dono do lugar, sentarem em uma parte da cafeteira para chegar a um acordo sobre o trabalho que talvez iria ser dela.
Na casa Bakugou's, Masaru ligou dizendo que já estava no trabalho. Katsuki estava acordado e estava na sala conversando com Kirishima pelo celular. Mitsuki estava limpando uma parte da casa.
Eijiro--Tá, mas e aí? ಠ◡ಠ
Katsuki--E aí oq merda?
Eijiro--Você não respondeu nada???
Katsuki--Vsf
Eijiro--É. Não respondeu.
Katsuki--Ela falou q não precisava droga
Eijiro--Sabe pq?? Pq ela sabe que vc é incapaz de dizer isso naturalmente. 乁( •_• )ㄏ
Katsuki--EU POSSO FAZER ISSO INFERNO
Eijiro--Mudando de assunto. Meu aniversário tá chegando (~‾▿‾)~.
Katsuki--E?
Eijiro--Vamo' sair?
Katsuki--Rum. Tá.
Eijiro--Eu aproveito e te ensino a como agir de maneira mais doce. Bruto do jeito que é e todo grosseiro é capaz de quem mande na relação totalmente seja a Mya. Wwwwwww. Não que isso seja ruim ╮(. ❛ ᴗ ❛.)╭. Mas acho q você devia ter um momento de dominante.
Katsuki--ISSO NÃO É UMA RELAÇÃO DE UKE E SEME FDP
Eijiro--HUMMM COMO SABE DESSAS COISAS?
Katsuki--CONHECIMENTO PÚBLICO MERDA.
Eijiro--Sei sei ( ͡° ͜ʖ ͡°). Divide o conhecimento ae então parça
Katsuki--MORRE LOGO KIRISHIMA
Eijiro--WWWWW (╥﹏╥).
Na mesma hora Ahmya entra em casa. Já passava das 16:30, parecia meio chateada, mas feliz. Ela chegou com alguns livros e falando no celular, toda desajeitada com os livros e o celular, acabou que deixou cair tudo na escada.
Ahmya: AAAARHH. Tsk. Um minuto por favor. —Ela começa a pegar os livros e olha Bakugou rindo. —O infeliz me ajuda a morrer.
Bakugou: Não pode fazer isso só?
Ahmya: Mas que… —Ela pega o último livro. —Que se dane, tem coisas que ainda não sei porque insisto tanto de você!. —Ela coloca o celular no ouvido. —Sim senhor… Ok… Perdão. —Ela sobe as escadas com dificuldade e entra no quarto.
Bakugou: Como assim "coisas"?… Ela vai desistir de mim?. —Ele pega o celular rápido e manda mensagem para Eijiro.
Eijiro--Ela falou isso?
Katsuki--Rum. Sim. Ela vai desistir de mim? Não né? Claro que não. Se ela falou que me ama e depois diz isso. FDM QUE PORRA CHATA.
Eijiro--Calma bro. ┬─┬ノ( º _ ºノ). Não vira a mesa ainda. Ela deve está se referindo a coisa simples, como EDUCAÇÃO e GENTILEZAS.
Katsuki--Q espere sentanda então.
Eijiro--Uma vez escutei de uma mulher no supermercado que o marido parou de ser gentil com ela e então ela se separou pra ficar com outro que fazia isso com ela. E sim, talvez eu seja um pouco intrometido ┐( ̄ヘ ̄)┌.
Katsuki--OQ TÁ INSINUANDO PEDAÇO DE MERDA?
Eijiro--De que (talvez) uma hora ela não vai mais aguentar suas ignorâncias e aí vai ter duas escolhas
Katsuki--?????
Eijiro--Te deixar ou bater de frente com você e reclamar na tua cara amarrada.
Katsuki--É bem mais fácil ela vir bater de frente.
Eijiro--CORRETO(☞ಠ_ಠ)☞.
Eijiro--Mas ninguém sabe né. Vai q né. Pequenos detalhes fazem diferença, guarda isso parça (。•̀ᴗ-)✧
Katsuki-- Fds.
~x~
No início da semana Ahmya voltou a frequentar normalmente o colégio. Tudo estava voltando ao normal. Depois de visitar os pais e vê-los dizendo que a amavam e acreditavam nela isso fez com que ela focasse mais no seu o objetivo.
Após dois dias recebeu uma ligação do dono da loja, Hidetaka-san tinha a contratado para trabalhar dás 18 às 20. Agora teria que acordar cedo de segunda a sexta para assistir aula na U.A, treinar a tarde -também eram aulas e valiam nota, era isso que Aizawa-sensei falava- e no final do dia ir trabalhar, e quando voltasse para U.A com permissão para entrar após o horário das aulas, passava até o início da madrugada estudando para o teste da A.B. a vida nunca esteve tão corrida para ela como agora, estava focada e quase não saia mais com seus colegas.
Bakugou apenas a olhava de longe, no início foi normal. Só que depois de duas semanas inteira assim começou a ficar incomodado. Não só ele, mas até mesmo Momo, Uraraka e Deku. Ela estudava de mais, e dormia tarde de mais. Isso era ruim para a sua saúde, mas ela afirmava que estava tudo bem, permanecia forte também. Não dormia em aulas e fazia todas as atividades da U.A, trabalhava de uma maneira que não a deixava tão cansada.
Katsuki particularmente estava orgulhoso dela, mas com saudade. Saudade de sentir seu toque e o beijo, de vê o sorriso audacioso e as perturbações diárias. Kirishima dizia sempre que podia para Bakugou não pensar muito nisso, ela estava indo para o caminho que queria, era só aceitar, porém Kirishima estava indignado com o fato dela não ter dado feliz aniversário para ele, tá ok, ela não sabia, MAS DEVERIA. Estava chateado com o afastamento dela, mas não ficaria assim por muito tempo, era o que ele esperava assim como toda turma.
Em finais de semana ela recebe a quantia que trabalhou na semana que basicamente é 11850.00¥ (790¥ por hora vezes 3 horas=R$ 574,59). Pagava metade para Mitsuki e guardava a outra parte caso fosse necessário realmente sair dali se não passasse na A.B e não ficasse na U.A. Apesar de está com olheiras, permanecia com um sorriso. E a cada três domingos ficou marcado que iria visitar os pais.
~x~
O nosso adorável mês de novembro começou!. Já tinha passado o aniversário da Ahmya e ela nem reparou enquanto estava no mês de outubro. Apenas quando entrou no novo mês percebeu que tinha 17 anos. Novembro como sempre, preparava para todos do Japão para o inverno. Começou como um mês de extremo frio. Para Ahmya era o melhor mês do ano, chocolate quente, moletom quente, e noites frias e secas.
Voltando um pouco para Bakugou. Sinceramente vai entender né, ele de alguma forma que até mesmo para ele é um mistério, estava quase para arrombar o quarto de Ahmya e abraça-la forte. Permanecia firme e afastado da mesma, apenas vendo seus movimentos dentro da U.A e da casa de sua mãe, as poucas vezes que falava com ela, nada tinha mudado -não exatamente. Ela sempre sorria normal e cumprimentava ele, parecia que falava com a Ahmya do tempo que tinha chegado na U.A. Estava se mordendo para não ir atrás da garota e dizer com todas as palavras que estava com saudade. Tudo piorou quando um dia viu Ahmya vestida apenas com uma camisa larga grande até metade da coxa andando pela casa em pleno sábado, ficou muito atraente e sexy daquele jeito fazendo seu coração dar leves palpitadas.
Enquanto o furacão de pensamentos estava na cabeça de Katsuki, Ashido e Kirishima tinham pesquisado a pouco tempo quando iria ser a prova da A.B, no site apareceu como "25.11: 1° Etapa". Ambos decidiram fazer algo para ela, se ela passasse claro e que com certeza iria, do jeito que estava indo não é possível!.
Todos estavam no vestuário masculino, Tokoyomi começou a falar.
Tokoyami: Vamos fazer algo para ela ainda?
Lida: Seria legal. Ela anda tão cansada, querendo ou não seu rosto mostra isso!
Izuku: S-Seria legal vê-la sorrindo um pouquinho mais.
Kirishima: Ashido foi falar com as meninas e pegar informações da Mya-chan. Falta três dias para a prova dela acontecer….
Todoroki: Podemos juntar com o aniversário dela também...
Kirishima: Vai ser uma boa. E você Bakugou, acha que ela vai gostar?
Bakugou: Tsk… Tanto faz. —Ele termina de se vestir e sai.
Sero: O que deu nele?
Kirishima: Tem a andando assim porque não tá tendo atenção da Ahmya.
Izuku: Kaachan? E-Ele com sentimento de saudade?!
Denki: É assustador eu sei!. Bom, vamos logo sair.
~x~
Na cafeteria faltava 30 minutos para acabar o turno de Ahmya. Limpava as mesas e alimentava os gatos, é uma cafeteria com gatos né amorzinho.
Hidetaka: Mya… *Psiu* —Ela vai até o balcão. —Pode ir. Sei que precisa descansar por causa da prova... Você mesmo disse que estava chegando. Só lembre em dezembro não vamos abrir.
Ahmya: I-Isso é sério?!. —Ela sorri. —Obrigada, mas quem é que vai ficar no meu lugar?
Hidetaka: Eu fico. Hoje tem poucas pessoas. É sexta também, sua prova é na segunda. Tem que descansar um pouco.
Ahmya: Waa~. —Ela agradece com um beijo na bochecha. —F-Foi mal!
Hidetaka: Tá tudo bem. Pode ir.
Ela deixa sua roupa do trabalho no armário da loja nos fundo, pega seu casaco e vê a hora "19:36". Saiu mais rápido possível e foi para a casa de Mitsuki.
Quando chegou logo viu Masaru conversando com Mitsuki. Se assustaram com e menina e ambos foram até ela preocupados.
Masaru: Você está bem!?
Mitsuki: Passou mal!!?. Aí Deus!. —Dizia pegando na bochecha da menina.
Ahmya: Não. Eu só saí mais cedo. Meu chefe deixou.
Mitsuki: *uf*. Que bom. Vou fazer algo para você comer. Vai se deitar.
Ahmya foi para seu quarto e foi logo tirando sua farda e indo para o banheiro. Tomou um banho e após o banho se trocou colocando um vestido simples, se jogou na cama e não aguento mais manter os olhos abertos e apagou na cama.
Não demorou muito Bakugou chegou em casa, estava emburrado como sempre. Mitsuki tinha acabado de preparar um lanche extremamente saudável para Ahmya.
Mitsuki: Ei! Moleque!. —Ele larga a bolsa no sofá.
Bakugou: Que é velha?
Mitsuki: Deixe isso no quarto da Ahmya. Ela voltou cedo do trabalho dela. —Ela entrega uma bandeja com Okayu e Chá verde em uma xícara.
Bakugou: Ela… Ela passou mal?. —Pergunta sem olhar nos olhos da mãe.
Mitsuki: Não Katsuki, só está cansada. Segunda ela terá que fazer a prova. Vai passar o dia inteiro na A.B… Ela tem que dormir muito esse final de semana. Apenas deixe lá no quarto dela.
Bakugou: Tsk. —Ele sai da cozinha resmungando. Quando chega na porta do quarto de Ahmya sente seu coração acelerar, ele respira fundo e abre devagar.
Quando entrou viu a mesma deitada de peito para cima dormindo. Deixou a bandeja numa mesinha e puxou um edredom do guarda roupa, Ahmya se mexe um pouco e de maneira involuntária joga o edredom no rosto dela. Ela acorda assustada.
Ahmya: Huh!… Hum~. —Ela se embola na cama gemendo com preguiça. Vê Katsuki em pé ao lado da cama. —Bem vindo em casa.
Bakugou: Tem comida. Vai comer. —Ele acaba olhando de relance para o corpo de Ahmya, o vestido deixava bem a mostra suas coxas e marcava sua cintura e seios. Fechou os olhos e respirou fundo.
Ahmya: Katsu… —Ela fala baixinho chamando atenção do garoto que permanecia emburrado. —Pode descer rapidinho?. —Ele bufa e se inclina ainda sério. A garota se aproxima do rosto do loiro e vira seu rosto indo em direção a orelha do mesmo —Katsuki… —Um arrepio sobe pelo corpo do loiro. Ela morde de leve sua orelha e vira o rosto do garoto que mantinha um olhar fixo nos olhos dela. Ela sorriu, se aproximou devagar de seus lábios…
(Mitsuki: KATSUKI, DESCE!)
Ahmya parou sem jeito. Se afastou do loiro que permanecia perplexo. Ela se levantou da cama e pegou a bandeja de comida.
Ahmya: Desce. Sua mãe está te chamando. E ah! Amanhã eu vou passar o dia inteiro deitada, tá bom?. Tenho que me recompor meu sono. —Ela pega a xícara e toma um gole.
Bakugou: 'rum'. —Ele bufa saindo do quarto irritado. Sentia que podia ter um ataque a QUALQUER HORA. Odiava começar algo e não terminar.
Bakugou chega na cozinha na força do ódio, tinha que ajudar a mãe a guarda algumas compras que Masaru tinha feito.
Mitsuki: Ei… —Bakugou olha para sua mãe, a mulher passa os dedos entre o cabelo do filho. —Por que está tão vermelho?.
Bakugou: *puf*. Tsk, me deixa velha. —Ele tira a mão da mãe.
O resto da noite foi tranquila até, Ahmya após comer desceu para lavar as coisas e deu boa noite para Mitsuki e Masaru. Antes de dormir bateu na porta de Katsuki, "Boa noite Bakugou e desculpa se eu te provoquei, foi sem querer~". Sorriu e entrou no seu quarto para dormir.
Bakugou apenas ouviu aquilo e suspirou com raiva, no seu celular chegou uma mensagem de Kirishima.
Eijiro--Ent, vamos fazer aquilo lá mesmo?. Queria saber se vai ajudar em algo.
Katsuki--Talvez. Mas quero que saia cmg amanhã a tarde dps das 15h
Eijiro--(≧▽≦) WAAAAA. CERTO.
Daria um jeito o quanto antes nesse relacionamento de vai e não vai. Tinha mais do que certeza do que queira, se seu corpo estremesse tanto por causa de um simples chamado no ouvido vindo dela, era claro o que seu corpo e mente já estavam no vale do "Bem vindo ao Amor" e o "Se lascou".
###
(*Em japonês, o kanji usado para “risada” (笑) é pronunciado como “warai” e, assim, acabou sendo abreviada na internet como “w”)
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.