À meia luz do quarto, seus lábios se encontravam com paixão. As mãos delicadas dela deslizavam gentilmente pelas costas dele, o que provocava arrepios em sua pele, transmitindo uma sensação gostosa e tentadora. E lá estavam os dois, Anzai e Taira, entregues aos seus sentimentos e, principalmente, a seus desejos. As roupas já haviam ficado pelo caminho, já que a vontade havia falado mais alto naquele momento. Sentada em seu colo, Taira exibia sua pele clara por inteiro, sem pudores ou receios, enquanto era envolvida amorosamente pelos braços de Anzai. O beijo era apaixonado, entusiasmado e molhado. Os lábios se encontravam como se tivessem esperado por muito tempo por aquele momento. E quando eles finalmente se afastaram um pouco, ele não perdeu a chance de mordiscar o lábio inferior dela. Os olhos de Anzai mudaram de cor imediatamente, ao mesmo tempo que sua vontade de tê-la aumentou.
Taira o encarou sem receios e acariciou suas bochechas. Achava seu amado de uma beleza tão intrigante e rara, um ser tão misterioso e encantador. Outras poderiam se assustar se estivessem no seu lugar, porém ela jamais temeria a presença dele. Anzai era o homem a quem ela amava de todo coração. Os beijos dele desceram por seu pescoço e foram substituídos por chupões vigorosos. Ela gemeu, sentindo seu tesão aumentar, e enquanto seus dedos afundavam na pele dele, era o pulsar da artéria dela que chamava a atenção dos olhos dele. Sua sede aumentou de repente. Sua vontade de sentir o sabor dela crescia exponencialmente. Suas presas apareceram. Era o sinal de que ele deveria se afastar.
Yuuki levou as mãos até os ombros de Tsukasa, na tentativa de separar seus corpos, porém ela o agarrou com força. Ele implorou para que ela se distanciasse o mais rápido possível, porém ela não obedeceu. Ao contrário, de seus lábios saiu um comando imprevisível: morda. Morda. Morda. Morda. A mente dele ouvia aquele comando de forma incrédula. Tsukasa havia perdido sua sanidade? Ela não sabia que aquilo era perigoso? No entanto, seus pensamentos foram cortados pelas mãos dela, que seguraram seu rosto com certa força. Seus olhos castanhos o encararam com convicção. "Me possua por inteiro". Aquelas foram as palavras que saíram de seus lábios.
Anzai ficou paralisado por alguns instantes, pois aquela foi a melhor e a pior proposta que já havia ouvido de sua amada. Ao mesmo tempo que o deixaria satisfeito, aquilo era algo que poderia matá-la. Antes que pudesse raciocinar, ela levou os lábios até o pescoço dele e o mordeu com certa força em certos pontos, o que o fez ficar cheio de desejo. Sua mente perdeu o raciocínio e tudo que sobrou foi o instinto. Anzai segurou Tsukasa pela nuca, inclinou seu pescoço para trás e cheirou sua pele. Tão perfumada, tão doce, tão quente... O pulsar do sangue funcionou como uma espécie de feitiço. "Beba". Ela disse a ele, sem pensar em qualquer consequência. Cada pulsar da artéria virou um estimulante, cada batida uma grande tentação. Resistiu o quanto pode, porém rejeitar o sangue era algo impossível para um vampiro. As presas de Yuki perfuraram superficialmente a pele dela. Taira soltou um gemido provocante, que veio acompanhado de um doce gosto que invadiu o paladar de seu amado. O líquido vermelho escorreu pelo pescoço dela.
Frenesi. Tesão. Prazer. Um misto de sensações tomaram conta de si. Voltou à realidade quando sentiu sua amada apertar os dedos em seus braços. Mesmo diante de tanta dificuldade, ele retirou as presas de seu pescoço rapidamente e a encarou. Ao invés de assustada, ela tinha uma expressão de felicidade no rosto. Ela o beijou sem pensar e sentiu o próprio gosto diretamente dos lábios dele. Era estranho demais achar aquele sabor gostoso? O vermelho escorreu do pescoço dela e desceu até seus pequenos seios. Anzai decidiu percorrer o caminho com sua língua, enquanto que Taira apenas acariciava seus cabelos. Com suas mãos grandes, ele envolveu os seios dela, tomando cuidado para não machucá-la com suas longas unhas. Ele os apertou com certa gentileza, enquanto sentia os dedos dela apertarem seus cabelos.
Ele voltou sua atenção ao líquido vermelho que os coloria, os espalhou sobre os mamilos dela e deslizou sua língua sobre um deles, depois no outro, os provando com vontade. De repente, um cheiro invadiu suas narinas. Taira estava excitada e seu olfato sensível logo pode perceber. Ele a fez deitar de costas na cama rapidamente e abriu duas frágeis pernas com certa força.Suas narinas não estavam enganadas. Sua amada estava molhada. Tsukasa estava cheia de tesão. Sua boca logo se direcionou para a feminilidade de sua namorada e sua longa língua deslizou sobre o líquido que escorria por aquela região. As pernas dela tremeram um pouco e um gemido saiu de seus lábios, o que deixou Yuki ainda mais atiçado. Sua língua a invadiu sem pudores, seus lábios a chupavam sem pressa e suas mãos voltaram a apertar os pequenos e belos seios dela.
Taira se perdeu pelo mundo dos prazeres. Seus gemidos tornaram-se cada vez mais altos, uma de suas mãos agarrou o cabelo de Anzai com força, enquanto a outra prendia-se ao lençol. Aquela sensação de ser amada por ele era maravilhosa. Ele sentiu sua amada se derramar ainda mais em sua língua e pelo olhar perdido que ela tinha, ele notou que ela havia alcançado seu ápice. Ele sorriu, lambeu seus lábios e aproximou seu rosto com dela. Como ela era linda. Ela acariciou o rosto de seu amado e sorriu. Eles trocaram um longo e demorado beijo, o que permitiu que o virasse de costas para a cama. Ela distribuiu vários beijos por seu abdômen, até encontrar sua longa virilidade, que estava rígida de tanta vontade. Carinhosamente, ela lambeu sua cabeça e em seguida a envolveu com seus lábios, acariciando a genitália dele ao mesmo tempo que fazia movimentos de cima para baixo com a mão pequena.
Foi a vez de Anzai gemer e se perder no mundo dos prazeres. Enquanto ele a observava com seus olhos avermelhados, ele levou a mão até os cabelos dela e os acariciou gentilmente. Sua amada acelerou o movimento, o que o fez revirar um pouco os olhos. Seu ápice já se aproximava quando ele a interrompeu, o que a fez fazer um beicinho de descontentamento. Taira queria ver seu amado gozar com suas carícias. Em seguida, Yuuki sentou na cama e a chamou para seu colo. Timidamente, Tsukasa foi até ele, passou uma das pernas por cima de seu quadril e notou que seu amado segurava sua virilidade para que ela se encaixasse sobre ela. Lentamente, ela sentou-se sobre ele e seus corpos se uniram. Ela soltou um pequeno gemido quando o sentiu a invadir.
Enquanto ela rebolava sobre ele, os dois trocavam um beijo sensual. Suas línguas se encontravam com certa voracidade, as mãos dele a apertavam contra seu corpo, enquanto as unhas dela entravam na pele de suas costas. O beijo dele desceu até o pescoço, onde havia um resquício do sangue. Ele o lambeu com vontade, o que a fez o apertar dentro de si. O prazer tomou de conta dele e lhe levou ao delírio, o que o fez ficar de joelhos, pegar Taira no colo e penetrá-la com entusiasmo, forte e profundamente. Tsukasa temia que ele a partisse ao meio, porém talvez ela morresse plenamente feliz com isso. E após lamber seu pescoço sem deixar nenhuma gota sobre a pele e depois que seus quadris começaram a fadigar, ele a penetrou com força e se derramou dentro dela, ao passo que Taira gemeu seu nome bem alto. "Anzai!" Os dois caíram na cama, ambos ofegantes e trocaram um beijo mais do que demorado.
De repente, Taira abriu os olhos e já era de manhã. Ao seu lado, Anzai dormia tranquilamente. Ela imediatamente cobriu o rosto, envergonhada. Foi tudo apenas um sonho. E então, ela se lembrou que o dia em que eles usaram a gaiola pela primeira vez e seu rosto ficou ainda mais avermelhado. Ela olhou para seu amado e acariciou seu rosto. Mesmo com vergonha, Taira sorriu de empolgação, pois aquela seria uma nova oportunidade de usar a gaiola e aquele desejo deixaria de ser apenas um fruto de sua fértil imaginação.
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