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História Dependência Química - Milagre


Escrita por: lucifercristx

Capítulo 4 - Milagre


O susto foi tão grande que o pau de Lucas amoleceu rapidamente, voltando, pouco a pouco, a seu estado normal. Ele estava completamente trêmulo, sua garganta seca. Ricardo aproximou-se aos poucos e o cercou contra a parede, suas feições másculas repletas de um olhar vitorioso convencido. Ele fechou Lucas dos dois lados com seus braços, e o garoto estava apavorado, seus shorts e sua cueca ainda abaixados. 

"Acabou a farsa, seu viadinho" Ele disse, baixo, rindo na cara de Lucas.

"Minha teoria tava certa: por trás de toda bichinha militante tem uma putinha sem valor doida pra ser feita de vagabunda nas mãos de um machão conservador. Quantas vezes por dia você masturba sua piroquinha ridícula pensando em mim, seu boiola?"

Lucas engoliu em seco.

 

"M-minhas fantasias sexuais não são da sua conta!" Ele gaguejou, suando frio. "N-não importa no que eu pense me masturbando, você não tem o direito de me diminuir e me tratar como se fosse melhor do que eu!"

Ricardo não disse nada; apenas ergueu o canto da boca num sorriso arrogante e afastou-se, encarando Lucas da cabeça aos pés. Lucas olhou de volta para ele, confuso.

"É mesmo? Você jura?" Ele indagou em um tom sarcástico.

"É isso mesmo!" Lucas insistiu, respirando fundo, rezando para que ainda houvesse jeito de salvar sua dignidade. "Eu não sou uma 'mulherzinha' ou uma 'bichinha' pra você fazer de gato e sapato. Eu sou um homem gay que merece respeito! Você tem que me respeitar… E-eu…"

Ele começou a perder a linha de raciocínio enquanto falava, pois Ricardo, completamente do nada, começou a inexplicavelmente balançar seu pau de um lado para o outro, brincando de sacudir aquela rola grossa e bolas grandes como se fosse um brinquedo muito divertido.

Os olhos de Lucas instintivamente seguiram o ritmo da dança de sua rola, hipnotizado.

"O que você tava dizendo?" Ricardo perguntou, debochado.

 

Lucas mordeu o lábio.

 

"Eu- eu sou um ser humano digno, tá? Que… tem tantos direitos quanto você e… Você não… pode… Eu-eu sou…"

"O quê? O que você é, hm?" O sorriso de escárnio crescia no rosto de Ricardo enquanto ele continuava brincando com seu "pêndulo", que batia na sua coxa esquerda e na direita com um som alto.

"E-eu sou…" Saliva escorria do canto da boca de Lucas, e antes que ele pudesse se dar conta, seu pau estava se erguendo, endurecendo como pedra. 

"O quê? Me diz" Ricardo disse, numa voz mais firme e séria, como se fosse uma ordem.

Ele se aproximou de Lucas novamente e, tocando seu ombro com força, forçou-o a se abaixar, sentando-se contra o chão frio do banheiro, e agora seu pinto semi-ereto balançante estava na altura do rosto de Lucas.

"Eu… S-sou…"

"Você é…?"

Lucas lambeu os lábios, seguindo o balanço daquele membro com a cabeça feito um cachorrinho.

 

"Uma bicha" Ele disse, sua voz agora totalmente enfraquecida e submissa. "Eu sou uma bicha".

"Esqueceu de 'aberração'" Ricardo disse e, parando de balançar seu pau, segurou Lucas firmemente pelo queixo, forçando o garoto a olhar para cima. Encarando-o olho no olho, Ricardo uniu os lábios e cuspiu com brutalidade na cara de Lucas, 

tão rápido que o garoto foi completamente arrebatado pela súbita umidade que tomou seu rosto. Aquilo foi um sonho realizado. Lucas fechou os olhos, em completo deleite enquanto o cuspe de Ricardo escorria por sua bochecha, caindo até os seus lábios, que ele prontamente usou para saborear o gosto daquele néctar divino, seu corpo todo flutuando de prazer enquanto o cheiro inundava suas narinas.

"Esqueceu 'gayzinho de merda' também" Ricardo continuou, e após dizer aquilo, deu um forte tapa na cara de Lucas, sua mão máscula atingindo sua bochecha com desprezo. Lucas gemeu, mas não de dor; de prazer. A sensação daquela mão grande e forte atingindo sua cara com tanto ódio foi completamente deliciosa. 

 

"Gazela" Ele disse, com outro tapa. Depois: "Sua biba" e mais um tapa. O rosto de Lucas girava de um lado para o outro, sua pele queimando enquanto Ricardo o estapeava repetidamente, cada tapa acompanhado de uma ofensa diferente.

"Mulherzinha" outro tapa. "Viadinho de merda" mais um tapa. "Bichinha de merda". 

O rosto de Lucas provavelmente estava vermelho, mas ele estava em êxtase, e nunca se sentira tão excitado em toda a sua vida. Ele sentia que tinha morrido e ido para o paraíso.

Olhando para cima, para o rosto de Ricardo, ele gemeu de prazer mais uma vez. 

"Não é isso que você é?" Ricardo perguntou, apertando seu queixo com brutalidade novamente. Lucas amava quando ele o tratava com agressividade.

"Sim". Lucas assentiu, olhando para Ricardo como um cachorrinho fiel. 

 

"Sim o quê?" 

 

Lucas lambeu os lábios.

 

"Sim, senhor" Ele disse. "Eu sou um viadinho do caralho. Um gayzinho de merda". 

Ricardo deu mais uma gargalhada de desprezo.

Ele uniu os lábios em um "O" mais uma vez, e o coração de Lucas se encheu de euforia ao ver aquela espuma branca se formar em sua boca, pronta para cair. Lucas abriu a boca e pôs a língua para fora, mas Ricardo puxou o cuspe para dentro novamente, e sorriu de modo travesso.

"Você quer meu cuspe na sua boquinha, mulherzinha?"

 

"Sim. Muito" Lucas respondeu com uma voz patética de tão suplicante, assentindo intensamente. 

 

"Implora, então" Ricardo ordenou, seus olhos repletos de malícia. "Implora pra eu cuspir na sua boca, gayzinho pervertido".

"Por favor" Lucas ordenou imediatamente, ansiando por saborear o cuspe daquele bolsominion como um animal sedento por água. Aquilo era extremamente humilhante, mas levar um cuspe na boca do valentão era o seu maior desejo naquele momento.

"Por favor, Ricardo, cospe na minha boca. Eu te imploro! Eu quero muito o seu cuspe. Por favor, por favor, cospe em mim! Eu preciso que você cuspa em mim, Ricardo, é o que eu mais quero!" 

O machão sorriu com arrogância mais uma vez.

"Aberração" ele disse, antes de segurar Lucas pelo rosto com força e, com a expressão carregada de nojo e desprezo, cuspir com brutalidade na língua de Lucas. O cuspe foi tão forte e cheio de raiva que gotas de saliva também atingiram toda a face de Lucas.

O garoto fechou a boca, saboreando e engolindo com paixão a saliva daquele cara cujo hobby era persegui-lo e inferiorizá-lo, como se fosse sua última refeição. 

Logo ele foi atingido por uma terceira cusparada; cada uma o atingia com mais força e intensidade do que a anterior, molhando todo o seu rosto, a espuma branca escorrendo até sua boca. 

 

"Pra mulher a gente dá beijo de língua" Ricardo riu. "Mas pra um viadinho de merda tão imundo feito você, a gente dá cuspe na boca mesmo".

Ricardo tinha razão; Lucas sabia que nunca seria digno de um beijo de língua daquele macho, e estava mais do que satisfeito em ser cuspido por ele. Ele realmente devia ser muito imundo e pervertido.

"Agora você conheceu o que é um homem de verdade" Ricardo disse-lhe, atingindo seu rosto com mais um tapa de desprezo que encheu o sangue de Lucas de desejo. "Bichinha de merda. Você gosta de apanhar de um macho, é? Hm?"

Lucas suspirou, ofegante de tanta paixão que sentia.

"Sim, senhor. Muito" Ele disse.

"Você é uma vergonha, seu viadinho arrombado" Mais um tapa. "Aposto que adoraria levar tapa de outra coisa, né?" 

Antes que Lucas pudesse responder, Ricardo se aproximou dele ainda mais, até que a rola estivesse na altura de seu rosto, e voltou a balançá-la até ela começar a tocar o queixo de Lucas, que gemeu de euforia.

 

Segurando o rosto de Lucas com força contra a parede, Ricardo usou sua outra mão para segurar o próprio pinto, que ele começou a usar para chicotear a cara de Lucas violenta e ininterruptamente.

"É esse aqui que é o seu lugar, viadinho" Ele disse com raiva, seus dentes cerrados, enquanto Lucas, imóvel, gemia sem parar, concordando com Ricardo mentalmente. "Levando surra de pica de macho com a boca caladinha. Não tem que ficar militando e querendo ser uma bichinha lacradora não. Pelo menos agora eu descobri como calar sua boca. Eu devia ter tentado antes, viu? Acho que esse é o jeito de calar a boca de todo boiola! Só ver a rola do machão opressor que já viram mulherzinha".

Ele pronunciava todas as palavras com extrema raiva, de modo que cada golpe de seu pau no rosto de Lucas era mais forte e violento que o anterior. Lucas estava no paraíso, querendo que Ricardo o ofendesse cada vez mais e fosse cada vez mais agressivo, o peso daquela masculinidade atingindo-o com cada vez mais ódio. 

"Tem razão, senhor. Eu-" Lucas disse, mas foi interrompido por mais um forte tapa na cara. 

 

"Cala a boca, sua bicha! Perguntei sua opinião?" Ricardo o olhou com desprezo total.

"Mais um tapa e eu sou capaz de me apaixonar" Lucas pensou, tocando o próprio rosto com lascívia. 

 

Ricardo direcionou mais uma cusparada em seu rosto, e exclamou, com ódio:

 

"Aberração do caralho!" Ao ver que Lucas passava sua saliva pelo rosto apaixonadamente, ele disse:

"Eu preciso mostrar isso pros meus parça. Me dá seu celular, gayzinho de merda". 

Lucas obedeceu, tirando seu celular do bolso e entregando-o ao machão. 

 

Ricardo tocou na tela e, direcionando a câmera para si, disse: 

 

"Olha só, pessoal. Sabem a gazela lacradora? Então. Olha só onde ela tá agora". 

 

Virando a câmera para Lucas, Ricardo ordenou: 

 

"Fala o tanto que você gosta quando eu cuspo na sua cara ou te meto o tapa, sua biba".

"É a coisa mais deliciosa do mundo" Lucas disse, seu pau latejando com suas próprias palavras, enquanto Ricardo ria. 

"É uma dádiva pra mim. Eu quero muito mais e mais e mais". 

 

"Você quer que eu te humilhe, não quer? Quer que eu bata e cuspa nessa sua cara de viadinho e te trate feito lixo, né? Quer que eu te xingue enquanto te bato e te cuspo, é? Implora, anda!"

"Sim, muito" Lucas assentiu, desesperado de tesão. "Por favor, eu quero seu cuspe na minha boca, por favor eu imploro pra que você bata mais em mim, por favor me xinga de todos os nomes, de bichinha e de boiola, me humilha e me ofende, eu quero muito… Por favor, eu te suplico!"

Ricardo gargalhou, e concedeu-lhe o pedido: 

 

deu um cuspe na boca de Lucas, dessa vez mais devagar, a espuma branca caindo lentamente, de modo que Lucas teve a chance de capturar tudo com a língua. Depois, a palma de sua mão atingiu o rosto de Lucas com força.

"Mulherzinha do caralho" outro tapa. "Bichinha de merda" outro tapa. 

 

Lucas sorriu, em êxtase.

 

"Obrigado. Você é maravilhoso, senhor".

 

"Tão vendo isso, caralho?" Ricardo voltou a câmera para sij novamente, e seu riso era incontrolável.

"O tanto que essa bicha ficou doidinha de felicidade em ser cuspida, xingada e apanhar de mim? É ou não é uma aberração? E vocês ficavam com medo de eu pegar pesado demais e uma hora o gayzinho se revoltar e querer me ferrar!

Eu consegui colocar debaixo dos meus pés a gazela mais militante do colégio, vocês tem noção disso?" 

 

Ele parecia realmente muito orgulhoso e cheio de si; mas sendo o macho que ele era, como haveria de não sentir-se assim?, Lucas pensou.

Algo atingiu o rosto de Lucas mais uma vez, mas daquela vez, foi um chute; Ricardo tirou o pé direito da chinela que estava usando e usou-o para dar um tapa na cara de Lucas. Depois, aproximando-se mais, ele pressionou aquele mesmo pé, grande e másculo, contra o rosto de Lucas, forçando-o a abrir a boca e enfiando seus dedos nela. 

 

"Agora você vai beijar meus pés, sua biba". 

 

Ricardo abriu a porta do banheiro e puxou Lucas para fora pelo pulso, arrastando-o com brutalidade pelo chão como se fosse um boneco. Lucas não fez um som de protesto sequer: deixou que aquele macho o levasse em suas mãos para onde quisesse. 

Chegando a um corredor vazio dos vestiários, ele deitou-se em um dos bancos e, jogando seus chinelos para fora dos pés, fez um sinal com a mão para que Lucas se aproximasse, e o garoto obedeceu, rastejando até o banco até dar de cara com aquelas solas maravilhosas, seus dedos grandes e suculentos fazendo os olhos de Lucas brilharem.

"Lambe, sua mulherzinha" Ricardo não precisava nem ter pedido; Lucas pôs-se prontamente a lamber, com vontade, as solas daqueles dois pezões másculos, além de espalhar uma série de beijos molhados pela extensão de ambos.

Em seguida, ele chupou, com devoção, cada um dos dedos cobertos de pêlos dos pés daquele troglodita preconceituoso, beijando-os e circulando-os com a língua, o gosto salgado enchendo sua língua de puro êxtase, seu pau tão duro de prazer que devia estar saindo pré-gozo.

Ricardo tirou os dedos da boca de Lucas e ergueu o pé direito, pressionando-o com força contra a face do garoto, que abriu a boca e permitiu que sua língua tocasse a sola do bolsominion valentão, gemendo enquanto absorvia o cheiro másculo, desejando que ele pudesse preencher seus pulmões todos os momentos, todos os dias. Ele beijava a sola de Ricardo apaixonadamente, dedicando-se ao pé daquele conservador agressivo como se fosse a santa eucaristia; e pra ele, era mesmo. Ele queria adorar Ricardo como um deus, com todo o seu ser.

"Fala aí pros meus parças" Ricardo apontou a câmera do celular para ele. "Tá gostando de ficar debaixo dos pés do macho hétero padrão opressor, viadinho de merda?" 

 

"Uhun" Lucas assentiu enquanto continuava a saborear aquele pé grande e másculo.

Ele estava mais do que gostando: ele tinha achado seu lugar. Lucas tinha plena certeza de que ali era seu lugar, e que ele jamais se sentiria tão satisfeito quanto debaixo das solas dos pés de Ricardo. Lamber o pé daquele bolsominion tinha lhe dado muito mais prazer do que qualquer sexo apaixonado que ele já houvesse feito com o namorado. Não tinha nem comparação.

"Aí está a bichinha militante da escola, meus caros. Lambendo os pés de Ricardão Moura" Ricardo gargalhou, antes de finalmente parar de gravar. "Já enviei o vídeo pros meus broder. Eles vão rir pra sempre da sua cara. Pelo menos pra isso você serve, viadinho do caralho".

Ricardo chutou a cara de Lucas mais uma vez, levando-o ao chão e o obrigando a soltar os pés de seu rei. Erguendo-se novamente, Ricardo aproximou-se de Lucas e bateu com seu grande pau ereto na cara do garoto novamente, com força.

"Gayzinho patético de merda" Disse, os golpes de sua rola na cara de Lucas ecoando pelas paredes do vestiário. "Como é bom ver você finalmente calando sua boca e abraçando a mulherzinha que você é".

De repente, Ricardo ergueu Lucas pelo queixo com força e arrastou o garoto até sua cabeça encostar-se em um armário. Em seguida, Ricardo firmou seu membro com força no rosto dele, de modo que a cabeça de Lucas estivesse espremida entre o armário e o corpo de Ricardo, o pau dele se esfregando em sua cara. O que ele tinha feito para merecer tamanha dádiva?

Lucas começou a beijar o pau de Ricardo enquanto este se esfregava em seu rosto; ele ergueu o rosto até começar a beijar a parte mais baixa do abdômen do valentão.

"Quer lamber meu abdômen, aberração?" Ricardo perguntou, se afastando e passando a mão em seu tanquinho sarado de forma provocativa. Lucas assentiu intensamente. 

"Quero muito, muito mesmo, senhor". 

Ricardo se aproximou novamente, mas ainda não o suficiente para que Lucas o tocasse. 

 

"O quanto você quer? Hein, viadinho de merda? Me diz" 

 

"Tanto, tanto, senhor…" Lucas gemeu em súplica. "Por favor, deixa eu tocar seus músculos definidos perfeitos…"

 

Ricardo pegou a mão direita de Lucas e pousou-a sobre o próprio abdômen, movendo-a para cima e para baixo sobre todos os seus gomos duros como pedra. Lucas gemeu. 

 

"Você gosta do meu tanquinho, bichinha de merda? Me fala, viadinho arrombado! Me fala o tanto que você é doido pelo meu corpo sarado!"

 

"Eu sou completamente apaixonado por ele" Lucas disse, suspirando enquanto passava as duas mãos pela barriga sarada de Ricardo e por seus peitorais grandes e firmes, sentindo sua alma renascer ao tocar a firmeza daqueles músculos bem cuidados. "Ele é perfeito, senhor. Maravilhoso, delicioso… Eu só quero adorar ele pra sempre". 

"Você faria qualquer coisa por esses músculos, viadinho?" Ele perguntou a Lucas, flexionando seus bíceps. "Implora pra tocar meus bíceps".

 

"Eu faria qualquer coisa, Ricardo" Lucas assentiu, erguendo-se desesperadamente para se aproximar dos músculos daquele braço forte e grosso. "Sempre que vejo seus bíceps, eu quero cair no chão e idolatrar. É maravilhoso, perfeito… Me faz querer te servir pra sempre". 

Ricardo abaixou-se para permitir que Lucas passasse a mão por seu bíceps firme e forte. Não havia sensação melhor do que sentir aquele globo duro e másculo de puro músculo - aquele músculo cheio de poder e superioridade. "Você quer beijar o bíceps do machão conservador, bichinha?" 

 

Lucas assentiu. 

 

"Sim. Muito, muito…"

 

Ele aproximou-se mais um pouco, até sua boca tocar, apaixonadamente, o músculo duro daquele garoto que havia humilhado-o e feito da sua vida um inferno tantas vezes.

Lucas depositou beijos molhados sobre os músculos do braço grosso de Ricardo, suspirando de paixão a cada um. Ele espalhou beijos por aquele bíceps até seu rosto chegar próximo ao ombro de Ricardo, e quando deu de cara com os pêlos debaixo de seu braço, ele lambeu os lábios.

Ricardo riu com desdém, e ele estava prestes a pedir permissão para devorar aquelas axilas peludas, quando Ricardo o pegou de surpresa, dizendo:

"Como pode ser um boiola tão doente e se humilhar tanto a esse ponto?" Ele gargalhou, e puxando Lucas com força pela cabeça, enfiou-a com brutalidade contra seu sovaco, como se quisesse enterrar a cara do garoto ali. "Mulherzinha do caralho". 

Os cabelos e o cheiro de suor, ainda persistente mesmo que Ricardo houvesse acabado de tomar banho, atingiram os sentidos de Lucas de uma vez, dominando-os completamente. Ele inalou profundamente, maravilhado; o cheiro e a textura daqueles cabelos - era tudo tão másculo. Lucas beijou e lambeu com sua axila intensamente, sua língua percorrendo os cabelos dela, do jeito que alguém beijaria o amor de sua vida depois de anos separados. 

Não haviam palavras para descrever o quanto Ricardo era dono dele: ele amava o sovaco peludo daquele homofóbico ignorante mais do que amava a si mesmo. Ele queria inalar o odor de sua axila suada para sempre, ele precisava daquilo mais do que de oxigênio.

"Esse é o cheiro dos feromônios de um macho de verdade, sua bicha" Ricardo debochou, ainda segurando-o com firmeza debaixo do braço. "Uma aberração feito você deve ficar doida com esse cheiro, né?"

Lucas murmurou em concordância. De repente, Ricardo afastou-o de seu sovaco com força e segurou-o pelo queixo, encarando-o olho no olho.

"Me diz o que é que eu sou, seu gayzinho" Ele ordenou, sorrindo com arrogância enquanto Lucas lambia os lábios. 

"Um deus" Ele disse, olhando para o rosto incrivelmente lindo do bolsominion valentão. "Um rei maravilhoso e gostoso". 

 

Ricardo deu mais uma gargalhada, grossa e ressonante.

"Quero ouvir mais, sua gazela. Uma biba feito você tem que aclamar muito o macho alfa se quiser a honra de me servir!" 

 

"Você é lindo, perfeito, delicioso" Lucas adicionou desesperadamente, querendo pensar em mais palavras que pudessem fazer jus à grandiosidade de Ricardo.

"Você é o maior, o melhor, Ricardo, eu…"

 

"Tá bom, chega" Ricardo soltou-o, levando-o a cair no chão. "Já cansei de ouvir sua voz de viadinho, tá embrulhando meu estômago. Agora eu vou fazer o que já devia ter feito há muito tempo e calar ela na estocada".

Antes que Lucas pudesse reagir com total felicidade àquela frase, Ricardo puxou-o bruscamente e, sem nenhuma cerimônia, enfiou seu pau duro inteiro na boca do garoto com um golpe ríspido e violento, seguido de uma série de estocadas fortes e ininterruptas, metendo na boca de Lucas feito uma britadeira. 

 

"Sabe o que é bom em ter bichinhas como você à nossa disposição? É que com mulher a gente precisa ser cuidadoso" Ele dizia enquanto seguia com as estocadas, movendo a cabeça de Lucas para frente e para trás com as mãos.

"Elas não gostam de fazer boquete muito intenso, tem que ir devagarinho. Mas vocês, boiolas, não. Vocês são tão imundos que a gente pode usar vocês igual boneca inflável. Pode meter na boca de vocês como se fosse só um buraco inanimado, e é assim que vocês gostam. É ou não é?"

Ele tirou seu pau da boca de Lucas para que ele pudesse falar; Lucas tossiu e cuspiu um monte - o pinto de Ricardo não era extraordinariamente grande, mas o suficiente para fazê-lo engasgar ao ser pego de surpresa.

Ainda assim, a sensação do pau duro daquele macho sendo violentamente estocado em sua boca e metendo incessantemente como se ela fosse um buraco, era de fazer flutuar de tão incrível. Ele era um objeto para uso e descarte daquele macho conservador e sua agressividade, e não havia nada que ele gostaria de ser mais. Ele havia resistido por tanto tempo, e agora, simplesmente se entregar e deixar-se transformar na cadela devota aos pés de Ricardo era a melhor coisa do mundo, totalmente libertador e delicioso.

"Sim, senhor" Ele acenou com a cabeça. "Eu sou só um buraco. Me use do jeito que você quiser".

 

"Tá engasgando, é, sua mulherzinha?" Ricardo debochou. "Tem que aprender a ser um chupa-rola melhor, porra, senão pra quê que uma bichinha feito você vai servir?"

Ele meteu na boca de Lucas novamente, e daquela vez, o incômodo foi menor; Lucas se habituava cada vez mais à agressividade do machão, e desfrutava cada vez mais da sensação de sua rola dura passando pela língua dele, sua cabeçona tocando sua garganta, seu saco batendo em seu queixo, seus grossos pêlos pubianos tocando o nariz de Lucas, suas mãos fortes movendo a cabeça de Lucas para frente e para trás até deixá-lo tonto.

Quando Ricardo tirou o pau novamente, Lucas prontamente aproximou-se de novo pôs-se a chupar o membro do atleta, beijando sua cabeça e lambendo a extensão de sua ereção, faminto.

"Mama meu saco, sua bicha" Ele forçou para mais baixo a cabeça de Lucas, que prontamente pôs-se a chupar aquelas duas bolas cobertas de pêlos, feito um bezerro faminto. Ele levou sua língua até o lado de trás do saco de Ricardo, atingindo a região peluda entre seus testículos e o começo de sua região anal, e o valentão pareceu notar aquilo, pois disse:

 

"Aposto que uma aberração feito você adoraria lamber meu cuzão de macho, né?" 

Sem esperar uma resposta, Lucas jogou Ricardo ao chão e, abaixando-se, sentou na cara do garoto, suas nádegas abertas, seu cu peludo e suado contra o nariz e a boca de Lucas. 

"É isso. Não quero sair daqui nunca" Lucas pensou enquanto sua língua faminta percorria a pele enrugada e coberta de pêlos do ânus daquele bolsominion. "Não quero saber de mais nada nessa vida. Lamber e chupar o cu do Ricardo é a única felicidade que eu preciso, é a maior felicidade possível. Não tem como meu peito se sentir mais satisfeito e realizado do que agora".

"Imagina se aqueles gayzinhos de merda dos seus amigos te vissem agora" O atleta riu com satisfação enquanto movia seu cu pelo rosto de Lucas. "Calando a boquinha militante pra literalmente lamber o cu do machão conservador. Que humilhação, viu sua gazela? Homem chupa buceta, e você chupando um cuzão suado e cabeludo de macho. Biba nojenta". 

 

Ele levantou-se novamente, para tristeza de Lucas, que continuou erguendo a língua para fora, ansiando por aquele sabor.

"Caralho, eu preciso mijar" Ele disse, tocando seu pau semi-duro. "Vamo acabar logo com isso, mulherzinha, já se rebaixou demais por hoje".

 

"Mija em mim" Lucas respondeu instantaneamente, seus olhos sedentos. 

Ricardo o encarou por um segundo, a sobrancelha franzida, antes de finalmente responder com uma gargalhada incrédula. 

 

"Viadinho de merda!" Ele exclamou entre as gargalhadas. "Mas como é que pode ser tão imundo, doente e sem dignidade? É isso mesmo que você quer, sua bichinha?"

"Sim, senhor. Por favor. Me usa de mictório, por favor!" 

 

"Não, peraí, eu preciso gravar isso" Ricardo apanhou o celular de Lucas novamente e apontou a câmera para o garoto. 

"Olha isso, caras. Esse viadinho do caralho tá pedindo meu mijo! Como é que pode ser tão perturbado?

Vocês já viram um gayzinho tão doente assim antes?" 

 

Se aproximando de Lucas novamente, ele disse:

 

"Vai lá, mulherzinha. Fala pros meus manos. Você, gayzinho militante do grupinho de aberrações lacradoras da escola, quer o meu mijo de macho conservador, é isso?"

"Sim" Lucas mordeu o lábio. "Sim, eu quero. Eu quero o seu mijo de bolsominion na minha cara e na minha boca. Eu não te desprezo, Ricardo, eu não quero militar contra você, você é um rei! Eu só quero seu mijo em mim, só isso! Por favor! Por favor, eu te imploro!"

Ele andou de quatro até Ricardo, e passando o braço ao redor da perna dele enquanto beijava seus pés, disse:

 

"Eu te suplico! Me dá o seu mijão de macho alfa, deixa eu beber e me banhar nele! Por favor, por favor!" 

 

Ricardo continuava chorando de rir enquanto filmava.

 "Se eu contar ninguém acredita" Ele disse para a câmera. "Tão vendo isso aqui? É o fim de todo viadinho de merda, não importa o quanto eles tentem evitar".

 

Ele chutou Lucas para longe. 

"Hoje não, sua bichinha" Disse. "Só vou te dar esse presente quando você provar que merece. Tem que te deixar na vontade pra você não se esquecer de quem você é e de qual é o teu lugar".

Lucas assentiu, frustrado; mas se ele pudesse ser digno de se banhar na urina daquele valentão um dia, seria uma promessa com a qual ele sonharia alegre e pacientemente. 

 

"Agora vamo fazer você ser útil, viadinho. Preciso de uma gozada e bater punheta com a mão não é a mesma coisa de ter um buraco à disposição pra usar. Abre a boca, lixo humano". 

Lucas obedeceu prontamente, feliz e ansioso. Ricardo meteu com força novamente, estocando com ainda mais violência e movendo a cabeça de Lucas com ainda mais brutalidade. 

 

"Sua. Cadela. Viadinho. Desgraçado. Bichinha. Arrombada. Boiola. De. Merda. Mulherzinha. Bicha. Nojenta" Cada estocada era uma palavra repleta de desprezo que deliciava os ouvidos de Lucas. Em certo ponto, Ricardo passou as duas pernas grossas por trás dos ombros de Lucas, de modo que pudesse meter com ainda mais intensidade, firmando a cabeça do garoto contra seus pêlos pubianos com força até ele engasgar. Depois, Lucas começou a ouvir gemidos femininos ecoando pelo vestiário; Ricardo, aparentemente, havia aberto um vídeo pornô no celular, que assistia enquanto metia na boca dele. 

"Lá vem meu gozo, sua aberração" Ele manteve seu pau enterrado em Lucas com força enquanto gritava, fazendo o coração do garoto se acelerar em antecipação. "Engole tudo, seu gayzinho de merda! Engole, porra! Não quero ver uma gota caindo dessa sua boca de gazela!"

Enquanto esfregava seu nariz contra os pêlos íntimos de Ricardo, o pau dele preenchendo toda sua boca, Lucas flutuava de êxtase; assim que o líquido quente e grudento do atleta atingiu sua garganta, ele fez questão de engolir cada gota daquele seu néctar divino.

Depois de gozar, Ricardo tirou o pau da boca de Lucas rapidamente e jogou-o ao chão com um forte tapa na orelha. 

"E que fique claro uma coisa, sua biba" Ele disse, enquanto ofegava. "Isso aqui não foi sexo. Não se ilude, eu nunca vou fazer com você essas viadagens que você faz com o viadinho do seu namorado. Eu vou te usar quando quiser humilhar uma bichinha, ou precisar de um buraco pra gozar violento, sem precisar me preocupar em ter cuidado, carinho ou consideração. Porque é pra isso que vocês boiolas sem dignidade servem. Tá entendido?"

Lucas assentiu. Ele estava mais do que satisfeito com aquilo; ser feito de objeto descartável por aquele valentão que o enxergava como uma aberração digna de humilhação era uma ideia que o deixava muito mais excitado e feliz do que "fazer amor" com alguém que o considerasse.

"Sim, senhor". limpando o suor da testa, ele perguntou a Ricardo: "Aquele vídeo que o senhor mandou pros seus amigos… Eles não vão mostrar pra ninguém não, né?"

 

Por mais que tivesse abraçado sua devoção àquele troglodita, Lucas ainda se preocupava em manter sua reputação.

Ricardo riu.

 

"Tá com medo dos outros descobrirem que você gosta de ser feito de mulherzinha pelo machão conservador? Por sorte sua, bichinha de merda, eu vou pedir pros meus parças não espalharem pra ninguém e rirem só entre a gente, porque eu também não quero correr o risco de me associarem a nenhum tipo de boiolagem. Vai saber o que as pessoas iam interpretar? Depois iam achar que eu sou uma bicha que nem você". 

 

Lucas assentiu, aliviado. Ok, aquilo era bom.

"Além do mais" Ricardo sentou-se no bando enquanto falava, seu pau, agora amolecido, balançando contra sua coxa. "Se eu deixar que isso vaze, eu vou perder o que eu acabei de ganhar: um servo submisso caladinho".

"Você sabe que não tem nada mais divertido do que fazer uma aberração feito você de chacota, né? Te humilhar de todas as formas possíveis, te lembrar diariamente que você é um bosta inferior… É uma das únicas coisas divertidas que tem na escola, além das gurias gostosas. E sempre foi muito fácil manter você quietinho aceitando tudo; eu tenho a força, você não. O medinho de apanhar fazia você largar a coragem gayzinho militante rapidinho. Mas você pensa que eu não sei o que vocês fazem naquele coletivozinho de vocês? As campanhas contra bullying, o relacionamento que vocês tão tendo cada dia mais próximo com o diretor? Eu sei que daqui um tempo vocês vão tudo ter força o suficiente pra se unirem contra a gente, e aí acabou nossa diversão, acabou eu te usando do jeito que eu quiser".

Lucas olhava-o fixamente, esperando ele completar sua linha de raciocínio. 

 

   "Mas agora não. Agora eu sei que você não vai me dedar pra direção nunca, nem querer se unir com suas gazelas lacradoras pra me peitar. Porque você não quer. Você quer beber meu mijo, quer que eu te humilhe, quer beber meu cuspe, beijar meus pés. Eu sou o seu rei, sua biba. Nem preciso mais te ameaçar pra você fazer o que eu mandar, nem preciso me preocupar se você vai fazer algo pra me desafiar. Agora eu sei que você não vai. Você vai ficar quietinho e caladinho, deixando o macho te humilhar e te fazer de gato e sapato, por que você não quer perder a benção de levar um tapa meu na sua cara, ou de engasgar na minha rola. Não tô certo, sua biba?"

Ele deu um tapa em Lucas ao terminar de falar. Lucas assentiu prontamente.

 

   "Sim, senhor" Era verdade; não importava o quanto ele fosse humilhado e o que tivesse de fazer, ele não queria mais abrir mão de ser cuspido e pisoteado por Ricardo, de jeito nenhum.

Ele precisava daquilo, desesperadamente. 

 

   "E agora você vai fazer tudo o que eu quiser mais ainda. E eu não preciso te ameaçar, não preciso sujar minhas mãos te batendo, nem brigar com você pra correr o risco de alguém ver e denunciar. Eu só preciso pedir e você vai fazer. Sabe por que, mulherzinha?"

 

   "Por que, senhor?" Lucas indagou.

 

   "Porque você quer a recompensa. Eu não preciso fazer nada além de te dar um cuspe na cara ou mijar na sua boca pra você se colocar às minhas ordens. Não tem vida mais fácil que essa, bicho!

Como é bom ser um macho alfa!" Ele gargalhou. "Não é verdade, viadinho de merda?"

 

   "Sim, senhor" Lucas concordou. "Eu faço qualquer coisa por isso aqui. Faço tudo que você quiser pelo seu mijo, seu cuspe, suas ofensas, sua humilhação, seus pezões… Você é meu dono, senhor".

Se eu soubesse que era só balançar a piroca pra conseguir transformar a bichinha lacradora em escrava, teria feito antes" Ele disse enquanto abria seu armário para apanhar sua mochila. De dentro dela, ele tirou uma cueca; não a mesma de antes, verde escura, mas uma azul.

"A dona Mendes já te pagou pela ajuda que você deu pra ela?" 

 

   Lucas assentiu, confuso. 

 

   "Já. Por quê?" 

 

   "Me dá. Agora" Ricardo ordenou, firmemente.

 

   Lucas mordeu o lábio. 

 

   "Mas… São 70 reais…"

"É o mínimo que você tem que me dar pelo privilégio de ficar com essa minha cueca usada, viadinho do caralho!" Ele bateu na orelha de Lucas. "Sem falar na minha camiseta do Mito e nas minhas meias que ainda tão com você e que eu sei que tu vai querer ficar com elas. A não ser que você não queira, né? A escolha é sua… Mas eu sei o que um gayzinho de merda feito tu vai preferir. Anda, me dá. Onde tá, na tua mochila?"

 

   Lucas engoliu em seco. Ele estava querendo guardar aquele dinheiro para comprar algo para o aniversário de Miguel,

seu melhor amigo… Mas então ele olhou para aquela cueca usada na mão de Ricardo, e lembrou-se do cheiro enlouquecedor de seu suor naquela camiseta e naquele par de meias…

 

   Levantando-se rapidamente, Lucas abriu um dos armários, onde estava sua mochila, e tirou de dentro dela

os 70 reais que tinha recebido da professora, entregando-os a Ricardo como se não fosse nada. Quando o valentão jogou a cueca na direção dele em recompensa, ele a inalou imediatamente, fechando os olhos e delirando com o cheiro daquele macho enquanto tocava seu próprio pau.

"Tira a mão dessa piroquinha, sua mulherzinha, não quero ver essa nojeira" Ricardo ordenou, ao que ele corou. "Tenho outra tarefa pra você, gayzinho". 

 

   "O que você quiser" Lucas assentiu, sentando-se no banco e ouvindo prontamente.

"Eu quero a senha do instagram e do blog do seu coletivozinho de militância. Faz um tempão que eu e os meninos tamo tentando hackear essa porra pra fazer uma trollagem épica, mas tá mais difícil do que a gente achou que ia ser. Mas agora a gente não precisa, né?

A gente tem uma aberração infiltrada pra passar pra gente em primeira mão". 

 

  Ele riu com deboche. A espinha de Lucas gelou com nervosismo. Era o coletivo LGBT+ que ele tinha ajudado a criar, e era importante para ele.

Percebendo seu estado aflito, Ricardo revirou os olhos e disse:

 

   "Eu sei que cê não vai querer me entregar tão fácil assim. Mas é o preço que você vai me pagar se quiser meu mijo na sua carinha de viadinho, tá entendido?

Se quiser a honra de ser minha privada, vai ter que me dar algo em troca, bichinha de merda! A decisão é sua. Vou te dar até hoje à noite pra tu me mandar a senha dos dois, e se tu não mandar, pode dizer adeus pro meu mijo de macho. Tamo combinado?"

Lucas assentiu, em silêncio, reflexivo. Enquanto ele pensava, Ricardo se vestiu rapidamente e saiu, enfiando as notas de Lucas na mochila e dizendo:

"Agora pode bater sua punhetinha cheirando minha cuecona usada, viadinho. Só não geme meu nome muito alto pra ninguém perceber o capacho de macho ridículo que tu é".

 

   E com uma última risada de escárnio, saiu pelas portas duplas do vestiário.

Naturalmente, foi exatamente aquilo que Lucas fez na mesma hora. Aquele tinha sido o melhor e mais glorioso momento de todos os seus anos escolares, e ele gozou mais incontáveis vezes naquela mesma noite, revivendo tudo e sonhando com a urina daquele valentão devoto de Bolsonaro.

Antes de dormir, ele pegou seu celular e, depois de procurar por algum tempo, conseguiu o número de Ricardo - graças a uma colega antiga que tinha contato com ele. Depois de admirar sua foto de perfil perfeita por alguns minutos, ele enviou oi para Ricardo. 

 

(conversa:

1- https://pbs.twimg.com/media/EKgS-rfXkAAYnN9.jpg

2- https://pbs.twimg.com/media/EKgS-rfXkAAYnN9.jpg

3- https://pbs.twimg.com/media/EKgTAEIW4AQwRQD.jpg

4- https://pbs.twimg.com/media/EKgTAvYWkAAgo5a.jpg)

 

Lucas encarou o celular por alguns segundos, antes de fechar os olhos e encostá-lo contra o peito, respirando fundo. Aquilo era loucura total, uma traição a si mesmo, mas ele faria qualquer coisa pelo mijo de Ricardo.

Poder aclamá-lo, idolatrá-lo, submeter-se totalmente a ele depois de tanto tempo fingindo era delicioso, e quanto mais humilhado ele era, mais ele queria venerar Ricardo. Alguns minutos depois, enquanto ele estava perdido em seus pensamentos apaixonados, outra mensagem chegou:

 

(prints:

1- https://pbs.twimg.com/media/EKgTyCsXUAE4Ap5.jpg

2- https://pbs.twimg.com/media/EKgTysfWsAArdyN.jpg

3- https://pbs.twimg.com/media/EKgTzY0XUAIawzF.jpg

4- https://pbs.twimg.com/media/EKgT0D0W4AAN4hR.jpg)

 

Lucas mordeu os lábios, esperando Ricardo responder. Ele estava online, mas não digitava uma resposta. Enquanto esperava a resposta, Lucas viu que Ricardo havia, de fato, postado suas fotos no status dele, caçoando do garoto na legenda com aquelas exatas palavras.

Lucas enfiou a mão nas calças e suspirou, imaginando o quanto ele e seus amigos deviam ter rido da cara dele com aquelas piadas ofensivas. Quanto mais humilhado por Ricardo, mais louco ele ficava por aquele direitista rude e agressivo.

Alguns minutos se passaram e Ricardo ainda não havia respondido; sendo assim, Lucas enviou outra mensagem:

 

(mensagem: https://pbs.twimg.com/media/EKgUiA0XsAAgjRF.jpg

 

https://pbs.twimg.com/media/EKgUiqPWoAAR8ON.jpg

 

https://pbs.twimg.com/media/EKgUjXAWkAAsN3r.jpg)

 

Lucas suspirou enquanto enviava aquela mensagem, aliviado por finalmente poder confessar tudo o que sentia de verdade, o quanto era louco por aquele homem. A resposta foi exatamente a resposta mais perfeita possível:

 

(1- https://pbs.twimg.com/media/EKgU1YLXUAITWtU.jpg

2- https://pbs.twimg.com/media/EKgU2LRXUAAHBIE.jpg)

 

Levantando-se da cama e correndo para sua escrivaninha, Lucas pôs-se prontamente a fazer o trabalho de História de Ricardo, como um trabalhador dedicado. Já estava tarde e ele teria que se desdobrar para terminar a tempo, mas o sacrifício para continuar sendo humilhado aos pés

daquele atleta valia a pena. 

 

   No dia seguinte, ao chegar à escola, Lucas encontrou Ricardo em um canto vazio para disfarçadamente entregar-lhe seu dever. O que ele não esperava, contudo, era que Ricardo fosse arrancar a mochila de Lucas de suas costas e roubar o trabalho

do garoto, dizendo: 

 

   "Isso aqui vai pra descarga. Valeu pelo trabalho, aberração". 

 

   Lucas suspirou. A nota daquele trabalho lhe faria falta, mas tudo bem; ele podia fazer a prova de recuperação. Ricardo era seu dono, afinal.

Na escola, todos estavam comentando sobre o mais novo escândalo: o instagram e o blog do coletivo lgbt, cujas postagens originais haviam sido todas deletadas e substituídas por fotos de Bolsonaro e legendas do tipo #Mito2018 e #MelhorJairSeAcostumando.

Lucas sentia-se um pouco culpado, mas resolveu simplesmente não pensar naquilo: ele sabia que assumir sua paixão por Ricardo traria consequências, e eram sacrifícios que ele estava disposto a fazer para ser a putinha daquele valentão.

Ele realmente nunca se sentira tão satisfeito antes em toda sua vida.

Mais tarde, naquele mesmo dia, Lucas tinha um compromisso que estava fazendo seu coração palpitar de alegria: Ele acompanharia Ricardo durante seu treino de musculação na academia, e filmaria o atleta malhando para o novo canal dele no YouTube.

Depois, no final do treino, ele finalmente receberia seu tão almejado presente: seria mijado por Ricardo no banheiro.

Foi uma tarde perfeita, saída direta dos sonhos de Lucas: poder observar de perto, com a câmera na mão, aquele macho tão másculo e convencido malhando seus músculos, encharcando-os de suor conforme o tempo passava, nunca perdendo a chance de flexionar seus bíceps perfeitos ou de dar um sorriso narcisista para a câmera, sabendo que Lucas estava passando mal de tesão. Ele começou a malhar com uma regata bastante reveladora e, ao fim do treino, estava sem camisa, seu peitoral e tanquinho perfeitos e úmidos completamente à mostra. 

Não havia visão mais excitante do que os músculos definidos daquele valentão se tensionando enquanto ele malhava, grunhindo e se exibindo daquele jeito que sabia que estava sendo desejado por todos ao seu redor.

Ao final, Ricardo simplesmente fez um sinal com a cabeça para que Lucas o seguisse até o banheiro, e ele o fez, feito um cachorrinho obediente. 

A porta do banheiro foi fechada, e Lucas se ajoelhou ao chão, sua cabeça encostada contra o mictório, seu coração já cheio de êxtase

pronto para receber aquele líquido abençoado. Ricardo colocou seu pau lindo e divino para fora e logo o jato de urina começou a sair. Lucas fechou os olhos, em deleite, seu coração preenchido por paixão e prazer indescritíveis enquanto o mijo quente de Ricardo atingia suas

bochechas, seus lábios, seu nariz, e depois seu pescoço e seus ombros. Ricardo havia feito questão de beber uma garrafa inteira d'água antes, de modo que havia muito a ser eliminado, e conforme o seu valentão continuou a fazer xixi nele, ele grunhiu de prazer.

Ele queria se banhar no mijo de Ricardo para sempre, eternamente abençoado por aquela Água Benta, o cheiro impregnado nele, sua pele grudenta com aquele néctar dourado glorioso. Ele queria que Ricardo o usasse como seu próprio mictório pessoal.

Ao terminar, Ricardo balançou o pau, livrando-se das últimas gotas de mijo, e mostrou o dedo do meio para Lucas enquanto saía, dizendo: 

"Se vira voltando pra casa agora, gayzinho de merda". 

Lucas ficou ali, ajoelhado sobre a poça de mijo, seu rosto e sua roupa encharcados.

Ele permaneceu daquele jeito por mais alguns minutos, desfrutando da sensação de estar banhado na urina daquele macho, antes de finalmente levantar-se e lavar-se no chuveiro para ir embora. Ele virou sua camiseta do avesso para tentar disfarçar o cheiro de xixi, esperando que

o motorista do Uber que ele chamou não notasse. 

 

   Lucas nunca mais lavaria aquela camiseta.

Mais tarde, deitado em sua cama com o Instagram aberto, Lucas resolveu criar um fã clube virtual para Ricardo. Ele simplesmente sentia a necessidade de aclamar aquele macho e espalhar sua paixão por ele de todas as formas possíveis. 

Ele começou a seguir alguns dos seguidores de Ricardo, que logo o seguiram de volta. Lucas postou várias fotos do macho que tanto idolatrava, com legendas que aclamavam sua aparência física, seu talento no futebol, sua masculinidade e sua confiança. Não demorou muito para que os likes e comentários

logo chegassem; todos queriam aplaudir e endeusar Ricardo também. Na inbox da página, apareceu uma mensagem do próprio:

 

(https://pbs.twimg.com/media/EKiDom-WsAEfMjK.jpg)

 

Ele deitou-se sorrindo, levando às mãos à cueca, pronto para mais uma punheta na qual sua mente endeusaria Ricardo como um deus no altar, mas foi interrompido por mais uma notificação: dessa vez, uma mensagem de Ricardo no whatsapp.

O valentão havia respondido uma imagem que Lucas postara no status, mostrando uma série de itens LGBT que havia comprado pela internet - uma bandeira, buttons e adesivos. 

 

(mensagem: https://pbs.twimg.com/media/EKiEGWcXYAA0sgp.jpg)

 

Lucas mordeu o lábio, levemente angustiado.

 

( - https://pbs.twimg.com/media/EKiEosKW4AEEr3u.jpg )

 

A boca de Lucas salivou instantaneamente.

 

(https://pbs.twimg.com/media/EKiEuaKXYAA69yB.jpg)

 

Lucas sentia seu coração bater forte no peito. Sua boca naquelas axilas. Por vinte minutos. Vinte. minutos. 

Era uma medida tão drástica… Mas porra. Era o sovaco de Ricardo!

 

(último print: https://pbs.twimg.com/media/EKiE9wvX0AAj2Kx.jpg)

 

 

 


Notas Finais


Em relação aos links dos prints que eu uso em cada capítulo: pra quem não sabe, o spirit não mostra eles como hyperlinks clicáveis, mas se vcs pressionarem e selecionarem o link na tela do celular de vocês, o chrome vai dar a opção de abrir numa nova guia, e aí vcs podem visualizar.
ainda assim, caso alguém prefira, vou deixar o link de cada capítulo no formato de thread desenrolada por um bot, que aí dá pra visualizar tudo com as imagens embutidas junto ao texto já:
cap. 4 - https://threadreaderapp.com/thread/1200210058212184064.html


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