Capitulo 1 O novo começo
- O que descobriu Darius?
- Bom nada demais isso depende já que me arrisquei muito quero o dobro do que havíamos combinado
- Tem minha palavra de que será bem recompensado agora conte- me
- Certo bom isso aconteceu algumas horas atrás e você sabe eu consigo disfarça meu cheiro facilmente como um bom duende, me aproximei e ouvi o seguinte.
Querido diário hoje é meu aniversario estou bastante empolgado mamãe disse que o pai ia aparecer, espero que sim já que ano passado ele deu pra mim uma espada irada chamada Rebellion e pro meu irmão a Yamato (só pra constar a minha é mais maneira).
Paginas rasgada e queimadas.
- Quem diria que escreveria algo assim, que idiotice.
O jovem joga o diário fora
- Devia ter mais cuidado com suas coisas seu idiota. É bom revê-lo Dante.
- Pensei que não viria Vergil, deixa-me adivinhar, lendo suas fabulas e contos ou sobre os filósofos e seus pensamentos de vida.
- A vida vai além de caçadas, bebidas e mulheres meu querido irmãozinho, mas enfim vamos andando.
Ambos saem de escombros de uma casa, ou melhor, daquela casa a casa que ninguém ousava se aproximar, me pergunto por quê?
Estava seguindo os dois e não tão distante dos escombros havia uma descida uma passagem secreta que foi aberta pelo que parecia foi ativada por causa do talismã azul que estava na mão do Vergil, eles desceram e eu fui atrás é claro em busca de algo concreto para você não dizer que meu serviço estaria incompleto!
O Homem misterioso sorri.
-Bom bem na descida percebi dois túmulos com selos que nunca vi em toda a minha vida aquilo é coisa antiga e pelo andar da carruagem aqueles dois realmente eram os filhos de Sparda tem noção onde está se metendo homem?
- Apenas me conte já que é o seu trabalho!
- Tá ,quando vi já era tarde demais ambos me encurralaram na parede , Dante carregava uma espada com um rosto demoníaco e isso eu lembro bem já que a mesma estava apontada para minha garganta e eu conseguia ver os olhos brilhantes da espada vibrando em escarlate um metal raro e toda a sua construção só me fazia pensar que era real Rebellion a espada da vingança e destruição.
- Por que um duende esta atrás de nós? Vamos fazer assim você diz pra gente e eu arranco sua cabeça num piscar de olhos!
- Meu nome é Klaus e estava atrás de vocês a pedido de um homem!
- Nossa essa foi fácil. -Dante falou com um pouco de desaponto
- Que homem? -Perguntou Vergil com uma voz ameaçadora
- Eu não sei não disse o nome para mim tudo que sei é que tem uma cicatriz no rosto como se fosse uma queimadura, seus olhos têm cores diferentes um castanho claro e um azul.
- É melhor matar esse cara antes que venha problema pra gente confia em mim irmãozinho vai ser rápido! -Disse Dante pronto para estocar a espada em minha garganta e pelo o que eu ouvir falar ele e que chamam de diabo vermelho, mas engraçado dessa história é que as pessoas o conhecem como Tony Redgrave gostaria de saber o que aconteceu em Ceckma!
- Deixe o ir irmão temos assuntos pendentes e além do mais tenho certeza que o senhor…?
- Klaus.
- Klaus não irá nos atrapalhar além do mais os duendes não são nada além de vermes que fazem qualquer coisa por dinheiro e sem dignidade nenhuma, ninguém vai acreditar nele caso ele venha dificultar algo para nois e supondo que isso aconteça eu mesmo resolverei nossa pendência senhor Klaus. -Disse vergil sem demonstra qualquer tipo de expressão em suas falas.
- E foi isso que aconteceu eu quase morri indo atrás desses dois pra fazer o que você pediu podia ter me dito que seriam a porra dos filhos de Sparda caralho, olha poucos seres sabem que esses putos estão vivos e as histórias que falam é que Dante ou Tony Redgrave como ele se alto denomina agora é um caçador que treinou com os lobos das montanhas de Higdra enquanto o Vergil parece ter sido levado por um homem de confiança de Sparda e bom ele não é de sair de Blober então vem agora minhas duas perguntas por que porra você ia querer a atenção dos dois irmãos? E outra como sabia que eles estariam lá hoje?
- Darius nós conhecemos a muito tempo e você sabe que eu não tomo nenhuma decisão sem antes pensar em todas as possibilidades possíveis, os dois são a única maneira de eu conseguir o que eu quero confie em mim obrigado por ser fiel a mim.
- Eu chamo de burrice e não se esqueça de que você ia me pagar, somos amigos, mas negócios a parte e outra Arkham tem algo de errado o selo de proteção de Redgrave se rompeu, os elfos estão falando de um renascimento, os demônios estão todos ouriçados como se algo estivesse vindo, dizem que a alta Cúpula está escondendo algo dos humanos, ultimamente os vazios estão em todos os lugares, almas perdidas sem seu fim, possessões e parece que os humanos estão se transformando em monstros já que os mesmo estão matando, roubando e estuprando a qualquer coisa… Você acha que está chegando a hora por isso que os dois se encontraram?
- Eu estou a um passo a frente de tudo isso e eu não acho que os dois irmãos saibam de algo já que eles desconhecem o seu destino, obrigado você fez bem sua tarefa. -Ele solta um saco cheio de dinheiro.
Capitulo 2. Pesadelos de Vergil
- Não deveríamos ter o deixado. - Disse Dante.
- Você já fez muito barulho irmão é melhor assim antes que te encontrem de novo além do mais é mais útil para nos que esse homem seja informado, pense comigo de duas uma ou ele vira até nos ou irá recuar, nosso nome Sparda está morto e com isso ninguém vai acreditar nele pelo menos não os humanos.
- Eu sei irmão, mas não é uma boa ideia jogar o jogo do inimigo não sabemos como ele pensa ou o que está planejando, devíamos sim atacar logo agora, seguirmos o duende e matarmos os dois.
- Tolice Dante tudo que sabe é atacar cegamente, por isso sempre venci você.
- Isso é um desafio?
- Vamos lá eu estou motivado! - Esse sorriso na cara do meu irmão me lembra dos velhos tempos quando crianças nos dois sempre competíamos um contra o outro, pelo que me recordo ele me venceu na ultima vez suponho que o resultado dessa luta será diferente!
- Então vamos começar com isso logo! - Onde estávamos um pouco próximo do túmulo de nossa família uma noite calma e silenciosa, a lua estava á brilhar e iluminando aquele campo de batalha, um terreno um tanto quanto aberto e plano, com árvores próximas e uma vegetação alta podia ouvir o batimento do meu coração uma concentração fora do meu normal até que enfim lutaria com meu irmão depois de alguns anos.
Os sons das espadas se chocando era tão alto que a ecoava nas ruas da cidade, uma luta verdadeiramente violenta Dante não estava se segurando nem um pouco, eu sou rápido como as sombras e meus ataques eram bem precisos, Dante por sua vez era mais forte e mais resistente e tinha um conhecimento em luta que pra ser sincero me surpreendeu
-Não ache que vai ser fácil me vencer não sou um demônio qualquer ou uma fera que você caça irmãozinho!
-Vergil não se esqueça de que eu o conheço melhor do que qualquer um! -Trocamos provocações enquanto nos aproximamos e colidimos com nossas espadas um contra o outro tentando usar a força bruta para desequilibrar ou desarma um ao outro.
No fim terminou empatado, justo já que ele estava de pé e pronto pra lutar mais, porem eu tinha que descansar já que iria fazer uma longa viagem ate Fortuna.
- A luta acaba aqui irmão já está quase amanhecendo.
- Bom justo quando eu estava quase ganhando, bom pelo menos acordamos toda a cidade! -Meu irmão ria como um idiota imaturo pra ser sincero senti saudades disso.
Ambos nos deitamos ali mesmo exaustos, olhando para as estrelas eu me perguntava se tudo seria diferente se aquele dia jamais acontecesse.
Sons de trovão e muita chuva
-Mãe onde você esta, estou com medo. - Vozes embaçadas.
Pai você esta ai?
Sons de luta e objetos se quebrando!
Vozes demoníacas!
-Mãe?
AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH. - Gritos de uma mulher e um berro monstruoso
Eu corri para ver o que estava acontecendo e logo vejo um monstro segurando minha mãe aos seus braços e demônios em volta!
-Você devia protegê-los!- Homem sem rosto
-Você é fraco criança! - Homem sem rosto
Acordei suado e tive o mesmo pesadelo odeio essa cidade sempre me trás péssimas lembranças, me pergunto o que será que aconteceu nos últimos setes anos com meu irmão já que ele parecia não se lembrar mais daquele dia bom pelo menos nunca mais falou nada sobre.
Devo ficar mais forte custe o que custar!
Capitulo 3 a bruxa do bosque
- Então aquele bosta já foi e nem deu um abraço no seu mano que irmão eu tenho, bom preciso de um banho e roupas limpas e de preferencia inteiras, devo ir ate á Madame Molly ela provavelmente vai me ajudar nunca disse não para um amigo.
Descendo a colina em direção a nossa antiga casa eu sinto um calafrio que meche com a minha alma, o fogo devia ter destruído esse lugar inteiro, bom vamos pela passagem secreta não quero passar assim todo sujo pela cidade acho que as garotas não iriam achar atraente!
Tiro meu colar e eu o exponho para a parede com as runas secretas da passagem, meu pai era um cara estranho... Descendo para a caverna não estava como eu me lembrava da caverna, não estava escura já que meu pai se certificou de colocar tochas com chamas que jamais se apagariam, mas está cheio de teias de aranhas e as paredes parecem estar manchadas como se fossem runas incompletas isso nunca esteve aqui eu tenho certeza, alguém passou por aqui? Quem poderia encontrar esse lugar além de mim e meu irmão?
Segui as runas até o fim da caverna e quando meu pai falou que a caverna passava por toda a cidade de Redgrave eu achava que era um exagero, mas aparentemente o cara era meio louco mesmo agora como essas runas foram desfeitas?... Tento me aproximar da runa para tentar sentir algum tipo de energia, mas só esta me dando um puta choque e já e difícil ler runas incompletas ainda chega a ser impossível por que aquele bosta saiu tão cedo ele sabe que ele é a cabeça da dupla enfim a fome bateu forte preciso ir até a Molly depois dou um jeito de falar com o cabeção!
Saindo por uma das portas secretas em meio os tuneis e a cidade, consigo ir diretamente para o meu objetivo.
Entrando na casa de Molly avisto Morrison vestido com seu terno preto, seu chapéu ao seu lado, olhos castanhos bem cansados já pela idade, cabelo branco, rugas, um moreno claro que arrasa todos os corações das donzelas sem esquecer é claro que férias não são com esse cara não, vou falar com ele talvez seja algo fácil para se fazer por aqui.
- Dante por que esta coberto de sangue e suas roupas estão rasgadas pensei que você tinha dito que ia ficar fora de problemas por um tempo
- Tive um contratempo
- Ótimo tenho um trabalho pra você e esse não é pra dizer não dinheiro fácil, ouvir dizer que um adolescente na faixa de seus dezenoves anos desapareceu da cidade misteriosamente e bom como você é um ótimo caçador e pelo que vejo já voltou a ativa então tudo certo.
- Primeiro não disse que ia aceitar e eu estou assim por causa de um contratempo nada demais.
- Isso já faz uma semana Dante, a mulher esta oferecendo três mil cruzados pra você ir ate lá e trazer o moleque é fácil e rápido vai me dizer que não consegue achar um moleque qualquer!
- Três mil somente para achar um garoto e... Cacete tá você ganhou, aliás, cadê a Molly?
- Com algum cliente você sabe que a agenda dela e meio conturbada vai tomar banho e eu arranjo umas roupas pra você e vamos juntos até a casa da dona.
-Tá só não arranja nada colorido se não te mato. – Senti de relance meu próprio cheiro e eu realmente estou precisando de um bom banho!
Entrando no banheiro eu não via algo civilizado desse jeito há um bom tempo, mesmo sendo bem pequeno o lugar de resto, chão limpinho, realmente tem uma banheira e tem até um espelho... Saco! Eu nunca vou me acostumar de pintar o cabelo de preto que saco.
Barulhos de chave e um cheiro de sexo um tanto quanto forte com certeza é a Molly, bom já estou com um cheiro decente esta na hora de sair já.
Saindo do Banheiro vejo as roupas que Arkham colocou na porta bom uma blusa cinzenta vai ajudar a ofuscar a cor da corrente do colar e uma calça de coro preta, pelo menos não foi uma calça vermelha como da ultima vez... Após me vestir e calçar minhas botas indo até a sala e me deparou com uma mulher formosa fumando um bom charuto de Cevilla e o que dizer dessa mulher e seus cabelos castanhos, encaracolados, seus olhos castanhos bem escuros, seu rosto é bem afilado e seus lábios são carnudos com um batom vermelho forte e bem vivo, um vestido ousado e branco realçando sua pele, um salto alto vermelho como o batom de seus lábios, além de claro uma pele negra forte a famosa cor do “pecado”, mesmo ela toda descabelada com um cheiro um tanto quanto desagradável e sua maquiagem borrada eu vejo ela do mesmo jeito que da primeira vez.
- Eae Molly saudade do seu caçador favorito?
- Olha só quem é vivo sempre aparece me dar alguns minutos para que eu possa-me... Bom você sabe.
- Claro.
Enquanto ela foi ao seu quarto tirar o vestido curto que não dificultava em nada de ver a sua calcinha e tirar a maquiagem Morrison havia acabado de entrar na cozinha onde eu estava a sua espera.
- A casa esta bem diferente desde ultima vez que passei por aqui isso é bom neh?
- Bom ela deve estar com a agenda lotada não é todo dia que você ver uma morena assim.
- Ela é minha irmã e ela não é para o seu bico ela tem trinta e oito anos.
- Com todo respeito é claro amigo, e vamos combinar que ela não aparenta ter essa idade já você aparenta ter seus cinquenta e nove anos.
- E ai o que os dois estão fazendo na cidade. – Ela entrou na cozinha com uma blusa sem manga e longa.
- Dante você podia parar de olhar pra ela assim! E eu tenho quarenta e dois anos!
- Continua um tarado você garoto e irmão não se preocupa as mulheres gostam de homens maduros e de cabelos brancos. – Ela solta um sorriso. Eai, não sabia que ainda lembrava-se de onde eu morava já faz dois anos que não nos vemos.
- Eu não esqueci aquela noite e, aliás, esses dois anos lhe fez bem.
- Você sempre galanteador se continuar assim meu primo vai acabar pegando toda a porcentagem do acordo de vocês na próxima caçada.
- Bom precisamos ir já que temos trabalho a fazer e o Dante não consegue se segurar, já vamos indo se cuida prima.
- Vê se não morri Morrison e Dante se quiser passar uns dias aqui você é bem vindo.
Saindo da casa.
- Precisamos de foco então a partir de agora você só escuta o nome da mulher que esta oferecendo a quantia é Marta irmã de Merlyn, eles são os poderosos da cidade por isso a quantia alta em uma tarefa tão fácil estou na cidade já faz quinze dias e o que eu percebi foi que essa historia esta mal contada e a policia local sabe já que aparentemente o próprio Merlyn mandou que não se metessem.
- Estava fácil demais neh, bom mesmo assim a ultima caçada foi um Lithy e só ganhei 270 cruzeiros não se preocupa eu pego o garoto e trago ele pra cá a gente ganha o dinheiro e saímos para comemorar!
- Você pensa em algo que não seja matar, beber e transar?
- Magoou.
- Enfim tome cuidado e, por favor, faça esse trabalho você precisa de dinheiro.
- Claro pode deixar, mas qual o porquê de você esta pensando que eu não vou fazer?
-Por que dizem que o garoto foi marcado, não sei bem o que é, mas a morte dele já era certa e essa família é o pecado na cidade de Redgrave então não deixe seu julgamento falar mais alto que sua missão afinal esta sendo pago para isso!
- Você esta muito ranzinza hoje.
- Afinal onde está o seu estojo de violão?
- A gente só vai conversa com a mulher então não precisa disso tudo.
Tinha esquecido que essa cidade é grande bom pelo menos o sol não esta tão quente, estranho por que tanta gente reunida na frente da igreja.
Homem falando alto. – Essa cidade é amaldiçoada vão embora todos enquanto ainda há tempo, essa cidade esta cheia de ódio, prostituição, corrupção, incesto, ganancia, os pecados dessa cidade vão lhes deixar cegos vão lhes corromper, salvem-se ainda há tempo!
A multidão que estava ao seu redor vibra com as palavras do homem, porem cinco homens se aproximam e jogam pedra no homem que estava em cima de um banco consideravelmente alto.
- Parece que a multidão não vai ajudar o velho.
- Esse não é seu assunto garoto.
- Termino isso rápido!
- Eae pessoal que tarde doida neh como posso ajuda-los?
-Você tá com esse cara moleque?
- Sim, me deixa te falar um negocio, ele é meio louco sabe e a velhice já tá o fazendo delirar além do mais a gente é de fortuna e você sabe a religião já é embutida na nossa cabeça.
- Não gostamos de gente que aponte o dedo para a gente como se fosse à porra de um messias de merda, agora sai do meio antes que você leve uma surra antes do velho.
- Bom vocês não podem dizer que eu não tentei.
- Sai da frente seu monte de bosta!
Dos cinco homens o mais a frente se prepara para golpear seguro o seu braço e o quebro facilmente, o próximo tenta me acerta, mas fui rápido o suficiente para que pudesse lhe golpeia duas vezes, o terceiro tenta me agarrar por trás porem ineficaz já que eu lhe dou uma rasteira , o quarto acerta com um faca em meu peito, e isso me deixou furioso meus olhos ficaram vermelho com a cor do meu sangue demoníaco, eu o segura com uma só mão levanto o homem e o jogo o com força no chão quebrando sua coluna, depois disso retiro a faca de meu peito e finco ela no ombro do ultimo homem que ficou parado sem saber o que fazer.
Escuto em minha cabeça uma melodia macabra, apenas a raiva e a sede de matar estão me guiando nesse momento, por sorte dos cinco homens Morrison apareceu.
- Chega eles já estão no chão.
A voz de Morrison me tira daquele devaneio devemos continuar ate a casa da mulher, não deve estar longe... Merda minhas mãos tremem aconteceu de novo mesmo sem Rebellion por perto, mas mesmo assim consegui ouvi-la, não importa a distancia é como se fizesse parte da minha raiva.
- Você esta bem? – Sua voz tem um tom de preocupação.
- Aqueles caras estavam merecendo vamos ser sinceros.
- Isso não vem ao caso.
Passamos o resto do caminho em silencio, limpei o sangue em minhas mãos na minha própria blusa acho que quando chegarmos lá não vou causar uma boa impressão.
Chegando até a casa de Marta e que casa, nunca pensei que entraria em um lugar como esse.
- Me chamo Morrison e eu vim tratar assuntos com a Senhora Marta. -Morisson falou com um homem que parecia ser o jardineiro da casa.
- Quem é esse seu acompanhante? -Falou um homem que vinha longe, mas mesmo assim ouviu a voz de Morrison e sabia do que se tratava de um homem cujo sua roupa, ou melhor, seu uniforme já dizia o que ele era, um Cavaleiro de Mukihak não é todo dia que você ver um homem assim e uma casa como essa, grande dia, A casa parecia não ter fim além de ter dois andares e algumas partes do local estava banhado em ouro, já o cavaleiro tinha seu uniforme negro como o fogo do dragão de Mukihak nunca pensei que viria alguém com esse manto.
Passando pelo jardim e entrando na casa a sala era cheio de retratos e pinturas com suas molduras banhadas a ouro também além de artefatos raros e mais caros do que minha própria vida com toda certeza e não posso esquecer que lá estava uma mulher que aparentava estar muito feliz humilhando uma simples empregada, já imagino que ela possa ser a nossa querida anfitriã.
- Um prazer enfim conhece-lo, mas creio que não temos tempo para formalidades, quero que ache meu filho o senhor Morrison já deve ter lhe dito à quantia que estou prestes a pagar, se você for tão bom quanto me foi dito terá um acréscimo.
Curta e grossa, a mulher aparenta ter seus quarentena anos com cabelos negros, longos, lisos, um sinal bem próximo da boca, usando um vestido vermelho vinho, com um salto alto, uma mulher que a idade fez bem com toda certeza.
- Preciso de alguma coisa, como o garoto é? Uma roupa dele para que eu possa sentir o cheiro também seria muito útil.
- Meu filho tem seus vintes anos loiro, com seus olhos azuis e estava vestindo um smoking azul, além de um ótimo sapato de Vinissera suponho que quando você vê o sapato vai conseguir distinguir... Shirley busque algo no quarto de Vinicius para o nosso jovem aqui.
Enquanto a empregada subia a sala se tomou por um silencio e olhares discriminativos porem com esse silencio consegui escutar vozes distantes que vinham da casa... Parece que são três pessoas falando.
- Não sei por que disso um caçador já faz semanas que ele desapareceu!
- Já deve estar morto mais que merecido aquele nojento seboso!
- Melhor pararem de falar isso ou quem vai morrer vai ser a gente!
Voltando a minha atenção para a sala à empregada que subiu em busca de algo para facilitar minha busca já estava descendo as escadas.
- O que trouxe para ele?
- O perfume preferido dele.
- Aqui jovem vai ajudar certo?
- Claro, mais uma pergunta tem alguma ideia por onde posso começar a procura?
- Achei que você teria seus modos, magia ou algo do tipo. – Falou Marta com tom de arrogância.
- Então deve caminhar por toda a cidade.
- A cidade não se ele estivesse por perto saberíamos com toda certeza foi levado para bem longe talvez para o bosque ao sul da cidade já faz quase duas décadas que ninguém vai ate lá.
- Viu não foi tão difícil ajudar não é mesmo. – Falando isso conseguir ver nos olhos dela raiva da minha resposta, me viro e saiu sem falar mais nada.
Ao sair da casa.
- Morrison por que querem achar o garoto depois de mais de duas semanas?
- Eu não sei garoto agora foco!
- Meu trabalho é achar alguém que já deve estar morto talvez o perfume não tenha o mesmo cheiro de um defunto só talvez.
- Melhor parar de brincar e ter mais juízo.
- Você realmente tá muito chato hoje enfim vou ficar por aqui ainda e ver se consigo algo a mais o filho dela não parece ser muito amigável com as empregadas do lugar e outra essa questão toda de não envolver a policia ou ate mesmo os guardas privados em busca do garoto me deixou um curioso além do mais ela já tem certa ideia de onde o garoto possa ter ido!
- Só não faça nenhuma idiotice e como ela falou ninguém nunca foi para a floresta e você sabe muito bem que há monstros por toda parte.
- Correto por isso não faz sentindo um homem ir ate lá sozinho e nem mesmo o monstro mais forte invadiria uma cidade sem ser visto apenas para pegar um garoto que foi marcado como você mesmo falou.
- Bruxaria quem sabe.
- É quem sabe.
Enquanto Morrison estava voltando para a casa de Molly eu fiquei no telhado da casa tentando obter o máximo de informação tanto da movimentação dos guardas como nas conversas das pessoas dentro da casa.
Ao decorrer do dia tudo que escutei foi que as empregadas todas se sentiram feliz com a essa “saída” dele e aparentemente ele abusou da garota e a engravidou bom acredito que pela raiva e nojo nas palavras das mesmas talvez ele tenha abusado de varias delas... Um homem rico que se acha dono de tudo parece que isso e de família, tirando que vi e ouvi a Marta desrespeitando e abusando das empregadas, já tenho o que é preciso.
Saindo das proximidades já na noite o homem que pregava hoje mais cedo me abordou no meio da rua.
- Cabelo branco, eu sei quem você é, ou melhor, o que você!
- Acho que esta se confundindo a pedrada que acertaram na sua cabeça foi em cheio mesmo.
-Ora impossível eu vejo o colar vermelho da cor do sangue que você carrega filho de Sparda, peço desculpas quase lhe confundi com seu irmão.
O colar estava escondido debaixo de minha blusa e ninguém sabe disso além de mim e meu irmão.
-Quem é você?
-Não deve se importa com isso agora você tem uma missão não é mesmo, seu destino lhe aguarda. Devo prosseguir em breve nos veremos... Dante.
-Ei não acabamos a conversa.
A minha mão passou por ele e num piscar de olhos e ele sumiu, como ele sabia quem eu era, nome do meu pai e destino o que isso quer dizer? Será ele que ele tem haver com as runas incompletas da caverna?
Voltando para casa da Molly, estava eu cheio de perguntas, será que o jovem Vinicius foi marcado por engravidar aquela garota em especifico, pelas conversas e pela energia do lugar da casa da Marta não parecia ter nenhum tipo de conexão com magia.
- Eae garanhão como que foi na casa da milady? – Molly estava na porta de sua casa olhando as crianças brincar.
- Um saco, esse pessoal riquinho é sem futuro.
- Se você diz, toma aqui. – Ela me ofereceu um copo de vinho.
- Por que esta aqui fora?
- Pensando na vida sabe, estou cansada já sabe desse meu trabalho eu faço isso a vinte e dois anos e eu já vi todo tipo de homem e acredite a maioria não é nada romântico!
- Então para, Morrison não vai te deixar na mão.
- Eu sei só que eu já estou nessa vida há um tempo já faz parte de mim alias essa é a minha casa e ele sempre viaja pelo mundo me entendi?
- Na verdade não.
- Nunca quis ter um lar um lugar para onde voltar e descansar? Suas caçadas não fazem parte de quem você é?
Fiquei em silencio por um bom tempo e o que vinha a minha memoria era à noite em que minha mãe morreu.
- Não e sobre meu trabalho bom são duas vertentes diferentes.
- São mesmo, você foi treinado para matar desde muito jovem porque não havia escolha eu por outro lado comecei a me prostituir aos dezesseis anos já que eu tive que me virar sozinha e negras como eu nessa cidade cheia de preconceito são vistas como aberrações!
- De fato.
Ficamos em silencio por um bom tempo as crianças voltaram para suas casas e eu e ela ficamos mais um tempo fora ainda em silencio.
- Bom eu vou entrar já que preciso acorda cedo amanha passar bem.
Bebi o copo de vinho e deixei lá mesmo no chão enquanto entrava me acomodei ali mesmo no chão da sala já que no sofá Morrison já estava deitado e babando ele toda e só havia o quarto de Molly na casa.
Amanheceu podia ouvir os galos cantando, vou passar uma agua no rosto e sair o mais rápido possível... Saindo do banheiro e indo até a cozinha vi Molly bêbada e inconsciente levei ela até seu quarto e a coloquei na cama depois desse momento já estava na hora de partir, pego meu estojo de violão, meu colar ainda em meu pescoço o seguro com força e sinto aquela energia.
Pegando a estrada já fora da cidade sem nenhum rumo aparente já que ninguém pode me informar ao certo por onde começar e pelo que eu sei a floresta é há uns bons quilômetros da cidade, vai ser uma boa caminhada e eu nem trouxe agua saco.
Algumas horas andando sem parar pela estrada, percebo que as arvores do bosque estavam bem próximas de mim, o que me impressiona é que o bosque é ate próximo se estiver a cavalo e fizeram uma estrada por fora desse bosque para que qualquer tipo de passageiro não passasse por aqui, por que tanta preocupação por um lugar tão simples, bom preciso entrar na mata de qualquer jeito se tiver algo muito perigoso eu vou encontrar de qualquer jeito.
Entrando na mata conseguia ouvir perfeitamente o canto dos pássaros por todo lado, a respiração de cervos... Duas horas andando por esse bosque e precisava de agua sorte que observei um cervo saindo em uma direção diferente dos demais talvez haja algum local de agua próximo e ele pode me levar, dito e feito em meio da mata densa havia um pequeno lago raso o cervo não me percebeu já que meu cheiro estava contra o vento o Interessante é que meu colar está sentindo magia nesse lugar desde o momento que eu entrei e a cada momento que vou mais adentro do bosque mais ele tenta me avisar de algo, bom se existe uma bruxa de duas uma ou ela domesticou algo para protegê-la ou exterminou todas pacificando o local, se bem que eu não sinto presença de um demônio inferior e geralmente as bruxas tendem a ter esses bichinhos de estimação, não devo me preocupar tudo que eu quero é um pouco de agua.
Espero o cervo saciar sua cede para que possa finalmente saciar a minha já que se eu aparecesse antes eu o assustaria e atrapalharia o animal, me ajoelho próximo ao lago bebo d´agua e molho meu rosto já que o calor estava de matar da estrada estava de matar... Um barulho vem das arvores e ouço uma respiração profunda, uma movimentação pesada, os pássaros voam todos ao mesmo tempo, cervos e coelhos começam a correr muito rápido e toda a movimentação desses numerosos animais me faz perder o foco do grandão que se aproximava de repente um cervo sai de um pequeno matagal a minha frente em seguida um troll de pedra com mais de dois metros de altura e duas presas enormes na parte debaixo da boca, pela espessura do seu corpo e tamanho dava pra notar que era um troll adulto, ele veio se aproximando de mim, tirei a espada do estojo do violão e eu não poderia lutar em meio às arvores então entrei em meio ao lago raso e ele veio junto, ambos estávamos olhando um para o outro tentando prever o próximo movimento, mesmo sendo uma criatura extremamente hostil os trolls adultos são bem mais espertos que muitos humanos, então ele veio pra cima de mim com tudo.
-Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Berrando altos as arvores do bosque tremeram e o chão estava a ter um leve tremor, desvio pela sua direita e consigo corta de leve seu quadril, mas não o suficiente para sangrar muito essas coisas tem uma pele muito dura e em meio a agua não vai ser uma luta muito fácil, ele veio novamente e me posicionei para que pudesse acerta-lo de frente sem desviar então um pouco antes que chegasse a mim ele levou seus braços para debaixo d´agua e levantou com o intuito de acerta a agua em meus olhos e conseguiu, eu perdi totalmente o equilíbrio da minha postura e com isso levei um soco bem no meu peito que me fez ir para a borda do lago nisso ele veio novamente sem parar em minha direção, com a visão ainda um pouco desfalcada o troll me deu um golpe com seu braço esquerdo e ao mesmo tempo eu o bloqueio com a Rebellion porem a espada é repelida pelo braço do meu inimigo e é jogada para longe e o troll me leva ao chão, me acerta com uma sequencia de três golpes no rosto.
- Quem tu é? – Falou o troll com uma dicção um tanto decente e com seu rosto coberto pelo meu sangue.
Enquanto ele parou para falar e relaxou os braços pensando que tinha me vencido, acerto o seu rosto com um golpe de direita e em seguida com meu braço esquerdo agarro uma de suas presas puxo seu rosto e acerto mais um golpe com o impacto do golpe e com a firmeza que eu estava segurando sua presa o troll cai a minha esquerda e sua presa fica em minha mão, ele se levanta rápido, entretanto era a minha vez de ataca-lo sem parar, pulo em seu peito e enfio a presa próximo de seu coração em seguida ele me agarra com suas duas mãos e me joga com força para trás onde consigo pegar a Rebellion novamente.
- Tu não humano, tu sangue demoníaco. – Em seguida ele dar outro berro, mas parece cansado dessa vez e a presa em seu peito esta fazendo que ele perca bastante sangue.
A batalha ainda não havia acabado o troll estava meio fraquejado quanto a mim minhas feridas estavam se regenerando rapidamente já que eu estava em foco total na batalha, então seu próximo movimento foi colocar as duas mãos na terra e tirar uma porção relativamente grande de solo que é arremessada em minha direção, mesmo o projetil vindo em uma velocidade muito rápida eu consigo me tele transporta para frente do troll e com a espada de cima a baixo acerto sua barriga e a corto inteira, ele dar um grito de dor absurdo vai perdendo o equilíbrio e indo para trás, cai no lago e sem mais forças fica no chão.
- Sangue demoníaco, sangue demoníaco, sangue demoníaco. – Falou ele com um tom de certeza.
Enquanto ele estava caído, eu monto em cima dele e cravo minha espada em seu peito acabando com seu sofrimento e como consequência seu sangue jorra em meu rosto, a agua do lago que uma vez era limpa e brilhava como um cristal agora estava sendo coberta de sangue não somente o meu como o do troll também.
Após alguns minutos me recompondo da luta, tirando matérias primas da carcaça da criatura e guardando minha espada notei que um par de corvos estava me observando desde o final da batalha, não posso dizer com certeza, mas talvez desde a minha entrada já que os corvos emanam magia devo prosseguir em busca de algo... Trezentos passos de distancia do campo de batalha os corvos ainda estavam a me observa a cada passo e, além disso, descobri um caminho bom de certa forma já que havia flores e quando me aproximei às flores se revelaram dentes humanos no chão fazendo uma direção e isso com toda certeza não era normal.
Seguindo a trilha dos dentes começo a ouvir a voz de uma mulher que ecoava em minha mente de forma sinistra como se tentasse me seduzir, me aproximando cada vez mais a mata parecia fica mais densa a cada passo e mais sinuosa... O caminho acabou e em frente havia uma casa que dava para observar com facilidade já que estava clara em meio a nevoa da floresta, entretanto quando me aproximei a cinquenta passos da casa que tinha um telhado com cores vermelhas vivas, uma porta com uma madeira clara, e toda uma cor clara que agradava ao olhar simplesmente a casa se apareceu como ela era de fato uma casa, com sua madeira podre, sem cor, telhas destruídas e com mofo a porta estava a se abrir em a minha frente.
Entrando na casa percebi o que realmente estava acontecendo o meu colar estava desfazendo toda a magia que estava naquele ambiente tentando me mostrar o real perigo, por um lado um piso da casa decente e brilhante de tão limpo, por outro chão cheio de insetos e uma madeira velha e podre, avançando mais pela casa chego onde parece ser a sala onde eu estou parado consigo ver o lado sem magia e com magia e confuso ate o chão onde piso é podre, mas o que esta a cinco passos de mim não do mesmo jeito com a parede próxima de mim e as portas, acho que a magia dentro da casa é mais forte já que é a fonte de toda a magia, uma porta se abriu a minha frente e vejo o banheiro, uma moça estava tomando banho ainda toda ensaboada ela se vira sai da banheira e vem ate mim.
- Estar perdido? – Perguntou a moça com cabelos loiros longos que batiam no chão, olhos azuis brilhantes, boca rosa claro que fazia com que sua aparência branca fosse quase angelical sem falar que seus peitos eram grandes e estavam a molhados tirando minha concentração.
- Na verdade sim, estava atrás de um amigo sabe dizer se alguém passou por aqui?
- Não, olha por que falar do seu amigo, sabe eu passo muito tempo sozinha nessa casa. – A cada palavra ela se aproximava mais de mim e o sabão se desfazendo mais ainda já conseguia ver seus pelos pubianos loiros e isso tirava mais ainda minha concentração.
- Venha comigo me faça companhia. – Ela me tocou.
- Olhos vermelhos! – Meus olhos pulsaram de uma vez e o colar brilhou com um tom que não tinha tido a oportunidade de ver ainda.
Em seguida toda a magia do local se desfez raízes saíram da casa e prenderam meus braços e pernas, uma pressão e força que nem mesmo eu consegui dar conta.
-Dia de sorte você parece suculento
Ela vem se aproximando de mim e mudando de aparência... Uma megerá, só pode está de sacanagem!
-Nizhra mitriu
Merda... Que porra aconteceu minha cabeça, merda um ponto pro Vergil agora.
Que merda foi? Onde eu estou? Por que eu estou algemado? Okay o local é fechado e bastante escuro um tipo de porão macabro e as paredes são de terra, tem algumas prateleiras ao meu redor com tripas e um pote com um cérebro, puta que pariu dinheiro fácil neh!
-Olha só que surpresa mais agradável, outro humano pra gente se divertir hahaha, aposto que seu gosto é bom.
-Olha que tal a gente fazer assim vocês correm e eu demoro um pouco mais pra matar vocês!
-Vamos levar ele logo vai. – Uma segunda megera sai da escuridão.
Tá recapitulando sobre as minhas amigas aqui uma delas e grande com braços e pernas largas bem deformadas pelo jeito que anda não se equilibra tão bem andando como ser humano deve ter um impulso mais animalesco, olhos esbugalhados, os dentes afiada, extremamente magra, com sua cabeça maior que o normal, sem cabelo aparente somente uns fiapos perdidos e a pele esta quase necrosando e extremamente branca como ela é megerá não esta se alimentando, a outra gorda e baixa tem dois braços nas suas costas parte da frente mãos pequenas saindo de sua barriga e o que parece ter pernas de aranha no rosto, insetos próximos dela, a pele tá melhor que da outra e os cabelos também já as unhas ela esta sem e tem minhocas saindo de seus dedos... Tá uma besta e uma insectoide não parecem ser difíceis.
As algemas me soltaram e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa à megera deu um impulso para o teto acima de mim e se agarrou querendo dizer que se eu fizesse algo ela estaria pronta para atacar e sem a minha espada as duas tem total vantagem ainda mais que elas também podem usar magia.
- Tá eu me rendo fica tranquila as duas.
- Vamos estar de olho e se você fizer alguma coisa vou comer seu rim enquanto estiver vivo.
- Entendi o recado.
Me levanto e as duas foram me guiando a gorda a minha frente a alta nas minhas costas, passando por um corredor estreito e altamente escuro uma luz aparece nos olhos de uma estatua presa a parede, a estatua se fez uma porta.
Atravessando a porta, o próximo local parecia uma sala de jantar uma enorme mesa com quatro cadeiras, pelo jeito elas esperavam visita.
-Ate que enfim vocês o trouxeram coloque-o na cadeira.
A mulher se vira e sua boca e diferente não há pele nas bochechas e seus dentes são bem maiores que o normal, loira e de olhos azuis, careca, mas a pele muito boa, um corpo robusto ela sabe muito bem como usar magia proibida isso já deu para perceber, vestindo um vestido de classe da cor lilás diferente das outras duas que tem panos rasgados ela aparenta ser bem alimentada ou pelo menos se alimentou recentemente creio que o Vinicius esteja morto então.
- Belo vestido!
- Obrigada eu me vesti para a ocasião que você trousse ate mim.
- O que?
- Você vai entender.
- Você matou o garoto?
- As duas saiam daqui quero ficar a sós com ele e não se esqueçam do que planejamos.
Magicamente raízes de novo e agora espinhos saem do solo e se entrelaçam nas minhas pernas mãos e pescoço.
-Não me leve a mau, mas esse tipo de coisa forçada não é muito o meu tipo.
-Você tem ideia do que fez vindo ate aqui, deveria ter ido ao tumulo da sua mãe e indo embora, mas você entrou na cidade e pior aceitou o contrato justamente de um garoto que devia morrer.
-Entrou na minha cabeça? E por que o garoto deveria morrer?
-Respondendo as suas perguntas não e sim o garoto devia morrer ele foi marcado simples assim.
-Por você?
-Não pelos seus pecados, o garoto é fruto de um amor incestuoso de uma cidade colapsada e cheia de segredos ele foi apenas uma forma de equilibrar as coisas, pense comigo o mal deve ser equilibrado com o bem não é mesmo, sua morte foi um passo desse equilíbrio.
-Não faz sentido, você o seduzi-o e depois o matou por que a mãe dele é uma vadia meio louca pode contar outra.
-Eu o seduzi, sabe Dante você não sabe de nada mesmo né, mas você vindo ate aqui me trouxe muitos um pouco de ajuda quanto as minhas pendencias com Merlyn e eu preciso resolvê-las pelo equilíbrio essa foi à função que ele me deu, eu não queria que fosse assim, mas você tinha que ter se metido sem você as coisas estavam indo bem sabia, prostituas, ladrões, adúlteros, adulteras, estupradores, crianças malvadas e levadas sempre foram trazidas ate mim pelo bem do povo e da cidade e ninguém nunca falou nada, mas por causa de um riquinho mimado que batia nas empregadas e as estuprava, seu pai é um politico muito poderoso e ele está à cima de todos e todas, um homem como ele compra o que quiser e o como quiser, desde o silencio das empregadas ate o da cidade, ou melhor, ele pode comprar o que quiser pelo menos é o que ele pensa.
- Vamos lá pode falar tem algo a mais nisso ai sua raiva parece ser mais do pai do garoto do que do próprio.
-Pra ser sincera é verdade eu odeio ele e aquela família a um tempo desde quando quiseram mandar na cidade do jeito deles, eu sou a protetora do equilíbrio dessa cidade e agora tudo esta dando errado por causa dele, ele desafiou o equilíbrio, ele rompeu o circulo de proteção.
As raízes estão soltando do meu corpo.
- Eles estão vindo para cá, mas essa é a minha floresta e eu vou protegê-la ate o fim.
- Por que isso agora?
- Me ajude eu lhe conto um pouco mais sobre a historia dessa cidade, das runas que estão em baixo da cidade e claro da mulher que me deu essa tarefa.
- Essa luta não é minha.
- Merlyn não é o homem que todos pensam ele faz parte da alta cúpula.
- A alta cúpula é um mito idiota que as criaturas acreditam para exterminar os humanos.
- É o que você acha? Não ficou curioso nenhum pouco para saber a verdade?
- Como posso confiar em você? – Ela tira retira de sua orelha uma joia fragmentada com runas especificas runas que minha mãe me ensinou a ler.
- Nojento, me deixa falar com eles para que possam ir embora e não precisa haver luta.
- Ahh garoto eu quero essa luta!
- Porra!
Saindo de baixo da terra pelo que parecia a entrada dessa “caverna” era uma arvore lutadora, com um rosto velho e bem ressecado, nunca tinha visto em uma além dos livros.
- Cinquenta homens se aproximam, esteja pronto.
- Onde esta minha espada?
- Você precisa mesmo disso?
- Tony Redgrave se afaste da bruxa é uma ordem!
Falou o homem que estava na casa de Marta o homem com o manto negro em cima de um cavalo.
- Isso não precisa acontecer à bruxa é pacifica. – No momento que eu termino de dizer isso ela me olha de uma maneira zangada.
- Não acreditamos em você, ela é um monstro!
Tá cinquenta homens vindo em diferentes direções e com toda certeza deve haver atiradores por trás das arvores só tem um jeito disso acabar, preciso me concentrar porque esta na hora do show... Estendo a mão e eis que ela vem ate mim Rebellion, sabia que não tinha perdido o jeito.
- Você ficara contra o povo? Contra Merlyn?
- Eu não sou muito apto pra dizer isso não, mas é como dizem a violência resolve coisa pra cacete.
-Vocês morram hoje em nome de Merlyn nosso governador e pai de Josef.
-Que venham todos então, esta preparada bruxa?
- Me chame de Estella.
O primeiro vem pela direita, um desvio rápido e com um corte limpo e preciso arranco o seu braço com um simples movimento.
-Quem e o próximo? – Falo enquanto me aproximo cada vez mais dos inimigos.
Estella conjura raios e ao mesmo tempo o chão começa a tremer e minhocas começam a sair da terra e irem para cima dos soldados, após o raio o cavalo se assusta e derruba o comandante.
Quatro avançam de uma vez enquanto outros três estão se movimentando para as minhas costas, preciso ser rápido com esses quatros aqui... Dois atacam de uma vez, mas consigo repelir facilmente as duas espadas e com isso um deles esta com a guarda baixa então acerto seu pescoço, menos um... Os três de trás se aproximam e os da frente também os demais homens estão tentando não se incomodar com as minhocas e larvas em suas armaduras, preciso avançar-nos outros três da frente com, pego a espada do morto a minha frente e acerto direto na cabeça do inimigo a minha frente, os outros dois tentam atacar junto e sem atrapalham com essa brecha acerto a barriga de um e rapidamente subo a espada ainda em sua barriga ate sua cabeça, o ultimo da frente fica desequilibrado e acerto primeiro sua perna e depois quando caído enfio minha espada em seu peito, os três de trás agora estavam tão próximos que não daria tempo de desvia do ataque que estava vindo então vou ser um pouco trapaceiro já que os números estão a favor deles, com isso me movo mais rápido do que suas espadas e olhos podem acompanhar fico entre os três e com um movimento giratório acerto o braço dos três, antes da espada cair no chão com uma acrobacia eu a pego e jogo no homem a minha direita, o da minha esquerda acerto sua costela e perna pela lateral e o da frente avanço rapidamente e arranco sua cabeça antes mesmo de ele entender como tudo aconteceu... Rebellion estava cheia do sangue dos homens, os mais retardatários estavam enfrentando a megera “desengonçada” enquanto a “baixinha” trouxe uma centopeia enorme para a luta, Estella dessa vez conjurou uma enorme nevoa e enquanto isso mais soldados se aproximava, a megera “desengonçada” arrancou os braços de um homem com extrema facilidade e pulava de um lado para o outro com ferocidade e brutalidade parecia até mesmo um wendigo estourando cabeças e com uma força fora do normal por mais que fosse meio desequilibrada em combate ela estava solta como um animal, a centopeia se desfez em varias cobras atacando muitos homens que estavam vindo do sul, avanço ate o comandante do manto negro que tinha acabado de acerta sua espada na megera “baixinha” a uma distancia incrível.
- Vocês não vão vencer essa batalha. – Falou o comandante tirando de seu manto um frasco de agua benta com isso ele jogou no solo e anulou toda a magia de Estella, fez com que o corpo da “desengonçada” queimasse e a baixinha vomitasse diversos insetos diferentes.
- Estella recue. – A “desengonçada” estava no chão se debatendo então três soldados enfiaram suas espadas em sua cabeça, peito e barriga, enquanto a baixinha começou a se tremer soltando duas patas pontudas de sua barriga onde havia as duas mãozinhas e correu pra cima dos inimigos que vinham do sul.
- Essa luta nos torna viva não é irmãs! – Gritou ela com uma felicidade de estar em batalha.
- Qual o seu nome? – Disse olhando para os olhos do comandante sem expressão nenhuma.
- Mickael.
- Obrigado por me reconhecer como oponente digno. – Ele puxou a espada que estava em suas costas com runas nórdicas, a espada começou a emanar uma energia fora do normal e conjurar relâmpagos no seu.
- Vamos.
Ambos estávamos em posição de luta, mas minha cabeça ainda estava meio confusa e as bruxas me enfraqueceram então acho que a luta vai ser equilibrada. Ele atacou primeiro e um raio do céu se fundiu com a espada fazendo que com seu ataque lançasse um projetil extremamente rápido, que consegui desviar porem ainda fui pego de raspão, o raio acertou a arvore e ela se levantou para lutar indo em direção ao inimigos que tentavam cerca Estella, a “desengonçada” se levanta e dar um grito fino que estoura os tímpanos de todos que estavam na proximidade e vai a toda velocidade aos soldados que estavam chegando ao norte. Minha vez de tenta acerta Mickael avanço a sua frente e tento estocar minha espada em seu peito, mas ele a repeli com facilidade e o raio fez com que sua espada estivesse com raios e estava extremamente quente porem isso não o incomodava e seguida ele fez uma sequencia de sete golpes eu os repeli porem com o atrito das duas espadas a Rebellion conduzia os raios da espada dele todas para o meu corpo me cortando de pouco em pouco, em seguida ele fez mais uma sequencia trazendo sua espada de cima para baixo dessa vez não repeli passei por dentro da espada e acertei um gancho em seu queixo que o fez dar três passos para trás e em seguida ele fez um movimento horizontal lançando outro feixe de energia em minha direção e eu a parei com a Rebellion, mas como das ultimas vezes o raio se encadeou e fez com que minhas mãos sofressem um grande impacto, mais uma vez ele jogou outra agua benta no campo já que os homens estavam morrendo todos com muita facilidade por causa das três megeras eram soldados que nunca foram treinados para enfrentar essas criaturas.
- Minha vez. – Movo rapidamente para frente dele e faço um movimento vertical de baixo para cima mesmo eu sendo muito rápido ele conseguiu me acompanhar, dei um giro da esquerda para a direita e acertei seu ombro direito profundamente.
- Não achou que seria tão fácil.
- Você sangra também não se der por vencido.
Com o seu ombro machucado ele retirou de seu manto uma pedra de saúde com runa nórdica, fez com que o ferimento se fechasse rapidamente e parasse o sangramento interno.
-Você e seus truques. – Falei avançando para ataca-lo.
- E você é amiga das bruxas. – Ele falou olhando nos meus olhos enquanto nossas espadas se colidiam.
Tentou um ataque de projetil mais uma vez, porém dessa vez eu observei um ponto fraco, me tele transportei a sua esquerda após o lançamento ser feito e acertei seu abdômen, ele tentou me acertar passei entre a espada e estoquei minha espada em seu ombro direito seu próximo golpe foi repelido e já sem forças perdeu o equilíbrio e eu acertei seu ombro esquerdo dessa vez.
- Você já não tem forças para segurar sua espada, nem mesmo para se manter em pé os homens que estavam com você morreram, a luta acabou!
- Não falta você me matar, garoto faça rápido. – Disse ele se ajoelhando a minha frente.
- Você será enterrado com honra Mickael foi uma boa luta.
- Digo o mesmo. – Fechou os olhos e eu com apenas um golpe da minha espada arranco sua cabeça.
O campo que era aberto cheio com uma grama verde se tornou um cemitério de flores vermelhas até os homens que estavam nas arvores tinham sido esmagados ou comidos por algum inseto sem falar dos que foram acertados pelo raio da Estella e agora estão torrados.
- Você mereceu vou te contar tudo, agora irmãs Ester vai cuidar dos corpos e a Ellen precisa descansar. – Falou a Estella com sua boca cheia de sangue e com pedaço de carne em seus dentes afiados.
- Vou enterrar o corpo do comandante e já me encontro com vocês.
Levei seu corpo um pouco longe dali, havia uma colina e quando subi tinha uma visão privilegiada das montanhas um bom lugar para descansar.
Após enterra-lo, após a batalha, após tudo eu me ajoelho aqui mesmo, falta de força ou pelo fator de ter feito algo errado? Eu realmente não sei matei homens que apenas estavam seguindo ordens e nada mais, apenas pela falsa esperança de saber algo sobre minha mãe algo do meu passado que me fizesse se sentir bem.
Voltando a casa da bruxa e entrando nas profundezas da arvore me encontro com ela novamente na mesma sala de jantar.
- Você me deve.
- Eu sei sente-se, Dante sem mais delongas já esta escurecendo e nós devemos nos mudar...
- Como assim se mudar pensei que você tinha uma tarefa aqui. – Eu a interrompi.
- Sim atraímos péssimos olhares, mas bem ele mereceu, enfim minha tarefa aqui foi dada pela sua mãe Eva com o intuito de que megeras como eu e minhas irmãs pudéssemos fazer algo de bom para a cidade trazer o equilíbrio do bem e mal já que ela morava longe da cidade e não queria mais se meter nas ações humanas, o circulo de proteção que há embaixo da cidade na passagem secreta que seu pai fez é por duas coisas ele protege a cidade de qualquer entidade maligna junto com os templos dos sacerdotes e também para que eu pudesse agir, Merlyn descobriu esse circulo e o rompeu e não somente esse circulo mas do mundo inteiro algo esta vindo Dante a alta cúpula esta planejando algo grande os demônios falam e as criaturas também dizem que o inferno esta agitado e isso não e visto há quatrocentos anos desde a grande guerra.
- Como minha mãe sabia fazer runas? Como Merlyn achou a passagem somente eu e meu irmão podem abri-la? Quem é Merlyn?
- De fato quem ele é ninguém sabe ele simplesmente apareceu e agora é o governador de Redgrave, você não conhecia sua mãe não a verdade sobre ela agora vá eu preciso deixar esse lugar o mais rápido possível.
Saindo da casa da bruxa pego minha espada que havia deixado no lado da espada de Mickael e coloco as duas em meu estojo, pegando a estrada de volta para a cidade uma chuva forte começa e começo a me perguntar mais ainda sobre tudo, será que Vergil sabia sobre nossa mãe? Sobre a alta cúpula? Sobre o circulo de proteção? Sobre o inferno? Porra!
Entrando na cidade já na noite dois guardas estavam a minha espera.
- Vamos escolta-lo ate a casa da senhora Marta. – Falou um dos guardas.
Chegando a casa na sala havia um homem de costas de terno, com um anel no dedo cheio de letras estranhas, loiro, ele se vira e vejo uma cicatriz em seu olho e uma barba grande loira.
-Tony Redgrave você fez uma bela bagunça na minha cidade matou tantas pessoas inocentes que estar banhado em sangue, enganou uma mulher no desespero de encontrar seu filho e usou e abusou de uma prostituta sem paga-la que homem sem honra não.
Estranho eu vejo uma silhueta demoníaca atrás desse homem, uma grande quantidade de poder e o que parece ser três olhos me observando, minhas pernas estão imóveis nunca vi nada do tipo.
- Esta me ouvindo garoto?
- Quem é você?
- Merlyn. – Ele se aproxima eu jogo meu estojo no chão.
- Vamos nós dois sabemos como isso vai acabar.
- De fato. – Abro a minha mão e a Rebellion vem ate mim.
Vou começar essa briga e termina logo essa noite infernal, vou apenas dar um acerto um sua... Estranho ele pretende parar a minha espada com apenas o dedo is... Filha da puta que porra foi isso fui arremessado contra a parede e atravessei todo o jardim fui parar diretamente na praça que há uma fonte preciso beber um pouco de agua me viro e lá esta ele me encarando e se aproximando sem nenhuma pressa me observando para saber o meu próximo movimento, vou me mover mais rápido duvido que ele possa mi acompanhar, vamos lá, vou pegar impulso pela direita e saltarei para as suas costas não vou dar chances pra ele sequer mover um musculo para minha direção... Ele em um piscar de olhos apareceu em minha frente me acertando com as costas da mão me fez voar longe mais uma vez caindo no chão, depois desse golpe ate soltei a Rebellion.
- Beleza dois a zero para você, mas eu não vou deixar assim.
-Pensei que você fosse capaz de mais de talvez ser um desafio, Vamos lá pode vir com tudo!
Corri ate estar próximo suficiente de acerta um soco em sua cara, depois do soco fiz uma sequencia de quatros golpes em sua barriga e ele sequer se movia mesmo eu estando exausto eu coloquei força nesses últimos golpes... Ele acerta minha barriga enquanto se vangloria Rebellion vem ate minha mão e eu subo meus braços com as duas mãos segurando a espada cortando a sua garganta.
- Acabou! – Ele estava no chão.
Seu corpo está mudando se deformando como uma besta parece licantropia, mas não é lua cheia como isso e possível e mesmo que fosse ainda não faz sentindo ele regenerar um golpe como esse muito menos a velocidade e a força. Ele se levanta.
-Haaarggggghhh
Ele esta se mexendo muito rápido quase não consegui desviar dessa investida, isso não e nem um pouco certo nunca vi uma licantropia assim... Ele esta vindo muito rápido não vou desviar dessa.
-Mihru taybgysi driadi (você morre aqui)
-Merda!
As garras dele atravessaram minha barriga e com o outro braço atravessou meu ombro, consegui também atravessar seu tórax com a Rebellion, mas não parece ter tido grande efeito... Me jogou contra a parede enquanto eu estava de costas ele mordeu meu pescoço e arrancou um pedaço de mim, porra não dar tempo de me regenerar e a mordida dele vai me fazer delirar depois de um tempo nessa brincadeira quem vai ficar na vantagem é ele, preciso atacar ele e acabar com isso logo... Com um deslize consegue cortar com precisão o canto inferior esquerdo do seu abdômen... Mas ele ainda conseguiu me acertar me fazendo perder o equilíbrio e abrindo uma brecha para o próximo ataque dele; me colocou contra a parede com sua garra atravessando o pé da minha barriga.
-Mihru niatry kuly deliabzi atqui abu Mundus ( você deve ser levado ate lorde Mundus)
Não consigo me mover e mesmo que o acerte meus braços já estão sem força e as pernas também devido à mordida parece que o veneno além de me alucinar esta me enfraquecendo, os olhos dele são diferente e a marcas em todo o corpo que estão começando a emergir uma aura negra algo que não era visto antes, nessas marcas a runas demoníacas pelo que parece bem antigas preciso, e o anel sumiu parece na verdade as letras do anel porem no corpo dele e com runas.
Ele agarra minha cara e me arrasta pelo chão ate chegar ao poço me levantando e me jogando com força contra o chão, já não consigo ficar consciente merda eu vou morrer para a bosta de um cachorro. Uma aura emergi do nada... Vergil!
Capitulo 4 Fortuna
- Esta atrasado homem
Disse um homem com uma cicatriz no rosto dentro da doca, parecia privado o local e isso fazia muito sentido para mim já que o homem com quem eu negociei estava precisando de dinheiro e julgar por suas roupas rasgadas e sujas como pano velho, logo a igreja já deve saber de mim como planejado.
-Tive um pequeno contratempo, mas isso não vem ao caso onde está a planta da catedral?
Durante um ano eu procurei uma entrada para catedral onde há um artefato de minha família, porém só há uma planta que contenha a passagem com a runa que possa abri-la.
-Onde está o dinheiro amigo?
Tiro de meu bolso uma bolsa cheia de moeda.
-Aqui
-Olha só um homem de palavra, mas infelizmente eu não posso te ajudar me desculpe amigo, eles me obrigaram!
De repente homens da igreja entram as minhas costas e a minha frente em uma pequena abertura entre algumas caixas.
-Por que deseja a planta?
Permaneço em silêncio em busca de uma solução rápida, há somente duas maneiras para que eu possa sair daqui com um banho de sangue ou eu me tele transporto, porém isso iria trazer muitas perguntas e deixar a igreja ainda mais agitada!
-Por acaso um gato comeu sua língua, fale homem!
O homem que estava negociando comigo foge com meu dinheiro, suponho que ainda nos veremos.
-Quem é você? -Disse um segundo guarda as minhas costas tirando a espada de sua cintura.
- Não queria que as coisas terminassem assim, porém se há alguém que saiba onde está a planta esse alguém são vocês homens da igreja, me diga onde está a planta? - Olhei diretamente para os olhos do comandante que estava a minha frente vestido com uma roupa dourada com o símbolo do fogo da igreja diferente dos outros que apenas tinham roupas brancas, seus rostos estavam cobertos com o capacete que trás referência a forma demoníaca de meu pai… Que vergonha!
- Você tem coragem de ainda falar dessa maneira seu estúpido!
O guarda das minhas costas falou novamente dessa vez desembainhando sua espada por completo, havia na doca cinco homens infelizmente por causa de suas roupas encantadas não era possível que eu sou escutasse a movimentação e nem a respiração de fora.
-Você trouxe esse destino a você mesmo rapaz negócios da igreja são somente para a igreja. -Disse o comandante retirando de seu bolso uma flor, o que significava que estavam prontos para me matar!
Não será necessário sujar a Yamato isso vai terminar logo, sumono minha espada e antes mesmo de desembainhá-la por completo mato os quatro homens da doca e deixo vivo somente o comandante.
-Mas como isso é possível você nem sequer fez um movimento completo! - Com seus dedos cortados jorrando sangue em sua volta e sua flor no chão.
- Onde está a planta da catedral?
- Jamais terá uma palavra de mim.
- Uma pena, mas parece que não há escolha.
Não posso falhar, meu objetivo depende de minha força, desembainho Yamato.
-O que. E você não é humano, sua espada emana uma luz azul escura e sombria seus olhos estão mudando, vejo atrás de você o próprio diabo!
Estaco em seu peito minha espada, seu corpo desaparece em segundos e sua alma fica presa a mim agora preciso de um lugar seguro para acessar sua mente.
Saindo da Doca o sol estava brilhando muito brilhante minha viagem havia sido mais rápida do que imaginava pássaros raros como Esfingis voavam pelo céu com suas longas asas quase transparentes que com o brilho do sol no mar refletiam no grupo de aves fazendo um dos animais mais lindos existentes nesse mundo, me viro e retorno minha direção a saída pelo cais e havia um homem aparentemente a minha espera.
- Olá Vergil! Suponho que já esperava esse momento.
-Você deve ser o homem que está atrás de mim e meu irmão, ninguém sabia que eu estaria aqui nem mesmo meu irmão além do mais sua vestimenta não condiz com a igreja que aparentemente já sabe da minha presença logo essa é a única escolha.
O homem vestindo um Smoking bem chique por sinal, sapato social e o broche de uma rosa no seu peito direito… Devo admitir que ele sabe como se vestir bem.
-Permita-me se apresentar, Arkham de Millennium.
- As histórias escritas diziam que Milena a primeira sacerdote deu a vida na luta contra o grande mal e como devoto a ela os humanos deram o nome da cidade de Millenium já que o mal não reinaria por milhares de anos ou até mesmo milhões, com essa história morta há anos Millennium se encontra vazia há décadas por causa da lei da grande sacerdotisa que apenas homens e mulheres escolhidos ao olhar do todo criador do mundo e do universo poderiam habitar naquelas terras.
-Sim, aonde quer chegar meu jovem?
-Seus olhos não são dignos de homens de lá!
-E por que acha isso?
-Os olhos de um homem o descrevem por completo, Arkham.
-E o que você vê em meus olhos, jovem?
-Desejo não como de muitos homens e sim de poder, o sentimento de perda que lhe consome por completo beirando a sua sanidade.
-Engraçado parece uma autobiografia, mas de fato está correto busco o mesmo que você o livro dos mortos.
-Até que enfim foi direto ao ponto!
-Me diga por que não simplesmente o mato e pego a planta por si só? E por que deveria confiar no homem que estava vigiando a mim e meu irmão?
-Como falei antes temos o mesmo objetivo em comum eu posso ajudar você a esconder seus cabelos brancos e quem sabe deformar um pouco seu rosto não ao ponto de não ser encantador apenas de não ser notado como filho de Sparda, você deve saber que Fortuna venera seu pai como um deus logo deveria ter cuidado em aparência, um simples capuz negro pode não ajudar muito.
-Qual poção você tem em mente?
-Talvez um epimorfo ou uma doplie, qual sua preferência?
-Doplie já que as habilidades de um Doppelgänger tem a tendência de durar bem mais que a de um metamorfo.
-O gosto não é muito bom!
-De nenhum dos dois, me der logo e vamos sair daqui ainda temos muito a conversar.
Tirando de dentro de sua roupa um pequeno frasco da poção.
-Tão pouco, isso vai durar o suficiente?
-Três dias, digamos que eu tenha melhorado.
-Certo.
Tomando a poção sinto um pequeno desconforto em meu corpo e minha visão chega a embaça... Hum felizmente nada demais.
-Não tentou me envenenar, talvez de fato possamos formar uma aliança, porém o livro ficará comigo e sem discussões.
-Sim, agora vá até a beira do cais e olhe para água veja o resultado.
Olhando pelo reflexo da água meus cabelos estavam loiros, meus olhos que eram azuis agora estavam verdes, de resto meu rosto não mudou tanto só características fortes.
-Interessante, vamos indo já perdemos muito tempo aqui.
-Sim jovem, conheço um lugar aqui em Fortuna que podemos conversar tranquilamente e acredito que você vai gostar de lá.
Caminhando pelas ruas de fortuna vejo ricos e casas tão bonitas além de claro não podia ter esquecido como esse lugar é cheio de charlatões que só falam de santidade e divindades. Curioso chegando na praça está do mesmo jeito como da última vez que vim até aqui a dez anos.
-Por favor, senhores podem me ajudar eu e minha irmãzinha se perdemos da nossa mãe?
Enquanto as duas crianças se aproximavam na nossa frente a minha, um garoto que parecia ter treze anos com uma cicatriz no rosto, roupas sujas sem cor nenhuma e sem falar que esta bem rasgada com uma menina logo em seguida a suas costas sem o olho esquerdo não consigo vê-la por completo, em meio à praça com a multidão não muito longe em nossas costas estavam se aproximando mais uma criança, ladrões talvez sejam.
-Estávamos em frente à igreja da praça quando o sino tocou e os discípulos de lá saíram e acabei tirando a concentração dos garotos.
-Sua mãe não lhe ensinou que é feio roubar! –Arkham agarrou a mão do menino que parecia ter seus dez anos, negro e com uma marca no braço que aparenta ser de nascença novamente as roupas no mesmo estado que estar a do primeiro garoto... Pelo barulho que fez acredito que tenha quebrado a mão dele.
-Acho que vocês merecem uma lição!
-Droga. -Disse o garoto com a cicatriz no rosto indo em direção a Arkham.
Arkham aperta mais ainda a mão do garoto e ele começa a chorar!
-Arkham solta o...
-O que está havendo aqui? -Em seguida Arkham solta a mão do garoto que estava chorando. -Uma voz cautelosa surgi em meio ao choro do garoto e dos olhares da multidão próxima.
-Esses ladrõezinhos estão nos incomodando como pode ver eu puni o que tentou colocar as mãos nos meus bolsos, creio que devêssemos chamar os guardas ou talvez alguém da igreja.
-Por favor, a igreja não! -Disse a pequena garotinha que agora está mais visível, aparenta ter seus sete anos e estava ao lado do mais velho deles suas roupas são menos desgastadas que os demais e ela está usando uma chinela bem maior que seu pé já imagino o porquê já que os dois garotos estavam de pés descalços, a igreja desprezível devem ter punido essas crianças por algum momento já que a garota está com um tom de medo e esta se tremendo.
-Por favor, são apenas crianças sem lar. -Disse a moça.
-Espero que isso não venha acontecer novamente! -Disse Arkham olhando nitidamente o garoto que estava a correr para cima dele.
-Eu também não já que pessoas deviam ter o mínimo de educação. - A moça olhou para as crianças com um olhar de cuidado um pouco diferente, talvez já se conheçam ou algo do tipo.
-Eu estava falando com você, onde já se viu agarrar a mão de uma criança e faze-la chorar que ato covarde de sua parte, espero ter nos entendido. - Falou com um tom forte e vibrante sem medo, deu um passo até Arkham e o encarou por segundos.
- Arkham é melhor irmos, moça estamos entendidos por sinal qual o seu nome?
-Isabel, tenha um bom dia. –Ela foi saindo com seu vestido um tanto quanto sujo, mas devo admitir que isso não a deixa menos bela.
Ela se foi com a multidão, porém ainda sinto seu aroma, hum.
-Vamos Arkham.
Mais algumas horas andando e chegamos à Spardia que nome mais brega e isso mancha o nome da minha família, hum Dante adoraria fazer piadas com esse lugar. Entrando no local vejo uma estátua de meu pai bem feita por sinal se bem que isso não me impressiona já que uma estátua mal feita poderia ser vista para a igreja como um insulto!
-Vamos entrando.
-Claro.
-Deimos é bom revê-lo meu querido amigo, os dois quartas que lhe havia lhe dito por favor.
-Claro senhor, pretende ir se juntar ao nosso jogo mais tarde senhores?
-Eu n…
-Conte com nossa presença! -Disse Arkham me interrompendo.
-Eu lhe chamarei na hora certa, vá para seu quarto descansar até lá.
Subindo as escadas e entrando em meu quarto vejo que ele é um quarto espaçoso onde posso ler, mas infelizmente não consigo tirar aquela moça de minha cabeça seus cabelos loiros que chamam atenção como o sol, seus olhos azuis que lembra o oceano, seu aroma doce que cheirava como as flores Campion tomentosa com aroma fresco como das montanhas sem contar que não conseguir para de olhar para seus lábios que a cada palavra me tirou a concentração e por último o fato de ter sido firme em suas palavras pelas crianças é uma atitude admirável... Um louco poético não é mesmo Dante hum.
-Até onde sei você não é muito de sorrir – Muito menos agora que você agora acabou com meu clima obrigado!
-Drag o que está fazendo aqui?
-Você me pediu para te avisar quando Dante se metesse em alguma enrascada certo.
-E
-E que parece que o próprio Merlyn vai aparecer lá, sabe o que isso me parece? Igual á Ceckma Dante vai se meter num problemão!
-Continue a espreita e me avise se as coisas saírem de controle!
-Sim e Vergil você gastou muita energia se tele transportando pra cá tenta não se meter em problemas também.
-Agradeço a sua ajuda e a preocupação.
-Preocupação o cacete você e seu irmão tão me devendo uma grana agora seus merdas! –Hum , que recepção calorosa... O que me questiono no momento é como Arkham chegou aqui junto comigo, se estivesse em Redgrave ele não teria como chegar a um dia até aqui, pra ser exato pra ele ter me acompanhado só se ele já estivesse aqui ou talvez um portal e ele já sabia meu objetivo isso não faz sentido nem meu Dante sabia de meu objetivo, hum.
-Enfim estou de saída agora tenta não morrer Dante vai precisar de você. – Em um piscar de olhos ele se foi eu devo admitir que os anões tem seus truques, mas isso não vem ao caso amanhã cedo devo entrar na catedral e pegar o que é pertence a minha família, agora preciso me concentrar para entrar na alma daquele homem.
-O que não causa minha morte me deixa mais forte.
Em seguida finco Yamato em meu corpo e em questão de segundos eu e ela somos um só.
-Filha, por favor, devemos orar antes de comer... Laura deve obedecer sua mãe… Caliu não deixe que nenhum homem venha até aqui o templo e sagrado e olhe todos os dias a caixa cento e setenta e nove.
-O tempo de fogo caixa um, sete, nove deve ter algo lá que leve até a planta ou até seja a ela.
-Jovem venha comigo. -Disse Arkham atrás da porta.
Arkham bateu na porta.
Saindo de meu quarto vejo Arkham e Deimos.
-Venha jovem você precisa ver isso!
Andando pelo Hotel os dois calados, descemos todas as escadas e havia uma porta onde vinha luzes vermelhas, se meu irmão estivesse aqui ele com certeza diria que é um prostíbulo, entrando pela porta é fácil notar elfas e mulheres dançando seminuas em cima das mesas, homens e mulheres usando drogas e poções com um alto poder alucinógeno, bebida a vontade com garçonetes mostrando os seios por toda a parte com uma música lenta, além do mais o lugar é bem mais extenso do que parece de fora e as paredes dar para sentir magia acredito que seja por conta do barulho e claro para ofuscar esse lugar da igreja.
-Por que me trouxe até aqui?
-Temos alguém que possa nos ajudar.
-O que tem naquela porta?
-Aquilo e para pessoas mais indecentes com desejos mais profanos, como por exemplo, homens e mulheres que gostam de sentir dor e se sentirem dominados (a), além do mais há também infelizmente prostituição de menores além de venda de mulheres. -Disse Deimos.
-Isso não nos interessa. -Arkham diz sem nenhum sentimento sobre aquilo que foi dito.
Deimos se afasta da gente enquanto Arkham me leva até a mesa onde há um duende.
-Está com o dinheiro? - Disso o duende com orelhas pontudas, olhos grandes com sua pupila igual de uma serpente, bem gordo e vestindo um terno.
-Claro! - Arkham novamente tira de sua roupa uma bolsa extremamente grande.
-Ótimo! - o duende tira dois frascos de uma bolsa que estava na mesa, abrindo os dois frascos um havia pó de fada e um pequeno fragmento de um chifre de dragão, cospe em sua mão e em seguida coloca os ingredientes em sua mão e mistura com sua babá, ele estica sua mão até o pescoço de Arkham e faz um gesto.
-Sua vez bonitão. - Falou o duende olhando para mim que por sua vez estava um pouco mais distante do mesmo.
-Claro. -Fazendo o mesmo movimento que fez em Arkham.
-Agora estarão invisíveis dentro da catedral. - Disse o duende já de saída da mesa.
-Como assim invisíveis?
-A catedral tem mecanismo de defesas para pessoas como eu e você, magia pesada e profana, a igreja tem mais conhecimento desse mundo do que você jamais poderia imaginar.
Hum.
-Você também é um demônio!
-Não como você. –Diz Arkham se retirando da mesa.
- Você sabe como voltar até seu quarto!
-Claro.
Deimos estava bebendo em uma bancada enquanto um homem negro com tatuagens no rosto o servi.
-Deimos você é o dono do Hotel então suponho que esse lugar é gerido por você então por quê? Renda extra, ou o que?
-Esse lugar é sempre agitado como você pode ver as pessoas não gostam de uma vida vigiada pela igreja, as pessoas não gostam só das coisas certas, as pessoas gostam do pecado, prostituição, drogas, desejos carnais são contidos pelas pessoas por causa da igreja, a igreja tendi a controlar a vida das pessoas e muitas das pessoas aqui são os ricos de Fortuna, tem noção quanto essas pessoas fingem se importa e obedecer às leis tudo por status, você não tem noção de como esse número e grande, mulheres chiques se drogando e entrando em orgias traindo seus maridos com diverso homens as vezes os homens sabem, vêm, participam , homens que se deitam com outros homens , se deitam com mulheres de maneira diferentes ou até mesmo mulheres diferentes se é que você me entendi!
-Acha isso certo?
-Calma aí garotão notei sua raiva, mas a culpa não é minha a igreja que oprimi esse desejo das pessoas e você já olhou em volta as marcas que as prostitutas têm em seu abdômen, até mesmo as mulheres da sociedade, eu não tô no comando disso aqui não isso é bem maior que eu e você garoto por que acha que tem venda de mulheres lá trás, prostituição de menores e bom já que eu tô fudido mesmo, venda de mulheres sem braços ou pernas eu não sei quem porra tem esse fetiche de bosta, mas aqui tem tudo de ruim desse lugar morto, e essa sociedade e existe em toda cidade , isso é um sistema que existe antes mesmo do seu nascimento o problema que as coisas só pioraram.
-O que quis dizer com já está fudido? E que sistema é esse?
-Xiiii, fala baixo caralho, a cúpula protege esses caras, esse sistema hahaha, se você quer achar uma elfa boa para fuder ou duendes que fazem trabalho escravo sem parar, drogas, homens é só ir atrás de uma sociedade como essa, portas como aquela existem um símbolo porém você não a viu por causa que você ainda não faz parte.
-A Alta Cúpula você quis dizer?
-Quem mais séria? Eles estão em toda parte envenenando as pessoas, fudendo com a sociedade, fazendo que o pecado o desejo a forma mais deprimida dos humanos, elfos, duendes e monstros. Depois daquela porta não há regras e somente o instinto mais deprimente do ser humano.
-Por quê?
-Há beleza no caos é como eles dizem, eles estão mexendo muitos pauzinhos recentemente.
-Por que está dizendo isso para mim?
-Porque eu vou morrer, depois de servir esses filhas da puta por anos, só porque eu questionei uma tarefa.
-Qual?
-Isso não importa e além dos mais nós sinto que você vai fazer a coisa certa, e um dia essa merda acabe antes que todos os vivos morram.
Deimos saí com a garrafa em sua mão e lágrimas em seu rosto, um homem bom que aparentemente foi fadado há um destino de família se a Alta Cúpula estiver mesmo atrás dele não há nada que eu possa fazer e chamar essa atenção não vale a pena, em parte eu entendo ele espero que ele morra em paz.
-Perdoa aqueles homens tão bebendo até demais aí eu acabei demorando, vai querer algo? - Disse o barman.
-Não obrigado. - Estava com aquela conversa em minha mente, pensando nas coisas que haviam atrás daquelas portas, olhando marca que Deimos falou nas mulheres, aquilo significava que eram mulheres apenas para sexo, não podiam ter filhos e seu corpo está fadado a estimular somente desejo sexual são como escravas de um desejo que nunca acaba.
Saindo do local devo voltar ao meu quarto e dormi um pouco amanhã será um grande dia, o caminho é grande imagino se meu irmão já conheceu um lugar como esse por isso talvez ele seja tão fadado à prostituição e dormi com diversas mulheres além de beber muito, mas não meu irmão jamais aceitaria algo assim o conhecendo ele mataria todos daquele lugar somente pela raiva de algo tão perverso, Alta Cúpula... Humm quem são vocês?
Chegando em meu quarto com a cabeça pesando depois de tudo que vi e ouvi devo é melhor relaxar e dormir, vai me fazer bem!
-Vergil, onde você está? O bolo já está pronto, querido.
-Vamos Dante a mãe já ta chamando a gente pra comer. – Chegando até ela as paredes começam a se romper, seus olhos começam a sangrar, seu rosto a se deformar como se estivesse sofrendo uma grande queimadura, sua pele está caindo... Sinto uma mão em meu ombro e eis que aparece eu mesmo com uma feição meio demoníaco meio humano e por fim o grito agonizante de minha mãe, após isso me deparo em uma sala com um grande corredor com um espelho, dessa vez a imagem do espelho não é mais do homem sem rosto parece um demônio azul, ele está olhando para mim?
-Mais um pesadelo (suspiro) sinto o mesmo calafrio como se estivesse preso aquele dia, a pedra em meu colar estar brilhando? Magia? – Uma magia de fogo é lançada em minha direção de fora do quarto.
-Previ essa magia mais rápido que você conjurador.
-De fato sua velocidade é impressionante, percebeu a localização da magia e além de desviar veio até sua origem, ouvir falar de você, mas tenho que admitir, não esperava por isso. – O homem usa uma máscara de um porco e um, sobretudo preto.
-Você não estava longe, na verdade o telhado vizinho não é bem um desafio de rastrear. – As pessoas estão saindo do prédio, mas ainda não vi Arkham, será que ele... Fui empurrado com muita força para trás com os pés firmes ao chão uma parte do telhado se quebrou, devo invocar a Yamato e acabar com isso de uma vez!
-Deve se focar no alvo em sua frente.
-De fato. – Desembainho a Yamato, e com uma simples investida corto o Homem misterioso ao meio, mas.
-Não achou que seria tão fácil neh, bom já vi que sua especialidade e a velocidade então preciso dificultar isso. – Não o vejo, porém escuto com clareza e em um piscar de olhos ele me levou até um local extremamente pegajoso e de certa forma o lugar tinha uma densidade diferente que dificultava a minha respiração me concentrei para tentar vê-lo, porém estava difícil e veio uma escuridão repentina que nem os meus olhos demoníacos podiam enxergar além. De repente um ataque que me acerta em cheio, no segundo depois que abro meus olhos já estava em um lugar diferente flutuando enquanto a sala estava o que parecia se formando, caiu de costas e de repente o lugar se igual onde eu estava transformando o local de minha queda plano o suficiente para ficar de pé.
-Vamos lá garoto, estou pronto para essa batalha! - Disse o mascarado.
-Eu o subestimei não farei de novo. - Em posição de combate ele me encara e vem em minha direção sem medo, com minhas duas mãos segurando minha espada dou o primeiro ataque da esquerda para a direita na altura de sua cabeça, rapidamente ele conjura um tipo de bastão de energia pura com um movimento de mão diferenciado de magos comuns.
- Já ouvi falar de habilidades como essa, ilusão, conjuração de energia material, desdobramento plano e claro tele transporte de forma imperceptível e sem limite de distância, você é um sacerdote de Millenium!
-Acertou na mosca. -Corre em minha direção conjurando um segundo bastão em seguida ele faz uma sequência de sete ataques, uma sequência fácil de defender já que ele estava atacando apenas de direita e esquerda fácil de observar seu movimento já que ele nem tinha uma postura de um espadachim.
-Seu forte não são esses bastões, certo?
- É você bloqueou tudo, mas é acertou de novo meu forte não é isso!
Com movimentos de mão ele se alto replica.
-Vamos ver se consegue enfrentar cinco de mim. Enquanto ele fala isso faz diversos movimentos e o chão começa a se desdobrar e suas réplicas começam a flutuar.
-Covarde!
O que antes era o chão que eu estava em pé agora seria o teto, a sala também se tornou mais alta do que antes , enquanto estava caindo suas réplicas vieram para me atacar, repeli o primeiro e o segundo, um terceiro acertou minhas costas, o quarto segurou minhas pernas e me fez ir para cima um pouco mais, o quinto fez uma conjuração de energia em seus pés para pegar impulso e me acerta bem no rosto me fazendo bater no teto da sala, em seguida um sexto surge aparentemente dentro do teto de alguma forma ele se desmaterializou seu corpo e deixou somente seus braços e pernas materializado me agarrando e segurando, o verdadeiro desmembra suas demais réplicas jorrando sangue e o sangue estava se formando em diversas agulhas vermelhas que se moveu para o para o chão da sala, em um piscar de olhos a sala se comprimia em uma velocidade extraordinária, estou em desvantagem tenho que me tele transportar para a praça já que não posso ir muito longe.
-Preciso me afastar disso tudo um desses becos deve ser um lugar apropriado para se esconder e pensar um pouco na verdade melhor não preciso de água e de algo para esse ferimento no rosto onde vou conseguir isso. – Preciso pensar parece que as coisas complicaram um pouco.
Hum passei o resto da noite sem dormir, não sei onde Arkham estar logo ele pode muito bem ter armado isso, esse cara atrás de mim como um sacerdote isso é impossível não há novos sacerdotes a vinte cinco anos desde o incidente em Mallet, merda já está amanhecendo e eu estou debaixo de uma ponte com o rosto sangrando nos arredores da cidade, sem muita energia as coisas não saíram como eu planejei, devo voltar até o hotel deve haver algo por lá.
-Merda seus pequenos desgraçados! –As crianças da rua aprontando de novo, agora com um vendedor de frutas, pelo que parece estão correndo em direções opostas e dessa vez garotinha esta se aproximando de mim pude vê-la melhor deve ter seus sete anos branca com cabelos negros uma cor bem forte por sinal e com um olho castanho escuro e no outro lado onde devia ter um olho somente um tapa-olho e parece ainda não ter cicatrizado muito bem, ela acabou tropeçando na minha frente.
-Eu ajudo você garota. –Estendo minha mão, porém ela nega minha ajuda.
-Deixa que eu cuido dessa menininha já que não é a primeira vez que ela faz isso comigo, sei para onde levar ela e sorte que eu tenho alguém que fique olhando a meu pequeno negocio, passar bem amigo. –Não gosto dessa ideia, parte de mim ver aqueles olhinhos de medo como socorro mas não posso perder tempo.
Andando uns minutos e sinto um leve calafrio... Hum.
Voltei depressa, mas não vi para qual direção o homem foi preciso me concentrar, então escuto um pouco perto dali um coração batendo mais rápido do que o normal não sei se pode ser a garota, mas no momento é minha única direção... Chegando a um beco em uma casa especifica o cheiro de sexo e suor fica mais forte no ar além de uma respiração mais ofegante e sons de gemidos, entro na casa e escuto a voz do vendedor de frutas ecoa em meus ouvidos.
-Quem estar ai? –Disse ele com voz tremula.
-Hum. –Arrombando a porta eu me deparo com uma cena repugnante à garotinha está nua com e com marcas de violência não apenas por ele ter apertado seus braços mais socos também em seu rosto, o homem que aparenta ter seus quarenta anos abusando de uma garotinha tão pequena e frágil.
-Eu não sei o que estou fazendo sabe, não foi culpa minha eu sou doente cara e essa garota ela vem ate mim sempre sendo levada e eu precisava puni-la, mas eu perdi o controle dessa vez. –Disse o homem ajoelhado com suas roupas em sua mão e a garotinha com seu olho dela cheio de lágrimas só me dava mais raiva.
- Criança vista-se e me espere lá fora!
- Amigo isso nunca aconteceu e não vai mais acontecer… Eu tenho um pouco de dinheiro se é isso que você quer… Eu tenho um filho e uma esposa sabe eu dou de comer a eles sem mim eles não podem sobreviver.
-Você é um verme repugnante que não tem o direito da vida!
- O que houve com sua voz? - Perguntou o homem se levantando depressa e com medo, eu já não estava com o controle de mim sumono Yamato em minha mão e coleto sua alma, diferente do outro homem esse vai para outro lugar de dentro de mim ele irá para os meus pesadelos onde sofrerá para sempre sem paz nenhuma.
- Entre e tome um banho, não entre naquele quarto vá para o banheiro ao lado irei atrás de roupas e comida para você.
Após conseguir roupas e comida com um pouco de furto nisso, voltei e fiquei esperando a garotinha se banhar, ouvi chorar por um bom tempo.
-Onde ela tá? -Disse o garoto mais velho de hoje mais cedo que estava com a menina e o outro menino negro que tentou roubar Arkham.
-Sabemos que ele traz ela pra cá não é a primeira vez, não vimos saindo e agora nos viemos fazer perguntas, o que você fez com ela? –Disse o garoto negro que estava com uma faca.
-Então por que a deixou para trás?
-Isso não importa. –Disse o garoto negro cujos olhos estavam cheios d’agua.
-Por que não contaram para a igreja o que ele faz a ela?
-Simples. –Retrucou o mais velho. –Eles não acreditam na gente falamos duas vezes e nas duas eu ouvir dizer que ele simplesmente se confessou e pronto, pior depois levam a gente pra merda daquele sanatório e batem na gente se não fizermos o que eles mandam, é uma tortura cara!
-Vocês deviam ir falar com. - Não. –O mais velho me interrompe. –Ela só fala com a Isabel já chamamos ela.
-Certo vamos esperar então, abaixa essa faca se não quer machucar alguém não levante á.
-Ele tá certo.
Enquanto fui comprar as coisas para a garota andei pelos becos e lojas e vi que esse lado da cidade se perdeu completamente prostituas em todas as esquinas, corpos nos rios, assassinos, ladrões, sem teto, etc... Nunca imaginei que isso aconteceria em tão pouco tempo a minha última vinda para cá tudo era diferente e o mais importante à igreja era respeitada e não temida, mesmo com a morte de Reinaldo não imaginava que essa cidade mudaria tanto em tão pouco tempo ele era um ótimo político, me pergunto se ele educava e dava o que era necessário ao povo ou se somente controlava, enfim Isabel chegou.
-Olá de novo Isabel.
-Oi mesmo cara de ontem, bom os meninos me disseram o que você resolveu a situação obrigada vou falar com ela. –Com a saída dela o mais o garoto negro se esgueirou um pouco mais perto da casa e ficou apenas eu e o garoto mais velho lado a lado.
- O que você fez?
-Ele não fará mal a ela nunca mais, tem minha palavra!
Os olhos do garoto lacrimejavam.
-Eu vi uma luz azul saindo da casa e sons de trovão no céu mesmo com o tempo limpo do nada escureceu por alguns segundos e…
-Sem poder e força você não é capaz de proteger ninguém, me entende garoto.
-Sim.
Depois que as duas saíram da casa, começamos a comer todos juntos, os garotos de rua deveriam estar morrendo de fome já que eles devoravam a comida como se fosse a melhor comida do mundo.
-Qual o seu nome? Perguntou o negro que estava com a boca tão cheia que quase não entendi o que ele falava.
-Felipe e o seu?
-Jonathan e o meu amigo aqui é o Rafael.
-Então como vocês foram parar nas ruas?
-Eu nasci nelas! –Respondeu Jonathan. –Meus pais eram negros, bom nós não tínhamos muita coisa e depois de um tempo a igreja acusou eles de roubarem e eles foram queimados vivos na praça como forma de punição, isso eu devia ter meus seis anos e já faz cinco anos e você de onde é?
-Redgrave.
-Foda ouvir dizer que lá é a cidade amaldiçoada já que o cavaleiro negro é de lá não é mesmo e bom todo mundo conhece a historia não é atoa que tem uma estatua enorme dele no topo da colina e na igreja.
-Homens venerando demônios que estupidez! –Disse Rafael com um tom de raiva. –Essas coisas não são do bem já viu o que um deles pode fazer, não duvido nada que o incêndio no hotel ontem não foi um ataque de novo, pelo menos foi na parte rica da cidade.
-Como assim de novo quando houve outro ataque como esse?
- Chega de falar de coisas ruins! - Isabel interrompe o garoto e falando nela, ela estava linda com uma blusa abotoada, uma calça colada dando uma valorizada em suas pernas que tirava o fôlego de qualquer homem e uma bota toda suja, bom nem tudo é perfeito.
A pequena garota vem em minha direção, me dando um abraço bem forte e apertado, uma garotinha tão linda, frágil e com tantos problemas e tão jovem, sua infância será marcada com traumas.
-Qual o seu nome, garotinha?
-Ana, obrigada por… - Seu olho estava quase a cair uma lágrima.
-Tudo bem.
-Certo acho que vocês deviam ir andando já vai anoitecer, onde vocês vão dormir? -Disse Isabel.
-Geralmente em casas como essa abandonada por alguém ou seila. –Disse Rafael
- Tá, mas não nessa certos garotos... Bom eu já vou indo. –Isabel segura a minha mão e diz. –Quero falar com você, mas não aqui.
Andamos um pouco pelas ruas sujas e cheias de ratos até chegarmos numa loja de livros
-Aqui entra. –Disse Isabel abrindo a porta para mim. –Vamos subir tá tia. –Disse ela para uma velha um tanto quanto mal humorada.
-O quer comigo? – Me levou até um lugar pequeno rodeado de caixas com roupas, livros e uma cama.
-Quero saber o seguinte, por que você e o seu amigo careca querem isso aqui? –Ela me mostrou a planta da catedral! –Nem tenta se fazer de desentendido ou algo do tipo que eu já sei, bom não sei o porquê, mas eu sei que... Eu quero ir com vocês tenho minhas pendências com a igreja, boas eu tenho o que você quer então eu te ajudo e você me ajuda simples e fácil o que me diz?
-Não.
-Tá então você vai ficar sem a planta! –Ela joga as mãos para trás segurando a planta facilitando que eu vá para trás dela e assegure-a. –Não me leve a mal mas eu já perdi muito tempo com essa história e agora preciso ir logo. –Ela jogou sua cabeça com força em meu peito bem perto do queixo já que ela era um pouco mais baixa que e em seguida com os braços soltos tentou golpear meu rosto, porém eu seguro seu braço direito e antes que ela faça algo a jogo contra a parede e a seguro seu pescoço e me aproximo ainda mais dela para que não possa se mover alguns segundos de silêncio que pareciam minutos seu cheiro estava me deixando louco e o ambiente estava quente pude notar o suor fazendo sua pele brilhar, a sua blusa em meio da situação se soltou um pouco mais e eu estava próximo bastante para ver o suor caindo ao seu seio em seguida olhei em seus olhos e senti algo tão profundo que não aguentei nos beijamos... Em seguida ela com seu joelho bateu em minha virilha e me jogou na cama ficando por cima de mim e retirou uma faca que estava escondida em suas botas apontando para minha garganta.
-Você agora vai me ouvir se não eu corto a sua garganta, eu preciso de ajuda para entrar lá e você quer entrar lá então estamos no mesmo barco. –Ela recua a sua mão com a faca e eu faço um gesto com a cabeça concordando com esse pequeno acordo. –Ah é melhor você acalmar seu amiguinho sabe! –Essa garota de fato é um tesão.
-Vamos na madrugada a maior parte dos vigias vão estar dormindo e eu e você conseguimos entrar sem muitas dificuldades, ah um detalhe se nos acharem vão vir para matar a gente então se quiser fazer aquele truque de ser rápido na hora que tudo der merda eu ia agradecer muito.
-Minha vez de falar, como sabe do meu plano e da minha habilidade?
- A habilidade, você usou aqui e bom do plano um passarinho me contou. - A encaro com raiva.
- Tá meu tio ele me contou.
- Quem é ele?
- O dono do hotel.
- Qual a sua pendência com a igreja?
- Eles me afastaram da minha família, alegaram que meus pais eram bruxos e não magos e feiticeiras, sim bruxos profanos como uma megera ou um lipido, mas era uma mentira meu tio disse que jamais isso aconteceu e que minha mãe era um anjo, então ela era uma boa pessoa.
- De fato! - Começou uma chuva e logo em seguida uma brisa suave e fria entrava pelo quarto do sótão onde ela dormia.
- Desculpa por ter te machucado mais você bem que mereceu, vou te ajudar nesse ferimento, calma.
Ela pegou uma caixa com algodão e álcool, os misturou e passou em meu rosto com suavidade.
-Viu minha habilidade, mas mesmo assim não sentiu medo ou algo do tipo, por quê?
- Para ser sincera eu não sei, apenas confio em você. - Ela parou nós olhamos por bons segundos novamente e nos beijamos, e em seguida fui tocando nela mais e mais, no fim quando vi já estava tirando a roupa dela e essa noite eu só quero transar com ela e mais nada a noite toda.
Pela manhã me acordei primeiro que ela e observei a beleza dela despida parecia um anjo nunca vi nada mais belo, foi a melhor noite que tive em toda a minha vida, pela primeira vez em muitos anos eu não tive nenhum pesadelo.
Ela acordou já estava vestido pronto para partir.
-Que cavalheiro não ia nem dizer adeus.
- Pelo contrário, esperei até que você acordasse para que pudesse ir.
Seu rosto deu um sorriso que me tirou do tempo.
-Te encontro nos portões da ponte para subirmos até o pico da ilha e daí entrarmos.
-Você quer entrar na porta da frente? -Disse ela com um tom de empolgação.
-Confie em mim?
-Você é louco; sim!
-Nos veremos depois.
Saindo da casa me lembro do fato de que precisava ir até o hotel mais rápido possível e ver o que aconteceu com Arkham e tentar saber se ele tinha algo relacionado com o homem misterioso ou não, ainda tenho algumas horas até me encontrar com ela, preciso correr.
Chegando ao hotel percebo que o hotel está cheio de templários da igreja entrando e saindo, talvez a igreja tenha percebido algum resquício de magia, escuto um barulho vindo de trás de mim e antes que possa se aproximar mais eu sumono uma espada feita de energia pura demoníaca e viro com velocidade e... Percebo que Arkham estava nas minhas costas.
-É bom vê-lo novamente, gostaria de saber por que a demora? –Disse Arkham com a espada sumindo em meio aos seus olhos que pareciam estar mortos naquele momento. – Devia se lembrar de que nosso objetivo é maior que qualquer coisa.
-Enfim, ainda não temos a planta devendo agir.
- Há um templo ao norte da ilha que contém numerações, sabe o que pode significar?
- O templo onde são enterrados os homens da igreja, por que a pergunta?
- Número um, sete, nove lhe diz algo?
- Sim um senhor que tinha a planta da catedral já que a sua família tinha ajudado a construir a mesma então a primeira planta ficou por sua família por anos até morrer com ele há um tempo quando a igreja enfim descobriu um item que muitos achavam inútil até mesmo o homem, mas o que eles não sabiam é que a primeira planta tinha a localização da sala secreta de Yamur o mesmo que selou a entrada da passagem para que ninguém tivesse o acesso ao livro dos mortos já que esse livro contém o conhecimento de seu pai.
- Acredito que possa estar lá.
- Pouco provável, mas não temos outra pista.
- Você tem até hoje para que a poção desfaça efeito então seja rápido, e sobre antes de ontem eu investigue um pouco e o homem é um dos assassinos da cúpula, ele não veio por você e sim pelo dono do Hotel, descobriram traição da parte dele.
- E por que ele me atacou? E como ele sabia quem eu era?
- Não faço ideia.
- Voltando para a nossa missão, por que tantas plantas?
-Sim, na verdade há duas plantas uma com a passagem e uma sem, porém depois de um tempo a igreja determinou que quem tivesse em sua posse conhecimento de dentro da igreja e não fosse merecedor de tal seria morto por traição para a igreja logo a maioria das pessoas queimaram as suas plantas outros á tem como um símbolo de luta contra essa repressão, a história de que a igreja era algo sagrado e que todos os cidadãos devem respeita-la e que ela seria transparente morreu a muito tempo não se iluda garoto o mundo mudou bastante.
- Eu vou até o templo, posso abrir a caixa sem ser visto, investigue mais sobre esse assassino.
Correndo até o templo de pedra extremamente grande e um pouco fora da ilha que era impossível de se perder, um tanto quanto exagerado, chegando lá vejo diversos guardas, pelo que me lembro da visão daquele homem, não vou precisar nem mesmo me aproximar mais.
Num piscar de olhos eu estava lá dentro de frente com a caixa, está na hora de saber se realmente valeria a pena ou não a morte daquele homem. E por incrível que pareça lá estava uma planta com a assinatura de Yamur e consigo ver nitidamente a runa que se forma com as linhas da planta.
Entrei e saí sem ser percebido, olhando em volta na beira da pequena ilha vejo a estátua de meu pai, a maior de todas as que representa a grande catedral, nunca tinha visto aquela estátua de tão distante… não é hora para saudades.
Voltando para Fortuna com a planta em meu casaco vejo os homens da igreja estavam todos correndo até a praça, segundo o fluxo de pessoas ouvi o sussurro de civis próximos.
-Um homem está morto na praça.
Em meio às pessoas, alguém puxa meu braço para um canto mais escuro, Arkham.
-Deve ser agora os guardas e os homens da igreja estão ocupados demais.
Deveria deixar Isabel se lado, por mais que desejasse sua companhia mais que tudo era uma missão perigosa e eu devia ter total concentração no que eu fazia.
-A catedral é um completo labirinto, vi de relance e não consegui entender o caminho, mas consegui ver nitidamente a runa.
-Claro você foi treinado para isso garoto, runas são bem mais importantes do que mapeamento deixe essa parte comigo.
-Tome então e estude a rápido.
Depois de caminhar ao sul até o final da ilha lá estava a estátua de meu pai e a ponte até a catedral.
-Esses quarenta minutos de caminhada me deu tempo suficiente para estudar a planta, o símbolo de proteção que o duende nos deu vai nos deixar passar do campo de magia da ponte, a estátua não vai perceber a nossa entrada, a catedral está vazia a somente monges agora, já que toda a cidade está atrás do assassino de Deimos, dos homens das docas e da magia que veio de seu quarto, se tivesse planejado não daria tão certo. - Atravessando a ponte eu percebo todo esse campo de magia que ele falou e os olhos da estátua estão diferentes, no que qualquer pessoa pisa na ponte ela já está submetida ao mecanismo de defesa da catedral.
-Atravessamos a ponte e estamos de frente com a porta principal, agora me siga e seja rápido para que não nos vejam outra coisa à magia desse lugar vai fazer com que cada lugar que passamos seja o mesmo do anterior, somente os olhos da máscara dos homens da catedral podem realmente ver todo o caminho, de resto vamos ver o mais do mesmo.
Finalmente entramos na catedral, não conseguia perceber qualquer movimentação ou até mesmo um suspiro por causa da magia das vestimentas, então até mesmo as minhas habilidades de perspectiva não iram funcionar, Arkham assim que entra já pega a esquerda e seguimos reto, no final do corredor uma porta que nos leva a uma escadaria.
-Cima. -Arkham falou extremamente baixo.
Subindo dois andares seguimos reto e depois fomos para a esquerda, o engraçado é que a sala de baixo era diferente da de cima e meu colar vibrava como nunca vi antes, talvez ele estivesse desmanchando a magia á minha frente. Arkham abri um alçapão em meio ao corredor, descendo as escadas nós separamos com um Cerberus com olhos abertos, mas não sentiu nossa presença Arkham vai se aproximando pela direita da sala, me perguntava se realmente era seguro já que uma batalha com uma criatura dessas seria um desafio muito grande até para mim, chegamos até a traseira da besta e entramos na sala seguinte andando mais um pouco Arkham abri uma porta a esquerda no meio do corredor e tochas se acendem e uma runa aparece na porta.
-Fácil não? -Disse Arkham com um tom leve
- Defina fácil? Já que passamos por um Cerberus!
-Eu não o vi, como disse deveríamos ver apenas uma mesma reta e escadas, estranho, eu sabia das estátuas e das armadilhas de flechas ou fogo , mas não de um Cerberus, bom a ideia é ser um caminho curto , muitos dizem que isso ficaria no centro da catedral a baixo mas na verdade ela fica na frente da catedral acima de todos.
- Acima?
- A ideia de descer da última sala na verdade é somente uma ilusão, estávamos subindo mais que um andar.
-Hum.
Enquanto Arkham mostrava a runa da planta para a runa da parede iniciando assim o processo de liberação de runa, a porta se abrir em nossas costas de onde viemos e há diversos guardas.
-Precisamos de tempo para que a porta se abra por completo.
-Eu disse que as armadilhas não iriam funcionar. - A voz do homem misterioso atrás dos demais guardas.
-Em nome do todo poderoso, matem esses homens.
De repente o tempo parou tudo em minha volta, dei três passos a frente e em seguida tudo ficou escuro de uma vez só, o que eu escutava era sons de agonia e desespero, de repente uma luz vermelha que tomou forma de um martelo enorme e três olhos vermelhos brilham no meio da escuridão, em seguida todo aquele local toma vida, o local tinha um tom escuro por se só e barulhos de desespero, olhando em volta a física do lugar parecia diferente da normal, havia sangue indo para cima e destroços também, além de uma grande quantidade de demônios que nunca senti antes , parecia um exército, eu estaria no inferno?
-Esperei bastante até esse momento filho de Sparda. - Em seguida ele joga seu martelo com toda força ao chão tremendo e destruindo todo o terreno onde estávamos, a criatura parecia ter quase três metros de altura, seu martelo emanava uma energia estranha diferente de tudo que já vi extremamente concentrado isso sim era energia pura, ele veio se aproximando de mim , pela segunda vez em toda minha vida eu senti um certo desconforto, um certo medo , minhas pernas estavam tremendo não conseguia nem mesmo focar no inimigo a frente, além do mais a cada passo que ele se aproximava de mim mais poder eu sentia saindo dele, nunca vi nada tão poderoso assim.
- Não vai atacar? Não me deixe esperando! - Eu sumonei uma espada de energia e em seguida ele deu um golpe horizontal me acertando, mesmo eu tendo repelido a lâmina com minha espada de energia, a espada se rompeu e eu fui jogado para longe daquele campo de batalha, fiquei tão nervoso que não sumonei Yamato, quando olhei em volta vi diversos demônios poderosos como a Malphas, Balrog e Argosax a trindade os mais poderosos seres existentes no inferno.
-Achei que você seria mais interessante. - Assim que ele terminou a frase, me golpeia e acerta meu ombro esquerdo com a lâmina em cheio quase arrancando meu braço, ele retira a lâmina de uma vez e eu simplesmente me ajoelho, não consigo luta contra todos eles muito menos esse aí que emanava mais energia que todos.
-Vejam só que patético! - Me golpeia com as costas da mão me fazendo voar longe, bato na parede e do simplesmente abro meus olhos e estou dentro da sala secreta com o livro dos mortos, pego imediatamente e devo criar um portal para me deslocar mais rápido, mas para onde, não importa onde minha mente me levar. Com Yamato corto o espaço e o tempo e vou atravessando esse portal vou até o sótão de Isabel.
-Permita-me.
Eu desmaiei? Meu braço dói bastante, mesmo com minha recuperação rápida isso vai demorar um pouco, mas há um curativo, será que?
-Oi dorminhoco, pensei que tivéssemos um plano, como isso aconteceu você tava sangrando pra caralho e a catedral está pegando fogo, além do mais que livro é esse?
-Que horas são?
-O que? Não vai me responder?
-Não e sua planta não era a que eu estava procurando.
- Tá, mas mesmo assim, o que aconteceu.
- Eu não sei de verdade.
- E o livro?
- É de família.
- Que estava guardado na catedral?
- É o livro de Sparda meu pai!
- De repente os cabelos brancos e os olhos azuis fazem sentido. - Disse ela me fazendo pensar que a hora já havia passado.
- Preciso do livro.
- Tá, claro bom bem feito que aquele lugar está queimando. - Ela se aproxima de mim e me dá um beijo longo.
- Aí.
- Desculpa, pelo seu braço. - Nunca tinha sentido algo assim, novamente ela fica por cima de mim.
- É normal seu colar ficar vibrando assim?
- Não.
- Aliás, bem bonito onde conseguiu.
- Família.
- Ah claro, bom dar uma iluminação legal também. - Mais um beijo longo porém dessa vez eu sinto um grande calafrio e tudo que vem em minha mente é meu irmão
- Preciso ir, eu vou voltar é uma promessa! - Pego o livro e coloco meu colar, sumono a Yamato e crio outra fenda entre o tempo e espaço e vou até a energia de meu irmão.
Capítulo 5 A Cúpula
-Após anos desde a queda do cavaleiro negro os seus filhos aparecem juntos, os irmãos estão em Red Grave tem noção disso? -Disse a mulher com um tom de preocupação e raiva, uma morena bronzeada, sem cabelos,os olhos com a cor violeta extremamente vibrante,uma grande marca rúnica marcava a parte esquerda de seu rosto descendo até sua boca fina e seu longo pescoço, vestindo um vestido negro e longo que arrastava ao chão, totalmente descalça e sem roupas por baixo.
-Dará,fique tranquila e pense bem o que eles podem fazer com a gente além de chorar em nossos pés. -Disse o homem com um tom de brincadeira, sua aparência bem jovial parecia ter seus dezesseis anos, cabelo curto e castanho, olhos castanhos bem escuros, vestindo um casaco bizarro com diversas máscaras de animais, sua postura relaxada na cadeira em volta da mesa redonda.
-Não seja tão infantil Malak, eles são filhos de Sparda não se esqueça disso. -Disse Merlyn com sua voz intimidadora.
-Ta foi mal, mas pensa comigo Dante foi criado com um caçador de meia tigela e enquanto isso Vergil estava numa torre como uma princesinha.
-Ai que se engana! -Veio do fundo da sala em uma parte escura uma voz tranquila e bastante velha, Dante foi treinado por Arthur o melhor caçador já visto em todo os reinos o mesmo já conseguiu encurralar e vencer um demônio nível SSS como eles rotulam, já Vergil passou anos com Derek o braço direito do cavaleiro negro.
-Em uma torre, imagina se esse cara não é um só mais um abusador de crianças Vergil não seria nada.-Malak falou soltando uma gargalhada!
-Não ouviu quando ele falou, braço direito de Sparda?! Fala Dará com o tom de raiva e ao seu redor criaturas bestiais eram invocadas.
-Calma minha querida Dará, só tô pensando positivo, além do mais Sparda já era.
-Isso é um tanto quanto relativo! Falou Merlyn olhando diretamente para o espelho da sala, olhando toda a paisagem ao redor.
-Cacete vocês sabem como acabar um clima neh!
-Isso não é brincadeira Malak. -Saiu a voz de um homem saindo pela parede já que a sala não havia parede e a parede mais parecia um portal mágico, um anão com uma cara bem rabugenta e cheia de rugas,os olhos eram bem menores do que a maioria dos anões e estava olhando para Malak com uma cara de desaprovação, vestindo um terno do couro de um dragão dourado.
-Olha se não é Scoatel meu melhor amigo!
-Você está me devendo muito, quando me pagar seremos amigos de novo Malak.
-Anões são loucos por dinheiro neh.
-Os outros estão atrasados!
-Porque será neh Merlyn, acho que reunião extremamente importante por causa de dois adolescentes não foi o suficiente.
-Você é o único de nois que não estava vivo durante a vida de Sparda o grande cavaleiro Negro. -Eu tava sim e ele era um grande pai de família e mais nada! -Interrompeu Malak com sarcasmo.-Eu quis dizer em outra época, eu, o Barão vermelho, Dará, Vicimuz, Scoatel, Levictus, Sarah e Moamh vivemos desde aquela época e vimos Sparda em toda a sua magnitude contra o lorde Mundus, então quando os mais velhos falam você apenas escuta e sem mais brincadeiras!
-Não sabia que vocês eram tão velhotes, foi mal essa foi a última e outra coisa Minerva, Sanctus e o cara de sapo não sabem desse perigo todo?
-Eles estão aqui a um pouco a mais tempo que você já os demais que citei nós fomos os criadores da cúpula e somos os seres mais velhos deste reino.
-A cúpula não tem contato nos outros reinos?
-Sim temos olhos em toda as partes porém aqui em nossos círculo de confiança somente os homens com habilidades específicas e extremamente letais, até onde sei seu pai lhe ensinou bem por isso você está aqui então honre o desejo de seu pai e o nome dele.
-Certo.
-Barão onde estão os demais?. -Disse Merlyn apontando para o canto escuro onde saiu a voz a alguns momentos atrás, dando passos para frente notasse um velho barbudo, seus cabelos e barba já estão brancos, seu corpo porém e extremamente robusto e sua altura é uma surpresa, vestindo um manto rasgado vermelho com uma calça e sem blusa mostrando o peitoral com uma cicatriz enorme em seu abdômen, runas que fazem parte de seu peitoral e barriga, os sapatos estão sem cor e parecem não ser nada demais, o manto não permitia que seus olhos fossem facilmente vistos.
-Já estou aqui a anos e nunca vi esse velhão aí! -Falou Malak surpreso. -Sempre nós fundos da sala ou só mandando mensagens enquanto nós conectavamos, diz aí qual é a habilidade dele.
-Primeiro ele não fala muito como você, e esse é o melhor espadachim de toda a história, ele foi o único que ligou de igual para igual contra Sparda e sua cicatriz foi dada pelo mesmo. -Disse Dará.
-Caralho, espera aí e o banqueiro?
-Eu cobro juros altos! -Scoatel da uma grande gargalhada. -Eu seu filha da puta já enganei e negociei com a própria morte, diferente dos putos aqui eu não sou imortal mas eu sei jogar o jogo e eu controlo todo o financeiro desse mundo desde outros tempos, você compra a porra de um pão se eu quiser que você compre entendi. -Scoatel estava nervoso ouviu o que Malak disse como um insulto.
Em seguida o portal na parede se abre em cantos diferentes da sala e aparecem os demais.
De um lado Sarah uma elfa linda com longos cabelos negros, com um vestido branco que realça seus olhos castanhos, a princesa exilada do reino elfico.
Vicimuz com o seu braço direito maior queno esquerdo com grandes 2 par de chifres em sua cabeça o primeiro par apontando para cima e extremamente grande e formosos já o outro par ficava em sua testa apontando a frente, com os olhos vermelhos, seu corpo era extremamente forte e definido, sem nenhuma roupa aparente apenas um trapo em meio as suas pernas para não aparecer o pênis colossal do demônio que era bem visto pelas prostitutas de todos os reinos.
Levictus vestindo um terno branco com uma rosa em seu bolso, viciado em jogos um ser imortal cuja a própria alma foi levada pela morte e mesma assim ele vaga na terra um vazio, porém ele é o mais poderoso já visto antes e considerado um demônio extremamente poderoso, sua habilidade mais notável é a realização de desejos, qualquer um assim que ele faz o contrato e a vítima assina a morte ganha a alma da vítima de pouco em pouco.
Moamh um ser espiritual vindo do sétimo Reino com a silhueta de uma mulher perfeita,porém seu corpo representa a imensidão do multiverso a mesma é considerada como a amante de Mundus já que os dois estariam juntos por todo o infinito, a mesma ainda o visita no mais profundo e profano lugar onde Mundus habita.
Minerva uma ruiva perigosa vestindo uma calça extremamente curta com uma meia calça apertada e um sapato de couro preto, seus olhos verdes claro encantam, sua boca era perfeita o que chamam de cupido, sua blusa longa e extremamente folgada em seu torso,a mesma tem a capacidade de entrar em seus sonhos e manipula tudo dentro de sua cabeça, sua habilidade não tem escapada, você só não é pego se ela não quiser com isso ela pode ver toda a sua história ou até mesmo reescreve-la do dia para noite sem que você perceba, um demônio extremamente peculiar.
Sanctus um velho vestido o manto do pastor da igreja de fortuna, um humano que manipula as pessoas em nome da região.
O cara de sapo uma criatura aquática sem um nome aparente também não fala, mas sua habilidade condiz com a sua natureza, reza a lenda que ele chamou Blaike maior monstro do mar e o mesmo consegui se comunicar com a serpente do reino de Midgard.
-Já estava pensando que não viriam.-Disse Merlyn. -A situação está agitada os filhos de Sparda se encontram hoje pela tarde nos arredores de Red Grave, o local em si não é acessível por ninguém o local só é ativado com a magia do colar de ambos e isso já foi me informado a muito tempo, durante anos eu tento quebrar essa magia mas sem sucesso por outro lado depois de oito anos a runa de proteção de Red Grave foi quebrado isso é um ponto extremamente importante conseguimos esse feito antes da chegada dos irmãos na cidade, com isso a fase dois pode começar, cada um de vocês aqui tem um papel fundamental para o fechamento dos seis reinos, sim os seis o inferno e o céu não pode interferir de maneira alguma, nem todos os demônios tem o controle de si mesmos e caso houvesse uma grande saída dos mesmos perderíamos o controle em algumas regiões e eu sei não há relatos de anjos a muito tempo, mas não podemos arriscar quando todo o círculo de proteção por quebrado eles entenderam como guerra e ainda há deles disso eu tenho certeza, com a quebra do círculo em seguida faremos uma limpa na nossa terra, sem elfos, anões, híbridos, criaturas bestiais e qualquer outra coisa que for incoveniente no novo mundo, também devemos reforça o mercado negro e dar mais ainda o que esses vermes querem os desejos carnais deles nos saram força para o terceiro e último passo, durante mil anos esperei por esse momento e por isso a reunião de hoje é tão importante, os filhos de Sparda são uma ameça os mesmo podem erguer e utilizar todo o poder da espada Sparda, a nossa missão secundária deve ser enfraquece-los o lorde Mundus lhes dará o sofrimento adequado, Dante está na minha cidade e tomarei conta dele pessoalmente, Malak vá atrás de Vergil ele é rápido logo suas habilidades daram conta deles, os demais façam a procura da espada Sparda , isso no momento será nossa atividade principal.
-Esta com medo de não dar conta do garoto Merlyn. -Disse Dará com um olhar provocador, se aproximando de Merlyn.
-Sinto que não acabaremos com isso hoje, o Lorde Mundus quer eles vivos e isso é um erro. Se espalhem e matem informantes, pessoas próximas, amigos, conselheiro tudo que esses dois conhecem deve morrer , a sorte nossa é que não haverá muito para procurar.
Cap 6 Memórias passadas
-Minha cabeça tá doendo pra cacete, merda onde que eu tô? Uma casa com o teto meio destruído, cheia de teia de aranha e muito pó, em uma cama que mais parecia um pau reto.
-Em uma cidadezinha fora de Red Grave, mas ainda estamos bem próximos.
-Por quê não nos teletransportou para mais longe?
-Não tinha poder suficiente, além do mais devia me agradecer!
-E esse seu machucado?
-Olha quem fala, já viu seu estado?
-É você ganhou, caralho minha cabeça tá girando e eu tô morrendo de fome, espera quanto tempo a gente tá aqui?
-Dois dias, nenhum sinal de guardas ou algo do tipo além do mais nossos colares estão transmitindo uma grande quantidade de magia, estão nos protegendo já que estamos fracos e feridos.
-Porra dois dias aí é foda, precisamos sair daqui, vamos até Margot ela deve. -Não, ela não é confiável.
-Quem então sabichão?
-Vamos até o Arthur.
-Nas montanhas de Mukhak, demoraria semanas no mínimo.
-Arthur saberia como nos ajudar, o que estamos enfrentando aqui parece ser maior do que imaginamos, você já ouviu falar da Alta Cúpula certo?
-Quem nunca ouviu, os putos estão em todo lugar e são uma sociedade secreta de sabe se lá quantas pessoas, lembra da minha caçada em Cymi falavam sobre uma alma perdida que envenenou os campos durante a batalha dos mil dias , eu estava lá e não havia alma nenhuma irmão, de fato havia magia e profana muito profana não conseguia de maneira nenhuma quebrar aquela magia, o povo se rebelou em meio a guerra, atacaram o rei e arrancaram suas tripas e em quanto isso aconteceu eu fui convocado para a luta na ponte, estávamos em cem homens contra mil, fui o único a ficar de pé nunca vi tanto sangue em toda minha vida já faz dois anos do ocorrido e a cidade agora é parte de Viziha, as mulheres e as crianças tiveram sorte se os soldados tivessem passado da ponte bom você sabe o que a guerra trás, a parte engraçada é que após a queda do rei houve um acordo de paz por parte de Viziha já que o povo não tinha mais líder, o rei só tinha uma filha mulher e nois tínhamos a missão de levava para longe daquilo, o rei já sabia que a morte lhe aguardava sua esposa foi enforcada em meio a praça dias depois da morte do rei, ela estava escondida na catedral, a parte engraçada disso tudo e que depois que Viziha tomou posse de tudo aquilo o lugar simplesmente se tornou o maior produtor de alimentos do mundo e se tornou uma terra rica novamente algo que não se via a anos, não foi da noite pro dia eu sei mas cada rei tem sua bruxa, sua conselheira real diretamente da própria Estada as maiores bruxas existentes da terra estão lá, no entanto na época e não achava isso estranho a própria Meliteli estava junto conosco com a pequena Marie em busca de uma fuga, ela alegou para Arthur que aquilo iria acontecer de um jeito ou de outro e ninguém poderia mudar aquele destino, a história fica por aí mesmo nossa missão era a segurança da princesa Marie e o Arthur nunca falha, ele não comentou mais nada comigo, uns anos depois ouvir falar disso em um puteiro de Ceckma que a cúpula causou a fome e desordem à Cymi, para ser sincero eu não sei em quem acreditar, contando assim parece que foi só magia, mas quando eu estava lá eu sentia que tudo acontecia porque estava destinado a acontecer, consegui entender?
-Você nunca foi de acreditar em destino irmão.
-É eu sei.
-Talvez a princesa possa ter algo que nos ajude a entender esse caso.
-E porque algo de dois anos atrás seria útil agora?
-Simples seu pai era um rei logo se a ideia era elimina-lo, acredito que possa ter acontecido um desencontro de ideias.
-Entendi, acha que pode ter algo que coo-relacione os acontecidos de dentro do castelo.
-Quem pode nos dar essa resposta é a princesa já que os demais estão mortos.
-E se não houver?
-Então vamos atrás de uma porta com a luz vermelha!
-O quê?
-Um lugar onde se pode fazer se tudo, onde à toda a liberação do desejo carnal. -Um puteiro? -Acho que meu irmão levou uma surra tão grande quanto a minha. -Não e sim, não sei explicar ao certo, mas há vendas de mulheres com o intuito de serem apenas… como posso dizer.
-Já sei o que quis dizer, a alguns meses ouvir falar de algo assim na verdade era quase um contrato um homem havia perdido sua filha de doze anos, fiz diversas perguntas e ninguém me respondia cara a cara, porém eu ouvia falando em minhas costas de lugares como esse.
-Existe um lugar assim em todas as grandes cidades, bom não posso lhe dar certeza, mas foi isso que entendi pelo menos.
-Em todo lugar e eu nunca entrei em algo assim, não, eu acho que não!
-E se eles sabem de nós?!
-Impossivel, mudei meu nome após o incidente e fui parar bem longe de casa e você virou cárcere em uma torre.
-As chances são pequenas, mas devemos pensar em todas as possibilidades, eu acho que enfrentei um deles, era um sacerdote Dante, já faz anos que essa cultura morreu.
-Na verdade não ainda tem a nossa amiga careca.
-Que jurou jamais continuar no treinamento de novos sarcedotes e a mesma que destruiu o templo.
-Mesmo assim e se o pai dele fosse ou algo do tipo, poderia ter ensinando a ele.
-De fato nunca lutei com um deles, mas ele tinha habilidade no que fazia, me deixou sem chão literalmente irmão, não podia prever seus movimentos e tudo parecia ilusão, extremamente rápido uma hora estava em um lugar e em outro momento já não estava mais.
-Nossa mãe dizia que eles são sábios deveriam saber tudo entre o espaço, tempo, realidade, ilusão, vida e morte. Ninguém nasce guerreiro se aprende a ser um, treinamento é a chave e o tempo é seu aliado e seu maior adversário é você mesmo.
-Me lembro dessas palavras saindo da boca de nosso pai…-As palavras que saiam da boca de meu irmão carregava uma enorme falta e saudade. -Vão vir atrás de nós precisamos nos movimentar.
-E comer é claro!
-Consegui outra capa como a minha para você, estamos machucados e isso vai atrair perguntas, sua espada está no chão debaixo da cama infelizmente não consegui pegar seu estojo então vai ter que se virar para esconder essa coisa.
-Deixar aqui no momento é mais interessante, ninguém pode empunha-la mesmo e se algo acontecer, ela vem até mim, aliás essa casa vai desmoronar então ninguém vai chegar perto daqui.
-Agradecer que é bom, nada.
-Desculpa irmãozinho, estava esperando uma boa casa de hospedagem.
-Vamos andando! Saindo pela porta que mais era mofo do que madeira, a luz do sol estava tinindo, meus olhos logo falharam em meio a tanta luz e a dor de cabeça voltou mais forte do que antes, junto com a dor de cabeça uma leve lembrança da noite passada.
-Porque caralhos um lobisomem teria runas em todo seu corpo?
-O que isso significa?
-Ontem a noite o lobisomem que eu enfrentei estava com runas por toda parte, são runas demoníacas com certeza, mas não sei de onde ou o que significam.
-Tenho algo que nos será útil, mas no momento devemos focar em comer e sair o mais rápido dessa cidadezinha, existe um vilarejo mais a frente talvez.
-De pouco em pouco saímos do norte, ou pelo menos entramos em Cloudston, lá podemos falar com Theodore.
-Não faço ideia de quem seja.
-Um amigo, confia.
Andando pelas pequenas ruas e apertadas da cidadezinha tudo mais parecia um monte de becos, o local era para os pobres que não podiam viver em Red Grave uma pequena cidade sem nome já que Red Grave sempre achou esse local um lixo, tanto que muito do próprio lixo da cidade vem para cá e depois é queimado, a cidadezinha fede a bosta e sexo, animais sarnentos e doentes por toda parte.
-Por acaso você sabe dizer se tem alguém que vende alguma comida nesse lugar de merda?
-Na verdade não, esse lugar na verdade mais parece ser de pessoas nômades, não me recordava que essa cidadezinha era assim.
-Sejamos sinceros, nem sabíamos que esse lugar existia, é fora da rota da de Red Grave , isso aqui é para as pessoas sem teto.
-Não eu vim aqui com a mãe uma vez, eu tenho certeza esse lugar de fato era para pessoas que não tinham condições, mas tudo estava bem melhor e mais agradável ao olhar.
-Tá querendo dizer que um furacão de merda atacou esse lugar e trouxe todo esse bando de vira-lata?
-Pensei que gostasse de animais.
-Eu gosto, mas ver eles nesse estado é…
-Eu sei, imagina as pessoas, vamos sair logo daqui já não há mais nada mesmo.
Andando para a estrada novamente em meio ao sol quente, havia pessoas deitadas nas ruas mesmo com o chão quente, sem nada, nem água e nem comida… Me pergunto como essas pessoas ficaram em situações tão deploráveis, é como o Arthur fala " Nós somos mais fantasmas do que pessoas".
-Eai não vai me dizer o que vai ser útil e nem como conseguiu esse machucado no ombro?
-Porque a preocupação?
-Qual é estamos andando a horas aqui e nada ainda, pelo menos vamos conversar sobre os ocorridos, você disse que ia até Fortuna como foi lá?
-Bom, estava em busca do livro dos mortos!
-Nem fudendo, o pai disse sempre dizia que isso foi uma história inventada, lembra?
-Sim.
-Eai o que tem nele?
-Não consegui abrir, enquanto você estava desacordado eu tentei mas não funcionou, nossos colares não fazem efeito acredito que tenha outra peça faltando.
-Então estamos na estaca zero.
-Não, vamos abrir só ainda não sei como e continuando estava na catedral de Fortuna, até que foi fácil o homem que mandou o duende atrás de nós me ajudou, no fim eu tinha o que queria e ele ficou para trás.
-Olha só você, pensei que fosse um homem de palavra.
-E eu fui, disse que pegaria o livro de qualquer jeito e fiz, antes de invadir a catedral ele me mostrou a porta com a luz vermelha que te comentei e em seguida foi atacado pelo sacerdote como já havia dito também.
-Então como ele fez esse ferimento tão grave?
-Não foi ele, na verdade o que eu sei é que foi um demônio que está à frente dos quatro maiores demônios que conhecemos, seu poder era maior do que tudo que já vi e emanava uma quantidade exorbitante de poder e seus três olhos penetravam a minha mente tudo o que eu fazia era sentir toda aquela imensidão, só vi algo assim nas histórias de nosso pai, como os inimigos dele se ajoelhavam perante sua imponência.
-O lobisomem, eu também vi isso uma silhueta demoníaca com três olhos com um poder absurdo.
-Talvez seja por isso que meu colar vibrou tão diferentemente, o poder que estava em sua volta era o mesmo de antes, eu e ele não lutamos para ser sincero ele me deu uma surra grande e o corte foi profundo, mas não foi para me matar e sim para somente desarma, em seguida o lugar onde eu estava lutando com ele desapareceu e eu voltei para a catedral.
-Esquisito, onde era esse lugar?
-Não sei ao certo, mas estávamos em uma camada do inferno extremamente distante.
-Não é a toa que você viu os quatros lá.
-Nosso pai os baniu pelo que as histórias contam.
-Por isso as runas da caverna da nossa casa estavam desfeitas, estão enfraquecendo a magia de nosso pai.
-Não, nosso pai não usava aquelas runas da caverna e não tem sentido as runas serem na caverna significaria que o banimento deles seria ali e quando fosse desfeito ele estaria livre, aquelas runas da caverna são de outra coisa só não sei o que seja.
-Como tem tanta certeza?
-Nossa mãe também era misteriosa!
-Que família doida!
-Nem me fale… Dante!
-Eu sei. Abri minha mão imediatamente.
-Você de novo!?
-Deixa eu adivinhar o sacerdote que te deu uma surra mais cedo? Vergil sumona Yamato e aponta para meu pescoço. -Tranquilo.
-Não me provoque.
-Vocês vão ficar só de papinho ou vão me atacar, eu não tenho o dia todo.
-O cara de ovelha, a gente tá tendo aqui um momento de irmão então se não se importa cala a boca.
-Filha d…
No momento que Rebellion chega até minha palma meu irmão e eu damos uma investida rápida cruzando nossas espadas em sua barriga, com velocidade e impacto andamos um pouco mais de sete passos a frente com seu corpo estocado com nossas espadas.
-Então qual é a da máscara?
-Eu gosto de aparecer bizarro.
Tiramos as espadas juntos em direções opostas rasgando mais ainda seu dorso e jorrando sangue em toda a estrada.
-Isso foi covardia porra, já que vocês são dois contra um vou trazer um amiguinho também!
Em questão de segundos Vergil atravessa a Yamato no olho direito do homem, mesmo assim o homem faz um movimento rápido com as mãos e muitas mãos e como se ele tivesse se multiplicado, ele as ponhe no chão e em seguida um demônio sai do chão, como se ele tivesse aberto um portal na nossa frente, Vergil volta para trás rapidamente com sua habilidade de movimentação pelas sombras.
-Acho que a gente pegou pesado, o cara se foi e deixou a porra de um demônio pra gente. - O demônio era grande e sua cabeça parecia com o crânio de um boi porém sua musculatura era bem humana, tinha um rabo formado por ossos saindo de sua coluna , os pés dele já tinha o formato da pata de um boi e carregava um cutelo enorme.
-Já viu algo assim?
-Sim, ele é forte… - Antes de termina o que estava falando ele correu para cima de mim, jogando o cutelo para baixo com a força de seu peso, consigo parar a lâmina com a Rebellion , mas como o peso desse demônio estava a seu favor e eu continuava fraco, com fome e sede , sua lâmina por ser maior conseguiu encontrar meu ombro, me ajoelho e Vergil o contra ataca.
-Dante, agora!
Ele acerta o olho do demônio o fazendo perder o equilíbrio e o foco em mim, em seguida com um pouco ainda de poder junto Rebellion com as duas mãos e passo minha energia para ela, de repente uma energia vermelha começa a despertar em minha espada, com um movimento horizontal com as duas mãos e com o impulso de um giro de noventa graus, acerto em cheio a espada do nosso oponente fazendo com que ela se fragmente a sua frente e mesmo o impacto sendo em sua lâmina, o pé de sua barriga é cortado fazendo com que se ajoelhe.
-Cacete acho que quebrei o braço.
-Não perca o foco.
-Ele já está…
De repente um berro e em seguida o demônio corre em minha direção com tudo me acertando um golpe em cheio no rosto, Vergil em seguida corta o rabo do demônio fazendo ele voltar a atenção para meu irmão.
-Ele está descontrolado.
Com uma sequência de dois golpes falhos, Vergil vê uma abertura na postura do inimigo e com um rápido movimento cortante com suas duas mãos empunhando sua espada, corta sua barriga por inteiro fazendo suas tripas caírem ao chão, em seguida meu irmão solta a espada por causa da dor só ferimento em seu braço esquerdo.
-Você tá legal?
-Já estive melhor.
Após estar de pé novamente e o demônio caído de lado com suas mãos segurando suas tripas lhe dou o golpe de misericórdia, atravesso minha espada por entre sua cabeça.
-Não é porquê você já enfrentou algo assim que pode simplesmente subestima-lá.
-Fica calmo, damos um jeito não foi?!
-Sim, mas por ter subestimado o inimigo levou um golpe em cheio.
-Você é chato em!
-Não vai pegar nenhum recurso desse monstro.
-Como qual bolsa?
-De fato, vamos prosseguir antes que outro apareça.
-Já nós rastrearam, vamos para o vilarejo logo, se tivermos sorte até lá você é capaz de abrir um portal para que a gente possa sair dessa!
- Eu não sei, até agora nos vejo sem opção nenhuma e enquanto isso nossos inimigos estão à um passo a nossa frente.
-Aquele cara não vai atrapalhar mais isso eu tenho certeza.
-Notou que quando o acertamos seu anel brilhou?
-Na verdade não notei, estava mais preocupado com a máscara dele, é quase como se aquele demônio tivesse alguma conexão com a máscara e que não fosse algo apenas de cosmético.
-Não deixamos ele usar as habilidades dele e em uma próxima ele não vai ser tão desleixado assim!
-Tinhamos que terminar logo, já que você falou que ele é extremamente poderoso, não podemos nos dar o risco não nesse estado.
-Sim, o sol já está se esfriando e nada de vilarejo.
-Eu já estou cansado de você.
-Olha só quem fala , eu que estou cansado de você e além do mais eu te salvei.
-O demônio focou no mais forte fazer o que neh!
-Dante seja sincero, você foi pego desprevenido.
-Só vou dizer isso no dia da minha morte.
Meu irmão solta seu sorriso de lado como sempre.
-Já faz um ano que não nos juntava para uma aventura.
-Sim e dessa vez vai ser bem mais difícil.
-Acha que nos acharam com facilidade por causa de Ceckma?
-Pode ser, aquilo foi um banho de sangue.
-Que você causou Dante, lembre-se disso.
-E você estava lá e me ajudou, ambos estávamos na merda naquele lugar não tente só me culpar.
-Depois de Ceckma treinamos juntos três vezes e o nosso próximo encontro foi no túmulo de nossa mãe, esses acontecimentos fazem quase catorze meses, então talvez eu tenha pensado rápido demais.
-Acho que foi Red Grave, eu falei que voltar seria estupidez.
-Ela merecia isso e você sabe!
-Ela já se foi.
Vergil para de caminhar e segura meu braço com muita força.
-Se falar isso de novo eu te dou uma surra.
Prosseguimos em silêncio todo o resto do caminho.
Depois de mais algumas horas o cair da noite chegou e estava claro que estava acontecendo uma festa próximo ali, até que enfim o vilarejo estava próximo de verdade. Entrando no vilarejo já vi uma hospedagem já era um ponto positivo, as cercas de madeira não até que eram grandes e bastante pontudas, o portão já estava aberto e parecia de aço, as casas eram humildes e todos estavam dançando em meio a rua.
-Venha comemorar viajante.
Falou uma mulher me agarrando e me levando até a dança.
-Qual o motivo de tanta comemoração?
-Só queremos ficar bêbados e dançar até cair.
Dançando com diversas mulheres e bebendo ao monte com todos os homens que ali estavam, cantamos, cortejamos as mulheres próximas e dançamos mais ainda, com sorte o dono da hospedagem deu um quarto para mim e meu irmão já que eu tinha sido extremamente amigável a noite toda.
-Acho que está na hora de deitar já estou com muito sono.
-Eu queria ir com você, vi que você tinha uma enorme espada, não é mesmo?
-Claro que sim
-Então se for assim , eu também quero.
-Não se esqueça de mim.
-Claro, vamos todos minhas damas.
Entrando no quarto já tonto e extremamente cansado, as três mulheres que estavam comigo logo se despiram.
-Então onde está a sua espada?
Tirando a roupa já excitado, transei com as três por alguns minutos e elas desmaiaram de bêbada.
-Merda.
Me deitando no chão apago no sono.
-Garoto está na hora de acordar! Quem é você? Onde estão seus país?
De repente a voz da Lily.
-Garoto você está bem? Está todo sujo e sem roupas , largado no meio da rua, vem vou te levar para a minha casa.
Minha visão está turva, não consigo ver direito.
Mãe onde a senhora está?
-Até que enfim você acordou, quantos anos você tem? Sete, oito anos?
-Não quer falar tudo bem, mas fique tranquilo eu me chamo Lily e sou cuidadora de um orfanato de Ilimus então. - Onde é Ilimus?
-Você está assustado, eu entendo, mas procure respirar devagar tá bom. De onde você é garotinho?
-Red Grave, eu quero minha mãe por favor me diz onde ela tá!
-Não precisa chorar, tá bom, eu vou achar e trazer sua mãe até aqui, eu te prometo.
Eu me vejo deitado com os ferimentos da minha transformação, porque isso agora?
-Eu quero minha mãe aaaaaaaa!
Não me lembrava que eu tinha chorado tanto assim.
De repente o ambiente mudou não estava mais no quarto de Lily com seus retratos e brinquedos de criança, eu estava na igreja de Ilimus.
Deborah uma garotinha tão linda e inocente, me lembro dela até hoje com seus retratos olhos verdes e com umas sarnas no rosto ela foi uma ótima amiga naquela época… Ah não eu sei que dia é hoje
-Tony porque você não fala com os outros meninos, seria mais divertido se brincarmos com mais amigos.
-Deborah está na hora de se confessar!
-Mas de novo, ontem eu já fui lá com o senhor.
O tom de voz dela mudou rapidamente, ela estava com medo, muito medo.
-Temos visitas e os mais jovens também estão esperando para lhe acompanhar.
-Não por favor.
-Não agarra ela com força!
-Ela é uma garota má e deve ser punida, você por outro lado é um delinquente qualquer, não se atreva a ir contra mim.
-Por favor não!
O grito da Deborah ecoava em minha memória.
Ela chorava enquanto ia até aquela porta, a porta estava rodeada de sangue em volta, e de murmúrios, choro, gemido...Eu não consigo me mexer apenas observar a minha antiga memória.
-Solta ela seu monstro de merda!
-Porque ela tava chorando tanto.
-Não, não vamos fazer isso de novo.
-Não deve fazer mal ir até lá , talvez ela esteja com medo de ficar sozinha.
-Não cacete, não faz isso.
-Ah culpa lhe persegue não é mesmo Dante? Não se preocupe vai acabar logo, você só precisa seguir a sua memória até o fim.
-Quem é você? Por que está dentro da minha cabeça?
-Permita-me, me chamo Minerva e eu vim lhe conhecer melhor!
-Entrando na minha cabeça?
-É uma ótima maneira de conseguir respostas, além do mais ouvir dizer que você não tinha medo, estou aqui para comprovar.
-Eu não vou jogar, esse seu joguinho doentio, vou sair dessa ilusão.
-Não é uma ilusão, são suas memórias e você só vai acordar quando eu quiser que acorde, quem mandou você beber e transar com um bando de mulheres.
-O que isso tem haver?
-Simples , se descuidou até demais meu querido, agora é minha vez de brincar, prossiga.
Filha da puta, eu me lembro desse dia, de novo não merda, se eu passar por essa porta… Já passou não me afeta mais!
Abrindo a porta me deparo com aquela cena novamente, cinco homens estuprando uma pequena garotinha, de repente todo o som do ambiente se vai.
-O que estão fazendo?
Eu fui levado ao chão e enforcado por um dos homens, enquanto eles continuavam com aquele show de horrores.
-Está sentindo não está?
Não escuto nada, não vejo nada, não sinto nada!
-Ainda não acabamos. –Ecou a voz em minha cabeça. –Ainda a história para se contar, você matou todos aqueles homens, a igreja pegou fogo e por um momento as paredes perderam até mesmo a física, você se lembra daquele sentimento? Daquela matança? Daquele pesadelo?
-Não!
-Não é o que parece seus olhos estão vermelhos, veja por se só pelos olhos da garotinha.
Viro-me e Deborah estava lá com seus olhos encharcados de sangue com a marca da corda em seu pescoço, e sua pele pálida... Eu nunca me esqueci da cena.
-Tony você deve ir com esse homem, será mais seguro que ficar aqui, depois que a Deborah se matou acreditamos que tenha sido por causa da sua verdadeira aparência, então mandá-lo é o mais prudente a se fazer.
Ela se matou por causa daqueles filhos da puta, ela era só uma criança.
-E você não a protegeu.
-Sai da minha cabeça!
-Ainda não, estou me divertindo, próxima parada a Estada de Mukhak.
-O experimento em questão parece ter poder demoníaco em suas veias, idade oito anos, nome desconhecido.
-O que faremos?
-Vamos dissecá-lo!
-Durante dias você foi dissecado vivo, além de terem quebrados seus ossos apenas para saber quão rápido você se regeneraria os idiotas não sabiam que você era filho de Sparda esses bruxos com mania de querer saber demais, acharam que você era o cruzamento qualquer de espécies, após dezesseis dias você se libertou e matou todos eles, se lembra?
-Sim eu me lembro.
-O corpo do garoto está diferente, vocês não acham.
Som de relâmpagos, as velas acesas do local se apagaram, a luz que havia no local se dispersou.
-Onde está o corpo?
-Estão escutando esse barulho.
Em questão de segundos dois bruxos foram totalmente dilacerados com as unhas do demônio vermelho, o bruxo a sua frente tentou quebrar seus osso, mas ineficaz o demônio já estava fora de controle, quando percebeu que a situação estava fora de controle ele chamou os caçadores, tentou correr, suas pernas foram arrancadas de forma totalmente brutal, a sala de experimentos agora estava vermelha como jamais vista antes, os seis caçadores cercam o demônio vermelho, o demônio vai ao ataque de um dos caçadores, mas uma leve magia de proteção lhe é ativado, Arthur a ativou para que seu colega em seguida fincasse a espada no coração do demônio, em seguida Arthur se aproxima para colocar o selo de dispersão demoníaco e é atingido bem no estomago o arremessando para longe, porém ele chegou perto o suficiente para colocar o selo na testa do demônio que em instantes se mostrou um garoto nu e fraco.
-Eu não sou uma narradora tão ruim, certo?
-Porque essa tortura?
-Porque você não tem medo, mas tem culpa e muita.
-Não sabe nada sobre minha história!
-Acho que já sei demais, você também fez um massacre em Ceckma dizimou uma cidade inteira.
-Chega!
-Porque está tão suado?
Vergil estava ao meu lado, tudo foi um sonho? Será que isso ainda era um sonho? Não, impossível eu já não tenho esses sonhos há um bom tempo.
-Dante?
-Me dê um minuto.
-Temos que ir agora.
Preciso molhar meu rosto.
Indo até o banheiro da hospedagem, vejo o espelho da pia eu estava com os olhos vermelhos, e uma feição de culpa, lavo meu rosto, em seguida o espelho se escurece.
-Dante.
Merda ela ainda está na minha cabeça.
-Irmão, estou sentindo a prese...
-Chega de jogos.
-Por que me socou com tanta força?
-Vamos acabar com isso!
Avanço e acerto uma sequencia de direito, esquerdo e gancho, em seguida enquanto cambaleava lhe peguei pelo pescoço e o jogo contra o chão.
-Filha da mãe.
Vergil se levanta rapidamente e me joga contra a parede, em seguida me acerta quatro golpes na cintura, tento acerta-lo e ele desvia e volta me dando uma ombrada, me joga para o outro lado da sala no caminho eu quebro uma mesa, ele se aproxima e enquanto isso eu pego uma pequena parte da mesa quebrada que se tornou um uma estaca que com força suficiente o atravessaria.
-Por que isso agora, irmão?
Acerto a estaca em seu peito e em seguida lhe dou uma cabeçada, depois uma joelhada em sua cintura, por fim seguro ele pelo pescoço fazendo um mata leão e me jogou com toda força no chão.
-Chega de joguinhos, entendeu?
Vergil acerta minha garganta e em seguida me joga ao chão, por cima de mim faz diversas sequências de cotovelada em meu rosto, no momento que desvio de uma delas acerto seu queixo e o jogo para o chão fazendo assim desse modo eu estando por cima dele, o acerto com diversos socos no rosto, ele me acerta em cheio na lateral esquerda do meu abdômen e em seguida na minha ferida no ombro direito, se saindo de baixo de mim no fim me acerta um chute no meio da boca.
-Você não está bem!
-Cacete, eu pensei que isso era uma ilusão ou um sonho, porra.
-Não entendi, merda isso não importa, as pessoas acordaram e já está na hora de irmos, posso nos levar para longe.
-Acho que o dono da Hospedagem não vai gostar do estrago que a gente fez, mas tem que admitir que a cratera ali no chão que eu fiz com a sua cabeça ficou legal.
-Depois conversamos.
-Monstros!
Um grito de um homem vindo do lado de fora da hospedagem!
-Droga! Agora vamos ajudá-los, essas coisas estão atrás de nós.
-Eu nunca fujo de uma briga.
-Todos entrem em suas casas e na hospedagem.
No lado de fora da hospedagem, havia quase duas dúzias de vazios, não dava para ver direito com a escuridão da noite.
-Eu pego os da direita e você os da esquerda, quem demorar mais vai pagar o próximo.
-E desde quando estamos comprando algo.
Vergil dar aquele seu sorriso icônico, bom chega de conversa, com um simples movimento com os dedos chamo Rebellion e enquanto ela vem em minha direção sua trajetória atravessa um vazio, e seguida três avançam desengonçados, com a espada já em minha mão, desvio do mais próximo indo um pouco para a direita, com um ataque vertical de baixo para cima corto o braço do inimigo a minha frente, o terceiro estava atrás do segundo e com um movimento de cima para baixo corto todo seu corpo em um único ataque, o primeiro vem vindo na direção das minhas costas , giro a espada em minha mão a cento e oitenta graus e então fico a lâmina no inimigo as costas. Olho em volta e há mais sete inimigos vindo em minha direção, a espada estava fincada ao chão, lhe dou um leve chute fazendo ela ter impulso para dar um giro completo com muita velocidade, no momento que ela está apontada para meus inimigos, pego impulso com meu corpo junto com a espada que estava energizada com meu poder, acertando o peito esquerdo do primeiro a frente fazendo um enorme buraco no dorso, o segundo que estava atrás tem o mesmo destino, com uma acrobacia para frente , um movimento de baixo para cima corto a perna do terceiro alvo que está mais atrás dos outros, com um rodopio acerto a garganta dos dois inimigos que tentavam se aproximar seus corpos caem ao meu lado, em seguida o inimigo incapacitado sem sua perna tenta segurar minha perna, porém sua tentava e falha e com isso esmago sua cabeça com um pisão forte, os outros dois já quando olhei já estavam mortos, Vergil é claro.
-Doze, eu ganhei.
-Pensei que não estivéssemos comprando nada!
-Vamos embora.
Em seguida Vergil cria uma leve fenda no espaço com Yamato.
-Que noite não.
-Estamos em alguma parte próxima de Viziha.
-Certo, mas não vamos entrar se o foco é a princesa vamos ter que sair e até à pequena cidade de Veneria ainda no reino de Viziha , eu queria saber a falta de criatividade desse pessoal para criar nome o reino é Viziha e a cidade principal também, bom para ser sincero não sei ao certo se isso ainda é um reino.
-Nem eu, vamos andando, dois homens com espadas e com suas roupas cheias de sangue no meio da estrada na madrugada seria no mínimo estranhos.
-Bom a cidade era bem distante de Viziha então espero que você tenha ajudado a gente nesse ponto.
Enquanto caminhavamos na noite, em meio ao campo aberto sem nenhuma cidade próxima de novo, apenas árvores em todo lado.
-Devemos pegar a princesa e irmos até às montanhas, tem noção disso certo.
-Levar a luta até Arthur, ele não vai gostar você sabe disso neh?
-E por acaso temos escolha?
-É eu acho que a gente consegue dar conta disso sozinhos.
-Não é sobre isso, e se forem atrás dela? De alguma forma ela pode ser uma informante, logo pode se tornar uma vítima facilmente.
-E porque nas montanhas?
-Porque lá existem caçadores que são nossos aliados, eu diria que até família para ser sincero.
-Arthur vai me dar um sermão.
-Eu sei, mas não é hora de pensarmos assim, não sabemos ao certo como enfrentar nossos inimigos, demos sorte de atacar rapidamente aquele homem naquele momento, nós estávamos em desvantagem, ainda estamos na realidade mesmo com nossas feridas completamente curadas, ainda é um mistério seus pontos fracos e aquele homem mesmo com a ferida que fizemos nele não morreu e devemos dar um grande mérito ao homem, ser atravessado por duas lâminas não é para qualquer um não, nunca ouvir falar de um sarcedote que tivesse regeneração rápida, são humanos.
-Não foi magia, se não teríamos percebido ou os colares, não podemos esquecer da mulher que entrou na minha mente.
-Isso explica seu surto.
-Ela disse que queria me consumir pelo medo, porém ela falhou nesse requisito e encontrou outro.
-Que seria?
-Culpa e raiva.
-Humm interessante, suponho que ela tinha controle da situação certo?
-Sim, não consegui mudar a música e dancei de acordo como ela queria.
-Lembra do selo para yapakus?
-Cacete, é verdade.
-Não é uma certeza, mas deve tentar, eu entendo que ficou cego pela raiva ou pela culpa, mas se você se deixar levar vai fracassar e eu preciso de você comigo, entendeu irmão?!
-Fica tranquilo, ela me pegou desprevenido, colocou umas memórias que eu já tinha esquecido, não vai acontecer de novo.
Sempre estudioso, meu irmão realmente tem bastante conhecimento mesmo sem experiência, yapakus são bem raros, não imaginava que ele tinha conhecimento do selo.
-Alias irmão, de que época eram essas memórias?
-Bom vamos dizer que algumas semanas depois do incêndio na nossa casa.
-Do que se tratava?
-Olha só meu irmão mais velho que nasceu dois minutos na minha frente tá preocupadinho… é só umas histórias chatas, acredite é por isso que dá raiva.
-Se você diz.
De repente toda a nossa conversa se acabou, Vergil ficou calado com um rosto triste e enquanto a mim não sabia o que falar para quebrar o gelo dessa vez. Horas se passaram e ainda estávamos andando, o sol estava nascendo novamente, os pássaros cantavam.
-Vergil, uma cabana a frente.
-Percebi.
-O cheiro parece de cadáveres.
-Não é hora para investigação!
-E se tiver alguma comida no local?
-Hum, você vai mesmo que eu diga que não é preciso.
A cabana estava a esquerda da estrada em meio às árvores, como alguém poderia viver tão distante de tudo ou talvez a cidade não estivesse tão longe, o cheiro subia a cada passo que eu dava o intrigante é que por um momento podia jurar que ouvia barulhos de mastigação. Próximo suficiente da casa, as pessoas foram mortas a tempo pelo cheiro é notável e algo estava as devorando naquele exato momento, acredito que seja um carniceiro. Chutando a porta da cabana , lá estava a criatura, meu chute foi certo, um carniceiro sua aparência ainda era jovial, sua aparência e comparada a macacos nunca havia entendido o porque, a maioria dos carniceiro que matei na minha vida já eram velhos , então sempre eram pelados e com garras e dentes afiados, esse por outro lado tinha bastante cabelo, suas garras não eram grandes e por fim seus dentes ainda estavam nascendo, o que me fez pensar que havia um ninho deles por aí.
-Vai.
Enquanto ele corria o persegue em meio a floresta, não tão longe da casa vi um buraco no chão onde ele adentrou.
-Como alguém podia viver num lugar assim tão perto de um ninho de monstros, enfim vamos terminar logo com isso.
Arthur me ensinou um jeito leve de usar magia, com alguns sinais de mão era possível conjurar chamas, já que eu tinha poder demoníaco sempre me destacava nessas magias já que estamos falando de algo totalmente fora do convencional. Coloquei minha palma sobre o buraco e antes que pudesse terminar os gestos com a mão um carniceiro pula em meu pescoço, Rebellion estava em minha mão direita a todo momento, na hora que o inimigo pulou logo foi atravessado pela espada, após tirar seu corpo em cima do meu vejo mais dois, o jovem e a fêmea, como eu já havia começado os gestos e concentrado poder em minha palma, término o sinal com meus dedos e miro a magia no jovem monstro, a mãe com seu instinto materno, corri em minha direção e com um giro da esquerda para direita por trás, arranco a cabeça do monstro enquanto ele estava pulando em minha direção.
-Pensei que só matava por dinheiro.
-As vezes é bom manter a forma.
-De fato, na casa tem comida e água, bom comida estragada na verdade.
-Algo deve servir na temperatura certa.
Dando uma pausa na viagem, a cabana não parecia um lugar tão ruim, a água estava boa para se beber, havia pão e queijo que já estavam fora de seu tempo, bebemos a água e pegamos mais um pouco para levar para viagem, aliás pelo cheiro dos cadáveres a morte devia ter ocorrido a mais de duas semanas.
Até que enfim chegamos a Veneria, estava um tanto diferente do que me lembrava, mas continuava bonita mesmo depois da queda de Viziha, uma ótima decisão já que é uma das cidades mais visitadas do oeste.
-Então, onde começamos a nossa procura?
-Vamos atrás de um elfo, seu nome é Longdalfi ele lutou com Arthur no dia da queda do Rei.
-Ela continuou ainda perto de sua cidade natal, por que?
-Na época a ideia era conseguir um local seguro rápido e essa cidade bom ela é meio esquecida pelo pessoal de Viziha já que aqui é meio pobre por assim dizer.
-Mas ela continuou, não teve medo do inimigo vir até ela?
-Esse tipo de pergunta você tem que fazer a ela!
-Você devia no mínimo saber disso.
-O inimigo queria derrubar o reino e a princesa não teria força para reerguer tudo sozinho então ela não é necessária para eles, imagino eu.
-Essa história não faz sentido, querendo ou não ela ainda é sangue real e se ela tiver um filho, um homem tem muito mais força que uma mulher, imagine o povo vendo um herdeiro de todo esse reino. Ouvi dizer que desde a queda do rei o dinheiro está sendo mal distribuído, mais violência e a nova ordem política está blindando mais ainda a elite.
-É você sabe mais que eu, irmão.
-Derek sempre disse que os termos vencem batalhas, nesse caso a política.
-Foda mesmo é essa nova ordem de políticos que esta dominando todo o norte e esta a anos tentando pegar o oeste, o leste e o sul não devem se associar a essas ideias.
-Quando a hora chegar vai haver guerra, não percebi irmão o Norte sempre foi forte e o Oeste tem as regiões mais bem quistas e com muito território, estrategicamente o norte e oeste é mais forte que o sul e leste, o Leste foi destruído quase todo a muito tempo por causa dos dragões, ainda há muitos monstros o leste hoje é uma selva indomável e o sul bom sinceramente tudo que sei é que são burros como uma porta.
-É você sabe demais, pensando bem você tem razão sobre essa história de guerra e território, se essa cúpula é poderosa e está agindo nas sombras controlando tudo eles devem estar por trás dessa nova ordem política.
-Talvez, algumas pessoas nunca gostaram do poder dos reis, talvez eles estejam apenas manipulando as pessoas não a nova ordem inteira.
-Conheceu algum deles?
-Na verdade sim Derek conhece algum deles e ele é adepto a essa nova ordem.
-E o que você acha?
-Poder na mão de homens não vale a pena, eles são imperfeitos.
-Fala como se nós fossemos.
Um silêncio fica entre eu e meu irmão enquanto caminhávamos nas ruas de Veneria, o lugar estava melhor do que eu me lembrava, na época da guerra nenhum lugar de fato tem uma bela aparência, por mais que Veneria fosse esquecida pelo inimigo na época, foi refúgio de muitos jovens que correram da guerra e uma grande quantidade de pessoas mais a guerra trouxe fome e desordem à esse lugar, fico feliz em ver que as coisas mudaram em tão pouco tempo, as marcas da guerra muitas vezes são para sempre.
-Como vamos achar um elfo aqui?
-Ele disse que era só chegar aqui que ele nos acharia para dar boas vindas.
-Isso faz dois anos.
-Ele era um guerreiro, sua palavra é importante, você sabe que os elfos levam a sério essas coisas.
-E os homens não?!
-Vamos ir atrás de alguma comida e fazer algumas perguntas, suponho que um elfo não seja tão comum aqui.
Indo em direção a uma taverna no centro da cidade. Entrando nos deparamos com um povo interessante.
-Você fala demais sabia.
-Merda.
-O lugar está cheio de elfos, lembra de alguma característica mais forte?
-Não!
Vergil me olha com aqueles olhos.
-Não vale me olhar assim, ele era um elfo como qualquer um.
-Literalmente, devíamos ter ido atrás de Meliteli.
-Quais as chances de ter mais elfos que humanos em uma taverna?
-Poucas, mas aparentemente estamos com muita sorte.
-Vamos pedir algo e depois pensamos em alguma coisa.
Chegando até o balcão da taverna.
-Não se preocupem, o que pedirem vai ser por conta da casa!
-É verdade, estamos com muita sorte não é.
-Cala a boca.
-Suponho que ambos fizeram uma viagem e tanto, quando acabarem eu venho conversar com vocês dois melhor.
Longdalfi um elfo de olhos verdes extremamente claro, com suas orelhas pontudas, um cabelo longo e loiro, sem nenhuma marca de guerra, sua cor branca quase pálida, vestindo um gibão vermelho com uma calça branca, suas botas estavam limpas que brilhavam, enquanto estava se distanciando os demais elfos que estavam na taverna conosco estavam brindando com ele e se abraçando.
-Ele parece viver bem por aqui e todo mundo gosta muito dele. Esse comportamento não está certo! -Sussurrou Vergil.
-Eu sei estranho, talvez sejam elfos que sobreviveram da guerra.
-Deve ser.
-Então dei tempo para vocês pensarem no que vão comer, qual a escolha?
-Um porco e muita cerveja e vice irmão o que quer?
-O mesmo.
-Quem diria que você beberia comigo um dia irmãozinho.
-Ficar com você no lado sóbrio é um pesadelo.
Vergil e eu rindo em uma taverna quem diria que o chato ali sabe se divertir.
Comemos e bebemos bastante, Vergil estava jogando cartas com os elfos do lado e ganhou todo o dinheiro deles, cantamos com outros elfos no outro lado da sala.
-Uma mesa vazia, perfeito... Lugar pra um palco.
-Sem dúvidas.
Logo em seguida duas elfas, uma com uma cor mais morena e com um par de seios farto, outra mais magrinha porém seus olhos azuis eram de se encanta, se aproximou de nós dois, nós puxou da mesa e começamos a dançar com ambas.
-Vergil você precisa ouvir isso!
Rimos mais ainda ouvindo uma piada que o homem do balcão falou, nós quatro saímos juntos da taverna, andando para o mesmo lado eu ao lado da elfa peituda, meu irmão com a elfa com olhos azuis.
-Vem com a gente nós não moramos longe.
Fomos até a casa onde as duas moravam, Vergil sem blusa rapidamente levou a sua companheira em seu ombro para outro cômodo da casa enquanto eu estava aos beijos na sala principal da casa.
-Acho que eles não vão nos atrapalhar.
Ela retirou sua blusa e seus seios grandes saltaram, nunca vi nada tão bonito, em seguida ela desabotoou minha calça, toquei sua boca suavemente, ela se posicionou para ficar por cima de mim e começamos uma longa noite.
-Caralho que cansaço.
Em volta de mim, a moça élfica estava nua e bem suada, o chão ao seu redor estava bem úmido com garrafas de cerveja totalmente secas jogadas, a cadeira onde eu estava sentado no começo de tudo estava agora quebrada e tínhamos chegado ao cair da noite e quando paramos já era possível ouvir os galos.
-De fato é verdade, as elfas tem um apetite sexual bem mais forte do que as humanas.
Falou Vergil jogando uma toalha para que eu me cobrisse.
-Nem me fale.
-Vamos esperar elas levantarem?
-Melhor não meu querido romancista, vamos indo temos uma missão não lembra?
-Sair de toalha todo suado e com um odor forte de sexo? Além do mais, cadê sua espada.
-Que história é essa?
-Rebbelion!
-Merda, espera onde estão as nossas roupas?
-Eu não faço ideia.
-Eu tenho uma ideia.
Saímos de vestido da casa das moças.
-Me lembre de nunca beber com você.
Ouvimos uma gargalhada alta bem próximo da gente e lá estava ele Longdalfi com nossas roupas e minha espada.
-Eu não queria estragar a noite de vocês então os deixei à vontade, suas roupas foram pegues pela vizinha, e a sua espada ficou na taverna, aqui , agora vão até a casa de banho aqui perto, logo depois vão até a taverna novamente estarei esperando vocês.
-Olha, talvez a sorte esteja ao nosso favor.
-Vamos logo.
A casa de banho não era distante de onde estávamos, entrando fomos rapidamente direcionado cada um para uma sala. Depois de alguns bons minutos tomando um bom banho saímos em busca de Longdalfi.
-Não lembrava que tinha tantos elfos por aqui, Longdalfi parece ser o comandante do lugar, não lhe é estranho ?
-Longdalfi pelo que Arthur me falou era um guerreiro estratégico, estranho um elfo guerreiro agir assim na verdade estranho mesmo são todos esses elfos andarem assim e aqui.
-O reino dos elfos lá todos são disciplinados aqui eles parecem com os humanos.
-Para você ver que não somos tão diferentes além da pele quase perfeita e as orelhas pontudas. Essa divisão entre elfos, anões, duendes e humanos é pura idiotice.
-Se os humanos se dividem até entre suas cores, sobre sua condição financeira e status sociais imagine de raças e culturas diferentes. Mas de fato nunca imaginei os elfos assim achei intrigante.
-Você tem que viver mais e sair daquela torre irmãozinho, os livros são diferentes da vida real.
-Tenho que concordar, enfim vamos perguntar sobre a princesa vamos falar com ela e sair daqui aproveitar que a sorte está ao nosso lado como você mesmo disse.
Caminhando pela cidade percebi que só havia elfos, o que era estranho.
-Enfim vocês chegaram, vou levar até o chefe.
Falou um elfo musculoso, bastante alto, com ombros largos e sem camisa mostrando suas cicatrizes pelo torso.
-Entrem. -Disse o elfo musculoso.
-Longdalfi quem diria que você teria uma sala assim nos fundos de uma taverna.
A sala era como um escritório nada fora do comum.
-Sentem, então o que desejam.
-Queremos falar com a princesa e Meliteli.
-Isso não será possível!
-Porque?
-Você jurou protegê-las, o que houve?
-Proteger a princesa e só ela, porém eu fiz outra escolha, você pode não se lembrar, mas ela era uma jovem imatura e cheia de si, egoísta como o pai. Quando cheguei aqui após a luta na ponte ela estava mandando em Melitele e exigindo que as pessoas daqui dessa pequena cidade lhe oferecessem do bom e do melhor, logo as pessoas se questionaram sobre as discussões das duas, ela exigiu que eu colocasse o povo em “ordem” e me deu permissão de matar se for preciso para que não houvesse negação pela parte do povo, Melitele não gostou da ideia muito menos eu no entanto um dia ela saiu falando que tinha sangue real e que as pessoas deveriam obedecê-la, o reino ainda não havia sido tomado havia espiões em todo lugar, no mesmo dia o povo se juntou com o inimigo e tentaram assassinar a princesa, eu matei todos da cidade que estavam contra nós, não satisfeita com tudo aquilo ela ordenou que eu queimasse o lugar, que os civis restantes servissem a ela a caso não quisessem fossem torturados até se curvarem a vontade da princesa, as pessoas viram aquilo e no final tentaram contatar o inimigo, eu matei os outros inocentes e pedi para que alguns colegas mexessem uns pauzinhos para que não chegassem até aqui, Melitele vendo o caos que a pequena princesa fez e faria mais ainda ela a envenenou e sem seguida voltou para a Estada alegando que a princesa morreu de um ataque nessa cidade, ela me deixou aqui e nunca mais a vi.
-Merda.
-Qual a necessidade de vocês?
-Queremos saber sobre a Alta Cúpula, acreditamos que o reino de Viziha ou a família real tivesse algum envolvimento ou algo que fosse útil para nós sobre a mesma.
-Como sabem deles?
-Vamos dizer que tivemos um encontro com esses caras.
-Isso muda um pouco, minha irmã Sarah é uma integrante deles, sei de alguma coisa e outra, mas não dos integrantes e sim de suas ações no mundo, minha irmã me ajudou a não ser detectado pelo inimigo aqui, mesmo eu não a apoiando ela me ajuda e eu a ajudo vocês devem saber como é isso, enfim a Alta Cúpula está por trás da quebra dos elos de proteção do nosso mundo, o mercado negro, a sala que chamam de Liberty com um selo nas portas esse tal lugar existe em todos os reinos e em boa parte das cidades grandes, eles manipulam a nova ordem politica e pelo que eu soube estão em busca de algo na ilha Mallet.
-Você disse que “isso muda um pouco” o que muda?
Perguntou Vergil com um tom desconfiado e enquanto falava ele olhou para um pequeno retrato que deu reflexo diretamente a minha visão e pelo seu olhar ele estava preparado para atacar.
-Sim, eu quero a ajuda de vocês ambos têm habilidades fora do comum, o meu pedido é simples até quero atacar Viziha e com ajuda dos dois as chances de vitória só aumentam, vocês vão poder entrar no castelo e investigar se realmente o lugar tem alguma relação com a Alta Cúpula e nos elfos vamos tentar tirar o poder da nova ordem no nosso reino, se não agimos daqui a pouco eles vão dominar tudo e há relatos que eles estão torturando inumanos ou seja, elfos, anões e duendes. A nova ordem nos vê como monstros se não agirmos vamos perder essa batalha.
-Como pretende entrar na grande cidade?
-Tenho informantes lá dentro, se me ajudarem terão um favor meu e minha gratidão eterna, então qual é sua resposta.
-Vamos ajudar!
-Está pensando direito irmão?
-Claro.
-Ótimo, aproveitem a cidade e as mulheres já que nossa saída está prevista para amanhã pela manhã, aliás me certificarei que tenham um lugar para descansar até lá.
Saindo da taverna encontramos as duas moças de ontem a noite.
-Ola rapazes.
-Olá meninas.
-Então temos que ir andando.
Disse Vergil disparando na frente.
-Mais tarde eu falo com vocês duas eu prometo.
Me aproximo de meu irmão que estava um pouco mais a frente.
-Isso é jeito de falar com as queridas damas.
-O que você tem em mente Dante? Atacar um reino com elfos e sendo perseguido por dois assassinos parece seguro e inteligente o que está fazendo?
-Não, mas eu tenho um plano, sobre os assassinos eles vão nos achar de novo isso é certo talvez agora talvez não, enfim se ajudarmos eles vamos derrubar a nova ordem de Viziha isso enfraquecendo essa Alta Cúpula e tendo um favor de um elfo guerreiro sabe o que isso significa certo, ele veio diretamente do reino dos elfos e se alguém sabe como abrir esse livro que você tem esse alguém são os elfos, são mais velhos que todos os seres do nosso mundo, dois coelhos com uma cajadada só.
-É arriscado mostrar esse livro para os demais.
-Pior é ter ele com a gente e não saber abrir.
-Tem razão.
-Além do mais talvez tenha algo no castelo que nos seja útil, a princesa está morta Meliteli está na Estada, ainda podemos ter a informação , porém vamos ter que ir até lá para descobrir.
-Arriscado, mas é o necessário.
-Mais uma aventura para os dois irmãos, isso daria um livro.
-Que ninguém leria.
Chegando a calada da noite, tudo extremamente tranquilo, nenhum barulho é até estranho.
-Vamos derramar sangue para o objetivo de outro homem, você sabe disso não é!
-Sei, o que queria que eu fizesse? Viemos até aqui para falar com uma princesa e uma bruxa sobre o império se seu pai, a princesa morreu e a bruxa não está, temos a chance de ir até o reino bem acompanhado e enfraquecer o domínio do inimigo!
-Queria que pensasse, também cogita a ideia de levar o livro dos mortos até o reino dos elfos, não é assim que as coisas funcionam e ninguém entra lá sem uma runa de viagem específica, mesmo que ele tivesse não podemos simplesmente levar algo assim para lá, esse livro contém todo o conhecimento das trevas escrito pelo nosso pai e você quer a ajuda dos elfos para uma tarefa demoníaca como essa, esse conhecimento é profano para eles.
-E você vai ficar com um livro que não sabe abrir e não tem ideia de quem possa ajudar , pelo menos eles podem nos dar um sinal não necessariamente abrir.
-O que você fez não foi pensando e esse é o problema, supondo que os assassinos nós rastreie novamente, ficaremos em um fogo cruzado , além do mais os elfos que estão conosco podem morrer em uma luta que não escolheram, essa luta não é nossa mas pelo menos você escolheu.
-Se eles aparecem vou dar um jeito nós dois fica tranquilo.
-Amanhã entraremos no território inimigo sabe se lá o que pode ou não acontecer.
Vergil se virou para dormir e eu de fato me perguntei"e se os elfos morrerem numa batalha que não era destinada a eles", não isso não vai acontecer eu não vou permitir.
O dia clareou, Vergil estava meditando no momento que acordei, os elfos ainda não haviam chegado para nós acordar, enquanto isso fui jogar uma água no rosto para começar o dia bem.
-Sinto que hoje haverá muito sangue.
-Vamos nos certificar que não seja necessário, você é bom com as palavras.
A porta bateu e já sabíamos o que estava por vir, nos juntamos com os demais e marchamos para Viziha.
-Entraremos pelos fundos, Dante e Vergil vocês ficaram na ponte, caso o nosso plano não de certo a ponte será nossa saída e também a entrada dos reforços inimigos, as bases do exército estão fora de Viziha o novo governador decretou, disse que era uma maneira da cidade se parecer menos hostil para os habitantes, mas a realidade é que estão caçando elfos e anões nas florestas ou arredores para que não entrem na cidade , algumas semanas atrás havia notícias de trabalho muitos inumanos vieram até a cidade a atrás porém o que encontraram foi açoites e trabalho escravo.
-Então vai ser como a dois anos atrás.
Longdalfi solta uma gargalhada.
-Do que se lembra da batalha de dois anos atrás.
-Na verdade, não muito.
Longdalfi rir novamente.
-Arthur lhe hipnotizou, você dormiu como um bebê por dois dias, ele foi até Veneria lhe buscar e você ainda estava dormindo, Meliteli cuidou de você, uma das poucas bruxas que realmente são boas na Estada.
Ao ouvir o que Longdalfi falou Vergil dar um leve sorriso de lado enquanto olha para mim.
-Viver um pouco a vida real certo irmão.
-Tá essa eu mereci, então Longdalfi como foi a batalha?
-A dois anos atrás o conselho queria a morte do rei para que a nova ordem reinasse o reino de Viziha e sua cidade principal, o rei era um homem egoísta e o povo era a favor da nova ordem já que os humanos estavam sendo mais aclamados por assim dizer, sabendo de um ataque contra o castelo e contra a ponte da paz ele mandou chamar os melhores guerreiros que o mundo já viu, foi convocado, Arthur, Jonh, eu, Meca, Zan e Murdok, seis homens contra quase um exército inteiro, mas nós não sabíamos o rei se escondeu em um lugar no castelo junto com sua mulher, reza a lenda que foi no cofre onde havia todo o ouro e ocultou o local com magia profana, sua filha foi levada por Meliteli já que a mesma queria que a princesa fosse sua aluna , bom sabemos que essa história já teve seu fim, os seis guerreiros chegaram a Viziha e ligo foram ao castelo a sala principal, então fomos informados da situação da ponte, chegando lá ponte Arthur e Jonh fizeram um círculo de proteção muito forte eu mesmo jamais tinha visto algo como aquilo de não bruxos ou feiticeiros, Meca colocou armadilhas de explosão antes da chegada da ponte, Zan com suas duas espadas apenas observava nossas ações enquanto tentava tirar a concentração de Arthur, Murdok meditando, nos foi informado que seriam muitos homens , imaginávamos trinta, tempos depois o campo foi tomado por uma névoa densa , Arthur nós informou que era magia, na nossa localização ele fez um sinal com as mãos e limpou um pouco a área ao nosso redor, em seguida as armadilhas de Meca estavam sendo ativadas, as mais distantes e em seguida as mais próximas, Zan com segurou suas duas espadas e as abanou para que o vento delas dispensasse a névoa e por incrível que pareça deu certo, as espadas dele era algo que nunca vi antes, aquilo não era élfico, mas sua construção era eficiente muito eficiente, em seguida Murdok avistou a nossa frente duzentos homens, ele partiu para a ponte rapidamente com seus punhos coberto por uma lâmina e sua espada era composta por duas partes dependendo do movimento que ele fazia ao retirar a espada de suas costas ela poderia ser curta ou longa, Meca tinha uma bolsa cheia de bombas e foi logo atrás, Zan andava devagar com suas duas espadas em mão, eu estava com meu arco, Arthur e Jonh estavam lado a lado tentando sentir a terra e ouvir o mais distante possível, em seguida Arthur berra que eram mil homens que se aproximavam, os três guerreiros que se precipitaram a ir em frente pararam, me lembro como se fosse hoje o que Murdok falou "Mil ou mais de mil não importa nossa missão é assegurar a ponte, ela é larga então é bom que todos estejam dispostos a fazer o necessário" , mesmo sabendo a quantidade exorbitante do inimigo ele não se abalou, Arthur já o conhecia pelo que me lembro, os dois tinham um respeito mútuo muito grande, então Arthur, Jonh, Murdok e Zan estavam a frente, enquanto Meca e eu estávamos na retaguarda, ele jogando suas bombas longes com um equipamento engraçado e eu com minhas flechas, as bombas de Meca ateavam fogo além de terem um raio de explosão grande, por mais que eu fosse rápido com as flechas não impediu que os inimigos viessem chegassem até os quatro guerreiros, essa parte é poética em termos de guerra, os quatro deram passos juntos e com movimentos sincronizados foram matando um por um a sua frente, Murdok era o mais rápido de todos de fato merece seu título de espadachim lendário, Zan era brutal com um movimento era capaz de dividir um homem ao meio, Jonh e Arthur lutavam lado a lado como irmãos um olhando a retaguarda do outro, e a batalha foi indo assim, os quatro foram matando quase um exército inteiro, houve uma hora que o inimigo quase acertava Murdok porém eu o acertei primeiro, achei eu que teria salvado sua vida, ele deu um passo rapidamente a direita, sua espada estava no peito de um inimigo, sua segunda lâmina maior estava cravada no corpo de dois homens, então enquanto corpo caia em sua direção e com maestria, ele socou o corpo bem no quadril e em seguida deu um gancho de esquerda, arrancando a cabeça do homem morto, mesmo se ele estivesse vivo sua velocidade era tanta que ele não teria a mínima chance de fazer qualquer coisa, Zan também fez algo impressionante , em um determinado momento ele juntou suas duas lâminas em uma só e ela começou a flamejar, todo ataque que era feito também soltava uma rajada de fogo a frente, sua espada parecia mais rápida e em outro momento ele conjurou um raio, depois água para que os inimigos perdessem o equilíbrio, em outras palavras os dois guerreiros eram mais fortes do que eu jamais imaginei, os mil já eram quase uma centena agora, porém nós ficamos cansados e os inimigos vieram com tudo e com um movimento suicida de algum deles a ponte foi destruída em parte, a explosão trouxe uma grande fumaça , junto com o nosso cansaço e a visão um em desvantagem, todos nós recuamos, de repente eles estavam mais próximos que imaginávamos, mal conseguimos correr direito também entramos no círculo de proteção de Arthur e Jonh, os inimigos começaram a sofrer queimaduras, suas armaduras estavam se quebrando sozinhas, como muitos passaram de uma vez o círculo foi perdendo força , mas foi capaz de derrubar duas dúzias de inimigos sem mesmo nenhum movimento, sem seguida eu concentrei poder em uma flecha e criei uma alcatéia de lobos em cima dos inimigos, depois me recordo de Arthur fazendo uma leve proteção em sua armadura e indo para cima dos inimigos junto a Jonh, alguns minutos depois não havia mais nenhum homem em pé e essa foi a grande batalha na ponte da paz.
Capitulo 7
Após algumas horas já era possível ver o castelo de Viziha, Dante estava certo de que tudo ocorreria bem, já meu intuito dizia que haveria um banho de sangue, Longdalf e os elfos aparenta ter a mesma confiança de Dante para eles o plano é perfeito.
-Vocês deviam se preparar melhor, temos algumas armaduras sobrando vão querer?-Perguntou o elfo preocupado já que eu e meu irmão nos posicionaremos na ponte, caso as coisas não viessem a ser da maneira que lhe foi pensada teríamos problemas.
-Eu aceito.
-Você realmente precisa disso? Esta com medo de levar algum corte?
-Os elfos estão com armaduras leves logo não dificulta a nossa movimentação, isso se chama cautela irmão.
-Eu vejo como medo, não preciso me preocupar, minha regeneração é muito rápida, então tudo tranquilo.
-Certamente, prefere se machucar e usar sua energia para suas feridas invés de tentar ao máximo não ter ferimentos e focar suas energias apenas para os inimigos.
-Seu irmão tem razão, Dante, peço que coloque como precaução. -Longdalfi falou bem sério, enquanto estávamos a cavalgar o som dos pássaros ao nosso redor era relaxante, a natureza ao nosso redor já estava a acabar, estávamos a poucos metros da ponte, após a ponte a cidade estaria a poucos passos logo a natureza no outro lado é escassa, ao redor da ponte víamos diversos soldados, Longdalfi disse que a cidade está em busca de inumanos como são chamados os elfos pelos humanos mais "didáticos" logo a nossa entrada não será difícil, vejo em torno de cinquenta homens para mais se as coisas dificultarem teremos um problema.
-Não se preocupem com as armaduras!-Sussurrou um dos elfos mais à frente.
-Senhores, peço, por favor, que se identifiquem!-Falou um dos muitos guardas se aproximando de nós.
-Senhores estamos em busca de trabalho, ouvir dizer que há muito trabalho para pessoas como nós nessas terras.
Enquanto Longdalfi estava falando com o guarda a frente, pelo olhar dos guardas acredito que algum elfo tenha feito alguma magia para mudar nossa aparência além de esconder as armaduras já que todos estão com as capas abertas mostrando o torso sem medo algum.
-Deixe-os passar e os levem para Sigmon!
-Deixem comigo senhores, eu sei como ajudar esses senhores. -Disse um homem vestindo uma roupa um tanto quanto distinta das demais, uma blusa da cor vinho, uma calça branca, seus olhos são azuis claros, seu cabelo castanho escuro.
-Vamos em frente senhores.
-É bom vê-lo Rodolfi.
-Não queria dizer o mesmo Longdalfi, vou levar vocês até a porta da frente da cidade, não se preocupem as pessoas aqui confiam em mim.
-Uma péssima decisão!-Acrescentou Longdalfi.
-De fato meu querido amigo, bom um artista como eu é muito bem visto na sociedade, aliás quem são os outros dois alí?
-Você tem uma boa memória, não deve se preocupar com eles.
-Ah, por favor, seus amigos são meus amigos, então rapazes o que trás vocês até essa linda cidade? Lindas músicas? Trabalho de arte como as minhas? Um pouco de prazer, quem sabe?
-Viemos derrubar os políticos dessa cidade.
Rodolfi parou.
-Sua sinceridade me assusta meu querido amigo, sorte minha que não gosto de nenhum deles, são todos esnobes e arrogantes.
-Como foram esses anos por aqui?
-Nada muito interessante, além de alguns homens casados atrás de mim.
-Você não mudou nada.
-Falou o elfo que pretende atacar o castelo onde estão os políticos da cidade, há muitos guardas no castelo além da parte de fora onde está a ponte há muitos homens lá, engraçado é que a alguns dias todos esses soldados não estavam na ponte, existia o posto de comando, mas não essa quantidade toda de soldados, alguma coisa aconteceu os políticos estão agitados e eu não tenho ideia do que pode ter ocasionado isso.
-A partir daqui vamos nos dividir, vocês dois ficam para trás os demais comigo, se as coisas não forem como planejado já sabem o que fazer.
Os elfos entraram na cidade enquanto Dante e eu estávamos no portão.
-Acha que essas medidas foram causadas por nossa causa?
-Eu não sei, para ser sincero uma parte de mim acredita nessa possibilidade e isso pode resultar no que você havia dito mais cedo.
-Eu sinto que será um longo dia meu querido irmão.
-Bom, já estamos aqui, o que acontecer nós damos um jeito, enfim gostou do nome da ponte?
-É isso que passa em sua mente agora?
-Qual é.
-É uma forma de trazer as pessoas para cá depois da queda do rei, o norte e o oeste nunca se deram bem então esse nome é convincente para algumas pessoas.
-É só faixado, paz, o norte tá cada vez mais predominante.
-De fato.
-Não tô gostando disso.
-Por qual razão?
-Estou com um péssimo pressentimento.
-Deixa eu adivinhar, coisa de caçador.
-Talvez, eu não sei ao certo.
-As chances dos elfos matarem todos os políticos do castelo e nós fazer se infiltrar lá sem que ninguém nos veja é praticamente nula, eu vejo tudo isso como uma burrice.
-E porque está aqui?
-Porque você está, ponto final.
-Valeu irmãozinho.
No momento seguinte nos calamos e durante horas só havia silêncio, eu e ele lado a lado mesmo próximo parecia que estávamos distantes um do outro, Dante estava aflito de algum modo, enquanto meus pensamentos tinha apenas o rosto de Isabel.
-Vergil tem alguma coisa errada.
-Temo que esteja certo, consigo ouvir uma quantidade de pessoas um tanto eufóricas.
De repente o ar ficou diferente, com uma pressão maior do que o normal, o sino foi tocado e os inúmeros guardas fora da cidade estavam prontos para entrar.
-Nossa hora.
-Espera Vergil tem alguma coisa errada aqui.
Os guardas estavam atravessando a ponte a nossa frente, de repente um demônio emerge do céu e desce na ponte esmagando seis homens, ateando fogo em nossa direção, Dante foi mais rápido, saltou em direção ao monstro acertando seu olho, os demais guardas não sabia como prosseguir, fui afastando um por um que já estava na ponte para que não atrapalhasse nossa movimentação, novamente um berro, dessa vez Dante havia acertado sua barriga, em seguida ataco ainda de longe com uma pequena lâmina sumonada, acertando seu outro olho, o monstro estava sem campo de visão facilitando o golpe final, Dante retira sua espada da barriga do monstro em um movimento de baixo para cima abrindo seu torso.
-O que diabos foi isso?-Perguntou o guarda.
-Um demônio.
-A cidade!-Gritou outro soldado apontando para o céu, onde havia inúmeros demônios voando acima da cidade.
-Que porra tá acontecendo aqui?-Dante falou.
-Foram invocados, suponho que seja nosso amigo novamente.
Corremos junto aos soldados, entrando na cidade logo a nossa frente um demônio extremamente grande, chifres exuberantes, seu corpo emanava calor, seu corpo tinha a aparência de um cavalo, em sua mão direita uma enorme espada de fogo, ao redor diversos demônios inferiores e vazios.
-Um minotauro demoníaco! -Gritou um dos soldados, pálido.
-Mais ou menos, ele é um demônio extremamente forte, sugiro que se afastem.
-Quem são vocês dois? -O comandante perguntou.
-Isso não importa, evacuem as pessoas.
-Irmão ajude eles, eu consigo dar conta desse aqui.
-Não, olhe em volta está em desvantagem.
De repente escutava se uma alcateia de lobos se aproximando, quando perto suficiente de mim percebi que não eram lobos e sim uma conjuração espectral como a que Longdalfi havia dito.
-Senhores a situação está pior do pensávamos.
-O que importa agora é focar nos inimigos a frente.
Dante falou segurando sua espada com as duas mãos, olhando fixamente para o grande demônio, sem nem mesmo piscar por um segundo, o demônio se aproximava, enquanto os vazios correram em nossa direção de uma só vez, com um corte rápido três inimigos a minha frente são cortados ao meio, Dante na direção oposta da minha, com um movimento preciso e giratório decapitou dois vazios, em seguida o grande demônio cavalga em minha direção com bastante velocidade, desvio facilmente de sua investida porém o demônio agora se encontrava no portão da cidade.
-Os portões estão barrados por demônios como ele, os demais elfos estão tentando manter as pessoas a salvo dos vazios e dos outros demônios, existem apenas duas entradas e em cada uma delas há um demônio como esse, a outra e no sul da cidade.
-Os vazios e os demônios inferiores estão sendo trazidos por alguém. -Dante falou olhando fixamente para o demônio.
-Uma invocação em massa? Quem poderia?-Longdalfi fala.
-Devemos nos dividir e acabar com esses dois demônios maiores, pelo menos vamos garantir que as pessoas saem da cidade.
-Ótimo, vocês dois dão conta disso, estou na praça onde há uma maior quantia de demônios.-De repente Longdalfi some, uma magia interessante.
-Vocês não são elfos? -Guarda disse , suponho que a magia do elfo tenha sido desfeita ou talvez seja uma magia contínua e com a batalha não é possível focar na magia.
-Guarda vocês devem se reunir com suas tropas e manter o máximo de pessoas vivas , eu vou para o portão sul, meu irmão vai dá conta disso, mas peço que deixe o aí e salve as pessoas é mais fácil para a gente.
Observei o olhar do bom homem, estava mais perdido do que tudo, demônios , elfos, agora nossa verdadeira identidade para os humanos.
-Quem é você?
-Eu sou filho de Bellial.
-Sua energia é grande,foi fácil para me trazer até o outro portão.
Olhando em volta eu via diversas harpias entre outros monstros voadores, mas o que me deixou intrigado foi o fato dos ricos também estarem tendo essa visita.
O grande demônio que era idêntico ao demônio do outro portão, avança com ferocidade, desvio pela direita sem nenhuma dificuldade.
-Você disse Bellial certo? Suponho que seja um demônio de baixo escalão já que eu nunca ouvi esse nome.
-Arrogante!-Mais uma vez correndo em minha direção com velocidade e então, ele pulou por cima jogou sua espada no chão com força para que ela ficasse na terra, de repente a arma teve uma solta de energia muito grande, como a espada é de fogo, a energia que lhe foi solta ardia como o poder piromantico, meus olhos ardiam com isso a minha visão estava contra mim, de repente sinto um golpe bruto vindo da minha direita. O acerto foi tão forte que quebrou a armadura élfica e me fez atravessar algumas casas ao redor, saindo dos escombros vi diversas mães e crianças com medo do pior.
-Suponho que a magia que estava em minha armadura, fez isso a sua arma.
-Um simples arranhão.
-Ataque.
Com minha provocação o demônio não pensou duas vezes para vir para cima de mim,com extrema cautela e concentração continuo parado, então o golpe, sua espada estava vindo reto até minha cabeça, a velocidade e o peso do monstro só o deixa ainda mais em vantagem, porém a pequena rachadura está próximo da ponta da espada logo apenas um movimento meu será necessário nesse momento, no momento que a espada se colidir com a minha, eu simplesmente levantei minha espada e quebrarei a de meu oponente. Chegou a hora espada para cima e força nos pés para que eu não seja arrastado para longe… No final sua espada estava toda trincada não era bem o que eu esperava, mas é alguma coisa , e nesse embate corpo a corpo eu admito que coloquei mais força do que esperava.
O Demônio olha em volta e berra como um leão, pega sua espada quebrada e a joga com força para longe da grande cidade.Um enorme barulho aconteceu no Norte da cidade, creio que seja Dante contra esse mesmo inimigo.
-Agora vai ser mais divertido.
O demônio pulou em minha frente,o chão se quebrou em partes me fazendo perder equilíbrio, me agarrando em uma de suas mão, me joga contra a parede e em seguida me dá um coice extremamente forte.
Merda escuto gritos e choro, no momento que abro os olhos um vazio destroca uma mulher com as próprias mãos, mas esse era diferente parecia um guerreiro, há bastante dele e dos outros vazios, harpias além de demônios pequenos também.
-Garoto nos ajude, essas pessoas vão morrer.- O elfo falou já sem forças.
Yamato ainda estava em minha mão, fui passo a passo até o guerreiro vazio, ele tenta me atacar, com um simples esquiva que também me dá posição e equilíbrio suficiente para cortar sua cabeça em apenas um golpe, os demais correm em minha direção como animais, com uma sequência de frente estoco a espada na garganta puxando para a esquerda onde o próximo inimigo é atingido na parte superior da cabeça para da direita fazendo um movimento de baixo para cima cortando ao meio, uma meia rodada a direita com a espada na mão direita cortando a cabeça de dois inimigos , o último se aproxima , acerto sua barriga abrindo um rasgo, ele estende a mão e eu corto o braço como um todo, por último finco a espada em sua cabeça.
-Cabelos brancos, não acha que acabou não é mesmo. -A voz ainda estava distante.
De repente outro barulho estrondoso na área onde Dante estava, precisava ir até e…
Fui jogado longe com um golpe desse demônio, em seguida ele pula na busca de ficar em cima de meu corpo, porém muito lento.
-Você é rápido até com esses machucados nada mal.
-Você fala demais.
Novamente outro barulho dessa vez mais ao centro e posso até dizer que um pouco perto de nós , Dante deve ter atraído o inimigo para fora dos portões.
-Chega de falar.
Ele bateu no chão com suas pernas de cavalo e correu a toda velocidade para mim,com um golpe rápido eu faço o caminho contrário ao dele e consigo machucar suas pernas.
O demônio ri,já está correndo em minha direção novamente, dessa vez eu serei mais hostil, salto em direção do telhado próximo para pegar impulso e ficar atrás de sua cabeça, ficando minha espada em sua garganta. Derrubado e sangrando muito, isso não é nada demais como alguém como ele , já está se recuperando.
-Isso é inútil. -O fogo que estavam em seus casacos ,em seus chifres e espada agora está em todo seu corpo, ele está emanando um calor demoníaco muito forte, o fogo é tanto que está sendo feito em suas costas uma onda de fogo como se fosse a crina de um cavalo, porém esse fogo é diferente do comum e como ele está exagerando demais de sua energia esse fogo pode me dar um problema por pouco tempo.
-O que tem a dizer?
-Que você têm pouco tempo para vencer essa luta.
-Será seu último suspiro! -Um urro novamente seu corpo estava exalando tanto calor que parte das coisas ao redor começaram a pegar fogo, e ele estava centralizando o fogo para o peito dele, suponho que possa ser um ponto fraco. Ele corre novamente em minha direção, sem sua arma sua movimentação é um tanto complicada de se perceber já que ela vai agir mais como um animal. Correndo em círculos, atraindo mais fogo para as casa, tenho que terminar com isso logo, de repente ele encosta a mão no telhado pegando fogo e rapidamente joga uma bola de fogo em minha direção, desvio rapidamente porém o inimigo me deixou vulnerável para o próximo ataque. Com uma sequência de socos ele me leva ao, após isso com sua mão ele segura minha cabeça e a aperta com força fazendo meus olhos, nariz, boca e ouvidos sangrarem, após me levanta segurando pelo pescoço e me soca mais duas vezes na barriga, finalmente me joga com toda força contra o chão, enquanto no chão ele coloca sua mão sobre a minha e concentra uma enorme onda de energia contra mim,não vou conseguir desviar apenas me concentrar.
O impacto foi tão alto que todo o chão estávamos quase se tornou uma cratera, os pássaros a quilômetros de distância da cidade voaram por causa do medo, a cidade ficou em silêncio ouviram uma bomba , acreditaram que era o fim.
-Eu devo admitir, você é forte.
-Como vo… -Antes mesmo de terminar o que fala o demônio salto alto suficiente para jogar Yamato com o resto de minha força em seu peito, Atravessando ,a batalha de fato acabou.
-Guarda o portão só Sul já é uma saída. -Gritei alto mesmo sem força na voz.
-Irmão, você está bem?
Me ajoelho, já que os danos dessa última batalha foram maiores do que pensei.
-Já estive melhor.
-Temos que ajudar o povo a sair da cidade ainda há muitos vazios por aqui.
-O castelo… Eu vou até lá, precisamos de algo.
-O que?
-Não faça essa cara ,eu sou rápido e você forte , estou ferido não vou ser tão eficaz em combate, mas no castelo será rápido.
-Tenta achar algo que seja útil para a gente e vamos embora daqui.
A última coisa que escuto de meu irmão, eu não achava que viria direto para o salão principal quando me teletransportei, o salão é imenso, com cortinas e um longo tapete com uma tonalidade tão impressionante que aparenta ser ouro, uma grande escadaria no fim do salão, na parte de cima um homem , aparenta está a minha espera.
-Nós nos encontramos de novo.
-Imaginei que você tivesse algo haver com toda essa ocasião, devo admitir que estou impressionado.
-Obrigado, me esforcei muito para fazer isso, alguém reconhece meu suor.
-Agora diga-me, porquê?
-Você não percebe? Diversos elfos entram na cidade mais importante no lado do Oeste, onde há uma grande demanda de trabalho escravo de inumanos, ao meu ver isso soa como vingança, ira e outras coisas que mexem com a mente dos seres vivos, a emoção é um erro.
-Quem é você afinal?
-Isso não importa.
O chão se move junto às paredes, o teto que parecia estar tão distante agora estava mais próximo do que nunca, o homem que estava acima de mim agora estava a minha frente, flutuando em minha direção, não havia escapatória do confronto.
-Vergil, me impressione!
De repente ele avança de uma vez, minha espada estava em minha mão esquerda e pude apará-lo rapidamente para que não sofresse uma investida, em seguida seguro minha espada com as duas mãos, estava na hora de atacar, ele havia conjurando um tipo de bastão novamente, me movimento da esquerda para direita, em seguida com um movimento de baixo para cima tento acertar o inimigo, porém sem sucesso, diversos ataques de ambos os lados são feitos, consigo ver uma pequena brecha em seus movimentos, no momento que ele usa seu braço direito para me atacar acaba abrindo uma demais seu braço fazendo com que eu tenha um ponto para atacar, com um movimento da esquerda para direita na altura de seu peito, finco minha espada em no lado esquerdo de seu peito e forço a espada a direita atravessando totalmente seu torso, o anel brilha novamente e antes que eu pudesse fazer outro ataque, eu estava longe dele novamente, sua ferida se curou e dessa vez ele criou uma espécie de chicote, percebi que sua ferida estava se curando, outro ponto importante é que ele estava um tanto quanto cansado e seu bastão que dá outra vez havia tanta força e era possível sentir um poder intrigante dessa vez não estava nem perto de ser uma ameaça caso me acertasse, suponho que com o caos que ele criou trazendo todos esses demônios para atrás de nós desde antes da estalagem que paramos quando eu e Dante o acertamos fortemente, Ouvi dizer que esse tipo de magia, poder ou conjuração que é feito para tirar demônios do inferno é extremamente cansativo podendo até mesmo sugar sua juventude e corromper sua alma, lá estava ele vindo novamente dessa vez mais devagar, jogou o chicote contra mim, mas não foi o suficiente nem mesmo para que eu perdesse o equilíbrio, com uma rápida investida para frente passando de sua posição, faço um corte preciso novamente em seu torso, ele começou a sangrar novamente e seu anel começava a brilhar mais uma vez, rapidamente sumono uma simples espada, indo em direção de sua mão, Infelizmente ele criou um portal e não tenho ideia de onde possa ter parado aquela espada, seu corpo estava se esgotando, sua pele estava ficando velha e chupada, era possível perceber que ele estava concentrando poder em suas mãos, criando outro portal para que fugisse.
-Nem mesmo um arranhão, ele já me enfrentou antes, sabia que não estava com força suficiente, então porq…
Antes que pudesse terminar a frase, uma enorme explosão vinha de baixo das ruas de Viziha, o castelo estava sucubindo ao chão, não estava sendo possível me teletransporta do local, nunca antes alguém tinha bloqueado meu poder especial, não era possível correr já que tudo estava desmoronando aos meus pés e a minha cabeça.
-Oi bela adormecida!
Acordei com meu irmão me dando a mão para que eu me levantasse.
-Minha cabeça dói.
-Deve ter caído uma pedrinha na sua cabeça.
-O que houve com a. -Dante me interrompe.
-Cidade, simplesmente virou essa cratera enorme, as casas sucumbiram ao fogo, dos demônios, os vazios mataram diversas pessoas e bom agora é só os restos de uma história.
-Onde estão os outros?
-Alguns elfos foram embora junto aos guardas com diversas pessoas, a outra grande maioria ficou e morreu, não encontrei Longdalfi, para ser sincero passei horas desenterrando você daquele castelo, sabia que não devia ter ido sozinho.
-E agora não temos nada, queríamos apenas uma conexão com a Cúpula e agora não temos nada, além de claro eles estarem à nossa frente o tempo todo.
-Devemos ir até Arthur, ele pode nos ajudar a abrir o livro, depois pensamos nessa Cúpula.
-Pensei que você quisesse ir atrás deles custe o que custar, o que mudou?
-Mudou que eles destruíram uma cidade inteira só para tentar matar a gente, tem noção do que isso significa?
-Em tese, somos a principal missão deles.
-Então vamos para as montanhas, têm diversas cidades não tão distante daqui, algum lugar a gente pega um cavalo, você não tá com cara de que consegue ir muito longe.
-E você está precisando de um banho.
-Olha quem fala, precisa de ajuda para caminhar?
-Não.
-Na verdade, por desencargo de consciência, vou procurar por Longdalfi, você respira um pouco.
-Se ele estivesse aqui já teria te achado.
-Acha que ele morreu como os outros?
-Acho que ele foi pro reino dos elfos.
-Fugir, é isso que você tá falando?
-Não, orar pelos colegas mortos em batalha, a bastante respeito e honra nisso tudo, ele deve cumprir a tradição dele.
-Esperei que esteja certo, porque ele é o único que podia nos ajudar a ir até o reino deles.
-Você está bastante obcecado pelo lugar , diga-me é pelo livro ou uma aventura sexual com diversas elfas.
-Aventura, sim, mas não sexual,quero saber como é lá, já viajei diversos cantos do mundo e nunca vi esse lugar, já fui até para Asgard e vi os antigos deuses a alguns anos com Arthur.
-Arthur conhece esse tipo de ser?
-Bom nosso encontro foi... -Interrompo Dante.
-Desastroso?
-Digamos que sim.
-Como eles são?
-Fortes, cada um deles tem um poder específico, se bem que não vi muitos, quem conversou com eles mesmo foi o Arthur eu estava mais de apoio moral.
-Como é a cidade?Sua cultura? As mulheres de lá?
-Pensei que você vivesse lendo!
-Ler é diferente de vivenciar.
-De fato, a gente vai lá uma hora dessas, tudo que digo é o que não falta é bebida, lindas mulheres loiras, formosas e sobre a cidade acredite em mim,vai querer ver com os próprios olhos.
-Prefiro as morenas.
Ambos damos boas gargalhadas, Dante falou de um local tão belo e tão cheio de vida, espero de fato poder ir até lá, o engraçado é que aqui somos um mundo e Asgard, Reino dos elfos e os demais são reinos que estão todos dentro de uma mesma realidade porém em espaços diferentes.
-Melhor irmos andando vai ter uma longa caminhada.
-Você falou de um Theodore, porque não vamos até ele?
-Verdade, tinha esquecido dele, ele pode nos ajudar com roupas e bebidas, talvez um cavalo.
-Dois e por sinal é distante daqui?
-Na verdade , ele está em Cloudston, mas havia um homem que Arthur uma vez me falou sobre e ele mora Vimant que não é tão longe daqui, se não me engano seu nome era Roberty e ele é um cara que conhece tudo e todos.
- Ótimo.
Andamos por horas indo para a cidade de Vimant, nunca fui até lá, ouvi histórias sobre ser um lugar onde se era possível comprar tudo, até mesmo uma espada flamejante, os anões diziam que era o melhor mercado do mundo, isso já faz muitos anos espero que ainda seja assim.
-Vergil eu estava pensando, sobre o livro, deve ter algo que não vimos.
-Como o quê?
-Algo que nos dê pistas de como abrir.
-Me parece um livro normal, aliás não o olhei direito.
Sumono o livro.
-Desde quando aprendeu a esconder as coisas na sua bunda?
-Engraçado, diferente de você eu tenho esses certos fetiches.
Rimos de leve após as ofensas.
-Mas fala aí, qual o segredo?
-Bom essa minha habilidade na verdade está conectada a minha espada então, eu consigo criar uma abertura entre o tempo e o espaço, daí a ideia de um local seguro, em tease.
-Como assim em tease?
-Não consigo viajar da maneira que os objetos como a espada e o livro, é como se eles estivessem em todos os mundos e em nenhum lugar ao mesmo tempo esperando o meu chamado, um limbo que eu não consigo chegar.
-A espada deve fazer isso por si só ou seila.
-Mas eu vou conseguir, se eu de fato me aprimorar, posso viajar para todos os mundos sem nenhuma runa de viagem e a minha falta de capacidade de viajar em distâncias altas seria anulada.
-É isso que aprendeu nesse tempo?
-Aprimorei minhas habilidades e a minha velocidade e você o que aprendeu.
-Acho que nada como as suas coisas.
-Talvez o pai soubesse qual de nós seria o mais forte.
-Engraçado, eu ia dizer a mesma coisa.
-Também fui atrás de saber sobre a Rebellion e ainda nada até agora, o que sei é, em comum temos as mãos de Kiliu e Kaliu os irmãos elfos, eles criaram nossas espadas, não somente com ferro , mas também sangue, sangue de nosso pai, as nossas espadas são destinadas a serem as armas mais fortes do mundo.
-Hum.
-Acho que você tá exagerando.
-Foi dito.
-Pelo braço direito do nosso pai, é eu já ouvi essa história.
-E sobre as vozes?
-Aconteceu em Redgrave, mas nada que fosse incontrolável.
-Talvez isso tenha alguma ligação com o poder da espada.
-Talvez.
-Tem medo de se descontrolar de novo?
-É, tipo isso.
-Vamos dar um jeito de… Vou dar um jeito.
-Se você diz, eu acredito.
-Enfim voltando para o livro, a capa não tem nada e nem na parte traseira, simplesmente um livro velho!
-E a lateral?
-Não vejo nada nas laterais.
-Tá falando sério?
-Sim, o que você ver.
-São tipo runas, mas não sou.
-Isso não ajuda em nada.
-Como se fosse um cadeado com o símbolo dos três reinos, elfico, Asgard,Devid.
-Devid, significa o nosso reino.
-Sim.
-Como sabe que são trancas?
-É como se fosse, vi algo assim uma vez com Arthur, não me recordo aonde, há letras andando de um lado para o outro, magia infinita bem dizer, por isso a chave.
-Nosso pai era conhecido nós três reinos, talvez de fato você estivesse certo, os elfos vão ser de grande ajuda.
-Seriam se tivesse um com a gente, além do mais você também não vê o emblema?
-Que emblema?
-Na capa do livro, o emblema da espada do nosso pai, o símbolo da nossa família, o brasão do escudo e as runas em volta com o significado de família.
-Runas demoníacas?
-Sim e antigas , as mesmas que nosso pai vivia nos ensinando, não esqueceu neh?
-Não, apenas não vejo, porque não vejo?
-Eu não sei irmão.
Dante podia ver o que eu não podia, isso não faz sentido, se fosse uma magia ligada a nossa família, ao nosso sangue eu deveria também ver, o que seria isso? Arkham sabia disso e foi atrás do filho errado? Uma habilidade específica? Não. Nem mesmo meu colar vibrou, nem de Dante, então porquê?
-A gente tá mais perto do que longe.
Vamos chegar bem no amanhecer então.
Passei o resto da viagem calado, pensando no que poderia ser, o que acarretou para que eu não tivesse o dom de ver, será possível que eu também não possa ler o livro?
-Até que enfim a cidade, coloca sua mão no meu ombro.
-Ta.
De repente fomos teletransportados para uma casa cheia de livros e com um cheiro forte de bebidas.
-Roberty, meu grande amigo, esse é meu irmão Kaique.
-Tony a quanto tempo, já é um grande rapaz, veio aqui ainda moleque, xeretando nas minhas pinturas de mulheres.
O velho deu uma gargalhada forte, barbudo , os olhos castanhos, cabelos brancos, vestindo apenas uma calça, sua barriga era caída e enrugada, os pés grandes e com unhas enormes e sujas.
-Então, o que veio fazer aqui? Soube do clube?
-Clube?
-Sim ,luta clandestina, dar muito dinheiro e o mais importante, quem conseguir passar a noite em pé ganha bebida de graça.
-Isso é o melhor?
-To brincando o melhor é o dinheiro, ouvir dizer que dessa vez vai ser dez mil coroas.
-Caralho.
-Quando o Arthur participou ele ganhou só dois mil, você tá com sorte grande em.
-Pode colocar meu nome lá.
-Assim que eu gosto, mais tarde vou falar com meus "amigos" hehe.
O velho mal conseguia andar.
-Senhores, bom dia.
Saia do quarto uma jovem nua, jovem suficiente para ser filha desse homem.
-Como não ser fraco com um rostinho lindo desses.
Em seguida ele cai no chão.
-Como licença.
-Toda.
Após a saída da garota.
-Tem noção do que é isso, viemos aqui atrás de ajuda e não chamar atenção, de novo.
-Fica calmo, dinheiro não faz mal confiar em mim, vai ser fácil.
-E esse bebum aí?
-Ele conhece todo mundo dessa cidade, na verdade de qualquer cidade, se você quer algo ele te arranja algo.
-Simples assim?
-Simples é uma palavra muito forte.
-Você…
-Confia, vai ser um dia legal , vamos tomar banho nos arrumar e ver no que ele pode ser útil.
-Armas, cavalos, comida e água.
-Para que mais armas?
-Agora falou bonito.
-Ouvir dizer do mercado negro dessa cidade, e eu quero entrar.
-Irmãozinho você não tem ideia de como me deixou feliz.
O velho soluça e ambos olhamos para ele.
-Espero que esteja certo Dante.
Horas se passaram até que enfim o velho acordasse, admito que nesse tempo eu estava a ler os diversos livros que estavam jogados pela casa pelo menos um dos alguns que vi me chamou atenção, um livro de poesias sobre o reino élfico e sua cultura.
-Até que enfim você acordou, isso é jeito de receber seus convidados?
-Vai se fuder Tony, preciso de um copo de água e de um buraco para vomitar.
Hum.
-E você aí bonitão vai ficar só parado?
-Tony me falou que você é o tipo de pessoa que conhece todo mundo, quero saber onde encontrar o mercado negro.
-Não é sobre onde e sim como.
-Explique melhor por favor.
-Então lembra da luta, depois que o seu irmãozinho fazer bonito e eu receber minha parte do negócio a gente ver isso.
O velho entrou em outro cômodo da casa.
-Eu vou matar esse senhor!
-Calma lá , ele é chato, mas útil.
-Você chama isso de útil?
-Ele faz as coisas por dinheiro, ele é um velho filha da puta, fazer o quê.
-Você deve ter caído de cabeça quando nasceu.
-Engraçadinho.
Foi possível ouvir o velho vomitar de onde nós estávamos, ambos olhamos para os fundos da casa, Dante estava confiante que após a luta o velho nos ajudaria, eu já acredito que essa luta seria chamar muita atenção, porém ele já tinha colocado isso na cabeça, mesmo após o incidente que aconteceu a tão pouco tempo em uma distância tão pouca, mesmo assim Dante estava calmo.
-Vamos comer alguma coisa rapazes e tomar um banho, na verdade trocar essas roupas também porque estão fedendo, sujas e rasgadas.
Saímos da casa quase meio dia, o sol era escaldante, nas ruas da cidade havia pouca movimentação muito pouca para uma cidade grande.
-Ali tem uma casa de banho, em seguida vamos ao outro lado da rua e compramos algumas roupas.
A construção de ambos era muito bonita e delicada a tintura , azulada do local , diferente de tudo que já vi. Entrando no local o velho foi pagando o homem da recepção e falou baixo em seu ouvido, em seguida o seguimos até uma sala com uma enorme piscina e sais de banho.
-Agradeço meu querido, por favor não se esqueça da comida.
-Comeremos na água?
-Sim, algum problema bonitão?
-Nenhum.
-Ótimo.
O velho ficou nu a nossa frente sem vergonha alguma, em seguida Dante também.
-Vai ficar só olhando bonitão? Esse seu irmão tem algum problema? Seu pintinho é tímido.
O velho soltou uma boa gargalhada.
-Que seja.
-Até que enfim virou homem, se quiser eu me viro para você se sentir à vontade.
-Aos negócios Roberty.
-Tá certo, só tô fazendo graça calma, Tony então o que quer saber ?
-Na verdade eu preciso de algumas coisas, dois cavalos , comida e água para uma viagem longa, além de ir no mercado negro, se fizer isso por mim pode ficar com todo o prêmio.
-Ótimo, pensei que ia pedir algo mais difícil.
-Aliás por que esse lugar?
-Como assim Kaique?
-Desde é um pequeno espaço para homens poderosos, por assim dizer, aqui nós somos servidos com mulheres , comida, bebida e se você quiser também tem sabonetes para se banhar.
O velho deu uma gargalhada forte.
-Aliás Tony você gosta de que tipo de mulheres? Peitudas? Ruivas? E você bonitão, me falem por favor , Jajá o homem que está nos atendendo vem novamente.
-Na verdade só um bom banho já está ótimo.
Ouvir isso da boca de meu irmão foi intrigante.
-Eu penso como ele.
-Vocês dão são maricas ou o quê? Fodasse vou pagar a conta e ir embora.
Após novamente ver a bunda flácida do velho , enfim estávamos a sós.
-É sério?
-O que queria que eu fizesse?
-Quando falou de um amigo do Arthur não imaginava esse tipo de homem nem nas piores hipóteses.
-Eu disse amigo, bom ele tá mais para um cara que tentou enganar o Arthur e a gente percebeu que ele poderia ser útil.
-E como ficaram tão próximos?
-Ele me levou num puteiro pela primeira vez, ele é mais legal que isso eu acho, deve ser a bebida falando mais alto.
Bateram na porta.
-Entre.
-Senhores aqui está a comida , frango , arroz, feijão, farinha , carneiro, salada e vinho. Bom apetite.
O homem saiu.
-Bom, temos comida.
-De fato, um ponto para você.
Comemos tudo em uma quantia de tempo pequena, meu irmão parecia um monstro sem educação, infelizmente não podia falar o contrário de mim já que a fome estava me consumindo, após a comilança tomamos um verdadeiro banho e saímos do local apenas de toalha.
-Roberty me pediu que os guiasse para a loja à frente para escolher novas roupas para ambos os jovens.
Um homem bem vestido e cheio de modos. Entrando na loja de roupa, não era nem um pouco como eu esperava , as luzes, o lustre, as roupas , o piso, tudo era extremamente bem feito e matematicamente bem construído.
-Por favor, peguem o que quiserem de roupas e depois disso venham até mim novamente , eu os levarei a uma sala onde não há outros clientes para atrapalharem a experiência de vocês.
-Agradeço.
Após escolher conjuntos de roupas simples, de frio para viagem e uma estilosa para o quando fosse ao mercado negro, fomos até o homem novamente para poder experimentar.
-Por favor senhores, agora vocês devem seguir adiante, entrando aquela porta sintam-se à vontade.
Seguimos e entramos em uma sala escura e que de repente se mostrou uma chama azul no meio do local.
-O que seria isso? Ele nos enganou?
-Não, isso é como se fosse um padrão sistemático para iluminar o local, veja as paredes refletindo para o teto e a sala ficando mais clara como lá fora.
-Nunca vi nada do tipo e nem chamas azuis.
-Não leu sobre isso?
-Nunca, já as viu?
-Sim e não, é raro quem domina essas chamas, Arthur uma vez me disse que elas são diferentes de tudo que já vimos, não são para ataque e sim para suporte, você sabe ele sempre fala assim , tão tático.
-Deveras interessante.
-Aliás você pegou muitas roupas não?
-Me certifiquei que não ia precisar de mais para o resto da viagem até às montanhas, devia fazer o mesmo.
-Antes de sairmos eu pego mais alguma coisa.
-Aliás seu amigo não vai achar ruim, ele deve tá pagando um preço alto nisso tudo.
-Pagando é , as pessoas que pagam ele , ele sabe de tudo e mais um pouco.
-Entendi, acha que ele é confiável mesmo tendo um grupo de pessoas poderosas atrás de nós? E se ele for da cúpula ? Servir a eles , algo assim?
-Então estamos ferrados.
Dante colocou a mão em meu ombro enquanto falava e em seguida se vestiu rapidamente para sair.
-Merda.
No lado de fora lá estava ele, Roberty.
-Garoto já está tudo pronto, a luta será a noite, como vocês querem ver o mercado negro vamos agora, é só me seguirem, aliás, estão bem vestidos, o bonitão ali com uma jaqueta longa ,azul clara, umas botas pretas e você Tony vestindo uma camisa longa, vermelha vinho, com calças meio azuladas e uma bota preto fosca, gostei do estilo dos irmãos, só não entendo uma coisa porquê seu cabelo e branco bonitão?
-Ele pinta. -Dante falou rapidamente, com um leve sorriso no rosto.
-Humm, cada doido com sua mania.
Caminhávamos até um beco sem saída, a cada momento eu desconfiava mais desse sujeito, pelo que Dante fala e o que foi visto é que ele tem grande influência, talvez ele possa ser um perigo para nós.
-As rosas são vermelhas, o rio é azul, o sul é uma droga e as putas são cegas.
De repente abrisse uma passagem e lá estava, o mercado negro, um corredor pequeno porém cheio de relíquias, a nossa direita um duende vendia escamas de dragão, mais a frente um homem vendia um livro de magia negra, outro estava vendendo fadas de alfhaim e cabeças de ogros vermelhos, mais um estava vendendo o corpo de uma sereia de cauda negra, tantos itens de alquimia com uma alta taxa de raridade, anéis de proteção e poder criado pelos gigantes, lá estava o que eu vim atrás, dois anões, os mesmos que forjaram as espadas de nossa família, na verdade não tinha certeza, mas eu queria saber.
-Se querem alguma coisa mais sexual ou sei lá, atrás daquela porta vermelha tem de tudo , até crianças se quiserem.
-Muito detalhe já amigo. -Dante falou com repulso.
-Bom vou indo, nos vemos às dezoito horas em minha casa não se atrase.
-Está vendo aquela tenda, irmão?
-Com os elfos?
-Sim, acredito que possam nos dar alguma informação da origem de nossas espadas, ou pelo menos como elas foram feitas.
-Se você diz.
-Bom eles estão no mercado negro logo meu pensamento faz sentido.
-Com licença, poderiam dar uma olhada nas nossas espadas.
Sumono Yamato.
-Caralho!
-Caralho!
Ambos falaram, e num piscar de olhos toda a tenda sumiu, os demais nos olharam como criminosos.
-Melhor irmos indo irmão. -Dante puxou meu braço.
Saímos do local e a parede se fez a nossas costas , não poderíamos voltar.
-Que merda foi essa? E a história de não fazer barulho ou chamar atenção foi parar aonde ?
-Eu não imaginava desse jeito!
-O que você imaginava então.
-Que ele falaria sobre as lâminas daí talvez fossemos até fossemos até a espada de nosso pai.
-Você ficou doido ou o que? Essa lâmina está desaparecida desde a morte do pai e nosso pai disse para nunca falarmos dela.
-Logo você não quebrando regras irmãozinho.
-Arthur uma vez me falou que a lâmina de Sparda era capaz de derrubar até mesmo um dragão com um simples corte e você sabe sobre as lendas.
-Sim eu sei.
-Então o que mais queria perguntar?
-Eu sumono Yamato, você e a Rebellion tem uma ligação de sangue, e a espada de nosso pai o que tinha com ele? Se soubermos talvez poderíamos achá-la, era isso que eu queria.
- Péssima ideia.
-Você faz isso sempre!
-E agora quer colocar a culpa em mim?
-Não é hora de discutir, vamos indo logo.
Ficamos em silêncio todo o percurso até a casa do velho, chegamos lá e a porta estava aberta, mas ninguém em casa.
-Estranho.
-Ele sabia que viriamos, deixa de ser chato.
-Então o plano agora é ficar aqui até a hora da luta, você ganha e partimos pela manhã!
-Isso, uma luta a noite toda, vai ser entediante tenho quase certeza.
-Como poderia ter quase certeza se nem sabe contra quem ou o que vão lutar?
-Porque eu sou forte irmão.
-Não vai poder usar a Rebellion.
-Mesmo assim eu não vou perder, já me viu derrotado?
-Sim, e você disse que foi um lobo.
-Lobisomem e ele não era comum, isso não vem ao caso, confiança é a palavra, às vezes temos que ter uma grande confiança em nós mesmos para que as coisas dêem certo.
-Humm.
-Da última vez o Arthur ganhou e só foram humanos, para um meio demônio como eu vai ser fácil.
-Espero, enquanto isso vou continuar a ler o livro de poesias.
-E eu vou descansar até a hora da luta.
Horas se passaram o livro já não estava tão interessante, eu devia fazer um plano B caso as coisas venham a falhar, alguém entra.
-Até que enfim Roberty.
-Já está pronto?
-Sim.
-Então vamos, a luta vai começar mais cedo dessa vez, o campeão do ano passado pediu, ele disse que queria ver se você era mesmo tudo que eu disse, é melhor não me decepcionar Tony.
Saímos da casa e caminhamos até a casa do governador, uma das construções históricas mais belas do mundo, dizem que essa casa, ou melhor, dizendo , esse palácio foi construído pelos anões após a morte do dragão de ouro, o primeiro dragão de ouro morto na história, seu nome era Sculi o dragão dourado, ele adentrou no castelo dos anões onde havia um grande tesouro, na época era o local mais rico do mundo, houve uma grande batalha e o ouro do local foi derretido, após muito sangue serrando, o dragão foi morto por um deus antigo, Odin , os anões refizeram o palácio deles agora com o ouro que estava derretido e hoje é esse local, uma pena que todos os herdeiros da família Kamum foram mortos anos depois na guerra contra os humanos, uma pena que nem todos os anões conseguiram ir para os outros reinos com Odin ou Sci'Tul.
-Senhores chegaram bem na hora, o espetáculo já vai começar, esse é o seu lutador Roberty?
-Ele vai dar conta, governador.
-Acho bom.
O governador estava usando um terno bonito, vermelho, com um charuto na boca. Fomos levados a outra sala embaixo do palácio onde tinha uma grande arena e em volta uma multidão enorme, o governador estava subindo na arena.
-Senhoras e senhores, estamos aqui hoje mais um ano para demostrar a bestialidade que há em nossas almas, hoje é o dia em que isso se esvai, enquanto esse sentimento é tirado dos corações dos corajosos, nós da Alta sociedade vamos estimular mais ainda o confronto de vocês com a carne, está valendo tudo meus senhores, no ano passado tivemos um pouco de canibalismo que minha mulher adorou então guerreiros o céu é o limite e eu quero ver sangue e muito corpo morto no chão.
A multidão grita no fim do discurso.
-Ouviu, mata todos eles. -Disse Roberty.
-Porra. -Dante fala com os olhos arregalados para mim.
-Merda.
Eu sabia que devia ter feito um plano B.
-Entra na arena logo Tony.
Estávamos a frente de toda a multidão, de repente a arena começa a descer com magia e se expandir , enquanto onde estava todos nós começou a se afastar, cadeiras surgiram e também os mais atrás agora estavam mais em cima, o chão se tornou uma grande arquibancada , havia no mínimo 28 homens além de Dante, espero que tudo ocorra bem.
-Que comece a luta.
Todos os homens começaram a se atacar, o mais próximo de Dante tentou acertar um golpe direto no rosto, porém Dante além de desviar do golpe segura o braço do homem e quebra com facilidade, em seguida o joga contra a parede, mais um se aproxima pelas costas de Dante, ele se abaixa na hora do ataque, derruba o inimigo e quebra sua perna, um outro homem que estava lá, com uma mordida arrancou a parte do pescoço de um homem, com o sangue indo para todo lado a plateia vibra, enquanto isso não para de chegar dinheiro para o governador, todos estão apostando inclusive Roberty que estava ao meu lado, homens do governador estavam pegando o dinheiro e anotando as apostas, o homem na arena que mordeu o pescoço de outro não era humano, provavelmente um metamorfo, seus dentes eram muito afiados, também havia muito dos homens ali que não sabiam nem brigar, fracos, não tinham nem mesmo uma boa aparência todos , mesmo assim as apostas estavam altas demais, isso não estava certo, em poucos minutos sobrou Dante e o metamorfo em pé, o metamorfo corre em sua direção, tenta acertar uma mordida em seu braço, Dante desvia e chuta sua costela, o metamorfo ficou sem equilíbrio e Dante lhe deu um soco forte com o impulso de alguns metros e um pulo, o metamorfo caiu no chão.
-Queremos sangue, a diversos homens no chão ainda vivos , mate todos. -Gritou a multidão.
-É o que dizem a voz do povo é a voz de Deus, mate todos eles garoto. -Disse o governador.
-Eu não vou matar ninguém, todos estão no chão então eu venci, simples assim.
A multidão vaia.
-Todos? -Disse o governador.
De repente pula um homem muito bem vestido atrás de Dante, ele estava entre a multidão, pelo olhar de Dante eles já se conheciam ou pelo menos já se enfrentaram.
-Não se preocupem senhoras e senhores, ainda temos uma longa noite. -Disse o homem desconhecido.
A plateia vibra fortemente, o homem dá um forte pisão na cabeça do metamorfo e esmaga seu crânio, A plateia começa a vibrar ainda mais forte, o homem tira seu paletó e começa a rasgar a blusa por baixo, ele tinha diversas marcas e runas em seu corpo, além do anel em sua mão, não estava na posição de anel de casamento, seria ele o lobisomem que Dante falou? O homem começa a avançar até Dante, faz um movimento rápido da esquerda para a direita, Dante bloqueia em seguida mais dois golpes, Dante bloqueia os dois, dessa vez uma joelhada em seu rosto, Dante perdi um pouco o equilíbrio e o homem misterioso o segura pelas pernas e o levanta, depois o joga violentamente no chão, mais uma vez a plateia vibra e aplaude, enquanto Dante estava se levantando o homem vai até o canto da arena onde havia um homem se fingindo de morto, ele arranca sua cabeça, a multidão vai a loucura, Dante se levantou e dessa vez ele partiu para o ataque, acertou uma joelhada na costela direita do homem misterioso, em seguida deu uma sequência de quatro golpes rápidos em seu torso, finalizando com um gancho direto no queixo, o homem se quer caiu, cambaleou um pouco , mas somente isso, Dante lhe deu mais três socos no rosto, o homem tenta acertar um golpe com seu braço direito, Dante desvia rapidamente se abaixando e acerta a costela esquerda do homem misterioso, Dante acerta um golpe com as costas da mão , no rosto só homem misterioso, ele ri, agora o homem misterioso o segurou pelo pescoço e jogou contra o chão novamente, após isso o levantou de novo e o jogou contra a parede da arena, um homem que tinha ficado inconsciente se levantou e acertou o homem misterioso, em seguida o homem misterioso o atravessa com seu braço, a multidão vai a loucura, Dante estava em grande perigo, o homem misterioso correu em direção á Dante e quase acerta uma joelhada em seu rosto, Dante desviou rapidamente e o homem só acertou a parede deixando um enorme buraco, Dante o golpeia novamente em seu rosto, dois ataques no rosto e um chute em seu joelho, tentando fazer com que ele perdesse o equilíbrio novamente, ineficaz, o homem misterioso acerta um golpe em cheio em seu nariz, Dante cambaleia para trás, o homem misterioso puxa seu braço e em seguida lhe dar outro soco no rosto, esse mais forte que faz ele voar até a parede da outra extremidade da arena, a multidão grita sem parar dessa vez, o homem misterioso vai rapidamente até Dante, Dante se levanta tentando acerta-lo , entretanto o homem misterioso segura seu punho e o acerta no rosto mais uma vez, a plateia grita seu nome.
-Merlyn, Merlyn, Merlyn!
Merlyn ficou de costas para Dante, com isso meu irmão dar uma investida em sua vidas , chuta sua perna esquerda, pula em suas costas , com o impulso do corpo derruba Merlyn e o imobiliza, não tão eficaz já que Merlyn deu uma cotovelada tão forte que Dante cuspiu sangue, Merlyn o pegou pelas pernas e o jogou longe, eu estava pensando em como sair daquele lugar, não tinha poder suficiente para ir até longe e estávamos cercados de homens do governador, olhando para o ambiente percebi que Roberty já não estava em meu lado, o que me faz crê que ele de fato sabia e tudo isso era uma armadilha, Dante se levanta mais uma vez e acerta Merlyn novamente mais dois golpes em seu rosto, Merlyn acerta sua barriga em cheio, em seguida Dante desvia do próximo ataque e o golpeia mais duas vezes, em sua costela direita e com as costas da mão seu rosto, Merlyn acerta um gancho em Dante, a multidão grita novamente.
-Merlyn, Merlyn, Merlyn!
Dante se levanta e aí ao seu lado havia um corpo, ele joga o corpo nas costas de Merlyn o fazendo cair no chão.
-Round dois vadia! -Dante grita.
A plateia fica histérica com a provocação de Dante, era possível ver Merlyn rir e as feridas de Dante se curaram, dessa vez Dante estava mais forte, era possível ver em seus olhos vermelhos, Merlyn o ataca, Dante desvia e em seguida acerta Merlyn no estômago o fazendo pular com o impacto do soco, em seguida um soco em seu rosto fazendo assim Merlyn cambalear, Dante aproveitou a situação e o acertou com uma joelhada no queixo, Merlyn ficou de joelhos, Dante o segurou pelo cabelo e deu mais dois socos com a mão esquerda, Merlyn sangrou dessa vez, Dante o levantou com seus braços e o jogou contra o chão com força , Dante urrou com um ar demoníaco.
-Aaaahahaaaaaah.
A plateia aplaude de pé, até o próprio governador fica em êxtase, Merlyn estava se levantando e limpando seu rosto, correu em direção de Dante e ambos seguram os punhos um do outro, ficaram cara a cara colocando força e tentando jogar um e outro para o lado oposto, o chão onde estavam pisando estava se rachando de tanta pressão, no final o chão se racha quase por completo, Merlyn perdi equilíbrio e Dante acerta uma joelhada em seu estômago e depois um soco em seu rosto o fazendo voar longe, a plateia grita.
-Magnífico, magnífico, magnífico!
Merlyn estava com suas marcas e runas agora brilhando, uma aura negra enorme com três olhos era possível ver atrás dele, ele estava se transformando em lobo, uma aura como aquele demônio que vi, isso não é bom, Merlyn deu um pulo enorme em direção de Dante, o jogando no chão, Merlyn por cima de Dante com suas garras enormes, corta seu rosto em cheio, em seguida, pisa em seu rosto duas vezes, Dante se levantando recebi um ataque em sua ombro de cima para baixo o cortando até seu abdômen, Dante acerta Merlyn com força e em seguida segura a boca do lobo com as duas mãos e força quebrando sua mandíbula, Merlyn mesmo com a mandíbula quebrada continuou na luta , faz um ataque com seu braço esquerdo , Dante desvia e lhe dar uma ombrada o fazendo perder equilíbrio e em seguida lhe dá um soco no rosto, Merlyn se afasta um pouco e recoloca sua mandíbula no lugar, enquanto isso a plateia grita e eu me concentro para nós levar o mais longe dali, Merlyn corre para acima de Dante novamente, Dante corre para cima dele, os dois se chocaram um contra a cabeça do outro, Merlyn não perde tanto equilíbrio, em seguida morde o braço que direito de Dante enquanto fazia o movimento para acerta-lo, com o braço esquerdo Dante lhe dar outro gancho, em seguida Merlyn o atravessa com sua garra, Dante para , a plateia dá um longo suspiro.
-Que batalha épica. -Gritou o governador.
Dante estava sangrando pela boca, ajoelhado, quatro garras enormes atravessando seu torso, Merlyn as retira rapidamente, Dante cai no chão, Merlyn vira de costas e essa era minha chance.
-O que é isso? -Sinto uma voz me chamando.
Quando voltei para si já não estava mais na plateia e nem Dante estava na arena, Dante estava deitado a minha frente, se encontrava totalmente ferido, seu olho esquerdo foi totalmente dilacerado com as garras do lobisomem, sua boca foi cortada profundamente, seu nariz estava caído ao lado de seu corpo, suas bochechas estavam rasgadas, seu rosto estava coberto de sangue, seu torso com um grande rasgão e um buraco enorme no meio do peito, ele não estava morto.
-Aqui a espada dele, fique tranquilo sua uma amiga por assim dizer. -Disse uma mulher careca sem bochechas e com presas invés de dentes, vestindo um longo vestido vermelho vinho.
-Quem é você?!
Capítulo 8 cúpula.
-Dará, fiz o que mandou, mas não entendo, porquê?
-Malak infelizmente sacrifícios são necessários.
-Eu sei disso, mas uma cidade inteira por causa de dois caras?
-Viziha é a maior cidade do Oeste, com a matança em massa no local o Oeste vai ter que pedir ajuda ao Leste, nós faremos com que a nova ordem política dê a ordem para que o nosso próximo passo seja efetuado!
-Qual seria?
Uma porta se abre lentamente, Minerva adentrava a sala.
-Merlyn saiu às pressas daqui, me pediu que avisasse a você que seu contato havia lhe dado uma informação útil e que os dois irmãos não seriam mais problemas.
-Entendo.
Na sala havia três pessoas , Malak, Dará e Minerva, a sala parecia um escritório, era espaçosa com uma mesa coberta de papéis e um espelho dando uma linda vista para a cidade de Cimy, Dará estava no Leste, provavelmente já estava colocando o plano da cúpula em prática.
-Então Dará o que faremos agora?
-Você irá descansar, usou muito poder e se machucou gravemente, enquanto você Minerva quero que seduza o governador Paulo, de a ele seus desejos mais profundos e profanos.
-E?
-Apenas certifique-se de lhe dar prazer total como você faz de costume, quando chegar a hora você saberá.
-Tudo bem, vou me vestir adequadamente o cair da noite já está chegando.
Malak e Minerva saem da sala, Dará estava sozinha olhando para a grande janela, soltou um leve sorriso, o que se passa na mente de uma mulher tão perversa como ela. Nesses últimos anos pesquisando sobre os integrantes da cúpula me deparei com a história de Dará, uma antiga sacerdotisa, sempre engenhosa e esperta, se tornou uma ótima bruxa e feiticeira, conhece todo tipo de magia do mundo, uma das bruxas mais antigas vivas, porém nem tudo são flores quando a Estada enfim se formou com as maiores bruxas do nosso reino, a jovem Dará foi recrutada pela mesma, a jovem vivia no sul, onde sua cor não era vista com maus olhos, sua mãe morreu no parto não sei muito sobre mas acredito que seja dela o dom da magia, seu pai era um estudioso isso lhe auxiliou em seus estudos para a dominação de todas as artes místicas conhecidas. Quando a Estada veio buscá-la ela ficou empolgada, quem diria que ela de fato seria reconhecida em um mundo pós ruptura, os reinos estavam se formando, novos reis estavam emergindo e novas formas de governar, Dará foi levada para o Norte onde a Estada tinha de fato começado, o dever da Estada na época era certificar de reunir todas as bruxas mais poderosas do mundo, para uma guerra que o Norte, Oeste e Leste estavam tramando, ambos os lados queriam invadir e conquistar o reino élfico, porém essa história não convém no momento já que Dará não tinha noção nenhuma disso e que esse plano foi desfeito graças ao grande Sparda o demônio negro, Dará chegou ao norte aos dezesseis e treinou durante dois anos para a invasão mal sucedida, aos dezoito anos Dará se tornou uma bela jovem, todas as bruxas ficavam no grande castelo de Fermeros, no entanto ouve uma ordem diretamente do rei que todas as bruxas fossem até o grande palácio, as bruxas sabiam que Dará seria vista com maus olhos por conta de sua cor, a esconderam, porém alguma das bruxas disse ao rei em segredo, os homens do rei foram atrás de Dará e voltaram com ele como se ela fosse um cão, rasgaram suas roupas e a tratavam como um inumano, a muitos anos atrás depois da saída dos elfos, anões entre outras criaturas inumanos, os negros se tornaram o alvo da humanidade, haviam poucos negros na época, foi uma época sombria, Dará foi trancafiada em um calabouço, alguns homens a torturavam e a faziam sangrar por prazer, algumas vezes o próprio rei abusa de seu corpo de todas as maneiras que sua mente doentia imaginava, logo Dara se encontrava como um animal, durante sete anos ela se encontrava presa naquele lugar, uma certa noite ela foi tirada do calabouço por Merlyn, após isso ela voltou para casa e seu pai estava morto, de alguma maneira algum assassino do Norte fez isso para que Dará fosse esquecida na existência, já que mesmo o Sul tivesse braços abertos para essa etnia eles não se importavam, Dará foi o principal símbolo do fim da escravidão, tortura e abuso de negros, ela abdicou de sua própria alma para se torna poderosa e imortal, ela desafiou até mesmo Sparda, um mulher forte um símbolo para todo um povo, suas ações não foram de paz, mas quem em tempos de guerra usa flores?
-Tudo poderia ter sido diferente não é mesmo Arkham?
Ela disse meu nome, será que ela sabia que eu estava de olho na cúpula desde aquele dia?
-Sabia que eu estava aqui?
-Tinha uma leve impressão.
-Por quê ainda estou vivo?
-Porque Merlyn ainda vê esperança em você e além do mais não gostaria de deixar aquela linda jovem órfã, porém acredito que você já tenha feito isso a muito tempo.
-Não fale de Marie!
-Claro, porque está atrás do filho de Sparda?
-O mesmo que vocês acredito eu. -Puxo uma cadeira e me sento.
-Não, eu lhe conheço bem, você está atrás do livro não é mesmo, ainda não desistiu do seu sonho fajuto?
-Vai ter que tentar mais se quiser me atingir!
-Você é tão burro, o que te faz pensar que pode nos desafiar?
-Não tenho problema nenhum com vocês, eu só quero uma coisa do filho de Sparda pelo visto você já sabe o que é logo não a porquê de eu os desafiar ou sermos inimigos.
-Então por quê estava escutando nossas conversas?
-Gostaria de saber qual seria o próximo passo de vocês, já que estão na busca da espada de Sparda.
-E o que isso lhe importa?
-Talvez eu saiba onde achar a espada e talvez eu diga se você cooperar comigo.
-E o que você quer?
-Quero saber qual o próximo passo de vocês, simples!
-Você não é um homem de mentiras, se você diz que sabe então é porque sabe, vamos aos negócios então. -Dará se senta à minha frente, estava ela dessa vez com uma blusa longa azul bem escuro, com uma calça esfarrapada e botas pretas extremamente extravagantes, ela sempre gostou de botas.
-O próximo passo será o controle total da política dos treinos reinos.
-Enquanto ao Sul?
-Nossos planos para eles será um pouco mais a frente, no momento o que nos importa são os demais.
-E sobre o sacrifício, do que se tratava?
-Dante e Vergil foram até Viziha com um monte de elfos, os elfos banidos não são muito bem vistos no nosso reino, a não ser claro os escravos e as prostitutas, com isso a nova ordem política acusará os elfos, os elfos não são bem vistos a muito tempo tudo que vamos fazer agora é só acabar, caçar eles um por um até que não sobre mais nada.
-Os elfos não são ameaça a muito tempo, pelo contrário nós somos uma ameaça a eles, como pretende fazer com que os políticos acreditem nessa história?
-A magia usada, o histórico de Viziha com os elfos entre outras barbaridades que a história nos oferece.
-Enquanto aos anões se fizerem isso eles se sentirão pressionados já que são chamados de inumanos como os próprios elfos.
-Eles também deixaram de existir, a nova ordem política não vai querer esses seres pulguentos e asquerosos em nossas terras, os anões só pensam em bebidas e sexo, são um horror.
-Qual a desculpa para irem atrás deles?
-Quando chegar a hora não será necessário mais nenhuma desculpa, será apenas como nós ditamos e nada mais.
-Entendo, que a caçada comece então.
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