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História Destiny of a Demon - 07 - O Sol não atinge, mas a dor da separação, sim.


Escrita por: K-a-s-Y

Notas do Autor


MANO OLHA ESSA FOTOOOO!!

Irmãos Kamado tão fofinhos, é uma pena que eu vou estragar esse momento de felicidade </3 deu até vontade de mudar ksksksks

Cara, eu tava pesquisando pelas fotos do Uzui e ver ele com aquele tapa olho lá e o cabelo solto foi tão sexy que eu quase tive um sangramento nasal...que belezura.

ALGUÉM VIU O CAP 187 DO MANGÁ? CARA, A VIDA DO YORIICHI FOI MUITO DEPRE, MANO, EU CHOREI QUANDO ELE CHOROU!!;-;

Antes que eu de spoiler...

Boa leitura! ♥️

Capítulo 7 - 07 - O Sol não atinge, mas a dor da separação, sim.


Fanfic / Fanfiction Destiny of a Demon - 07 - O Sol não atinge, mas a dor da separação, sim.

Por K-a-s-Y


Capítulo 07 – Onde o sol não atinge, mas a dor da separação, sim.


[...]


Quando Tanjirou despertou, estava perto do amanhecer. Seus olhos abriram-se vagamente, e ele automaticamente se sentou, fitando a parede de pedra a sua frente, surpreso. Estava dentro de uma caverna, pelo que percebeu. Lembrou-se de sua conversa com o Lua Superior Um. Ele teria somente alguns dias para se despedir de seus amigos e sabia que, caso contasse a algum deles o que faria, ele próprio morreria e seus amigos também.


Tanjirou não estava com medo de ir até o covil de Muzan, afinal, ele estava planejando pedir para ir a uma missão, somente para acobertar sua fuga, já que encontraria seu mestre por questões óbvias: estava sem sangue e precisava dele. Pois, como ele mesmo disse; é Muzan quem sustenta sua existência.


Suspirou pesadamente, se apoiou na parede e levantou-se, os olhos varrendo cada centímetro daquela caverna. Ela era grande e espaçosa, perfeita para se esconder do sol quando aparecesse. Devagar, o ruivo caminhou para fora da caverna, sentindo as pernas bambas, e uma fome anormal aparecendo. Isso nunca havia acontecido antes, não mesmo. Ele bebeu o sangue de Muzan há poucos dias, então por que já estava com tanta fome?


— Você é um bichinho bem desobediente. – ele escutou uma voz vindo do início da caverna, e desviou o olhar para o mesmo rapidamente ao reconhecer o dono de tal voz rouca.


— Ki-Kibutsuji...Muzan? Eu...eu estou sonhando? Por que você está aqui? – a única explicação que conseguiu formular era de que estava sonhando. Não era possível que o primeiro demônio estivesse na sua frente.


— Felizmente, esse não é o caso. – ele respondeu com um sorriso pequeno e fechado em seus lábios. – Vim aqui te ver pessoalmente. Você deve estar faminto, não? O meu sangue causa este tipo de reação nos demônios que tem uma boa quantidade de meu sangue em seu organismo. O motivo? Manipular o próprio sangue não é complicado, Tanjirou. Se eu quiser, posso fazer o meu sangue dentro de você explodir. – o demônio de terno negro colocou as mãos no bolso da calça, se aproximando a passos largos do menor.


—...saia...saia! Eu quero ver meus amigos. – Tanjirou fez menção de correr, porém, quando estava para dar um passo, Muzan apareceu na sua frente e segurou-o pelos ombros.


— Tsc. Tsc. Que bichinho mais arisco. Se eu disse que estou aqui por você, então claramente é para meu pequeno gatinho vermelho ficar quieto e me escutar. – com a mão direita, ele acariciou os fios ruivos de Tanjirou, logo agarrando seus cabelos e o forçando a se sentar no chão. – Bom garoto.


A fome estava aumentando. Tanjirou olhou para o lado com dificuldade, encontrando sua mordaça de bambu a poucos metros dele. Rastejou até lá, pegou o objeto e voltou para frente de Muzan, antes que acabasse o irritando novamente. Colocou a mordaça em sua boca, segundos antes de sentir que estava a salivar. Seu corpo tremia, ele cruzou os braços e começou a acariciar os próprios braços, quase como abraçar ao próprio corpo, como um meio alternativo de tentar reprimir seus instintos demoníacos.


Seu cabelo caia em seu rosto, e boa parte dele encostava no chão. Sua roupa larga parecia um vestido quando sentado de tão comprido. Tanjirou fechou os olhos, sentindo a cabeça doer.


— Ainda vai tentar se controlar? Que bichinho mais adorável. Vamos, vamos, que tal eu aliviar sua fome? – Kibutsuji sorriu, cortando o próprio pulso com a sua unha comprida e estendeu o braço para frente, esperando o ruivo se aproximar. – Ande, não tema. Você está com fome, não está?


Tanjirou sabia qual o objetivo de Muzan naquele momento. Ele queria que o ruivo se alimentasse ainda mais com o seu sangue para ficar mais e mais forte, até ele desistir e se entregar completamente, pois o demônio era seu único meio de sobrevivência. O Kamado mordeu o próprio lábio inferior, sentindo o gosto metálico em meio a saliva. Não queria se render, não mesmo, mas parecia que, sempre que tentava se conter, a fome aumentava mais e mais.


Fitou, com os olhos rubros repletos de tristeza, o braço alheio estendido. Descruzou os braços, espalmando as palmas das mãos abertas no chão e praticamente engatinhou até o outro, se ajoelhando na frente dele e segurando com ambas as mãos, seu braço. Deu uma última olhada no homem de cabelos negros cacheados, antes de sentir sua mordaça ser retirada pelo mesmo, e o ruivo o mordeu. Sugou o sangue o quanto conseguiu, isso durante vários minutos, até que se deu por satisfeito e se afastou lentamente, percebendo que as garras afiadas estavam fincadas no braço de Muzan, que parecia não sentir a dor, e somente acariciava seus fios ruivos enquanto seu sangue era drenado.


Quando notou que o menor se afastara, um sorriso presunçoso cobriu-lhe os lábios.


— Bom, bom, meu bichinho, você está entendendo...estarei indo agora, mas dentro de alguns dias, Kokushibo virá buscá-lo. Adeus, bichinho. – beijou-lhe na testa, logo se virando de costas e sumindo na escuridão da noite, que aos poucos clareava.


Tanjirou ficou mais alguns minutos ajoelhado no chão, com o dedo indicador nos lábios sujos de sangue. Quando deu-se conta do que fazia, sua cabeça começou a doer e aos poucos ele se lembrou do motivo de estar ali.


— A invasão! – tirou forças de onde não sabia, se levantando aos tropeços e correndo para fora da caverna, e consequentemente da floresta.


Chegou até uma área aberta, o sol já aparecendo aos poucos, e viu lá, Nezuko e Rengoku, que a cobria com sua capa e ao mesmo tempo olhava para um grupo de aldeões mais a frente, que estavam prestes a serem atacados por um oni. Ele estava em um impasse, ou salvava Nezuko, ou os aldeões. E foi com grande surpresa que a garota chutou-o na direção dos civis inocentes, sacrificando a própria vida pela vida dos outros. Tanjirou sorriu para o feito da irmã, e correu.


Percebeu que a sua velocidade estava até maior que a de um Pilar, consequência de ter drenado tanto sangue de Kibutsuji. Em segundos, já estava em frente a irmã, cobrindo-a com sua roupa exterior xadrez. Ela fitou-o com preocupação, os olhos arregalados vendo-o ser queimado pelo sol que já havia aparecido. Tanjirou fechou os olhos com força, sentindo-se estranhamente quente e a pele se deteriorando. Nezuko, surpreendendo ao irmão mais velho, saiu debaixo de sua camada de proteção e ergueu seu próprio quimono, protegendo o ruivo. E então, ficaram naquele impasse de ver quem protegia quem.


Em meio a isso, não perceberam quando já não estavam mais cobertos e seus quimonos rasgados de tanto puxar. Rengoku, que já tinha derrotado o Lua Superior 4, Hantengu, se aproximou deles com os olhos arregalados e sem o seu sorriso característico no rosto.


— Nezuko? Tanjirou?...– Kanroji, Genya e Tokitou também se aproximaram junto a Haganezuka, que carregava a espada pronta do ruivo, e estava sem a máscara, deixando o cabelo comprido negro caindo em seu rosto.


— Oh, Meu Deus, eles estão queimando? – a Pilar do Amor perguntou, as mãos cobrindo a boca e sua voz saiu abafada.


Se o pirralho morrer, eu terei feito essa espada e perdido um olho a atoa? – Haganezuka pensou, irritado.


— Não...quero dizer, eles estavam, mas...– o loiro estava tão ou mais surpreso do que a amiga.


Tanjirou, que estava de olhos fechados, abraçando a irmã após suas vestes rasgarem de tanto que puxaram, como um meio de proteção, abriu os olhos, fitando a irmã, que também abria os olhos róseos. Os dois se encararam surpresos. Parte de suas roupas e pele estavam queimadas e chamuscadas, entretanto, mesmo o sol estando no auge, eles não estavam queimando. Os dois, incrédulos, arregalaram os olhos. Os irmãos se separaram, estupefatos, dando alguns passos para trás e ainda fitando um ao outro. Os bambus em suas bocas haviam caído e quebrado no meio de tanta comoção e eles estavam de boca aberta. 


Nezuko se recuperou rápido e sorriu, dois dentes afiados se sobressaindo aos outros, lhe dando um toque mais adorável.


— B..bo...bom...bom dia! – ela disse sorridente.


—…


—...


Bom dia? A gente quase morreu e você diz "bom dia"? – Tanjirou pensou choroso, não se atrevendo a dizer isso a sua irmã.


E, pelo visto, ele não foi o único a pensar nisso, era perceptível pelas caretas nos rostos alheios.


— Vocês quase morreram há alguns segundos atrás, e você disse bom dia? Isso foi sarcasmo? – Muichirou perguntou em confusão, sem entender.


— Eu acho que não. – Mitsuri estava confusa também. – Ou foi?


— Não. Ela só é idiota. – Genya sussurrou para si mesmo.


— Vocês estão discutindo pra saber se ela foi sarcástica ou não? Os pirralhos conquistaram o sol, seus idiotas! – Haganezuka, como sempre, um amor de pessoa.


— É mesmo! Temos que voltar agora, relatar ao Oyakata-sama e pedir para a Shinobu-chan cuidar deles! Por falar nisso, onde você esteve a noite inteira, Tanjirou-kun? – a pergunta de Kanroji fez todos imediatamente desviarem os olhares para o ruivo.


Ele estava em um impasse. Contava a eles sobre sua conversa com Muzan e um dos luas superiores, ou ficava em silêncio? Não, era melhor não dizer nada a eles ou a situação pioraria. Soltou um longo e demorado suspiro e forçou um sorriso.


— Eu encontrei uma fonte termal ontem a noite e resolvi ficar por lá e acabei adormecendo enquanto olhava para as estrelas. – explicou, razoavelmente não aparentando falsidade.


Estava cada dia mais melhorando sua habilidade de mentir.


Genya, que esteve em silêncio o tempo inteiro, o fitou com desconfiança.


— Oh, isso foi perigoso. Você podia ter dormido por mais tempo e queimado! Se bem que você não está mais queimando no sol, então...– Rengoku dizia, exasperado.


— Mudando de assunto, está aqui. – o homem de cabelos longos e uma máscara vermelha presa ao lado do rosto, estendeu os braços, as mãos segurando firmemente a espada nova de Tanjirou. – Eu ainda não terminei, mas você pode ver se quiser. Depois me devolva, tenho que dar os toques finais antes que quebre.


— Essa não é a minha espada normal...não é? – Tanjirou analisou a Nichirin sem a pegar. 


— Não, não é. Durante o treinamento, Tokitou-san encontrou uma espada presa ao corpo do boneco de treinamento aqui da vila...– Kanroji contou sorridente. – E, como ele não viu utilidade nela, deu para mim, e eu dei ao Rengoku-san, então ele encontrou Haganezuka-san e pediu para que ele a arrumasse para você.


— Entendo...obrigado pelo seu trabalho duro. – dessa vez, esquecendo de sua situação, Tanjirou sorriu verdadeiramente.


Haganezuka, então, retornou para a aldeia dos ferreiros. O grupo de exterminadores, naquele mesmo dia, voltaram para a base, guiados por dois Kakushi. Ao chegarem, a primeira coisa que fizeram foi ir até os aposentos de seu líder. Por onde passavam, os exterminadores que estavam por lá, se surpreendiam ao ver os irmãos demônios andando normalmente no sol escaldante, sem suas mordaças. 


Bem, Nezuko estava sem a mordaça. Tanjirou, no caminho, encontrou uma corda e a amarrou acima de seu pescoço, mordendo-a fortemente como uma mordaça improvisada. Ele temia que acabasse perdendo o controle caso ficasse sem algo para morder. 


Em frente a porta de correr, Rengoku a abriu sem cerimônias e entrou. Normalmente, para falar com Kagaya, era preciso solicitar uma reunião com ele, porém, o assunto era urgente e haviam três pilares entre eles. Não era necessário tanta formalidade. Assim que entraram, foram para os fundos da casa de madeira, encontrando o líder sentado no chão, fitando o nada a sua frente, com a porta aberta, enquanto o restante dos pilares estavam ajoelhados no chão. Chegaram bem a tempo de escutarem o final da conversa.


— Temo que eles demorem para voltar. – Kagaya suspirou – Há pouco tempo descobrimos sobre o ataque na aldeia dos ferreiros...foi inesperado.


— E quando a Tanjirou e Nezuko? Eles estão bem? – o tom frio, porém cheio de preocupação oculta, de Giyuu soou do lado de fora da casa.


— Não sabemos, Tomioka-san, e estamos todos preocupados. – Shinobu disse em um tom baixo.


Uzui, que se aposentou após a sua última missão, estava sentado ao lado de Kagaya, escutando a conversa, com Zenitsu ao seu lado e Inosuke ao lado do loiro. Oyakata achou necessário a presença deles, por serem amigos dos irmãos demônios e porque, quando Kochou os contou sobre o ataque, eles se desesperaram e correram junto a ela.


— Eles...estão vivos, não estão? – Zenitsu, preocupado, perguntou. Uzui o encarou e afagou levemente seus fios loiros.


— É claro que estão.


Tanjirou estava se sentindo mal por preocupar seus amigos, então apressou seu passo e começou a correr na direção deles. Em meio a correria, ele chegou até onde os amigos estavam, mas acabou tropeçando naquele amontoado de cobertores bem em frente da porta e caiu com tudo no chão do lado de fora. Shinobu e Giyuu foram rápidos ao notar sua presença e, assim que ele pousou no chão, já estavam cobrindo-o com seus quimonos.


— Tanjirou?/Kamado-kun? – perguntaram simultaneamente, surpresos e assustados.


O ruivo os encarou, os olhos piscando em confusão. Oh, ele tropeçou.


— Tanjirou-kun, você está bem? – Kanroji, dentro da casa, perguntou, olhando para o garoto com preocupação.


Ele assentiu com a cabeça, envergonhado.


— Oh, todos voltaram? – Kagaya perguntou com um sorriso pequeno em seus lábios.


— Sim, senhor. Estamos todos aqui, vivos. – Rengoku foi quem falou, sorridente.


— Que bom. 


Os pilares imediatamente foram para o lado se fora e se ajoelharam ao lado dos outros. Nezuko ficou lá dentro, se sentando um pouco distante de seus amigos, Kagaya e Uzui. 


— Tanjirou, volte para dentro. – Tokitou disse, indiferente.


O ruivo balançou a cabeça e se levantou, em meio aos protestos de Shinobu e Giyuu, mandando-o ficar ali ou se queimaria no sol. Qual não foi a surpresa deles quando o Kamado se desvencilhou deles e caminhou normalmente para dentro da casa, no sol. Os pilares estavam de olhos arregalados, exceto os que já sabiam, mesmo Zenitsu e Inosuke estavam de boca aberta, e Uzui piscava o olho esquerdo — já que o outro estava coberto —, de boca aberta.


— O QUÊ?! – eles gritaram, incrédulos.


Tanjirou se sentou ao lado da irmã e se entreolharam confusos.


— O que aconteceu com ele? 


— Por que ele não morreu? – Sanemi resmungou.


— Por que a Nezuko está sem a mordaça?


— É mesmo, e por que o Tanjirou está mordendo uma corda?


— Por que o pirralho do Genya 'tá junto com eles? – Shinazugawa perguntou a si mesmo, encarando o irmão mais novo, que estremeceu e desviou o olhar, saindo da casa sem olhar para trás 


— Por qu-


— Chega! Chega de tantas perguntas. Nós estamos aqui para relatar tudo ao Oyakata-sama, só escutem em silêncio. – Rengoku falou, a paciência enorme que tinha já se esgotando. 


Quando todos ficaram quietos, ele começou a contar tudo que ocorreu, junto a Kanroji e Tokitou.


—... então eles brigaram para ver quem protegia quem, depois da Nezuko chutar você – Shinobu apontou para o Pilar das Chamas –, e o Kamado-kun a proteger do sol, e ela fazer o mesmo. Assim, conquistando o sol?


— Exatamente. – concordaram os três pilares.


— Esse não é o ponto. Como os Luas Superiores sabiam onde a vila ficava? – Himejima perguntou, as mãos juntas em reza.


O ruivo, Tanjirou, retirou aquela corda da boca, cuspindo na própria roupa pedaços de fios da corda, com uma careta no rosto, que foi substituída pela mais pura seriedade.


— Traidor. – ele disse, calma e seriamente. – Temos um traidor entre os exterminadores, que contou tudo aos demônios...


— Tanjirou-kun, como você sabe disso? – Kagaya perguntou.


Droga. Falei demais. – ele pensou, surpreso pela própria burrice. – Isso...é algo simples de pensar...se não...como eles saberiam?...– desviou o olhar depois da mentira improvisada.


— Sim, é. – o líder disse desconfiado, ocultando isso por um tom gentil. – Enfim, estaremos começando uma reunião agora. Vocês podem, por favor, se retirar? – pediu, referindo-se aos que não eram pilares. 


Zenitsu e Inosuke se levantaram, foram na direção dos amigos e os ajudaram a se levantar e voltaram para o distrito borboleta, meio incrédulos por verem os irmãos andando normalmente no sol. Era surpreendente. Chegando lá, eles entraram no quarto que os demônios dividiam e se sentaram na cama, começando a conversar até o anoitecer, depois cada um foi para seu quarto e adormeceram.


[...]


Uma semana se passou desde o incidente na aldeia dos ferreiros. Nesse meio tempo, Haganezuka consertou a espada de Tanjirou e entregou a ele. Tomioka tinha conseguido duas novas mordaças de bambus para os irmãos, então Tanjirou não precisava mais usar aquela corda e sentia um imenso alívio com isso. O ruivo conseguiu ficar mais tempo com seus amigos e os pilares, já que sabia que não teria muito mais tempo ao lado deles. Há muito já havia aceitado seu destino. Estava preso a Muzan, e ninguém mudaria esse fato. Estava de noite e o ruivo, sentado no telhado da casa de Shinobu, observava as estrelas com serenidade no olhar, sem a sua mordaça na boca, cuidadosamente escondida entre suas roupas.


— A noite está linda hoje. – escutou a voz do Lua Superior Um ao seu lado, e nem fez questão de olhar para ele.


— Sim, está. – com os olhos, agora, opacos, o ruivo segurou no cabo de sua espada em sua cintura, para confortar a si mesmo.


Observou as próprias vestimentas para ver se estava tudo no lugar. Desceu do telhado sorrateiramente e entrou em seu quarto, vendo a irmã adormecida na cama. A cobriu com o cobertor azul, a noite estava fria. Beijou a festa de Nezuko e, com um sorriso, sussurrou em seu ouvido.


— Adeus, pequena irmãzinha. – sussurrou, tirando algo de dentro da escrivaninha do lado da cama e depositando na mão aberta da irmã, fechando-a em seguida para a carta não cair da mão da garota.


Logo, retornou para o telhado, onde o demônio ainda estava, e suspirou.


— Vamos. 


E, naquela noite, Tanjirou foi levado até Kibutsuji Muzan. Naquela noite, Nezuko perdeu seu irmão. E, naquela noite, Muzan chegou a mais um passo em direção a destruição do esquadrão de exterminadores. Naquela noite, a esperança de todos desapareceu sob o luar.


Continua...?



Notas Finais


Sentindo pessoas ficando revoltadas.

Foi mal pela demora pra postar, final de ano é uma droga e tem formatura qwq"

Então, vamos lá: Tantan foi embora pra viver com o Muzan, e agora?
Muzan apareceu pessoalmente nesse capítulo pra causar, e parece que não foi muito positivo uwu

Os irmãos Kamado conquistaram o sol! Eu ri escrevendo sobre o impasse de proteger um ao outro, pq eu lembrei de um meme do personagem se jogar na frente do outro e o outro se jogar na frente dele toda hora dkskksksks mas foi tão fofo!

Nezuko bem brizada com esse "bom dia" depois de quase morrer kkkkk

Podem ter certeza, pessoal, vocês ainda vão me odiar ainda mais com o finalzinho dessa fanfic, guardem o rancor e a fúria pra depois!

Alguns também vão me odiar pelo próximo capítulo de "Ao Balançar da Mudança", eu tô sentindo isso...vou comprar um colete a prova de balas...

Os capítulos de "Tempestade, escuro e abraços" estão demorando um pouco para serem postados pq...eu tinha esquecido e não achava o capítulo! Acho que perdi ele pelas pastas kdksksks

Uh, 20 mil palavras com 7 capítulos. Eu não tenho limites pra palavras, credo.

São 139 favoritos nessa fanfic! Eu nunca acreditei que conseguiria chegar a esse número com essa ideia doida de fanfic Muzanjirou AAAA *-* obgd seus lindos ♥️♥️🤧
Acho que foi isso...

Até o próximo capítulo!

°^°)-🌹


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