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História Demon Slayer - Interativa - Batalha pelo Grande Lago - Parte 1


Escrita por: KotarouKashima

Notas do Autor


Hey guys!

Pois é, demorei um pouquinho dessa vez, estou tentando seguir essa mecânica de capítulos mais leves serem mais curtos e longos terem mais palavras.

Pois bem, é nesse episódio que a pancadaria começa, espero que gostem.

Capítulo 10 - Batalha pelo Grande Lago - Parte 1


Fanfic / Fanfiction Demon Slayer - Interativa - Batalha pelo Grande Lago - Parte 1

— Narração —

Kouta acordou no outro dia num futon que os Gabirus ofereceram para ele e os outros passarem a noite.

Ele encarava o teto entediado, com seu corpo se perguntando se deveria levantar ou não. No final da costas, o grisalho teve que dar um chute na sua preguiça e se levantar dali.

Quando olhou pro lado, viu uma cena engraçada: Angela deitada, totalmente descoberta e com um cachorro dogue alemão branco tentando puxar ela da cama pela única camisa que usava.

— Totó… me deixa dormir um pouco mais… — murmurava ela bêbada de sono.

— Auu! — latiu o cachorro entre os dentes.

— Bem que dizem que o cachorro é fiel ao dono, mas esse é até demais — comentou o grisalho.

Angela se sentou em seu futon soltando um grande bocejo. Se não fosse seu nível de perversão 0, o grisalho teria caído facilmente e percebido como Angela era atraente e esbelta, mas ele apenas piscou como se aquilo fosse nada, com sua cara de cansado.

— Já acordei pode sossegar, então, como vai ultimamente? — perguntou ela.

— Ah, o de sempre, pegando Missões, zoando por aí, chutando bundas, coisas normais da vida, e você? — disse o grisalho.

— Bem, como eu sou do nível Chubi já fico um nível acima dos novatos, por isso tive que acabar virando Inspetora durante a primeira missão, hehe, mas é muita coincidência a gente se encontrar aqui, parece até destino — disse ela sorridente.

— Pois é, as vezes o mundo nos leva a lugares estranhos, por isso que eu cheguei em Hangetsu — disse o grisalho.

Aquilo fez a loira dar risada, fazendo o grisalho dar um leve sorriso.

— Então Hangetsu é um lugar estranho pra você? — disse ela com curiosidade.

— Bem, existem alguns bastante estranhos, mas são boas pessoas, não conheceria pessoas como Akira, Tsukuyomi, Ken-san, Lúcifer-san, ou também você, Angela-san, se não tivesse vindo pra Hangetsu, acho que encontrei o lugar certo — disse o grisalho com um olhar sonhador.

A garota olhava para o grisalho com um enorme interesse, como se de alguma forma ele a entretesse, deixasse o ambiente mais divertido.

— Então, de quem é esse cachorro? — disse ele apontando para Totó.

— Ah, ele é meu familiar, eu chamo ele de Totó, mas seu nome verdadeiro é Daisuke, ele é praticamente o meu responsável — disse a loira fazendo carinho na cabeça de Daisuke.

— Ah tá, eu também tenho um familiar, Jibanyan — disse o grisalho.

Nessa hora, um gato laranja de barriga branca usando um faixa na cintura apareceu na frente dos dois.

— Ohanyan! — disse o gato.

— Ele fala — disse Angela impressionada.

— E escuto também! — disse Jibanyan.

— Vixi, parece que alguém aqui tem senso de ignorância — disse a loira como um elogio sarcástico.

— O grande eu nyão tem problemas para se comunyancar! — disse Jibanyan.

— ( Mais alguém que fala o grande eu nesse lugar, além do mais ele não falou tudo Nyan ao invés de N? ) — pensou ela com uma gota na cabeça.

Kouta se levantou dando uma espreguiçada.

— Enfim, vou ver o que tem pra comer, vamos Jibanyan — disse o grisalho abrindo a porta do quarto e indo pro corredor.

— Aye! — concordou o gato.

— Isso me lembrou de alguma coisa, não sei o que é — disse a loira confusa ao se levantar.

Depois de descer as escadas, os dois abriram a porta de correr que levava a cozinha, dando de cara com Akira.

— KOUTA ME AJUDA POR FAVOR! — gritou ele desesperado.

Os dois ficaram encarando ele enquanto a porta de correr se fechava com o vento.

— O que aconteceu? — perguntou o grisalho.

— Aconteceu alguma coisa com o Ken-san, olha ali — disse ele apontando.

Nessa hora, Sasuke estava em cima da mesa onde os Gabirus estavam tentando comer.

— Ahh! Kouta-kun! É uma emergência — disse ele com uma voz distorcida e uma pose torta com os dois braços apontando para cima.

— O que é uma emergência? — perguntou o garoto calmo.

— Isso aqui ó! — disse ele agora saudando o céu.

— Só consigo ver a sua cara de besta — disse o grisalho.

— Finalmente consegui chegar! Na vida após a morte, Yomotsuhirasaka! — disse ele com a mão acima da testa como se estivesse observando uma grande vista.

— É… alguém pode me dizer o que está acontecendo? — perguntou Angela.

Nessa hora, Kitsu Rin apareceu na cozinha.

— Com licença, acho que pode ter sido isso — disse com um cogumelo mordido numa mão e uma caixa escrita " Kit de Suicídio " em outra.

— Hahaha! Elefantes rosados dançam valsa no horizonte! Quem diria que me bastava comer alguns cogumelos da região para me divertir batendo botas! Hahaha! — disse Sasuke como um completo lunático.

— Acho melhor fazermos alguma coisa — disse Akira enquanto Kouta e Angela encaravam a cena com dois círculos brancos nos olhos.

Kouta deu um salto e desferiu uma voadora no pescoço de Sasuke deixando seu superior inconsciente.

— Pronto — disse ele.

— Não era isso que eu tava falando! — exclamou Akira.

— O que foi já foi — disse Rin crédulo.

Nessa hora, a porta se abriu e um dos anciões Gabirus passou por ela, todos os homens-lagarto que estavam assistindo uma confusão provocada pelo inspetor pararam o que estavam fazendo e fizeram uma referência.

— Bom dia mestre! — exclamaram eles.

— Um bom dia meu povo — disse ele serenamente.

Os Gabirus separaram um lugar para seu mestre e o pessoal humano teve que sentar de novo.

— Olá, Arauto e seus companheiros, meu nome é Akro, sou um dos três anciões do conselho Gabiru, somos nós que administramos o Grande Lago depois a carnificina comandada por Faceless — disse ele.

— Porque ficam me chamando de Arauto? — disse Kouta.

— Fomos proibidos de dizer, bem, depois de perdermos nossas tropas, Faceless, como um homem arrogante e poderoso que é, decidiu que esse lugar é uma de suas propriedades e empregou dois Yo-kais perversos, Kin e Gin, para comandar as ações do Grande Lago e garantir que nós, homens-lagartos, seguimos suas ordens — disse Akro.

— Mas eu achava que os Gabirus eram bons em combate — disse Angela.

— Kin e Gin são muito poderosos, são Yo-kais de Rank C, mesmo que nos viremos contra eles, é a mesma coisa que se virar contra o Faceless, enpregar a destruição — respondeu Akro diretamente.

— Vamos nos virar contra eles — disse Kouta.

— O que? — exclamou quase todo mundo.

— Faceless não tem motivos para mandar em vocês, vocês são livres! — exclamou o grisalho com veemência.

— Não podemos, mesmo se um dia conquistarmos nossa liberdade, o que nós ganharíamos com isso, iríamos perder tudo — disse Liss.

— Não dá pra dizer que é impossível — disse Akira se metendo.

— Se uma maçã cai no chão, ela apodrece com o tempo, mas ainda dá para reutilizar sua semente — disse Angela.

Os gabirus ficaram apreensivos, nessa hora, o ancião suspirou.

— Teremos de confiar na palavra do Arauto, ele pode saber uma forma de derrotar eles, já que está ligado ao mal profundo — disse Akro.

— Que que tá acontecendo? — disse Sasuke levantando depois do desmaio.

— Então, o que os dois geralmente vem fazer aqui — disse Yoru.

 — Eles vem para cobrar os impostos e botar novas regras, geralmente eles exigem comida e bebida, não podemos contrariá-los, mas também, pode-se dizer que Faceless é um homem amante de doces, e como o Grande Lago é rico em plantações, geralmente conseguimos muitas quantidades de açúcar por ano e conseguimos fazer muitos doces, e por isso depois de cobrar impostos eles vem e carregam o pacote — disse Kowall.

— Onde fica o depósito de doces mais ou menos? — perguntou Kouta.

— Fica num frigorífico do lado de fora deste prédio — disse Kowall.

— Ok… eu vou usar o banheiro… — disse ele se levantando e saindo da sala.

— Então, eles chegam quando? — perguntou Akira.

— Amanhã a noite, se vocês têm um plano é melhor aproveitar hoje para se preparar — recomendou o ancião.

~Transição~

Os dois homens encapuzados estavam sentados perto de uma fogueira a apenas alguns quilômetros do Grande Lago, ao lado deles, estava um menino de cabelo curto, desarrumado e branco como a neve e olhos vermelhos. Ele estava vestindo um colete branco com calça preta, embora sua versão tenha um zíper enorme no pescoço. 

— Então, Juuro, porque você quer ir atrás do Lago dos Gabirus, pensei que você só odiava humanos — perguntou Gin, um homem pálido de longos cabelos ruivos.

— Perto do Grande Lago, haverá uma construção, cheinha de humanos, ali vou fazer minhas vítimas — disse o garoto comendo uma carne de porco selvagem que havia matado na floresta.

— Mas porque está na sua forma humana? — perguntou Gin.

— Tenho nojo de estar nessa forma, só a uso pois estou perto de Yo-kais de Rank superior ou para enganar alguém — disse Juuro.

— Isso não será necessário, fico feliz que tenha se interessado em entrar para Harusame, depois de recolhermos dos Gabirus, levaremos você até o chefe — disse Kin.

— Eu espero…

~Retransição~

Anoiteceu novamente, fazendo um tempo úmido e um nebuloso naquela área da montanha, Yoru estava do lado de fora do prédio, deitado na grama e observando as estrelas do céu.

— Nossa, você não sente frio? — disse uma voz feminina.

Era Ichigo Akhali, com uma roupa simples e uma toalha nos ombros como se tivesse acabado de sair do banho.

— Não, mas você também não pode dizer o mesmo — disse o rapaz sem olhar pra ela.

— Não é como se eu me preocupa-se com você, idiota! — exclamou ela grosseira.

— ( eu já ouvi essa frase em algum lugar ) — pensou o azulado com uma gota na cabeça.

Depois disso, ela sentou ao seu lado na grama.

— Você e aquele de cabelo branco são estranhos, todo mundo fica tenso e ansioso, mas vocês não demonstram nada, parecem até que não sentem — disse ela olhando pras estrelas.

— Eu tenho sentimentos, só acho que não preciso mostrá-los, quando ao Kawakami, não consigo dizer, ela não dá nenhuma brecha para que alguém seja capaz de lê-lo — disse Yoru serenamente.

— Se você diz, eu só acho que sentir não deveria ser um problema — disse Akhali.

— Sentir… as vezes, uma pessoa passa por tanta coisa, que as vezes esquece o que é isso e age de acordo com o fluxo, acho que alguém como eu e o Kawakami estamos nessa fase — disse Yoru pensativo.

— Pois é melhor saírem, não sabem o que estão perdendo da vida ficando desse jeito — disse Akhali parecendo preocupada.

— Ah, omatase! — disse uma outra voz.

Era Angela, também como se tivesse acabado de sair do banho, observando a conversa com uma expressão maliciosa.

— Foi mal ter atrapalhado, já estou indo embora — disse ela se virando.

— Ei! Não é o que você está pensando! Volta aqui agora! — disse Akhali ficando corada e correndo para desfazer o mal entendido.

— Mulheres… — murmurou Yoru parecendo confuso.

Após algum tempo, Kouta apareceu, parecendo satisfeito com algo e chupando a ponta dos dedos como se estivesse os limpando.

— Nossa, você não voltou do banheiro desde aquela hora — disse Yoru.

— Eu tive uma diarréia daquela e fiz amizade com o banheiro — disse o grisalho tentando disfarçar algo.

Ele se sentou ao lado do amigo na grama, também observando o céu.

— Ei, o que você acha de mulheres? — perguntou o azulado.

— Por que? — disse o grisalho.

— Só curiosidade — disse o azulado.

— Não sei te dizer, elas são muito misteriosas, e também, o fato do meu desejo sexual ser quase 0 faz com eu não me interesse com frequência — disse o grisalho.

— Eu acho ela confusas, uma hora faz uma coisa, outra hora fazem outra, é difícil — disse o azulado.

Akira surgiu no quintal, segurando Jibanyan no colo.

— Mestre! Você sumiu! — disse o gato.

— Fui ao banheiro — disse o grisalho.

— Sei desse banheiro — disse Akira com sarcasmo e se sentando na grama.

Os três continuaram naquela conversa estranha por alguns horas, discutindo sobre mulheres, o dia que tiveram e as pessoas que conheceram, afinal, para um certo alguém ali, era uma das poucas vezes que tinha a oportunidade de fazer tal ação.

Porém, em algum lugar do mato, pode-se ouvir o barulho de alguém se remexendo entre os arbustos.

— Estão ouvindo alguma coisa? — perguntou Akira ansioso.

— Nyão — disse Jibanyan.

Nessa hora, um corte apareceu na construção atrás dos garotos.

— O que isso? — disse Akira.

Um tornado em miniatura saiu de dentro dos arbustos, desferindo lâminas de vento queria um para todas as direções sem um alvo em específico.

— Um Kamaitachi! — disse Yoru.

Ele se levantou e fez uma pose de luta, uma lâmina de vento veio em sua direção e ele rebateu ela com um chute.

— Está tentando intimidar a gente, podem partir para cima — anunciou o azulado.

Kouta sacou Musashi, Akira sacou seu fuzil e Jibanyan se transformou em um Yo-kai bem alto e musculoso. Com uma longa juba laranja, apenas na parte de cima de sua cabeça que muda para vermelho com um pouco de branco. A mesma é bem avantajada e ia até seus pés. Seu corpo possui a mesma cor, com listras negras nos braços e no rosto, assemelhando-se a um tigre, e tem garras compridas.

— Vamos lá malditos! — disse ele, até sua voz tinha mudado, ficando grossa e intimidadora.

Yoru continuava rebatendo as lâminas de vento com seus poderosos socos, e no movimento seguinte, Akira disparou balas de energia que foram ricocheteadas pelo tornado. 

— Deixa comigo! — disse Jibanyan.

O tigre começou a dar socos em alta velocidade contra os projéteis, devolvendo eles agora com mais energia.

Porém, o tornado se dissipou se transformando em um ser impossível de ver devido a sombra da noite, ele começou a correr para direita desviando dos projéteis energia e causando pequenas explosões conforme desviava.

Infelizmente para ele, Yoru e Kouta apareceram na frente dele, os dois desferiram lâminas de vento, Kouta com sua espada e Yoru com seus chutes.

O Kamaitachi fugiu de dor ao receber os corpos sendo jogado a uma boa distância dos três e caindo derrapando no chão, Jibanyan pulou em cima dele e o rendeu.

— Peguei ele! — disse o Yo-kai.

Os três se aproximaram do Yo-kai, cautelosos para ver se iria reagir.

— Será ele o Yo-kai que o Lúcifer-san falou? — disse Kouta.

— Se falou, essa missão foi mais fácil que se esperava — disse Yoru.

— Não sou Juuro — disse o Kamaitachi.

— O que? — disse Akira.

— Parem, já está bom! — disse uma voz feminina desesperada.

Uma menina criança se aproximava dali, tinha cabelos pretos amarrados em duas tranças e grandes olhos azuis. Ela trajava um quimono tradicional japonês branco.

— Jiro-nii-san só estava testando vocês para ver se podem nos ajudar — disse a menina.

— E você é? — disse Kouta.

— Essa é minha irmã mais nova, Nae — disse Jiro.

Quando olharam novamente, ele havia se transformado em um garoto criança com cabelos verdes e olhos azuis. Também trajando o típico kimono japonês branco.

Jibanyan deixou Jiro se levantar, ele estava com cortes feios na barriga devido ao golpe, porém, Nae se aproximou de seu irmão e encostou a mão no lugar machucado, nisso, uma esfera verde se materializou nas mãos da menina e o corte feito pelo vento desapareceu.

— Muito obrigado, Nae — disse Jiro agradecido.

Nae ajudou seu irmão a levantar e logo ficaram frente a frente ao quarteto.

— Nós somes Jiro e Nae, como podem ver somos Kamaitachi, vimos que vocês são caçadores fortes e por isso decidi testá-los para ver se poderíamos pedir sua ajuda — disse ele.

— Explique-se — disse Kouta.

— Antigamente, éramos Kamaitachi gerados pela nossa mãe, eu, Nae, e nosso irmão do meio, Juuro, faziamos o nosso trabalho, espantando humanos e tudo mais, porém, após uma série de circunstâncias, nosso irmão acabou se rebelando contra a própria raça e seguiu matando as pessoas — disse Jiro.

— Seu irmão foi bem imprudente para ter chamado a atenção dos caçadores — disse Yoru.

— Isso não é verdade! O Juuro-nii-san era uma pessoa doce e amável! Ele hesitava até mesmo quando precisava cortar o mindinho e de um ser humano! — exclamou Nae revoltada.

— Se acalme Nae, infelizmente Juuro escolheu esse caminho — disse Jiro tentando acalmar a pequena.

— Não! ele ficou diferente depois que tocou naquela Rocha estranha, aquele não é ele de verdade! — disse Nae.

— Perai? Você disse Rocha? — disse Akira.

— Será que foi a Rocha de Troca? — disse Kouta.

— Mesmo que ele tenha sido corrompido por algo, quando um Kamaitachi nasce, ele deve seguir um código que tem que levar para o resto da vida: nunca mate um ser humano, infelizmente, a única redenção para esse crime… é a morte — disse Jiro duramente.

— Não! Não! Deve ter outro jeito! — disse ela cobrindo os olhos para disfarçar o choro.

— Não dá, Nae, não dá! — disse Jiro duramente.

Kouta sacou sua Katana e apontou para o rosto de Nae, que ficou paralisada. Ele encarava a menina com um olhar frio e sem vida, na sua cabeça, um lapso de memória estalou, estando de frente para um homem loiro com uma barba de costas pra ele, o homem sorrindo e dizendo uma única palavra.

Obrigado...

Sendo cortado pelo próprio Kouta logo em seguida.

— Sacrifícios são necessários, independente de quem for, a escuridão leva alguém pra um lugar onde não tem volta, e infelizmente, ela levou seu irmão — disse ele friamente.

Ele tirou a espada da frente da menina, fazendo ela cair de joelhos.

Ele se virou para trás e seguiu seu caminho até a casa dos Gabirus.

— Venham, temos que explicar a situação aos superiores, pode ter coisas a mais nessa história toda — disse ele.

— Depois —

Os três, e Jibanyan que voltou a sua forma de gato, narraram ao Gabirus e a Sasuke o que acabaram de descobrir pelos Irmãos Kamaitachi.

— Entendo, então, o Kamaitachi Juuro foi corrompido pela Rocha de Troca, e agora, pode estar  causando destruição que chamou atenção do Arauto, isso é ruim, se ele encontrar Kin e Gin estaremos perdidos — disse o ancião Akro.

Nessa hora, um Gabiru de armadura apareceu na sala, parecendo nervoso e desesperado.

— Grande Ancião! Kin-sama e Gin-sama chegaram! — disse ele com medo.

— Não é possível, eles chegaram cedo demais! — disse Kowall.

— Mas chegamos mais cedo por certos motivos, Kowall-kun! — eles ouviram Gin falar de fora do prédio.

— Se escondam! Ainda dá tempo! — disse Keel.

— Já disse que vamos lutar — disse Kouta se levantando.

Sasuke pousou a mão em seu ombro.

— Vamos fazer isso, eu tenho um plano — disse o homem.

— Vamos pelos fundos — disse Yoru.

Os humanos saíram da sala e foram pelo lado esquerdo do corredor enquanto os Gabirus foram pelo direito.

Quando chegaram lá, os Gabirus soldados fizeram uma formação para abrir o caminho para Kin e Gin, que andavam no meio deles, imponentes. O ancião Akro e os outros dois se aproximaram dos dois.

— B-bem vindos, Kin-sama e Gin-sama! — disseram os anciãos fazendo uma reverência respeitosa.

— Ok ok! O mesmo reverenciamento de sempre. Isso é o que irrita em vocês — disse Gin chutando poeira na cara dos anciões.

— Sinto muito, Gin-sama — disse o segundo ancião, Krepus.

— Tanto faz! Agora, hora da bebida! — disse Gin.

— Não se exalte ainda Gin, ainda temos de verificar o pacote antes de ir embora mesmo — disse Kin pondo o braço na frente do irmão.

— Ah sim, claro, Rakirin, por favor — disse ele apontando para um Gabiru soldado.

O Gabiru os guiou até fora da formação e indo atrás do prédio central, onde havia um enorme frigorífico enfincado numa árvore.

— Aqui estão, 5 toneladas de doces, como pediu — disse o ancião Akro.

Rakirin abriu o compartimento, e apesar do pequeno tamanho, por dentro era do tamanho de uma sala de aula, que por sinal, estava vazia, tendo até um farelo de deserto pulando ali.

— O QUE?! — gritou Rakirin.

— É… parece que não tem nada aí — disse Kin calmamente.

— Vixi, o mestre Faceless vai falar um monte — disse Gin sadicamente.

— Impossível, meses de trabalho, como pode — disse o terceiro ancião, Preele.

— A resposta é simples: eu comi tudo — disse uma voz.

Eles se viraram, Kouta, junto com os irmãos Kamaitachi atrás dele e os outros membros da Hangetsu preparados pra lutar.

— Você! — disse Gin apontando para ele.

— Não é possível, um humano não é capaz de comer isso tudo — disse Kin.

— Eu sou um Yogoretachi, eu posso — disse ele.

Ele brandiu a Katana, que piscou pelo fio com a luz da lua.

— Mas agora não é hora de conversa, são dois contra nove — disse o grisalho.

— Permita-me lhe corrigir, Jovem Arauto, três contra nove — disse Kin ajeitando seus óculos.

No meio dele, Juuro surgiu entre eles, ainda em sua forma humana, com os olhos sedentos por sangue.

— Juuro-nii-san! — exclamou Nae.

— Nae! — disse Jiro.

— Jiro, Nae, entendo, vocês pediram ajuda para um humano, você querem mesmo me matar, NÃO É?! — gritou ele.

No seu braço, uma enorme lâmina em meia lua apareceu.

— Tsujimikaze! — disse ele.

E em um giro preciso, a lâmina cortou o espaço e mandou uma enorme lâmina de vento em direção aos caçadores.

 

 


Notas Finais


E ai?

Ficou bom?

Ficou ruim?

Dêem suas opiniões, sejam sinceros.

Enfim, até o próximo capítulo.


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